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Esboço Crítico Da Historiografia Militar
Esboço Crítico Da Historiografia Militar
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RESUMO
Em substância, sabemos objetivamente que a História faz parte das Ciências
Humanas e que todas as ciências transformam seus paradigmas, com a
História Militar não deve ser diferente e de fato, para os que acompanham
atentamente a História Militar, é possível perceber, ainda que lentamente,
mudanças significativas nas instituições militares e nas universidades civis.
Há um boom extraordinário nas pesquisas e nas discussões teóricas
publicadas em revistas militares e civis no Brasil e no exterior. Dessa forma,
as ilações elaboradas no corpo da pesquisa em tela são estritamente de valor
crítico-epistemológico, procurando no plano teórico esboçar paradigmas
presentes nas narrativas historiográficas sobre o tema militar a fim de
contribuir com as atuais discussões e persistir no debate.
ABSTRACT
Doutor Em História Social USP– Docente de História do Colégio Militar de Porto Alegre e Professor
Convidado da Pós-Graduação da Faculdade Porto-Alegrense FAPA.
E-mail: ronaldoqueirozster@gmail.com.
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[...] Começa a haver uma história nova do fenômeno
militar [...].
Jacques Le Goff
Introdução
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Entendemos historiografia militar como um bloco de produção de escrituras voltadas à representação do
real vivido centrado no tema militar.
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responsabilidade a difícil tarefa de atualizar paradigmas contemporâneos transformando
no plano geral o fazer historiográfico. Estamos bem próximos da mudança, o
esgotamento dos espectros do anticomunismo com o fim da Guerra Fria tem
possibilitado a aproximação entre civis e militares para discutir defesa nacional e
história militar. A guerra moderna que se expressa de forma total não comporta o
binarismo civil/militar, pois a ciência – em toda a sua expressão – volta-se, também,
para a defesa militar. Assim, é de absoluta incongruência falar de ciência civil e militar,
valendo o mesmo para história, pois é absolutamente improdutivo pensar em
paradigmas antagônicos para uma História Militar produzida na caserna e outra na
academia civil. Em outros termos, da mesma forma que é fundamental gerir a defesa
nacional sem a dicotomia civil/militar, também é pertinente conjugar pesquisadores
civis e militares na imperiosa missão de produção da História Militar.
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aceleração tecnológica. Nessa perspectiva, a História Militar assume relevância social e
seu estudo precisa compreender as Ciências Humanas em sua totalidade, incorporando o
paradigma interdisciplinar a fim de fomentar uma história social das práticas militares.
Ao que tudo indica depois de concluído seu papel, na formação das identidades
nacionais, houve um esgotamento dessa historiografia entre os historiadores. Ela não
carregava mais em si efeitos de verdade, a formação de sociedade de massa e o fomento
da cidadania – como promessa da modernidade – exigia uma história mais social do que
pessoal. Foi nesse contexto que a História Militar, que exerceu influência importante na
constituição da identidade nacional – perdeu o atrativo temático. A fuga dos
historiadores civis da chamada História-batalha, como parte do recitativo événementiel,
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teve como consequência imediata o isolamento da História Militar na caserna, com
dialogo limitado com o mundo civil. Por certo, a História Militar passou a ser uma
história feita por militares e para militares, privada de reflexão epistemológica sofreu
um processo de marginalização e (TEIXEIRA, 1995: 87). A História Militar
burocratizou-se não proporcionando renovação teórica, enquanto a História acadêmica
incorporava a interdisciplinaridade e ampliava seu objeto de investigação.
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tradicional do século XIX, combatendo a História Política e a Militar, como
representação do passado presas ao evento e pouco explicativas das mudanças sociais.
Destarte, a inclinação patriótica, comemorativa e legitimadora da História não mais
ocuparia um lugar seguro na produção historiográfica. De forma que uma nova leitura
do fenômeno social e da própria função da História soterrou o paradigma anterior. O
historiador passou a não ser mais o legitimador do Estado e das Instituições, portanto,
passou a não mais fornecer argumentos à constituição da pertença nacional e aos
governantes para alimentar a premência de legitimidade estatal. Com efeito, o Estado já
era senhor de si, as identidades nacionais já estavam absolutamente consolidadas, assim,
a função do historiador deveria ser outra. Ele deveria agora procurar fornecer aos
governantes e a sociedade em geral os meios para melhor compreender e administrar a
complexa realidade social (TEIXEIRA, 1995: 86). Verdadeiramente, a função social do
historiador passou a ser mais técnica do que político-ideológica; a História passou a ser
atividade profissional não havendo espaço ao diletantismo.
