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Raças do Brasil Os cavalos criados no Brasil

Estima-se que atualmente são mais de 6 milhões de cabeças, dividas em 26 raças de cavalos, seis de pôneis,
além dos muares
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Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de 2016, atualmente o plantel
brasileiro de equinos está em aproximadamente 6 milhões de cabeças. Em 2017, a estimativa foi de que esse
mercado movimentou mais de R$16 bilhões envolvendo toda a cadeia do universo equestre nacional. Mas,
você sabe quantas raças de cavalos existem em terras tupiniquim?

Lusitano, Crioulo, Mangalarga Marchador e Quarto de Milha estão entre as mais populares, mas a lista é
bem mais longa e, em algumas delas, os animais estão entre os mais caros do mundo.

Dados históricos indicam que as primeiras raças de equinos teriam desembarcados no Brasil anos depois do
descobrimento, em etapas distintas: o primeiro lote teria chegado na então Vila de São Vicente, no ano de
1534; o estado de Pernambuco teria recebido a segunda tropa de animais cerca de um ano depois. Já os
últimos animais foram trazidos por Tomé de Sousa e teriam sido desembarcados na Bahia.

Os números mostram a força do universo equestre no Brasil, que vem registrando crescimento expressivo
nos últimos anos, na contramão da crise e forte recessão vivida por outros importantes setores da economia.
Conforme o levantamento realizado pelo IBGE, se comparado com o ano anterior, em 2016 o mercado de
equinos registrou crescimento de 0,5%, enquanto que o PIB brasileiro recuou 3,6% no mesmo período.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dados de 2016, existem 26 raças de
cavalos e outras 6 raças de pôneis, no país. Cada uma delas tem os seus padrões raciais e sistema de seleção
realizada pelo ser humano, que direciona a sua criação de acordo com seus interesses hípicos (trabalho,
esporte ou lazer). Os registros genealógicos do Mapa são baseados única e exclusivamente nos Stud Books
enviados pelas respectivas associações de criadores.

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O líder disparado em número de animais é o Mangalarga Marchador, com 644.000 cabeças, vindo a seguir o
Nordestino com 500.000 éguas e cavalos. O Quarto de Milha (346.936), Crioulo (322.000) e Mangalarga
(100.000), fecham a lista dos cinco maiores plantéis do Brasil.

Um dado dos mais importantes é que, nesses números, não estão computados os muares, cujo crescimento
nos últimos anos também vem sendo um dos mais expressivos, contribuindo para engordar ainda mais o
bolo do universo equestre. Abaixo você confere o elenco das principais raças existentes no país atualmente e
as principais características de cada uma.

Mangalarga Marchador -Apresenta porte médio, conhecido por ser ágil, forte, vigoroso e com temperamento
ativo e dócil. Tem a capacidade de viajar longas distâncias sem se cansar e também é resistente a doenças e
parasitas.

Gypsy Horse - Conhecida como “cavalo cigano”, a raça foi desenvolvida pelos no Reino Unido e com
grande projeção também na França. De pequeno porte, possui patas peludas e crinas longas. A cor mais
comum é o malhado de preto e branco. Possui músculos poderosos e boa conformação muscular. É
considerado um cavalo calmo, amável e muito inteligente.
,

Quarto de Milha – Os pontos fortes são: agilidade, facilidade de doma, docilidade e inteligência. Se
destacam no trabalho no campo, além de serem muito dóceis, robustos e velozes. Além de melhorador de
plantel, o Quarto de Milha é difícil de ser derrotado em provas equestres.

Mangalarga - Desde a origem, foi selecionado como animal de trabalho na lida com o gado e prática de
esportes. De acordo com informações da Associação Brasileira de Criadores (ABCCRM), as principais
características desta raça são os bons andamentos, a resistência e docilidade.

