Você está na página 1de 14

AULA PRATICA DE EQUINOS

Dra.: Nathalia Campanelli


CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA
REINO ANIMALIA
FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM PERISSODACTYLA
FAMILIA EQUIDAE
GÊNERO EQUUS
ESPECIE E. CABALLUS

NOME BINOMINAL
EQUUS CABALLUS

Cabeça ( ANATOMIA )

Legenda da imagem: 1) Fronte e topete, 2) Fonte, 3) Olhal, 4) Olho, 5) Chanfro, 6) Narina, 7) Lábios, 8)
Orelha, 9) Nuca, 10) Parótida, 11) Chato da bochecha, 12) Legenda da imagem: 1) Fronte e topete, 2)
Fonte, 3) Olhal, 4) Olho, 5) Chanfro, 6) Narina, 7) Lábios, 8) Orelha, 9) Nuca, 10) Parótida, 11) Chato da
bochecha, 12) Ganacha, 13) Bolsa da bochecha, 14) Barba
Legenda da imagem: 1) Orelha, 2) Olhal, 3) Olho, 4) Chanfro, 5) Narina, 6) Boca, 7) Nuca, 8) Topete, 9)
Fonte, 10) Fronte, 11) Pálpebra, 12) Bochecha, 13) Ponta do focinho

Extremidade superior:

 Nuca
 Garganta
 Parótida

Face Anterior:

 Fronte
 Chanfro
 Focinho

Faces laterais:
 Orelha
 Fonte
 Olhal
 Olho
 Bochecha
 Narina

Face posterior:

 Fauce
 Ganacha
 Barba

Extremidade Inferior:
 Boca

Pescoço

Legenda da imagem: 1) Crineira e bordo superior, 2) Bordo inferior, 3) Tábua

Bordo superior:
 Crineira
Faces laterais:
 Tábuas
Tronco

Legenda da imagem: 4) Cernelha, 5) e 6) Lombo, 7) Anca, 8) Garupa, 9) Peito, 10) Interaxila, 11) Axila, 12)
Contado, 13) Flanco, 14) Colhadouro, 15) Ventre, 16) Virilha, 17) Cauda, 18) Órgãos genitais
Face superior:
 Cernelha
 Dorso
 Lombo
 Anca
 Garupa
Extremidade anterior:
 Peito
 Inter-axila
 Axila
Faces Laterais:
 Costado
 Flanco
Face inferior:
 Cilhadouro
 Ventre
 Virilha
Extremidade posterior:
 Cauda
 Ânus
 Períneo
 Orgãos genitais
 Membros
Legenda da imagem: 19) Espédua, 20) Braço, 21) Codilho, 22) Antebraço, 23) Joelho, 24) Canela, 25)
Boleto, 26) Quartela, 27) Coroa, 28) Casco, 29) Coxa, 30) Nádega, 31) Soldra, 32) Perna, 33) Jarrete

Regiões próprias dos anteriores:


 Espádua
 Braço
 Codilho
 Antebraço
 Joelho
Regiões próprias dos posteriores:
 Coxa
 Nádega
 Soldra
 Perna
 Jarrete
Regiões comuns aos quatro membros:
 Canela
 Bolêto
 Quartela
 Coroa
 Casco
Esqueleto do cavalo

Legenda da imagem: 1) Escápula ou omoplata, 2) Junta da espádua, 3) Úmero, 4) Junta do cotovelo, 5)


Rádio, 6) Pisiforme, 7) Ossos cárpeos do joelho, 8) Canela, 9) Quartela comprida, 10) Quartela curta, 11)
Ossos cuneiforme do pé, 12) Boleto, 13) Costelas, 14) Cintura pélvica, 15) Osso sesamóide, 16)
Metacarpo rudimentar externo 17) Jarrete, 18) Tíbia e fíbula, 19) Fémur

O cavalo é constituído por cerca de 210 ossos (não tendo em conta os da cauda).
O esqueleto tem como função suportar os músculos e os órgãos internos mas dá também mobilidade
suficiente, devido às articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque a diversas velocidades.
As articulações são formadas por ossos, que são cobertos por cartilagem e são ainda constituídas por
uma cápsula que produz um lubrificante sinovial e por ligamentos que seguram os ossos.
No cavalo, o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos. Por exemplo: o crânio alongado dá
espaço para os dentes, enquanto que as órbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão
do cavalo seja amplo, podendo o animal aperceber-se dos perigos durante a pastagem.

