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Os Contratos definem regras gerais para a prestação do serviço de telefonia fixa e
ampliam os direitos dos usuários e os deveres das prestadoras. A partir de 2006, as
concessionárias estarão sujeitas aos novos regulamentos editados pela Agência como,
por exemplo, a Norma para Cálculo do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) e
o Regulamento de Tarifação do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado em Regime
Público, entre outros.
O Serviço Telefônico Fixo Comutado, em dados de outubro deste ano, tem 29.884 mil
acessos residenciais; 7.442 mil acessos não-residenciais; 1.134 mil troncos e 1.272 mil
telefones públicos.
Estabilidade regulatória
A base para a prorrogação está contida, principalmente, no parágrafo único do art. 207
da Lei Geral de Telecomunicações (Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, LGT). A
formulação dos Contratos de Concessão levou em conta, em todas as suas vertentes, as
diretrizes de política pública para as telecomunicações prescritas pelo Decreto nº.
4.733/2003, caracterizando a estabilidade regulatória do modelo brasileiro de
telecomunicações.
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Por meio do Plano Geral de Outorgas (PGO), os Contratos foram concedidos para
quatro regiões. Sem direito de exclusividade para as empresas, três concessionárias
poderiam explorar, em sua região, as modalidades de serviço local e longa distância
intra-regional e, uma delas, a modalidade longa distância nacional e internacional.
Para a efetivação da prorrogação dos Contratos, foram elaboradas minutas dos novos
modelos, seus condicionamentos e as novas metas de qualidade e universalização, que
foram submetidas à Consulta Pública n.º 426, em 26 de dezembro de 2002, dando
oportunidade para que a sociedade e os interessados apresentassem suas contribuições
acerca das regras que norteariam a prestação do STFC a partir de 2006. Todos os
novos regulamentos e normas desenvolvidos nos quase três anos de trabalho também
foram objeto de consultas públicas, possibilitando a participação da sociedade no
processo regulatório.
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Avanços nas relações de consumo
Concebidos com vistas a atender direitos e anseios de usuários e de consumidores, mas
sem perder de vista o equilíbrio econômico-financeiro das empresas prestadoras do
STFC, condição essencial para que a telefonia prestada em regime público produza
resultados sociais, os Contratos de Concessão a serem prorrogados e os documentos a
ele correlatos trazem importantes inovações e avanços.
A tarifação do serviço Local, que atualmente é feita pela contagem de Pulsos, passa a
ser feita por tempo de utilização, conforme o Regulamento de Tarifação do serviço
prestado em regime público. O novo método inclui tarifação mínima de 30 segundos no
início da chamada e, a partir daí, contagem a cada fração de seis segundos.
Utilização no
Valor corresponde a um Valor corresponde a 2
Horário
pulso por chamada minutos por chamada (VCA)
Reduzido
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100 pulsos na classe 200 minutos na
residencial classe residencial
Franquia 90 pulsos nas classes 150 minutos nas
não-residencial e classes não-
tronco residencial e tronco
Além de o novo método reduzir o valor cobrado no início da chamada, elimina os efeitos
da aleatoriedade do segundo pulso. Para a conversão do método atual para o novo
método, que será implementado nas diferentes áreas locais brasileiras entre março e
julho de 2006, a Anatel – com apoio de consultoria especializada – analisou amostras de
cerca de 200 milhões de chamadas.
Principais vantagens:
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A unidade de tarifação será o décimo de minuto (seis segundos) e o tempo de
tarifação mínima de 30 segundos. (de segunda-feira a sexta-feira, entre 6h e 24h,
e sábados, entre 6h e 14h);
Tarifação por chamada atendida, na qual a cobrança é feita a partir da aplicação
de um Valor por Chamada Atendida (VCA), independentemente de sua duração.
(de segunda a sexta, entre 0 e 6 horas, sábados, entre 0 e 6 horas e entre 14 e 24
horas; e domingos e feriados nacionais entre 0 e 24 horas);
Franquias de 200 minutos (residencial) e 150 minutos (tronco e não-residencial);
VCA equivalente a 2 minutos;
Universalização
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De receber cópia do contrato de prestação de serviço no ato da contratação,
sem qualquer ônus e independentemente de solicitação, ou no prazo de cinco
dias quando da contratação por telefone;
Ao detalhamento gratuito da fatura, permitindo um maior controle dos serviços
utilizados;
À comunicação prévia da inclusão de seu nome em cadastros, banco de
dados, fichas ou registros de inadimplentes;
À reparação dos danos causados por descargas elétricas conduzidas via rede
de telefonia;
À negociação e parcelamento da fatura encaminhada fora do prazo pela
prestadora, sendo garantido o parcelamento, no mínimo, pelo número de
meses correspondentes ao período de atraso da fatura;
À devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente e pagos;
À apresentação por escrito, pela prestadora, das razões pelas quais a
contestação de débito for considerada improcedente;
À suspensão total do STFC, a pedido (uma única vez a cada 12 meses), entre
30 e 120 dias;
Ao não pagamento da tarifa ou preço de assinatura durante a suspensão total
do STFC a pedido;
Ao não pagamento da tarifa ou preço de assinatura durante o período de
suspensão total do serviço por falta de pagamento;
À transferência de planos de serviços para qualquer outro. Na transferência
entre planos, é vedada a cobrança de valores não previstos na estrutura
tarifária do plano de destino;
De não ser cobrado valor superior ao da taxa de habilitação praticada pela
prestadora, no caso de mudança de endereço do terminal do assinante;
De não ter os serviços suspensos ou sofrer qualquer restrição em virtude de
fatura apresentada fora dos prazos;
Ao cancelamento do plano de serviços escolhido, a qualquer momento;
Ao atendimento pessoal nas lojas, sendo vedado o oferecimento de auto-
atendimento por telefone, correio eletrônico ou outras formas similares;
De não ser cobrado, em nenhuma hipótese, por chamada não completada;
De realizar chamadas a serviços públicos de emergência, inclusive durante o
período de suspensão total por inadimplência;
De ser notificado por escrito sobre sua inadimplência;
De ser notificado por escrito sobre a rescisão do contrato por inadimplência;
De não pagar por chamadas de Longa Distância Internacional que apresentem
características de conexão fraudulenta a serviço de acesso à Internet.
