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autores através de qualquer meio: xeróx, fotocopia, fotográfico, fotomecânico,
scanner.Tampouco poderá ser copiada ou transcrita, nem mesmo transmitidas através
de meios eletrônicos ou gravações.Todos os direitos foram reservados por Laerte
Tvardovskas e Helena Mattana Saturnino da COELHO BELA VISTA.
Brasil/2021
INTRODUÇÃO
A COELHO BELA VISTA vem desenvolvendo a cunicultura há mais de 37 anos,
objetivando oferecer ao produtor rural mais uma atividade agropecuária, ampliando as
fontes alternativas de proteína animal e o aumento da renda da propriedade agrícola.
O coelho é um animal
- Extraordinariamente sensível aos estímulos externos
- Vivaz, ativo, sempre atento
- Voraz: capaz de ingerir grandes quantidades de alimento
- Fértil, dada a sua curta gestação e ovulação estimulada
- Tímido, sempre atento aos sons – não agressivo
- Desconfiado com as outras espécies
A literatura nos mostra que o coelho vive em torno de 8 anos, mas existe registro de
fêmea que reproduziu durante 10 anos e de reprodutor ativo até 12 anos de
longevidade As granjas comerciais mantem a fêmea em reprodução durante 2 anos,
quando os partos decrescem o número de láparos, e os machos são mantidos até 5 anos
de idade, aproximadamente, quando apresentam frigidez, flacidez nos testículos etc...
A necessidade sempre crescente da produção de alimentos principalmente de
origem animal, é a responsável pelo surgimento da cunicultura.
O fato da criação de coelhos apresentar uma excelente produtividade por área
ocupada, incentiva a pequenos proprietários rurais a entrarem no ramo da cunicultura.
A cunicultura tem se expandido acentuadamente nos últimos anos, o mercado
consumidor, tanto interno como externo, apresenta uma demanda superior à oferta dos
produtos e subprodutos do coelho.
Assim é que a COELHO BELA VISTA realiza esforços e pesquisas através de seu
corpo técnico, no campo de manejo, instalações, sanidade, genética e alimentação para
uma melhor produtividade do setor
ORIGEM DO COELHO
A maioria dos autores assegura que o coelho doméstico provém do coelho selvagem
europeu. Domesticando o coelho selvagem, os pioneiros da cunicultura criaram a
maioria das raças existentes. Sua origem geográfica não está bem definida. A
península ibérica é assinalada como o lugar de origem, mas são poucas as informações
do coelho na pré-história. Parece ser na Ásia o lugar onde surgiram os primeiros
vestígios, então acredita-se que partindo daí, o coelho tenha emigrado para a Europa,
onde foram encontrados fósseis dessa espécie nas escavações geológicas quaternárias
da bacia do mediterrâneo.
Quanto à sua domesticação, parece que os romanos, na antiguidade, foram os
primeiros a criá-los em liberdade, em grandes parques. Mais tarde na Idade Média
dentro dos conventos, os monges foram os primeiros propagadores da cunicultura em
alojamento e gaiolas por toda Europa, principalmente na Bélgica, França e Inglaterra,
de onde essa criação se espalhou pelo mundo: somente após algumas décadas é que
eles foram introduzidos nos EUA e Canadá
Um fato importante é que durante a 2a Guerra Mundial, muitos países que tinham
dificuldades em adquirir carne para o mercado interno, incentivaram a população a
fazer criação de coelhos, para poderem suprir a sua alimentação. No Brasil a criação
de coelhos, bem organizada e com fins comerciais, começou a aparecer a partir de
1957, no Estado de São Paulo e em 1970, neste mesmo Estado foi criada a primeira
unidade industrial. Nesta época praticamente não existia tecnologia nacional para o
setor, o que levou os empresários ao desenvolvimento de técnicas que permitissem
adaptar a tecnologia estrangeira para as realidades de nosso país. Sendo a cunicultura
uma atividade recente e dinâmica, é necessário a realização de constantes pesquisas
nas diferentes áreas que abrangem a criação, visando uma melhoria da produtividade.
ORYCTOLAGUS CUNICULUS
Animal
Tipo Animal Vertebrados
Classe Mamíferos
Ordem Logomorfos
Pequeno herbívoros
Família Leporídeos
Animais mamíferos
Gênero Oryctolagus
Espécie Cuniculus
HABITOS E ATITUDES
Quando se fala dos hábitos dos coelhos podemos diferenciar de forma clara o
comportamento do coelho silvestre e do doméstico.
O coelho silvestre, (dependendo da hora do dia), sai do esconderijo ao amanhecer
ou entardecer, pois sabe que nestes horários consegue uma proteção maior frente aos
predadores. É um animal que vive em solos secos, que facilita o seu deslocamento.
Demarca o território e a zona demarcada é uma zona relativamente reduzida.
O coelho doméstico é de hábitos noturnos, e atividade maior acontece ao entardecer e
durante a noite, no amanhecer é mínima.