Campolina - A raça surgiu em 1870 e herdou o sobrenome do criador Cassiano Campolina. O porte nobre, as
formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento
marchado diferenciam este animal.

racas do brasil, edu,

Crioulo - Além do Brasil, é criado também na Argentina, Chile e Uruguai. A maior concentração de
criatórios está no Rio Grande do Sul, mas está presente em pelo menos 22 estados. É considerado um cavalo
de trabalho, ideal na lida com gado, para passeio e enduro, podendo ser usado para percorrer grandes
distâncias.

racas do brasil, edu,

Árabe – Os primeiros animais (14 garanhões) chegaram ao Rio de Janeiro em 1859 em um carregamento
vindo do Norte da África. Estes animais possuem temperamento vivo, capaz de resistir a prolongados
períodos de trabalho intenso com o mínimo de cuidado e alimentação. Impressiona também a sua
produtividade e a capacidade de recuperação após um dia inteiro de trabalho.

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Pônei Brasileiro - Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Pônei), a raça nasceu de um cruzamento
de pôneis da raça “Shetland”, com alguns exemplares trazidos da Argentina, dos tipos “Falabella”. A estatura
do pônei brasileiro pode alcançar no máximo 1m para machos e 1,10m para fêmeas. Outra raça surgiu no
Triângulo Mineiro e posteriormente Goiás, Bahia e outros estados do nordeste.

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Pampa - Apesar de se referir a um tipo de pelagem, muitos consideram uma raça (a exemplo da americana
Paint Horse) recebeu este nome devido à sua característica malhada. O padrão da raça é estabelecido pela
ABCPampa, fundada em 1993, contando com mais de 12.000 animais registrados em seu Stud Book e 1.500
associados. O principal objetivo da associação é o aprimoramento do cavalo Pampa com aptidão esportiva e
de lazer, sendo aceitos cavalos de origem em diversas raças.

Paint Horse - É uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos e relativamente nova no Brasil.
Caracteriza-se pela inteligência, por ser musculosa, versátil, forte e atlética. Surgiu nos EUA a partir da não
concessão de registro de certas colorações com grande porcentagem de branco do cavalo Quarto de milha. É
um cavalo que une a versatilidade com a bela pelagem alternativa.
,

Brasileiro de Hipismo - A formação no Brasil começou em 1977 com a fundação da Associação Brasileira
de Criadores de Cavalos de Hipismo. Sua origem está baseada nas linhagens europeias de cavalos de salto e
adestramento, tais como Sela Francesa, Holsteiner, Oldenburger, Hanoverana, Trakehner e Westfalen,
cruzados entre si ou com Puro Sangue Inglês. É leve, ágil e de porte elevado, características que o torna apto
para todas as modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou
até mesmo atrelagem.

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Puro Sangue Inglês - O cavalo da raça Pura Sangue Inglês tem temperamento ativo, valente, além de ser
corajoso. Por ser destemido, este equino tem aptidão para corridas planas ou com obstáculos de média
distância, salto, além de ser um bom cavalo de corrida. Além de ser velocista, é também utilizado como
cavalo de sela para passeio.

Piquira - O cavalo Piquira nasceu da miscigenação das raças equinas introduzidas durante a colonização do
Brasil, com éguas nativas de pequeno porte. Produtos que na seleção da raça Pônei Brasileiro, modificaram
sua morfologia, seu porte e dinâmica de locomoção. O Padrão Racial prevê altura ideal de 1,22 m para
machos e 1,20m para fêmeas. A essência desta raça é o andamento marchado e cômodo.

Apaloosa - Se caracteriza principalmente pela pelagem malhada, mas esta não se constitui em um padrão da
raça. No Brasil, apesar de a criação existir desde a década de 1970, esses animais ainda são considerados
exóticos. Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Criadores, existem aproximadamente dois mil
criatórios no país, com plantel de cerca de 25 mil animais. O maior número se concentra no estado de São
Paulo, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Distrito Federal.