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O regulamento inclui novos deveres para a prestadora, com vistas à melhoria dos
serviços, entre eles:
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Incluir no documento de cobrança valores relativos à prestação de serviços de
valor adicionado ou de qualquer outro valor devido que não decorra
exclusivamente da prestação do STFC.
As regras relativas à tarifação da telefonia fixa local, LDN e LDI serão consolidadas em
um único regulamento, que substituirá resoluções da Agência e portarias do Ministério
das Comunicações. Outros avanços são a padronização dos parâmetros de tarifação
(tempo mínimo de tarifação, unidade de tempo de tarifação, duração mínima tarifável); o
tratamento de chamadas de curta duração, de chamadas a cobrar e de chamadas
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encaminhadas para correio de voz, além de adequar configurações das áreas de
tarifação e de atualizar a relação entre países no tocante às questões relacionadas com
a tarifação.
Com relação ao reajuste tarifário, outro avanço está na ‘Norma para Estabelecimento do
Fator de Produtividade’ (Fator X), que funcionará como redutor do reajuste das tarifas
por permitir que os usuários compartilhem dos ganhos econômicos decorrentes da
expansão, da modernização e da racionalização dos serviços de telecomunicações por
parte das prestadoras. O ‘Fator X’ simplificado será usado de janeiro de 2006 a
dezembro de 2007; o ‘Fator X’ com otimização de custos, a partir de janeiro de 2008.
Fator X
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Metodologia de aferição da produtividade total, considerando a
variação da relação de eficiência entre a quantidade de bens e
serviços produzidos (receitas) e os insumos utilizados
(despesas).
Fator X médio às concessionárias de todo o país nas
modalidades Local + Longa Distância Nacional, a ser utilizado
como valor mínimo a ser adotado. Assim, para uma
concessionária que obtiver um Fator X menor ou igual à média
nacional, será aplicado o valor médio para reajuste da cesta
tarifária. No caso da concessionária que obtiver Fator X acima da
média, será aplicado o seu próprio resultado.
Parte dos ganhos da produtividade do Fator X serão transferidos
ao usuário como uma redução do reajuste da tarifa de telefonia
fixa. Para isso, será aplicado o Fator de Transferência, que será
o resultado da aplicação de um Coeficiente de Compartilhamento
(Fator “c”) sobre o Ganho de Produtividade das concessionárias.
Para os próximos dois anos, o Fator “c” será igual a 0,5, ou seja,
a transferência do Ganho de Produtividade obtido pela
concessionária ao usuário ficará em 50%.
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A combinação de características como ausência de franquia de minutos, não existência
de modulação horária – o custo da ligação para o usuário será o mesmo independente
do dia e horário da ligação –, e não aceitação de chamadas a cobrar, tornam o plano
interessante, também, para aqueles que falam menos de 60 minutos por mês no telefone
fixo.
Segundo o presidente substituto da Agência, Plínio Aguiar Júnior, com o Aice a Anatel
espera incluir, em dois anos, cerca de 4,5 milhões de domicílios. Para o superintendente
de Serviços Públicos, Marcos Bafutto, o novo serviço deverá estimular a criação de
planos alternativos, o que poderá ampliar a competição na telefonia fixa.
Previsto nos artigos 3º e 19º do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU)
– publicado no Diário Oficial da União de 28 de junho de 2003 e que integra os Contratos
de Concessão que vigorarão a partir do ano que vem –, o Aice foi objeto da Consulta
Pública 457, realizada entre junho a setembro de 2003, e da Consulta Interna 190, de
junho de 2005. O plano também foi amplamente discutido com a sociedade em
audiências realizadas em Recife (29 de agosto e 19 de setembro de 2003), Belo
Horizonte (5 de setembro) e Porto Alegre (12 de setembro).
Defesa da competição
A prorrogação dos Contratos de Concessão também proporciona, à Anatel, todas as
condições para defender os princípios da competição. De um lado, privilegiando os
interesses dos usuários ao evitar que sejam submetidos a tarifas injustas pelo abuso do
poder econômico por parte do operador dominante; de outro lado, por manter condições
e ambiente atrativo de novos investidores, principalmente por assegurar a normalidade
regulatória e o respeito aos compromissos contratuais assumidos com os
concessionários.
Nesse contexto, a adequação das tarifas aos custos dos serviços, uma das inovações
introduzidas nos Contratos, é componente vital na consolidação de um ambiente
dinâmico e competitivo para o setor. Sem que essa questão esteja adequadamente
resolvida, não haverá condições para se preservar os dois pilares de sustentação do
novo modelo preconizado para as telecomunicações brasileiras: a competição e a
universalização do acesso.
A propósito da competição no âmbito da telefonia fixa, não se pode perder de vista outra
importante inovação introduzida com a prorrogação dos Contratos de Concessão. Trata-
se do conceito de Poder de Mercado Significativo (PMS), a ser atribuído a empresas ou
a grupos de empresas operadoras que detenham capacidade econômica para modificar
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as condições de oferta em seus mercados de atuação.
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Apêndice
Siglas
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Referências - STFC
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Tarifação Local
(com tributos)
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Tarifação Aice (com tributos)
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