Observe algumas diferenças entre os coelhos domésticos e o silvestre (lebre)
COELHOS LEBRES
Nascem c/ olhos fechados Nascem c/ olhos abertos
Nascem sem pelos Nascem cobertos de pelo
Ninhos são feitos em tocas na terra Ninhos feitos na superfíciedo solo
Patas posteriores menores Patas posteriores maiores
Gestação 31 dias Gestação 40 dias
Carne branca Carne coloração escura
Na natureza vivem em colônias Na natureza vivem em casais
Número de filhos / parto até 15 Número de filhotes / parto até 4
CRIAÇÃO COMERCIAL
A criação doméstica de coelhos requer pequeno espaço (1m² por fêmea instalada),
pode ser realizada em instalações rústicas e como alimentação podemos utilizar menor
quantidade de ração e acrescentar produtos hortigranjeiros (isentos de agrotóxicos) ou
resíduos de alimentos. Como o coelho é um animal prolífico, ou seja, produz até 10
filhotes por parto, o pequeno criador, com poucas matrizes, tem a possibilidade de
produzir grande quantidade de carne de ótima qualidade, a custo reduzido para sua
própria família, podendo ainda vender o excedente da produção.
INÍCIO DA CRIAÇÃO
Para uma pequena criação, bastam 1 reprodutor e 10 fêmeas, podendo o criador ter
uma produção mensal de aproximadamente 30 animais para corte.
O criador deve iniciar a sua criação aproveitando instalações existentes em sua
propriedade, sem fazer grandes investimentos. Esta quantidade de matrizes vai
possibilitar ao criador aprender o manejo e ver se realmente ele se identifica e gosta da
criação.
MINI COELHOS:
Para iniciar uma criação de mini coelhos, o ideal é 1 macho e 2 femeas de cada raça
adquiridos em criações idôneas. Por parto, um mini coelho produz de 4 a 6 láparos.
PRODUTOS
• Animal vivo ou abatido (carne fresca ou congelada).
• Reprodutores: machos e fêmeas para formação de novos rebanhos.
A carne do coelho é de excelente qualidade, tem alto valor calórico e proteico, é rica
em nutrientes, tenra, saborosa e fácil de preparar.
SUB SUBPRODUTOS
Pele: subproduto de maior valor comercial, podendo ser comercializada crua ou
curtida. Também pode ser aproveitada na fabricação de cola, gelatina e camurça.
Pêlo: matéria-prima para a indústria têxtil.
Patas e rabo: aproveitados na confecção de chaveiros.
Vísceras: utilizadas na fabricação de farinha de carne e sangue.
Cérebro e sangue: matérias-primas para a indústria farmacêutica.
Esterco: utilizado curtido para adubação, desidratado e moído
ESTERCO DE COELHO
RAÇAS
Quanto ao tamanho
Quanto à aptidão
Nova Zelândia
Califórnia
Produtoras de carne
Gigante de Bouscat
BELA VISTA
Negro e Fogo
Produtoras de Pele Rex
Fulvo de Borgonha
Produtoras de Pêlo Angorá
Estimação Mini coelhos – Coelhos anões
O mini coelho (orictolaguscunicullus) é de pequeno porte, o que faz com que ele
tenha grande popularidade.
Sua aparência é o maior atrativo: charmoso, grandes olhos redondos, nariz pequeno e
achatado. A variedade de raças, cores, tipos de pelagem e tamanhos colaboram ainda
mais para encantar o público.
Atenção: os mini coelhos (coelhos anões)só são puros quando não existe mistura de
raças. Seu peso adulto oscila entre 900Gr a 2.Kg.de acordo com a raça e a linhagem. O
importante é que você escolha o seu mini coelho levando-se em conta o seu gosto
pessoal, a particularidade e beleza de cada mini coelho.
Mas não é só isso que garante o sucesso destes mascotes, há uma lista de predicados
a seu favor: preço acessível, manutenção fácil e de baixo custo, acomodações não muito
espaçosas, ausência de cheiro no pêlo, temperamento calmo e sociável, dócil, interativo
e sempre disposto à brincadeiras. O mini coelho vive em média 7 a 8 anos.
O mini coelho necessita de uma gaiola bem arejada, com fundo vazado e bandeja
para aparar os dejetos e restos de alimentos. Se possível, deixá-lo em liberdade por duas
horas todos os dias, de manhazinha e à tarde para que ele possa brincar e interagir com
as pessoas. O coelho tem hábitos noturnos, dorme durante o dia.
O coelho é herbívoro e sua alimentação deve ser rica em fibras. Deve ser oferecida
ração peletizada e balanceada, própria para coelhos. Também oferecer um entre estes
alimentos por dia ao seu coelho: feno ou alfafa, capim ou rami, legumes e verduras -
tudo em pequenas quantidades e bem higienizado. Água fresca e potável deve ser
servida à vontade.
Não existe vacina para coelhos, mas é importante manter a higiene perfeita da gaiola
e dos seus acessórios para que eles mantenham-se sempre saudáveis.
