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CURSO COELHOS BELA VISTA

ESSE E-BOOK É PARA SEU USO PESSOAL.


NÃO PODE SER TRANSMITIDO PARA TERCEIROS.
Lei Autoral 9.610 de 1998.
CURSO COELHOS BELA VISTA

Proibida a reprodução.

Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida sem a permissão por escrito dos
autores através de qualquer meio: xeróx, fotocopia, fotográfico, fotomecânico,
scanner.Tampouco poderá ser copiada ou transcrita, nem mesmo transmitidas através
de meios eletrônicos ou gravações.Todos os direitos foram reservados por Laerte
Tvardovskas e Helena Mattana Saturnino da COELHO BELA VISTA.

Brasil/2021

NOSSO DIFERENCIAL É TRANSMITIR PARA VOCÊ OS


40 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA CUNICULTURA!

ESSE E-BOOK É PARA SEU USO PESSOAL.


NÃO PODE SER TRANSMITIDO PARA TERCEIROS.
Lei Autoral 9.610 de 1998.
CURSO COELHOS BELA VISTA

INTRODUÇÃO
A COELHO BELA VISTA vem desenvolvendo a cunicultura há mais de 37 anos,
objetivando oferecer ao produtor rural mais uma atividade agropecuária, ampliando as
fontes alternativas de proteína animal e o aumento da renda da propriedade agrícola.

O coelho é um animal
- Extraordinariamente sensível aos estímulos externos
- Vivaz, ativo, sempre atento
- Voraz: capaz de ingerir grandes quantidades de alimento
- Fértil, dada a sua curta gestação e ovulação estimulada
- Tímido, sempre atento aos sons – não agressivo
- Desconfiado com as outras espécies

A literatura nos mostra que o coelho vive em torno de 8 anos, mas existe registro de
fêmea que reproduziu durante 10 anos e de reprodutor ativo até 12 anos de
longevidade As granjas comerciais mantem a fêmea em reprodução durante 2 anos,
quando os partos decrescem o número de láparos, e os machos são mantidos até 5 anos
de idade, aproximadamente, quando apresentam frigidez, flacidez nos testículos etc...
A necessidade sempre crescente da produção de alimentos principalmente de
origem animal, é a responsável pelo surgimento da cunicultura.
O fato da criação de coelhos apresentar uma excelente produtividade por área
ocupada, incentiva a pequenos proprietários rurais a entrarem no ramo da cunicultura.
A cunicultura tem se expandido acentuadamente nos últimos anos, o mercado
consumidor, tanto interno como externo, apresenta uma demanda superior à oferta dos
produtos e subprodutos do coelho.

Assim é que a COELHO BELA VISTA realiza esforços e pesquisas através de seu
corpo técnico, no campo de manejo, instalações, sanidade, genética e alimentação para
uma melhor produtividade do setor

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ORIGEM DO COELHO

A maioria dos autores assegura que o coelho doméstico provém do coelho selvagem
europeu. Domesticando o coelho selvagem, os pioneiros da cunicultura criaram a
maioria das raças existentes. Sua origem geográfica não está bem definida. A
península ibérica é assinalada como o lugar de origem, mas são poucas as informações
do coelho na pré-história. Parece ser na Ásia o lugar onde surgiram os primeiros
vestígios, então acredita-se que partindo daí, o coelho tenha emigrado para a Europa,
onde foram encontrados fósseis dessa espécie nas escavações geológicas quaternárias
da bacia do mediterrâneo.
Quanto à sua domesticação, parece que os romanos, na antiguidade, foram os
primeiros a criá-los em liberdade, em grandes parques. Mais tarde na Idade Média
dentro dos conventos, os monges foram os primeiros propagadores da cunicultura em
alojamento e gaiolas por toda Europa, principalmente na Bélgica, França e Inglaterra,
de onde essa criação se espalhou pelo mundo: somente após algumas décadas é que
eles foram introduzidos nos EUA e Canadá
Um fato importante é que durante a 2a Guerra Mundial, muitos países que tinham
dificuldades em adquirir carne para o mercado interno, incentivaram a população a
fazer criação de coelhos, para poderem suprir a sua alimentação. No Brasil a criação
de coelhos, bem organizada e com fins comerciais, começou a aparecer a partir de
1957, no Estado de São Paulo e em 1970, neste mesmo Estado foi criada a primeira
unidade industrial. Nesta época praticamente não existia tecnologia nacional para o
setor, o que levou os empresários ao desenvolvimento de técnicas que permitissem
adaptar a tecnologia estrangeira para as realidades de nosso país. Sendo a cunicultura
uma atividade recente e dinâmica, é necessário a realização de constantes pesquisas
nas diferentes áreas que abrangem a criação, visando uma melhoria da produtividade.

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CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DO COELHO

ORYCTOLAGUS CUNICULUS
Animal
Tipo Animal Vertebrados
Classe Mamíferos
Ordem Logomorfos
Pequeno herbívoros
Família Leporídeos
Animais mamíferos
Gênero Oryctolagus
Espécie Cuniculus

O coelho é um animal: mamífero, herbívoro, vivaz, ativo e de hábitos crepusculares;


sua alimentação é bem variada. Em escala comercial, consome ração peletizada
própria para coelhos. O coelho apresenta algumas peculiaridades anatômicas típicas
como um grande desenvolvimento do pavilhão auriculares, e fisiológicas como a
cecotrofia e a capacidade das fêmeas para a ovulação provocada,.

A cecotrofia é um ato digestivo que consiste na ingestão pelo coelho de uma


modalidade de fezes denominadas cecótrofos (partícula ou porção contendo material
do colon em forma de esfera rodeada por uma película de muco). Este fenômeno é de
vital importância nesta espécie. O coelho não consome as fezes propriamente ditas
mas um produto intestinal de características muito diferentes. Por isto falamos em
cecotrofia e não em coprofagia, pois este hábito do coelho tem um papel digestivo
cíclico de primeira ordem, parecido ao que se dá nos ruminantes. Graças a cecotrofia,
o coelho aproveita uma certa percentagem dos alimentos fibrosos cuja digestão não
seria possível caso esta reciclagem não existisse. A cecotrofia é uma operação
importantíssima do coelho que é regulada pelas glândulas supra-renais (localizadas
junto aos rins). Para que esta atividade seja feita pelos coelhos é necessário
tranquilidade e calma nos coelhários.
Apesar de sua sensibilidade, o coelho é um animal muito resistente a condições
ambientais adversas, pois graças a seus mecanismos digestivos e sua cobertura
cutânea agüentam o frio, a falta de alimentos etc Exige um habitat tranquilo e estável
para que haja harmonia entre o sistema nervoso e neuro-vegetativo.
É necessário um equilíbrio entre os meios exterior e interior dos animais.

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HABITOS E ATITUDES
Quando se fala dos hábitos dos coelhos podemos diferenciar de forma clara o
comportamento do coelho silvestre e do doméstico.
O coelho silvestre, (dependendo da hora do dia), sai do esconderijo ao amanhecer
ou entardecer, pois sabe que nestes horários consegue uma proteção maior frente aos
predadores. É um animal que vive em solos secos, que facilita o seu deslocamento.
Demarca o território e a zona demarcada é uma zona relativamente reduzida.
O coelho doméstico é de hábitos noturnos, e atividade maior acontece ao entardecer e
durante a noite, no amanhecer é mínima.
Observe algumas diferenças entre os coelhos domésticos e o silvestre (lebre)

COELHOS LEBRES
Nascem c/ olhos fechados Nascem c/ olhos abertos
Nascem sem pelos Nascem cobertos de pelo
Ninhos são feitos em tocas na terra Ninhos feitos na superfíciedo solo
Patas posteriores menores Patas posteriores maiores
Gestação 31 dias Gestação 40 dias
Carne branca Carne coloração escura
Na natureza vivem em colônias Na natureza vivem em casais
Número de filhos / parto até 15 Número de filhotes / parto até 4

CARACTERISTICAS DOS COELHOS.


A pelagem do coelho mostra o seu estado saudável: pelo fino, liso e brilhante.
Quando se passa a mão ao contrario do pelo este deve voltar rapidamente ao normal.
O pelo do coelho está submetido a ciclos de renovação que é denominado de mudas,
quando, na época mais quente do ano os pelos caem de uma maneira lenta e
desprendem facilmente.
Os dentes dos coelhos são próprios dos roedores. Os incisivos são características bem
definidas, são afiados e muito resistentes. Não possuem os caninos, mas os pré-
molares e os molares, tendo no total 28 dentes.

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HIBRIDO BELA VISTA

Através de melhoramento genético é possível obter-se cruzamentos industriais.


Esses cruzamentos são elaborados de tal maneira que, em um mesmo animal, são
encontradas várias características desejáveis de outras raças.
ACOELHO BELA VISTA, visando a seleção de reprodutores e matrizes de coelhos
destinados à produção de carne, programou seu melhoramento genético por meio de
alta seleção para obtenção de animais com alta fertilidade, prolificidade rusticidade,
precocidade, conversão alimentar, ganho de peso e adaptação às condições de clima
tropical.
Na formação do COELHO BELA VISTA participaram várias raças, sendo as mais
importantes: Califórnia, Nova Zelândia Branco e Gigante de Bouscat.
O resultado é um coelho com dupla aptidão para a produção de carne e pele, que
apresenta precocidade, rusticidade e ganho de peso comprovadamente superiores aos
encontrados nas raças puras que participaram de sua formação.
ACOELHO BELA VISTA trabalha com o melhoramento genético e mutações de
cores da pelagem de outras raças dentre elas a Gigante de Flandres e Mini Coelhos e
Coelhos Anões.

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Na compra de matrizes e reprodutores, as garantias oferecidas dizem respeito ao


sexo, à inexistência de defeito congênito e à fertilidade.
A quase inexistência de técnicos em cunicultura faz com que o novo criador deva
exigir do vendedor, como condição de compra, que o mesmo lhe preste integral
assistência técnica no início da criação. Esta assistência técnica engloba orientação na
construção dos alojamentos, na aquisição dos equipamentos, no manejo, no
arraçoamento, etc.

CRIAÇÃO COMERCIAL

A COELHO BELA VISTA, há 37 anos no mercado da cunicultura, vem através


deste curso fornecer conceitos básicos na área técnica e comercial, proporcionando ao
futuro criador maior sucesso no empreendimento.

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CRIAÇÃO CASEIRA DE COELHOS

A criação doméstica de coelhos requer pequeno espaço (1m² por fêmea instalada),
pode ser realizada em instalações rústicas e como alimentação podemos utilizar menor
quantidade de ração e acrescentar produtos hortigranjeiros (isentos de agrotóxicos) ou
resíduos de alimentos. Como o coelho é um animal prolífico, ou seja, produz até 10
filhotes por parto, o pequeno criador, com poucas matrizes, tem a possibilidade de
produzir grande quantidade de carne de ótima qualidade, a custo reduzido para sua
própria família, podendo ainda vender o excedente da produção.

CRITÉRIOS PARA UMA CRIAÇÃO DE COELHOS

A Cunicultura é fundamentada sobre pilares muito importante:


 Escolha da Região onde será a criação de coelhos, observando todo o meio
ambiente que rodeia a criação: clima, ventos, represas, estradas, etc.
O coelho se aclimata a diversas temperaturas, sendo a ideal entre 17 a 30 graus. O
coelho é um animal que tem uma alta capacidade de se adaptar a diferentes
temperaturas. O coelho deve ficar protegido das correntes de ar para evitar resfriados,
corizas e pneumonias.
Os Galpões devem ser construídos distantes de lagos e represas, para evitar o
aumento de umidade relativa do ar (ideal de 60 a 80%).
O ideal é que os coelhos estejam instalados em local onde não exista grande tráfico
de máquinas e de veículos, pois o barulho intenso prejudica a tranqüilidade dos
coelhos.
 Escolha do Local - fácil acesso mesmo em dias chuvosos.
 Escolha dos Animais - A escolha dos reprodutores e matrizes é fundamental: o
tipo dos animais, sua qualidade genética, sua saúde, seu temperamento, etc.
 Escolha da Alimentação – cada cunicultor deve escolher a ração que vai fornecer
aos animais, verificando a conversão que existe entre consumo e ganho de peso e estar
sempre atento para que os coelhos não tenham nenhum tipo de carência.
 Escolha do Tratador- a pessoa que trata dos animais é a peça fundamental de uma
criação de coelhos. Cada um tem seu próprio estilo, seus costumes e seus vícios. A
atenção tem que ser constante. A cunicultura no Brasil ainda é um trabalho artesanal.

