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Anatel e empresas de telefonia fixa assinam

prorrogação de Contratos de Concessão

Brasília, 22 de dezembro de 2005 – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)


e as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Brasil Telecom
(BrT), Telemar, Telefônica, Embratel, CTBC Telecom e Sercomtel, assinam hoje, em
Brasília, a prorrogação dos Contratos de Concessão para a prestação do STFC que
vigoram a partir de 1º de janeiro de 2006. A solenidade será às 10 horas, no Espaço
Cultural Anatel, e contará com a presença do Conselho Diretor da Agência, dos
presidentes das empresas e do secretário-executivo Tito Cardoso de Oliveira Neto,
representando o ministro das Comunicações, Hélio Costa.

A elaboração dos Contratos de Concessão para a prestação do STFC em regime público


nas modalidades Local, Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional foi
iniciada em 27 de dezembro de 2002 e aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel em 20
de junho de 2003. Aprimorados e ampliados em relação aos Contratos de 1998 e que
vencerão no próximo dia 31 de dezembro, os Contratos a serem assinados têm prazo de
vigência de 20 anos. Além das cláusulas fixadoras de direitos e de obrigações, eles
destacam-se por duas características especiais: incluem instrumentos que potencializam
a competição e prevêem a possibilidade de revisão a cada cinco anos, com vistas a
novos condicionamentos e reestudo das metas de universalização e de qualidade, a fim
de harmonizar as necessidades e os anseios da sociedade com os avanços
tecnológicos.

Segundo o presidente substituto da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, o processo iniciado


há 36 meses seguiu, com rigor, todos os preceitos legais, regulamentares e contratuais,
evidenciando a estabilidade regulatória que caracteriza o modelo brasileiro de
telecomunicações. “Por sua significação econômica e social para o País, esse fato
iniciará novo e expressivo capítulo na história das telecomunicações brasileiras a partir
de 1º de janeiro de 2006”, disse Aguiar.

Os Contratos trazem diversos avanços nas relações entre os usuários e as prestadoras


e incluem vários e novos benefícios sociais, como o faturamento por minutos de
utilização do serviço em substituição à medição por pulso aleatório, medida que vem ao
encontro de antigo e justo anseio da sociedade. Outra novidade é o Acesso Individual
Classe Especial (Aice), que possibilitará o acesso de famílias de baixa renda à telefonia
fixa.

Também foram estabelecidas regras de acessibilidade para possibilitar a utilização


desse serviço por pessoas portadoras de deficiências auditivas e atendimento prioritário
às pessoas com mobilidade reduzida. Os Contratos estabelecem que pelo menos 2%
dos telefones públicos serão adaptados aos portadores de deficiências – visual, auditiva,
da fala e de locomoção – mediante solicitação dos interessados, e prevêem a criação de
centrais de atendimento para intermediação da comunicação telefônica, para uso de
pessoas portadoras de deficiências auditiva e da fala.

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Os Contratos definem regras gerais para a prestação do serviço de telefonia fixa e
ampliam os direitos dos usuários e os deveres das prestadoras. A partir de 2006, as
concessionárias estarão sujeitas aos novos regulamentos editados pela Agência como,
por exemplo, a Norma para Cálculo do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) e
o Regulamento de Tarifação do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado em Regime
Público, entre outros.

O Serviço Telefônico Fixo Comutado, em dados de outubro deste ano, tem 29.884 mil
acessos residenciais; 7.442 mil acessos não-residenciais; 1.134 mil troncos e 1.272 mil
telefones públicos.

Estabilidade regulatória
A base para a prorrogação está contida, principalmente, no parágrafo único do art. 207
da Lei Geral de Telecomunicações (Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, LGT). A
formulação dos Contratos de Concessão levou em conta, em todas as suas vertentes, as
diretrizes de política pública para as telecomunicações prescritas pelo Decreto nº.
4.733/2003, caracterizando a estabilidade regulatória do modelo brasileiro de
telecomunicações.

A cerimônia de assinatura da renovação das concessões representa a formalização


daquele compromisso contratual assumido pelo governo brasileiro com investidores que
arremataram concessionárias em leilão realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
no dia 29 de julho de 1998, resultado de um processo coordenado pelo Conselho
Nacional de Desestatização (CND) e conduzido pelo Ministério das Comunicações e o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Das atuais
concessionárias, quatro são frutos da divisão da Telebrás em quatro holdings distintas,
então denominadas Tele Norte Leste (atual Telemar), Tele Centro Sul (agora Brasil
Telecom), Telesp (hoje Telefônica) e Embratel (não mudou o nome). As outras duas
concessionárias já existiam antes de todo o processo de desestatização - a CTBC como
única empresa então privada do setor, mesmo sob regime constitucional de monopólio
estatal; e a Sercomtel como estatal controlada pela prefeitura do município de Londrina
(Paraná), o que prevalece ainda hoje.