Lusitano - Esta é uma das três raças puro-sangue existentes, ao lado dos cavalos Árabe e Puro Sangue
Inglês. Originária de Portugal, é o cavalo de sela mais antigo do mundo, sendo montado aproximadamente
há mais de cinco mil anos. Estes cavalos portugueses foram as estrelas do cinema, no filme “O Senhor dos
Anéis”. Os primeiros exemplares chegaram ao Brasil pelos colonizadores por volta do ano 1541. A história
começou a mudar em 1808, com a chegada dos tradicionais cavalos selecionados na Real Coudelaria de
Alter, de Dom João VI.

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Anglo Árabe - É resultado do cruzamento das duas raças mais valorizadas do mundo: Puro Sangue Árabe e
Puro-Sangue Inglês. Foram produzidos pela primeira vez na França em 1836 e no Brasil, o primeiro Anglo
Árabe nasceu em 1948. Destaca-se nas mais diversas modalidades Olímpicas, principalmente em provas de
Salto e Enduro.

Lavradeiro - Habita principalmente os lavrados de Roraima, no norte do Brasil. É considerado um dos


principais símbolos do estado e constitui uma das últimas populações de cavalos selvagens do mundo,
estando hoje em perigo de extinção. Descende de cavalos europeus que chegaram através dos portugueses
no século XVIII. Os séculos de seleção natural lhe conferiram adaptações morfológicas e genéticas que
proporcionam alta resistência à doenças e parasitas comuns da região. Em 1997 a Embrapa Roraima iniciou
um plantel de cavalos lavradeiros para estudo e preservação da raça que persiste até hoje.
,

Pantaneiro - Animal extremamente rústico, porém perfeitamente domável e muito útil na lida com o gado. O
início da formação desta raça que vem despertando muito interesse do setor, se deu há mais de dois séculos,
nas regiões de Poconé e Cáceres (Pantanal mato-grossense). Dados da ABCCP mostram que em 1972
aconteceram os primeiros registros da raça pantaneira
26-Fev-2020 16:52 - Atualizado em 04/02/2021 16:32
Raças do Brasil

