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PRODUÇÃO DE CARNE

BOVINA
O A PASTO
S O

MARCO AURÉLIO A. F. BARBOSA

1 2

TÓPICOS A SEREM ABORDADOS

 INTRODUÇÃO
 PRINCIPAIS PLANTAS FORRAGEIRAS EMPREGADAS
NA PRODUÇÃO ANIMAL
INTRODUÇÃO
 VALOR NUTRITIVO DAS PRINCIPAIS PLANTAS
FORRAGEIRAS EMPREGADAS NA PRODUÇÃO

 MANEJO DAS PASTAGENS E PRODUÇÃO DE BOVINOS


 ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS A PASTO
 CONCLUSÕES 3 4

Mad Cow Disease Fears Spark Mass


Conselhos de quem teve o Demonstrations in South Korea
problema!!

5 6

1
GOSTA DE ME TER NO
ALMOÇO?
EU NÃO ESTOU
BRINCANDO!

PRODUÇÃO
A
PASTO

7 8

BOI SANFONA
500 454
BOI A PASTO 450
373
400 355
350
284
MERCADO EXTERNO (VACA
(VACA LOUCA)
LOUCA)
274
kg de PV

300
250
180 185
200
150

Î ANIMAIS CONFINADOS ($$)


100
EUAÎ
EUA 50
35

0
0 6 12 18 24 30 36 42
Idade em Meses

9 10

PRINCIPAIS PLANTAS
FORRAGEIRAS EMPREGADAS
• 10 000 sp PFÎ
PFÎ
NA PRODUÇÃO ANIMAL
• 700 gêneros

• 50
50--60 tribos
BRASILÎ
BRASIL Î sp AFRICANAS

11 12

2
GRAMÍNEAS UTILIZADAS NO BR GRAMÍNEAS UTILIZADAS NO BR
Espécie Cultivar/nome comum
Andropogon gayanus Planaltina
Kunth Baetí Espécie Cultivar/nome comum
Brachiaria decumbens Estrela Roxa
Basilisk Cynodon nlemfuensis
Stapf
Vanderyst
Brachiaria ruziziensis Estrela Branca
Ruziziensis
Germain Evrard
Brachiaria humidicola Humidícola; quicuio da Coast-Cross
(Rendle) Schwickt amazônia; e capim-agulha
Cynodon dactylon (L.) Pers Tifton 68
Marandu
Brachiaria brizantha Stapf. MG-4 Tifton 85
MG-5/Vitória/Xaraés 13 14

GRAMÍNEAS UTILIZADAS NO BR GRAMÍNEAS UTILIZADAS NO BR

Espécie Cultivar/nome comum


Colonião
Espécie Cultivar/nome comum
Tobiatã
Vencedor
Panicum maximum Jacq.
Hiparrhenia rufa (Ness) Aruana
Jaraguá ou provisório
Stapf
Mombaça
Tanzânia
Melinis minutiflora Beauv Capim-gordura ou meloso Setaria sphacelata
Setária
(Schum.) Moss.
15 16

GRAMÍNEAS UTILIZADAS NO BR
VALOR NUTRITIVO DE
PLANTAS FORRAGEIRAS
Espécie Cultivar/nome comum
Mineiro
Roxo de Botucatu
Napier
Pennisetum purpureum
Cameroon
Schum.
Taiwan A-146
Anão Mott
Pioneiro
17 18

3
VALOR NUTRITIVO DE PLANTAS VALOR NUTRITIVO DE PLANTAS
FORRAGEIRAS FORRAGEIRAS
PB FDN FDA DIVMS Sistema
Espécie Cultivar de PB FDN FDA DIVMS Sistema
% Manejo Espécie Cultivar de
% Manejo
14,85 - 67,70 - 56,98 - Pioneiro 10,2 68,08 38,32 -
P. maximum Tanzânia -
19,69 78,87 69,67
P. p
purpureum
p
Mott 8,5 69,61 36,92 -
16,71 - 61,55 - 53,85 - Mombaça 6,96 77,48 40,49 -
S. sphacelata Kazungula - Corte
21,30 72,41 65,27
P. maximum Corte
Tanzânia 1 7,29 79,19 40,03 -
12,06 - 59,74 - 62,10 -
B. brizantha Marandu -
19,62 73,95 71,44
B. brizantha Marandu 7,25 74,8 40,22 -
19 20