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INÍCIO DA CRIAÇÃO

Para uma pequena criação, bastam 1 reprodutor e 10 fêmeas, podendo o criador ter
uma produção mensal de aproximadamente 30 animais para corte.
O criador deve iniciar a sua criação aproveitando instalações existentes em sua
propriedade, sem fazer grandes investimentos. Esta quantidade de matrizes vai
possibilitar ao criador aprender o manejo e ver se realmente ele se identifica e gosta da
criação.

Para que a criação de coelhos se transforme em atividade lucrativa, é necessário


seguir rigorosamente os ensinamentos da COELHO BELA VISTA. Posteriormente, o
criador deve pesquisar em sua cidade ou estado a demanda do consumo da carne do
coelho. Diante dessas informações e de acordo com sua capacidade de investimento, o
futuro criador deve solicitar à COELHO BELA VISTA um projeto para implantação
do coelhário e dos cálculos da viabilidade econômica.

As matrizes devem ser adquiridas em s idôneas, dando-se preferência às raças


indicadas para a produção de carne e de pele.
A imaturidade sexual inicia aos 4 meses para as fêmeas e de 5 meses para os
machos..
Os animais Gigantes têm o início reprodutivo por volta dos 12meses de idade.

MINI COELHOS:
Para iniciar uma criação de mini coelhos, o ideal é 1 macho e 2 femeas de cada raça
adquiridos em criações idôneas. Por parto, um mini coelho produz de 4 a 6 láparos.

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PRODUTOS
• Animal vivo ou abatido (carne fresca ou congelada).
• Reprodutores: machos e fêmeas para formação de novos rebanhos.

A carne do coelho é de excelente qualidade, tem alto valor calórico e proteico, é rica
em nutrientes, tenra, saborosa e fácil de preparar.

VALOR NUTRITIVO COMPARADO COMPOSIÇÃO DA CARNE


Carne de vaca 24,20% Água 67.8
Carne de vitela 24,31% Proteína 25,5
Carne de porco 27,11% Gordura 4
Carne de frango 31,62% Cinzas 2,1
Carne de coelho 40,15%
Fonte: Domestic Economy Bureau EE.UU.

SUB SUBPRODUTOS
 Pele: subproduto de maior valor comercial, podendo ser comercializada crua ou
curtida. Também pode ser aproveitada na fabricação de cola, gelatina e camurça.
 Pêlo: matéria-prima para a indústria têxtil.
 Patas e rabo: aproveitados na confecção de chaveiros.
 Vísceras: utilizadas na fabricação de farinha de carne e sangue.
 Cérebro e sangue: matérias-primas para a indústria farmacêutica.
 Esterco: utilizado curtido para adubação, desidratado e moído

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ESTERCO DE COELHO

A criação de coelhos permite a produção de esterco de alta qualidade, graças à sua


composição rica em nitrogênio, fósforo e potássio, que o tornam mais valioso que o
estrume de outros animais e também por ser isento de ervas daninhas.

Esterco Curtido Desidratado


pH 7,5 7,4
Composição%
Umidade 48,35 15,69

Proteina bruta 12,07 14,56


Mineral 15,79 13,85

Extrato etéro 0,64 1,92

Matéria fibrosa 10,28 18,42


Extrativos não 9,36 32,89
nitrogenados
Cálcio 2,37 1,61

Fósforo 1,14 1,06

ANÁLISE DO ESTERCO DE COELHO CURTIDO

APÓS 90 DIAS COMPARADO A OUTRAS ESPÉCIES

Agua Azoto Ácido Potássio


Cavalo 71,3 0,58 0,28 0,53
Animais de chifre 77,5 0,34 0,16 0,4
Carneiro 64,6 0,83 0,23 0,67
Porco 72,4 0,45 0,19 0,6
Coelho 50 1,15 2,3 0,8

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RAÇAS

A raça define um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie ou variabilidade


genética com origem e características comuns; e que, em mesmas condições,
transmitem aos seus descendentes as mesmas características. Dentre os coelhos, existe
um grande número de raças e também de variedades dentre as mesmas. As raças de
coelhos são classificadas segundo cor, tamanho de pêlo, de porte e pela função
econômica:
O futuro criador deve eleger a raça que melhor atenda às finalidades a que se
propôs.
Não existe nenhuma raça superior à outra, existem raças diferentes.
A popularidade do coelho, como produtor de carne para alimentação, está em
ascendência. As raças mais utilizadas para este fim são: Nova Zelândia Branco,
Califórnia, Gigantes de Bouscat e Hibrido Bela Vista. A indústria de produção do
coelho comercial no Brasil é de porte pequeno em relação à produção de outras carnes.
A pele destes coelhos depois de serem curtidas é usada para confecção de artesanato.
Existe a raça própria para produção de fio textil: o coelho Angorá que é tosquiado e
os pelos usados para confecção
Existem coelhos com a pelagem curta os Rex, parece veludo e é muito utilizado
para confecção de casacos, estolas, tapetes, colchas, almofadas, etc
Os mini coelhos (coelhos anões) são comercializados como animal de estimação, os
amigões do momento.

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37 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA CUNICULTURA!

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CLASSIFICAÇÃO DAS RAÇAS

Quanto ao tamanho

Raças Gigantes – de 6 a 8 Kg Gigante de Flandres


Gigante de Bouscat
Raças Gigantes – de 5 a5.500 Kg
Gigante Alemão
Nova Zelândia Branco
NovaZelândia Vermelho
Califórnia
Raças Médias – de 4 a 5 Kg Fulvo de Borgonha
Prateado Champagne
Azul de Viena
Chinchila
Holândes
Raças Pequenas – de 3 a 4 Kg
Negro e Fogo
Mini Hermelin
Dwarf Hotot
Mini Holandes
Mini Rex
Lion Head
Raças Anãs (mini coelhos) –de 900r a
Mini Lop
2.000Kg
Holand Lop
FuzzyLop
NetherlandDwarf
TeddyDwerg
Polish

Quanto à aptidão

Nova Zelândia
Califórnia
Produtoras de carne
Gigante de Bouscat
BELA VISTA
Negro e Fogo
Produtoras de Pele Rex
Fulvo de Borgonha
Produtoras de Pêlo Angorá
Estimação Mini coelhos – Coelhos anões

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HÍBRIDO BELA VISTA

Há 37 anos a granja Coelho Bela Vista desenvolveu e vem trabalhando no


aprimoramento genético para a produção do COELHO DE CARNE. O objetivo
principal do COELHO BELA VISTA é atingir o peso ideal do abate aos 80/85 dias de
idade. A rusticidade da raça Gigante e a precocidade das raças Nova Zelândia Branco
e Califórnia garantem melhor conversão, menor mortalidade e a maior produtividade
quanto ao número de partos/fêmea/ano e número de láparos desmamados.

CARACTERÍSTICAS DO HÍBRIDO BELA VISTA

 Rusticidade  Peso no abate: 2,4 a 2,5 Kg com 80/85 dias

 Precocidade  Pelagem branca

 Prolificidade  Peso do Híbrido Bela Vista adulto: 4 a 5 Kg

 Raça desenvolvida para melhor produtividade de


 Melhorconversão carcaça

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MINI COELHOS:UM EXCELENTE ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

O mini coelho (orictolaguscunicullus) é de pequeno porte, o que faz com que ele
tenha grande popularidade.
Sua aparência é o maior atrativo: charmoso, grandes olhos redondos, nariz pequeno e
achatado. A variedade de raças, cores, tipos de pelagem e tamanhos colaboram ainda
mais para encantar o público.
Atenção: os mini coelhos (coelhos anões)só são puros quando não existe mistura de
raças. Seu peso adulto oscila entre 900Gr a 2.Kg.de acordo com a raça e a linhagem. O
importante é que você escolha o seu mini coelho levando-se em conta o seu gosto
pessoal, a particularidade e beleza de cada mini coelho.

Mas não é só isso que garante o sucesso destes mascotes, há uma lista de predicados
a seu favor: preço acessível, manutenção fácil e de baixo custo, acomodações não muito
espaçosas, ausência de cheiro no pêlo, temperamento calmo e sociável, dócil, interativo
e sempre disposto à brincadeiras. O mini coelho vive em média 7 a 8 anos.
O mini coelho necessita de uma gaiola bem arejada, com fundo vazado e bandeja
para aparar os dejetos e restos de alimentos. Se possível, deixá-lo em liberdade por duas
horas todos os dias, de manhazinha e à tarde para que ele possa brincar e interagir com
as pessoas. O coelho tem hábitos noturnos, dorme durante o dia.

O coelho é herbívoro e sua alimentação deve ser rica em fibras. Deve ser oferecida
ração peletizada e balanceada, própria para coelhos. Também oferecer um entre estes
alimentos por dia ao seu coelho: feno ou alfafa, capim ou rami, legumes e verduras -
tudo em pequenas quantidades e bem higienizado. Água fresca e potável deve ser
servida à vontade.
Não existe vacina para coelhos, mas é importante manter a higiene perfeita da gaiola
e dos seus acessórios para que eles mantenham-se sempre saudáveis.

INGESTÃO DIÁRIA PARA MINI COELHOS (COELHOS ANÕES:

Reprodutores adultos acima de 4 meses 70 gr/dia


Matrizes em crescimento 70 a 100gr/dia
Matrizes em gestação 150 gr/dia
Matrizes em lactação c/ 4 a 7 láparos 200 a 250 gr/dia
Matrizes c/ 4 a 7 láparos (20 a 35 dias) 250 a 300 gr/dia
Láparos acima 35 dias (por animal) 30 a 70 gr/dia

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MINI LOP- HOLAND LOP

 País de origem: Holanda


 Características: é um coelho de pequeno porte e orelhas caídas. Existe uma
grande variedade de cores, tanto lisas quanto malhadas. O lop comum é uma das
raças domesticas mais antigas que existem e foi desenvolvida na França. Já o
Mini Lop é uma raça bem mais nova que se obteve cruzando o Lop francês
com um tipo de anão.
 Atualmente existe o mini HolanLop que foi desenvolvido com as mesmas
características com o peso adulto inferior ao mini lop, oscilando entre 1.5a 1.7
KG
 Idade – Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.7 kg
 Peso máximo: 2 kg

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LION HEAD

 País de origem: Bélgica


 Origem da raça: Acredita-se que se desenvolveu a partir de cruzamentos entre um
coelho suíço e o dwarf belga.
 Características: existe uma variedade de cores como branco, vermelho, azul de
viena, hotot, etc.. É um animal simpático e dócil que gosta do contato humano.
Alguns possuem pêlos mais compridos ao redor da cabeça e hoje encontramos
Lions também com pêlos compridos em todo o corpo, lembrando um Angorá.
 Idade – Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.5 kg.
 Peso máximo: 1.8 kg.

AMERICAN FUZZI LOP

 País de origem: E.U.A. Origem da raça: a história dos melhoramentos genéticos


do HollandLop e dos cruzamentos desta raça com Angorá Francês resultou no
FuzzyLop. O resultado foi este animal com pêlo comprido e macio. Patty
Greene-Karl foi quem estudou e nomeou esta raça de American FuzzyLop e
apresentou o primeiro Standard em 1985. A ARBA aprovou definitivamente o
FuzzyLop como raça em 1988.
 Características: como seu nome indica (lop), é a raça de orelhas caídas. Possui
pelo comprido que lembra um Angorá e sua produtividade é boa. Existe uma
grande variedade de cores, tanto lisas quanto malhadas.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.7 kg
 Peso máximo: 1.9 kg.

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NETHERLAND DWARF

 Pais de origem: Holanda


 Caracteristicas: O Netherland Dwarf é conhecido como anão, por ser o menor
coelhos do mundo. Sua raça foi criada a partir de diversos cruzamentos de raças
durante a 2ª Guerra Mundial. Os Nethers possuem orelhas curtas e eretas e
podem chegar de 4 a 6 cm de comprimento. A cabeça é arredondada, corpo
robusto, olhos grandes e arredondados. Orelhas e tamanho do corpo de acordo
com o padrão do Nether (15 a 25cm). O pelo é curto e pode ter diversas cores.
Os Nethers podem viver de 7 a 10 anos. O coelho anão Nether aparentemente é
tímido com seu dono, mas depois é ativo, brincalhão e adora pular e correr.
 Idade adulta: 6 meses
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação
 Peso mínimo: 800 gr
 Peso máximo: 1.300 kg

TEDDY DWERG

 País de origem: Alemanha


 Características: O Teddy Dwerg é um coelho anão, um dos menores do mundo.
O Teddy é um coelho de estimação, tem ótimo temperamento, é dócil e
tranquilo. Tem pelos longos e surgiu a partir do cruzamento de diferentes tipos
de coelhos angorá. O Teddy tem muitas cores como:sólidas, bicolores e
tricolores, podendo ter olhos até de cor azul. Os pelo são macio e sedoso, mas,
como embaraça facilmente, exige escovação ao menos duas vezes na semana
 Tamanh: de 20 a 25 cm
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet)
 Peso mínimo: 1 kg
 Peso máximo: 1.400 kg
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DUTCH (MINI-HOLANDÊS)

 País de origem: Holanda


 Origem da raça: veio da Holanda em 1947-48. É um cruzamento de um coelho pequeno das
montanhas com um coelho pequeno polaco, que era muito popular antes da 2ª. Guerra Mundial.
 Características: a coloração da pele se divide em duas metades: a parte dianteira sempre branca e
a parte traseira poderá ser preta, marrom ou bege.
 Idade – Adulto: 5 meses
 Raça de pequeno porte destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.4 kg.
 Peso máximo: 1.8 kg.