Os cavalos criados no Brasil


Estima-se que atualmente são mais de 6 milhões de cabeças, dividas em 26 raças de cavalos, seis de pôneis,
além dos muares
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Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de 2016, atualmente o plantel
brasileiro de equinos está em aproximadamente 6 milhões de cabeças. Em 2017, a estimativa foi de que esse
mercado movimentou mais de R$16 bilhões envolvendo toda a cadeia do universo equestre nacional. Mas,
você sabe quantas raças de cavalos existem em terras tupiniquim?
Lusitano, Crioulo, Mangalarga Marchador e Quarto de Milha estão entre as mais populares, mas a lista é
bem mais longa e, em algumas delas, os animais estão entre os mais caros do mundo.
Dados históricos indicam que as primeiras raças de equinos teriam desembarcados no Brasil anos depois do
descobrimento, em etapas distintas: o primeiro lote teria chegado na então Vila de São Vicente, no ano de
1534; o estado de Pernambuco teria recebido a segunda tropa de animais cerca de um ano depois. Já os
últimos animais foram trazidos por Tomé de Sousa e teriam sido desembarcados na Bahia.
Os números mostram a força do universo equestre no Brasil, que vem registrando crescimento expressivo
nos últimos anos, na contramão da crise e forte recessão vivida por outros importantes setores da economia.
Conforme o levantamento realizado pelo IBGE, se comparado com o ano anterior, em 2016 o mercado de
equinos registrou crescimento de 0,5%, enquanto que o PIB brasileiro recuou 3,6% no mesmo período.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dados de 2016, existem 26 raças de
cavalos e outras 6 raças de pôneis, no país. Cada uma delas tem os seus padrões raciais e sistema de seleção
realizada pelo ser humano, que direciona a sua criação de acordo com seus interesses hípicos (trabalho,
esporte ou lazer). Os registros genealógicos do Mapa são baseados única e exclusivamente nos Stud Books
enviados pelas respectivas associações de criadores.
O líder disparado em número de animais é o Mangalarga Marchador, com 644.000 cabeças, vindo a seguir o
Nordestino com 500.000 éguas e cavalos. O Quarto de Milha (346.936), Crioulo (322.000) e Mangalarga
(100.000), fecham a lista dos cinco maiores plantéis do Brasil.
Um dado dos mais importantes é que, nesses números, não estão computados os muares, cujo crescimento
nos últimos anos também vem sendo um dos mais expressivos, contribuindo para engordar ainda mais o
bolo do universo equestre. Abaixo você confere o elenco das principais raças existentes no país atualmente e
as principais características de cada uma.
Mangalarga Marchador -Apresenta porte médio, conhecido por ser ágil, forte, vigoroso e com
temperamento ativo e dócil. Tem a capacidade de viajar longas distâncias sem se cansar e também é
resistente a doenças e parasitas.
Gypsy Horse - Conhecida como “cavalo cigano”, a raça foi desenvolvida pelos no Reino Unido e com
grande projeção também na França. De pequeno porte, possui patas peludas e crinas longas. A cor mais
comum é o malhado de preto e branco. Possui músculos poderosos e boa conformação muscular. É
considerado um cavalo calmo, amável e muito inteligente.
Quarto de Milha – Os pontos fortes são: agilidade, facilidade de doma, docilidade e inteligência. Se
destacam no trabalho no campo, além de serem muito dóceis, robustos e velozes. Além de melhorador de
plantel, o Quarto de Milha é difícil de ser derrotado em provas equestres.
Mangalarga - Desde a origem, foi selecionado como animal de trabalho na lida com o gado e prática de
esportes. De acordo com informações da Associação Brasileira de Criadores (ABCCRM), as principais
características desta raça são os bons andamentos, a resistência e docilidade.
Campolina - A raça surgiu em 1870 e herdou o sobrenome do criador Cassiano Campolina. O porte nobre,
as formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento
marchado diferenciam este animal.
Crioulo - Além do Brasil, é criado também na Argentina, Chile e Uruguai. A maior concentração de
criatórios está no Rio Grande do Sul, mas está presente em pelo menos 22 estados. É considerado um cavalo
de trabalho, ideal na lida com gado, para passeio e enduro, podendo ser usado para percorrer grandes
distâncias.
Árabe – Os primeiros animais (14 garanhões) chegaram ao Rio de Janeiro em 1859 em um carregamento
vindo do Norte da África. Estes animais possuem temperamento vivo, capaz de resistir a prolongados
períodos de trabalho intenso com o mínimo de cuidado e alimentação. Impressiona também a sua
produtividade e a capacidade de recuperação após um dia inteiro de trabalho.
Pônei Brasileiro - Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Pônei), a raça nasceu de um cruzamento
