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CURSO DE MEDICINA

MÓDULO 01
SUMÁRIO
BEM VINDOS AO CURSO DE MEDICINA DA PUC GOIÁS...................................................................... 3
GESTÃO DO CURSO............................................................................................................................. 4
MÓDULO I: UNIDADES E EIXOS .......................................................................................................... 5
EQUIPE DE PROFESSORES ................................................................................................................... 6
HORÁRIO ............................................................................................................................................ 7
VAGAS................................................................................................................................................. 8
METODOLOGIA ................................................................................................................................... 9
CALENDÁRIO ACADÊMICO................................................................................................................ 13
PLANOS DE ENSINO .......................................................................................................................... 14
MED2000 - ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS I ............................................................ 15
MED2001 - BASES MORFOFISIOLÓGICAS DO SISTEMA DIGESTIVO E URINÁRIO .............................. 18
MED2002 - DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL NA FORMAÇÃO MÉDICA ................................ 24
MED2003 - A COMUNIDADE: SAÚDE E NUTRIÇÃO........................................................................... 27
HGS1050 - CIÊNCIAS SOCIAIS E DA VIDA .......................................................................................... 35
MED2004 - INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DE PESQUISA, CIÊNCIA e MEDICINA .......................... 40
MED2006 - PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETENCIAS I ............................................................ 43
MED2007 - ATIVIDADE INTEGRADORA I ........................................................................................... 47
ANEXO 1 – COMO FUNCIONA A ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS ............................. 51
ANEXO 2 – COMO FUNCIONA O PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS ............................. 58
ANEXO 3 - PROGRAMAÇÃO GERAL E INTEGRADA ............................................................................ 65
ANEXO 4 - OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM ...................................................................................... 67
Eixo temático: Bioquímica....................................................................................................... 67
Eixo temático: Citologia e Genética ........................................................................................ 69
Eixo temático: Embriologia e Histologia ................................................................................. 71
Eixo temático: Anatomia ......................................................................................................... 73
Eixo temático: Fisiologia ......................................................................................................... 75
Unidade: Aspectos biopsicossociais da formação médica ....................................................... 77
Unidade: Comunidade: Saúde e Nutrição ................................................................................ 78
Unidade: Ciências Sociais e da Vida ....................................................................................... 80
Unidade: Metodologia da Pesquisa, Ciência e Medicina ......................................................... 81
PROGRAMAÇÃO SEMANA DE AVALIAÇÃO N1 e N2 ......................................................................... 83

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Antigo Testamento, Salmo 85, 10:


“A misericórdia e a verdade se encontram; a justiça e paz se beijam.”
Resumindo: o outro nome da paz é justiça.
BEM VINDOS AO CURSO DE MEDICINA DA PUC GOIÁS
Sejam bem vindos à Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Meu nome é Ricardo, sou médico, mestre em
saúde pública e coordenador do primeiro módulo do Curso de Medicina da Escola de Ciências Médicas e da
Vida. Nosso curso tem mais de 10 anos de história e agora, vocês fazem parte dela. Parabéns!

Chamo atenção para a citação acima, de Carlos Drummond de Andrade, que resumiu singelamente a solução
para uma boa parte dos problemas que encontraremos em nosso curso e na vasta sociedade: “o outro nome
da paz é justiça.” Lembro a citação para afirmar que, em sincronia com aquele pensamento:

“O outro nome da saúde é educação”

Cada um de vocês escolheu individualmente fazer parte deste curso e tornarem-se médicos. Nestes seis anos
de comprometimento vocês se educarão. Nestes seis anos aprenderão sobre saúde e suas variáveis. Nesta
educação se tornarão pessoas completamente diferentes a cada semana, semestre e a cada ano. Ao fim
poderão se chamar e serão chamados médicos. Assim estarão aptos a educarem seus próprios pacientes
quanto a saúde de cada um deles. Será uma tarefa difícil. Vocês não estariam neste início agora se
escolhessem o que é fácil. Os próximos anos serão ainda mais difíceis, mas serão gratificantes. Acreditem em
vocês próprios. Acreditem em nossa instituição. Acima de tudo, acreditem em seus pacientes. E aproveitem
ao máximo, pois acreditem, este tempo passará muito rápido.

Resumidamente, no módulo 01 vocês aprenderão sobre os sistemas digestivo e urinário, além da ética na
formação médica, ciências sociais, metodologia de pesquisa e a saúde na comunidade. Os professores das
unidades e eixos tem autonomia sobre suas aulas. Se houver problemas individuais, estes devem ser
resolvidos individualmente com cada um dos professores. Um representante de turma deve ser escolhido e,
se houver problemas envolvendo toda a turma (a marcação de provas, por exemplo), este representante
deve se encarregar de conversar com cada professor e ponderar o melhor para o professor em sua autonomia
e a turma como um todo. Questões que envolvam a direção do curso e a secretaria devem passar por mim.
O diálogo é de extrema importância entre a turma, os professores e o coordenador de cada módulo. Estou à
disposição para quaisquer questões, dúvidas e sugestões. Estejam a vontade para manter contato. Sem
dúvidas, teremos muitas questões individuais e coletivas a serem resolvidas. Alguns problemas resolveremos
rapidamente. Outros, as vezes devido ao caráter institucional ou processual, levam mais tempo. O Curso de
Medicina se insere em uma estrutura maior da universidade, e nem sempre conseguimos alterações tão
rapidamente quanto gostaríamos. No entanto temos melhorado a cada semana, e nossos egressos, hoje
médicos, são prova viva deste progresso.

Por todos os momentos, tanto difíceis quanto bons, prometo a minha melhor atuação. Em retorno, espero a
de cada um de vocês. Sempre. Sejam bem vindos a uma nova jornada.

Abraços,
Ricardo Piccolo Daher

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GESTÃO DO CURSO

O curso de medicina da PUC Goiás inclui professores como responsáveis pela sua gestão, as
secretárias, responsáveis pela parte administrativa e o seguinte contato de email:

Gestão
Diretor da Escola de Ciências Médica e da vida: Prof. Wilson de Melo Cruvinel
Coordenador do Curso de Medicina: Prof. Denise Milioli
Coordenador do Eixo de Desenvolvimento Pessoal: Prof. Erika Aguiar Lara Pereira
Coordenador do Eixo Teórico-Prático Integrado: Profa Luciana Leite Pineli Simões
Coordenador do Eixo Integrador de Competências: Prof. Ricardo Piccolo Daher
Coordenadora da Comissão de Avaliação: Prof. Lorenna Rocha Lobo Mamede
Coordenador de Estágios: Profa. Marly Xavier dos Santos
Coordenador do Módulo I : Prof. Ricardo Piccolo Daher

Secretaria
Secretária titular: Hilde Maia Silva
Secretária adjunta: Amanda Vaz

E-mail
medicinapucgoias@gmail.com

Whatsapp
(62) 9 9957-2783

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

MÓDULO I: UNIDADES E EIXOS

O módulo I é composto por 8 Unidades. A Unidade II tem 5 eixos temáticos. A equipe de


professores está logo a seguir e os PLANOS DE ENSINO de cada uma das unidades se encontra um pouco
mais adiante.

MED 2000 – Unidade I – Atividade Norteadora de Competências

MED 2001 – Unidade II – Bases Morfofisiológicas dos Sistemas Digestivo e Urinário


1. Bioquímica e Biofísica
2. Citologia e Genética
3. Histologia e Embriologia
4. Anatomia
5. Fisiologia

MED 2002 – Unidade III – Desenvolvimento Biopsicossocial na Formação Médica

MED 2003 – Unidade IV – Comunidade: Saúde e Nutrição

HGS 1050 – Unidade V – Ciências Sociais e da Vida

MED 2004 – Unidade VI – Introdução à Metodologia de Pesquisa, Ciência e Medicina

MED 2006 – Unidade VII – Problema Integrador de Competências

MED 2007 – Unidade VIII – Atividade integradora

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EQUIPE DE PROFESSORES E-mail
Unidade I - Atividade Norteadora de Competências
Profª. Rossana Rassi
Prof. Luiz Henrique Musmano
Prof. Ricardo Piccolo Daher (Coordenador Mod1) rpdaher@uw.edu; rpdaher@unifesp.br

Unidade II – Bases Morfofisiológicas dos Sistemas


Digestivo e Urinário
Eixo: Bioquímica e Biofísica
Prof.ª Renata de Bastos A. Soares renata.soares@gmail.com
Prof. Sérgio Henrique Nascente Costa sergionascente@yahoo.com.br
Eixo: Citologia e Genética
Prof. Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva marciocmed@gmail.com
Eixo: Histologia e Embriologia
Prof. Marcus Vinícius Paiva de Oliveira mvpogen@gmail.com
Prof.ª Maria Paula Perillo theesperillo@gmail.com
Eixo: Anatomia
Prof. Fabio Asmar
Eixo: Fisiologia
Prof. Fernando Amorim fcorreaamorim@uol.com.br

Unidade III – Desenvolvimento Biopsicossocial na


Formação Médica
Prof. Flávio Paranhos flavioparanhos@uol.com.br
Unidade IV - Comunidade: Saúde e Nutrição
Prof.ª Drª. Sônia Maria Ribeiro dos Santos smariaribeirodossantos@gmail.com

Unidade V – Ciências Sociais e da Vida


Prof.ª Sonia Maria Ribeiro dos Santos smariaribeirodossantos@gmail.com

Unidade VI - Introdução à Metodologia de Pesquisa,


Ciência e Medicina
Prof. Clayson Moura claysonmoura@yahoo.com.br

Unidade VII – Problema Integrador de Competências


Prof. Sonia Maria Ribeiro dos Santos smariaribeirodossantos@gmail.com
Prof. Maria Paula Perillo theesperillo@hotmail.com
Prof. Renata de Bastos Ascenço Soares renata.soares@gmail.com
Prof. Luis Henrique Musmanno musmanno@gmail.com
Prof. Vera Lucia Santos veraluciasms@gmail.com
Prof. Ana Lucia Amorim Boaventura boaventura.ana@uol.com.br
Prof. Marcus Vinícius Paiva de Oliveira (Coord. PIC) mvpogen@gmail.com

Unidade VIII – Atividade Integradora


Prof. Antônio Márcio Teodoro Cordeiro Silva marciocmed@gmail.com
Profª Edna Joana Cláudio Manrique ednamanrique@gmail.com

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

HORÁRIO

O horário do módulo 1 varia conforme a subturma em que o estudante está matriculado.


Apresentamos o horário do módulo em outro arquivo, diverso deste, como nome “Horário do Módulo 1”.
O horário é uma grande planilha com as colunas indicando os dias da semana e as linhas os principais
horários. Além disso temos uma linha final com as aulas de sábado/ domingo (no caso de plantões em outros
módulos), gestão do módulo e observações.
Para a leitura do horário localize-se primeiramente considerando sua subturma na unidade MED
2001. Essa é uma unidade de 6 subturmas, outras tem 2 turmas, outras tem apenas 1 turma. Para facilitar o
entendimento e a compatibilidade, marcamos o horário em cores. Considerando a unidade com maior
divisão, temos 6 subturmas marcadas em cores da seguinte maneira:

Quando a turma está dividida em apenas 2 Turmas (A01 e A02) fica difícil saber em qual delas cada
estudante está. Para facilitar o entendimento do horário, marcamos a linha da informação do horário com 2
ou 3 cores e cada estudante poderá se localizar com facilidade.
Vejam alguns exemplos:
A aula de preleção da Unidade MED 2003 (Comunidade Saúde e Nutrição) é feita com os alunos
divididos em duas turmas: A01 e A02. A composição dessas turmas, para garantir a compatibilidade de
horários com as unidades de 5 subturmas incluiu as subturmas verde (A01_1) e a sub laranja (A01_5):

A turma A02 dessa mesma unidade é composta pelas subturmas amarelo (A01_2), Azul (A01_3) e Rosa
(A01_4):

Existem atividades que a turma inteira deve comparecer. Nesse caso, a atividade não está marcada em cor
alguma, como no exemplo abaixo:

A tabela de horários está em anexo. Para compreender ainda melhor como foi feita essa divisão
consulte o item “Vagas Modulo 1”, logo a seguir.

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VAGAS

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

METODOLOGIA

As metodologias empregadas no Curso de Medicina priorizam a participação ativa do estudante, o


desenvolvimento de competências, a integração entre os conteúdos e a indissociabilidade ensino, pesquisa
e extensão. Utilizando metodologias ativas, a equipe docente favorece oportunidades de aprendizagens nos
diversos cenários para que o estudante conheça situações variadas de vida e interaja ativamente com
usuários e profissionais de saúde desde o início do curso. As metodologias ativas propiciam aprendizagens
de modo desafiador e participativo e estimulam o potencial crítico e criativo de acadêmicos e professores na
produção de conhecimentos para a solução de problemas enfrentados na prática médica. Desta forma, os
egressos são capacitados para o atendimento das necessidades individuais, coletivas, sociais e políticas na
área da saúde.
As metodologias utilizadas estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Política
e Diretrizes do Ensino de Graduação da PUC Goiás e com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES).
Dentre as metodologias ativas utilizadas no curso duas se destacam:
• Metodologia da Problematização (MP)
• Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

A Metodologia da Problematização tem nos estudos de Paulo Freire a sua origem. Essa metodologia,
aplicada ao Curso de Medicina, apoia-se na identificação de problemas de saúde vivenciados pelos
estudantes em um cenário real. Esses problemas, obtidos pela observação da realidade, manifestam-se com
toda sua complexidade, contradições e desafios, caracterizando-se como metodologia de caráter fortemente
político, marcada por uma postura crítica de educação. Na metodologia da problematização o eixo básico de
orientação do processo é a relação ação-reflexão-ação. Por meio desta educação libertadora os estudantes
percebem-se inseridos no sistema, voltando-se para a transformação das relações sociais e à conscientização
dos direitos e deveres do cidadão. Uma referência para utilização dessa metodologia no ensino universitário
no Brasil foi publicada por Bordenave e Pereira. Os autores propõem um esquema de problematização da
realidade desenvolvido por Maguerez e denominado método do arco. Nesta proposta, a metodologia da
problematização é desenvolvida em 5 etapas: observação da realidade com identificação do problema,
estabelecimento de pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade. No Curso de
Medicina, a observação da realidade, ponto de partida da progressão pedagógica, é realizada em atividades
práticas na comunidade por meio das Unidades de interação entre academia e redes de serviços de saúde. A
identificação de pontos chaves, o desenvolvimento da teorização e a elaboração de propostas de solução
ocorre na Unidade chamada “Problema Integrador de Competências” (PIC). O PIC está presente em todos os
módulos do curso, com vistas ao desenvolvimento dessa metodologia. O fechamento da cadeia dialética
ação-reflexão-ação se dá novamente nas atividades práticas realizadas na comunidade, ponto de partida e