MINI HERMELIN

 País de origem: Inglaterra.


 Origem da raça: Inglaterra do século XVIII, no principio só existía na cor branca com olhos
azuis. Raça dócil e de fácil adaptação.
 Características: coelho de pequeno porte e pelagem lisa. Pode-se encontrar nas cores branco,
pardo, chocolate e azul.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.3 kg
 Peso máximo: 1,5 kg.

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DWARF HOTOT

 País de origem: Alemanha


 Origem da raça: foi desenvolvida na Alemanha através de cruzamentos entre um coelho
albino e um holandês. Outro criador alemão também fez cruzamentos entre uma fêmea
holandesa albina com um macho branco de Hotot. Por fim os dois criadores uniram seus
animais criando o hotot, raça aprovada pela ARBA em 1984.
 Características: é uma raça de pequeno porte (anão), pelo curto e possui um círculo de
pelagem preta ao redor dos olhos. Esta é a única cor existente entre os Hotots.
 Idade – Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1 kg.
 Peso máximo: 1.3 kg.

MINI REX

 País de origem: França.


 Características: raça de pequeno porte (anão) similar ao Rex, mas em tamanho muito menor.
São muito sociáveis e possuem cores variadas. A pelagem é curta e aveludada.
 Idade – Adulto: 5 meses.
 Raça de pequeno porte (anão) destinada para estimação (pet).
 Peso mínimo: 1.3 kg.
 Peso máximo: 1.8 kg.

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VANTAGENS DA CRIAÇÃO DE MINI COELHOS

 Podem ser criados em pequenos espaços.


 Produzir com pequeno número de matrizes e reprodutores.
 Consomem 70 gramas de ração/dia.
 São vendidos como animais de estimação.
 Os compradores são pessoas físicas ou petshops.
 A rentabilidade é muito maior que os coelhos vendidos a frigoríficos.
 Pequeno investimento para iniciar a criação.

A lucratividade dos mini coelhos depende da raça a ser comercializada.

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CONHEÇA MELHOR O GIGANTE DE FLANDRES.

O coelho Gigante de Flandres é uma raça muito antiga datada dos séculos XVI e
XVII, formada na Bélgica em uma região de nome Flandres. Possui pêlo curto e liso
com uma grande variedade de cores. Atualmente a raça conta com sete cores: branco,
negro, cinza ferro, cinza claro, cinza escuro, azul e cinza lebre (pardo). É um animal
com tronco curvo, rabo arredondado e orelhas em “V”. O coelho Gigante de Flandres
é um animal musculoso, dócil e com quartos traseiros imponentes O peso mínimo
aceito para um coelho jovem, maior de 8 meses, é de 6.000 a8.000 Kg, para machos e
fêmeas. Não é impossível ver ao redor do mundo animais chegando a pesar 10 Kg e o
recorde para a raça está em 12.500 Kg.
É importante esclarecer que a maioria das raças de coelhos gigantes foi conseguida
através de rigorosa seleção genética com o coelho Gigante de Flandres. Ele suporta
muito bem o frio, mas não suporta calor excessivo. Quando a temperatura ultrapassa
30 graus dentro da criação é necessário manter estes animais com água fresca em
abundância e controlar o calor através de boa ventilação e até mesmo com aspersores
de água sobre o telhado.
Um animal como este necessita ser instalado em uma gaiola de, no mínimo,
80 x 60 x 40cm e, na gaiola das fêmeas, o ninho deve ser colocado pela parte de fora
para que a matriz fique mais bem acomodada com seus filhotes. Devido ao seu peso é
importante que a gaiola tenha um fundo de madeira para evitar calos nas patas.
A alimentação do Gigante de Flandres não deve ser composta somente de ração
balanceada. É importante que ele receba também feno de alfafa ou outro feno de boa
qualidade. Se houver condições, o criador deverá oferecer também forrageiras como
rami, capim napier e outros. Alguns legumes e verduras são muito apreciados pelos
Gigantes de Flandres.
A reprodução pode ser iniciada a partir de 8 meses de idade ou quando a fêmea
tenha, no mínimo, um peso de 6 Kg, mas os coelhos somente entrarão em alta
reprodução quando atingirem 10 meses de idade.
Para realizar a cobertura deve-se levar a fêmea até a gaiola do macho e nunca ao
contrário. É importante presenciar a cobertura, pois depois de 5 minutos a fêmea pode
atacar o macho. A gestação do coelho oscila de 28 a 32 dias e normalmente com 31
dias acontece o parto. O criador não pode esquecer de colocar o ninho 3 dias antes da
data prevista para o nascimento dos filhotes
Dentro do ninho deve ser colocado - um material seco, macio, sem cheiro e
sem pó. Normalmente usamos “maravalha” (raspas de madeira de serraria que deve
também ser peneirada) ou capim bem seco e sem mofo.

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O formato do ninho externo deve ser de 50 x 35 x 30cm. Uma fêmea Gigante de
Flandres pode ter de 5 a 16 láparos, mas o número ideal é de 6 a 8 para que a fêmea
possa amamentá-los bem.
Esta raça tem maior índice de conversão alimentar (relação ração=carne) que o
coelho Nova Zelândia ou Califórnia, porém leva maior tempo para atingir estes
resultados. Muitos criadores no mundo buscam aumentar o rendimento de carne
(carcaça) cruzando seus coelhos com esta raça.
É importante lembrar que o coelho Gigante de Flandres também é muito utilizado
como animal de estimação em função de seu tamanho e da sua docilidade. Mesmo
tendo grande porte ele é incapaz de agredir seus donos.

INGESTÃO DIÁRIA PARA COELHOS GIGANTES

Reprodutores adultos acima de 8 meses 200 gr/dia

Matrizes em crescimento 200 a 300 gr/dia

Matrizes em gestação 400 gr/dia

Matrizes em lactação c/ 7 láparos 500 a 600 gr/dia


Matrizes c/ 7 láparos antes do desmame
800 a 900 gr/dia
(de 20 a 35 dias)
Láparos desmamados de 35 dias até o
100 a 200 gr/dia
abate com 90 dias (por animal)

Lembre-se: ao adquirir matrizes e reprodutores da COELHO BELA VISTA você


receberá orientações específicas sobre como criar cada raça de coelhos.

NOSSO DIFERENCIAL É TRANSMITIR PARA VOCÊ OS


37 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA CUNICULTURA!

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GIGANTES BELA VISTA

Gigante de Flandres Cinza

Gigante de Flandres Malhado

Gigante de Flandres Branco

Gigante Pardo

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CARACTERÍSTICAS DAS RAÇAS

NOVA ZELÂNDIA BRANCO


 País de origem: E.U.A
 Origem da raça: cruzamento, em 1925, das raças Branco Americano x Angorá. Em 1960 se criou
a variedade negra, utilizando a raça Chinchila.
 Características: apresentam um corpo curto, bem musculoso, costas largas, pescoço curto e
orelhas pequenas e arredondadas.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça média destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 4Kg.
 Peso máximo: 5Kg.

GIGANTE DE FLANDRES BRANCO


 País de origem: Bélgica – Região de Flandres.
 Características: na Europa encontram-se coelhos desta raça nas cores branco, negro, cinza ferro,
cinza claro, cinza escuro, azul e cinza lebre (pardo), acompanhando a coloração dos olhos e
unhas de acordo com a cor da pele do animal.
 Idade - Adulto: 10 meses.
 Raça destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 6Kg.
 Peso máximo: 8Kg.
 Não é impossível ver ao redor do mundo animais chegando a pesar 10 Kg e o recorde para a raça
está em 12.500 Kg.

GIGANTE DE BOUSCAT
 País de origem: França.
 Origem da raça: resultado de cruzamentos entre as raças Angorá Branco, Prateado de Champanhe
e Gigante de Flandres.
 Características: ótimo crescimento, boa prolificidade e aptidão leiteira.
 Idade – Adulto: 8 meses.
 Raça destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 5Kg.
 Peso máximo: 6Kg.

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CHINCHILA
 País de origem: França
 Origem da raça: O primeiro aparecimento em Paris deu-se em 1913, a partir do cruzamento do
coelho selvagem Himalaia, Azul de Beveren e coelhos selvagens. A coloração é parecida com a
da chinchila lanígera. O coelho chinchila não é reconhecido como uma raça pura, pois não se
consegue sempre a mesma tonalidade de cinza. A partir desta raça, na Alemanha, foi
desenvolvido o coelho Gigante Chinchila.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça média destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 3Kg.
 Peso máximo: 4Kg.

 CALIFÓRNIA
 País de origem: Estados Unidos - Califórnia .
 Origem da raça: reconhecida desde 1939. Constituída pelas raças Russo x Chinchila x Nova
Zelândia Branco e para melhorar o fenótipo, foi usada a raça Himalaia. Através de cruzamentos
iniciados desde 1928 por M. George West para produção de carne.
 Características: orelhas, focinho, cauda e extremidade das patas pretos e o restante branco.
 Raça de médio porte destinada à produção de carne e pele, podendo também ser utilizada para
cruzamento com outras raças com o objetivo de melhorar não só o padrão de carcaça, assim
como melhorar a rusticidade e a precocidade do plantel.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Peso mínimo: 3Kg.
 Peso máximo: 4,5 Kg.

NOVA ZELÂNDIA VERMELHO


 País de origem: E.U.A.
 Origem da raça: animal conseguido através de cruzamentos entre um coelho que lembra a cor
dourada, o gigante flamengo e a lebre belga.
 Características: é muito parecido com o Nova Zelândia Branco, mas seu peso é inferior e no
Brasil é difícil encontrar animais dentro do padrão da raça.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça média destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 4Kg
 Peso máximo: 4,5 Kg.

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ANGORÁ
 Origem: Mar Negro (Turquia) - Ano aproximadamente 1720.
 Origem da raça: início de seleção na Inglaterra 1740. Primeiro Standard: 1896 - França –
Inglaterra - Alemanha.
 Características: pelagem de 15 a20 centímetros, usados para a produção de pêlos e também para
carne.
 Idade - Adulto: 6 meses.
 Raça de médio porte destinada à produção pêlo (lã).
 Peso mínimo: 3,5 Kg.
 Peso máximo: 5Kg.

AZUL DE VIENA
 País de origem: Áustria
 Origem da raça: cruzamento a partir de 1890 de Gigantes Azul e Cinza, onde se manteve a
coloração azul com diversas tonalidades.
 Características: pelagem densa na coloração azul escuro.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça média destinada à produção de carne e pele.
 Peso mínimo: 3,5 Kg.
 Peso máximo: 5Kg.

PRATEADO CHAMPANHE
 País de origem: França.
 Origem da raça:
 Características: é uma raça que possui boas características de carcaça, conservando a qualidade
da pele. O nome de Champanhe pode induzir ao erro, posto que não se refere à cor do coelho,
mas à região de Champagne, na França, onde ele foi desenvolvido. A raça tem a capa prateada,
de onde provém o nome original em francês, Argenté de Champagne.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça de médio porte destinada à produção de pele e carne.
 Peso mínimo: 4Kg.
 Peso máximo: 5Kg.

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REX
 País de origem: França.
 Origem da raça: por mutação. Início da criação e seleção em 1919 por M. Goyon, que encontrou
entre as crias de uma lebre belga um coelho raquítico e com uma fina pelagem corporal entre
outros animais normais, e o levou para o criador Guillet, que fixou a raça através de cruzamentos
sucessivos e manteve a característica do pêlo curto.
 Características: raça de médio porte com pelagem curta e aveludada. Existe grande variedade de
cores sendo a branca a primeira mutação conseguida. Atualmente, existem Rex nas cores castor,
negro, azul de Viena, chinchila e pintado.
 Idade - Adulto: 5 meses.
 Raça de médio porte destinada à produção de pele e carne.
 Peso mínimo: 3,5 Kg.
 Peso máximo: 5Kg.