Os Contratos de Concessão vigentes até 31 de dezembro de 2005 foram assinados em


2 de junho de 1998 e têm direito à prorrogação, uma única vez, por mais 20 anos. Os
contratos prorrogados são 34 na modalidade Local, 35 na modalidade Longa Distância
Nacional e um na modalidade Longa Distância Internacional. Esses Contratos poderão
sofrer revisão a cada cinco anos - em 2.010, 2.015 e 2.020, para que as concessionárias
possam adequar-se às inovações tecnológicas e retratem a modernização no País das
relações legais, institucionais, administrativas e dos direitos econômico e do consumidor.

Pela prorrogação, as concessionárias terão de pagar os valores estabelecidos no


Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de
Telecomunicações e serão obrigadas a recolher Taxas de Fiscalização de Instalação,
além de pagar o Preço Público pelo Direito de Uso das Radiofreqüências.

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Por meio do Plano Geral de Outorgas (PGO), os Contratos foram concedidos para
quatro regiões. Sem direito de exclusividade para as empresas, três concessionárias
poderiam explorar, em sua região, as modalidades de serviço local e longa distância
intra-regional e, uma delas, a modalidade longa distância nacional e internacional.

Para a efetivação da prorrogação dos Contratos, foram elaboradas minutas dos novos
modelos, seus condicionamentos e as novas metas de qualidade e universalização, que
foram submetidas à Consulta Pública n.º 426, em 26 de dezembro de 2002, dando
oportunidade para que a sociedade e os interessados apresentassem suas contribuições
acerca das regras que norteariam a prestação do STFC a partir de 2006. Todos os
novos regulamentos e normas desenvolvidos nos quase três anos de trabalho também
foram objeto de consultas públicas, possibilitando a participação da sociedade no
processo regulatório.

Os modelos de Contrato de Concessão para prestação do STFC foram aprovados por


meio da Resolução n.º 341, de 20 de junho de 2003, e consideraram as contribuições
recebidas na Consulta Pública n.º 426 e as manifestações colhidas nas Audiências
Públicas realizadas pela Anatel nos dias 24, 26 e 27 de fevereiro de 2003 (em Belém,
São Paulo e Porto Alegre), e nos dias 10, 11 e 13 de março de 2003 (Rio de Janeiro,
Recife e Brasília).

Também por meio da Resolução n.º 341, a Anatel convocou as Concessionárias a


manifestarem, expressamente, até o dia 30 de junho de 2003, o interesse pela
prorrogação dos Contratos de Concessão que lhes foram outorgados. Em atendimento
ao estabelecido, todas as empresas encaminharam, tempestivamente, seus
expedientes, contemplando os pedidos de prorrogação. Segundo parecer da Agência, as
concessionárias vêm desempenhando satisfatoriamente o papel assumido
contratualmente ao longo do prazo de concessão, podendo-se notar somente alguns
descumprimentos pontuais. As prestadoras necessitaram cumprir metas de qualidade,
estabelecidos no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) e metas de
universalização, impostas pelo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), dentre
outras obrigações, para pleitearem a prorrogação dos Contratos.

Os poucos regulamentos e normas relacionados com os Contratos de Concessão ainda


não elaborados, em nada afetarão sua prorrogação. Eles serão preparados ao longo de
2006, com os mesmos cuidados dispensados até aqui na elaboração dos documentos já
concluídos. Assim como ocorreu quando da entrada em vigor, em 1998, dos Contratos
que expirarão em 31 de dezembro de 2005, que aos poucos foram complementados por
regulamentos e normas previstas, o mesmo procedimento é agora adotado, sem que
signifique prejuízo ou risco para qualquer das partes envolvidas pelo documento e,
menos ainda, para os usuários e para os consumidores finais dos serviços de
telecomunicações. Um bom exemplo está na implementação da segunda fase do fator
de redução de reajuste tarifário – o ‘Fator X’ com otimização de custos –, que entrará em
vigor em janeiro de 2008.

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Avanços nas relações de consumo
Concebidos com vistas a atender direitos e anseios de usuários e de consumidores, mas
sem perder de vista o equilíbrio econômico-financeiro das empresas prestadoras do
STFC, condição essencial para que a telefonia prestada em regime público produza
resultados sociais, os Contratos de Concessão a serem prorrogados e os documentos a
ele correlatos trazem importantes inovações e avanços.

Entre os avanços estruturais do regulamento da telefonia fixa destacam-se a


comercialização de planos de serviços e a introdução de regras de acessibilidade e de
atendimento especializado para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida.

Os Contratos de Concessão inovam, também, ao incorporar vários dispositivos do


Código de Defesa do Consumidor, que especificam o relacionamento do consumidor
com as empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, ampliando seus direitos
e acrescentando benefícios.

Implementação da Tarifação por Minuto (Conversão Pulso-Minuto) e Detalhamento


da Fatura

A tarifação do serviço Local, que atualmente é feita pela contagem de Pulsos, passa a
ser feita por tempo de utilização, conforme o Regulamento de Tarifação do serviço
prestado em regime público. O novo método inclui tarifação mínima de 30 segundos no
início da chamada e, a partir daí, contagem a cada fração de seis segundos.

A minutagem representa adoção de critérios de bilhetagem e de tarifação similares aos


dos serviços de Longa Distância e Móvel Pessoal (SMP), inclusive com a possibilidade
de solicitação de detalhamento das chamadas, a pedido do usuário.