Músculos do cavalo
Os músculos do cavalo consistem em massas musculares ligadas aos ossos por um lado e aos tendões
por outro.
Os tendões são protegidos por bainhas sinoviais, constituídas por películas finas e fibrosas que protegem
os tendões do risco de fricção com o osso.
Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, tal como os reforçadores de
articulações.
No entanto há ligamentos especiais: o restritor, que se liga ao ligamento por detrás da articulação do
joelho e junta-se ao tendão flexor digital profundo na sua parte mais baixa atrás do osso da canela; e o
suspensor, que tem a extremidade superior ligada à parte superior traseira da canela e na fila inferior dos
ossos do joelho, a extremidade inferior ligada aos sesamóides, por baixo do boleto.
Este sistema é semelhante nos membros anteriores e posteriores.

Pele do cavalo
A pele do cavalo possui três camadas:
1. Camada celular, que têm a capacidade de, à medida que a sua superfície se desgasta, se auto-
reparar;
2. Camada sub-epitélial, em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que
alimenta a camada superficial;
3. Camada sub-dérmica, que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo
dela e onde se situam os folículos capilares.
O sebo, substância gordurosa, é segregado por glândulas sudoríperas que se encontra na pele e permite
a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da humidade e do frio.

ALIMENTOS MAIS ULTILIZADOS PARA EQUINOS

NUTRIENTES DE GRANDE IMPORTANCIA :


 ÁGUA
 AQUELES UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DE ENERGIA
 PROTEINA
 CÁLCIO
 FÓSFORO

 PROPORÇÃO CONCENTRADO/FIBRA EM TORNO DE 50-50%

ALIMENTOS RICOS EM ENERGIA

 ANIMAIS ADULTOS EM TRABALHO, OS POTROS EM CRESCIMENTO, AS ÉGUAS EM


GESTAÇÃO OU LACTAÇÃO E OS GARANHÕES, NÃO CONSEGUEM ATENDER A TODOS
AS SUAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS QUANDO RECEBEM APENAS ALIMENTOS
VOLUMOSOS .
 AS EXIGÊNCIAS PARA CAVALOS SÃO ATENDIDAS COM FORRAGEM E MISTURA DE
FORRAGEM-GRÃO
 O MILHO CONTÉM DUAS VEZES MAIS ENERGIA POR VOLUME QUE A AVEIA
 SUGERE-SE GORDURA PARA CAVALOS ATLETAS

 Oat(AVENA sativa)= AVEIA


 (Zea mays)= Milho
 Óleo, gorduras

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ESPÉCIES FORRAGEIRAS IDEAIS


o PLANTAS DE CRESCIMENTO AGRESSIVO, RESISTENTE AO PISOTEIO, PRAGAS,
DOENÇAS, GEADAS E SECAS
o BOA QUALIDADE DE MASSA FILIAR (VERDE)
o FACILIDADE NA PRATICA DA FENAÇÃO
o ADAPTÁVES AS CONDIÇÕES CLIMATICAS E DE SOLO
o BOM VALOR NUTRITIVO
o POUCO EXIGENTE QUANTO A FERTILIDADE DO SOLO
EX: Timothy (Phelum pratense)= flor dos prados, capim-rabo –de-rato, capim-de-rebanho

Hay (Medicago sativo)= Alfafa

A ALFAFA É USUALMENTE CONSUMIDA NA FORMA DE FENO, O QUE FACILITA O TRASPORTE E A ESTOCAGEM.