NEGRO E FOGO
 País de origem: Inglaterra.
 Origem da raça: cruzamento a partir de 1.880.
 Características: pele macia em duas tonalidades: a capa é negra e a barriga e dorso lembram a cor
do fogo (dourado).
 Idade - Adulto: 4 meses.
 Raça de pequeno porte destinada à produção de pele e carne.
 Peso mínimo: 2,3 Kg.
 Peso máximo: 3,3 Kg.

BORBOLETA INGLÊS
 País de origem: Inglaterra
 Características: porte médio, principalmente nas cores branco e preto, sendo o contorno dos olhos
em preto, possuindo abaixo dos olhos um círculo de pelagem preta, uma faixa de pelagem preta
que vai do pescoço até a cauda e principalmente, o que caracteriza a raça é um desenho no
focinho que lembra uma borboleta. O inconveniente desta raça é que numa ninhada, dificilmente
encontramos filhotes idênticos ao padrão da raça.
 Idade - Adulto: 6 meses.
 Raça destinada à produção de pele e carne
 Peso mínimo: 3Kg
.

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RAÇAS MAIS DIFUNDIDAS

Nova Zelândia Branco igante de Flandres Branco Gigante de Bouscat

NZVermelho Califórnia Chinchila

Angorá Angorá Azul de Viena Prateado Champanhe

Rex Negro e Fogo Borboleta

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CURSO COELHOS BELA VISTA

INSTALAÇÕES

Uma criação racional de coelhos necessita de um sistema de confinamento. Quando


se tratar de matrizes e reprodutores os animais são mantidos em gaiolas individuais,
um a um, durante toda a vida reprodutiva.
Quando se tratar de animais para corte, também ficarão em gaiolas individuais, em
grupos de até 6 animais, dependendo do tamanho da gaiola.
As instalações devem ser rústicas e baratas, porém deverão permitir uma fácil
higienização e uma boa comodidade aos animais. Antes de iniciar qualquer projeto,
sugerimos ao interessado que entre em contato com a COELHO BELA VISTA para
obter informações técnicas da orientação e construção das instalações.

EXIGÊNCIAS DO COELHO
O “habitat” dos coelhos deve ser o mais confortável possível, para que se tenha a
maior produtividade, com menos problemas.

 Temperatura – O coelho é um animal que quando adulto resiste bem ao frio,


porém, em contrapartida, é muito sensível às altas temperaturas, que podem
ocasionar sérios problemas de fertilidade e mortalidade. A temperatura ideal para a
criação de coelhos está entre 15ºe 25ºC. Os láparos recém nascidos são muito
sensíveis ao frio, podendo apresentar problemas respiratórios e digestivos. A
temperatura dentro do ninho, nos primeiros dias de vida, deverá estar em torno de
30° a 35ºC. À medida que os láparos vão crescendo, os efeitos negativos das baixas
temperaturas vão diminuindo. Com animais adultos, o principal problema é o
excesso de calor. Quando a temperatura ultrapassa os 30ºC, todos os animais
sofrem muito. Os animais obtidos através de cruzamentos apresentam maior
resistência às variações de temperatura que os de raça pura.

 Umidade – A umidade relativa ideal para o coelho está situada na faixa de 60º a
80º, sendo que índices muito altos de umidade favorecem o aparecimento de
doenças respiratórias, devido o aumento da concentração de gases amoniacais.
Com a umidade elevada, poderão surgir doenças de pele. Com umidade relativa do
ar abaixo de 50°, os animais estão sujeitos a contaminação por bactérias, que serão
transportadas pela poeira em suspensão no ar.

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 Pureza do ar – O ar no coelhário deverá manter uma composição gasosa o mais


próximo possível da composição do ar exterior, para que o nível de oxigênio seja
adequado às funções respiratórias. Certos gases como o CO2 (gás carbônico), NH3
(amoníaco) e partículas de poeira devem aparecer nas menores quantidades
possíveis. O amoníaco é um gás resultante da decomposição da urina e ocasiona
alta irritação para as mucosas ocular e respiratória, podendo favorecer o
aparecimento de doenças infecciosas

 Iluminação – O coelho tem a fertilidade intimamente relacionada com a duração


da luz solar, nos dias menores, no inverno, a infertilidade aumenta. Já foi
comprovado que coelhários escuros, tiveram o rendimento de seus reprodutores
reduzidos.

 Escolha do local – O local deve ser plano ou levemente inclinado, firme e de


preferência um pouco afastado de estradas, represas e locais com muito barulho. A
distância entre o coelhário e outras criações deve ser a maior possível, para evitar a
transmissão de doenças. De um galpão para outro, a distância mínima deverá ser de
15 a20 metros, facilitando assim a ventilação local.

 Densidade animal – O coelho confinado não necessita de muito espaço, bastam


700 a 900 cm2 por animal.

 Tranqüilidade – O coelho necessita de tranqüilidade, motivo pelo qual os


coelhários devem ser construídos em lugares isolados, sem barulhos exteriores,
principalmente os barulhos súbitos que assustem em extremo, pois aos sons
contínuos e habituais eles se acostumam facilmente. O coelho, em estado de
ansiedade e de intranqüilidade, pode ter transtornos circulatórios, respiratórios ou
digestivos, aparecendo, em alguns casos, o canibalismo e o abandono de crias. Nos
coelhários ao ar livre é importante evitar o acesso de animais predadores.

 Ventilação – É duplo o objetivo da ventilação: no inverno, é necessário


proporcionar uma suficiente quantidade de ar para que o coelhário tenha uma
umidade baixa e um ambiente saudável e, no verão, forçar entrada de maior
quantidade possível de ar, reduzindo a temperatura interior.

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 Orientação do galpão – Para o clima tropical, a melhor orientação é no sentido


leste-oeste, evitando-se assim a incidência dos raios solares diretamente sobre os
animais. Para impedir que o vento sul atinja os coelhos, deve ser instalada cortina
plástica que, além do vento, protegerá o coelhário nos dias mais frios do ano. Pode-
se ainda efetuar o plantio de árvores ou arbustos que atuem como quebra ventos
naturais: grevilha, bambu etc... Recomenda-se também o plantio de árvores que
ofereçam sombra ao coelhário.

EQUIPAMENTOS
 Gaiolas para mini coelhos e outras raças: são confeccionadas em arame
galvanizado nas medidas: 60x60x40cm, porta superior ou lateral, destinadas ao
plantel de reprodução, engorda e reposição.
 Gaiolas para gigantes:as gaiolas são 80x60x40cm., piso especial, abertura
superior para manejo e lateral para colocação do ninho que é externo

Com porta lateral ou superior

 Comedouros: são de chapa galvanizada (semi-automático) ou cumbuca de barro

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 Bebedouros: são de válvulas automáticas de metal (patente COELHO BELA


VISTA). Garrafas com chupetas ou bicos de metal ou cumbucas de barro. (água
trocada diariamente quando cumbucas)

 Porta fichas: são de chapas galvanizadas.


 Outros utensílios para auxiliar o manejo com os animais: lança-chamas
botijão de gás, carrinho para ração, carrinho para esterco, pá, enxada, vassoura,
espátula, escova de aço, peneira, escova de piaçava, alicate, tatuador, grampeador,
prancheta, caderno de anotações, mesa, cadeira, balança, etc.

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NINHOS
É um elemento importante numa criação de coelhos, pois a fêmea, na hora do parto,
deixa resíduos de sangue e placenta, que podem gerar um foco de contaminação.

Os ninhos devem reunir as seguintes condições:


 Permitir que a coelha esteja perfeitamente alojada para o parto e para a lactação
(dimensões suficientes), com conforto e tranqüilidade.
 Manter os láparos em um meio limpo e adequado às suas exigências fisiológicas
(fundo de tela removível).
 Evitar um alto nível de umidade, conseqüência da urina da matriz e dos láparos.
 O material para a cama do ninho deve ser seco, sem cheiro e sem pó,
proporcionando aos láparos uma temperatura próxima aos 38º durante os primeiros
sete dias de vida.
 O ninho deverá ter no mínimo a altura de 14cm, para dificultar a saída prematura
dos láparos.
 O ninho deverá ser construído dentro do formato padrão para facilitar o manejo e
observação da ninhada

Ninho raças médias: 40 x 30 x 14 cm - Ninho mini coelhos 35 x 30 x 14 cm

NINHO CRIADO E PATENTEADO PELA COELHO BELA VISTA

Ninho externo para Gigantes,: 50 x 30 x 30 cm

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PISOS E DRENAGEM

Somente os corredores devem receber piso de concreto e sob as gaiolas deve ser feito
um fosso, onde caem os dejetos e a urina.As valas devem ser feitas na erra com
inclinação de 4%. com a profundidade de 0,60 a 0,80cm, no máximo. A largura do
fosso deve ser a mesma medida da largura da gaiola mais 30cm que serão distribuídos
15cm para cada lado alem da projeção da gaiola
Seguir esquema abaixo, usar tubo de esgoto de PVC de 4 polegadas, com diversos
furos na metade superior que é colocado voltado para cima,. com inclinação de 4%.
Para impedir que estes furos percam a finalidade de dreno colocar uma camada de
brita e sobre esta areia grossa. Os dejectos caem na parte superior e são retirados
periodicamente.. A limpeza é manual.

Depósito fezes

0,15 Areia grossa


Brita média
Tubo de PVC
4 Pol.

Fosso na terra, com tubo de PVC Fosso com brita média e areia grossa
construído abaixo das gaiolas

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GALPÕES
As instalações devem ser localizadas em lugar isolado, arejado, seco e de fácil
acesso. A criação deve ser feita em galpões (abertos ou semi-abertos) ou em gaiolas ao
ar livre. O galpão deve ser construído no sentido leste-oeste, protegido dos ventos frios
e dominantes. Deve ser coberto, de preferência, com telhas francesas ou de amianto.
No caso de galpão aberto, é aconselhável a colocação de cortinas para proteção contra
as correntes de ar. O galpão semi-aberto é o mais indicado para regiões de ventos frios
e fortes.
ABERTO

FECHADO

FECHADO

34

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INSTALAÇÕES EM GAIOLAS AO AR LIVRE


Esse tipo de instalação é indicado para lugares frescos e arejados, com boa
arborização para a proteção contra ventos e raios solares.

A COELHO BELA VISTA dispõe para venda o projeto completo para a


construção de gaiolas de madeira ao ar livre. (consulte-nos).

GAIOLAS DE MADEIRA:
Essas gaiolas são fabricadas em módulos.
São três gaiolas na parte superior e três na
parte inferior. A construção é de madeira e
com as seguintes medidas:

Tamanho do módulo:
• Frente...........: 2,50 metros
• Profundidade..84cm
• Altura...........: 1,94 metro

Cada unidade (gaiola):


• Frente:.............74cm
• Profundidade:..84cm
• Altura:.............,60cm

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COLOCAÇÃO DAS GAIOLAS


As gaiolas devem ser colocadas a 80cm do piso, quando a abertura for lateral. No
caso de abertura superior, a gaiola pode ser colocada a 70cm do piso. O ideal é que
as gaiolas sejam dependuradas na estrutura do telhado com arame, ficando assim
sem nenhum contato com o piso. As gaiolas devem ficar firmes, (para que não
balancem).

DISTRIBUIÇÃO DAS GAIOLAS


As gaiolas podem ser distribuídas no galpão de acordo com a sua largura, ou seja,
em duas ou três fileiras duplas, lembrando que é importante que o criador, na hora
de calcular o número de gaiolas, não se esqueça de deixar 80% do número de
matrizes em gaiolas para a engorda e reposição. Entre uma fileira e outra deve
existir um corredorcom o mínimo de 70 cm de largura. Este corredor deve ser
cimentado para facilitar o transito do criador para passar a ração, fazer as
coberturas, cuidar dos coelhos, etc. Sob as gaiolas, deve ser construída uma vala de
Drenagem. (pag 32)

OUTRAS INSTALAÇÕES
Caixa d’água: uma caixa d’água de 150 litros é suficiente para aproximadamente
150 gaiolas no sistema de bico automático (1 para cada gaiola).
Depósito de ração: na medida de 4m x 3m com estrados, bem-arejado e à prova de
ratos. O espaço livre do galpão também pode ser utilizado como depósito.Os sacos
de ração nunca devem ficar encostados nas paredes.

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ALIMENTAÇÃO

O coelho é um animal herbívoro típico e roedor, que se alimenta de numerosa


variedade de plantas, grãos de cereais, tubérculos e até mesmo resíduos de alimentação
humana. Os reprodutores e as matrizes podem receber como alimento forragens à
vontade e ração comercial granulada de forma controlada, sem que isso afete seu
desempenho reprodutivo. Já os animais de engorda, devem receber forragens apenas
para garantir suas necessidades em fibras, e ração proporcional ao tamanho do animal.
Dessa maneira, crescem rapidamente, atingindo o peso ideal para abate em idade
precoce, como é desejável. Em criações caseiras, pode substituir parte da ração
granulada por diversos produtos.
Muitos criadores concordam que a ração peletizada (granulada) é a melhor opção e
oferece uma conversão alimentar superior.