TEDDY DWERG
MINI HERMELIN
MINI REX
O coelho Gigante de Flandres é uma raça muito antiga datada dos séculos XVI e
XVII, formada na Bélgica em uma região de nome Flandres. Possui pêlo curto e liso
com uma grande variedade de cores. Atualmente a raça conta com sete cores: branco,
negro, cinza ferro, cinza claro, cinza escuro, azul e cinza lebre (pardo). É um animal
com tronco curvo, rabo arredondado e orelhas em “V”. O coelho Gigante de Flandres
é um animal musculoso, dócil e com quartos traseiros imponentes O peso mínimo
aceito para um coelho jovem, maior de 8 meses, é de 6.000 a8.000 Kg, para machos e
fêmeas. Não é impossível ver ao redor do mundo animais chegando a pesar 10 Kg e o
recorde para a raça está em 12.500 Kg.
É importante esclarecer que a maioria das raças de coelhos gigantes foi conseguida
através de rigorosa seleção genética com o coelho Gigante de Flandres. Ele suporta
muito bem o frio, mas não suporta calor excessivo. Quando a temperatura ultrapassa
30 graus dentro da criação é necessário manter estes animais com água fresca em
abundância e controlar o calor através de boa ventilação e até mesmo com aspersores
de água sobre o telhado.
Um animal como este necessita ser instalado em uma gaiola de, no mínimo,
80 x 60 x 40cm e, na gaiola das fêmeas, o ninho deve ser colocado pela parte de fora
para que a matriz fique mais bem acomodada com seus filhotes. Devido ao seu peso é
importante que a gaiola tenha um fundo de madeira para evitar calos nas patas.
A alimentação do Gigante de Flandres não deve ser composta somente de ração
balanceada. É importante que ele receba também feno de alfafa ou outro feno de boa
qualidade. Se houver condições, o criador deverá oferecer também forrageiras como
rami, capim napier e outros. Alguns legumes e verduras são muito apreciados pelos
Gigantes de Flandres.
A reprodução pode ser iniciada a partir de 8 meses de idade ou quando a fêmea
tenha, no mínimo, um peso de 6 Kg, mas os coelhos somente entrarão em alta
reprodução quando atingirem 10 meses de idade.
Para realizar a cobertura deve-se levar a fêmea até a gaiola do macho e nunca ao
contrário. É importante presenciar a cobertura, pois depois de 5 minutos a fêmea pode
atacar o macho. A gestação do coelho oscila de 28 a 32 dias e normalmente com 31
dias acontece o parto. O criador não pode esquecer de colocar o ninho 3 dias antes da
data prevista para o nascimento dos filhotes
Dentro do ninho deve ser colocado - um material seco, macio, sem cheiro e
sem pó. Normalmente usamos “maravalha” (raspas de madeira de serraria que deve
também ser peneirada) ou capim bem seco e sem mofo.
Gigante Pardo
GIGANTE DE BOUSCAT
País de origem: França.
Origem da raça: resultado de cruzamentos entre as raças Angorá Branco, Prateado de Champanhe
e Gigante de Flandres.
Características: ótimo crescimento, boa prolificidade e aptidão leiteira.
Idade – Adulto: 8 meses.
Raça destinada à produção de carne e pele.
Peso mínimo: 5Kg.
Peso máximo: 6Kg.
CALIFÓRNIA
País de origem: Estados Unidos - Califórnia .
Origem da raça: reconhecida desde 1939. Constituída pelas raças Russo x Chinchila x Nova
Zelândia Branco e para melhorar o fenótipo, foi usada a raça Himalaia. Através de cruzamentos
iniciados desde 1928 por M. George West para produção de carne.
Características: orelhas, focinho, cauda e extremidade das patas pretos e o restante branco.
Raça de médio porte destinada à produção de carne e pele, podendo também ser utilizada para
cruzamento com outras raças com o objetivo de melhorar não só o padrão de carcaça, assim
como melhorar a rusticidade e a precocidade do plantel.
Idade - Adulto: 5 meses.
Peso mínimo: 3Kg.
Peso máximo: 4,5 Kg.
AZUL DE VIENA
País de origem: Áustria
Origem da raça: cruzamento a partir de 1890 de Gigantes Azul e Cinza, onde se manteve a
coloração azul com diversas tonalidades.
Características: pelagem densa na coloração azul escuro.
Idade - Adulto: 5 meses.
Raça média destinada à produção de carne e pele.
Peso mínimo: 3,5 Kg.
Peso máximo: 5Kg.
PRATEADO CHAMPANHE
País de origem: França.
Origem da raça:
Características: é uma raça que possui boas características de carcaça, conservando a qualidade
da pele. O nome de Champanhe pode induzir ao erro, posto que não se refere à cor do coelho,
mas à região de Champagne, na França, onde ele foi desenvolvido. A raça tem a capa prateada,
de onde provém o nome original em francês, Argenté de Champagne.
Idade - Adulto: 5 meses.
Raça de médio porte destinada à produção de pele e carne.
Peso mínimo: 4Kg.
Peso máximo: 5Kg.
NEGRO E FOGO
País de origem: Inglaterra.
Origem da raça: cruzamento a partir de 1.880.
Características: pele macia em duas tonalidades: a capa é negra e a barriga e dorso lembram a cor
do fogo (dourado).
