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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA

CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE

PAULO PEREIRA, brasileiro, casado, portador do RG nº 64939669, e inscrito


no CPF sob o número 966.763.299-72, residente e domiciliado na Rua Antônio
Aquino Pinheiros nº 170, Bairro Jardim Nobre 4, cidade de Rolândia/PR, vem,
por intermédio de sua procuradora assinada em epígrafe.

CONTESTAÇÃO

À ação de Divórcio Litigioso C/C Tutela de Urgência, que lhe move ELANE
PATRÍCIA VIEIRA CRUZ PEREIRA, já qualificado nos autos em epígrafe,
pelos fatos e fundamentos a seguir delineados.

I – DA TEMPESTIVIDADE

A presente contestação é tempestiva, na medida em que respeita o prazo de


quinze dias previsto no art. 335, do CPC/15, senão vejamos:

Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de


15 (quinze) dias [...].

II – HISTÓRICO

Alega a Requerente que ela e o Requerido conviveram e contraíram


matrimônio em 30 de setembro de 2017, sob o regime de Comunhão Parcial de
bens, na Comarca de Rolândia no Estado do Paraná, que o casal vivia em
constantes discussões e que decidiram descontinuar o relacionamento
conjugal, separando-se de fato em abril de 2019.
Assim, passados aproximadamente 1 mês da separação de fato, veio a
este juízo pleitear o desfazimento do vínculo conjugal, por meio do divórcio,
que ora se processa na modalidade litigiosa

III – DO DIREITO
Considerando-se a natureza potestativa do divórcio, o qual independe da
concordância dos dois envolvidos, é certo que a Requerente pode assim
postular, na forma e tempo que lhe convier, sem contar com a manifestação de
vontade do Requerido neste sentido. Quanto a isto, sequer se discute.
Está disposto a vender a casa e dividir o dinheiro entre os ex-cônjuges,
partindo do princípio de igualdade presente na Constituição Federal, visto que
nenhum dos dois mora na cidade de Rolândia/PR, visa vender a casa e dividir
o dinheiro adquirido, para não gerar prejuízo a nenhuma das partes.
No que concerne a concessão de alimentos provisórios, entende-se ser
fundamental para o pleno custeio da vida da Requerente. No entanto, tem
presunção de enriquecimento ilícito por parte da Requerente, visto que o valor
pretendido encontra-se fora da curva no binômio possibilidade-necessidade,
em que pese, como prova-se na compra da casa, o Requerido tem tão
somente renda de 3 salários mínimos, este é o valor máximo a ser enquadrado
no referido programa social, e ainda paga as parcelas oriundas do
financiamento. O valor que a requerida pede encontra-se refutável, visto que é
um terço do que o Requerido ganha, gerando prejuízo assim a sua renda e de
sua família.

IV – DOS PEDIDOS

Antes o exposto, requer:

a) A manutenção do pedido de concessão de alimentos;

c) Após, intime-se a Requerente para apresentar a réplica ou apresentar


proposta de acordo;

d) finalmente, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em


direitos admitidas, bem como as necessárias e admissíveis ao caso em tela.

Nestes termos,
Pede e espera Deferimento.

, 07 de abril de 2020.

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OAB/PA nº

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