Forrageira e Leguminosas: rami, confrei, alfafa, soja perene, feijão guandu, mucuna,
aveia, feijão de porco, pé de milho, ramas de batata doce, ramas de chuchu, etc.

Rami
Hortaliça: almeirão, couve, repolho, cenoura, espinafre, beterraba, etc…
Gramíneas: capim fino, camerum, angolana, gordura, elefante, tifton etc.
Grãos: milho, soja, trigo, centeio, aveia e girassol (inteiro).
Cítricos: folhas de ramas de manga, maçã, pêra, café, pitanga, mamão, banana,
goiaba, laranja, limão, etc.

Goiaba Banana

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Ervas Aromáticas: hortelã, erva cidreira, salsa, aipo, alfavaca, erva doce, alecrim,
etc.

Subprodutos da Alimentação Humana: pão, casca de batata, abóbora, banana, talos


de verduras etc... Muitos são os subprodutos que podem ser utilizados, porém devemos
tomar cuidado em não administrar alimentos deteriorados (azedos ou com bolor), que
podem intoxicar os animais.

Obs: As hortaliças devem estar isentas de produtos tóxicos, o verde, em geral, deve
ser pré-murchado, à sombra, em girau, sem ser amontoado, para evitar a fermentação
que causa distúrbios intestinais.

Cameron Elefante

Tifton Alfafa

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NÃO PODE SER TRANSMITIDO PARA TERCEIROS.
Lei Autoral 9.610 de 1998.
INGESTÃO DIÁRIA PARA ANIMAIS DE RAÇAS MÉDIAS:

Reprodutores acima de 4 meses 100 a 120 gr/dia


Matrizes em crescimento 120 a 150 gr/dia
Matrizes em gestação 150 a 200 gr/dia
Matrizes em lactação c/ 7 láparos 400 a 500 gr/dia
Matrizes c/ 7 láparos de 20 a 35 dias 700 a 800 gr/dia
Láparos do desmame ao abate (por animal) 60 a 120 gr/dia

Obs: Uma forma prática de calcular o consumo do plantel consiste em multiplicar o


número total dos animais (incluindo recém-nascidos) por 0,07. Teremos, assim, o
consumo total diário do rebanho, em Kg de ração. Esse método é válido em plantéis
estabilizados, com produção mínima de 2.5 coelhos por mês, por gaiola de matriz
instalada. Caso a produtividade seja menor, o consumo será maior.

MANEJO DA ALIMENTAÇÃO
Com objetivo de evitar o stress produzido pelo desmame, é aconselhável suspender
a ração no dia que apartar os animais e, nos três dias seguintes, fornecer ração de uma
maneira crescente. Colocar dois ou mais comedores para não haver muita disputa na
hora da ingestão de alimentos. Na engorda, os animais sempre têm que ter alimento a
disposição para conseguir melhores conversões e facilidade no desenvolvimento
físico. Existem cunicultores que recomendam não dar alimento uma vez por semana.
Sempre que for feita troca da marca da ração, o criador deverá misturar as duas rações
de forma gradual para evitar problemas intestinais.

MANEJO DA ÁGUA
A água é de suma importância na criação de coelhos e deve ter a temperatura média
e estar em lugar de fácil acesso. Temos que observar os seguintes erros no
fornecimento da água:
Quanto ao bebedor:
 Colocado excessivamente alto;
 Entupido;
 Na desmama, colocado em um lugar muito diferente do que na gaiola da mãe;
 Com excesso de sujeira: pêlos, algas, mofo, etc.

Quanto à água:
 Excessivamente quente;
 Muito fria;
 Contaminada, com sabor ou cheiro;
 Alto teor de minerais – salubre.

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ESQUELETO

1 - Escápula
2 - Húmero
3 - Rádio
4 - Cúbito
5 - Fémur
6 - Tíbia
7 - Peroneo
8 - Calcaneo
9 - Metatarso
10 - Atlas
11 - Axis
12 - Vértebras cervicais
13 - Vért. Dorsais
14 - Vert. Lombares
15 - Vért. Sacras
16 - Ilio
17 - Vert. Caudais

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CURSO COELHOS BELA VISTA

CONVERSÃO

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CURSO COELHOS BELA VISTA

AVALIAÇÃO ZOOTÉCNICA

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NUTRIÇÃO

A criação de coelhos pode ser comparada a uma indústria, onde o cunicultor é um


gerente, a matéria prima são os alimentos e o produto manufaturado é a carne. A
eficiência dessa fábrica depende de 4 fatores:
 Dispor de bom equipamento, no caso o potencial genético;
 Condições ótimas de trabalho, que significam a saúde do animal;
 Correta administração, o que equivale a um perfeito manejo;
 Trabalhar com matérias primas de qualidade, o que corresponde ao fornecimento
de ração balanceada;

A ração representa 80% do custo de produção, devendo o criador dispensar especial
atenção a este fator, que poderá ser responsável pelo sucesso ou fracasso da criação.
O coelho, quando comparado a outros animais domésticos de interesse econômico,
é o que representa maior complexidade no aspecto nutricional.
No Brasil, ainda existe a necessidade de efetuar inúmeras pesquisas, para que se
determinem as reais exigências nutricionais do coelho, pois, vários fatores são
influenciados em função do clima.

Uma ração ideal deverá conter uma mistura de produtos que, de maneira
equilibrada, forneça todos os elementos necessários para o desenvolvimento normal do
animal.
Sendo o coelho um animal roedor, existe a necessidade que a ração seja peletizada
(pequenos grãos obtidos através da prensagem do material, feita por equipamento
apropriado).
A quantidade de "PÓ" contida na ração para coelhos deve ser mínima, em torno de
3%. Antes de ser administrada aos animais, a ração deve ser peneirada, evitando assim
o aparecimento de distúrbios respiratórios tais como rinites, pneumonias, etc.

A ração deve ser administrada no período da tarde (os coelhos possuem hábitos
noturnos), sempre no mesmo horário. Se o criador desejar fornecer o verde, o mesmo
deverá ser servido na parte da manhã.

Em criações comerciais, a ração deve ser administrada com critérios, sem


desperdícios, tomando um cuidado especial com os reprodutores e fêmea vazias, para
não engordarem muito, pois, terão com certeza problemas de fertilidade e frigidez
quando ultrapassarem o peso ideal.

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EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
No quadro abaixo, estão algumas recomendações de exigências nutricionais para as
diferentes categorias de animais:

LÁPAROS COELHAS COELHAS


CATEGORIA REPRODUÇÃO
ENGORDA LACTAÇÃO GESTAÇÃO
Energia Digerível
Kcal/Kg
2.600 2.700 2.500 2.200
Proteína% 15/16 17/18 15/16 12/14
Fibra% 10/14 10/13 12/15 14/18
Extrato Etéreo% 2 2 2 2
Cálcio% 0,80 1,10 0,80 0,60
Fósforo% 0,50 0,80 0,50 0,40

Fonte : Tratado de Cunicultura

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37ANOS DE EXPERIÊNCIA NA CUNICULTURA!

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PARTICULARIDADES DO APARELHO DIGESTIVO

O coelho é um animal que necessita consumir maior quantidade de fibra bruta do


que os suínos e aves para que seu aparelho digestivo funcione normalmente.
Além disso, em seu intestino grosso processam-se certas fermentações microbianas
que se assemelham às que ocorrem no lúmen dos ruminantes.

PARTICULARIDADES FISIOLÓGICAS
Os alimentos que o coelho ingere para satisfazer suas necessidades nutritivas sofrem
o seguinte processo:
No estômago do coelho sempre há uma certa quantidade de alimento porque a
escassa musculatura que existe na maior parte do estômago não produz as contrações
necessárias para esvaziá-lo completamente.

 Quando o animal come, o alimento ingerido que chega ao estômago empurra o


mesmo, o qual passa para uma outra região do estômago rica em fibra muscular e
próxima ao piloro. Aí se produzem as contrações musculares que impulsionam
parte do conteúdo estomacal para o duodeno.
 O alimento que chega ao duodeno está misturado com sucos gástricos produzidos
pelas glândulas das paredes do estômago.
 A parte do alimento que não é aproveitada pelo animal no seu percurso pelo
intestino delgado, passa em sua maior parte para o ceco e uma pequena parte
diretamente ao cólon.
 No ceco processam-se fermentações microbianas que transformam os alimentos
parcialmente digeridos.
 Posteriormente, o ceco manda lentamente para o cólon a massa pastosa que
permaneceu no seu interior durante algumas horas. As pequenas porções deste
material que chegam até essa parte do intestino grosso vão tomando forma
arredondada.
 As pequenas bolas que se formam no cólon a partir da massa proveniente do ceco e
em pequena parte diretamente do íleo, são de dois tipos: os cecótrofos e as fezes
verdadeiras ou normais.

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Os cecótrofos ou alimentos do ceco são pequenas bolas macias que se
 encontram reunidas em grupos de 5 a 10 e recobertas por uma substância mucosa,
produzida pelas glândulas das paredes da primeira parte do cólon.
 Em relação as fezes normais, contém mais água e substâncias nitrogenadas, entre
elas, aminoácidos produzidos pelas fermentações que ocorrem no ceco.
 Este tipo de fezes é ingerido normalmente no período noturno, diretamente do ânus,
voltando então a circular por todo o aparelho digestivo (cecotrofia).
 A quantidade de cecótrofos que o coelho ingere diariamente representa
aproximadamente um terço da capacidade do seu aparelho digestivo.
 Quando os cecótrofos chegam ao estômago, inicia-se a sua digestão, sendo que as
substâncias nutritivas são posteriormente absorvidas no intestino e a parte não
aproveitada é finalmente eliminada em forma ovóide e dura.
 As fezes normais são mais duras e secas e contém mais celulose que os cecótrofos.
 Os láparos iniciam a cecotrofia a partir de 3 semanas de idade.
 Por estas condições, o coelho é um animal que pratica de 50 a 70 ingestões diárias
de alimentos, incluindo as ingestões noturnas (cecotrofia).
 Com estas múltiplas e contínuas quantidades ineridas diariamente, torna-se
possível o deslocamento do conteúdo gástrico, estando assim o coelho em
permanente processo digestivo.
 Caso o coelho seja impedido de ingerir, haverá paradado conteúdo gástrico, com
alteração do processo digestivo normal, fermentação e produção de toxinas,
condição esta que levará o animal à morte.

SISTEMA DIGESTIVO

CECÓTROFOS

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ESQUEMA TRÁFICODOS ALIMENTOS

O esquema acima mostra as linhas gerais do trajeto feito pelos alimentos através do duplo ciclo
digestivo

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TRÁFICO DOS ALIMENTOS

FOTO CECOTROFOS EXPELIDOS

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NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Necessidades energéticas
A energia necessária para o organismo é geralmente fornecida pelos glicídios e lipídios,
bem como pela proteína da dieta.
As exigências mais baixas correspondem às rações para coelhas vazias e reprodutores,
enquanto que coelhas prenhas ou em lactação e láparos tem exigências bem mais elevadas.
Os coelhos auto regulam-se voluntariamente para a ingestão de alimento, ou seja,
consomem diariamente a quantidade de ração que precisam para atender às suas necessidades
energéticas.

Necessidades protéicas
Muito mais importante do que determinadas porcentagens de proteína bruta é a qualidade
desta proteína na ração. Há cerca de dez aminoácidos essenciais para o coelho,
principalmente na fase de crescimento entre eles: a metionina, lisina, cistina e arginina.
Portanto, para se alcançar bons índices de crescimento, as rações para láparos devem
conter uma quantidade suficiente e equilibrada de certos aminoácidos que ele não sintetiza e
que são essenciais às suas funções fisiológicas.

Necessidades de fibra bruta


O coelho é um animal que aproveita a fibra bruta dos alimentos menos do que os eqüinos e
conseqüentemente muito pior do que os ruminantes. Apesar disso, é indispensável que a
ração contenha uma quantidade relativamente alta de fibra bruta para que seu aparelho
digestivo funcione normalmente, porque esta matéria facilita a progressão dos alimentos no
tubo digestivo.

Necessidades de minerais
As necessidades do coelho em minerais são bem altas, principalmente para os láparos e
coelhas em lactação.

Necessidades vitamínicas
Os coelhos adultos sintetizam em seu intestino, como conseqüência das fermentações
microbianas, vitamina C e várias vitaminas do complexo B, as quais ele aproveita para
atender as suas necessidades através do mecanismo da cecotrofia.
No entanto, o mesmo não ocorre com os láparos, que dependem do aporte de vitaminas
das rações balanceadas. A ração deve fornecer as vitaminas liposolúveis (A, D, E),
independente da idade, e deve proporcionar estas substâncias em quantidade suficiente para
evitar estados carênciais que alteram a saúde dos animais.