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de encerramento da metodologia. Desta forma estabelece-se o compromisso com a realidade social e com a
transformação do seu meio, mesmo que seja em pequena escala, com vistas à conscientização dos direitos
e deveres do profissional de saúde e à transformação social levada a efeito por uma educação emancipadora.
Os professores são mediadores do processo de aprendizagem e estimulam as discussões de temas que
devem ser abordados de forma transversal em todo o currículo. Direitos humanos, direitos das pessoas
com deficiência, educação ambiental, questões étnico–raciais, em especial as questões ligadas às culturas
afro-brasileira, africana e indígena, questões de gênero, sexualidade, violência, judicialização da medicina, a
morte e o morrer, políticas públicas de saúde, biossegurança e segurança do paciente são temas estimulados
nas discussões do Problema Integrador de Competências (PIC). As propostas de solução aplicadas à realidade
da comunidade são chamadas, neste PPC, de “dispersões”. Essas atividades podem contar como Atividades
Complementares e podem também ser registradas no Internacional Federation of Medical Students
Associations of Brazil (IFMSA-Brazil), explicitando dessa forma o forte viés de atividade de extensão
característica do curso (http://ifmsa.net.br).
Nos três primeiros ciclos do curso, todas as demais Unidades – à exceção da Atividade Integradora
(e do PIC já citado) – são desenvolvidas utilizando-se a Aprendizagem Baseada em Problemas (APB). A APB
tem como raíz a teoria do conhecimento do filósofo americano John Dewey e não chega a representar uma
ruptura com o modelo de educação tradicional no que concerne à relação política entre sociedade e
educação como ocorre com a MP, mas inova radicalmente, em termos de procedimentos metodológicos, na
forma de trabalhar o conhecimento e na possibilidade de o estudante desenvolver habilidades e formar
atitudes. Nesta proposta, a aprendizagem parte intencionalmente de problemas e tem por objetivo gerar
perturbações intelectuais e estímulos cognitivos. O professor é o mediador e leva o estudante a
desequilíbrios cognitivos na relação com o objeto de estudo, propiciando a aprendizagem significativa. O
professor, em uma atividade criativa, preocupa-se não apenas com “o que” o aluno aprende mas, também,
com o “por que” e “como” ele aprende. Para o desenvolvimento da atividade o aluno utiliza diversos
processos mentais como comparação, observação, classificação, interpretação, suposição, crítica,
levantamento de hipóteses e, assim, desenvolve sua autonomia intelectual. No Curso de Medicina da PUC
Goiás, a dinâmica desse processo se dá em uma unidade de tempo definida como “semana pedagógica” na
qual o estudante terá, no mínimo, 5 dias úteis para o desenvolvimento da atividade. Nas unidades chamada
“Atividade Norteadora de Competências (ANC)” são realizadas a abertura e o fechamento da semana
pedagógica, representando o momento de integração de todas as unidades do módulo trabalhadas pela ABP,
em uma relação interdisciplinar. Nessas unidades, o problema apresentado aos estudantes é sempre um caso
clínico ou um relato de caso. Estes casos são elaborados com o objetivo de atender aos temas essenciais para
garantir o domínio dos conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades e a formação de atitudes exigidos
ao profissional egresso do Curso de Medicina. Portanto, os objetivos são todos estabelecidos para propiciar
o exercício intelectual e, dessa forma, o cumprimento da proposta curricular. A partir do caso clínico
apresentado, os estudantes deverão definir os termos desconhecidos, identificar os problemas, desenvolver

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

uma “chuva” de ideias com base em conhecimentos prévios, elaborar um fluxograma organizando suas ideias
e estabelecer os objetivos da aprendizagem. Todas essas fases são desenvolvidas na abertura do caso, nas
unidades Atividade Norteadora de Competências. A partir daí, os estudantes se encontrarão com outros
professores nas outras unidades do módulo e buscarão novos conhecimentos em estudos individuais e em
grupo. A semana pedagógica, conforme registrado anteriormente, finaliza-se também na Atividade
Norteadora de Competências, quando então os estudantes se reúnem novamente para discutir o caso à luz
dos novos conhecimentos adquiridos, além de exercitarem as habilidades de liderança, comunicação,
observação e relacionamento interpessoal.
Tanto a MP quanto a ABP são apoiadas na aprendizagem por descoberta, na aprendizagem
significativa e, ambas, valorizam o aprender a aprender.

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MODULO I

Especificamente no Módulo I as Unidades de I a VI são desenvolvidas com a metodologia da


Aprendizagem Baseada em Problemas. O passo a passo sobre a execução dessa atividade está no Anexo 1
deste documento: “Como funciona a Atividade Norteadora de Competências”. Considerando uma semana
padrão, sem feriados ou atividades diversas, a Semana Pedagógica inicia-se em uma segunda feira e termina
na sexta-feira. Normalmente, uma semana no calendário corresponde a uma Semana Pedagógica, mas há
exceções. Às vezes, por causa de feriados, semanas de avaliações ou outras atividades, uma Semana
Pedagógica necessita de 2 semanas no calendário. Logo a seguir, apresentamos o Calendário Acadêmico que
discrimina as atividades em cada semana.
Os conteúdos e objetivos da aprendizagem já estão previamente estabelecidos pelo projeto
pedagógico do curso e a cada semana os senhores poderão consultar o que será estudado na semana
seguinte. Estudem antes. Uma das melhores metodologias de aprendizagem é a Sala de Aula invertida, o que
significa que o estudante estuda em casa e exercita e tira as dúvidas em sala com o professor. As planilhas
integradas de conteúdo e de objetivos de aprendizagem encontram-se, todas juntas, ao final dos Planos de
Ensino, como Anexos, neste documento.
A seguir, apresentamos aos senhores, os Planos de Ensino de cada uma das unidades do módulo com
todo detalhamento necessário. Maiores dúvidas, consultem sua equipe de professores ou o Coordenador do
Módulo.

Observação importante:

Todas as avaliações que compõem N1 e N2 do curso de medicina, inclusive as Atividades Integradoras, serão
realizadas OBRIGATORIAMENTE em regime presencial. A montagem da avaliação poderá ser realizada em
ferramentas de avaliação virtual. O ambiente físico destinado para sua realização atenderá rigorosamente
todas as medidas sanitárias preconizadas para o controle da pandemia. Salienta-se que dentre as medidas
sanitárias adotadas, as avaliações serão realizadas em espaço amplo e arejado, com capacidade permitida
pelas autoridades, de acordo com o momento da pandemia.

Se, por algum motivo, incluindo razões ligadas à saúde, não puder comparecer ao local de prova, o aluno
deverá abrir um processo, anexar os documentos comprobatórios e solicitar segunda chamada. As
pendências de notas devem ser resolvidas no semestre vigente, conforme Subseção III, art.190, do
Regimento Geral da PUC Goiás. A referida avaliação de segunda chamada, se autorizada, será realizada
obrigatoriamente em regime presencial.

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Calendário Acadêmico

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PLANOS DE ENSINO
MÓDULO I
1º CICLO

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MED2000 - ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS I

EMENTA
• Estudo dos aspectos biológicos, socioculturais, ambientais, políticos, psicológicos e epidemiológicos na
determinação do processo saúde-doença dos sistemas digestório e trato urinário, utilizando o modelo
tutorial na articulação dos conteúdos das Unidades do Módulo I.

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
• Apreender conhecimento das bases anatômicas (macro e microscópicas), bioquímicas, fisiológicas do
Sistema Digestório e do Trato Urinário.
• Desenvolver habilidades para o trabalho na equipe de saúde.
• Desenvolver habilidades de inter-relacionar os fatores biológicos, psicológicos e sociais envolvidos nas
várias funções do Sistema Digestório e Trato Urinário, nas situações de doença apresentadas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar vísceras e serosas e relacioná-las ao eixo esquelético e segmentos corpóreos;
• Descrever os mecanismos fisiológicos básicos da célula e suas relações com o meio em relação ao
Sistema Digestório e Trato Urinário;
• Descrever os aspectos funcionais específicos envolvidos nas células dos sistemas;
• Identificar as estruturas anatômicas dos sistemas;
• Descrever a estrutura microscópica dos componentes dos sistemas;
• Descrever o desenvolvimento genético e embrionário dos sistemas;
• Descrever os mecanismos bioquímico-fisiológicos das células dos sistemas;
• Descrever os processos bioquímicos básicos da homeostasia;
• Descrever os mecanismos básicos do controle das atividades viscerais;
• Relacionar os principais sinais e sintomas aos processos fisiopatológicos nas situações de doença
apresentadas;
• Descrever os mecanismos e os fatores biopsicossociais envolvidos;
• Conhecer a importância das principais condições patológicas dos sistemas;
• Identificar os elementos bioquímicos relacionados aos processos fisiológicos;
• Desenvolver a habilidade para discussão em equipe;
• Mostrar responsabilidade frente a si mesmo, aos colegas e à Instituição.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA
Conteúdo Programático em anexo ao final dos planos de ensino. Cronograma apresentado no
Calendário Acadêmico no início deste manual.

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA


Serão contabilizadas como Atividades Externas da Disciplina, para todos os estudantes, os Relatórios
da ANC enviados por cada um dos estudantes que atuarem como secretários do respectivo caso.

MATERIAL DE APOIO
NAVAS BERBEL, Neusi Aparecida. A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM TRÊS VERSÕES NO
CONTEXTO DA DIDÁTICA E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Revista Diálogo Educacional, [S.l.], v.
12, n. 35, p. 101-118, jul. 2012. ISSN 1981-416X. Disponível em:
<https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/5014>.

CYRINO, E.G. TORALLES-PEREIRA, M.L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por


descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos
de Saúde Pública 2004, 20(3): 780-788.

METODOLOGIA
A Atividade Norteadora de Competências regerá a metodologia da Aprendizagem Baseada em
Problemas no módulo I. Encontros tutoriais ocorrerão ao início e final da semana pedagógica que se
desenvolverá de maneira a integrar as Unidades II a VI. A descrição do passo a passo da atividade está
no Anexo 1, neste documento.
Enquanto durar a pandemia de Covid-19 as atividades ocorrerão através da plataforma Teams.

AVALIAÇÃO
• A média N1 será obtida pela média geométrica das avaliações até a semana de N1, excluindo a menor
nota.
• A média N2 será obtida pela média geométrica das avaliações após a semana de N1, excluindo a menor
nota, com peso 9 e pela Avaliação Interdisciplinar com peso 1.
• Com a disponibilidade da ferramenta insights na plataforma teams, os dados de participacao
angariados poderao ser utilizados na avaliacao do aluno

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2017.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. P. Q. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
SOBOTTA, J.; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 24. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
FORATINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2017.
LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
PORTO, D. (Org.). Bioética, poderes e injustiças: 10 anos depois. Conselho Federal de Medicina.
Brasília. 2012.

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MED2001 - BASES MORFOFISIOLÓGICAS DO SISTEMA DIGESTIVO E URINÁRIO

EMENTA
Conhecimentos básicos sobre as células: estrutura, ultraestrutura e fisiologia, função das moléculas e
macromoléculas. Estrutura e função dos carboidratos e lipídios. Transmissão de informações entre os
ambientes extracelular e intracelular. Mecanismos que regulam a atividade funcional da célula e dos
diferentes sistemas que participam da homeostasia do meio interno. Fisiologia dos líquidos corporais
e bases fisiológicas do transporte através de membranas. Mecanismos do potencial de ação e de
membrana e da contração muscular. Estudo do metabolismo hepático, processos de digestão e
absorção, e de metabólitos envolvidos com a função renal. Leis fundamentais da genética e dos
fenômenos hereditários. Processos gerais do desenvolvimento humano durante o período
embrionário. Anexos embrionários. Estudo sistêmico e topográfico do corpo humano evidenciando a
terminologia anatômica e topográfica. Conhecimentos morfológicos sobre a organização e
desenvolvimento macroscópico do corpo humano. Relações anatômicas entre os órgãos dos sistemas
digestório e renal. Correlações histofisiológicas e anatômica dos sistemas digestório e urinário.

OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
• Apreender conhecimento das bases anatômicas (macro e microscópicas), bioquímicas, fisiológicas do
Sistema Digestório e do Trato Urinário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar vísceras e serosas e relacioná-las ao eixo esquelético e segmentos corpóreos;
• Descrever os mecanismos fisiológicos básicos da célula e suas relações com o meio em relação ao
Sistema Digestório e Trato Urinário;
• Descrever os aspectos funcionais específicos envolvidos nas células dos sistemas;
• Identificar as estruturas anatômicas dos sistemas;
• Descrever a estrutura microscópica dos componentes dos sistemas;
• Descrever o desenvolvimento genético e embrionário dos sistemas;
• Descrever os mecanismos bioquímico-fisiológicos das células dos sistemas;
• Descrever os processos bioquímicos básicos da homeostasia;
• Descrever os mecanismos básicos do controle das atividades viscerais;

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

• Relacionar os principais sinais e sintomas aos processos fisiopatológicos nas situações de doença
apresentadas;
• Descrever os mecanismos e os fatores biopsicossociais envolvidos;
• Conhecer a importância das principais condições patológicas dos sistemas;
• Identificar os elementos bioquímicos relacionados aos processos fisiológicos;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA


Conteúdo Programático em anexo ao final dos planos de ensino. Cronograma apresentado no
Calendário Acadêmico no início deste manual.

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA


Histologia e Embriologia – Prática:
As AEDs referentes ao eixo temático Histologia e Embriologia – Prática se baseiam na produção
se relatórios semanais de aulas práticas, estudo dirigido da embriologia do trato gastroinstetinal e
renal. Os relatórios são redigidos em material específico enviado por e-mail à turma e deve conter
desenho esquemático do espécime histológico analisado e descrição histomorfológica contendo
referências bibliográficas segundo normas da ABNT. Os estudos dirigidos são realizados em material
específico fornecido pelo docente via plataforma Microsfot Forms do Office 365 e respondidas até data
determinada pelo mesmo. A pontuação das AED é bimestral e contempla 2,0 (dois) pontos que são
somados à nota da prova prática: nota AED 01 (2,0) + prova prática N1 (8,0) = 10,0; AED 02 (2,0) + prova
prática N2 (7,0) = 9,0.

MATERIAL DE APOIO
Bioquímica
NELSON, D.L.; COX, M. V. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2013.
STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 7ª Edição, 2014.
DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Tradução da 7ª Edição Americana. São
Paulo. Blücher, 2011.
HARVEY, RA.; FERRIER, DR. Bioquímica Ilustrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MARZOSPO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 4ª Edição, 2015.
GAW, A. C. et al. Bioquímica Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 5ª Edição, 2015.
BURTIS, Carl A e ASHWOOD Edwardo R. Tietz Fundamentos de Química Clínica. Rio de Janeiro:
Editora Elsevier, 6ª Edição, 2008.
CISTERNAS, J.R.; MONTE, O. E MONTOR, W.R. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICAS EM
BIOQUÍMICA, 1a ed. São Paulo, Atheneu, 2011.

19
COMPRY-NARDY, M; STELLA, M.B.; DE OLIVEIRA, C. Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica –
Uma Visão Integrada, Guanabara Koogan, 2009.
MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o Laboratório: princípios e interpretações. 5ª ed. São Paulo:
Medbook, 2009.
REMIÃO, J.O.R.; SIQUEIRA, A.J.S.; AZEVEDO, A.M.P. Bioquímica: Guia de Aulas Práticas. São Paulo:
EDIPUCRS. 2003.
NEPOMUCENO, A.F.; RUGGIERO, A.C. Bioquímica: Roteiros de Análises Bioquímicas Qualitativas e
Quantitativas. Tecmedd, 2004

Citologia e Genética
ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição. Porto Alegre, Editora Artmed, 2010.
CARVALHO, HF & COLLARES-BUZATO, CB. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Barueri, São
Paulo: Manole, 2005.
GRIFFITHS, AJF. et al. Genética Moderna. 1a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001.
KIERSZENBAUM, AL. Histologia e Biologia Celular: Uma introdução à Patologia. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2004.
MUSTASPH, Z. & PERED, S. Genética baseada em evidências. CID Editora, 2000.
CARAKUSHANSKY,G. Doenças Genéticas em Pediatria. 1ª edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2001.
PERES, CM &CURI, R. Como cultivar células. 1ª edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
VALLE, FC. Práticas de Citologia e Genética. Medsi, Rio de Janeiro, 2001.
WESTMAN, JA. Medical Genetics for the modern clinician.1st edition, 2005.
HOFEE, PA. Genética Médica Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
JORDE, L.B. et al. Genética médica. 2a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
BOLSOVER, SR. Biologia Celular. 2ª edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
BORGES- OSÓRIO, MR & ROBINSON, WM. Genética Humana. 2a edição. Porto Alegre: Artmed.