Idade - Adulto: 4 meses.
Raça de pequeno porte destinada à produção de pele e carne.
Peso mínimo: 2,3 Kg.
Peso máximo: 3,3 Kg.
BORBOLETA INGLÊS
País de origem: Inglaterra
Características: porte médio, principalmente nas cores branco e preto, sendo o contorno dos olhos
em preto, possuindo abaixo dos olhos um círculo de pelagem preta, uma faixa de pelagem preta
que vai do pescoço até a cauda e principalmente, o que caracteriza a raça é um desenho no
focinho que lembra uma borboleta. O inconveniente desta raça é que numa ninhada, dificilmente
encontramos filhotes idênticos ao padrão da raça.
Idade - Adulto: 6 meses.
Raça destinada à produção de pele e carne
Peso mínimo: 3Kg
.
INSTALAÇÕES
EXIGÊNCIAS DO COELHO
O “habitat” dos coelhos deve ser o mais confortável possível, para que se tenha a
maior produtividade, com menos problemas.
Umidade – A umidade relativa ideal para o coelho está situada na faixa de 60º a
80º, sendo que índices muito altos de umidade favorecem o aparecimento de
doenças respiratórias, devido o aumento da concentração de gases amoniacais.
Com a umidade elevada, poderão surgir doenças de pele. Com umidade relativa do
ar abaixo de 50°, os animais estão sujeitos a contaminação por bactérias, que serão
transportadas pela poeira em suspensão no ar.
EQUIPAMENTOS
Gaiolas para mini coelhos e outras raças: são confeccionadas em arame
galvanizado nas medidas: 60x60x40cm, porta superior ou lateral, destinadas ao
plantel de reprodução, engorda e reposição.
Gaiolas para gigantes:as gaiolas são 80x60x40cm., piso especial, abertura
superior para manejo e lateral para colocação do ninho que é externo
NINHOS
É um elemento importante numa criação de coelhos, pois a fêmea, na hora do parto,
deixa resíduos de sangue e placenta, que podem gerar um foco de contaminação.
PISOS E DRENAGEM
Somente os corredores devem receber piso de concreto e sob as gaiolas deve ser feito
um fosso, onde caem os dejetos e a urina.As valas devem ser feitas na erra com
inclinação de 4%. com a profundidade de 0,60 a 0,80cm, no máximo. A largura do
fosso deve ser a mesma medida da largura da gaiola mais 30cm que serão distribuídos
15cm para cada lado alem da projeção da gaiola
Seguir esquema abaixo, usar tubo de esgoto de PVC de 4 polegadas, com diversos
furos na metade superior que é colocado voltado para cima,. com inclinação de 4%.
Para impedir que estes furos percam a finalidade de dreno colocar uma camada de
brita e sobre esta areia grossa. Os dejectos caem na parte superior e são retirados
periodicamente.. A limpeza é manual.
Depósito fezes
Fosso na terra, com tubo de PVC Fosso com brita média e areia grossa
construído abaixo das gaiolas
GALPÕES
As instalações devem ser localizadas em lugar isolado, arejado, seco e de fácil
acesso. A criação deve ser feita em galpões (abertos ou semi-abertos) ou em gaiolas ao
ar livre. O galpão deve ser construído no sentido leste-oeste, protegido dos ventos frios
e dominantes. Deve ser coberto, de preferência, com telhas francesas ou de amianto.
No caso de galpão aberto, é aconselhável a colocação de cortinas para proteção contra
as correntes de ar. O galpão semi-aberto é o mais indicado para regiões de ventos frios
e fortes.
ABERTO
FECHADO
FECHADO
34
GAIOLAS DE MADEIRA:
Essas gaiolas são fabricadas em módulos.
São três gaiolas na parte superior e três na
parte inferior. A construção é de madeira e
com as seguintes medidas:
Tamanho do módulo:
• Frente...........: 2,50 metros
• Profundidade..84cm
• Altura...........: 1,94 metro
OUTRAS INSTALAÇÕES
Caixa d’água: uma caixa d’água de 150 litros é suficiente para aproximadamente
150 gaiolas no sistema de bico automático (1 para cada gaiola).
Depósito de ração: na medida de 4m x 3m com estrados, bem-arejado e à prova de
ratos. O espaço livre do galpão também pode ser utilizado como depósito.Os sacos
de ração nunca devem ficar encostados nas paredes.
ALIMENTAÇÃO
Forrageira e Leguminosas: rami, confrei, alfafa, soja perene, feijão guandu, mucuna,
aveia, feijão de porco, pé de milho, ramas de batata doce, ramas de chuchu, etc.
Rami
Hortaliça: almeirão, couve, repolho, cenoura, espinafre, beterraba, etc…
Gramíneas: capim fino, camerum, angolana, gordura, elefante, tifton etc.
Grãos: milho, soja, trigo, centeio, aveia e girassol (inteiro).
Cítricos: folhas de ramas de manga, maçã, pêra, café, pitanga, mamão, banana,
goiaba, laranja, limão, etc.