VALOR NUTRITIVO DE PLANTAS VALOR NUTRITIVO DE PLANTAS


FORRAGEIRAS FORRAGEIRAS

PB FDN FDA DIVMS Sistema PB FDN FDA DIVMS Sistema


Espécie Cultivar de Espécie Cultivar de
% Manejo % Manejo
7,3 - 77,2 - 46,6 - 54,5 -
C dactylon
C. Tifton 85 Corte Basilisk
9,5 79,4 50,4 59,0 B. decumbens 8,3 - 69,9 - *47,4 - Lotação
+ -
+ S. guianensis 12,2 74,0 54,8 contínua
*64,8
Mineirão
17,8 - 64,8 - 31,9 - - Lotação
P. purpureum Mott
20,5 68,9 36,0 68,9 contínua
Marandu *45,6
B. brizantha + 7,8 - 71,6 - - Lotação
15,07 - 63,37 - 31,37 - Lotação S. guianensis
+ -
P. maximum Tanzânia - 8,6 75,1 49,8 contínua
22,14 65,46 34,28 contínua Mineirão

21 22

PRODUTIVIDADE DE PLANTAS PRODUTIVIDADE DE PLANTAS


OI ! FORRAGEIRAS
FORRAGEIRAS
MS Massa de Taxa de
Forragem Sistema
total forragem Cresc.
Espécie Cultivar de
Manejo
t/ha de MS Kg/ha/d

P. 3,8 –
maximum
Mombaça 4,3 – 19,2 - - Corte
16,7

129,8 -
Mombaça - - 5,7 – 9,6
P. 195,7
maximum
LR
4,48 – 79,8 -
Tanzânia -
7,36 150,1
24

4
PRODUTIVIDADE DE PLANTAS PRODUTIVIDADE DE PLANTAS
FORRAGEIRAS FORRAGEIRAS
Produção Produção
Produção Massa Massa de Taxa de
MS Taxa de Sistema de MS de Sistema de
de de Espécie Cultivar forragem Cresc.
total Cresc. total forragem Manejo
Espécie Cultivar forragem forragem de
Manejo t/ha de MS Kg/ha/dia
t/ha de MS kg/ha/d
Coast- Lotação
Pi
Pioneiro
i 36 75
36,75 - 7 35
7,35 - C dactylon
C. 5 7 – 10,3
5,7 10 3 3 7 – 8,1
3,7 81 0 6 - 2,5
0,6 25 32 3 - 140
32,3
cross contínua
P. purpureum
Mott 26,4 - 5,28 -
Lotação
Cynodon sp Diversas 12,8 – 27,7 - - -
Mombaça 28,15 - 5,63 - Corte rotacionada
P. maximum
Tanzânia 26,15 - 5,23 - 99,72 - Lotação
P. maximum Tanzânia - - 3,7 – 7,9
147,97 contínua
B. brizantha Marandu 27,5 - 5,5 -

Lotação
25 P. purpureum Mott - 8,9 – 11,9 - 52,9 - 70,4 26
contínua

MANEJO DAS PASTAGENS • PRODUTIVIDADE ANIMAL BAIXA


E PRODUÇÃO DE • PASTAGENS
PASTAGENSÎ
Î MANEJO EXTENSIVO
BOVINOS
• PASTAGENS
PASTAGENSÎ
Î DEGRADAÇÃO DE

PLANTAS

• SUPLEMENTAÇÃO [$] ???

• VEDAÇÃO ?
28

MANEJO DO PASTO
O consumo de pasto é grandemente
LOTAÇÃO CONTÍNUA X LOTAÇÃO ROTACIONADA
determinado pela oferta ou

disponibilidade de pasto que varia


• LOTAÇÃO
à CONTÍNUAÎ
CONTÍNUA
Í Î > GMD
inversamente com a taxa de lotação

• LOTAÇÃO ROTACIONADAÎ
ROTACIONADAÎ >G/ha na pastagem

29 30

5
PRODUÇÃO DE CARCAÇA DE ALTA
MANEJO DO PASTO

OFERTA DE FORRAGEMÎ
FORRAGEMÎ FERRAMENTA

OFÎ
OFÎ DESEMPENHO + ESTRUTURA PASTO

⇑⇑⇑ OF = ⇑⇑⇑
⇑⇑⇑GMD
GMD ⇓ ⇓ G/ha

A QUALIDADE
⇓⇓⇓ OF = ⇓ GMD ⇑⇑⇑ G/ha

OF ÓTIMA = ⇑⇑ GMD ⇓⇑⇑ G/ha

31 32
BARBOSA (2003)
PRODUÇÃO DE CARCAÇA DE ALTA QUA

Manejo da pastagem e eficiência de


utilização
0,7 0,6654 0,6714 340
323,56

0,65 311,1125 320


0,6 295,8925
0,5644
300
kg/dia)