de pôneis da raça “Shetland”, com alguns exemplares trazidos da Argentina, dos tipos “Falabella”. A estatura
do pônei brasileiro pode alcançar no máximo 1m para machos e 1,10m para fêmeas. Outra raça surgiu no
Triângulo Mineiro e posteriormente Goiás, Bahia e outros estados do nordeste.
Pampa - Apesar de se referir a um tipo de pelagem, muitos consideram uma raça (a exemplo da americana
Paint Horse) recebeu este nome devido à sua característica malhada. O padrão da raça é estabelecido pela
ABCPampa, fundada em 1993, contando com mais de 12.000 animais registrados em seu Stud Book e 1.500
associados. O principal objetivo da associação é o aprimoramento do cavalo Pampa com aptidão esportiva e
de lazer, sendo aceitos cavalos de origem em diversas raças.
Paint Horse - É uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos e relativamente nova no Brasil.
Caracteriza-se pela inteligência, por ser musculosa, versátil, forte e atlética. Surgiu nos EUA a partir da não
concessão de registro de certas colorações com grande porcentagem de branco do cavalo Quarto de milha. É
um cavalo que une a versatilidade com a bela pelagem alternativa.
Brasileiro de Hipismo - A formação no Brasil começou em 1977 com a fundação da Associação Brasileira
de Criadores de Cavalos de Hipismo. Sua origem está baseada nas linhagens europeias de cavalos de salto e
adestramento, tais como Sela Francesa, Holsteiner, Oldenburger, Hanoverana, Trakehner e Westfalen,
cruzados entre si ou com Puro Sangue Inglês. É leve, ágil e de porte elevado, características que o torna apto
para todas as modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou
até mesmo atrelagem.
Puro Sangue Inglês - O cavalo da raça Pura Sangue Inglês tem temperamento ativo, valente, além de ser
corajoso. Por ser destemido, este equino tem aptidão para corridas planas ou com obstáculos de média
distância, salto, além de ser um bom cavalo de corrida. Além de ser velocista, é também utilizado como
cavalo de sela para passeio.
Piquira - O cavalo Piquira nasceu da miscigenação das raças equinas introduzidas durante a colonização do
Brasil, com éguas nativas de pequeno porte. Produtos que na seleção da raça Pônei Brasileiro, modificaram
sua morfologia, seu porte e dinâmica de locomoção. O Padrão Racial prevê altura ideal de 1,22 m para
machos e 1,20m para fêmeas. A essência desta raça é o andamento marchado e cômodo.
Apaloosa - Se caracteriza principalmente pela pelagem malhada, mas esta não se constitui em um padrão da
raça. No Brasil, apesar de a criação existir desde a década de 1970, esses animais ainda são considerados
exóticos. Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Criadores, existem aproximadamente dois mil
criatórios no país, com plantel de cerca de 25 mil animais. O maior número se concentra no estado de São
Paulo, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Distrito Federal.
Lusitano - Esta é uma das três raças puro-sangue existentes, ao lado dos cavalos Árabe e Puro Sangue
Inglês. Originária de Portugal, é o cavalo de sela mais antigo do mundo, sendo montado aproximadamente
há mais de cinco mil anos. Estes cavalos portugueses foram as estrelas do cinema, no filme “O Senhor dos
Anéis”. Os primeiros exemplares chegaram ao Brasil pelos colonizadores por volta do ano 1541. A história
começou a mudar em 1808, com a chegada dos tradicionais cavalos selecionados na Real Coudelaria de
Alter, de Dom João VI.
Anglo Árabe - É resultado do cruzamento das duas raças mais valorizadas do mundo: Puro Sangue Árabe e
Puro-Sangue Inglês. Foram produzidos pela primeira vez na França em 1836 e no Brasil, o primeiro Anglo
Árabe nasceu em 1948. Destaca-se nas mais diversas modalidades Olímpicas, principalmente em provas de
Salto e Enduro.
Lavradeiro - Habita principalmente os lavrados de Roraima, no norte do Brasil. É considerado um dos
principais símbolos do estado e constitui uma das últimas populações de cavalos selvagens do mundo,
estando hoje em perigo de extinção. Descende de cavalos europeus que chegaram através dos portugueses
no século XVIII. Os séculos de seleção natural lhe conferiram adaptações morfológicas e genéticas que
proporcionam alta resistência à doenças e parasitas comuns da região. Em 1997 a Embrapa Roraima iniciou
um plantel de cavalos lavradeiros para estudo e preservação da raça que persiste até hoje.
Pantaneiro - Animal extremamente rústico, porém perfeitamente domável e muito útil na lida com o gado.
O início da formação desta raça que vem despertando muito interesse do setor, se deu há mais de dois
séculos, nas regiões de Poconé e Cáceres (Pantanal mato-grossense). Dados da ABCCP mostram que em
1972 aconteceram os primeiros registros da raça pantaneira

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