Histologia/ Embriologia
JUNQUEIRA,LC;CARNEIRO,J. Histologia Básica.12 ed. Rio de janeiro: Guanabara koogan, 2017
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
GARTNER, L. Tratado de histologia. 4 ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2017
STEVENS, A. & LOWE, J. Histologia. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2004.
GARCIA, S. K. L.; FERNÁNDEZ C. G. Embriologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
KÜHNEI, W. Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

20
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

GENESER, F. Histologia: com bases biomoleculares. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
HAM, A. W. et al. Histologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016
NETO, A G de F; RODRIGUES, C. J. TOLOSA, E. M. C.; BEHMER, O. A. Manual de Técnicas
para Histologia Normal e Patológica, São Paulo: Manole, 2003.
ROHEN, J. W. et al. Embriologia Funcional: o desenvolvimento dos sistemas funcionais do
organismo humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ROSS, M.H.; REITH, E.J.; ROMRELL, L.J. Histologia Texto e Atlas. 2ª ed. São Paulo: Editorial
Médica Panamericana, 1993.
Ross,M.H; PAWLINA,w. Histologia Texto e Atlas-Correlações com biologia celular e Molecular.7 ed.,
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2016
FIORE,D. Atlas de Histologia.7 ed. Rio de janeiro: Guanabara koogan, 2017

Anatomia
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R., Anatomia Orientada para a Clínica, 7ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, FRANK H. Atlas de Anatomia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
PAULSEN, F e Waschke, J. Atlas de Anatomia Humana, 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013.
SCHUNKE, M; SCHULTE, E e SCHUMACHER, U, Prometheus Atlas de Anatomia. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
ROHEN, J. W. e YOKOCHI, C. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2009.Fundamentos de
Anatomia Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SNELL, Anatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
PUTZ, R. PABST, R. Atlas de anatomia humana: Sobotta. 21ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.

Fisiologia
DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 4ªed. São Paulo: Rose Editorial,
2000.
GANONG, W.F. Fisiologia Médica. 19ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill do Brasil, 2000.
BERNE, R. M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 5ª ed. Elsevier, 2004.
MAIA, Eugenio Lincoln Campos et al. Repercussões temporais da ligadura do ducto biliar principal em
ratos Wistar. Acta Cir. Bras., Jan 2003, vol.18, no.1, p.01-14. ISSN 0102- 8650

21
BENTO, José Antônio et al. Comportamento motor, sob estímulo farmacológico, de segmentos
duodenais pré e pós-papilar de ratos albinos. Acta Cir. Bras., Abr 1998, vol.13, no.2. ISSN 0102-8650
BITTENCOURT, José Augusto Ferreira et al. Efeitos da intoxicação por lítio sobre a locomoção de ratos
em um modelo animal de insuficiência renal aguda cirurgicamente induzida. Acta Cir. Bras., Jun 2001,
vol.16, no.2, p.86-90. ISSN 0102-8650
BRASIL, I. R. C. et al. MODELOS EXPERIMENTAIS CIRÚRGICOS DE FALÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE.
Acta Cir. Bras., 2001, vol.16, suppl.1, p.68-73. ISSN 0102- 8650.
COSNTANZO, LS. Fisiologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, 2005.
JOHNSON, LR. Fundamentos de Fisiologia Médica, 2ª ed. Guanabara Koogan, 2000.
JORGE, Gracinda De Lourdes et al. A new method for the experimental induction of secundary biliary
cirrhosis in wistar rats. Acta Cir. Bras., June 2001, vol.16, no.2, p.75-81. ISSN 0102-8650
SALES, Francisco Rodrigues de and Silva, Alcino Lázaro. Estudo da motilidade espontânea de
segmentos de cólon ascendente, transverso e descendente de ratos, em banhos fisiológicos para
órgãos isolados. Acta Cir. Bras., Jan 2004, vol.19, no.1, p.31-36. ISSN 0102-8650
SPADELLA, César Tadeu et al. Estudo comparativo entre cinco diferentes tratamentos sobre as
alterações clínicas e laboratoriais do rato diabético induzido pela aloxana. Acta Cir. Bras., Fev 2005,
vol.20, no.1, p.46-54. ISSN 0102-8650.

METODOLOGIA
Aprendizagem Baseada em Problemas
Aula expositiva dialogada
Atividades em laboratório

AVALIAÇÃO
• A média N1 será obtida pela média geométrica das avaliações dos Eixos até a semana de N1
• A média N2 será obtida pela média geométrica das avaliações dos Eixos após a semana de N1 com peso
9 e pela Avaliação Interdisciplinar com peso 1.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAMPE, P. C. et al. Bioquímica ilustrada. Rio de Janeiro: 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. P. Q. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
SOBOTTA, J.; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

22
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Elsevier, 2015.

23
MED2002 - DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL NA FORMAÇÃO MÉDICA

EMENTA
Trajetória evolutiva do pensamento e da prática médica. Fé, crenças, aforismos e prática médica.
Aspectos biopsicossociais na formação médica. Utilização da pesquisa na formação e no exercício da
profissão. A relação médico-paciente, com colegas e com outros profissionais do serviço de saúde, de
acordo com preceitos éticos e humanísticos

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Promover conhecimento de aspectos psicossociais relacionados ao estudo da medicina e do exercício
da profissão médica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver a consciência de suas condições biopsicossociais para o trabalho acadêmico;
• Compreender a natureza conflitiva das questões inerentes ao curso
• Desenvolver a capacidade de relacionamento com colegas, profissionais do campo e todos os
usuários do serviço de saúde;
• Desenvolver o equilíbrio emocional no trato das questões saúde-doença.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA


Conteúdo Programático em anexo ao final dos planos de ensino. Cronograma apresentado no
Calendário Acadêmico no início deste manual.

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA


Não se aplica

MATERIAL DE APOIO

KANEHMAN D. Thinking, fast and slow. Farrar, Strauss andGiroux, 2011


RIVERA, E. A. B., AMARAL, M.H., NASCIMENTO, V.P. Ética e bioética aplicadas à medicina veterinária.
CANTO-SPERBER, M. (Org.) Dicionário de Ética e Filosofia Moral. Editora Unisinos, 2003.
MOSER, A. Biotecnologia e Bioética. Para onde vamos? Petrópolis: Vozes, 2004.
GUILHEM, D., DINIZ, D., ZICKER, F. (Eds.) Pelas lentes do cinema. Bioética e ética em pesquisa. Letras
Livres e Ed. UnB, 2007.
BUSPI, E. Sobre ética e imprensa, Cia das Letras, 2000.

24
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

GAZZANIGA, M.S. The Ethical Brain. Harper Perenial, 2006.


DENNETT, D.C., Freedom Evolves, Penguin Books, 2003.
GADAMER, HG. O caráter oculto da saúde. Petrópolis: Vozes, 2006.
ARENDT, H. Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Cia das Letras, 2003.
WEBER, M. Ciência e política. Duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2007.
BOBBIO, N. Elogio da serenidade. São Paulo: Unesp, 2000.
AIRES, M. Reflexões sobre a vaidade dos homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
HOBBES, T. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
SCHOPENHAUER, A. Sobre o fundamento da moral. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
UNAMUNO, M. Do sentimento trágico da vida. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
KOURGANOFF, W. A face oculta da universidade. São Paulo: Unesp, 1990.
MAQUIAVEL, N. O príncipe (várias edições).
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco (várias edições).
PLATÃO, a República (várias edições).
APPIAH, K. A. Experiments in ethics. Cambridge: Harvard University Press, 2008.
HAUSER, M.D. Moral minds. The nature of right and wrong. New York: Harper Perennial, 2006.
JONES, J.H. Bad Blood. The Tuskegee Syphilis Experiment. New York: The Free Press, 1993.

As sugestões abaixo serão eventualmente usadas como instrumento instigador de discussões de


natureza ética na sala de aula:
Revista SOCIOLOGIA Ciência & Vida (Editora Hamlet, o príncipe da Dinamarca –
Escala) Shakespeare
Revista FILOSOFIA Ciência & Vida (Editora O mercador de Veneza – Shakespeare
Escala) Othello, o mouro de Veneza – Shakespeare
As seguintes peças de teatro: O inimigo do povo – Henrik Ibsen
A vida e a morte do rei Ricardo III – O julgamento de Deus – Elie Wiesel
Shakespeare Entre quatro paredes - Sartre
As seguintes óperas: O castelo - Kafka
Otelo – Verdi Os filmes:
Idomeneo – Mozart Uma História Severina – Débora Diniz.
Boris Godunov – Mossorgsky Crimes e pecados – Woody Allen
Os nibelungos – Wagner Laranja mecânica – Kubrick
Parsifal - Wagner A morte e a donzela – Polanski
Os seguintes romances: Miss Evers Boys – Joseph Sargent
Crime e castigo – Dostoiévski Quase deuses – Joseph Sargent
Os irmãos Karamazov – Dostoiévski O sétimo selo – Bergman
O processo – Kafka Luz de inverno – Bergman

25
METODOLOGIA
Aprendizagem Baseada em Problemas
Aula expositiva dialogada

AVALIAÇÃO
• A média N1 será obtida pela média geométrica das avaliações até a semana de N1.
• A média N2 será obtida pela média geométrica das avaliações após a semana de N1, com peso 9 e pela
Avaliação Interdisciplinar com peso 1.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Canto-Sperber, M. & Ogien, R. O que devo fazer? A Filosofia Moral. Editora Unisinos, 2004
Beauchamp, TL, Childress, JF. Principles of Biomedical Ethics. Oxford University Press, 7th. Ed., 2013.
Paranhos, FRL. Cinema & Filosofia. Kindle Edition, 2013.
Garrafa, V., Kottow, M., Saada, A. Bases conceituais da Bioética. Enfoque latino-americano. Editora
Gaia, 2006.

Bibliografia complementar
ten Have Henk. Global education in bioethics. Springer. 2018
Paranhos FRL Crítica à teoria da moralidade comum como fundamentação do principialismo. CRV,
2017.
Revista BIOÉTICA, do Conselho Federal de Medicina. (disponível em
www.portalmedico.org.br/bioetica/index.php)
Revista Brasileira de Educação Médica (disponível em www.educacaomedica.org.br)
Pessini L, Barchifonaine CP. Bioética Clínica e Pluralismo. Edições Loyola, 2013.
Junges JR, Garrafa V. Solidariedade Crítica e Cuidado: Reflexões Bioéticas. Edições Loyola, 2011
Garrafa V, Pessini L. Bioética: Poder e Injustiça. Edições Loyola, 2ª. Ed. , 2004
Pessini L, Siqueira JE, Hossne WS. Bioética em tempo de incertezas. Edições Loyola, 2010
Stepke FL Bioética e Medicina. Aspectos de uma relação. Edições Loyola, 2006
Ogien R. L’éthique aujourd’hui. Maximalistes et minimalistes. Gallimard, 2007
Morin E. La méthode. 6. Éthique.Éditions du Seuil, 2004
Ricoeur P. Soi-même como um autre. Éditions du Seuil, 1990
Mill JS Utilitarianism. Barnes and Noble, 2005 (1861)
Mill JS. On Liberty. Penguin Classics, 1974 (1859)
Bentham J. An Introduction to the Principles of Morals and Legislation. Dover, 2007 (1780)
Constituição Federal do Brasil.
REGO, S. A formação ética dos médicos. Saindo da adolescência com a vida. Editora Fiocruz, 2003.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1997.
GAILLE, M. La valeur de la vie. Les Belles Lettres, 2010.
HUME, D. Investigação sobre os princípios da moral. Campinas: Unicamp, 1995.
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1999
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

MED2003 - A COMUNIDADE: SAÚDE E NUTRIÇÃO

EMENTA
Condicionantes bio-psico-socioculturais do adoecer e o Programa de Saúde da Família (PSF) como
modalidade de assistência à saúde. Princípios do SUS. História natural da doença, níveis de prevenção
e endemias carenciais. Análise crítica de fontes, métodos e resultados. Disseminação do conhecimento
à pessoa e comunidade sob cuidado. Respeito a diversidade de valores e opiniões.

OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Apreender as inter-relações entre a sociedade, o complexo saúde/doença, a medicina e sua prática,
introduzindo conceitos básicos de Epidemiologia e Saúde Pública. Vivenciar, através da inserção
precoce do aluno no Sistema Único de Saúde, situações reais de relacionamento e troca de experiências
com usuários e profissionais dos serviços de saúde. Favorecer a identificação e a reflexão sobre os
principais problemas de saúde da população, tomando como ponto de partida o processo
saúde/doença em sua dimensão bio-psico-sociocultural, considerando o indivíduo no contexto familiar,
laboral e comunitário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância da Reforma Sanitária para o modelo de atenção em saúde da
atualidade (Brasil e Mundo). Compreender a formação médica no modelo biopsicossocial em
comparação com o modelo biomédico. Relacionar a formação médica com a Reforma Sanitária:
Diretrizes Curriculares Nacionais Pactos de Saúde e Educação Permanente em Saúde.
Compreender as especificidades do trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar,
tendo como referência a Equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF).
• Reconhecer os princípios doutrinários do SUS: equidade, integralidade e universalidade.
Exemplificar, na vivência do SUS, situações que identifiquem cada princípio doutrinário.
Compreender a importância dos princípios organizacionais para a manutenção e
operacionalidade do SUS. Identificar os principais tópicos das Leis 8080 e 8142 e suas normas
operacionais, que regulam, em todo território nacional, as ações e serviços, voltados para a
promoção, proteção e recuperação da saúde.
• Conhecer as diferentes teorias interpretativas do processo saúde-doença identificáveis ao
longo da história. Compreender as diferentes fases do adoecimento e identificar os cinco níveis
para atuação profissional (níveis de prevenção).

27
• Reconhecer a organização dos sistemas de saúde e distribuição dos serviços nos seguintes
níveis de atenção: atenção primária à saúde (baixa complexidade), atenção secundária à saúde
(média complexidade) e atenção terciária à saúde (alta complexidade). Entender o
encaminhamento de pacientes nos diversos níveis de atenção utilizando a referência e contra-
referência no contexto do SUS. Estudar a hierarquização dos serviços e sua organização em
níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e
com a definição da população a ser atendida.
• Diferenciar os níveis de gestão federal, estadual e municipal para a descentralização das ações
em saúde. Compreender a importância do Controle Social, enquanto princípio organizacional
do SUS, para o planejamento e gestão em saúde. Reconhecer o Controle Social enquanto
instrumento democrático, com participação dos cidadãos no exercício do poder, entendendo
a vontade social na elaboração das políticas públicas.
• Caracterizar o território-área como a primeira subdivisão do território-distrito. Identificar o
espaço-população adstrita, que estabeleça vínculo e relação com o Centro de Saúde da Família
da Vila Mutirão, na área de cobertura das Equipes da ESF (micro-área). Compreender o
território-moradia como menor espaço de agregação social, familiar ou de grupos de
indivíduos, permitindo aprofundar o conhecimento epidemiológico e o desenvolvimento de
ações de saúde.
• Analisar as relações entre saúde e seus determinantes, relacionando com as políticas para a
redução das desigualdades sociais. A Educação em Saúde e Programas de Saúde na Escola como
ações das Equipes de Saúde para minimizar riscos e danos à saúde da comunidade.
• Compreender a nutrição em saúde pública como prática de avaliação e monitoramento da
situação alimentar e nutricional da população brasileira. Identificar as ações de vigilância
alimentar e nutricional para a detecção precoce de situações de risco nutricional.
• Relacionar a transição nutricional com as modificações nos perfis de morbimortalidade.
Identificar as mudanças nos hábitos alimentares das crianças e adolescentes. Reconhecer as
deficiências nutricionais de maior importância epidemiológica: desnutrição energético-
proteica (DEP), anemias, hipovitaminose, dentre outras.
• Conhecer os principais Programas Nutricionais gerenciados pelo Ministério da Saúde.
Identificar, nos diferentes níveis de gestão em saúde, as atribuições e responsabilidades
visando o controle das carências nutricionais.