Veja como fica o tratamento tarifário:

Tarifação Atual Nova Tarifação


Tratamento no
Tempo de Tarifação Mínima
Início da 1o pulso: atendimento
(TTM): 30 segundos
Chamada
2º pulso: aleatório, seguido
Utilização no Frações de 6 segundos
de pulsos regulares a cada 4
Horário Normal (1/10 de minuto)
minutos (240 segundos)

Utilização no
Valor corresponde a um Valor corresponde a 2
Horário
pulso por chamada minutos por chamada (VCA)
Reduzido

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 100 pulsos na classe  200 minutos na
residencial classe residencial
Franquia  90 pulsos nas classes  150 minutos nas
não-residencial e classes não-
tronco residencial e tronco

A tarifação por minuto é possível graças ao avançado nível de digitalização da planta


telefônica, possibilitando a substituição do atual método de medição por pulso (Karlsson
Acrescido/KA240) pela minutagem. O método KA240 baseia-se na cobrança de um
pulso (aproximadamente R$ 0,11 sem os tributos) no completamento da chamada, um
pulso aleatório em até quatro minutos e, a partir deste, um pulso a cada quatro minutos.

Além de o novo método reduzir o valor cobrado no início da chamada, elimina os efeitos
da aleatoriedade do segundo pulso. Para a conversão do método atual para o novo
método, que será implementado nas diferentes áreas locais brasileiras entre março e
julho de 2006, a Anatel – com apoio de consultoria especializada – analisou amostras de
cerca de 200 milhões de chamadas.

A amostragem identificou o perfil médio de utilização dos habitantes das diferentes


regiões do país e definiu a metodologia de conversão que mantém o valor da conta
média dos assinantes após a mudança. Toda essa metodologia foi submetida à consulta
pública e dá sustentação aos valores do minuto (MIN) definidos para cada conjunto de
setores de uma região do PGO explorados por uma mesma concessionária.

A utilização do serviço local no horário reduzido (chamada atualmente de “pulso único”)


continuará a ser cobrada “por chamada” (VCA) de dois minutos de conversação. Isso
preserva o estímulo ao uso telefônico nos horários noturnos e nos finais de semana.

A franquia foi estabelecida em 200 minutos para o assinante residencial (preservando as


100 chamadas franqueadas no horário reduzido) e 150 minutos para os assinantes das
classes não-residencial e tronco. Nas tabelas, são apresentados os valores máximos
para cada minuto de conversação (MIN) e alguns exemplos de tarifação de chamadas.

Principais vantagens:

 Detalhamento da fatura, com possibilidade de aferição dos dados de uso. O


detalhamento será disponibilizado sob demanda. A 1ª via é gratuita. A 2ª via é
passível de cobrança.
 Maior controle, por parte do usuário, da utilização de seu terminal, que passará a
ser faturado em minutos;
 Comparabilidade entre planos de serviços em minutos, quando de sua
comercialização;
 Fim do pulso aleatório, traduzido em faturamento mais convergente à utilização
em minutos;

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 A unidade de tarifação será o décimo de minuto (seis segundos) e o tempo de
tarifação mínima de 30 segundos. (de segunda-feira a sexta-feira, entre 6h e 24h,
e sábados, entre 6h e 14h);
 Tarifação por chamada atendida, na qual a cobrança é feita a partir da aplicação
de um Valor por Chamada Atendida (VCA), independentemente de sua duração.
(de segunda a sexta, entre 0 e 6 horas, sábados, entre 0 e 6 horas e entre 14 e 24
horas; e domingos e feriados nacionais entre 0 e 24 horas);
 Franquias de 200 minutos (residencial) e 150 minutos (tronco e não-residencial);
 VCA equivalente a 2 minutos;

Universalização

 Adoção dos mesmos critérios e definições de localidade utilizados pelo IBGE


 Criação do Terminal de Acesso Público (TAP), que permitirá aos usuários
conectar à Internet, enviar e receber de mensagens, entre outros serviços;
 Criação dos Postos de Serviços de Telecomunicações (PST), que disporão de
telefones públicos e TAPs, permitindo o atendimento pessoal dos Usuários;
 A partir de 2008, as localidades de fronteira ou remotas devem ser atendidas por
pelo menos um TAP;
 Garantia de que ao menos 2% dos telefones públicos para cada tipo de
deficiência serão adaptados aos portadores de necessidades especiais (visual,
auditiva, da fala e de locomoção), mediante solicitação dos interessados.
 Atendimento a solicitações de instalação de linhas fixas em todas as localidades
com mais de 100 habitantes.
 Atendimento às áreas rurais a partir do atendimento nos PST às Unidades de
Atendimento a Cooperativas.
 Criação do Acesso Individual Classe Especial (Aice).
 Ampliada a prioridade no atendimento às instituições de ensino, saúde, segurança
pública, bibliotecas, museus, poder judiciário, Ministério Público e órgãos de
defesa do consumidor.
 Gratuidade das chamadas destinadas aos serviços públicos de emergência.
 Criação dos Centros de Atendimento para Intermediação da Comunicação.