Goiaba Banana
Ervas Aromáticas: hortelã, erva cidreira, salsa, aipo, alfavaca, erva doce, alecrim,
etc.
Obs: As hortaliças devem estar isentas de produtos tóxicos, o verde, em geral, deve
ser pré-murchado, à sombra, em girau, sem ser amontoado, para evitar a fermentação
que causa distúrbios intestinais.
Cameron Elefante
Tifton Alfafa
MANEJO DA ALIMENTAÇÃO
Com objetivo de evitar o stress produzido pelo desmame, é aconselhável suspender
a ração no dia que apartar os animais e, nos três dias seguintes, fornecer ração de uma
maneira crescente. Colocar dois ou mais comedores para não haver muita disputa na
hora da ingestão de alimentos. Na engorda, os animais sempre têm que ter alimento a
disposição para conseguir melhores conversões e facilidade no desenvolvimento
físico. Existem cunicultores que recomendam não dar alimento uma vez por semana.
Sempre que for feita troca da marca da ração, o criador deverá misturar as duas rações
de forma gradual para evitar problemas intestinais.
MANEJO DA ÁGUA
A água é de suma importância na criação de coelhos e deve ter a temperatura média
e estar em lugar de fácil acesso. Temos que observar os seguintes erros no
fornecimento da água:
Quanto ao bebedor:
Colocado excessivamente alto;
Entupido;
Na desmama, colocado em um lugar muito diferente do que na gaiola da mãe;
Com excesso de sujeira: pêlos, algas, mofo, etc.
Quanto à água:
Excessivamente quente;
Muito fria;
Contaminada, com sabor ou cheiro;
Alto teor de minerais – salubre.
1 - Escápula
2 - Húmero
3 - Rádio
4 - Cúbito
5 - Fémur
6 - Tíbia
7 - Peroneo
8 - Calcaneo
9 - Metatarso
10 - Atlas
11 - Axis
12 - Vértebras cervicais
13 - Vért. Dorsais
14 - Vert. Lombares
15 - Vért. Sacras
16 - Ilio
17 - Vert. Caudais
CONVERSÃO
AVALIAÇÃO ZOOTÉCNICA
Uma ração ideal deverá conter uma mistura de produtos que, de maneira
equilibrada, forneça todos os elementos necessários para o desenvolvimento normal do
animal.
Sendo o coelho um animal roedor, existe a necessidade que a ração seja peletizada
(pequenos grãos obtidos através da prensagem do material, feita por equipamento
apropriado).
A quantidade de "PÓ" contida na ração para coelhos deve ser mínima, em torno de
3%. Antes de ser administrada aos animais, a ração deve ser peneirada, evitando assim
o aparecimento de distúrbios respiratórios tais como rinites, pneumonias, etc.
A ração deve ser administrada no período da tarde (os coelhos possuem hábitos
noturnos), sempre no mesmo horário. Se o criador desejar fornecer o verde, o mesmo
deverá ser servido na parte da manhã.
PARTICULARIDADES FISIOLÓGICAS
Os alimentos que o coelho ingere para satisfazer suas necessidades nutritivas sofrem
o seguinte processo:
No estômago do coelho sempre há uma certa quantidade de alimento porque a
escassa musculatura que existe na maior parte do estômago não produz as contrações
necessárias para esvaziá-lo completamente.
SISTEMA DIGESTIVO
CECÓTROFOS
O esquema acima mostra as linhas gerais do trajeto feito pelos alimentos através do duplo ciclo
digestivo
Necessidades protéicas
Muito mais importante do que determinadas porcentagens de proteína bruta é a qualidade
desta proteína na ração. Há cerca de dez aminoácidos essenciais para o coelho,
principalmente na fase de crescimento entre eles: a metionina, lisina, cistina e arginina.
Portanto, para se alcançar bons índices de crescimento, as rações para láparos devem
conter uma quantidade suficiente e equilibrada de certos aminoácidos que ele não sintetiza e
que são essenciais às suas funções fisiológicas.
Necessidades de minerais
As necessidades do coelho em minerais são bem altas, principalmente para os láparos e
coelhas em lactação.
Necessidades vitamínicas
Os coelhos adultos sintetizam em seu intestino, como conseqüência das fermentações
microbianas, vitamina C e várias vitaminas do complexo B, as quais ele aproveita para
atender as suas necessidades através do mecanismo da cecotrofia.
No entanto, o mesmo não ocorre com os láparos, que dependem do aporte de vitaminas
das rações balanceadas. A ração deve fornecer as vitaminas liposolúveis (A, D, E),
independente da idade, e deve proporcionar estas substâncias em quantidade suficiente para
evitar estados carênciais que alteram a saúde dos animais.
Necessidades de água
Entre as necessidades do coelho, a água talvez seja uma das mais importantes.
Nas criações do tipo industrial, as gaiolas devem ter bebedouros automáticos com água
limpa e de boa qualidade.
