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Personagens:

 José das Dornas: Lavrador, viúvo, pai de Pedro e Daniel.


 Pedro: Filho mais velho, possui uma grande habilidade para o trabalho braçal.
 Daniel: Filho 5 anos mais novo, possui uma grande inteligência.
 Senhor Reitor: Pároco da pequena vila, mestre de Daniel quando jovem, grande confidente
de todos na região, Tutor de Clara e Margarida, após a morte da mãe da primeira.
 Margarida: Jovem menina que ficou órfã muito cedo, sendo criada/ maltratada pela mãe de
Clara.
 Clara: Meia-irmã de Margarida, tem um bom coração e um instinto apaziguador.
 João semana: médico octogenário da vila.
 João da esquina: comerciante, casado com Thereza e pai de Francisca Trigueira

História:
O livro começa contando a história do lavrador José das Dornas e seus filhos, Pedro e Daniel
(foca principalmente na história do último). Daniel era um menino franzino que não possuía
habilidades para o trabalho braçal, com isso começa a ter aulas de latim com o Senhor Reitor,
para que no futuro ingressasse em um seminário, mas apesar da grande facilidade para aprender,
o Pároco percebeu que o menino não possuía a vocação para o magistério, pois possuía uma
conversada (Margarida ou Guida). Após uma conversa entre seu pai e o Reitor, Daniel é enviado
para Porto, com o intuito de terminar seus estudos e ingressar na faculdade de medicina.
Pedro, diferente do irmão, não tinha tido oportunidades de estudo, tendo que trabalhar na
lavoura junto com seu pai. Quando jovem tinha dificuldade em se comunicar com as pessoas,
principalmente mulheres, situação que mudou quando começou a frequentar reuniões de jovens
de sua idade. Não possuía a intenção de se casar até os seus 27 anos, quando trabalhando na
lavoura avistou Clara, uma linda moça que lavava roupa e cantava no rio. Após esse encontro
Pedro se viu encanto com a Jovem.
Clara e Margarida eram meias-irmãs, filhas de Meiadas, após a morte deste Margarida passa a
ser maltratada pela sua madrasta, mas mesmo assim era agradecida a ela por possuir um teto,
roupas e comida, apesar de todo o sofrimento Margarida possuía uma pequena felicidade, a
amizade de sua irmã Clara que fazia tudo o que podia para defendê-la. Após alguns anos de
humilhação a mãe de Clara ficou doente e faleceu, deixando as duas meninas na tutela do Senhor
Reitor.
O Reitor quando percebe o interesse de Pedro em Clara, trata logo de arranjar o casamento,
pedindo a permissão para o pai de Pedro e perguntando a Clara, que antes de responder conversa
com Guida sobre o assunto. Após tudo está acordado, todos decidem marcar o casamento para
depois que Daniel voltasse de Porto, formado em medicina.
Após a volta de Daniel, as pessoas da vila ficam curiosas para saberem como é Porto, a
faculdade entre outras coisas. Depois de toda a comemoração de sua chegada, sai junto com seu
irmão para conhecer sua cunhada. Quando chegam na casa de Clara, quem abre a porta é Guida,
que fica chateada e surpresa por Daniel não reconhece-la, e se encantar com a beleza e simpatia
de sua irmã.
Em algumas partes, o livro, fala um pouco sobre o trabalho do Reitor, que pedia esmolas para os
necessitados e doentes, que dava sermões, era conselheiro da população entre outros afazeres, e
sobre o trabalho de João semana, único médico da cidade, que ajudavam os necessitados.
Também nos apresenta a história do mestre de Margarida, um velho muito doente, que ajudou a
jovem menina nos estudos.
Daniel, apesar de algumas dificuldades, consegue alguns clientes, mas tudo muda após
descobrirem que ele fez um poema para a filha de João da esquina, enquanto cuidava de sua
doença, situação usada pelos pais da menina para tentar arranjar um casamento.
Depois de 2 meses, o casamento de Clara e Pedro não havia acontecido, e a cidade ainda falava
do espirito libertino de Daniel. Na primeira festa de esfolhada (festa tradicional onde todos se
abraçam) Daniel e Clara ficaram muito próximos, onde surgiu alguns sentimentos que os
incomodaram, principalmente a Clara. Após essa noite Daniel começou a caçar, e todo dia passava
na frente da casa das irmãs, e ficava conversando com a noiva de seu irmão, situação que
algumas pessoas da vila começaram a questionar e comentar, com isso o Reitor pede que
Margarida vigie sua irmã para que nada ocorra. Margarida faz mais que isso, ela conversa com
Clara que no começo não entende, mas pede para que Daniel não a procure mais, para não haver
mal-entendidos.
Mesmo após o pedido de Clara, Daniel não para de procurá-la, pois acredita que ela é a única
que o entende. Então após várias tentativas de conversas, Clara aceita conversar com Daniel no
quintal de sua casa, só não esperava que Pedro passasse por ali quando ia para a sua caça.
Quando escuta alguns barulhos de conversa Pedro decide adentrar o terreno para ver do que se
trata, e vê um homem saindo, quando segue este descobre que é o seu irmão e manda Daniel sair
antes que ele atire, com isso o Reitor chega e tenta acalmar Pedro que arromba a porta da casa
atrás de Clara, mas no lugar dela encontra Margarida, que assume a culpa do encontro.
Após isso o Reitor vai atrás de Daniel para contar o que aconteceu após sua fuga, ele fica
impressionado com a generosidade de Margarida que tomou a história para si e que ficou com a
reputação questionada, para defender a irmã, ao contrário do que ele tinha feito com Pedro.
Quando o Reitor e Daniel encontram Guida na Igreja, em uma tentativa de reparar o mal feito,
Daniel pede ela em casamento, que recusa pois não aguentaria se casar com o homem que ama,
apenas porque ele estava com pena dela.
Com o tempo Clara descobre que Guida está sendo julgada pela vila, e decide que se Margarida
não se casar com Daniel, ela iria contar toda verdade para Pedro e para vila. Afim de evitar que
sua irmã estrague a vida e por assumir que ama Daniel, ela aceita se casar. O livro termina com
todos comemorando o noivado.

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