Novas Regras para a Telefonia Fixa

Ampliação e consolidação dos direitos dos Usuários. Recepção integral do Código de


Defesa do Consumidor no Regulamento e novas regras de modernização da telefonia
fixa.

 O usuário tem direito a:

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 De receber cópia do contrato de prestação de serviço no ato da contratação,
sem qualquer ônus e independentemente de solicitação, ou no prazo de cinco
dias quando da contratação por telefone;
 Ao detalhamento gratuito da fatura, permitindo um maior controle dos serviços
utilizados;
 À comunicação prévia da inclusão de seu nome em cadastros, banco de
dados, fichas ou registros de inadimplentes;
 À reparação dos danos causados por descargas elétricas conduzidas via rede
de telefonia;
 À negociação e parcelamento da fatura encaminhada fora do prazo pela
prestadora, sendo garantido o parcelamento, no mínimo, pelo número de
meses correspondentes ao período de atraso da fatura;
 À devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente e pagos;
 À apresentação por escrito, pela prestadora, das razões pelas quais a
contestação de débito for considerada improcedente;
 À suspensão total do STFC, a pedido (uma única vez a cada 12 meses), entre
30 e 120 dias;
 Ao não pagamento da tarifa ou preço de assinatura durante a suspensão total
do STFC a pedido;
 Ao não pagamento da tarifa ou preço de assinatura durante o período de
suspensão total do serviço por falta de pagamento;
 À transferência de planos de serviços para qualquer outro. Na transferência
entre planos, é vedada a cobrança de valores não previstos na estrutura
tarifária do plano de destino;
 De não ser cobrado valor superior ao da taxa de habilitação praticada pela
prestadora, no caso de mudança de endereço do terminal do assinante;
 De não ter os serviços suspensos ou sofrer qualquer restrição em virtude de
fatura apresentada fora dos prazos;
 Ao cancelamento do plano de serviços escolhido, a qualquer momento;
 Ao atendimento pessoal nas lojas, sendo vedado o oferecimento de auto-
atendimento por telefone, correio eletrônico ou outras formas similares;
 De não ser cobrado, em nenhuma hipótese, por chamada não completada;
 De realizar chamadas a serviços públicos de emergência, inclusive durante o
período de suspensão total por inadimplência;
 De ser notificado por escrito sobre sua inadimplência;
 De ser notificado por escrito sobre a rescisão do contrato por inadimplência;
 De não pagar por chamadas de Longa Distância Internacional que apresentem
características de conexão fraudulenta a serviço de acesso à Internet.

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 O regulamento inclui novos deveres para a prestadora, com vistas à melhoria dos
serviços, entre eles:

 Garantir acessibilidade ao serviço e dar atendimento prioritário às pessoas


portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como manter
centrais de atendimento para intermediação da comunicação telefônica, a
serem utilizadas por pessoas portadoras de deficiência auditiva;
 Fornecer ao usuário a comparação do plano de serviço de sua opção com o
plano básico;
 Verificar a veracidade dos dados fornecidos pelo assinante, bem como sua
identificação;
 Conceder, ao assinante prejudicado, crédito relativo à interrupção superior a
30 minutos a cada período de 24 horas, correspondente, no mínimo, a 1/30 do
valor da tarifa ou preço de assinatura;
 Assegurar a disponibilidade de cartões indutivos em postos de venda à
proporção de, no mínimo, um posto para cada grupo de 12 Telefones de Uso
Público (orelhões) instalados pela operadora;
 Não efetuar qualquer cobrança referente aos serviços prestados após 24
horas da solicitação de desligamento pelo usuário;

 Para garantir a usuário peno conhecimento dos serviços prestados, a operadora


tem o dever de solicitar autorização expressa do consumidor antes de:

 Compartilhar com terceiros, ainda que coligados, os dados pessoais do


assinante;
 Tornar disponível ao assinante qualquer bem, serviço ou Prestação, Utilidade
ou Comodidade – PUC (como Identificador de Chamadas, Secretária
Eletrônica, Siga-me, entre outros) que possuam caráter oneroso;
 Passar a cobrar por bens ou PUC que antes tenham sido oferecidos de forma
gratuita;
 Continuar a ofertar determinada PUC quando da transferência entre planos de
serviço;
 Agrupar os diversos códigos de acesso de um mesmo assinante em uma única
fatura;
 Apresentar o documento de cobrança por meio da internet;

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 Incluir no documento de cobrança valores relativos à prestação de serviços de
valor adicionado ou de qualquer outro valor devido que não decorra
exclusivamente da prestação do STFC.

 Há ainda outros avanços, tais como:

 A inclusão das diretrizes para prestação do plano de serviço na forma pré-


paga, com créditos vinculados ou não a um determinado terminal, destacando:
• possibilidade de verificação, de forma gratuita e em tempo
integral, do crédito pré-pago disponível para utilização;
• possibilidade de devolução dos créditos não utilizados em moeda
corrente;
• possibilidade de emissão de demonstrativo de prestação de
serviços;
 No atendimento telefônico, as opções relativas a reclamações e solicitações de
serviços relacionados à continuidade do plano básico de serviço deverão
preceder às demais opções;
 As chamadas de longa distância internacionais originadas no STFC que
apresentem características de conexão fraudulenta a serviço de acesso à
Internet podem ser identificadas e bloqueadas pela prestadora;
 A comercialização de conjunto de PUC não é permitida, caso não seja possível
contratá-las de forma individual.