Necessidades de água
Entre as necessidades do coelho, a água talvez seja uma das mais importantes.
Nas criações do tipo industrial, as gaiolas devem ter bebedouros automáticos com água
limpa e de boa qualidade.
A necessidade de água é estimada aproximadamente em dois litros por quilo de matéria
seca, ou seja, um animal que consome 100 gramas de ração por dia, bebe em média 200 ml
de água. Falta total de água a vida do animal corre perigo

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MANEJO PARA TODAS AS RAÇAS

COBERTURA
Nas raças pequenas, mini e médias, as fêmeas atingem a idade de reprodução aos 5
meses.Raças gigantes as fêmeas entram em idade de reprodução aos 10 meses meses e
os machos aos 12 meses.. As fêmeas que não apresentarem condições para a
reprodução, tais como calos, raquitismo, infertilidade, etc. não deverão ser utilizadas
para reprodução.

COBERTURA NATURAL

Vulva normal Vulva no cio Femea eleva parte posterior

Coelho Bela Vist


COBERTURA FORÇADA
Neste tipo de cobertura o criador auxilia elevando o quarto posterior da fêmea com
uma mão e segurando as orelhas e o dorso com a outra, colocando a fêmea em uma
posição na qual o macho possa fazer a cobertura. Caso a fêmea urine logo após o
acasalamento, é preciso recobri-la em seguida.
Os coelhos reproduzem durante todo o ano, havendo redução de fertilidade nos
meses de março a maio, época da troca de pêlo.

APALPAÇÃO foto pag.52


É o sistema mais seguro de comprovar a gestação. Deve ser feita do 12° ao 15° dia
após a cobertura. Quando o criador aprende a apalpar, existe uma margem de 90% de
acerto.
Quanto antes se comprovar a prenhez, maior será o índice de produtividade. As
fêmeas que apresentarem a segunda falha consecutiva deverão ser descartadas,
efetuando assim uma seleção de plantel e mantendo uma produtividade constante. Para
as prenhas confirmadas, aumentar a oferta de ração (ver tabela de alimentação).

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OPÇÕES DE COBERTURA BASEADO NA DATA DO PARTO

DE ACORDO COM A DATA DE ACASALAMENTO


APÓS PARTO

ACASALAMENTO INTERVALO ENTRE CICLO


APÓS PARTO PARTOS REPRODUTIVO

Até 4º dia 36 dias INTENSIVO


Entre 11º e 14° 42 a 45 dias SEMI INTENSIVO
Entre 30º 3 33º 60 dias EXTENSIVO

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COMPORTAMENTO • As manifestações externas de
COMPORTAMENTO
SEXUAL DA cio da coelha são discreta
•SEXUAL DA
Receptividade
FEMEA da coelha ao macho de acordo com a coloração dos lábios
FEMEA
vulvares

Coelho Bela Vista

Recusa Aceitação

COLOCAÇÃO DO NINHO
O ninho deverá estar limpo, seco, restaurado e desinfetado. Será colocado na gaiola
da fêmea 27 dias após a cobertura, ou seja, 3 dias antes da data prevista do parto.
Colocar dentro do ninho algum material limpo que não seja tóxico, isento de pó
(serragem grossa, feno, etc...). A coelha tira pêlo do próprio corpo e mistura com o
material existente no ninho. No caso da fêmea não arrancar o pêlo, é necessário que o
criador os tire com os dedos, fazendo o movimento de “pinçar” e colocando os
mesmos dentro do ninho. Existem fêmeas que tiram o pêlo somente após o parto e
cobrem todos os láparos, protegendo a ninhada do frio. Em casos específicos, o parto
deve ser antecipado, com a aplicação subcutânea de 0,3 a 0,5ml de ocitocina ou
similar

.
Maravalha Cama com pelos preparado pela femea

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INDUÇÃO DO PARTO
A necessidade de induzir o parto será determinada pelo criador (baixas ou altas
temperaturas, após 31 dias de gestação, etc.).
No caso de induzir o parto, a fêmea pode entrar em stress, e algumas vezes dá cria
fora do ninho. É importante que o criador assista o nascimento dos láparos. Forçar
para que a fêmea dê cria dentro do ninho é uma ótima opção, para que os láparos
sejam limpos pela mãe e possam mamar. Quando terminar o parto, colocar os láparos
dentro de uma caixa e levar para aquecer,(colocar sob uma lâmpada) recolocando-os
para a mãe apenas no dia seguinte.

PARTO
Os láparos nascem de olhos fechados e sem pêlo, em média 31 dias após a cobertura,
normalmente no período da madrugada. O parto dura em média vinte minutos, e
podem nascer de 1 a 18animais. O comum e mais freqüente é nascerem de 7 a 10
láparos. Nas raças de mini coelhos nascem em media de 4 a 7 láparos. A fêmea, no dia
do parto, consome pouca ração e
pouca água, mas logo após o parto o consumo de água é muito elevado. A falta de
água neste momento pode causar o canibalismo. Os láparos, durante a amamentação,
trocam de teta e esta mobilidade permite à fêmea, com boa produção de leite, criar
ninhadas numerosas.
As fêmeas tem normalmente 4 pares de tetas e podem produzir de 4 a8 litros de leite
durante o período de amamentação, quantidade que varia de acordo com o número de
láparos, capacidade maternal, alimentação, etc. É importante que o criador procure
manter ninhadas equilibradas, ou seja, de 7 a 9 láparos por fêmea. Nas raças de mini
coelhos as fêmeas conseguem amamentar.sem problemas, por ser menor o número de
láparos.

OVULAÇÃO – REPRODUÇÃO
Normalmente, a ovulação é induzida pelo estimulo associado ao coito. A ovulação
ocorre de 10 a 12 horas após a cobertura. Uma estimulação mecânica na vagina pode
provocar a ovulação, mas o resultado é muito aleatório. A fêmea é considerada no cio,
quando a vulva está vermelha arroxeada, inchada e aceita o macho para a cobertura.
Ao inverso, apenas 10 por cento das fêmeas com a vulva clara aceitam o macho e são
fecundadas. A fêmea pode aceitar o macho durante toda a gestação.

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CICLO DA FÊMEA
As fêmeas não apresentam um ciclo regular, como a maior parte dos mamíferos
domésticos. Para alguns autores o ciclo sexual da coelha está vinculado a condições
ambientais e nutritivas. Para a totalidade dos autores partidários do ciclodas coelhas
consideram que se trata de um ciclo incompleto, pois a ovulação só acontece com o
contato sexual.
Nas coelhas a vagina e o orifício uretral formam a vulva, por isto quando a fêmea
urina logo apos o coito deve ser recoberta.

COMPORTAMENTO MATERNAL
O comportamento maternal está condicionado a numerosos fatores. Os primeiros
cuidados com os recem nascidos é fundamental para estimular o instinto maternal da
femea. Quando a ninhada é separada da femea logo após o parto grande parte deste
sentido maternal é ofuscado.

PRODUÇÃO LEITERA
As glândulas mamárias, responsáveis pela produção de leite, estão situadas no tecido
subcutâneo do abdome. As fêmeas geralmente possuem4 pares de
mamas localizadas 4 de cada lado do abdome. Apos o parto por reflexo de sucçao os
láparos mamam e quanto maior a intensidade da sucçao maior a produção de leite. Ë
muito importante manter as ninhadas junto com as mães, pois o colostro, que é
produzido por 2 a 3 dias após o parto, é fundamental para os recemnascidos
Durante o período da lactação a fêmea pode produzir entre 4 a8 litros de leite no total.
O número de láparos influencia extraordinariamente sobre a capacidade da produção
de leite.
Boas fêmeas com 8 a 9 láparos produzem em torno de 7,5 litros(no total). Esta
quantidade de leite aumenta de forma ascendente nas 2 primeiras semana e alcança o
máximo na terceira semana`, quando os láparos começam a beliscar a ração

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VISTORIA DOS NINHOS
No primeiro dia após o parto, o criador deve proceder da seguinte maneira:
 Utilizar uma caixa de madeira com fundo de tela, formato 20x15cm, para colocar
toda a ninhada.
 Colocar na caixa um pouco da cama do ninho a ser vistoriado.
 Tirar os láparos do ninho e colocá-los 1 a 1 na caixinha, fazendo a contagem.
Quando retirar o último láparo, verificar com atenção que não tenha ficado nenhum
láparo morto, resto de placenta, de sangue ou cama molhada dentro do ninho.
 Eliminar todo este material e retornar os láparos colocando uma gota de iodo no
umbigo de cada um (cauterização).
Marcar na ficha da fêmea o número de láparos vivos e mortos. Todos os dias
verificar o número de láparos e retirar os que eventualmente estiverem mortos.Na
vistoria diária, além do número de láparos na ninhada, observar:
 Barriga cheia de leite (bem amamentado);
 Filhote fora do ninho (recolocar dentro do ninho);
 Higiene do ninho (molhado, sujo, com fezes, etc.);
 Descartar os raquíticos;
 Aspecto dos láparos na ninhada (com ou sem problemas);
 Falta ou excesso de “cama” - (colocando pêlo, quando frio, e retirando, quando
muito quente)
 Filhotes inquietos provavelmente estão com fome ou frio.

Evite o esfriamento da ninhada no inverno (cobrir bem os filhotes com pêlo e,


quando necessário, levar para um local aquecido).
Nas primeiras 72 horas, os láparos precisam estar aquecidos a uma temperatura
entre 38 a 40 graus centígrados.

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VISTORIA DAS FÊMEAS
Após o parto verificar os seguintes pontos nas fêmeas:
 Pouco leite – aplicar ocitocina, oferecer aveia, forragem e diminuir número de
láparos;
 Muito leite pode causar “diarréia amarela”;
 Mastite;
 Machucados;
 Calo;
 Resfriado;
 Canibalismo.
Todas as fêmeas deverão ser tratadas e, quando necessário, precisam ser afastadas
das ninhadas. As fêmeas deverão ser cobertas novamente do 12º ao 14º dia após o
parto.

POST PARTO E LACTAÇÃO


A coelha amamenta a ninhada logo após o nascimento e, depois, a cada 24 horas. A
quantidade de leite é proporcional ao número de láparos. A produção leiteira cresce de
30 a50 gramas, nos dois primeiros dias, para 200 a250 gramas na terceira semana. A
partir do 21° dia, ela decresce rapidamente. É importante para o criador conhecer a
capacidade leiteira da sua matriz, pois láparos com deficiência alimentar nos primeiros
dias de vida, refletirão muito isso na conversão de peso que terão logo após a
desmama. Uma das formas mais fáceis de verificar a produção de leite é pesando a
ninhada com três semanas de vida e fazendo uma comparação com outras ninhadas
que possuam o mesmo número de láparos. Na primeira semana, é fácil visualizar a
barriga dos láparos quando estão “cheias”
.

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MORTALIDADE NO NINHO
É alta a mortalidade nos ninhos em todo o mundo e esta mortalidade está
intimamente relacionada com a higiene e manejo dos ninhos, nas primeiras semanas
de vida dos láparos. As causas mais freqüentes são:

 Falta de cama e de “pêlo”, o que causa baixa temperatura – “frio”;


 Cheiro forte de amônia, o que causa o “stress”;
 Umidade dentro do ninho; que causa “frio” e “stress”;

A mortalidade dos láparos é um dos maiores problemas do criador. Existem


algumas medidas que melhoram a sobrevivência dos láparos lactentes:

 Igualar as ninhadas em torno de 8 a 9 láparos;


 Limpeza dos ninhos;
 Colocação do ninho de 2 a 4 dias antes do parto;
 Vigilância sanitária das fêmeas mães;
 Revisão diária dos ninhos;
 Qualidade da “cama” do ninho;
 Observar a capacidade leiteira da mãe – transferir láparos se necessário;
 Aquecimento dos ninhos no inverno.

As causas maternais são as mais freqüentes na perda de recém nascidos.


Geralmente, quando nascem láparos com pouca vitalidade, é a mãe que não está bem
alimentada, existe mal manejo, falta de tranqüilidade, enfermidades nas tetas, etc.
Quanto aos láparos que nascem muitos pequenos, temos que lembrar que a
capacidade de sucção é mínima e que acabam machucando as tetas da mãe, assim, é
melhor eliminá-los.
Quando os láparos fazem barulho no ninho é porque estão passando fome ou frio.