28
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS ATIVIDADES PRÁTICAS:


Reconhecer vias de acesso ao Distrito Sanitário Escola da Região Noroeste de Goiânia e as unidades de
saúde.
Apresentar a ferramenta “Diário de Campo”, instrumento de registro e acompanhamento das
atividades práticas na comunidade.
Redigir e postar os diários de campo no Portfólio Reflexivo (Ambiente Moodle) semanalmente.
Conhecer a Unidade-Escola de Saúde da Vila Mutirão e seu funcionamento*.
Apresentar a sala Comunidade: Saúde e Nutrição, do Portfólio Reflexivo (Moodle).
Relatar casos clínicos ou situações problema, compartilhando experiências vivenciadas nos espaços do
Centro de Saúde da Família (CSF) e demais espaços visitados na Vila Mutirão e adjacências, na Região
Noroeste de Goiânia*.
Compreender as especificidades do trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar. Participar
de “Roda de conversa” com um membro da ESF sobre o trabalho em equipe (potencialidades e
desafios).
Identificar, na prática com o Serviço, exemplos dos princípios do SUS e de situações relacionadas às
garantias de direito à saúde, elencados na Constituição e o acesso dos indivíduos (usuários) a estes.
Identificar situações relacionadas à promoção, proteção e recuperação à saúde desenvolvidas nas
atividades do cenário da prática na comunidade*.
Roda de conversa com ACS para conhecer as formas de identificação utilizadas pelas equipes da ESF
para registro e monitoramento das famílias no território, para registro e monitoramento das famílias
no território.
Compreender os diferentes níveis de atenção, reconhecendo as características dos serviços prestados
nas Unidades de Saúde.
Participar de uma “roda de conversa” com um membro do Conselho Local de Saúde e/ou membro do
Fórum Local de Saúde e/ou Conselho Municipal de Saúde, sobre a importância da participação
comunitária e do controle social para o novo modelo de gestão em saúde.
Vivenciar visita domiciliar, com o Agente Comunitário de Saúde (ACS), com o intuito de acompanhar a
rotina da ESF, visando, identificação e monitoramento do território (micro-área), a partir de ações de
promoção da saúde - territorialidade*.
Conhecer programas voltados à nutrição desenvolvidos no Distrito.
Conhecer o Programa Saúde na Escola (PSE) e participar de atividades de promoção à saúde na rede
pública de ensino (Centro Municipal de Educação Infantil, escolas municipais ou estaduais), em parceria
com equipes da ESF da Vila Mutirão*.

29
Elaborar material para educação em saúde relacionado à temática alimentação saudável, para
distribuição pelas equipes da ESF nos programas específicos (hiperdia, grupo de gestantes, idosos,
dentre outros).
Realizar oficinas sobre alimentação saudável em cenários da região ou em cenários virtuais, adequando
às limitações decorrentes da pandemia da COVID 19*.
Realizar autoavaliação de atividades práticas desenvolvidas na unidade IV - Comunidade: Saúde e
Nutrição.
*OBS: Algumas das atividades práticas propostas acima deverão ocorrer de forma remota, nos
ambientes virtuais de aprendizagem – TEAMs (Microsoft) e Plataforma Moodle, enquanto as
unidades-escola de saúde, ligadas à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, não forem liberadas
para que a comunidade acadêmica, professores e alunos, possam frequentar in loco, assegurando
respeito às normas e determinações oficiais dos órgãos sanitários responsáveis relacionadas à
pandemia da COVID_19.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA

Conteúdo Programático em anexo ao final dos planos de ensino. Cronograma apresentado no


Calendário Acadêmico no início deste manual.

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA

1ª atividade
Objetivo: Vivenciar um encontro do “Controle Social” do Distrito Sanitário da Região Noroeste de
Goiânia, ou do Conselho Municipal de Saúde.
Atividade: Interação ensino/serviço/comunidade na vivência do SUS.
Cronograma: participação ativa em uma reunião do Controle Social da Região Noroeste de Goiânia ou
do Conselho Municipal de Saúde, de forma presencial ou remota, a depender da situação
epidemiológica quanto à pandemia, em Goiânia.
Avaliação: Elaboração de um relatório (diário de campo), em que será atribuída pontuação na avaliação
prática da unidade, além de quatro (4) presenças (horas/aula), como AED.
Bibliografia: básica, complementar e material de apoio descrito no Plano de Ensino.

2ª atividade
Objetivo: Visitar os Sites da Organização Mundial de Saúde, da Organização Panamericana de Saúde,
do Ministério da Saúde, da secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde de
Goiânia.

30
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Atividade: Conhecer os sítios virtuais relacionados à saúde, nos diferentes níveis: mundial, federal,
estadual e municipal.
Cronograma: A data será avisada previamente para cada turma/subturma.
Avaliação: Elaboração de um relatório (diário de campo), em que será atribuída pontuação na
avaliação prática da unidade, além de quatro (4) presenças (horas/aula), como AED.
Bibliografia: Sites Oficiais relacionados à saúde: OMS, OPAS, MS, SES e SMS.

MATERIAL DE APOIO

Filmes:
1) Histórico da Saúde Pública no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=L7NzqtspLpc
2) Princípios do SUS https://br.video.search.yahoo.com/search/video
3) Ilha das Flores www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28
Textos:
BRASIL. Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS). As causas sociais das
iniquidades em saúde no Brasil: relatório final. Brasília: Fiocruz, 2008a.
BRASIL. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Tradução Livre da Declaração de
Nyélény. Foro Mundial pela Soberania Alimentar, Nyélény, Selingue, Mali, 28 de fevereiro de 2007. In:
CONSEA. Manual orientador da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília:
2011a.
BRASIL. Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010. Regulamenta a Lei no 11.346, de 15 de setembro
de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas a
assegurar o direito humano à alimentação adequada, institui a Política Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional - PNSAN, estabelece os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, Seção 1 p.6, 26 ago. 2010b
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação Inter federativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, p.1-3, 29 jun. 2011b.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 64 de 4 de fevereiro de 2010. Altera o artigo 6º da Constituição
Federal para introduzir a alimentação como direito social. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, Seção 1, 5 fev. 2010a

31
BRASIL. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, 18 set. 2006.
BRASIL. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, p.18055, 20 set. 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. II Pesquisa de prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras
e Distrito Federal. Brasília: Ministério da Saúde, 2009c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher - PNDS
2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério
da Saúde, 2009d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da
Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, p.48, 24 out. 2011c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para
a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial
da União, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1 p. 89, 31 dez. 2010c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório Final do Seminário Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN
10 anos. Brasília, 2010d.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas Sociais e Chamada
Nutricional Quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das
crianças. Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate nº 9. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2008b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Distrito Sanitário Especial Indígena. Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena – situação atual. Salvador – BA: julho 2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares POF
2008-2009. Antropometria e análise do estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil.
Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
PEREIRA, M. P. B; BARCELLOS, C. O Território no Programa Saúde da Família. Hygeia - Rev. Bras. de
Geografia Médica e da Saúde, v. 2, n. 2, p. 47-55, jun. 2006.
VALENTE, Flávio Luiz Schreck. Fome e Desnutrição-Determinantes Sociais. 2.ed. São Paulo-SP: Cortez,
1989.

32
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

VIRGOLINO JLB, Santos SR dos, Oliveira CKN et al. Sistema Hiperdia: estudo longitudinal em um Distrito
Sanitário. Rev. enferm UFPE on line., Recife, 7(10):6006-12, out., 2013.
WORLD HEALTH ASSEMBLY. Estratégia global para a alimentação do bebê e da criança pequena.
Resolution WHA A55.15, Geneva, 16 abr. 2002.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Estratégia global em alimentação saudável, atividade física e
saúde. 57ª Assembléia Mundial de Saúde, 25 maio 2004.

METODOLOGIA

Para a realização das atividades e cumprimento dos objetivos propostos para a unidade serão
utilizados os seguintes recursos didáticos:
1. Abertura tutorial – discussões socializadas, desenvolvidas a partir de um caso clínico/caso problema,
para interligar os objetivos das diferentes Unidades;
2. Aulas expositivas dialogadas - exposição oral centrada no professor / aluno, na lógica da socialização
das ideias, ou seja, pela entrada da fala do outro no espaço da aula. O professor provoca a participação
dos alunos por meio de perguntas variadas e deixa espaço para que eles exponham as suas dúvidas a
respeito do tópico em questão. Grande parte das perguntas que o professor dirige aos alunos terá por
objetivo verificar se eles estão construindo entendimento do que está sendo exposto. Nesse caso, o
professor poderá solicitar a um ou outro aluno que faça uma síntese do que foi tratado na aula ou que
expresse suas dúvidas a respeito do que ele acabou de expor, utilizando os recursos didáticos e
informacionais convencionais;
3. Pesquisa bibliográfica - utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa: concepção de
conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais, voltados para
fontes confiáveis; assumir a pesquisa como situação construtiva e significativa, com foco, crítica e
construção do conhecimento; fazer a passagem da simples reprodução para um equilíbrio entre análise
e aprendizagem;
4. Leitura de artigos científicos – atitude de questionamento, utilizando a metodologia e o pensamento
científico, com a finalidade de levantar pontos e críticas na produção do conhecimento de maneira
científica, ética e humana. Propor mudanças e sugestões compartilhadas para a construção de novos
modelos (artigos);
5. Estudo de caso - análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada,
provocando desafios para os envolvidos (professor e alunos);
6. Aulas Práticas na Comunidade – prática dinâmica, criativa, construtiva e crítica na comunidade, após
inserção assistida e acompanhada no cenário do Distrito Sanitário da Região Noroeste de Goiânia, com
o objetivo de trabalhar na lógica da promoção e proteção do indivíduo nas coletividades e compreender
o SUS com suas potencialidades e desafios.

33
7. Rodas de Conversas Presenciais ou Virtuais, com participação de convidados ligados aos diferentes
cenários de prática, objetivando proporcionar maior contato com a realidade vivenciada e
compartilhada.

AVALIAÇÃO

Preleção: atividade avaliativa, processual, somativa e formativa, contemplando conhecimentos,


habilidades e atitudes do aluno (individualmente ou em grupo) durante o semestre letivo. Serão
utilizadas avaliações com questões objetivas ou subjetivas, reflexivas, contemplando o conteúdo
proposto (exposto e/ou referenciado), com respostas individuais e/ou em grupo, com o objetivo de
estabelecer uma auto percepção da importância dos conteúdos da unidade para a formação
profissional. A avaliação terá valor máximo (média) de 5,0 pontos (50% da nota de N1). Para compor
N2, terá o valor máximo de 4,0 pontos (40% da nota de N2).
Prática: Terá valor máximo (média) de 5,0 pontos (50% da nota de N1), pela participação no cenário
das atividades práticas registradas no diário de campo e postadas no portfólio da turma e auto
avaliação. Para N2, valor máximo (média) de 5,0 pontos (50% da nota de N2), pela participação no
cenário das atividades práticas registradas no diário de campo e postadas no portfólio da turma até o
prazo estabelecido pelo professor da unidade e auto avaliação.
AI Institucional: Com questões de conhecimentos gerais e questões específicas, a referida avaliação
terá valor máximo de 1,0 ponto (10% da nota de N2), para compor N2. (ver calendário para data
específica)
A média final necessária para a aprovação na PUC são 6,0 (seis) pontos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORATINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed. São Paulo. Artes Médicas, 2004.
JEKEL, J.F.; KATZ, D.L.; ELMORE, J. G. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO; N. ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
CASSENOTE, A. J. F. Epidemiologia. São Paulo: Medcel, 2012.
FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S.W. Epidemiologia Clínica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PAIM, J.S. O que é o SUS. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2016.

34
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

HGS1050 - CIÊNCIAS SOCIAIS E DA VIDA

EMENTA
Elementos conceituais das Ciências Sociais e a relação saúde-doença. Aspectos políticos, econômicos,
ambientais, sociais e culturais da sociedade brasileira e sua relação com as políticas e os serviços de
saúde. Interação médico-paciente segundo a perspectiva antropológica. Modelo biomédico e modelo
da determinação social para explicar o processo saúde-doença.
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
• Apreender elementos conceituais das Ciências Sociais(Sociologia, antropologia, ciência política) e a
relação saúde/doença como uma dimensão da questão social;
• Identificar aspectos políticos, econômicos e sociais de nossa sociedade e relacioná-los com as políticas
e serviços de saúde.
• Compreender os aspectos socioculturais da Relação Médico-Paciente e a necessidade da
Humanização em saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender a relação entre sociedade, ciência e conhecimento;
• Compreender a relação entre saúde, medicina e sociedade;
• Compreender os aspectos culturais da relação médico paciente;
• Desenvolver a compreensão da estrutura Social e da organização dos serviços de saúde;
• Apreender a relação estrutura social e o processo saúde-doença;
• Promover a análise de qualidade social dos serviços e das políticas públicas de saúde.

CONTEÚDO PROGRMÁTICO E CRONOGRAMA


Conteúdo Programático em anexo ao final dos planos de ensino. Cronograma apresentado no
Calendário Acadêmico no início deste manual.

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA

1 TEMA
Fraternidade e Educação: Educar para uma Humanidade Solidária ao ensinar com amor e falar
com sabedoria Eixos: 1. A Pessoa como centro do processo Educativo 2. Dar voz às crianças,
adolescentes, mulheres e grupos vulneráveis e marginalizados 3. A educação como participação de
mudanças de mentalidades e formação da cidadania 4. A Família – primeiro e indispensável
sujeito educador 5. Educação como base para a construção da solidariedade, justiça, paz e

35
fraternidade 6. Compreender a economia, a política na perspectiva duma ecologia integral visando
guardar e cultivar a Casa Comum Missão e Identidade da PUC Goiás da PUC Goiás: história e
práticas institucionais revelando seu compromisso social
2 OBJETIVOS:
2.1 Geral: Reconhecer a Educação e a Solidariedade como princípios basilares na formação
humana integral.

2.2 Específicos

• Promover reflexões e ações em conformidade com a missão identitária e a natureza


teológica-cristã no sentido de contribuir para uma sociedade mais justa, solidária, fraterna
e promotora da vida;
• Auxiliar o discente na formação de sua autonomia intelectual, na compreensão do sentido
de sua profissão e no compromisso com o ser humano em uma sociedade plural e
democrática.
• Possibilitar alternativas teóricas no sentido de ampliar o potencial crítico e investigativo
dos discentes.