A História Militar brasileira, como nos demais países, ficou restrita, em larga
medida, aos quartéis. O paradigma tradicional de pensamento rígido de método
cartesiano e de teoria centrada no político e nos personagens de Estado sublinha esta
concepção de História. O historiador e militar importante no Exército, Francisco de
Paula Cidade – fundador da Revista A Defesa Nacional – sintetiza a concepção de
História Militar Tradicional:
[...] a História Militar não pode ser compreendida fora do quadro da História
Geral. O que há realmente é uma compartimentação espontânea,
correspondente ao princípio cartesiano de subdivisão das grandes
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dificuldades noutras sempre menores. Assim, a pergunta se há uma História
Militar independente da História Geral, a resposta é que há uma História
Militar, mas que esta é apenas um dos capítulos da História Geral, porque as
guerras decorrem de fatores políticos de causas complexas que só
indiretamente têm influência no campo militar. Não esqueçamos que o
pensamento militar é decorrência de um pensamento político (CIDADE,
1998: 23).
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1988 abriu um espaço decisivo para a retomada do político e do militar, como tema
entrelaçados de capital importância para a compreensão do todo social. Na introdução o
autor acentua:
Seu foco não é aquilo que geralmente se entende por “História Militar” – o
estudo das batalhas, táticas e principais figuras militares. Pelo contrário,
concentra-se naquilo que na América inglesa foi denominada, já há algum
tempo, “a nova história militar” [...]. Os colaboradores deste livro entendem
que os militares brasileiros não se encontram isolados da sociedade
abrangente, embora possam guardar uma relativa autonomia em alguns
aspectos e épocas específicas (CASTRO, IZECKSOHN, KRAAY, 2004: 12).
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1991 – com o colapso soviético e com a flexibilização de mercados, da produção e da
cultura – as certezas cartesianas perderam a capacidade de mobilizar “verdades” e a
rigidez moderna passou a não ser capaz de acompanhar a velocidade das
transformações. Assim, principalmente, os países da periferia do mundo moderno
passaram a se preocupar com a educação e a pesquisa, de forma que no Brasil, nos
últimos vinte anos, estamos assistindo ao avanço da escolarização em todos os níveis e
com isso, cada vez mais, a pesquisa , mesmo nas Ciências Humanas, passa a ser
imperativa. A retomada da História Militar no Brasil é parte considerável do fomento da
pesquisa tanto nas universidades civis como nas instituições militares.
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dizer o que “realmente” aconteceu num tom envolvido de neutralidade e de modelo
afinado com as Ciências Naturais, portanto desconsiderava qualquer esforço analítico
(LACOUTURE, 1990: 19). De forma que a metodologia de pesquisa da História
consistia basicamente em recorrer aos documentos oficiais e basicamente transcrevê-los
como narrativa. Formando, assim, uma História ligada ao factual – uma História
historicizante – que valorizava os personagens oficiais e as práticas políticas e militares.
Para Roger Chartier (1990: 518) tratava-se uma História Tabela que dispunha os fatos
num questionário universal onde dominavam a política e o institucional.
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metodológico nos referenciais hodiernos da História. As obras “História Oral do
Exército na Segunda Guerra Mundial”, “História Oral do Exército 1964 – 31 de Março:
o movimento revolucionário e a sua história” e, recentemente, “História Oral do
Exército – Projeto Rondon: integrar para não entregar” – compostas em diversos
volumes – indicam a relevância da adoção de outros paradigmas teóricos e
metodológicas para a produção da história no interior da instituição. Nas considerações
metodológicas do projeto mais recente, os organizadores enfatizam:
As mutações que se observam no campo da história, abrindo espaço para o
estudo do presente, do político, da educação integral, com ênfase no papel do
indivíduo no processo social, vêm estimulando o uso das fontes orais e
reconhecendo a importância da história oral como método de pesquisa
(MOTTA, 2006: 11).