ALTO TEOR DE PB (PROTEINA BRUTA) = PROBLEMAS COM ANIMAIS ESTABULADOS .
COAST-CROSS (Cynodon Dactylon)

O CROAST-CROSS É UMA FORRAGEIRA PERENE, SUBTROPICAL, HIBRIDA, DESENVOLVIDA NA GEÓRGIA, EUA, PELO
CRUZAMENTO ENTRRE ESPECIES. É RESISTENTE AO FRIO, TOLERANDO BEM A GEADAS. APRESENTA BOM VALOR
NUTRITIVO(TEOR PROTEICO 12 A 13%, ALTA PRODUÇÃO (20 A 30T/HÁ/ANO DE MATPERIA-SECA) E ALTO NIVEL DE
DIGESTIBILIDADE (60 A 70%). POR APRESENTAR ALTA RELAÇÃO FOLHA/HASTE E RESPONDER VIGOROSAMENTE Á
ADUBAÇÃO, CONSTITUI-SE EM EXCELENTE OPÇÃO PARA FENAÇÃO. SEU HÁBITO PROSTRADO E ESTOLANIFERO LHE
ASSEGURA MAIOR PERSISTENCIA .

TIFTON 85 (Cynodon sp)


GRAMÍNEA DE GÊNERO Cyndon sp, HIBRIDO ESTÉRIL RESULTANTE DO CRUZAMAMENTO DE TIFTON-68 COM A
ESPÉCIE BERMUDA GRASS DA ÁFRICA DO SUL. MUITO RESISTENTE AS INTEMPÉRIES. PODE SER PLANTADA TANTO
EM REGIÕES FRIAS, QUANDO EM REGIÕES QUANTES DE CLIMA SUBTROPICAL E TROPICAL, OU SEJA EM TODO
TERRITORIO NACIONAL, EM SOLOS ARENOSOS, MISTOS E ARGILOSOS(NÃO ALAGADOS), DEVIDAMENTE CORRIGIDOS
E ADUBADOS .
 ALGUMAS ORINETAÇÕES
 O CAPIM VERDE PICADO, ORIUNDO DAS CAPINEIRAS, OU DE PASTOS DEVE SER CORTADO NO PONTO
OÓTIMO DE CRESCIMENTO(ALTURA EM TORNO DE 1,50M), A FIM DE PRESERVAR O VALOR
NUTRITIVO IDEAL
 O CAPIM VELHO E FIBROSO PODE PROVOCAR DISTÚRBIOS DIGESTIVOS. O CAPIM MUITO NOVO
PODE PROVOCAR DIARREIA
 O CAPIM PICADO NÃO DEVE PERMANECER NO COCHO MAIS QUE 12 HORAS, PARA EVITAR A
FERMENTAÇÃO E O CONSEQUENTE RISCO DE DISTURBIOS DIGESTIVOS. AS COLICAS AINDA
REPRESENTAM A CAUSA NUMERO 1 DE MORTES NAS ESPECIES EQUINAS
 NÃO É RECOMENDADO MISTURAR RAÇÃO AO CAPIM PICADO. OBDEÇA UM INTERVALO DE, PELO
MENOS, 1 HORA, ENTRE O CONSUMO DO VOLUMOSO E ODA RAÇÃO CONCENTRADA.
 É MAIS INDICADO O FORNECIMENTO DE FENO DE QUALIDADE PARA ANIMAIS CONFINADOS,
ESPECILAMENTE OS DE TIFTON E ALFAFA.
 ALGUNS PROBLEMAS COM GRAMINEAS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FARMACOS E MANEJO DE APLICAÇÃO EM EQUINNOS


 CUIDADOS BASICOS
 ALGUMAS REGRAS DEVEM SER RESPEITADAS PARA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM EQUINOS. CUIDADO
COM O AMBIENTE, EQUIPAMENTOS, PORDUTOS, ANIMAIS E FUNCIONARIOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA
QUE A TAREFA SEJA EXECUTADA CORRETAMENTE.
 CUIDADO COM O AMBIENTE
PROCURAR SEMPRE UM LOCAL PLANO, CALMO E SILENCIOSO PARA RELIZAR A TAREFA, SEU ANIMAL VAI SE
SENTIR MAIS SEGURO SE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO ESTIVEREM ADEQUADAS.
 CUIDADO COM OS MEDCIMANETOS E SUPLEMENTOS
VERIFIQUE SE OS MEDICAMENTOS QUE SERÃO USADOS ESTÃO GUARDADOS EM LOCAL LIMPPO, SECO,
AREJADO E AO ABIRGO DA LUZ E CALOR.
OBSERVE A DATA DE VALIDADE
LEIA ATENTAMENTE A BULA PARA CONFIRMAR A INDICAÇÃO, DOSE E A VIA DE ADMINISTRAÇÃO
RECOMENDADA DO PRODUTO.
SEMPRE EM UMA BANDEJA TODO O MATERAIL NECESSARIO PARA A TAREFA É MAIS FACIL TRABALHAR DE
FORMA ORGANIZADA
DESCARTAR AS EMBALAGENS E O MATERIAL ULTILIZADO EM LIXO APROPRIADO.
 CUIDADOS COM O ANIMAL
EVITE ACIDENTES, CONTENHA O ANIMAL ADEQUADAMENTE COM CABRESTO DE FORMA SEGURA OU EM
TRONCO APROPRIADO.
PESE O ANIMAL PARA CALULCAR A QUANTIDADE DE MEDICAMENTO QUE DEVE SER ULTILIZADA, ULTILIZE A
BALANÇA DE PRECISÃO OU FITA DE PESAGEM PARA EQUINOS.

VIA ORAL
NA BOCA DO ANIMAL.
PODE SER FEITA NA BOCA DO ANIMAL DIRETAMENTE OU NO COCHO, MISTURANDO COM O TRATO.
VIA INTRAVENOSSA
EM EQUINOS A VEIA JUGULAR (PESCOÇO) É A MAIS ULTILIZADA. PARA ESSA APLICAÇÃO É IMPORTANTE
FAZER A LIMPEZA DO LOCAL QUE RECEBERA A INJEÇÃO COM ALGODÃO E ÁLCOOL 70%. O GARROTE DEVE
SER FEITO COM OS DEDOS MAIS OU MENOS 10 CM ABAIXO DO LOCAL DA APLICAÇÃO. É IMPORTANTE
POSICIONAR A AGULHA COM O BISEL(PARTE CORTANTE) PARA CIMA EM UM ÂNGULO DE 45 CM.

VIA INTRAMUSCULAR

RECOMENDA-SE NÃO APLICAR MAIS DE 10ML POR VIA INTRAMUSCULAR EM UM ÚNICO LOCAL. QUANDO
NECESSARIO, DEVE-SE DIVIDIR A DOSE EM VARIOS PONTOS DE APLICAÇÃO.
EXISTEM VARIOS LOCAIS QUE PODEM SER ULTILIZADOS PARA A APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR. A
MUSCULATURA DO PESCOÇO E GLÚTEOS SÃO ULTILIZADAS NA ROTINA
ANTES E APÓS A APLICAÇÃO É IMPORTANTE LIMPAR O LOCAL COM ALGODÃO E ÁLCOOL 70%.

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO PARA EQUINOS

VACINA EQUINO ADULTO POTRO ÉGUA PRENHE


Tétano Anual 1ª dose na Anual
desmama; 2ª dose
30 dias depois
Influenza Anual 1ª dose na Anual
desmama; 2ª dose
30 dias depois
Encefalomielite (Leste e Oeste) Anual 1ª dose na Anual
desmama; 2ª dose
30 dias depois
Raiva Anual 1ª dose na Anual
desmama; 2ª dose
30 dias depois
nopneumonite (EHV-1 e EHV-4) 01 dose a cada 06 1ª dose na 5º, 7º e 9º meses
meses desmama; 2ª dose de gestação
30 dias depois

*Não existe programa de vacinação padronizado para os equinos e é de responsabilidade do veterinário planejar um
plano de acordo com as necessidades de cada criatório. “O protocolo pode variar conforme o tipo de criação, a
localização geográfica do haras e devido a casos de surtos ou epidemias de doenças infectocontagiosas”

Você também pode gostar