Usuários ganham com fator de produtividade e novas regras


de tarifação
Os Contratos de Concessão a serem prorrogados trazem importantes avanços relativos
à tarifação, todos em benefício do usuário. O faturamento do serviço telefônico deixa de
ser feito com base no pulso e passa a ser feito pelos minutos de utilização do serviço.
Com o detalhamento obrigatório na conta, o usuário terá condições plenas de controlar
seus gastos telefônicos. Esses serviços serão disponibilizados aos usuários de modo
escalonado, tendo em vista a necessidade de as concessionárias adaptarem seus
sistemas administrativos e de controle aos novos procedimentos.

As regras relativas à tarifação da telefonia fixa local, LDN e LDI serão consolidadas em
um único regulamento, que substituirá resoluções da Agência e portarias do Ministério
das Comunicações. Outros avanços são a padronização dos parâmetros de tarifação
(tempo mínimo de tarifação, unidade de tempo de tarifação, duração mínima tarifável); o
tratamento de chamadas de curta duração, de chamadas a cobrar e de chamadas

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encaminhadas para correio de voz, além de adequar configurações das áreas de
tarifação e de atualizar a relação entre países no tocante às questões relacionadas com
a tarifação.

A partir de janeiro de 2006, um novo método para cálculo do Índice de Serviços de


Telecomunicações (IST) passará a ser usado na atualização das tarifas. Por não ser
índice coletado e sim lastreado em uma cesta de componentes que inclui as despesas
das operadoras, o IST vai substituir o ‘Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna’
(IGP-DI), com maior aderência aos custos setoriais, como mostram os estudos. A
metodologia de cálculo do IST foi desenvolvida em parceria da Anatel com a Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com relação ao reajuste tarifário, outro avanço está na ‘Norma para Estabelecimento do
Fator de Produtividade’ (Fator X), que funcionará como redutor do reajuste das tarifas
por permitir que os usuários compartilhem dos ganhos econômicos decorrentes da
expansão, da modernização e da racionalização dos serviços de telecomunicações por
parte das prestadoras. O ‘Fator X’ simplificado será usado de janeiro de 2006 a
dezembro de 2007; o ‘Fator X’ com otimização de custos, a partir de janeiro de 2008.

Índice dos Serviços de Telecomunicações – IST

 Índice de atualização das tarifas dos serviços de telecomunicações;


 Reajuste mais próximo da variação real dos custos de prestação dos serviços;
 Deve refletir as variações de despesas das prestadoras da melhor forma possível
em relação aos índices existentes, será composto de outros indicadores de
preços. Entre os seus principais formadores estão o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), com 44%, e o Índice de Preços por Atacado – Oferta
Global/ Máquinas e Equipamentos Industriais (IPA-OG/Máquinas), com 32%.
 Baixa variância em relação a outros índices do mercado que reduz a possibilidade
de saltos na variação do IST e conseqüente surpresa no reajuste das tarifas.
 Atualização dos pesos das despesas constantes no IST a cada dois anos.
 Relevâncias das despesas e os índices poderão ser mudados nas revisões a
cada três anos.

Fator X

 Funciona como fator de redução do reajuste das tarifas em face do


compartilhamento com os Usuários dos ganhos econômicos decorrentes da
expansão, modernização e racionalização dos serviços  Efeito sobre o reajuste
das tarifas.
 Fator X Simplificado: utilizado no período de 2006 a 2008.

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 Metodologia de aferição da produtividade total, considerando a
variação da relação de eficiência entre a quantidade de bens e
serviços produzidos (receitas) e os insumos utilizados
(despesas).
 Fator X médio às concessionárias de todo o país nas
modalidades Local + Longa Distância Nacional, a ser utilizado
como valor mínimo a ser adotado. Assim, para uma
concessionária que obtiver um Fator X menor ou igual à média
nacional, será aplicado o valor médio para reajuste da cesta
tarifária. No caso da concessionária que obtiver Fator X acima da
média, será aplicado o seu próprio resultado.
 Parte dos ganhos da produtividade do Fator X serão transferidos
ao usuário como uma redução do reajuste da tarifa de telefonia
fixa. Para isso, será aplicado o Fator de Transferência, que será
o resultado da aplicação de um Coeficiente de Compartilhamento
(Fator “c”) sobre o Ganho de Produtividade das concessionárias.
Para os próximos dois anos, o Fator “c” será igual a 0,5, ou seja,
a transferência do Ganho de Produtividade obtido pela
concessionária ao usuário ficará em 50%.

 Fator X com Otimização de Custos: utilizado a partir de 2008.