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supomos e almejamos, a interpretar o certo e o errado nas diversas fases do nosso
evoluir, quanto às instituições militares (MAGALHÃES, 1998: 35)”. Efetivamente, a
História Militar segue seu papel educativo como mestra da vida militar. No prefácio, os
pressupostos metodológicos e teóricos – a tecnologia da História Tradicional – são
evidenciados pelo General Jonas Correia Neto: “Em habilidosa sequência, o autor vai-se
estendendo, de maneira simples, cartesiana, até didática, através dos acontecimentos e
das circunstâncias mais marcantes daquilo que se precisa compreender como nossa
História Militar” (MAGALHÃES: 1998: 10). Independentemente de toda erudição
moderna apresentada na narrativa, pelo autor, recorrendo, amiúde, à literatura e à
filosofia, no geral, o sentido máximo da pesquisa está na busca da descrição técnica da
evolução militar e na historicização dos grandes chefes militares e civis. Contudo, o
próprio Coronel João Batista Magalhães, já naquela época, sublinhou que a obra apenas
esboçava elementos para a compreensão da história da evolução militar do Brasil.
Assim, segundo o autor:
O que registramos são elementos básicos necessários à compreensão dos
fatos, cuja justa interpretação reclama exame de elementos condicionantes, a
que apenas aludimos, entre os quais: os aspectos políticos a que eles
correspondem; as condições de vida da população, sua morfologia, seus
costumes e sua correlação com o território [...] (MAGALHÃES, 1998: 373).
Das linhas apontadas acima, as duas primeiras são, sem dúvida, as dominantes
na instituição. Malgrado há um movimento que embora não constituindo uma quarta
linha dentro da História Militar produzida na instituição, anuncia os primeiros passos na
direção de uma História Militar integrada à conjuntura epistemológica contemporânea.
Trata-se de militares que procuraram espontaneamente a formação profissional na área
de história. A formação acadêmica civil os possibilitou elaborarem pesquisas sobre o
tema militar que congrega experiência profissional militar e habilidade técnica de
pesquisa possibilitando o uso de paradigmas teóricos e metodológicos atuais. É possível
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aqui citar o caso do Coronel Marco Antonio Cunha que produziu uma dissertação de
Mestrado (UERJ) inovadora sobre a Guerra da Tríplice Aliança – “A Chama da
Nacionalidade: Ecos da Guerra do Paraguai” que em 2000 foi publicada pela BIBLIEX.
Teoricamente apoiado na História Cultural o autor procura preencher a ausência de
leitura hermenêutica no campo cultural que versa sobre a Guerra do Paraguai. Dessa
forma, é possível encontrar na obra a seguinte argumentação:
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parte integrante da História Militar. Em entrevista para o projeto de História Oral do
Exército o General-de-Divisão – da reserva – Octávio Pereira da Costa enfatizou a
necessidade de ampliação da História Militar no Brasil, afirmando:
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Edmundo Campos Coelho, foram fundamentais para retomar ao mundo acadêmico a
temática militar e com ela a elaboração de pesquisa. Segundo a memória de Murilo da
Carvalho, nos anos 60: “Descobri que quase não havia entre nós estudos acadêmicos
sobre o tema. Era necessário começar quase do nada” (CARVALHO, 2005: 8). Sendo
assim, foi na ciência política e na sociologia militar que ambos os autores procuraram
apoiar-se para compreender a instituição na história.
Mesmo não sendo historiadores houve, sem dúvida, a produção de História
Militar por outro viés. No entanto, a obra impactante no Brasil acerca do tema em tela,
foi a “Nova História Militar Brasileira” organizada por pesquisadores da Fundação
Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Ela evidenciou para o público em geral uma síntese
das pesquisas sobre a temática militar produzida por brasileiros e brasilianistas. Esta
obra acentua a produção historiográfica dos últimos vinte anos, grosso modo, pontua as
pesquisas recentes e as últimas teses sobre o assunto. No limite, praticamente abarca
toda a história brasileira, do período colonial à contemporaneidade, porém, o relevante
aqui é procurar mapear os pressupostos metodológicos e teóricos gerais que sustentam
essa Nova História Militar. Assim, consoante os organizadores:
Essas pesquisas estudam a origem social, os vínculos de sociabilidade, as
operações formais e informais das hierarquias, os sistemas de progressão e
punição operantes nos quartéis e destacamentos espalhados pelo país.
