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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Pernambuco, Campus Caruaru


Ellvys Zaqueu Nunes Benizio

INJETORA DE BOTÕES DE ALUMÍNIO CONTROLADA


ATRAVÉS DE UM CLP

Caruaru
Dezembro, 2021
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Pernambuco, Campus Caruaru
Ellvys Zaqueu Nunes Benizio

INJETORA DE BOTÕES DE ALUMÍNIO CONTROLADA


ATRAVÉS DE UM CLP

Sistema projetado para a avaliação da


primeira unidade da disciplina de CLP do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco, Campus
Caruaru.

Docente: Elson Miranda

Caruaru
Dezembro, 2021
1. INTRODUÇÃO
O sistema desenvolvido tem como propósito controlar através de um
Controlador Lógico Programável (CLP), uma máquina injetora usada para
confecçionar botões de alumínio, muito usados nas confecções do polo têxtil
pernambucano.

2. SISTEMA
A máquina representada na Figura 1 é o objeto a ser controlado por meio de
um CLP. Ela consiste dos seguintes sistemas: um tanque de derretimento de
alumínio; uma bomba para injeção do alumínio; um atuador para o acoplamento
do bico de injeção nas matrizes; um atuador para retirada da árvore de botões
fabricados; indicações luminosas e sonoras.

Figura 1 - Injetora de botões de alumínio

Antes de dar início a fabricação dos botões, o operador deve alimentar o


tanque com barras de alumínio, depois ele informa a máquina o número de
injeções necessárias para concluir o pedido. A sequência de funcionamento da
máquina é a seguinte:
1) Botão “ON” energiza o sistema, acende a luz indicativa de sistema
ligado;
2) Botão “START” liga o aquecimento do tanque, depois de um
determinado tempo o material se encontra em estado líquido. Uma luz indicativa
informa que o processo está em andamento;
3) O atuador “A” é acionado e acopla o bico de injeção na matriz e a
bomba “M” alimenta o sistema;
4) Um temporizador é ativado e o sistema aguarda até que o aluminio
se solidifique;
5) Assim que o temporizador termina a contagem de tempo o atuador
“A” recua e aciona o atuador “B”, que lança a árvore de botões para o recipiente
fora da máquina;
6) O recuo de “B” marca o contador informando que uma injeção já foi
concluída;
7) Quando o marcador conclui a contagem o processo encerra e uma
luz acende juntamente com um sinal sonoro informando a conclusão do
processo;
8) O operador pressiona o botão “STOP” para desativar os alarmes;
9) O operador pode escolher entre reiniciar o processo pressionando o
botão “START” novamente, ou desativar a máquina apertando o botão “OFF”.

3. DIAGRAMAS
Abaixo segue a representaçao dos diagramas pneumático, de comando e a
programação em linguagem Ladder.

Figura 2 - Sistema pneumático ( Fonte Autoral CADe SIMU )


Figura 3 - Diagrama elétrico ( Fonte Autoral CADe SIMU )

Figura 4 - Programação Ladder, linhas 0 à 3. (Fonte autoral CADe SIMU)


Figura 5 - Programação Ladder, linhas 4 à 6. (Fonte autoral CADe SIMU)

Figura 6 - Programação Ladder, linha 7. (Fonte autoral CADe SIMU)

Figura 7 - Programação Ladder, linhas 8 e 9 (Fonte autoral CADe SIMU)

De acordo com as figuras 3, 4, 5, 6 e 7, é possivel ver que a sequência de eventos é


a seguinte:
1) Botão “ON” liga a máquina e energiza o sistema (I0.0);
2) É emitido um sinal luminoso “L0” de aviso de máquina ligada (Q0.1);
3) O barramento restante é energizado pelo contato “K0” (Q0.2);
4) A resistência no tanque é acionada para fundir o metal;
5) Botão “START” inicia o processo de fabricação (I0.1);
6) É emitido im sinal luminoso “L1” de informando processo em adamento (Q0.4);
7) Um temporizador “T0” com retardo na ativação determina quando o aluminio
poderá ser injetado;
8) Assim que “T0” ativa, a solenóide “Y1A” aciona o atuador “A” que acopla o bico
de injeção a matriz (Q0.3);
9) Assim que o bico acopla, o fim de curso “FC1” aciona a bomba “K1” para dar
inicio a injeção (I0.4);
10) Simultaneamente é ativado um temporizador “T1” que conta o tempo de
solidificação do metal;
11) Após 10 segundos, “T1” recua “A” e ativa a solenóide “Y1B” acionando o atuador
“B” (Q0.7);
12) O atuador empurra a peça para fora da máquina;
13) O fim de curso “FC3” recua “B” (I0.9);
14) Ao fim do recuo de “B” o fim de curso “FC4” reinicia o processo (I0.8);
15) Durante o recuo de “B” o sensor magnético “FC5” aciona a contagem do numero
de repetições por meio de um contador de pulsos “C1” (I0.10);
16) O contador “C1” conta o numero de repetições programado pelo operador;
17) Ao final da contagem “C1” desativa os atuadores e a bomba e alerta o término do
processo por meio de um sinal luminoso “L2” (Q0.9) e alarme sonoro “S0”(Q0.10);
18) O operador desativa os alarmes por meio do botão “STOP” (I0.12);
19) De acordo com a necessidade o operador pode reiniciar o processo pressionando
o botão “START” novamente ou desligar a máquina por meio do botão “OFF”
(I0.11).

4. CONCLUSÃO
Por meio desse simples projeto é fácil ver que utilizar um CLP é muito mais prático
e pode ser até mais econômico, visto que em um sistema complexo a quantidade de
componentes elétricos pode superar o valor de um CLP que pode facilmente substituí-
los sem nenhum prejuízo.

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