A necessidade de água é estimada aproximadamente em dois litros por quilo de matéria
seca, ou seja, um animal que consome 100 gramas de ração por dia, bebe em média 200 ml
de água. Falta total de água a vida do animal corre perigo
COBERTURA
Nas raças pequenas, mini e médias, as fêmeas atingem a idade de reprodução aos 5
meses.Raças gigantes as fêmeas entram em idade de reprodução aos 10 meses meses e
os machos aos 12 meses.. As fêmeas que não apresentarem condições para a
reprodução, tais como calos, raquitismo, infertilidade, etc. não deverão ser utilizadas
para reprodução.
COBERTURA NATURAL
Recusa Aceitação
COLOCAÇÃO DO NINHO
O ninho deverá estar limpo, seco, restaurado e desinfetado. Será colocado na gaiola
da fêmea 27 dias após a cobertura, ou seja, 3 dias antes da data prevista do parto.
Colocar dentro do ninho algum material limpo que não seja tóxico, isento de pó
(serragem grossa, feno, etc...). A coelha tira pêlo do próprio corpo e mistura com o
material existente no ninho. No caso da fêmea não arrancar o pêlo, é necessário que o
criador os tire com os dedos, fazendo o movimento de “pinçar” e colocando os
mesmos dentro do ninho. Existem fêmeas que tiram o pêlo somente após o parto e
cobrem todos os láparos, protegendo a ninhada do frio. Em casos específicos, o parto
deve ser antecipado, com a aplicação subcutânea de 0,3 a 0,5ml de ocitocina ou
similar
.
Maravalha Cama com pelos preparado pela femea
PARTO
Os láparos nascem de olhos fechados e sem pêlo, em média 31 dias após a cobertura,
normalmente no período da madrugada. O parto dura em média vinte minutos, e
podem nascer de 1 a 18animais. O comum e mais freqüente é nascerem de 7 a 10
láparos. Nas raças de mini coelhos nascem em media de 4 a 7 láparos. A fêmea, no dia
do parto, consome pouca ração e
pouca água, mas logo após o parto o consumo de água é muito elevado. A falta de
água neste momento pode causar o canibalismo. Os láparos, durante a amamentação,
trocam de teta e esta mobilidade permite à fêmea, com boa produção de leite, criar
ninhadas numerosas.
As fêmeas tem normalmente 4 pares de tetas e podem produzir de 4 a8 litros de leite
durante o período de amamentação, quantidade que varia de acordo com o número de
láparos, capacidade maternal, alimentação, etc. É importante que o criador procure
manter ninhadas equilibradas, ou seja, de 7 a 9 láparos por fêmea. Nas raças de mini
coelhos as fêmeas conseguem amamentar.sem problemas, por ser menor o número de
láparos.
OVULAÇÃO – REPRODUÇÃO
Normalmente, a ovulação é induzida pelo estimulo associado ao coito. A ovulação
ocorre de 10 a 12 horas após a cobertura. Uma estimulação mecânica na vagina pode
provocar a ovulação, mas o resultado é muito aleatório. A fêmea é considerada no cio,
quando a vulva está vermelha arroxeada, inchada e aceita o macho para a cobertura.
Ao inverso, apenas 10 por cento das fêmeas com a vulva clara aceitam o macho e são
fecundadas. A fêmea pode aceitar o macho durante toda a gestação.
COMPORTAMENTO MATERNAL
O comportamento maternal está condicionado a numerosos fatores. Os primeiros
cuidados com os recem nascidos é fundamental para estimular o instinto maternal da
femea. Quando a ninhada é separada da femea logo após o parto grande parte deste
sentido maternal é ofuscado.
PRODUÇÃO LEITERA
As glândulas mamárias, responsáveis pela produção de leite, estão situadas no tecido
subcutâneo do abdome. As fêmeas geralmente possuem4 pares de
mamas localizadas 4 de cada lado do abdome. Apos o parto por reflexo de sucçao os
láparos mamam e quanto maior a intensidade da sucçao maior a produção de leite. Ë
muito importante manter as ninhadas junto com as mães, pois o colostro, que é
produzido por 2 a 3 dias após o parto, é fundamental para os recemnascidos
Durante o período da lactação a fêmea pode produzir entre 4 a8 litros de leite no total.
O número de láparos influencia extraordinariamente sobre a capacidade da produção
de leite.
Boas fêmeas com 8 a 9 láparos produzem em torno de 7,5 litros(no total). Esta
quantidade de leite aumenta de forma ascendente nas 2 primeiras semana e alcança o
máximo na terceira semana`, quando os láparos começam a beliscar a ração
RECOBERTURA
A recobertura da fêmea geralmente é efetuada 12 dias após o parto, momento no
qual as fêmeas estão no cio e aceitam a cobertura com facilidade. Deve-se proceder
como na cobertura.
DESMAMA
A desmama é a operação que consiste basicamente na separação da ninhada da mãe.
A desmama ocorre em torno da 5-6 semanas de vida, na qual o consumo de leite passa
a ser mínimo em relação ao consumo de alimentos secos. Existem mudanças
fisiológicas no momento que os coelhos são separados da mãe. A mudança de gaiola,
de bebedor e do espaço físico traz stress aos animais e afetam o ritmo de crescimento.
A ninhada deverá permanecer junta na nova gaiola por uma semana e, depois, se
muito numerosa, deverá ser dividida em mais gaiolas. Oferecer neste momento mais
uma vasilha com ração, para que não haja disputa do alimento, o que acarreta
desnutrição aos mais frágeis.
ENGORDA
Quando a ninhada é separada da fêmea, inicia-se a engorda. Os animais que vão
para o abate atingem o peso de 2.400 a 2.500Kg por volta dos 80/85dias. Devem ficar
no máximo 6 animais por gaiola. Os animais selecionados para serem futuros
reprodutores devem ficar, a partir de 70 dias de idade, separados do seguinte modo: os
machos em gaiolas individuais e as fêmeas em grupos de até 4 por gaiola, quando
deverão ser tatuados para não se perder a filiação.
A velocidade do crescimento e o aumento de peso diário dependem do índice de
consumo e de transformação da ração em carne: o coelho consome cerca de 4Kg de
ração para cada 1 Kg de coelho vivo.(Conversão Global) ou 3.800Kg de ração para
1Kg de coelho vivo
Fertilidade
Prolificidade
Habilidade materna
Números de láparos nascidos/desmamados
Peso dos láparos na desmama
PLANTEL DINÂMICO
As matrizes novas que vão ser colocadas no plantel, já devem ter a prenhez
confirmada para substituir as fêmeas que vão ser retiradas do plantel . Quanto menor o
tempo de uma gaiolas improdutiva, tanto melhor será a produtividade total. Com os
reprodutores, se faz exatamente o mesmo, tendo sempre animais jovens prontos para
substituir os que por idade, doenças ou dúvidas de fertilidade, não tenham condições
de continuarem na reprodução..
Numeração das gaiolas – por ser a unidade de produção,as gaiolas devem ser
numeradas em um lugar visível. Um bom processo é numerar as gaiolas das fêmeas
e, nas dos machos, além do numero, dar um nome para cada um.
Numeração dos animais – o sistema de tatuagem é um dos melhores métodos para
identificar os animais, apesar da leitura ser difícil em alguns animais de orelhas
escuras. O processo para tatuar é:
A melhor idade para tatuar é aos 40 dias, na desmama, pois os coelhos estão saindo
da gaiola da mãe onde está a ficha com todas as informações necessárias para fazer o
registro dos coelhos. Assim, o perigo de se perder os dados da filiação dos animais é
mínimo. Se a tatuagem foi feita na desmama, é importante rever este animal aos 70
dias de idade, onde os caracteres estão mais definidos, e fazer a seleção correta,
descartando aquele animal que não se enquadra.
É importante saber todo o histórico dos pais e avaliar os itens que devem ser
observados no animal que está sendo selecionado, pois, no futuro, ele estará no plantel
e tem que ser um animal produtivo.
Com a identificação correta dos animais, o perigo da consangüinidade fica mais
remoto, pois se pode observar a filiação e direcionar os cruzamentos.
Apalpação
Femea Macho
Órgão genitais
25 dias 30 dias
MAPA DIÁRIO
Data ………/………/………
C O E LC
HOOECLOHEOL BH EOL A BE VL
COELHO BECLA VISTA
I SAT A
VISTA
Reg. Fêmea ....................... Gaiola............. Obs.:
Raça ...................... Pai ..................
Data Nasc......./....../....... Mãe ................
Data Data OK Data Nascimento Desmame
Macho
Cobertura Apalpação F Ninho Data Nasc V M Total Data N°
N°Tatuagem Nº Gaiola
Nome Raça
Nasc. Peso
Pai Origem
Obs.:
Mãe
Coberturas
10
HIGIENE
A higiene corresponde a uma série de normas práticas que devemos adotar para
manter o coelhário em condições ótimas. São medidas higiênicas: limpeza,
quarentena, pedilúvios, etc.
As medidas de higiene mais comuns são:
Limpeza sistemática das gaiolas com escova;
Limpeza de comedouros e bebedouros;
Limpeza e desinfecção dos ninhos;
Desinfecção da água de beber;
Eliminação dos animais mortos;
Desratização.
Desinfecção química
É feita através de compostos químicos que têm propriedade de destruir os
microrganismos, porém, para sua utilização, é necessário o conhecimento de certos
conceitos :
Todos os desinfetantes atuam mais rápido e eficazmente sobre superfícies limpas,
isentas de matéria orgânica.
Antes de utilizar qualquer produto químico, a bula deve ser lida com atenção e as
doses usadas como indicadas pelo fabricante.
Tipos de desinfetantes:
À base de amônia quaternária
À base de iodo
À base de cloro
HIGIENE E SANEAMENTO
A higiene corresponde a uma série de normas práticas com o objetivo de melhorar a
produtividade, e prevenir doenças dentro dos coelhários, possibilitando uma cunicultura
verdadeiramente rentável. Hoje, se tem uma noção bem real entre a relação meio-ambiente e
enfermidades. O excesso de amônia, o vento direto no animal e uma grande população em
espaço pequeno, trazem transtornos respiratórios, coriza e outras doenças pulmonares. Os
problemas ambientais que mais influenciam em uma criação de coelhos:
DOENÇAS
Em todo o tipo de exploração na qual os animais são confinados, onde existe uma
intensificação do ritmo fisiológico, surgem algumas doenças que afetam os animais.