Aice – o Acesso Individual Classe Especial


A Anatel também aprovou o Regulamento do Acesso Individual Classe Especial do
Serviço Telefônico Fixo Comutado (Aice). A decisão aconteceu depois de quase três
anos de estudos envolvendo a Agência, as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo
Comutado (STFC) e a sociedade sobre a nova modalidade de serviço pré-pago
destinada às classes de baixa renda. A nova classe pertence ao plano básico do STFC,
será oferecida obrigatoriamente na forma de pagamento pré-pago e terá assinatura 40%
mais barata do que a atual assinatura residencial.

Nas chamadas originadas no Aice, o valor do minuto é o mesmo do plano básico do


STFC, acrescido de uma tarifa de completamento de chamada equivalente a dois
minutos. Os custos de habilitação e mudança de endereço são os mesmos do plano
básico residencial. As concessionárias poderão oferecer planos de serviço na forma de
pagamento pós-pago nos mesmos moldes do Aice.

O Aice tem como objetivo propiciar a progressiva universalização do acesso individual,


incluindo novos domicílios ao serviço e sendo, também, acessível a todos aqueles que
não possuem outra linha telefônica no domicílio e que buscam o controle dos gastos. O
controle de gastos é propiciado pela condição de pré-pagamento e pelo não recebimento
de chamadas a cobrar.

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A combinação de características como ausência de franquia de minutos, não existência
de modulação horária – o custo da ligação para o usuário será o mesmo independente
do dia e horário da ligação –, e não aceitação de chamadas a cobrar, tornam o plano
interessante, também, para aqueles que falam menos de 60 minutos por mês no telefone
fixo.

Segundo o presidente substituto da Agência, Plínio Aguiar Júnior, com o Aice a Anatel
espera incluir, em dois anos, cerca de 4,5 milhões de domicílios. Para o superintendente
de Serviços Públicos, Marcos Bafutto, o novo serviço deverá estimular a criação de
planos alternativos, o que poderá ampliar a competição na telefonia fixa.

De acordo com o Regulamento publicado, até 30 de junho de 2006 todas as cidades


com mais de 500 mil habitantes deverão ter acesso ao Aice; as cidades com mais de
300 mil, a partir de dezembro do próximo ano. Em 2007, até 30 de junho terão acesso as
cidades com mais de 100 mil habitantes e, a partir de 31 de dezembro daquele ano,
todas as localidades no país poderão usufruir o Aice.

Previsto nos artigos 3º e 19º do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU)
– publicado no Diário Oficial da União de 28 de junho de 2003 e que integra os Contratos
de Concessão que vigorarão a partir do ano que vem –, o Aice foi objeto da Consulta
Pública 457, realizada entre junho a setembro de 2003, e da Consulta Interna 190, de
junho de 2005. O plano também foi amplamente discutido com a sociedade em
audiências realizadas em Recife (29 de agosto e 19 de setembro de 2003), Belo
Horizonte (5 de setembro) e Porto Alegre (12 de setembro).

Defesa da competição
A prorrogação dos Contratos de Concessão também proporciona, à Anatel, todas as
condições para defender os princípios da competição. De um lado, privilegiando os
interesses dos usuários ao evitar que sejam submetidos a tarifas injustas pelo abuso do
poder econômico por parte do operador dominante; de outro lado, por manter condições
e ambiente atrativo de novos investidores, principalmente por assegurar a normalidade
regulatória e o respeito aos compromissos contratuais assumidos com os
concessionários.

Nesse contexto, a adequação das tarifas aos custos dos serviços, uma das inovações
introduzidas nos Contratos, é componente vital na consolidação de um ambiente
dinâmico e competitivo para o setor. Sem que essa questão esteja adequadamente
resolvida, não haverá condições para se preservar os dois pilares de sustentação do
novo modelo preconizado para as telecomunicações brasileiras: a competição e a
universalização do acesso.

A propósito da competição no âmbito da telefonia fixa, não se pode perder de vista outra
importante inovação introduzida com a prorrogação dos Contratos de Concessão. Trata-
se do conceito de Poder de Mercado Significativo (PMS), a ser atribuído a empresas ou
a grupos de empresas operadoras que detenham capacidade econômica para modificar

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as condições de oferta em seus mercados de atuação.

Cabe mencionar, ainda, entre as inovações desses Contratos, a adoção do conceito de


‘Documento de Separação e Alocação de Contas’ (DSAC). Ele equivale a um plano de
contas-padrão, a ser usado pelas concessionárias de telefonia fixa e pelas demais
prestadoras classificadas como detentoras de Poder de Mercado Significativo. Tal plano
será de fundamental importância para a futura implementação do modelo de
remuneração de redes com base em custos, avanço que possibilitará a fixação de tarifas
de modo mais adequado, além da redução da assimetria de informações entre regulados
e ente regulador.

Assim, a aplicação do conceito de PMS, aliada à adoção do DSAC e à vigência do Plano


Geral de Metas de Competição (PGMC) no âmbito dos Contratos, possibilitará o
aumento da competição dos serviços com tratamento adequado de prestadoras com
PMS, condição que certamente será traduzida em aumento da qualidade e na
conseqüente redução de preços para os usuários.