3 METODOLOGIA

O propósito deste trabalho é oportunizar reflexões e debates que ampliem o conhecimento


dos discentes sobre a missão, identidade e princípios da PUC Goiás para promoção dos direitos e
dignidade da pessoa humana, a partir de um referencial teológico-cristão, filosófico e sociológico.
A proposta de estudo parte da relação Universidade – Direitos Humanos, tendo em vista as
celebrações dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 60 anos de história
da PUC Goiás e seu compromisso social em busca de uma sociedade mais justa, democrática e
digna.
Do ponto de vista social, a AED possibilita aos discentes de graduação autoconhecimento
sobre seus valores pessoais e transpessoais sobre a realidade que os cerca e sobre o seu efetivo
papel na sociedade. A proposta é viabilizar aos discentes o encontro com novas perspectivas,
realidades e desafios, possibilitando a qualificação para a cidadania, promovendo a
responsabilidade social, além de aprofundar o conhecimento científico.
De forma orientada, a AED deve partir das seguintes etapas:
a) VER - Estudos sobre a missão, identidade e princípios da PUC Goiás a partir de seus
documentos orientadores:
• Missão – Desenvolver a formação humana integral, associada à produção e
socialização do conhecimento e difusão da cultura universal.
• Identidade – Católica, Comunitária e Filantrópica
• Princípios e Valores – Excelência Acadêmica, Compromisso Social, Ética, Verdade,
Qualidade, Justiça, Pluralidade, Autonomia, Participação, Comunicação,
Transparência, Religiosidade, Internacionalização e Catolicidade.
b) JULGAR – Tomando como premissa os estudos (Direitos Humanos e Saúde: perspectiva
socioantropológica). serão promovidos debates que relacionem o compromisso da PUC
Goiás com a garantia dos Direitos Humanos.
c) AGIR – Pesquisas em fontes institucionais (site, jornais da PUC Goiás, Documentos
Oficiais) sobre a história/missão da instituição e suas ações/trabalho/projetos voltados
para a garantia dos Direitos Humanos. Nesta etapa, com base no campo da formação
acadêmica, o acadêmico pode escolher um Direito, a fim de aprofundar o estudo e

36
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

realizar a pesquisa. Como produção intelectual, o discente deve entregar um trabalho


final contendo: os apontamentos teóricos da disciplina, o estudo do Direito Humano por
ele definido e a pesquisa realizada nas fontes institucionais.

Por ser uma Atividade Externa da Disciplina (AED) os professores das disciplinas
orientarão a realização das atividades. Porém, não acompanharão as atividades fora de sala de aula.

4 CRONOGRAMA

Carga Dias Atividades


Etapas/Dimensões horária

1ª Etapa - Ver 12h – 4 Fevereiro/Março Estudo sobre a Missão, Identidade e


aulas Princípios

2ª Etapa - Julgar Análise e Debate dos eixos a partir


do documento: CNBB. A Igreja no
Brasil, com o Papa Francisco, no
Pacto Educativo Global: Orientações
Gerais. São Paulo: CRB, CNBB e
ANEC, 2020 e Fraternidade e
Educação. BSB: Edições CNBB,
2022.

3ª Etapa - Agir 4h – Abril/Maio Aprofundamento do estudo Teórico


(Atividades e Reconhecimento institucional e
Externas participação no VIII Colóquio em
da Humanidades de 9 a 13 de Maio
Disciplina 2022
– AED)

5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual mediante a apresentação e análise da
leitura dos documentos oficiais. N1 (Avaliação individual)
TRABALHOS ESCRITOS (Avaliação em grupos)
6 BIBLIOGRAFIA

6.1 Bibliografia Básica:


CNBB. Fraternidade e Educação. BSB: Edições CNBB, 2022. CNBB. A Igreja no Brasil,
com o Papa Francisco, no Pacto Educativo Global: Orientações Gerais. São Paulo: CRB,
CNBB e ANEC, 2020. FRANCISCO. Carta Encíclica Laudato Si: Sobre o cuidado da
casa comum. São Paulo: Edições Loyola, 2015, p. 119-139. PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Plano de Desenvolvimento Institucional.
Goiânia: PUC Goiás, 2016.

37
6.2 Bibliografia Complementar:

TAVARES ROSA, C. M. Breve reflexão: educação, autoritarismo e violência sob a


análise da teoria crítica frankfurtiana. Inter-Ação, Goiânia, v. 43, n. 2, p. 515-528,
maio/ago. 2018.

MATERIAL DE APOIO
Filme: Os Determinante Sociais de Saúde. Disponível em: https: //youtube//ii-fbpUy4iE

BAUMAN, Z.; MAY, T. Aprendendo a pensar com a Sociologia. Tradução Alexandre Werneck. Rio de
Janeiro: Zahar, 2010
TECLAROLLI JR., R. Saúde e Sociedade: A determinação Social da saúde e da Doença. São Paulo:
Moderna, 2015
CAPRA, F. O Modelo Biomédico. O Ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente.
Disponível em www.psiquiatria net.com.br/educação médica. Acessado em: 10 /06/2011.
GIDDENS, A. Sociologia. Tradução Ronaldo cataldo Costa. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
LEVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. 4 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1970.
NUNES, Everardo Duarte. Sobre a Sociologia da Saúde: Origens e desenvolvimento. São Paulo:
Hucitec, 1995.
OLIVEIRA, E. M.: ARAGÃO, AE.A. A Influência Positivista na Formação dos Profissionais de Saúde.
Disponível em: http://www.Sbmfc. Org.br/site/bib/influênciapositivista. HTML. Acesso em: 10 jun. de
2016.
SANTOS, R. V. S., COIMBRA JÚNIOR. C.E. A. Saúde e Povos Indígenas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,
1994.

METODOLOGIA

Aula expositiva dialogada após a leitura dos textos básicos e complementares indicados pela professora
ou apresentado por discentes. Apresentação oral das pesquisas bibliográficas individuais e em grupos,
aplicação das teorias na análise e interpretação dos Casos da Tutoria e reflexões sobre a realidade
vivenciada na comunidade.

38
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

AVALIAÇÃO
• A média N1 será obtida pela soma do conjunto das atividades desenvolvidas tanto individuais como
em grupo, tais como: pesquisas bibliográficas, seminários, diário de campo, avaliação escrita,
estudo sistemático dos textos básicos.
• A média N2 será obtida pela soma de todas as atividades desenvolvidas individualmente e em
grupos, tais como: pesquisas bibliográficas, seminários, estudo sistemático dos textos básicos,
relatórios dos seminários, avaliação escrita. O conjunto de avaliações tem peso 9 e a Avaliação
Interdisciplinar tem peso 1.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, J.;FLEISHER, S. (Orgs.) Etnografias em Serviços de Saúde. 1 ed. Rio de Janeiro: Garamond,
2014
COHN, A.; NUNES, E.; JACOBI, P. R. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CORREIA, Maria Valéria Costa: LIMA, Aruã Silva. (Orgs.) Determinação Social da Saúde e Enfrentamento
da Covid 19: o lucro acima da vida. Disponível em: http://edufal.com.br/wp-
content/uploads/woocommerce_uploads/2021/12DETRMINÇOES-E-PANDEMIA´FINALIZANDO-1.pdf
LAURELL, A. C. (Org.). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2014.
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Panamericana de Saúde, 2011.
NOGUEIRA, R. P. (Org.). Determinação social da saúde e reforma sanitária. Rio de Janeiro: CEBES, 2010.
Disponível em: http://www.cebes.org.br/media/File/Determinacao.pdf

39
MED2004 - INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DE PESQUISA, CIÊNCIA e MEDICINA

EMENTA
História do pensamento científico. Formas de produção do conhecimento científico. Métodos
de pesquisa quantitativos e qualitativos. Desenvolvimento de projeto de pesquisa. Ética em pesquisa
com seres humanos. Elaboração de relatório de pesquisa. Detalhamento das normas ABNT e
Vancouver. Reflexão sobre o desenvolvimento da ciência e suas implicações na área da saúde.
Desenvolvimento de uma postura ético-crítica com relação à pesquisa. Desenvolvimento do conteúdo
de forma interdisciplinar com as demais Unidades do respectivo Módulo.

OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
• Contribuir para uma visão interdisciplinar pela proposta de nivelamento da aprendizagem de
técnicas do trabalho científico que incrementem a postura intelectual sistemática nas
atividades de estudo;
• Contribuir para a reflexão sobre o desenvolvimento da Ciência e suas implicações na área da
Saúde;
• Promover o desenvolvimento de uma postura ético- crítica com relação à pesquisa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender a importância da pesquisa nas áreas de saúde e medicina;
• Caracterizar o papel do conhecimento, destacando as diferenças conceituais, características e
limites dos métodos e técnicas de pesquisa;
• Expor as principais etapas de um projeto de pesquisa e discutir/orientar sua elaboração;
• Discutir aspectos éticos da pesquisa em saúde e Medicina.

CONTEÚDO PROGRMÁTICO E CRONOGRAMA


A produção do conhecimento na área Médica
Estrutura do artigo científico
Documentos formais de pesquisa na graduação e pós-graduação
O projeto de pesquisa
PubMed
Ética em Pesquisa
Tipos de pesquisa
Redação científica
Estudos de Coorte
Estudos de Caso-Controle
Estudos Transversais
Ensaios pré-clínicos
Ensaios Clínicos
Estudos Qualitativos
Questionários
Utilização de softwares aplicáveis na pesquisa

40
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA


Leitura de artigos e preparação do pré projeto de pesquisa e seminários com monitores

MATERIAL DE APOIO
Artigos, teses, dissertações, livros, softwares, etc

http://qualis.capes.gov.br/ http://www.pubmed.gov
http://www.bvs.br http://www.scielo.br
http://www.mendeley.com http://www.scirus.com
http://www.periodicos.capes.gov.br/ http://www.teses.usp.br/

METODOLOGIA
As aulas de preleções serão ministradas com auxílio do teams, forms, power point, mentimeter,
genially, kahoot, tbl, prezi e plickers, com uma discussão com os alunos. Também haverá seminários.
Na prática as aulas serão em salas de informáticas e terá auxílio da plataforma eletrônica (ambiente
virtual moodle). Serão postados materiais de apoio, exercícios e um fórum de dúvida.

AVALIAÇÃO
Avaliação N1:
- Prova escrita + prova prática: 8,0 pts
- Atividades práticas: 1,0 pts
- Atividades Referentes ao pré-projeto: 1,0 pts

N1: Nota da prova escrita + nota das atividades práticas+ Nota da atividade referente ao pré projeto

Avaliação N2:
- Prova escrita: 3,0 pts
- Atividades Práticas: 1,0 pts
- Apresentação do Pré-projeto e projeto escrito: 3,0 pts
- Seminário: 2,0
- Avaliação Interdisciplinar: 1,0

N2: Nota da prova escrita + nota das atividades práticas + nota da apresentação e do projeto escrito +
nota do seminário) + Nota da Avaliação Interdisciplinar

41
Média = 0,4N1 + 0,6N2

O acadêmico será avaliado de forma sistemática e continuamente, em todas as atividades realizadas.


O acadêmico que obtiver média inferior a 6,0 pontos será reprovado, tendo que refazer a disciplina
até que obtenha média igual ou superior a 6,0 pontos. Terá também que ter frequência mínima de
75% das aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade, Metodologia do Trabalho Científico. 7ªedição.
Editora Atlas, 2010
VIEIRA, Sonia; HASSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde.1ªedição. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. 11. ed., rev. e
atual. Niterói: Impetus, 2015. 363 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
El-Guindy, Moustafa M. Metodologia e Ética na Pesquisa Científica. 1ªedição. Editora Santos, 2004
LEOPARDI, M. T. Metodologia de pesquisa na saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xxii,
MAEDA, Ana Maria Canzonieri. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. Petrópolis: Vozes,
c2010.
PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia científica. 4 ed. Atlas. 2016

42
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

MED2006 - PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETENCIAS I

EMENTA
Processo saúde-doença do indivíduo e da população em seus múltiplos aspectos de determinação,
ocorrência e intervenção. Diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem
o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da prevalência,
letalidade e potencial de prevenção. Processos fisiológicos dos seres humanos (nascimento,
crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e morte) e promoção da saúde. Análise crítica de
fontes, métodos e resultados. Identificação da necessidade de produção de novos conhecimentos.
Disseminação do conhecimento à pessoa e comunidade sob cuidado. Raciocínio científico. Construção
coletiva de conhecimento. Políticas Públicas de Saúde. Respeito a diversidade de valores e opiniões.
Avaliação do Trabalho em Saúde. Implementação de ações transformadoras da sociedade em conjunto
com usuários do SUS, movimentos sociais, profissionais e gestores das unidades de saúde. Abordagem
transversal de temas indispensáveis à formação médica: relações étnico-raciais e educação ambiental.

OBJETIVOS

GERAL
Compreender, na visão biopsicossocial, a complexidade de casos ou situações-problema, identificados
nos diferentes cenários em que ocorre a Interação Ensino-Serviço-Comunidade

ESPECÍFICO
• Desenvolver capacidade de identificar os problemas da comunidade;
• Adquirir habilidade de discussão e trabalho em grupo;
• Obter competência de relacionar conteúdo teórico com a prática;
• Adquirir conhecimento sobre a sistemática do SUS;
• Desenvolver capacidade para auto avaliação e avaliação de grupo;
• Promover atividades relacionadas à habilidade de comunicação oral e escrita (fichamentos, relatórios).
• Desenvolver capacidade para elaborar propostas de resolução dos problemas identificados na
comunidade;
• Realizar dispersões/devolutivas para os problemas discutidos, visando contribuir para a modificação
nos diferentes cenários, na visão biopsicossocial.

43
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Esta Unidade tem carga horária de duas horas aula semanais (2 créditos). Serão realizados encontros
com duração de uma hora e trinta minutos, conforme cronograma abaixo, além da atividades de
devolutiva, em datas e horários a serem definidos no decorrer no semestre. Os conteúdos trabalhados
serão determinados por livre demanda a partir da observação da realidade no Distrito Escola Região
Noroeste.

CRONOGRAMA (VER COM COORDENADOR)

Encontros Data 10
1 11
2 12
3 13
4 14
5 15
Recesso 16
6 17
7
8
9

ATIVIDADES EXTERNAS DA DISCIPLINA


A Atividade Externa de Disciplina (AED) é uma tarefa discente de natureza regular que subsidia
a orientação, o acompanhamento e a ampliação das dimensões do processo de ensino e aprendizagem
no curso. Contemplam diferentes cenários de aprendizagem e uma vez cumpridas, asseguram o
registro de até 10% da frequência do discente.
Na presente Unidade está prevista como AED a inserção dos relatórios dos casos problema
trabalhados no semestre que deverão ser postados no ambiente virtual no “Portfólio da Turma”. Tal
atividade será supervisionada pelos docentes em colaboração com o CEAD/PUC e a frequência
acrescida no final do semestre.
As atividades de devolutiva referentes aos casos-problema também ocorrerão na modalidade
AED. Deverão ocorrer após o término de cada caso discutido, em dia e horários agendados e ocorrerão
preferencialmente nos cenários onde foram identificados os casos, mediados e acompanhados pelo

44
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

professor (coordenador do PIC do referido módulo).

MATERIAL DE APOIO

BERBEL, N.A.N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou


diferentes caminhos? Interface - Comunicação, saúde e educação, 2 (2): 139-154; 1998.
CYRINO, E.G. TORALLES-PEREIRA, M.L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por
descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos
de Saúde Pública 2004, 20(3): 780-788.

METODOLOGIA
Metodologia da Problematização. A descrição do passo a passo da atividade está no Anexo 2, neste
documento.

AVALIAÇÃO
Serão avaliadas as Sessões do PIC e as Dispersões.
A N1 será a média geométrica das avaliações das sessões até a semana de N1.
Para composição de N2 teremos a RN2 com peso 9 e a Avaliação Interdisciplinar com peso 1.
A RN2 será composta pela avaliação das dispersões com peso 8 e a média geométrica das avaliações
das Sessões após semana de N1 com peso 2. As dispersões serão avaliadas levando-se em consideração
a coerência entre o problema identificado e a atividade realizada na comunidade e o cumprimento dos
objetivos propostos.

Avaliações das Sessões do PIC


As avaliações das Sessões do PIC se constituirão da seguinte forma: o aluno dará uma nota de ‘auto
avaliação’, que terá peso 4, e o professor dará uma nota ‘do professor’ para cada aluno avaliado, que
terá peso 6.
No início da sessão-clínica do PIC, os professores receberão fichas específicas de avaliação com o
objetivo de analisar o desempenho dos alunos no decorrer da atividade. Cada professor ficará
responsável por avaliar uma equipe diferente de alunos a cada caso.
A cada encontro do caso clínico o aluno terá uma nota (0-10), que formará uma média geométrica
que será uma das notas (R1) para compor a N1 da Unidade VII.
Cada docente deverá avaliar a equipe de alunos que acompanhou desde o início das discussões do
caso.

45
O ‘professor-mediador’ ficará responsável pela avaliação dos alunos do grupo selecionado para
condução das discussões do caso.
Questões referentes aos conteúdos discutidos nas Sessões do PIC poderão compor a Atividade
Integradora.
O PIC tem como finalidade a articulação e o aprofundamento de conhecimentos, o
desenvolvimento de habilidades e atitudes previstas nesse processo formativo e a aquisição da visão
global da comunidade onde se insere. Nessa perspectiva, O PIC é de fundamental importância para a
consolidação dos objetivos propostos para a semana.
Os instrumentos utilizados para avaliação constam do Anexo 2 deste documento

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIA. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada a
prática. Brasília: Anvisa, 2013. Disponível em:
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livros/Livro1-
Assistencia_Segura.pdf
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATISTA, L. E.; WERNECK, J.; LOPES, F. (Org.). Saúde da população negra. Petrópolis: Depetrus, 2012.
(Negras e negros: pesquisas e debates).
JUNGES, J. R.; GARRAFA, V. Solidariedade crítica e cuidado: reflexões bioéticas. São Paulo: Loyola,
2011.
LAURELL, A. C. (Org.). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2014.
PESSINI, L.; BARCHIFONAINE, C. P. Bioética clínica e pluralismo. São Paulo: Loyola, 2013.
SALDIVA, P. Meio ambiente e saúde - o desafio das metrópoles. São Paulo: Instituto Saúde e
Sustentabilidade, 2010.

46
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

MED2007 - ATIVIDADE INTEGRADORA I

EMENTA
Avaliação de conteúdos relativos ao Eixo Teórico-Prático Integrado e ao Eixo de Desenvolvimento
Pessoal contemplados nas Unidades do Módulo I.

OBJETIVOS

GERAL
Integrar o cenário da aprendizagem, possibilitando semanalmente a verificação da aprendizagem de
conteúdos desenvolvidos nas unidades do módulo;

ESPECÍFICO
Possibilitar a associação dos assuntos discutidos nos eixos temáticos semanais dentro de contextos
integrados, analíticos, qualitativos e contínuos, ressaltando a importância da interdisciplinaridade no
cenário da avaliação, contemplando questões cognitivas, habilidades e atitudes, tendo como estratégia
a utilização de casos clínicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdos trabalhados nas semanas pedagógicas e assuntos trabalhados no PIC. Poderão ser
abordados assuntos dos módulos anteriores de forma transversal.

CRONOGRAMA

Composição Atividade Conteúdo - Semana Pedagógica


Nota Integradora
Semana de Recepção dos(as) acadêmicos(as) do
módulo 1 da Medicina.
Informações e capacitação do uso do Forms na
Atividade Integradora de Competências I.
AI 2 Aplicação da Atividade Integradora da 2ª Semana.
AI 3 Aplicação da Atividade Integradora da 3ª Semana.
AI 4 Aplicação da Atividade Integradora da 4ª Semana.
N1
AI 5 Aplicação da Atividade Integradora da 5ª Semana.
AI 6 Aplicação da Atividade Integradora da 6ª Semana.
AI 7 Aplicação da Atividade Integradora da 7ª Semana.

47
AI 8 Aplicação da Atividade Integradora da 8ª Semana.
AI 9 Aplicação da Atividade Integradora da 9ª Semana.
AI 10 Aplicação da Atividade Integradora da 10ª
N2 Semana.
AI 11 Aplicação da Atividade Integradora da 11ª
Semana.
AI 12 Aplicação da Atividade Integradora da 12ª
Semana.
AI 13 Aplicação da Atividade Integradora da 13ª
Semana.
Avaliações N2
Entrega das notas finais, frequências e
encerramento do semestre letivo 2022/1

ATIVIDADES EXTERNAS DA DISCIPLINA


Na presente Unidade está prevista como AED a entrega de notas de N1.

MATERIAL DE APOIO
Artigos e outras referências discutidas nas semanas pedagógicas e nas sessões do PIC.

METODOLOGIA
A atividade integradora (AI) é um recurso metodológico avaliativo importante para a integralidade no
cenário da aprendizagem, possibilitando semanalmente a verificação da aprendizagem de conteúdos
desenvolvidos nas unidades do módulo.
A AI possibilita a associação dos assuntos discutidos nos eixos temáticos semanais dentro de contextos
integrados, analíticos, qualitativos e contínuos, ressaltando a importância da interdisciplinaridade no
cenário da avaliação, contemplando questões cognitivas, habilidades e atitudes. Esta avaliação ocorre
de forma contínua durante todo o curso.
Elaboração
A responsabilidade da elaboração das AI é compartilhada por toda equipe de professores que
compõem o módulo, sendo montada e aplicada por professores da ‘Comissão de avaliação’. A AI é
virtual e montada no aplicativo Forms da Microsoft.
Questões
As AI são compostas de 20 questões de múltipla escolha (a,b,c,d), nos idiomas português, inglês e
espanhol, que englobam assuntos de TODAS as unidades desenvolvidas no módulo atual, incluindo o
PIC, ou em módulos anteriores e assuntos de atualidades. As AIs SEMPRE ocorrerão nas datas
destacadas no cronograma.

48
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aplicação
As avaliações são aplicadas, periodicamente – seguindo o cronograma, em encontros presenciais com
duração de 90 (noventa) minutos. Ao receber o link de acesso da AI, o aluno deverá inserir seu nome e
ao final da avaliação assinalar para receber suas respostas por e-mail (outlook).

Atenção!!
Se, por algum motivo, incluindo razões ligadas à saúde, não puder comparecer ao local de prova, o
aluno deverá abrir um processo, anexar os documentos comprobatórios e solicitar segunda chamada.
As pendências de notas devem ser resolvidas no semestre vigente, conforme Subseção III, art. 190, do
Regimento Geral da PUC Goiás. A referida avaliação de segunda chamada, se autorizada, será realizada
obrigatoriamente em regime presencial.

Gabaritos
Após a realização da AI, o gabarito será disponibilizado pelo próprio link de acesso, até às 23:59h do dia
da aplicação da AI, após a aplicação. Caso alguma questão necessite de alteração de gabarito ou
anulação, o representante de turma enviará e-mail ao professor aplicador com o recurso da questão
informando número da AI, foto da questão e o recurso com o embasamento teórico. O prazo máximo
para solicitação de recurso de questão é de até 7 dias após a aplicação da AI. Após esse prazo, não
serão aceitos pedidos de revisão de questões.

AVALIAÇÃO
A nota resultante das AI de N1 é a média geométrica das AI realizadas nas semanas até N1, excluindo
a menor nota. Este cálculo se repete na N2. A N2 vale 9, a conversão será realizada pelo professor, para
acrescentar a nota da Avaliação Interdisciplinar, que vale de zero a um.
Exemplo:
AI Nota
Atividade Integradora 1 5,0
Atividade Integradora 2 6,0
Atividade Integradora 3 7,0
Atividade Integradora 4 6,0
Atividade Integradora 5 7,0
Atividade Integradora 6 8,0

49
5
N1= 6,0 x 7,0 x 6,0 x 7,0 x 8,0
N1 = 6,4
Segundo o parágrafo quinto do Artigo 128 do Regimento Geral da PUC de 2018 “a nota final de cada
disciplina resulta da média ponderada das notas de N1 e N2, conforme a expressão:
NF= N1 X 0,4 + N2 X 0,6”

ATENÇÃO!!
Toda a programação do semestre 2022/1 estará sujeita a alterações de dia, hora, metodologia,
objetivos, cronograma, conteúdos programáticos e avaliação a depender da evolução da atual
pandemia de Covid-19 e orientações, decretos e demais documentos das instâncias superiores (PUC-
Goiás, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal
de Saúde e Vigilância Sanitária).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. P. Q. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LEOPARDI, M. T. Metodologia de pesquisa na saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001.
RAMOS, V. A consulta em 7 passos: execução e análise crítica de consultas em medicina geral e familiar.
Lisboa: VFBM Comunicação, 2008. Disponível em
http://www.apmgf.pt/ficheiros/A%20Consulta%207%20passos.pdf
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.
PERESTRELLO, D. Medicina da pessoa. 5. Ed. São Paulo, Ateneu, 2006.
PESSINI, L.; BARCHIFONAINE, C. P. Problemas atuais de bioética. 8 ed. São Paulo: Centro Universitário
São Camilo, 2008.

50
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

ANEXO 1 – COMO FUNCIONA A ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS

A Atividade Norteadora de Competências (ANC) é parte fundamental da prática da


Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). É na ANC que se “abre um caso” e onde ocorre seu
“fechamento”. Durante a semana os encontros com os professores, nas preleções, laboratórios e
práticas também são parte da ABP. Os encontros na ANC são também chamados de encontros
“tutoriais”, ou “tutoria”, porque aí existe a presença do professor tutor responsável por mediar a
construção do conhecimento.

A atividade é composta por um encontro de “abertura do caso” e outro de “fechamento do


caso”. Para o início das atividades são escolhidos um estudante para exercer a função de coordenador
e outro para secretário. Além disso, compõe a equipe da atividade, o professor tutor e o grupo de
estudantes. O cenário é montado com uma mesa oval onde os estudantes se sentam para o trabalho
colaborativo. O professor, à parte, norteia, orienta a atividade. Os estudantes têm a sua disposição o
quadro branco. Caso queiram podem reservar projetor. A seguir, apresentamos uma lista das funções
de cada um dos componentes da atividade e o passo a passa da atividade. Apresentamos ainda
orientações para a realização do relatório (cada caso tem que resultar em um relatório) e os
instrumentos de avaliação utilizados.

Funções de cada componente da Atividade Norteadora de Competências.

PROFESSOR(A) TUTOR(A)
• Orientar os trabalhos.
• Interferir quando os alunos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas
sobre um tópico, redirecionando a discussão.
• Evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas.
• Realizar as funções do (a) aluno(a)-coordenador(a) caso esse não as cumpra.
• Registrar o andamento da discussão e a avaliação ao final da sessão.
• Realizar a avaliação dos alunos.
• Orientar a equipe ou cada aluno nas dificuldades e falhas observadas.

EQUIPE DE ALUNOS
• Aprender e exercitar as seguintes habilidades:
• Identificar as necessidades pessoais e coletivas.
• Fazer perguntas e buscar respostas de forma sistemática.
• Buscar a compreensão de mecanismos e conceitos (não apenas listar).
• Manter o equilíbrio entre seus objetivos e os da atividade.
• Manter o equilíbrio entre suas necessidades educacionais e as da equipe.

51
• Cooperar e compartilhar fontes de informação.
• Desenvolver habilidade de oratória e de falar em público;
• Ser ético no seu trabalho e favorecer o espírito de trabalho em equipe.
• Apresentar senso crítico, avaliar e aplicar as informações a situações concretas.
• Avaliar suas atividades, as dos colegas, e as do tutor(a).

ALUNO(A) COORDENADOR(A)
• Procurar manter-se calmo, objetivo, amigo e evitar críticas aos colegas.
• Ler o texto, planejar e coordenar o cumprimento das etapas e o tempo previsto.
• Solicitar a participação dos alunos mais calados.
• Interromper quando um aluno(a) monopoliza a discussão, perguntando o que os demais alunos têm
para contribuir, se concordam ou discordam, e se está dentro dos objetivos do caso clínico.
• Reler os objetivos e sempre que preciso, redirecionar a equipe.
• Fazer cumprir os horários programados pela equipe para cada item.

ALUNO(A) SECRETÁRIO(A)
• Registrar os “termos desconhecidos”, os “problemas”, os tópicos da “chuva de ideias” e o
“fluxograma” levantados pela equipe.
• Registrar os “objetivos de aprendizagem” propostos pela equipe, segundo aspectos biológicos,
psicossociais e éticos.
• Reler e apresentar à equipe os “objetivos de aprendizagem do caso clínico” no final da sessão de
abertura do caso clínico.
• Ler os “objetivos de aprendizagem do caso clínico” no início da sessão de fechamento do caso.
• Introduzir cada novo objetivo na discussão.
• Checar se TODOS os objetivos propostos pela equipe foram desenvolvidos.
• Enviar, via e-mail, ao professor-tutor o RELATÓRIO do desenvolvimento do caso clínico, segundo
orientações descritas a seguir.

O passo a passo: Orientações e desenvolvimento da Atividade Norteadora de competências

Primeiro momento:

• Escolher um aluno-coordenador e um aluno-secretário entre os membros da equipe.


• Ler as funções dos membros da equipe.
• Ler os objetivos gerais e de aprendizagem.
• Apresentação do “caso”: leitura do caso pelo aluno-coordenador.
• Identificar ‘palavras e termos desconhecidos’. O secretário anota as palavras e termos cuja definição
não foi considerada satisfatória pela equipe.
• Identificar e enumerar os ‘problemas’ presentes no caso, apontando situações e pontos relevantes a
serem discutidos.
• Leitura dos ‘conteúdos programáticos’ de cada eixo temático da presente semana.
• Relacionar os ‘problemas’ identificados pela equipe com os ‘objetivos de aprendizagem’ da semana
de cada eixo temático.

52
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

• Discutir o que sabem a respeito de cada situação, utilizando conhecimentos prévios: ‘chuva de
ideias’.
• Desenvolvimento de hipóteses para explicar o caso.
• Construir um ‘fluxograma’ que explique o caso clínico, com os principais pontos de discussão e suas
relações.
• Levantar perguntas específicas que precisam ser pesquisadas para total compreensão das situações.
• Organizar as perguntas sobre a forma de ‘objetivos de aprendizagem do caso clínico’, contemplando
os objetivos de cada eixo temático.
• Discutir quais as melhores fontes para a buscar os conhecimentos.

Segundo momento:

• ‘Busca de informações’ e estudo individual.


• O caso clínico deverá ser estudado seguindo a lista de ‘objetivos de aprendizagem’ estabelecidos pela
equipe durante a discussão do caso clínico, utilizando apenas informações fundamentadas,
científicas.
• O aluno deverá adquirir conhecimentos buscando informações através dos encontros teóricos (LMF),
dos encontros práticos (laboratórios), das atividades desenvolvidas na comunidade, através de livros,
revistas científicas e sites institucionais.

