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1 RAMPAS
Rampas são planos inclinados que ligam níveis diferentes. São também uma alternativa às
escadas para assegurar o acesso de quem tem dificuldades de locomoção, como cadeirantes. Quanto
maior a altura a vencer, menor tem que ser a inclinação da rampa, para que o deslocamento seja
confortável e, consequentemente, há a necessidade de muito espaço para sua implantação. No caso
de rampas muito longas, deve ser previsto um patamar de descanso. Na Figura 1 está representada a
inclinação de um segmento de rampa.
Elevador tandem ou cabine dupla – atende dosi pavimentos ao mesmo tempo, como
mostrado na Figura 15
b) Porta da cabina com abertura central e porta do pavimento com abertura central (Figura 17).
Esse tipo de combinação opera com tempo de abertura e fechamento menores que as de
abertura lateral e proporcionam maior aproveitamento da área da caixa para a colocação da cabina e
maior beleza estética no hall. Opção adequada para cabinas mais amplas e edifícios comerciais, pois
permite que o fluxo de entrada e saída de passageiros se dê com mais agilidade.
2.6 NORMAS
Para projeto de elevadores, consultar as seguintes normas:
NBR NM 207 (Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos de Segurança para
Construção e Instalação)
NBR 5666 (Elevadores elétricos – Terminologia)
NBR 5665 (Cálculo de Tráfego nos Elevadores – Procedimento)
Corrimão - é o apoio para a mão colocado ao longo de escadas, que proporcionam mais
equilíbrio e segurança ao subir e descer os desníveis. Pode ser instalado em paredes de
corredores auxiliando no deslocamento (passagens); em escadas, funcionando como apoio e
segurança; em rampas, auxiliando quem caminha e protegendo de quedas. De acordo com a
NBR 9050, o corrimão deve ser duplo.
Balaústre - serve como uma medida de segurança adicional para escadas que não estão
próximas de paredes.
Guarda-corpo - é composto de corrimão + balaústre e é um dos principais itens de
segurança em projetos, pois, sem ele, as pessoas, principalmente crianças, poderiam
ultrapassar o espaço entre a base e o corrimão e projetar-se no espaço vazio até o chão.
Segundo a NBR 9077, toda saída de emergência, como corredores, escadas, rampas, etc.,
deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que
houver qualquer desnível maior que 19 cm.
Em escadas de uso público, não devem ser usados degraus em leque como o indicado na Figura 22.
Assim, o rasgo na laje não precisa ser feito em toda a projeção da escada. Alguns degraus
podem ficar “cobertos”. Esse recurso é útil quando há a necessidade de área maior no piso do
pavimento superior.
A mesma escada aprece nas plantas de dois pavimentos. Tome-se como exemplo uma edificação de
dois pavimentos. Na planta baixa do primeiro pavimento, como o corte passa a aproximadamente a 1,50 m
do piso, apenas metade dos degraus são vistos (linha contínua). Os demais degraus estão acima do plano de
corte e são desenhados com linha traço-dois pontos (conforme a norma NBR 6492) ou, como mais
comumente utilizado nos desenhos, com linha tracejada.
Além da representação em planta, as demais características da escada aparecem nas plantas de cortes
ou em detalhes, conforme exemplo da Figura 26.
Fórmulas:
Quantidade de espelhos = pé direito + espessura da laje
altura do espelho
Fórmula de Blondell (Arquiteto francês que estabeleceu uma fórmula empírica para o
cálculo do piso em função do espelho):
2e + p = 62 a 64 cm usual 2e + p = 63 cm,
onde: e = espelho; p = piso (sendo e máx = 18,5 cm)
Roteiro de cálculo:
1. Verificar a altura a vencer (geralmente, pé direito + laje)
2. Determinar o número aproximado de espelhos, arbitrando uma altura para o espelho (0,175
m, por exemplo).
3. Passar para um número inteiro de espelhos e recalcular a altura de cada um
4. Escolher uma das medidas e calcular o piso pela formula de Blondell
Exemplo:
1. Pé direito = 3,00 m laje = 0,10 m
3,00 + 0,10
2. Nº de espelhos = = 17,7
0,175
ou
18 espelhos: h esp = 3,10 = 0,172 m = 17,2 cm
18
Figura 32 – Edificações com mais de 2 pavimentos e área construída igual ou superior a 1.000 m², em qualquer
pavimento.
Figura 33 – Edificações com mais de 2 pavimentos e área construída inferior a 1.000 m², em qualquer pavimento, que
não poderão ter nenhum ponto distando mais de 35 m da escada mais próxima.
§ 1º. As edificações dos tipos previstos neste artigo e que tenham mais de dois pavimentos, porém
com área construída inferior a 1.000 m², em qualquer pavimento, não poderão ter nenhum ponto
com distância superior a 35 m da escada mais próxima, conforme mostrado na Figura 33.
§ 2º. As edificações residenciais multifamiliares e as garagens servidas por rampa, que tenham vinte
e cinco ou mais pavimentos, estarão sujeitas às exigências do presente artigo.
§ 1º. Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição da prumada da
escada, desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento.
§ 2º. Dentro das caixas da escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação, em local bem
visível, do número do pavimento correspondente.
Art. 184. A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através de uma
antecâmara (balcão, terraço ou vestíbulo).
§ 1º. Balcão e terraço devem atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situado a mais de 16 m de qualquer abertura na mesma fachada do próprio prédio ou
prédios vizinhos que possam eventualmente constituir fonte de calor resultante de incêndio;
b) Ter parapeito maciço com altura mínima de 1,1 m;
c) Ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa de escada
enclausurada à prova de fumaça;
d) Ter comunicação com os pavimentos através de porta corta-fogo leve.
§ 2º. Os vestíbulos devem atender aos seguintes requisitos:
a) Ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa da escada
enclausurada à prova de fumaça;
b) Ser ventilado por duto ou por janela abrindo diretamente para o exterior.
Art. 185. A abertura para ventilação permanente por tudo deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área mínima de 0,0070m² (setenta centímetros quadrados) e largura mínima de 1,20m
(um metro e vinte centímetros).
Art. 186. A abertura para ventilação permanente por janela deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área efetiva mínima de 0,82 m² e largura mínima de 1,2 m;
c) Estar situada a mais de 16 m de qualquer abertura da mesma fachada do próprio prédio ou
de prédios vizinhos que possam constituir eventualmente fonte de calor resultante de
incêndio.
Art. 187. A comunicação da antecâmara com a escada e o pavimento deverá ser protegida por porta
corta-fogo leve.
Art. 188. Na antecâmara não poderá ser localizado qualquer equipamento, exceto os pontos de
iluminação.
Art. 189. Os dutos de ventilação devem atender aos seguintes requisitos:
a) Ter suas paredes resistentes ao fogo por duas horas;
b) Ter somente aberturas na parede comum com os vestíbulos, nas condições das “a”, “b” e
“c”, do § 1º do artigo 184;
c) Ter as dimensões mínimas, assinaladas em planta, de vão livre, de 1,2 m x 0,7 m;
d) Elevar-se no mínimo 1 m acima de qualquer cobertura, podendo ser protegidos contra
intempéries, na sua parte superior, por qualquer material;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS