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JOÃO PESSOA-PB
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JUNHO - 2017
MARIA HELENA DO NASCIMENTO DINIZ
JUNHO - 2017
D585a
4. Neoliberal I I. Título
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________________
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
(Examinadora) Profª. Esp, Janaina Nunes da Silva
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Inicialmente manifesto minha gratidão a Deus por ter me concedido a vida, seu
amparo e proteção. Desde o ventre da minha mãe ele me escolheu, dando-me livre arbítrio
da escolha, concretizando a realização de um sonho tornar-se possível e pela chance de
tudo isso ser vivenciado.
Aos meus avós maternos (in memorian): Maria da Conceição Nascimento e José
Pedro do Nascimento, pelo incentivo à educação, que mesmo sendo “semi-analfabetos”,
proporcionou-me a importância do ato de ler, investindo em uma biblioteca familiar em nosso
lar, visto que, “ uma casa sem livro é como um corpo sem alma” (Cícero).
A minha mãe, Maria Auxiliadora do Nascimento Diniz pela dedicação, mansidão,
mesmo aos tormentos da vida, chorando eu, dizendo que não iria conseguir. Ela segurava
em minhas mãos, dizendo palavras encorajadoras, com estímulos positivos, dentro das suas
limitações deu-me forças para prosseguir na minha jornada.
Aos meus irmãos: Emmanuel Lázaro do Nascimento Diniz, Lindemberg Bruno de Lima
Silva, Maria Rosalina do Nascimento Diniz e Ruth Emanuelle do Nascimento Diniz.
Aos meus sobrinhos, Juliana Diniz Nóbrega, Maria Cecília do Nascimento Diniz Silva,
Ana Rebeca do Nascimento Diniz Silva, José Pedro de Souza Lima pelo barulho e
brincadeiras, em especial a Gabriel Diniz Nóbrega pelos seus abraços e acalento que nesse
período de conclusão, mesmo sendo uma criança, vinha com seu jeito singelo, mandando-
me manter a calma.
Aos meus amigos da faculdade, Joana Teixeira Maia da Silva, Pedro Augusto Gomes
Neto e Fabiola Leite Cantalice Saraiva Maia pela garra e palavras de ânimos, pelo
acolhimento em seu lar e pela parceria travada durante os quatros anos de curso. No meio
do caminho encontrei amigos de jornada que passaram a ser amigos da vida e entre estas
pessoas estar a minha supervisora de estágio Maria Cristina de Souza Soares, sem a qual
dificilmente estaria hoje aqui. Assim como agradeço aos profissionais do Centro de Atenção
Integral à Saúde (CAIS) de Jaguaribe especialmente a Adriana Bocão Agra (minha psicóloga
do coração) pelas informações concedidas e vivenciadas.
Ao meu “amado mestre” Flávio Nery que me orientou, com estímulo motivador e
acolhimento, pela grande lição de “quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Ele sempre
estimulava-me com a seguinte frase tão especial: “está ótimo”. Isto ajudou-me a vencer as
dificuldades encontradas ao longo deste período. Enfim, encerro agradecendo ao corpo
docente pela contribuição do meu crescimento acadêmico.
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Dando sequência, agradeço aos mestres da vida, não os que estão inseridos nessa
instituição, mas alguns pensadores de todos os tempos, pois quando pensava em fraquejar,
retomava algumas frases que incentivava-me a caminhar: “ A paciência é amarga, mas seu
fruto é doce.” (Rousseau); “Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma”
(Fernando Pessoa); “O sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é
realidade.” (Yoko Ono)
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Marilda Iamamoto
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RESUMO
Este trabalho teve como proposta analisar a atuação do Assistente Social na Política
de Saúde, e tem como objetivo geral averiguar se há materialidade do projeto ético-
político na política de saúde, no sentido de conhecer se existe a articulação entre
teoria e prática para o fazer profissional, na perspectiva de compreender como se dá
a efetivação da materialização do projeto ético-político, analisando a importância do
aprimoramento contínuo para o processo de viabilização de direitos, pontuando os
desafios enfrentados pelos Assistentes Sociais nos espaços sócio ocupacionais com
a conjuntura neoliberal. Destacam-se os avanços da categoria profissional por meio
do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Sistema Único (SUS). Apresenta
também a importância da formação continuada no processo de consolidação da
cidadania dos usuários que acessam os serviços públicos nos três níveis de atenção
da Política Nacional de Saúde. No entanto, para o desenvolvimento dos objetivos
utilizou a pesquisa bibliográfica, fazendo uma revisão da literatura sobre o tema por
meio de livros, artigos científicos, revistas e materiais eletrônicos.
ABSTRACT
The purpose of this study was to analyze the role of the Social Worker in Health Policy and its general
objective is to determine if there is a materiality of the ethical-political project in health policy, in order
to know if there is a link between theory and practice to do it Professional, with a view to
understanding how the ethical-political project materializes, analyzing the importance of continuous
improvement for the process of making rights feasible, highlighting the challenges faced by Social
Workers in the social-occupational spaces with the neoliberal conjuncture. Emphasis is given to
advances in the professional category through the National Health Council (CNS) and the Sistema
Único (SUS). It also presents the importance of continuing education in the process of consolidating
the citizenship of users accessing public services at the three levels of attention of the National Health
Policy. However, for the development of the objectives, the bibliographical research was used,
reviewing the literature on The topic through books, scientific articles, magazines and electronic
materials
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 12
3 METODOLOGIA............................................................................................ 29
4 SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE.............................................. 31
4.1 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL SOBRE O PROJETO ÉTICO-
POLÍTICO........................................................................................................... 36
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 49
REFERÊNCIAS................................................................................................. 51
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1 INTRODUÇÃO
Diante desse panorama a saúde da população era precária, este serviço não
era organizado no Brasil, tendo em vista, que o setor saúde começa se organizar
quando Eloy Chaves em 1923 cria as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP’S),
no período da República Velha (1889-1930), com o modelo econômico agrário-
exportador, conjuntura econômico pautada na política do café com leite. “Assim que,
em 24 de janeiro de 1923, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei Eloi Chaves,
marco inicial da previdência social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as
Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s). (POLIGNANO,2001, p.7).
Nesse sentido, vale ressaltar a trajetória percorrida do início do aparato
previdenciário brasileiro, o decreto de 1923 conhecido como Lei Eloy Chaves,
resultado do crescimento industrial e mobilização da classe trabalhadora na
reinvindicação por melhores condições de vida, trabalho e saúde.
Devido ao poder de mobilização, a categoria dos ferroviários foram os
primeiros a possuir as Caixas de Aposentadoria e Pensão, posteriormente estende a
outras profissões, como marítimos e portuários. Através desta lei foram instituídas as
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É importante ressaltar que o SUS, terá participação direta das três esferas
(Federal, Estadual e Municipal) embasada pelos objetivos que respalda dar
assistência à população, universalizando o atendimento e contribuindo para melhoria
da atenção à saúde da população brasileira. Buscando os meios, processos,
estruturas e métodos capazes de alcançar tais objetivos com eficiência e eficácia, e
torná-lo efetivo em nosso país.
O SUS (Sistema Único de Saúde) com sua grande importância tem seus
princípios doutrinários: universalidade, equidade e integralidade. Com base nas
ações e serviços públicos que estão disponíveis aos usuários que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), recorrente de lutas e mobilizações da classe
trabalhadora, conquistamos direitos sociais universais, fazendo parte da condição de
cidadania.
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direito nas decisões no que diz respeito às políticas de saúde, usando como
estratégia a redução das desigualdades sociais.
Por meio de acesso aos bens e serviços ofertados para sociedade, tendo
como objetivo o Artigo 5º da Lei 8080/90 regimentado pela Lei Orgânica de Saúde
(LOS) aprovada pelo Congresso em 1990, destacando: “III - A assistência às
pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.”
Com vistas respeitar o princípio da integralidade que visa prevenção e a cura,
proferida por essa lei 8080/90, estabelecendo atendimento aos usuários levando-se
em conta os princípios doutrinários, baseando-se na promoção em que são ações
que buscam controlar as doenças e agravos através de tratamento e prevenção do
estado de saúde da população; além da proteção que tem por finalidade a
prevenção através de saneamento básico, imunização, vigilância em saúde etc; e
por fim, a recuperação evitando mortes dos cidadãos por meio de tratamento com
atendimento médico.
município a tarefa de suprir as ações de saúde a sua população nos três níveis de
governo, os autores Costa e Maeda (2001, p.144) apresenta a atenção primária
como:
3 METODOLOGIA
Dessa forma, alguns não percebem que essa prática limitada (restrita sem
entender a totalidade) não proporciona visualizar a conjuntura e a correlação de
forças manifestas de forma oculta, acarretando uma perspectiva tradicional, que se
distancia dos princípios que regem o Projeto Ético-Político, no qual podemos frisar a
eliminação de todas as formas de preconceito, por mais que não concordamos cabe
a nós respeitarmos, até porque as pessoas que não tem acesso à educação, cultura,
escola, estão propícios a marginalização, embora não se pode generalizar mas
refletir que há fatores externos (contexto social) que contribuem para determinadas
atitudes. Contudo requer um profissional qualificado para mediar às exigências no
posto de trabalho, através do investimento da formação continuada, realizado por
meio de leituras de acervos teóricos, cursos de capacitação, participação em
congresso e eventos em geral, permite fazer o movimento do arcabouço teórico com
a prática vivenciada com intuito de gerar qualidade e competência na ação exercida
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pelos profissionais. Sendo assim, podemos afirmar que não existe articulação entre
teoria e prática? Diante disso (VASCONCELOS, 1999, p.16) cita que:
É preciso ter a clareza que são a partir desses instrumentos que norteiam o
projeto profissional Dessa forma, “esses elementos constitutivos [...] formam o corpo
de identidades que fornecem aquilo que José Paulo Netto chamou de “auto-imagem
da profissão.” (TEIXEIRA, 2009, p. 10). Em suma, os elementos trás os princípios da
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro, 2001.
Disponível em: file:///C:/Users/Pessoal/Downloads/politica-de-saude-no-brasil-por-
maria-ines-souza-bravo-[16-200511-SES-MT].pdf Acesso em 20 de setembro 2016.
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BRAVO, Maria Inês Souza. ET al, (orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e
trabalho profissional. 4º edição, São Paulo, Cortez, 2009.
MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2013.