0,55

G/ha ((kg)
280
GMD (k
ALIDADE

0,5 258,55
260
0,45
240
0,4 0,3684

GM D= - 0,0019OF2+0,0677OF+0,0774 (R2=0,99; PM = 17,97%) 220


0,35 G/ha= - 0,8023OF2+17,568OF+228,11 (R2=0,93; 10,95%)

0,3 200
5 10 15 20
Oferta de Forragem (kg de MS/100 kg do PV/dia)
GM D G/ha

ALMEIDA et al (2000)
33
Desempenho de bovinos em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu, submetidas a pastejo
34
intensivo

ALTURAÎ
ALTURAÎ MANEJO X CONSUMO

FORBES (1988) E BRÂNCIO ET AL. (2000)


EXISTE CORRELAÇÃO ALTA E POSITIVA
ENTRE O CONSUMO DE FORRAGEM
COM A ALTURA DO PASTO.

35 36
Mott, 1960

6
80

Estrutura na prática
70
60
50
cm

40
30
20
10
A L T U R A = 1 3 ,2 4 3 3 + 3 , 9 7 8 O F ( R 2 = 0 ,7 9 ); Manejo da pastagem e
eficiência de utilização

ho de peso (kg/cab.dia)
0
102
100 1,1 Ganho de peso por hectare 760

Ganho de peso (kg/h


98

660
96
94

0,9
%

92
90
88
86
C O B E R T U R A D E S O L O = 8 3 , 2 5 1 6 + 2 , 6 7 0 3 O F - 0 ,1 0 5 3 O F 2 (R 2 = 0 ,4 6 ) ;
560
84

160
150
0,7 460
140
Kg MSLV/ha/dia

130
120
110
0,5 360
100
90
K g M S L V /h a /d = 6 0 , 7 9 3 7 + 1 4 , 8 7 2 4 O F - 0 , 6 3 1 5 2 6 O F 2 ( R 2 = 0 , 8 8 )
Ganho de peso por animal 260
80
03
0,3

Ganh

ha)
160
70
60 1,16
1,2 10 0 0

1,1
1,0 7
900 Para avaliação do consumo e do 0,1 60
9 3 7,9 7 1,0 0
1 800 desempenho de animais em 4,1 6,7 7,5 9,5
0 ,9 70 0
pastejo, em relação a ofertas de Taxa de lotação (UA/ha)
0 ,76
6 9 9 ,0 7 forragem, necessita-se de
0 ,8 600
descrições das disponibilidades e
0 ,7 553 ,0 4 50 0
condições estruturais da pastagem 40 30 20 10
4 9 9 ,8 6 Altura do pasto (cm)
0 ,6 400 para interpretação e comparação
3 7 11 15
Of ert a d e Fo rrag em (Kg M SLV / 10 0 Kg PV / d ia) de resultados Faixa ótima de utilização
GM D =0 , 3 6 3 43 2 +0 , 1 5 32 OF- 0, 0 0 738 1 8O F2 ( R 2 = 0 , 8 6) 37 Fonte:GEPF (2002) - ESALQ
G/ h a =1 1 78 , 09 - 8 8 , 7 4 41 O F+2 , 9 0 1 91 OF 2 ( R 2 = 0 , 8 6 ) Brachiaria brizantha