Terceiro momento:

• ‘Compartilhar as informações’ obtidas e aplicá-las na compreensão dos problemas presentes no caso


clínico.
• O aluno-secretário relê o caso clínico e introduz cada ‘objetivo de aprendizagem’ na discussão.
• Cada aluno da equipe deverá expor as informações coletadas, sempre citando suas fontes
bibliográficas.
• O aluno deverá ficar atento às discussões para quando for expor suas informações, não apresentar
repetições ou assuntos fora dos objetivos estabelecidos.
• Todos os alunos deverão contribuir com informações que permitem esclarecer os problemas do caso.
• Verificar se todos os ‘objetivos de aprendizagem’ do caso clínico foram contemplados.
• Caso algum ‘objetivo de aprendizagem’ seja considerado não cumprido pela equipe de alunos, este
deverá ser discutido na próxima sessão, de forma prioritária ou remarcada nova tutoria.
• Releitura do caso clínico fazendo considerações sucintas sobre tudo o que foi apreendido.
• Avaliação da sessão, da equipe, dos alunos e do tutor.
• Seguindo atos normativos da Diretoria da MED-UCG, o aluno que faltar na abertura do caso (2ª feira),
perderá 40% da nota final do caso clínico AN. Se faltar no fechamento do caso (6ª feira), perderá 60%
da nota final do caso clínico tutoria. Caso o aluno falte em ambas as avaliações, obterá uma nota final
de 0,5 (meio ponto). Deve-se ressaltar que o aluno terá o direito de extrair a ‘nota mais baixa’ dentre
as notas que comporão a média N1 e a média N2 da tutoria.
• Com a disponibilidade da ferramenta insights na plataforma teams, os dados de participacao
angariados poderao ser utilizados na avaliacao do aluno

53
Orientações sobre o relatório da Atividade Norteadora de Competências

• O aluno-secretário será o responsável pelo preenchimento e envio do relatório do caso clinico.


• Deverão ser preenchidos, obrigatoriamente, todos os tópicos do relatório.
• O aluno-secretário deverá enviar o relatório para o e-mail do professor-tutor até 48h após o
fechamento do SPT.
• A nota de TODOS os acadêmicos estará vinculada ao recebimento e aprovação desse relatório. Os
seguintes itens da avaliação ficarão pendentes: itens 1 e 5 de “Participação Pessoal”, itens 2 e 4 de
“Participação no Grupo” e todos os itens de “Relacionamento”.
• Todo relatório deverá seguir o modelo a seguir, que será enviado para o e-mail de todos os alunos
através da secretaria do MED.

Pontifícia Universidade Católica de Goiás


Curso de Medicina

Relatório Atividade Norteadora de Competências

1. Dados de identificação:

Módulo: ______ Unidade: ____________ Caso clínico: _____ semana


Subturma: ______ Semestre: _____/__
Aluno-secretário responsável pelo relatório: ___________________________E-mail: _______
Data: ____/____/__________

2. Caso clínico:

3. Termos desconhecidos:

4. Problemas:

5. Chuva de ideias:

6. Fluxograma:

7. Objetivos de aprendizagem

8. Cumprimento dos objetivos de aprendizagem

54
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Instrumentos de Avaliação
Avaliação realizada pelo tutor

Caso Clínico nº: ________ Data: _____________ Tutor: _________________

Aluno-coordenador: ___________________ Aluno-secretário: _______________________

Nome dos alunos

Participação pessoal (2.0 pontos)


1. Foi pontual e organizado
2. Fez intervenções adequadas
3. Fez perguntas e buscou respostas de forma
sistemática
4. Buscou a compreensão dos mecanismos e conceitos
5. Identificou as necessidades pessoais e coletivas
Participação na equipe (2.0 pontos)
1. Manteve o equilíbrio entre seus objetivos e os do
programa
2. Manteve o equilíbrio entre suas necessidades e as da
equipe
3. Cooperou e compartilhou fontes de informação
4. Estimulou a participação da equipe
5. Não atrapalhou a discussão da equipe
Relacionamento (2.0 pontos)
1. Foi ético no seu trabalho
2. Apresentou espírito de trabalho em equipe
3. Respeitou e teve bom relacionamento com os colegas
4. Respeitou e teve bom relacionamento com o tutor
Conhecimentos (2.0 pontos)
1. Apresentou conhecimentos prévios adequados
2. Adquiriu conhecimentos
3. Apresentou raciocínio coerente
4. Expressou-se adequadamente
5. Apresentou senso crítico
Habilidades (2.0 pontos)
1. Avaliou as informações obtidas e as aplicou
2. Avaliou adequadamente suas próprias atividades
3. Avaliou adequadamente as atividades dos colegas
4. Avaliou adequadamente as atividades dos tutores
5. Avaliou construtivamente o material didático e o
programa
Nota final do aluno (0-10 pontos)
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DA ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS

55
Aluno (a): ____________________________________________ Turma: ___________

Caso
Peso 1 2 3 4 5 6 7 N1 8 9 10 11 12 13 14 N2
clínico
Data
Auto-
x 0,3
avaliação
Nota
x 0,7
professor
Média

Orientações:
• O aluno preencherá a nota de ‘auto-avaliação’ utilizando os parâmetros abaixo descritos.

Participação pessoal (vale 2.0 pontos)


1. Foi pontual e organizado
2. Fez intervenções adequadas
3. Fez perguntas e buscou respostas de forma sistemática
4. Buscou a compreensão dos mecanismos e conceitos
5. Identificou as necessidades pessoais e coletivas
Participação na equipe (vale 2.0 pontos)
1. Manteve o equilíbrio entre seus objetivos e os do programa
2. Manteve o equilíbrio entre suas necessidades e as da equipe
3. Cooperou e compartilhou fontes de informação
4. Estimulou a participação da equipe
5. Não atrapalhou a discussão da equipe
Relacionamento (vale 2.0 pontos)
1. Foi ético no seu trabalho
2. Apresentou espírito de trabalho em equipe
3. Respeitou e teve bom relacionamento com os colegas
4. Respeitou e teve bom relacionamento com o tutor
Conhecimentos (vale 2.0 pontos)
1. Apresentou conhecimentos prévios adequados
2. Adquiriu conhecimentos
3. Apresentou raciocínio coerente
4. Expressou-se adequadamente
5. Apresentou senso crítico
Habilidades (vale 2.0 pontos)
1. Avaliou as informações obtidas e as aplicou
2. Avaliou adequadamente suas próprias atividades
3. Avaliou adequadamente as atividades dos colegas
4. Avaliou adequadamente as atividades dos tutores
5. Avaliou construtivamente o material didático e o programa

56
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA ATIVIDADE NORTEADORA DE COMPETÊNCIAS


Realizada pelo estudante

Estudante: ____________________________________________ Turma: ___________


Avaliação das sessões: assinale (S) para Suficiente e (I) para Insuficiente.
N
Caso clínico 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 N2
1
Foram levantados os conhecimentos
prévios
Os objetivos foram adequadamente
estabelecidos
As perguntas foram compreendidas
As perguntas foram respondidas
Os objetivos foram cumpridos
A equipe trabalhou de forma eficaz
A equipe utilizou bem o tempo

Avaliação do tutor: assinale (S) para Suficiente e (I) para Insuficiente.


Caso clínico N
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 N2
1
Fez intervenções adequadas
Propiciou bom relacionamento entre
alunos
Teve bom relacionamento com os
alunos
Fez críticas construtivas e não
destrutivas
Respeitou os alunos
Não atrapalhou a discussão da equipe
Avaliou adequadamente participação do
aluno
Foi pontual e organizado

Realizada pelo tutor


Avaliação das sessões: assinale (S) para Suficiente e (I) para Insuficiente.
Caso clínico N
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 N2
1
Levantados conhecimentos prévios
Os objetivos foram adequadamente
estabelecidos
As perguntas foram compreendidas
As perguntas foram respondidas
Os objetivos foram cumpridos
A equipe trabalhou de forma eficaz
A equipe utilizou bem o tempo

57
ANEXO 2 – COMO FUNCIONA O PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS

O Problema Integrador de Competências é executado utilizando a metodologia da


problematização. A referência utilizada para a aplicação dessa metodologia no ensino universitário no
Brasil foi publicada por Bordenave e Pereira. Os autores propuseram um esquema de problematização
da realizada partindo da teorização dos cinco elementos do Arco de Maguerez (contextualização,
pontos-chave, teorização, hipóteses de soluções e aplicação à realidade). Os estudantes, a partir de um
caso-problema capturado na Comunidade Escola (Distrito Sanitário da Região Noroeste de Goiânia)
desenvolvem e vivenciam a metodologia da problematização. A atividade se desenvolve conforme os
seguintes momentos:

1º Momento - Captura - identificação de casos problema pelos acadêmicos junto à comunidade


Será estimulada a observação de problemas reais que sensibilizarão o grupo de alunos durante o
desenvolvimento do seu trabalho junto à comunidade.
Cada grupo de alunos (6 a 8 componentes) construirá seu caso-problema, elaborado a partir do
contato com pessoas da comunidade, e o encaminhará, via e-mail, para o seu professor na comunidade
e para o professor coordenador da Unidade IV do módulo.

2º Momento - Escolha de casos - problema pelos professores


O professor coordenador da Unidade PIC reunirá todos os casos enviados semanalmente pelos
alunos e os apresentará aos professores do Módulo.
Ocorrerá a leitura de todos os casos e será escolhido de 3 a 5 casos. Os professores farão uma
votação aberta e baseada na melhor possibilidade de aproveitamento dos alunos.
Os casos serão discutidos com todos os professores e essa discussão não será apresentada
previamente aos acadêmicos, pois o que se pretende é que os mesmos exercitem a habilidade de
identificar os ‘eixos norteadores’, apontando hipóteses de retorno exequível à comunidade.
O coordenador da Unidade PIC ou outro professor do Módulo enviará, via e-mail, os casos
escolhidos para todos os alunos, indicando o ‘professor-mediador’ para assumir a supervisão das
discussões do caso junto aos alunos. O ‘professor-mediador’ será indicado pela equipe dos docentes
do módulo.

3º Momento - Seleção e Discussão do caso problema


PRIMEIRO ENCONTRO
O caso-problema será então discutido pelos alunos e pelos professores do módulo. Toda discussão
será conduzida pela equipe de alunos que identificou o caso-problema escolhido, com a supervisão do

58
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

professor-mediador.
A equipe deverá escolher um ‘aluno-coordenador’ e um ‘aluno-secretário’, ao qual cabe registrar
os resultados das discussões e as estratégias de solução apontadas.
Os alunos da equipe escolhida estimularão a participação dos demais alunos. Se os alunos não
tiverem conhecimento sobre o tema abordado e/ou não discutirem todos os aspectos pertinentes, a
equipe deverá abordar o que não foi discutido de forma completa.
A discussão ocorrerá em sessão com duração de 1 hora e 30 minutos, assim distribuída:
Durante 30 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
Os alunos irão discutir e problematizar o caso levantando questionamentos baseados nas
informações e conhecimentos disponíveis nas buscas e pesquisas realizadas (preparo prévio).
Os professores deverão observar a qualidade e a confiabilidade das fontes de informação utilizadas
pelos alunos.
Os alunos identificarão os ‘eixos norteadores’ e as informações necessárias para uma teorização
pertinente e eficaz.
Os alunos farão propostas de dispersão exequíveis para retorno à comunidade.
As ações possíveis de dispersão serão o critério final para a escolha dos ‘eixos norteadores’ da
teorização, garantindo a orientação da discussão e fortalecendo a dinâmica de ação-reflexão-ação que
caracteriza o PIC.
Um aluno será escolhido para apresentar o ‘eixo norteador’ selecionado pelo pequeno grupo
ressaltando a justificativa da escolha para o grande grupo.
O objetivo da discussão em pequenos grupos é estabelecer um processo dialógico mais intenso e
próximo entre os próprios alunos e com o docente, permitindo a superação de eventuais barreiras
emocionais em relação à comunicação em grandes grupos.
Durante 50 minutos => todos os professores do módulo e grande grupo de alunos:
O caso-problema será amplamente discutido, sob a coordenação da equipe escolhida, buscando a
identificação e articulação consensual dos ‘eixos norteadores’.
Cada pequeno grupo apresentará, através de seu aluno representante, o ‘eixo norteador’ escolhido
com sua respectiva justificativa para o grande grupo.
Ressalta-se que o critério final para a escolha dos ‘eixos norteadores’ será sempre baseado nas
ações possíveis de dispersão.
Os ‘eixos norteadores’ escolhidos serão registrados e repassados, por e-mail, a todos os
participantes pelo aluno-secretário da equipe.
Durante 10 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
Neste momento será realizada a avaliação da sessão do Problema Integrador.
Cada aluno dará uma nota de ‘auto avaliação’, que terá peso 4, seguindo critérios contidos na ‘Ficha

59
de auto avaliação do acadêmico’.
Cada docente dará uma nota ‘do professor’ para cada aluno do pequeno grupo, que terá peso 6,
seguindo critérios contidos na ‘Ficha de avaliação realizada pelo professor’.
O professor dará uma devolutiva ao acadêmico, relativa ao desempenho discente na sessão e
comentários que possam estimular uma maior participação do mesmo nas discussões subsequentes.

ENCONTROS SUBSEQUENTES
Os encontros subsequentes serão dedicados à construção do quadro teórico necessário à solução
do caso-problema.
Durante 20 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
Cada aluno apresentará ao professor suas pesquisas, realizadas durante a semana, referentes aos
‘eixos norteadores’ estabelecidos no 1º encontro.
O professor deverá observar a qualidade e a confiabilidade dessas fontes de informação, bem como
se os alunos realmente leram os textos apresentados.
Os alunos farão propostas de dispersão exequíveis para retorno à comunidade.
Durante 60 minutos => todos os professores do módulo e grande grupo de alunos:
Os alunos, conduzidos pela equipe que identificou o caso, discutirão os ‘eixos norteadores’ a partir
das informações pesquisadas ao longo da semana.
Cada aluno, individualmente, deverá apresentar sua pesquisa e fonte acerca do tema discutido.
Todos os alunos deverão estar atentos à discussão para que, posteriormente, em sua apresentação
individual, não repita temas já abordados ou fora da discussão.
O professor-mediador ficará responsável por assumir a coordenação do caso-problema, caso a
atuação da equipe de alunos escolhido for insuficiente.
Os demais professores só se manifestarão caso as colocações feitas pelos alunos estiverem
incompletas ou erradas, bem como se responsabilizarão pela definição e discussão dos assuntos que
os alunos tiverem dúvidas ou questionamentos, assegurando assim consistência e adequação dos
conteúdos.
Após serem discutidos todos os ‘eixos norteadores’ estabelecidos, os alunos discutirão a estratégia
de dispersão referente ao caso-problema, retomando as propostas já anteriormente sugeridas no 1º
encontro.
As discussões poderão ser encerradas quando a equipe conseguir identificar e decidir uma
estratégia viável de ação, definindo os responsáveis e prazos de execução da dispersão.
Em cada encontro do problema integrador, um professor, acompanhará e orientará a execução
da Dispersão (devolutiva) e antes de começar um novo encontro, apresentará à equipe do modulo
um relatório sobre a execução dessa.