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DESENVOLVIMENTO DOS LÁPAROS
 Os láparos nascem sem pêlo e de olhos fechados.
 Dos 10 aos 15 dias, abrem os olhos e já possuem uma pequena densidade de pêlos.
 Dos 15 aos 20 dias, começam a sair do ninho, a ingerir ração e a beber água.
 Aos 30 dias, já se alimentam de ração e a partir dos 35 dias podem ser
desmamados.
 Em gaiolas separadas, entram na fase da engorda, até atingirem o peso de 2.400Kg
a 2.500Kg, quando vão para o abate.
 MINI COELHOS : aos 40 dias são desmamados e vendidos sempre como
estimação

RECOBERTURA
A recobertura da fêmea geralmente é efetuada 12 dias após o parto, momento no
qual as fêmeas estão no cio e aceitam a cobertura com facilidade. Deve-se proceder
como na cobertura.

DESMAMA
A desmama é a operação que consiste basicamente na separação da ninhada da mãe.
A desmama ocorre em torno da 5-6 semanas de vida, na qual o consumo de leite passa
a ser mínimo em relação ao consumo de alimentos secos. Existem mudanças
fisiológicas no momento que os coelhos são separados da mãe. A mudança de gaiola,
de bebedor e do espaço físico traz stress aos animais e afetam o ritmo de crescimento.
A ninhada deverá permanecer junta na nova gaiola por uma semana e, depois, se
muito numerosa, deverá ser dividida em mais gaiolas. Oferecer neste momento mais
uma vasilha com ração, para que não haja disputa do alimento, o que acarreta
desnutrição aos mais frágeis.

ENGORDA
Quando a ninhada é separada da fêmea, inicia-se a engorda. Os animais que vão
para o abate atingem o peso de 2.400 a 2.500Kg por volta dos 80/85dias. Devem ficar
no máximo 6 animais por gaiola. Os animais selecionados para serem futuros
reprodutores devem ficar, a partir de 70 dias de idade, separados do seguinte modo: os
machos em gaiolas individuais e as fêmeas em grupos de até 4 por gaiola, quando
deverão ser tatuados para não se perder a filiação.
A velocidade do crescimento e o aumento de peso diário dependem do índice de
consumo e de transformação da ração em carne: o coelho consome cerca de 4Kg de
ração para cada 1 Kg de coelho vivo.(Conversão Global) ou 3.800Kg de ração para
1Kg de coelho vivo

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Lei Autoral 9.610 de 1998.
SELEÇÃO
Toda requer a reposição de seus reprodutores, seja porque eles tenham morrido ou
porque tenham sido eliminados por doenças ou por baixa produtividade. Estes animais
de reposição podem ser selecionados dentro do próprio plantel (tomando-se cuidado
com a consangüinidade) ou adquiridos na COELHO BELA VISTA, especializada
em reprodução.
O índice mensal de reposição varia de 8 a 12%, devendo o criador estar ciente que o
descarte de animais improdutivos é muito importante para manter a regularidade de
produção da . Para a seleção de futuros reprodutores, destinados `produção de carne, o
critério utilizado é de pesar os animais com 70 dias de idade, que devem estar com o
peso entre 2.200 a 2.400 Kg e que sejam de ninhadas numerosas ao nascer e ao
desmamar. Esta seleção deverá ser feita a partir do 3º parto quando se tem uma real
certeza da qualidade da fêmea. No caso das matrizes, devemos estudar as fichas
maternais, analisando os seguintes critérios:

 Fertilidade
 Prolificidade
 Habilidade materna
 Números de láparos nascidos/desmamados
 Peso dos láparos na desmama

PLANTEL DINÂMICO
As matrizes novas que vão ser colocadas no plantel, já devem ter a prenhez
confirmada para substituir as fêmeas que vão ser retiradas do plantel . Quanto menor o
tempo de uma gaiolas improdutiva, tanto melhor será a produtividade total. Com os
reprodutores, se faz exatamente o mesmo, tendo sempre animais jovens prontos para
substituir os que por idade, doenças ou dúvidas de fertilidade, não tenham condições
de continuarem na reprodução..

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IDENTIFICAÇÃO
Para que o criador conheça e possa diferenciar tanto os animais como as gaiolas, é
necessário observar algumas maneiras diferentes de identificação, que será tanto mais
completa quanto maior for a seleção.

 Numeração das gaiolas – por ser a unidade de produção,as gaiolas devem ser
numeradas em um lugar visível. Um bom processo é numerar as gaiolas das fêmeas
e, nas dos machos, além do numero, dar um nome para cada um.
 Numeração dos animais – o sistema de tatuagem é um dos melhores métodos para
identificar os animais, apesar da leitura ser difícil em alguns animais de orelhas
escuras. O processo para tatuar é:

1. Colocar no tatuador os números e letras desejadas;


2. Imobilizar o coelho para que fique tranqüilo;
3. Com a outra mão, colocar o tatuador na orelha do animal, evitando os vasos
sanguíneos e apertar;
4. Tirando o tatuador, vamos ver os furos deixados pelas letras e números;
5. Colocar, em seguida, um pouco de tinta nanquim sobre os furos que ficaram na
orelha.
6. Esfregar com uma escovinha ou com o dedo, para que a tinta penetre nos furos;
7. Limpar o excesso da tinta com um pano úmido;
8. A tinta penetrará na tatuagem e o animal ficará identificado definitivamente.

A melhor idade para tatuar é aos 40 dias, na desmama, pois os coelhos estão saindo
da gaiola da mãe onde está a ficha com todas as informações necessárias para fazer o
registro dos coelhos. Assim, o perigo de se perder os dados da filiação dos animais é
mínimo. Se a tatuagem foi feita na desmama, é importante rever este animal aos 70
dias de idade, onde os caracteres estão mais definidos, e fazer a seleção correta,
descartando aquele animal que não se enquadra.
É importante saber todo o histórico dos pais e avaliar os itens que devem ser
observados no animal que está sendo selecionado, pois, no futuro, ele estará no plantel
e tem que ser um animal produtivo.
Com a identificação correta dos animais, o perigo da consangüinidade fica mais
remoto, pois se pode observar a filiação e direcionar os cruzamentos.

OBS: O COMPRADOR NÃO DEVE ADQUIRIR COELHOS QUE NÃO


ESTEJAMTATUADOS OU SEM DADOS DE PROCEDÊNCIA. (PAIS E DATA
DE NASCIMENTO)

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FOTOS ILUSTRATIVA S

Apalpação

Femea Macho
Órgão genitais

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EVOLUÇÃO DOS LÁPAROS

Coelho Bela Vista


Coelho Bela Vista Coelho Bela Vista
Coelho Bela Vista

4 dias 10 dias 14 dias 18 dias

Coelho Bela Vista


Coelho Bela Vista

25 dias 30 dias

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CURSO COELHOS BELA VISTA

MAPA DIÁRIO
Data ………/………/………

Cobertura Apalpação Nascimento Col.Ninho TrocaNinho Doenças Mortos/Desc Abate

Gaiola N° Gaiola N° Gaiola N° V M Gaiola N° Gaiola N° Gaiola N° Gaiola N° Gaiola N°

Coelho Bela Vista

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FICHA CONTROLE DE REPRODUÇÃO

C O E LC
HOOECLOHEOL BH EOL A BE VL
COELHO BECLA VISTA
I SAT A
VISTA
Reg. Fêmea ....................... Gaiola............. Obs.:
Raça ...................... Pai ..................
Data Nasc......./....../....... Mãe ................
Data Data OK Data Nascimento Desmame
Macho
Cobertura Apalpação F Ninho Data Nasc V M Total Data N°

Coelho Bela Vista

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FICHA DO MACHO REPRODUTOR

N°Tatuagem Nº Gaiola
Nome Raça

Nasc. Peso

Pai Origem
Obs.:
Mãe

Coberturas

Data N° Femea NºGaiola N°Nasc. NºDesm.

10

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HIGIENE

A profilaxia é fundamental para o sucesso na criação de coelhos. Bem conduzida,


será suficiente para evitar as grandes catástrofes patológicas. Devem existir em uma
de coelhos, regras essenciais de profilaxia da higiene.

MEDIDAS PERMANENTES DE HIGIENE:


Higiene preventiva: evitar entrada de pessoas estranhas, não permitir a entrada de
gatos, cachorros, patos, cães e outros animais e fazer quarentena dos animais
adquiridos de outra .
Higiene dos alimentos e da água: a ração deve ser estocada em lugares secos, fora
do sol direto, longe dos animais domésticos e nunca se deve fornecer ração com mais
de 45 dias de fabricação. O verde deve ser oferecido sempre que possível, mas sempre
é preciso verificar se estão isentos de agrotóxicos. O coelho consome grande
quantidade de água, que deve ser fresca e limpa e oferecida aos animais através de
bicos automáticos, preferencialmente. Quando forem utilizadas cumbucas, a higiene
deve ser redobrada: elas precisam ser lavadas diariamente e, pelo menos de três em
três dias, devem ser imersas em um desinfetante.
Higiene das gaiolas e dos ninhos: diariamente limpar as gaiolas, nunca deixando
vestígios de fezes. Tirar dos ninhos os restos de placenta e pequenos mortos, e
substituir a cama quando necessário. A mãe não abandona os láparos quando pegamos
neles.
É importante, dentro de um coelhário, lutar constantemente para não aumentar o
numero de micróbios e bactérias. As doenças crônicas (coriza, pneumonia, mamite,
abscessos, etc.), sobretudo nos reprodutores, devem ser eliminadas imediatamente.
Um animal doente dentro de um coelhário tem a possibilidade de expandir a
doença rapidamente para outros animais.
Abater os animais que chegam ao peso do abate é uma profilaxia higiênica.
Fator humano: o homem é um transmissor constante para os coelhos,
transportando do exterior para dentro do coelhário a contaminação que vem com a
roupa, sapatos e mãos. É importante lavar as mãos, trocar os sapatos e usar aventais
que fiquem apenas dentro do galpão. A higiene das mãos é fundamental, pois são elas
que pegam nos animais, distribuem a ração e o verde.
Profilaxia com medicamentos: o combate às doenças parasitárias contribui muito
para uma boa sanidade dentro do galpão. Usar medicamentos com discernimento.

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FONTE : TRATADO DE CUNICULTURA – Patologia e Higiene - F.Lleonart

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A higiene corresponde a uma série de normas práticas que devemos adotar para
manter o coelhário em condições ótimas. São medidas higiênicas: limpeza,
quarentena, pedilúvios, etc.
As medidas de higiene mais comuns são:
 Limpeza sistemática das gaiolas com escova;
 Limpeza de comedouros e bebedouros;
 Limpeza e desinfecção dos ninhos;
 Desinfecção da água de beber;
 Eliminação dos animais mortos;
 Desratização.

DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES:


Desinfecção física
Geralmente é feita através de aplicação de calor com um lança-chamas, para
eliminar o excesso de pêlos que ficam acumulados nas gaiolas e que se tornam um
foco de contaminação para os animais. Lavagem de todo o material com aparelho de
alta pressão.

Coelho Bela Vista

Desinfecção química
É feita através de compostos químicos que têm propriedade de destruir os
microrganismos, porém, para sua utilização, é necessário o conhecimento de certos
conceitos :
 Todos os desinfetantes atuam mais rápido e eficazmente sobre superfícies limpas,
isentas de matéria orgânica.
 Antes de utilizar qualquer produto químico, a bula deve ser lida com atenção e as
doses usadas como indicadas pelo fabricante.

Tipos de desinfetantes:
 À base de amônia quaternária
 À base de iodo
 À base de cloro

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HIGIENE E SANEAMENTO
A higiene corresponde a uma série de normas práticas com o objetivo de melhorar a
produtividade, e prevenir doenças dentro dos coelhários, possibilitando uma cunicultura
verdadeiramente rentável. Hoje, se tem uma noção bem real entre a relação meio-ambiente e
enfermidades. O excesso de amônia, o vento direto no animal e uma grande população em
espaço pequeno, trazem transtornos respiratórios, coriza e outras doenças pulmonares. Os
problemas ambientais que mais influenciam em uma criação de coelhos:

 Baixa qualidade da água


 Falta de água nos bicos automáticos
 Excesso de animais por metro quadrado (900 cm2 por animal)
 Stress por mal manejo, barulhos bruscos, etc...
 Mudanças bruscas de temperatura
 Alteração da umidade
 Deficiência de ventilação
 Tratamentos prolongados de antibióticos

É importante a influência que podem exercer os fatores ambientais sobre os animais,


principalmente no que se refere ao aparelho respiratório e digestivo.