MUUU
MUIT ESTRUTURA DO PASTO ESTRUTURA DO PASTO
A
PAIA

MUUU
FOME
FRIO

39 40

ESTRUTURA DO PASTO
ESTRUTURA DO PASTO
MUUU PRECISO
NA PERDER PESO
BOA

41 42

7
ESTRUTURA DO PASTO

FOME !!!! AINDA NÃO PESO DO


ENTENDERAM? BOCADO

Hodgson, 1981

43
CONSUMO DO PASTO 44

Relação entre parâmetros da pastagem e o consumo de forragem

Carvalho et al, 2000


45 46

Manejo da pastagem e eficiência de utilização


Manejo da pastagem e eficiência de utilização

h/d

Consumo, coeficiente de utilização, tempo de pastejo em função das ofertas


47 de forragem e características estruturais o pasto 48

8
... E AS CERVEJAS!!!!...
BUSCA DO CLÍMAX

• Nascimento Junior et al. (2002) mostra que,


sob lotação
ç contínua,, o máximo consumo de
forragem por hectare é obtido em pastos
mantidos com IAF substancialmente inferior
ao ótimo – SUB CLÍMAX NÃO É ESTE O
CLIMAX
49 50

EM QUESTÃO

LOTAÇÃO CONTÍNUA LOTAÇÃO ROTACIONADA

SEMELHANÇA NO COMPORTAMENTO DE
PRODUÇÃO LÍQUIDA

Influência da estrutura do pasto (altura, IAF e Massa de


forragem – kg/ha) sobre as taxas de crescimento, senescência
e acúmulo líquido de forragem, em lotação rotacionada (a)
(Parsons et al., 1988) e em lotação contínua (b) (Hodgson,
51 1990). 52

10% do PV + N

> TL < GMD ????

OFÓTIMA + NÎ
NÎ ⇑⇑ GMD ⇑⇑ G/ha

53 54
SETELICH et al. (1998)

9
10% do PV + N
OFERTA DE FORRAGEM + N

• > TL ≠ < OF & ∴ GMD ⇓

OF ÓTIMA + N = > TL & ⇑⇑ GMD ⇓⇑⇑ G/ha Î $

TRÓPICOS X INTENSIDADE DE DESFOLHA

QUER UM NÃO! ESTÁ


POUCO? SOBRANDO!!
Ganho de peso vivo (kg/dia e kg/ha/dia) em milheto, com diferentes níveis
de N (kg/ha). Fonte: MOOJEN et al. (1999) 55 56

TRÓPICOS X OF = CO2 = SUSTENTABILIDADE


9000

8000
RMS
RMS= 815,61+1104,09OF-41,99OF2 (R2=0,89);
RMSCOL= 47,012+422,94OF-13,341OF2 (R2=0,93);
RMSLV= 380,383+496,252OF-26,489OF2 (R2=0,84);
RMSMM= -62,273+246,943OF-4,3119OF2 (R2=0,93);
7000

MM
6000
Kg MS/ha

5000

4000

3000
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO
2000

DE BOVINOS A PASTO
1000

CO2 0
300 RMSOUT=450,496-62,048OF+2,1466OF2 (R2=0,97)
LV
250
Kg MS/ha

200
150
100 OUT CO2 FIXADO

50
0
3 7 11 15
57 58
Oferta de Forragem (Kg MSLV/100 Kg PV/dia)

NO CERRADO O Médias dos ganhos de peso diário (g/cab/d), durante o período


BOI TAMBÉM experimental, e idade para atingir o peso de abate (meses).
(meses).
GANHA PESO
GPD Idade de abate
Tratamentos
(g/cab/d) (meses)

A - testemunha 355a 35,3a±0,6

BIOMA CERRADOS B - suplemento na 1


1ª seca 410b 30,6d±0,5

C - suplemento na 2ª seca 450b 28,7c±0,4

D - suplemento na 1ª e 2ª secas 510c 26,3b±0,4

Andropogom + Multilinha Campo Grande B - suplemento na 1ª e confinamento


na 2ª seca
725d 22,6a±0,2

B - suplemento no ano todo 550 24,6±0,3


59 60
EUCLIDES et al.
al. (1997
1997))

10
Peso vivo (kg) de novilhos nelores submetidos a diferentes
regimes alimentares (Fonte:
(Fonte: EUCLIDES et al.
al., 1997)
1997). Meses de abate e valores presentes líquidos (VPL)
de acordo com os tratamentos
tratamentos.. (EUCLIDES et al.
al., 1997)
1997)