O estado higiênico e sanitário de um coelhário tem uma influência notável sobre a
incidência e gravidade de certas enfermidades. É importante saber que as alterações
ambientais condicionam o desenvolvimento de certas doenças.
Das doenças que afetam os coelhos e que representam maiores perdas, encontramos
a do aparelho digestivo e respiratório.
PROFILAXIA
A criação de coelhos, hoje em dia, necessita de prevenção específica para
determinadas enfermidades. Essa prevenção pode ser feita através de adoção de
medidas higiênicas e de tratamentos preventivos.
Escherichia coli e Diarréia em láparos, diarréia Água e alimentoscontaminados Análise da água, desinfecção da
Clostridium ssp mucilaginosa geralmente inodora, água com cloro na dosagem de
morte súbita 2ppm.
Salmonelose
Enterotoxemia
Clostridium perfrigens Diarréias fétidas de cor escura, alta Ração contaminada Análise da ração e verificar condições
taxa de mortalidade de armazenamento
Rinite (coriza)
TratamentoProcedimen
Agente causal Localizaçao Sintomas Causas
to
Pasteurellamultocida, Corrente de ar, ração s/ Evitar as causas
Fossasnasais, Espirros, muco nasal
bordotellasp, peneirar, excesso de gases predisponentes e aplicação
conjuntiva ocular Líquido ou purulento
Staphilococcus sp amoniacais de antibióticos
PneumoniaEnzoótica
Pasteurellamultocida,
Cabeça levantada, Evitar as causas
Bordetella Correntes de ar de gases
Pulmões, bronquios, etc. respiração ofegante, predisponentes e aplicação
Bronchiseptica, amoniacais
cianose de antibióticos
staphilococcus sp
Pasteurelose
Atitude lateral de cabeça Evitar as causas
Sangue, pulmões, ouvidos, (torcicolo), abcessos na Correntes de ar, excesso de predisponentes e aplicação
Pasteurellamultocida
mamas e pele pele, metrites, septicemia gases amoniacais de antibióticos
hemorrágica
Mixomatose
Tratamento Tratamento
Agente causal Vetores Lesões
Preventivo curativo
Conjuntiva ocular, edema
Poxvirusmixomatosis Mosquitos e moscas nas orelhas, edemas labiais Vacinação Não há
Obs. Se a parasitação for muito profunda e afetar o tímpano, poderá causar uma otite com torcicolo, vertigem e convulsões
Coccidiose hepática
Causas
Agente causal Localização Sintomas Tratamento
predisponentes
Falta de higiene nas gaiolas,
Baixo desenvolvimento, Aplicação de
Eimeriastiedae Fígado utilização de alimentos
apatia, pústulas de cor medicamentos
contaminados
Coccidiose intestinal
Diarréias, falta de Falta de higiene nas gaiolas, Utilização de
Eimeriaspp Tubodigestivo crescimento, desidratação, utilização de alimentos medicamentos na ração
sede contaminados ou água
Sarna auricular
USO DOSAGEM
MEDICAMENTOS
Biocid/Lorasol
ou
Cloro
Desinfecção: ninhos, cumbucas,
ou
comedouros 1 lt p/ 500 lt d'água
Formol a 40%
Polvilhar no piso
Cal Hidratado Desinfecção de piso e paredes do galpão Pintar paredes do
galpão
Ungüento Pearson –
Trat. de infecções, mamites, abcessos etc. Uso externo
Pomada
Ocitocina
Orastina Injetável Indução de parto
0,5 ml/ fêmea
Placentina
Suplemento Vitamínico
Potenay B12 2,0 ml por lt d’água
Tratamento Anti-Stress
Tratamento de infecções:
Terramicina LA Injetável 0,5 a 1,0 ml por animal a
resfriado, coriza, conjuntivite, mamite e
cada 3 dias
abcessos
Tratamento de infecções:
0,5 a 1,0 ml por animal
Flotryl 2,5% resfriado, coriza, conjuntivite, mamite e
5 dias seguidos
abcessos
Estreptomicina
Neomicina Trat.curativo de pasteurella multocida Ver bula
CRIAR COELHOS
1 – Coloque o cano de PVC sobre as gaiolas e faça uma marcação nolocal onde o bico
deve ser instalado (do lado da manjedoura).
2 – Coloque o cano em um lugar plano e faça os furos com uma broca 9 ½ mm ou, se
preferir, faça primeiro com uma broca de 6 mm (para servir de guia) e depois com a
broca 9 ½ ( primeiro faça um teste em um pedaço de cano).
4 – Passe um pouco de óleo na parte superior do bico, segure com uma alicate na parte
sextavada e faça pressão para inserir o bico no adaptador (esta pressão também pode
ser feita apenas com auxílio dos dedos).
Obs.: O cano pode ser colocado também por fora das gaiolas
PATENTE E
REGISTRO INDUSTRIAL
BIBLIOGRAFIA