PLANO PROFILÁTICO DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS


 Retirar do plantel animais portadores de enfermidades como: calos, mamites, dente
comprido, baixa fertilidade, abcessos, raquitismo, fêmea e macho não produtivos, etc.
 Passar lança-chamas nas gaiolas uma vez por mês;
 Retirar o esterco (semanal, quinzenal ou mensal);
 Lavar e desinfetar as caixas de água a cada 120 dias;
 Analisar a água a cada 6 meses;
 Pulverizar (o galpão, os animais, instalações, pisos e paredes) semanalmente com
desinfetantes à base de iodo;
 Desratização mensal;
 Sistema preventivo contra sarna;
 Desinfecção perfeita dos ninhos;
 Evitar a entrada de estranhos;
 Colocar pedilúvio (cal) na entrada ;
 Pintar as paredes com cal e polvilhar cal nos pisos;
 Usar coccidiostático na água, quando for necessário ou a cada 6 meses como preventivo.
 Limpar e desinfetar semanalmente: bebedouros, comedouros, grades, etc.
 Uso da fossa séptica para eliminação dos animais mortos e vísceras dos coelhos de
abate;Lavar sempre as mãos com bom desinfetante após ter contato com qualquer animal
doente;

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DOENÇAS

Em todo o tipo de exploração na qual os animais são confinados, onde existe uma
intensificação do ritmo fisiológico, surgem algumas doenças que afetam os animais.
O estado higiênico e sanitário de um coelhário tem uma influência notável sobre a
incidência e gravidade de certas enfermidades. É importante saber que as alterações
ambientais condicionam o desenvolvimento de certas doenças.
Das doenças que afetam os coelhos e que representam maiores perdas, encontramos
a do aparelho digestivo e respiratório.

PROFILAXIA
A criação de coelhos, hoje em dia, necessita de prevenção específica para
determinadas enfermidades. Essa prevenção pode ser feita através de adoção de
medidas higiênicas e de tratamentos preventivos.

ENFERMIDADES DIGESTIVAS NUTRICIONAIS


Geralmente são causadas pelo falta de equilibrio dos componentes da ração,
principalmente no tocante à fibra, que poderá levar o animal a contrair infecções
secundárias.
Apesar deste curso conter doenças mais comuns que acometem os animais e seus
respectivos sintomas, fica difícil a identificação dos agentes causais sem um exame
laboratorial, o qual possibilitará afirmar realmente a causa da doença.
O importante é que o criador faça o controle das doenças de forma preventiva, pois
em muitos casos não compensa usar medicamentos depois de instalada a doença.

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DOENÇAS DIGESTIVAS DE ORIGEM BACTERIANA QUE PODEM CAUSAR DIARRÉIA

Enterite Mucoide ou Colibacilose

AgentesCausais Sintomas CausasPredisponentes Tratamento / Procedimento

Escherichia coli e Diarréia em láparos, diarréia Água e alimentoscontaminados Análise da água, desinfecção da
Clostridium ssp mucilaginosa geralmente inodora, água com cloro na dosagem de
morte súbita 2ppm.

Salmonelose

Salmonella enteritidis Diarréia c/ sangue de cor Água e alimentoscontaminados O mesmo anterior


achocolatada

Enterotoxemia

Clostridium perfrigens Diarréias fétidas de cor escura, alta Ração contaminada Análise da ração e verificar condições
taxa de mortalidade de armazenamento

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ENFERMIDADES RESPIRATÓRIAS DE ORIGEM BACTERIANA

Rinite (coriza)
TratamentoProcedimen
Agente causal Localizaçao Sintomas Causas
to
Pasteurellamultocida, Corrente de ar, ração s/ Evitar as causas
Fossasnasais, Espirros, muco nasal
bordotellasp, peneirar, excesso de gases predisponentes e aplicação
conjuntiva ocular Líquido ou purulento
Staphilococcus sp amoniacais de antibióticos

PneumoniaEnzoótica
Pasteurellamultocida,
Cabeça levantada, Evitar as causas
Bordetella Correntes de ar de gases
Pulmões, bronquios, etc. respiração ofegante, predisponentes e aplicação
Bronchiseptica, amoniacais
cianose de antibióticos
staphilococcus sp

Pasteurelose
Atitude lateral de cabeça Evitar as causas
Sangue, pulmões, ouvidos, (torcicolo), abcessos na Correntes de ar, excesso de predisponentes e aplicação
Pasteurellamultocida
mamas e pele pele, metrites, septicemia gases amoniacais de antibióticos
hemorrágica

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ENFERMIDADE DE ORIGEM VIRAL

Mixomatose
Tratamento Tratamento
Agente causal Vetores Lesões
Preventivo curativo
Conjuntiva ocular, edema
Poxvirusmixomatosis Mosquitos e moscas nas orelhas, edemas labiais Vacinação Não há

ENFERMIDADE CAUSADA POR PARASITAS


Sarna
Agentescausais Localização Sintomas Tratamento
Ácaros dos gêneros psoroptes, Pavilhão auditivo, borda das orelhas, Aparecimento de crostas nos locais Aplicação de
sarcoptes, chorioptes focinho, patas atingidos sarnicidasespecíficos

Obs. Se a parasitação for muito profunda e afetar o tímpano, poderá causar uma otite com torcicolo, vertigem e convulsões

ENFERMIDADE CAUSADAS POR FUNGOS


Micose
Agentescausais Localização Sintomas Tratamento
Nariz, lábios, órbitas oculares, bases das Aplicação de tintura iodo
Fungos dos gêneros Áreas arredondadas e ovaladas s/
orelhas e em casos extremos o dorso, no local
trichophyton e microsporum pelo nos locais atingidos
flancos e abdômem

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ENFERMIDADES DIGESTIVAS PRODUZIDAS POR PROTOZOÁRIOS

Coccidiose hepática
Causas
Agente causal Localização Sintomas Tratamento
predisponentes
Falta de higiene nas gaiolas,
Baixo desenvolvimento, Aplicação de
Eimeriastiedae Fígado utilização de alimentos
apatia, pústulas de cor medicamentos
contaminados

Coccidiose intestinal
Diarréias, falta de Falta de higiene nas gaiolas, Utilização de
Eimeriaspp Tubodigestivo crescimento, desidratação, utilização de alimentos medicamentos na ração
sede contaminados ou água

DOENÇAS BACTERIANA GENERALIZADAS


Estafilococcia
Causas Tratamento e
Agente causal Localização Sintomas
predisponentes procedimento
Lavagem e desinfecção de
ninhos, aplicação de
Formação de bolsas de pus, Ninhos úmidos, matrizes
Staphilococusssp Pele, mamas, pulmões antibióticos,
diarréias em lactentes com mastite
verificaçãoestado sanitário
da matriz

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DOENÇAS MAIS FREQÜENTES EM COELHOS

Coelho Bela Vista

Figado sadio Figado com coccidiose

Sarna auricular

Dente normal Consanguinidade

Calo Conjuntivite Coelho consanguineo

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RELAÇÃO DO USO DOS MEDICAMENTOS

USO DOSAGEM
MEDICAMENTOS

Corrigir deficiência de vitaminas para trat. 0,5 ml por animal


ADE Injetável
em época de baixa fertilidade adulto cada 30 dias

Água oxigenada 10 vol.


ou Limpeza dos locais infectados Aplicação local
Líquido de Darkin

Álcool iodado Tratamento de micoses Aplicação local

Biocid/Lorasol
ou
Cloro
Desinfecção: ninhos, cumbucas,
ou
comedouros 1 lt p/ 500 lt d'água
Formol a 40%

Tratamento de diarréia, (2dias)


Flotryl 2,5% 0,2 ml por Kgvivo
resfriado e coriza (5 dias)

Polvilhar no piso
Cal Hidratado Desinfecção de piso e paredes do galpão Pintar paredes do
galpão

Trat. Preventivo/curativo de sarna


Ectomosol – Spray Aplicação local
auricular

Ungüento Pearson –
Trat. de infecções, mamites, abcessos etc. Uso externo
Pomada

Trat de calos, ferimentos, etc.


Bactrovet Spray Aplicação local
(cicatrizante)

Até 1Kg 0,1 ml


Ivermectina Injetável Trat.preventivo/curativo de sarna De 1 a 2 Kg0,2ml
De 2 a 4 Kg 0,5ml

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MEDICAMENTOS USO DOSAGEM

Desinfecção por pulverização:


Lorasol/Formol 40% Lorasol 20 ml/lt d'água
coelhos, gaiolas, equipamentos e
Formol10 ml/lt d'água
instalações

Ocitocina
Orastina Injetável Indução de parto
0,5 ml/ fêmea
Placentina

Suplemento Vitamínico
Potenay B12 2,0 ml por lt d’água
Tratamento Anti-Stress

Gentamicina/ Tetraciclina Pequena quantidade


Trat.conjuntivite ou irritação ocular
Pomada oftálmica humano dentro do globo ocular

Gentamicina Injetável Tratamento de stafilococcia 0,1 a 0,5 por animal

1 gr/litro de água por 3


dias, descansar 2 dias e
Sulfaquinoxalina Trat. preventivo e curativo da coccidiose
repetir mais 3 dias

Tratamento de infecções:
Terramicina LA Injetável 0,5 a 1,0 ml por animal a
resfriado, coriza, conjuntivite, mamite e
cada 3 dias
abcessos
Tratamento de infecções:
0,5 a 1,0 ml por animal
Flotryl 2,5% resfriado, coriza, conjuntivite, mamite e
5 dias seguidos
abcessos

1,0 ml por lt d’água


Vitagold Suplemento vitamínico
7 dias seguidos

Estreptomicina
Neomicina Trat.curativo de pasteurella multocida Ver bula

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CRIAR COELHOS

UM HOBBY QUE ACABA VIRANDO UM NEGÓCIO RENTÁVEL

Os iniciantes na criação de coelhos devem começar com 10 fêmeas e 1 macho. A


orientação da COELHO BELA VISTA, é que o futuro criador, aprenda a trabalhar
com poucos animais, podendo assim dominar a criação e verificar se realmente gosta
do manejo dos coelhos.
Na prática, o que ocorre com os criadores que se identificam com a criação, é o
aumento do plantel visando uma rentabilidade.
Uma informação importante é que 1 fêmea ocupa 1 metro quadrado de área e
produz, ao longo de 1 ano, 45 láparos. Para um plantel de 10 fêmeas, o criador terá
uma produção de 30 animais para corte, ou seja, 45 quilos de carne /mês.
A lucratividade sobre o valor líquido aferido é de 30%.,.dependendo do n°defemeas
em produção.
É fácil perceber que a criação de coelhos é um bom negócio. Assim, os hobistas
acabam virando criadores em potencial, tendo mais uma atividade rentável.
Entre em contato com a COELHO BELA VISTA que teremos o máximo prazer em
explicar detalhadamente como funciona a criação de coelhos. Marque uma visita
técnica ou faça o nosso curso teórico e prático.

ACOELHO BELA VISTA MINISTRA CURSO PERSONALIZADO, AGENDE


SUA VIDISTA TÉCNICA

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INSTALAÇÃO DO BICO AUTOMÁTICO

1 – Coloque o cano de PVC sobre as gaiolas e faça uma marcação nolocal onde o bico
deve ser instalado (do lado da manjedoura).

2 – Coloque o cano em um lugar plano e faça os furos com uma broca 9 ½ mm ou, se
preferir, faça primeiro com uma broca de 6 mm (para servir de guia) e depois com a
broca 9 ½ ( primeiro faça um teste em um pedaço de cano).

3 – Passe um pouco de óleo na parte mais fina do adaptador e coloque-o no furo,


fazendo pressão com os dedos.

4 – Passe um pouco de óleo na parte superior do bico, segure com uma alicate na parte
sextavada e faça pressão para inserir o bico no adaptador (esta pressão também pode
ser feita apenas com auxílio dos dedos).

5 – Coloque os canos dentro das gaiolas e ligue a rede de água.

Obs.: O cano pode ser colocado também por fora das gaiolas

PATENTE E
REGISTRO INDUSTRIAL

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BIBLIOGRAFIA

 IV Congresso de Cunicultura – Budapest


 Tratado de Cunicultura Real Escuela Oficial y Superiorde Avicultura
 Cursillo Cunicultura Básico da Empresa Extrona – Barcelona
 El Conejo – Cria e Patologia Colecion FAO
 Mèmento de l’eleve de lapins - 7aEdition
 Pesquisa em s brasileiras e européias
 Le Lapin élevage e pathologie–F.Lebas-P.Coudert-R.Rouvier–H. Rochambeau
 Cuniculture – La revue de l´eleveur de lapin
 Cunicultura A. Taborda Duarte – JoséManuel Carvalho
 Cria de Conejos – David Robinson
 A Compendium of Rabbit Production - Wolfgang Schiolau
 Rabbit Production – Peter R. Cheeke – Nephi Patton – S.D. Lukefahr
 Fotos Coelho anão Nether de Bruno Miorim
 Foto Coelho anão Teddy de Andressa Germano Vieira

NOSSO DIFERENCIAL É TRANSMITIR PARA VOCÊ OS


37 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA CUNICULTURA!

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