Por fim, a obrigação imposta às prestadoras classificadas com PMS de organizar e de


manter Conselhos de Usuários, em caráter permanente. Seu objetivo é ampliar a
comunicação entre as prestadoras e a sociedade, por esse canal direto, do que
certamente resultará maior conhecimento, por parte da prestadora, dos problemas e das
necessidades dos usuários. Os Conselhos de Usuários serão formados por
representantes das diversas classes de usuários e de órgãos oficiais de defesa do
consumidor.

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Apêndice
Siglas

Aice - Acesso Individual Classe Especial


DSAC - Documento de Separação e Alocação de Contas
EILD - Exploração Industrial de Linha Dedicada
Fator c - Coeficiente de Compartilhamento
Fator X - Fator de Produtividade
IGP-DI - Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
IPA-OG/Máquinas - Índice de Preços por Atacado – Oferta Global/ Máquinas e
Equipamentos Industriais
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IST - Índice de Serviços de Telecomunicações
LDI - Longa Distância Internacional
LDN - Longa Distância Nacional
LGT - Lei Geral de Telecomunicações Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997
PMS - Poder de Mercado Significativo
PST - Postos de Serviços de Telecomunicações
PUC - Prestação, Utilidade ou Comodidade
RSAC - Regulamento de Separação e Alocação de Contas
STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado
TAP - Terminal de Acesso Público
TUP - Telefones de Uso Público
VCA - Valor por Chamada Atendida

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Referências - STFC

• Plano Geral de Metas de Universalização


• Plano Geral de Metas de Qualidade
• Plano Geral de Outorgas
• Regulamento de Serviços de Telecomunicações
• Regulamento Geral de Interconexão
• Regulamento de Áreas Locais
• Regulamento de Numeração para o Serviço Telefônico Fixo Comutado
• Regulamento da Administração de Recursos de Numeração
• Plano de Contas Padrão (Regulamento de Separação e Alocação de Conta)
• Regulamento sobre Divulgação de Listas de Assinantes e de Edição e Distribuição
de LTOG
• Regulamento de Fornecimento de Informações para fins de Divulgação de Listas
• Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada
• Regulamento de Indicadores de Qualidade
• Regulamento de Sanções
• Acesso Individual Classe Especial - AICE
• Regulamento de Tarifação
• Conversão Tarifária: Pulso x Minuto
• Índice do Setor de Telecomunicações – IST
• Fator de Transferência - X - Simplificado
• Cálculo do Custo de Capital
• Regulamento de Controle de Bens Reversíveis
• Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado
• Regulamento de Cadastro de Assinantes
• Regulamento de Conselho de Usuários
• Regulamento de Acompanhamento e Controle do Cumprimento de Obrigação de
Universalização
• Regulamento para Uso de Serviços e Redes de Telecomunicações no Acessos a
Internet
• Plano Geral de Metas de Competição
• Modelo de Custo de Longo Prazo para TU-RL
• Regulamento sobre Remuneração pelo Uso das Redes das Prestadoras
• Regulamento sobre Revenda do STFC
• Regulamento para Prestação do STFC com Uso de Código Não-Geográficos
• Regulamento de Portabilidade de Códigos de Acesso
• Regulamento de Interrupções Sistêmicas do STFC

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Tarifação Local
(com tributos)