Tratamentos Meses VPL* VPL**

A - testemunha out/93 -5,71 -5,71

B - suplemento na 1ª seca mai/93 13 64


13,64 27 79
27,79

C - suplemento na 2ª seca mar/93 14,25 33,54

D - suplemento na 1ª e 2ª secas jan/93 16,73 41,8

B - suplemento na 1ª e confinamento na
out/92 4,52 38,54
2ª seca

61 B - suplemento no ano todo nov/92 -51,92 -20,97


62

450 450 450 450

350 350 357


337
Peso vivo (kg)
Peso vivo (kg)

250 250 247


217
180
150 150 150

50
50
M J J A S O N D J F M AM J J A S O N MJ J A S O N D J F MA MJ J A S O
450g/d 1000g/d 450g/d 450g/d
12 m 24-25 m 500 g/d
24 m 12 m 24m

Ganho de peso considerando-


considerando-se 450 g/dia no período seco, 500 g/dia nas Ganho de peso considerando
considerando--se 450 g/dia nas secas e 500 g/dia nas
águas e 1 kg/dia em confinamento (CEZAR e EUCLIDES FILHO, 1996
1996)). águas (CEZAR e EUCLIDES FILHO, 1996).
63 64

Resumo dos dados coletados nos sistemas de produção intensivos em


pastagens dos capins Mombaça, Tanzânia e Tifton 85 no período de
novembro de 1999 a outubro de 2000. AGUIAR et al (2001a)
Forrageira Período Animais/ha UA/ha GMD Kg PV/ha
E OS PASTOS IRRIGADOS? Nov. a abril 7,87 6,4 0,7 936

DÃO LUCRO ($$$$


($$$$)) ??? Mombaça
Maio a
outubro
2,9 2,4 0,51 353

Nov. a
5,4 4,4 0,6 1.289,00
outubro
Nov. a abril ,
6,46 5,3
, 0,72
, 797
Maio a
2,83 2 0,64 381
Tanzânia outubro
Nov. a
4,64 3,65 0,68 1.178,00
outubro
Nov. a abril 12 9,87 0,7 1.491,00
Maio a
6,4 4 0,67 815
Tifton 85 outubro
Nov. a
65 9,1 7 0,68 2.306,00
66
outubro

11
Resultado econômico do sistema intensivo de produção de
carne a pasto em pastagens dos capins Mombaça, Tanzânia
e Tifton 85 (AGUIAR et al (2001b)
Dado avaliado Mombaça Tanzânia Tifton 85
Animais/ha.média.ano 5,4 4,64 9,1
UA/ha.média.ano 4,46 3,65 7
Ganho médio diário (Kg) 0,6 0,68 0,68
Kg peso vivo/ha.ano 1.294,00 1.176,00 2.294,00
@/ha.ano
COE/ha.ano (R$)a
44
1.060,00
40
1.049,00
78
1.208,00
BIOMA DO SUBTRÓPICO
CT/ha.ano (R$)b 1.196,00 1.175,00 1.353,00
Custo/@ (R$) 27 29 17
Receita/ha.ano (R$)
MB/ha.ano (R$)c
1.760,00
700
1.600,00
551
3.120,00
1.912,00
Avena sativa (L.)
ML/ha.ano (R$)d 564 425 1.767,00
Lucratividade (%) 32 26 57
RCC (%)e 53 40 146
TCI/ha (R$)f 5.911,00 5.323 8.016
67 68
RCI (%)g 9,5 8 22

Ganho de peso médio diário e ganho de peso por hectare e


estimativas dos NDT colhidos por hectare e animais/dia por hectare, 9PRÓXIMA TABELA
de misturas de espécies de estação fria, sob pastejo (QUADROS e (NOVILHASÎ
(NOVILHAS Î GRAMÍNEAS TEMPERADAS)
MARASCHIN (1987) .

