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Alves
Ricardo
da Fonseca
Alves da Fonseca

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

MATÉRIAS-PRIMAS ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM ANIMAL

PROF. RICARDO TARGINO MOREIRA


PROF. DR. RICARDO ALVES DA FONSECA

João Pessoa, outubro de 2017


Prof. Ricardo Alves da Fonseca
MATÉRIAS-PRIMAS ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM ANIMAL
Prof. Ricardo Alves da Fonseca
MATÉRIAS-PRIMAS ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM ANIMAL
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MATÉRIAS-PRIMAS ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM ANIMAL

Conceitos de alguns termos em Produção Animal


Espécie
conjunto de indivíduos de mesmo gênero, que hereditariamente caracteres
semelhantes.

Raça
conjunto de indivíduos de mesma espécie, com origem comum, finalidades
econômicas definidas, gerando descendências com as mesmas características de
produtividade.

Variedade
É uma variação da raça. Apresenta todos os caracteres dela, distinguindo-se por
um poucos atributos particulares. Existem variedades mochas, chifrudas, cor.

Tipo
definido como o somatório dos caracteres morfológicos externos que indicam a
função predominante exercida pelo animal. Ex. bovino tipo carne; bovino tipo
leiteiro.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal


Linhagem
População fechada (maior grau de parentesco que raça) onde os
acasalamentos consanguíneos visam fixar alguma Característica. É
constituída pelo reprodutor (macho e fêmea) e toda a sua descendência em
linha reta.

Rebanho
grande número de animais da mesma espécie agrupados e controlados pelo
homem.

Indivíduo
Em zootecnia, é todo o ser que tem função própria, e vida independente.
Todos os indivíduos são diferentes. Nesta variação esta a base de todo o
processo na criação e seleção.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal

Hibridação
União de animais de espécies diferentes, quando possível a reprodução,
gerando um híbrido (normalmente um animal infértil).

Acasalamento
União de animais de mesma raça com o objetivo de reprodução.

Cruzamento
União de animais de raças diferentes com o objetivo de reprodução e
obtenção de animais mais produtivos, complementação entre raças ou
formar novas raças, sendo os produtos resultantes denominados "mestiços"
ou "cruzados“.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal

Heterose
Caracteriza a superioridade dos "mestiços" em relação à média
das raças puras que lhe deram origem.

Consangüinidade ou Endogamia
Quando animais acasalados são parentes e pode estar
relacionada a redução da eficiência reprodutiva e presença de
anomalias no rebanho.

Pedigree
Refere-se à árvore genealógica do indivíduo.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal


Animais Puros de Origem (PO)
POI - Animais importados e portadores de documentos que
asseguram sua origem, com registro genealógico oficial do país
de procedência;

PON - Descendentes de animais PO, nascidos no Brasil, que


atendam às exigências de comunicação de cobertura e de
nascimentos.

Animais Puros por Cruzamento (PC)


apresentam características raciais e de tipos que atendam às
exigências estabelecidas pelas entidades detentoras do registro
genealógico (31/32, grau de pureza).
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal


Qualidade animal
refinamento geral do corpo e aperfeiçoamento de suas
diferentes partes.

Temperamento
é a expressão da organização nervosa do animal.
pode ser: a)vivo ou ativo = nervoso; b) linfático=indolente.

Conformação
conjunto de atributos morfológicos externos que
caracterizam o grupo racial a que pertencem os indivíduos
em julgamento.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal


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Conceitos de alguns termos em Produção Animal


SUÍNOS
• CACHAÇO/VARRÃO: macho suíno, apto à reprodução REPRODUTOR.
• PORCA: Fêmea suína adulta, parida ou não  MATRIZ.
• LEITÃO(a)/MARRÃO/MARRÃ: suíno do nascimento até a primeira parição
(fêmea) ou 12 meses de idade (machos).

BOVINOS
• TOURO: Macho bovino, apto à reprodução REPRODUTOR
• VACA: Fêmea acima de 36 meses, apta à reprodução  Matriz
• BOI: Macho bovino castrado
• NOVILHO: Macho bovino 24 até 36 meses
• NOVILHA: Fêmea de 24 meses a 36 meses
• GARROTE: Macho bovino de 12 até 24 meses
• BEZERRO: Macho bovino do nascimento até 12 meses
• BEZERRA:Fêmea bovina do nascimento até 12 meses
• VITELO (Baby Beef): bezerros abatidos com até 140 dias de idade, de regra,
de origem leiteira.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal

AVES

• GALO: macho de ave Gallus domesticus adulto, apto à reprodução


REPRODUTOR;
• GALINHA: Fêmea de Gallus domesticus adulta, apta à reprodução 
MATRIZ;
• PINTINHOS/PINTINHAS-PINTAINHOS/PINTAINHAS: os primeiros 21 dias de
vida de uma ave;
• FRANGOS/FRANGAS-FRANGAINHOS/FRANGAINHAS: da 3ª semana de ave
até a 42ª semana de vida da aves.
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Conceitos de alguns termos em Produção Animal
OVINOS E CAPRINOS
• CARNEIRO: macho ovino, apto à reprodução REPRODUTOR.
• BODE: macho caprino, apto à reprodução  REPRODUTOR.
• OVELHA: Fêmea ovina adulta , parida ou não  MATRIZ.
• CABRA: Fêmea caprina adulta , parida ou não  MATRIZ.
• BORREGO (a): ovino desmamado, até a primeira parição (fêmea) ou 18 meses
de idade (machos).
• CORDEIRO (a): animal jovem, do nascimento ao desmame.
• CABRITO (a): animal jovem, do nascimento ao desmame.
• CABANHA: propriedade rural de médio ou grande porte destinada a criação de
animais (gado, cavalo, cabras, ovelhas).
• CABANHEIRO: tratador de animais.
• CAPRIL: instalações para caprinos.
• APRISCO: instalações para ovinos.
• CORDEIRO MAMÃO ou CABRITO MAMÂO: animal destinado ao abate antes da
desmama.
• BODA OU CARNEIRA: animal imaginário, não existe !!!!!!!!!!!
• BODE X OVELHA E CARNEIRO X CABRA: não se reproduzem!!!
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Origem dos Animais Domésticos
Animal Data provável (a.C.) Lugar provável

Boi, vaca 5.500 Mesopotâmia e Rússia meridional

Burro, mula 4.000 Assíria, Núbia (antiga região ao norte do Sudão e sul do Egito) e Egito

Cabra, bode 7.000 desconhecido

Camelo 3.000 Báctria (antigo país ao norte do Afeganistão), Assíria e Arábia

Cão 10.000 Desconhecido (quem domesticou quem ?)

Carneiro, ovelha 10.000 Iraque

Cavalo, égua 3.000 estepes da Eurásia (Rússia meridional)

Falcão 2.000 Ásia

Galo, galinha 3.200 Índia e Elam (antiga região ao sudoeste do Irã)

Ganso 3.500 Egito e China

Gato 4.500 Egito e Núbia

Pato 3.500 Brasil

Peru 5.000 México

Porco 6.500 Iraque e China

Zebu 3.000 Beluquistão (região dividida entre o Irã e o Paquistão) e Índia


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Modificações Devidas à Domesticação


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Funções Econômicas

A capacidade maior ou menor que um animal


possui para exercer determinada função chama-se aptidão
econômica com características hereditária.

A seleção processou-se através dos séculos, seus


resultados se acumularam, até atingir as elevadas
produções hoje observadas nas raças especializadas.
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Funções Principais e Secundárias

São principais aquelas que constituem o"objeto


principal da criação”, como sejam :

1 - função leiteira (galactopoese);

2 - função cevatriz (sarcopoese e esteatopoese), produtora


de carne;

3 - função manteigueira (butiropoese);


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Funções Principais e Secundárias

4 - função locomotora (dinamopoese), com as modalidades


força e velocidade;

5 - função laneira (eriopoese);

6 - função oveira ou ovopoese, própria das aves domésticas;

7 - função do desenvolvimento (pedopoese), aumentando o


valor do animal, correspondendo à atividade denominada
recria;
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Funções Principais e Secundárias

8 - função da reprodução (pedopoese);

9 - função desportiva;

10 - função de pesquisa;

11 - função sanitária.
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Funções Principais e Secundárias

12 - a produção de esterco;

13 - subprodutos industriais de origem animal (frigoríficos,


lacticínios, lanifícios);

14 – satisfação e animais de companhia.

Reconhece-se, que esta classificação do professor


Domingues é do ponto de vista didático, embora mais
teórica que objetiva.
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Sistemas de Produção Animal e sua Alimentação

1.Sistema extensivo
2.Sistema semi-intensivo ou Misto
3.Sistema intensivo
4.Sistema Super-intensivo

Derivações dos sistemas de produção


1.Siscal (Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre)
2.Orgânico
3.Caipira/Alternativo
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Objetivos do Melhoramento Genético Animal

Vantagens e desvantagens do melhoramento


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Produção de carne de aves, bovinos e suínos no Brasil e no mundo

Fonte: OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 2016.


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Produção de carnes no mundo

Fonte: FAO (2012).


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Consumo de carne no Brasil, Índia e mundo

Fonte: FAO (2012).


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Tabela de evolução dos índices zootécnicos da avicultura de corte


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Tabela de evolução dos índices zootécnicos da avicultura de


Postura
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Consumo de carne per capita no Brasil

Carne bovina 32, 5 kg/hab/ano


Carne suína 14,7 kg/hab/ano
Carne de aves 42,8 kg/hab/ano

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 2017.