Assinatura Valor por Tempo de


Habilitação Tarifa do
Chamada Tarifação
SETOR / CONCESSIONÁRIAS e Mudança Minuto
de Endereço Não-Res Atendida (MIN)
Mínima
Res
e Tronco (VCA) (TTM)
S 1 - Telemar/RJ 54,84 41,26 73,30 0,20325 0,10162 0,05080
S 2 - Telemar/MG 51,63 38,36 65,03 0,18901 0,09450 0,04724
S 3 - CTBC Telecom / MG 100,37 38,45 59,77 0,20953 0,10476 0,05237
S 4 - Telemar/ES 50,90 38,48 65,40 0,18901 0,09450 0,04724
S 5 - Telemar/BA 52,73 39,46 69,21 0,19446 0,09723 0,04860
S 6 - Telemar/SE 53,49 39,49 66,07 0,19446 0,09723 0,04860
S 7 - Telemar/AL 53,26 39,52 66,80 0,19446 0,09723 0,04860
S 8 - Telemar/PE 54,08 40,14 70,25 0,19730 0,09865 0,04931
S 9 - Telemar/PB 57,24 41,61 63,31 0,20325 0,10162 0,05080
S 10 - Telemar/RN 53,19 39,43 66,58 0,19446 0,09723 0,04860
S 11 - Telemar/CE 52,22 39,49 69,71 0,19446 0,09723 0,04860
S 12 - Telemar/PI 53,06 38,58 59,41 0,18901 0,09450 0,04724
S 13 - Telemar/MA 52,22 38,62 62,17 0,18901 0,09450 0,04724
S 14 - Telemar/PA 55,55 41,32 71,77 0,20325 0,10162 0,05080
S 15 - Telemar/AP 52,10 38,58 60,63 0,18901 0,09450 0,04724
S 16 - Telemar/AM 51,40 38,41 66,12 0,18901 0,09450 0,04724
S 17 - Telemar/RR 51,56 38,36 61,90 0,18901 0,09450 0,04724
S 18 - Brasil Telecom/SC 48,42 38,52 55,01 0,20625 0,10312 0,05156
S 19 - Brasil Telecom/PR 9,81 39,71 59,26 0,21219 0,10609 0,05304
S 20 - SERCOMTEL / PR 32,74 39,36 65,33 0,21118 0,10559 0,05279
S 21 - Brasil Telecom/MS 37,13 39,62 60,10 0,21219 0,10609 0,05304
S 22 - CTBC Telecom / MS 103,27 39,56 61,49 0,21557 0,10778 0,05388
S 23 - Brasil Telecom/MT 38,52 41,20 65,66 0,22179 0,11089 0,05544
S 24 - Brasil Telecom/GO 27,64 40,83 63,93 0,21850 0,10925 0,05462
S 25 - CTBC Telecom / GO 106,34 40,74 63,32 0,22197 0,11098 0,05548
S 26 - Brasil Telecom/DF 17,43 38,59 60,35 0,20625 0,10312 0,05156
S 27 - Brasil Telecom/RO 170,64 40,78 67,09 0,23986 0,11993 0,05996
S 28 - Brasil Telecom/AC 133,83 35,29 57,68 0,20625 0,10312 0,05156
S 29 - Brasil Telecom/RS (CRT) 96,24 41,16 57,18 0,22179 0,11089 0,05544
S 30 - Brasil Telecom/RS (CTMR) 45,18 41,65 57,18 0,22179 0,11089 0,05544
S 31 - TELESP 107,21 38,13 65,38 0,19187 0,09593 0,04796
S 32 - TELESP (CETERP) 57,28 38,13 60,74 0,19187 0,09593 0,04796
S 33 - CTBC Telecom / SP 100,37 38,45 59,77 0,20953 0,10476 0,05237
S 34 - TELESP (CTBCampo) 88,24 38,13 63,65 0,19187 0,09593 0,04796

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Tarifação Aice (com tributos)

Habilitação/ Tarifa do minuto Tarifa de


SETOR / CONCESSIONÁRIAS Mudança de Assinatura
MIN Completamento
Endereço
S 1 - Telemar/RJ 54,84 24,74 0,10162 0,20325
S 2 - Telemar/MG 51,63 23,01 0,09450 0,18901
S 3 - CTBC Telecom / MG 100,37 23,06 0,10476 0,20953
S 4 - Telemar/ES 50,90 23,08 0,09450 0,18901
S 5 - Telemar/BA 52,73 23,67 0,09723 0,19446
S 6 - Telemar/SE 53,49 23,69 0,09723 0,19446
S 7 - Telemar/AL 53,26 23,70 0,09723 0,19446
S 8 - Telemar/PE 54,08 24,08 0,09865 0,19730
S 9 - Telemar/PB 57,24 24,95 0,10162 0,20325
S 10 - Telemar/RN 53,19 23,66 0,09723 0,19446
S 11 - Telemar/CE 52,22 23,69 0,09723 0,19446
S 12 - Telemar/PI 53,06 23,13 0,09450 0,18901
S 13 - Telemar/MA 52,22 23,16 0,09450 0,18901
S 14 - Telemar/PA 55,55 24,79 0,10162 0,20325
S 15 - Telemar/AP 52,10 23,13 0,09450 0,18901
S 16 - Telemar/AM 51,40 23,04 0,09450 0,18901
S 17 - Telemar/RR 51,56 23,01 0,09450 0,18901
S 18 - Brasil Telecom/SC 48,42 23,11 0,10312 0,20625
S 19 - Brasil Telecom/PR 9,81 23,82 0,10609 0,21219
S 20 - SERCOMTEL / PR 32,74 23,61 0,10559 0,21118
S 21 - Brasil Telecom/MS 37,13 23,76 0,10609 0,21219
S 22 - CTBC Telecom / MS 103,27 23,73 0,10778 0,21557
S 23 - Brasil Telecom/MT 38,52 24,71 0,11089 0,22179
S 24 - Brasil Telecom/GO 27,64 24,49 0,10925 0,21850
S 25 - CTBC Telecom / GO 106,34 24,43 0,11098 0,22197
S 26 - Brasil Telecom/DF 17,43 23,15 0,10312 0,20625
S 27 - Brasil Telecom/RO 170,64 24,46 0,11993 0,23986
S 28 - Brasil Telecom/AC 133,83 21,16 0,10312 0,20625
S 29 - Brasil Telecom/RS (CRT) 96,24 24,68 0,11089 0,22179
S 30 - Brasil Telecom/RS (CTMR) 45,18 24,98 0,11089 0,22179
S 31 - TELESP 107,21 22,87 0,09593 0,19187
S 32 - TELESP (CETERP) 57,28 22,87 0,09593 0,19187
S 33 - CTBC Telecom / SP 100,37 23,06 0,10476 0,20953
S 34 - TELESP (CTBCampo) 88,24 22,87 0,09593 0,19187

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