GMD (kg/animal)
Animais
GMD NDT colhido Ganho.ha-1
Tratamentos
dia.ha-1 Carga animal (kg de PV/ha)
-1
kg kg.ha Número Kg
G/ha
Aveia--azevém
Aveia azevém--trevo vesiculoso 0.705b 2.316 706 515

Aveia--trevo vesiculoso
Aveia 0.883a 2.373 682 592 ROSO e RESTLE (1998)

Azevém-trevo branco
Azevém- branco-- 1.018
1.966 525 568
cronichão a
69 70

Períodos Média
Trat..
Trat
VEDAÇÃO DE PASTO NO SUL-
SUL-
21.05 a 18.06 a 16.07 a 13.08 a 10.09 a 08.10 a 05.11 a
ponder.
18.06 16.07 13.08 10.09 08.10 05.11 19.11

SUDESTE ??
GMD
MAA1 0,409b 0,599a 0,845 0,805 0,738 0,706 0,627 0,679
MTA2 0,706a 0,722a 1,127a 0,869 0,806 0,679 0,587 0,8
MCA3 0,711a 0,341b 1,062a 0,873 0,829a 0,832a 0,667a 0,766
Média 0,609 0,554 1,011 0,849 0,791 0,739 0,627
Carga animal
MAA 947a 839a 735ab 1329ab 1902ab 1507 1107 1202a
MTA 349b 749ab 843a 1475a 2022a 1548 1018 1153ab
MCA 956a 615b 567b 1213b 1733 1371 1059 1074b
Média 751 735 715 1339 1885 1475 1061
Ganho de PV/ha
MAA 77,3 89,5 93,7 142,5 173,1 112,9 37,3 726,3
MTA 47,1 94,8 141,9 171,2 197,7 120,1 29,9 802,7
MCA 131,2 35,6 89 148 193,2 116,5 40 753,9
Média 85,2 73,3 108,2 153,9 187,9 116,5 35,84
71 72

12
G/ ha= 27 75 + 16,4167 OF (R2 = 0,81);
1600 Peso vivo = 41,1719 + 89,5 OF (R2 = 0,84); 3,5
UA/ ha = 0,08926 + 0,1988 OF (R2 = 0,84) 1383,67
1400
3,07
3
1200 1025,67

1000 2,5
Kg/ha

UA/ha
800 667,67 2,28

600 2

400
1,48 1,5
200 274,00
208,33
0 142,67 1
7 11 15
Oferta de Forragem (Kg MSLV/100 Kg PV/dia)

Ganho por hectare (G/ha - kg/ha –x--


--),
), e taxas de lotações em peso
vivo/ha (kg/ha –o--)
--) e em UA/ha (eixo de Y secundário ----)
----) julho a
setembro de 2001. (BARBOSA,
(BARBOSA, 2003)
2003) 73 FIM 74

EFICIÊNCIA RESULTADO

• META?

75

CONCLUSÕES1 CONCLUSÕES2

9Devido às condições ambientais brasileiras, existe


9O manejo do sistema de produção de carne bovina
uma gama enorme de alternativas para intensificar
deve buscar altos ganhos de peso vivo, com vistas à
ap
produção
ç de carne bovina,, especialmente
p em
produção de animais precoces e com alta qualidade
regime de pasto. Existe uma necessidade urgente
de carcaça.
de um sistema de tipificação de carcaça no país.

77 78

13
CONCLUSÕES3 CONCLUSÕES4

9Para a Região Sul, o uso de pastagens de


9A adubação de pastagens, nas águas, juntamente
inverno, durante o período frio, pode
com a utilização de pastos vedados mais
p
aprimorar os resultados obtidos no verão,,
suplementos concentrados, na seca, parece uma com gramíneas tropicais manejadas
alternativa viável para o Cerrado brasileiro, intensivamente.
principalmente quando o enfoque é a precocidade e
qualidade de carcaça.

79 80

CONCLUSÕES5 CONCLUSÕESFIM
9A irrigação de pastagens mostra
mostra--se
altamente produtiva, mas a sua 9Cabe ao Governo Federal Brasileiro apoiar
implantação a curto prazo pode esbarrar os pecuaristas, no que se diz respeito a
em barreiras econômicas, devido aos altos incentivos fiscais.
fiscais. Pois as técnicas de
custos de implantação. produção de carne bovina estão cada dia
mais aperfeiçoadas e, o que resta é apenas
uma ajuda governamental,
governamental, para que não
percamos o mercado mundial de carne tão
duramente conquistado.
81 82

MUITO OBRIGADO !!!!


maafbarbosa@uel.br
(43) 9935 - 0699

Universidade Estadual de Londrina


Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Zo
Zootecnia
otecnia
UNidade de Estudos de Ruminantes
UNidade
Zootecnista Prof. Dr. MARCO AURÉLIO A. F. BARBOSA

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