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BOVINOS
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Raças de Bovinos de Corte


As raças bovinas modernas de corte podem ser divididas em
quatro grandes grupos:

a)Raças Européias Britânicas.


Exigem em ambientes propícios, com taxas reprodutivas e de
crescimento suficientes para produzir carcaças de ótima qualidade.

Como desvantagens, são detentoras de partos distócicos, muita


gordura em altos pesos, e a taxa de crescimento menor que aquela de
raças europeias continentais.

taxa de conversão alimentar pior e menor peso adulto. As vacas


apresentam cerca de 500 a 600 kg de peso adulto, e os machos, de 800 a
900 kg.
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Raças de Bovinos de Corte

b) Raças Europeias Continentais ou europeias de grande porte. Alto


potencial de crescimento, boa taxa de conversão alimentar, altos pesos
de abate e carcaça com pouca gordura.

 Entretanto, apresentam partos distócicos e peso adulto elevado.

 As vacas apresentam, em média, peso adulto de 700 a 800 kg, os


machos, esta média está em torno de 1.000 a 1.200 kg.
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Raças de Bovinos de Corte

c) Raças Zebuínas.
 os representantes deste grupo comparativamente às raças européias,
britânicas ou continentais, apresentam taxas de crescimento mais
baixas, baixos índices reprodutivos, e carcaça com menor
aceitabilidade, principalmente por produzirem mais carne dura.

 Por outro lado, apresentam excelente taxa de sobrevivência, boa


habilidade materna, e são tolerantes a parasitos e a altas
temperaturas.

 As vacas adultas têm, em média, de 350 a 450 kg e os machos de 600


a 700 kg.
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Raças de Bovinos de Corte

d) Raças Sintéticas.

 Indivíduos e/ou grupos genéticos formados por meio de cruzamentos


entre raças diferentes.
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Raça Jersey

Sem Raça Definida


Ou Pé-duro

Nelore há 100 anos Raça Nelore


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Girolando Guzolando

Holandesa

Gir
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Raças de Bovinos de Corte

Aberdeen Angus (Bos taurus)


Guzerá (Bos indicus)

Nelore (Bos indicus) Limousin (Bos taurus)


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Conformação de Bovinos de Corte e Leite

Raça Miura

Raça Aberdeen Angus


Raça Jersey

Raça Holandesa
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Tipos de cortes para a carne de bovinos
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SUÍNOS
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Conformação de Suínos
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Conformação de Suínos
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Conformação de Suínos
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Conformação de Suínos
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Conformação de Suínos
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Conformação de Suínos
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Tipos de cortes para a carne de suínos
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CAPRINOS/OVINOS
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DIFERENÇAS ENTRE CAPRINOS E OVINOS

SANTA INÊS
BOER

DORPER
SAANEN
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DIFERENÇAS ENTRE CAPRINOS E OVINOS

TEXEL

MORADA NOVA
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Produtos da criação

Leite

Carne Pele

Esterco
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Tipos de cortes para a carne de caprinos

1. Pescoço 2. paleta 3. braço anterior 4. lombo


5. costeleta 6. costela/fralda 7. perna 8. braço posterior
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Tipos de cortes para a carne de ovinos


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Tipos de cortes para a carne de ovinos


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AVES

Gallus domesticus
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3.1. Material Genético

Linhagens de corte de competitividade comercial

O desempenho esperado dos híbridos de frangos de corte é de


peso médio aos 42 dias de idade com 2,400 kg, conversão alimentar 1,7,
rendimento de carcaça de 73% e rendimento de carne no peito de 22%,
com pequenas variações entre linhagens e entre sistemas de produção.

Híbridos comerciais de frangos de corte (importados):


Ag Ross
Cobb Vantress
Hybro
Isa Vedette
MPK
Hubbard
Arbor Acres
Avian
Shaver

(FIGUEIREDO et al., 2003)


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Material Genético
Linhagens de postura de competitividade comercial
Híbridos comerciais de postura casca de cor branca e marrom
(importados):

Hisex (branca e marrom)


Lohmann (branca e marrom)
Isa (branca e marrom)
Hy-Line (branca e marrom)
Shaver (branca e marrom)
dekalb (branca e marron)
H&N Nick Chick (branca e marrom)

(FIGUEIREDO et al., 2003)


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Material Genético

Linhagens de corte e postura


Híbridos comerciais nacionais:

Frangos de corte

 Embrapa 021
 S-54
 Chester

Galinhas de postura

 Embrapa 011 (Branca)


 Embrapa 031 (Marrom)