Estudam também as ocasiões em que as Forças Armadas entraram em
combate: as poucas guerras externas, a participação no processo de
unificação territorial, a formação dos oficiais e os episódios de revoltas
coletiva, especialmente as revoltas. Finalmente, se debruçam sobre questões
de gênero, incluindo a identidade masculina, o homossexualismo e a
participação de mulheres nos contingentes (CASTRO; IZECKSOHN;
KRAAY, 2004: 12-13).
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encontrar desde a mistura de História Política com a História Social, até interpretações
pós-modernas centradas no significado das práticas militares. No horizonte disciplinar,
os pesquisadores representam saberes diversos, pois são: antropólogos, cientistas
políticos e sociais e historiadores. Em comum, demonstram um estágio avançado da
pesquisa acadêmica no país – são profissionais da pesquisa – não intelectuais
orgânicos no sentido gramsciano. O volume de trabalhos de pesquisa apresentados não
comporta uma análise singular de cada produção. A proposição dominante envolveu a
confecção de uma História Total, no sentido de procurar estruturar uma ampla teia de
perspectivas de pesquisa. De acordo com os organizadores:
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O Mesmo autor publicou ainda, pela mesma editora, uma excelente História
Biográfica no campo da História Militar que se intitula “General Osorio”.
Diferentemente da tradicional História Biográfica, a pesquisa de Francisco Doratioto
procurou historiar a vida de Osorio como mecanismo compreensivo do social. Dessa
forma, o biografado é posto como sujeito da história, corpo capaz de revelar parte
importante da história brasileira (DORATIOTO, 2008). Outros pesquisadores também
contribuíram com trabalhos relevantes para a inovação teórico-metodológica, como por
exemplo, Ricardo Salles, que estudou as consequências da Guerra do Paraguai para a
escravidão e a cidadania e Wilma Peres Costa e Vitor Izecksohn que pesquisaram no
campo da História Política a fim de relacionar a Guerra do Paraguai ao fortalecimento
do núcleo profissional da oficialidade no Exército, bem como, a ruptura entre o Império
e a Instituição (CASTRO; IZECKSOHN; KRAAY, 2004: 24-25). Além desses
pesquisadores, um volume crescente de trabalhos vem sendo publicados no país, de
forma que não é exagero afirmar que estamos, de certa forma, vivenciando um boom
extraordinário de pesquisa e publicação em torno do tema militar. A “Revista História”
da Biblioteca Nacional vem publicando uma série de artigos sobre História Militar, ao
ponto de reuni-los em livro de bolso para venda em Bancas de Revista. O livro “Guerras
e Batalhas Brasileiras” foi publicado em 2009. Organizado por Luciano Figueiredo, nele
é possível encontrar uma plêiade de historiadores importantes que discorrem sobre
guerras e batalhas brasileiras, dentre eles destacam-se a figura de Ronaldo Vainfas e
José Murilo de Carvalho. A introdução de Lilia Moritz Schwarcz síntese a intenção dos
autores:
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profissionalizando, com o incremento dos cursos de pós-graduação, o mesmo não
ocorre no meio militar. Como resultado direto, a História Militar brasileira, fomentada
no meio acadêmico, apresenta de forma mais objetiva esta mutação, com a adoção de
teorias e metodologias atualizadas, enquanto que na instituição militar ainda não
encontramos a profissionalização dos historiadores militares, o que dificulta
sobremaneira a compreensão e a adoção de novos paradigmas explicativos para o tema.
Entretanto, como é impossível manter-se afastado dos imperativos transformacionais da
modernidade, lentamente, a História Militar produzida na caserna vem incorporando
inovações teórico-metodológicas. Observando o catálogo de publicações da BIBLIEX é
possível – a olho nú – vislumbrar a mudança ainda que vagarosa.
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http://historiaeciencia.weblog.com.pt/arquivo/027417.html acesso em 28/12/2012
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renovadas referente à História Militar. De acordo com os principais organizadores do
GT, os pesquisadores José Miguel Arias Neto e Francisco César Alves Ferraz:
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http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0080705P1OQQNWacesso em 28/12/2012
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Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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_______. 1964 – 31 de março: o movimento revolucionário e a sua história (História
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_______. História Oral do Exército: Projeto Rondon – integrar para não entregar. Rio
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REMOND, René. Por uma História Política. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1996.
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