Os híbridos comerciais de postura apresentam produção média


de 330 ovos até 80 semanas de idade, que pesam em média 60 g e
conversão por dúzia de ovos de 1,4.
(FIGUEIREDO et al., 2003)
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Material Genético
Cruzamentos avícolas – aves de corte
Características de carcaça
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3.1. Material Genético
Cruzamentos avícolas – aves de corte

Produção de Carne e Rendimento de Carcaça


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Tipos de cortes para a carne de aves

Produção de Carne e Rendimento de Carcaça


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3.1. Material Genético

Marcas comerciais de raças de aves industriais, tipo colonial/caipira


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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de raças puras: Ovo (casca marrom) e carne

Gigante Negra de Jersey New Hampshire


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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais

Marcas comerciais de raças puras: Ovo (casca marrom) e carne

Rhode Island Red Rhode Island White


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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais

Marcas comerciais de raças puras: Ovo (casca marrom) e carne


Plymouth Rock Barrada Plymouth Rock White
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais

Marcas comerciais de raças puras para corte

Cornish White Rooster/Hen Cornish Preta


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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais

Marcas comerciais de raças puras leves para postura: Ovos brancos

White Leghorn Rooster White Leghorn Hen


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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos de corte tipo colonial/caipira FRANGOS
041 - EMBRAPA CAIPIRA LIGHT
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos de corte tipo colonial/caipira FRANGOS
Categoria Pesado 2.200 g, de 90-100 dias
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos de corte tipo colonial/caipira FRANGOS
Categoria Pesadão 2.200 g, de 70-80 dias
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos de corte tipo colonial/caipira FRANGOS
Categoria Super Peso 2.200 g, de 56-68 dias
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos de corte tipo colonial/caipira FRANGOS

Categoria Granja
2.800 g, de 49-56
dias.

Este frango de
linhagem Label Rouge
é o novo concorrente
do frango convencional
ou industrial, que pode
ser criado no sistema
semi-intensivo .
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais

Marcas comerciais de tipo colonial/caipira


FRANGOS
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Marcas comerciais de tipo colonial/caipira - POEDEIRAS
Poedeira Colonial Embrapa 031 Poedeira Colonial Embrapa 051
(ovos castanhos) (ovos castanhos)
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Material Genético

Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de tipo colonial/caipira - POEDEIRAS
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Marcas comerciais de raças puras, tipo colonial/caipira e aves industriais


Marcas comerciais de frangos d corte industrial

Frango de Corte Embrapa 021 Tanto o Fiesta Sadia ou Chester Perdigão


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Referências Bibliograficas

1. http://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc63/caracter.html.
2. http://www.assopec.com.br/Pauta_Gado.html.
3. PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS CRIADAS NO BRASIL. http://rosivaldounir.blogspot.com.br/2013/04/principais-
racas-de-bovinos-criadas-no.html.
4. https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvore/
CONT000fckh7u3u02wx5eo0a2ndxyt4usmh5.html.
5. http://www.beefpoint.com.br/escores-visuais-de-cpm-avaliacao-da-qualidade-de-carcaca-21690/.
6. http://interata.squarespace.com/jornal-de-viagens/2006/9/26/tourada-em-barcelona.html.
7. OSÓRIO, J.C.S e OSÓRIO, M.T.M. Zootecnia de Ovinos. Herança Colonial, Revista Globo Rural, Agosto (1996).
8. Preparando carnes bovinas. http://www.weblaranja.com/cozinhando/preparando_bovino.htm. Acesso à página
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9. http://rosivaldounir.blogspot.com.br/2013/03/caracteristicas-que-distinguem-boss.html. Acesso à página em
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10. Também deve ser verificada as literaturas constantes no plano da disciplina. Acesso à página em setembro de
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11. http://www.cnpgc.embrapa.br . Acesso à página em setembro de 2017.
12. SOBESTIANSKY, J. et al. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Brasília-DF: EMBRAPA-
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13. DALLA COSTA , O. A. et al. Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre –SISCAL . Porto Alegre: EMBRAPA-
EMATER, Ano 9, BIPERS nº 13, JUNHO, 2002.
14. BARBOSA, F.A., GUIMARÃES, P.H.S., LIMA, J.B.M.P. Planejamento e estratégias nutricionais como ferramentas
para aumento na rentabilidade da pecuária de corte. In: ENCONTRO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS E
ZOOTECNISTAS DOS VALES DO MUCURI, JEQUITINHONHA E RIO DOCE, 26, 2005,Teófilo Otoni, Anais ... Teófilo
Otoni: SRMVM, 2005, p.28-43.
15. http://www.portalagropecuario.com.br/bovinos/pecuaria-de-leite/produzir-vitelos/
Prof. Ricardo Prof.
AlvesRicardo
da Fonseca
Alves da Fonseca

ESSA É PARAMATÉRIAS-PRIMAS
PENSAR ???ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM ANIMAL

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