60
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Durante 10 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:


Neste momento será realizada a avaliação da sessão do Problema Integrador de Competências.
Cada aluno dará uma nota de ‘auto avaliação’, que terá peso 4, seguindo critérios contidos na ‘Ficha
de auto avaliação do acadêmico’.
Cada docente dará uma nota ‘do professor’ para cada aluno do pequeno grupo, que terá peso 6,
seguindo critérios contidos na ‘Ficha de avaliação realizada pelo professor’.
O professor dará uma devolutiva ao acadêmico, relativa ao desempenho discente na sessão e
comentários que possam estimular uma maior participação do mesmo nas discussões subsequentes.
Encerrado o caso-problema do Problema Integrador de Competências, o aluno-secretário da
equipe apresentadora será o responsável por enviar, eletronicamente, ao professor-mediador e à
coordenadora do arquivo eletrônico MED-PUC, o relatório das reuniões, seguindo as orientações e o
modelo descritos adiante.

AVALIAÇÃO
Os instrumentos utilizados para a avaliação das sessões estão a seguir:

61
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Curso de Medicina
Relatório PIC

1. Dados de identificação

Módulo: ______ Semestre: _____/__ Caso: 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( )


Aluno-secretário responsável pelo relatório: _______________________ E-mail: _______

Data das sessões:

Membros do Grupo:
(relator).

Professor mediador:

Caso discutido

Palavras-chave:

Fluxograma do(s) eixo(s) norteador(es) e subeixo(s):

Subeixo:

Eixo Norteador Subeixo:

Subeixo:

Discussão do(s) eixo(s) e subeixo(s): 1º


(descrever o que foi discutido no grande 2º
grupo) 3º

...
Discussão da Dispersão
(descrever detalhadamente as estratégias
planejadas para a dispersão).

Avaliação da Dispersão

Referências Bibliográficas (normas da ABNT)

Apêndices (fotocópias dos trabalhos citados


nas referências):
Anexos (qualquer material desenvolvido
especialmente para a dispersão, por ex.:
folders, folhetos, slides para seminários)

62
A
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS


EMBF - Curso de Medicina
PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS (PIC)
Responsável:___________________ ACADÊMICO(A):_________________________________________________

1ª sessão 2ª sessão 3ª sessão 4ª sessão 5ª sessão 6ª sessão


CRITÉRIOS
/ / / / / / / / / / / /

Pontualidade
ATITUDES (3,5)

Intervenções adequadas
Interesse nas discussões
Postura ética diante do caso
Atitudes cooperativas no trabalho em equipe
Avaliação coerente de sua participação individual
Avaliação coerente do desempenho na equipe
Habilidade na observação e leitura do caso
Habilidade em reconhecer os problemas
HABILIDADES(3,5)

Habilidade em identificar pontos-chave


Habilidade de interlocução com os colegas na definição
dos pontos-chave
Habilidade em comunicar com clareza e eficácia
Atenção à complexidade das situações observadas
Apresentação de senso crítico diante das discussões
Busca de conhecimentos prévios adequados
COMPETÊNCIAS (3,0)

Contribuição construtiva para a teorização dos


problemas priorizados
Utilização de fontes de pesquisa confiáveis
Contribuição com a elaboração das hipóteses de
solução
Contribuição consistente na sugestão de estratégias
para a aplicação das hipóteses de solução apontadas
Coerência no raciocínio e na argumentação

NOTAS:

63
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

P
EMBF - Curso de Medicina
PROBLEMA INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS (PIC)
Responsável: ___________________ ACADÊMICO(A):_________________________________________________

1ª sessão 2ª sessão 3ª sessão 4ª sessão 5ª sessão 6ª sessão


CRITÉRIOS
/ / / / / / / / / / / /

Pontualidade
Intervenções adequadas
ATITUDES (3,5)

Interesse nas discussões


Postura ética diante do caso
Atitudes cooperativas no trabalho em equipe
Avaliação coerente de sua participação individual
Avaliação coerente do desempenho na equipe
Habilidade na observação e leitura do caso
Habilidade em reconhecer os problemas
HABILIDADES(3,5)

Habilidade em identificar pontos-chave


Habilidade de interlocução com os colegas na
definição dos pontos-chave
Habilidade em comunicar com clareza e eficácia
Atenção à complexidade das situações observadas
Apresentação de senso crítico diante das discussões

Busca de conhecimentos prévios adequados


COMPETÊNCIAS (3,0)

Contribuição construtiva para a teorização dos


problemas priorizados
Utilização de fontes de pesquisa confiáveis
Contribuição com a elaboração das hipóteses de
solução
Contribuição consistente na sugestão de estratégias
para a aplicação das hipóteses de solução apontadas
Coerência no raciocínio e na argumentação

NOTAS:

64
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

ANEXO 3 - PROGRAMAÇÃO GERAL E INTEGRADA


Unidade II Unidade III Unidade IV Unidade V Unidade VI
Semana Aspectos BPS
Bioquímica Cito/Gen Emb/Histo Anatomia Fisiologia Comunidade Ciências Sociais Pesquisa
Pedagógica Formaçào
Terminologia
Conceito
anatômica.
Compartimentos contemporâneo de
Etapas iniciais Termos de posição A produção do
SP01 Aminoácidos e Introdução ao líquidos. Organização saúde. Ciência e Sociedade.
da e direção. Planos Vocação médica conhecimento na
Proteínas estudo celular Celular. Membranas Complexidade e Ciências Sociais e Saúde
embriogênese I corporais e área Médica
celulares processo saúde-
anatomia de
doença.
superfície
Teorias geradoras
Antropologia e Saúde. O
Etapas iniciais das doenças.
Carboidratos e Citoesqueleto e Parede abdominal. Transporte celular conceito de Cultura e Estrutura do
SP02 da Bases da ética I Complexo Saúde-
Lipídeos estrutura nuclear Região Inguinal (ativo e passivo) Alteridade. Medicina e artigo científico
embriogênese II Doença e História
Saúde indígena.
Natural da Doença.
Documentos
Estruturas e Reforma Sanitária e
Tecido epitelial: Peritôneo e Potencial de A abordagem e a formais de
propriedades do Ensino Superior
SP03 Ciclo celular Revestimento e cavidade membrana. Potencial Bases da ética II dimensão da pesquisa na
das membranas no Brasil e no
glandular peritoneal 1 de Ação antropologia médica graduação e
celulares Mundo.
pósgraduação
Interações
Peritôneo e Transmissão do impulso O Direito à saúde na
Proteínas Estudo Conjuntivo e Bioética médicopaciente na Projeto de
SP04 cavidade nervoso. Contração do Constituição
contrácteis mitocondrial adiposo principialista perspectiva Pesquisa
peritoneal 2 músculo esquelético Brasileira
antropológica
Interações
Cavidade oral. O Sistema Único de
Aspectos gerais médicopaciente na
Vias de Tecido Glândulas Saúde – SUS. Dimensões de
da organização Contração do músculo Bioética perspectiva
SP05 transmissão de cartilaginoso e salivares. Princípios do SUS: atuação do
celular do sistema liso latinoamericana socioantropológica e o
sinais muscular Músculos da doutrinários e PubMed (I)
nervoso processo de
mastigação. organizacionais.
humanização da saúde
Rede de atenção
Conceitos Correntes Sociológicas no Dimensões de
Complexo de Cavidade oral, Fisiologia geral do trato Bioética clinica hierarquizada no
SP06 básicos de Faringe e Esôfago Campo da Saúde atuação do
Golgi e derivados faringe, esôfago gastrointestinal temática SUS. Níveis de
enzimologia I Positivismo PubMed (II)
Atenção.
O Distrito Sanitário e
as unidades de
saúde que o
O modelo biomédico ,
Aspectos gerais compõem.
Conceitos modelos explicativos
da organização Princípios gerais da Bioética clínica Estratégia Saúde da
SP07 básicos de Estômago Estômago monocausal e Ética em Pesquisa
celular do secreção do TGI temática 2 Família - ESF
enzimologia II multicausal do processo
estômago Condições
saúdedoença
ambientais e
urbanas:
Territorialidade
Atividades Aspectos gerais Gestão em Saúde: Tipos depesquisa.
Fígado e vias Fígado e vias Funções secretoras e Ética da pesquisa
SP08 metabólicas do da organização níveis e importância O modelo biomédico Redação
biliares biliares metabólicas do fígado em humanos
fígado I celular do fígado do Controle Social científica.

65
Semana Aspectos BPS
Pedagógica
Bioquímica Cito/Gen Emb/Histo Anatomia Fisiologia
Formaçào
Comunidade Ciências Sociais Pesquisa
Aspectos gerais Função secretora do Indicadores de
Atividades Pâncreas. Ética da pesquisa Correntes Sociológicas no
da organização pancreas. Digestão de condições de vida: Estudos de
SP09 metabólicas do Glândulas Pâncreas em humanos Campo da Saúde.
celular do carboidratos, proteínas determinantes e Coorte
fígado II salivares (temática) Marxismo e Saúde
pâncreas exócrino e lipídios situações de saúde
Aspectos gerais Movimentos e Ferramentas para Modelo determinação
Funções da organização secreções do intestino avaliação situacional social do Processo saúde
Intestino Ética da pesquisa Estudos de
SP10 enzimáticas de celular do Intestino delgado delgado. Absorção de em saúde: Mapa da doença. A CNDSS e os
delgado em animais CasoControle
sucos digestivos intestino delgado água, íons e nutrientes Saúde no Estado de Determinantes Sociais de
e grosso pelo intestino delgado Goiás. Saúde no Brasil
Movimentos e
secreções do intestino A ESF e os
Mecanismos Políticas Sociais. Políticas
Introdução à grosso. Absorção de Ética baseada em Programas Estudos
SP11 bioquímicos de Intestino grosso Intestino grosso Públicas e Políticas de
genética água e eletrólitos. evidências desenvolvidos para Transversais
absorção Saúde
Formação das fezes. promoção à Saúde.
Reflexo da defecação
Políticas e Organização
Aspectos gerais Embriologia do Rins e vias Bases da
Metabólitos Fluxo sangüíneo renal. Nutrição e Saúde de Serviços de Saúde no
SP12 da organização rim e vias urinárias Medicina Ensaios clínicos I
renais I Filtração glomerular pública. Brasil: uma retrospectiva
celular do rim urinárias superiores Narrativa
Histórica
Filtrado glomerular. Medicina Transição nutricional
Metabólitos Estudo de Histologia do Rins e vias Estrutura e Organização
SP13 Secreção e reabsorção Narrativa e e endemias Ensaios Clínicos II
renais II heredogramas rim urinárias inferiores do SUS em âmbito local
tubular renal Bioetica carenciais.
Programas Tendências atuais:
Aspectos Imagem médica do Regulação da Medicina
Metabólitos Histologia do Nutricionais de Modelos Econômicos e Estudos
SP14 particulares da sistema GI e osmolaridade Narrativa
renais III ureter e bexiga combate às Políticas de Saúde. As Qualitativos
genética humana urinário (concentração Na e K) Tematica
endemias carenciais iniquidades em saúde

66
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

ANEXO 4 - OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

Eixo temático: Bioquímica


Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
1. Reconhecer as funções das proteínas no organismo. 2. Reconhecer a composição em aminoácidos das proteínas identificando as
estruturas e as propriedades dos aminoácidos, de acordo com as suas cadeias laterais. 3. Reconhecer as ligações peptídicas e sua
SP01 Aminoácidos e
participação na síntese da estrutura primária de proteínas. 4. Identificar os níveis superiores de organização proteica (Estruturas
Proteínas
secundária, terciária e quaternária). 5. Classificar as proteínas quanto à forma e composição química.
Prática: Caracterização de proteínas por agentes precipitantes
1. Reconhecer as funções biológicas dos carboidratos. 2. Entender a classificação e estrutura dos carboidratos. 3. Reconhecer as
propriedades dos carboidratos (monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos). 4. Reconhecer as funções biológicas dos lipídios.
SP02 Carboidratos e Lipídeos 5. Descrever a classificação dos lipídios correlacionando com sua estrutura química. 6. Identificar as propriedades dos lipídios
(colesterol, fosfolipídios, esfingolipídios, triacilgliceróis e ácidos graxos).
Prática: Caracterização de carboidratos.
1. Entender a composição química das membranas biológicas e sua organização para manter a integridade celular. 2. Identificar as
Estruturas e
interações entre os lipídios anfipáticos e suas funções em relação à fluidez da membrana. 3. Reconhecer o papel das proteínas
SP03 propriedades das
membranares (integradas e periféricas). 4. Identificar o papel das glicoproteínas e glicolipídios nas membranas.
membranas celulares
Prática: Determinação do ponto isoelétrico da caseína.
1. Reconhecer a organização das proteínas contrácteis no músculo (estriado e liso).
2. Descrever a organização estrutural dos filamentos grossos e finos responsáveis pela contração muscular.
SP04 Proteínas contrácteis 3. Identificar as inter-relações entre estes filamentos e como ocorre o processo de contração muscular (estriado e liso).
4. Descrever a regulação da contração muscular e as principais fontes de energia para o trabalho muscular.
Prática: Eletroforese de proteínas em acetato de celulose.
1. Reconhecer os principais circuitos moleculares responsáveis pela transmissão de sinais. 2. Identificar e compreender a ação dos
principais receptores transmembranares envolvidos na transmissão de sinais (canais iônicos ligante-dependentes e acoplados a
Vias de transmissão de
SP05 proteína G). 3. Reconhecer os principais mediadores envolvidos na transmissão de sinais (AMPc, Cálcio, Fosfolipídios). 4. Entender a
sinais
integração da via de transmissão de sinais.
Prática: Espectrofotometria e quantificação de proteínas
1. Reconhecer as propriedades das enzimas nos sistemas biológicos. 2. Identificar as principais classes de enzimas, reconhecendo o
Conceitos básicos de mecanismo de catálise em cada classe. 3. Compreender as propriedades cinéticas das enzimas. 4. Entender a equação de Michaelis-
SP06
enzimologia I Mentem, identificando o tipo de gráfico obtido nesta cinética e o grau de afinidade da enzima pelo substrato em relação ao Km. 5.
Descrever os principais mecanismos de inibição da atividade enzimática. Prática: Determinação do kM de enzimas.
1. Reconhecer os principais mecanismos de catálise enzimática. 2. Compreender o papel dos cofatores (íons e coenzimas) no
mecanismo de catálise enzimática, reconhecendo o papel das vitaminas como precursoras de grande parte das coenzimas. 3.
Conceitos básicos de
SP07 Descrever os mecanismos de regulação enzimática (síntese e atividade enzimática). 4. Compreender o que são enzimas alostéricas,
enzimologia II
que tipo de cinética elas seguem e qual o papel destas enzimas na regulação da atividade enzimática.
Prática: Efeito do pH e da temperatura sobre a atividade enzimática.

67
1. Reconhecer as funções gerais do fígado no metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos.
2. Compreender a importância biológica da glicólise, evidenciando local em que ocorre, seus intermediários, reações irreversíveis
Atividades metabólicas (etapas regulatórias) e a formação do produto final e seus destinos.
SP08
do fígado I 3. Reconhecer a importância biológica da gliconeogênese, destacando em que situações esta via metabólica é ativada, qual a sua
relação com a glicólise, quais são os seus intermediários, quais são as etapas regulatórias e os destinos do seu produto final.
Prática: Extração de glicogênio em fígado e músculo de animais experimentais.
1. Reconhecer o papel biológico do glicogênio no organismo. 2. Compreender a síntese do glicogênio (glicogenogênese),
evidenciando as reações com seus intermediários, às etapas regulatórias (modulação alostérica e hormonal).
Atividades metabólicas
SP09 3. Compreender a degradação do glicogênio (glicogenólise), evidenciando as reações com seus intermediários, às etapas
do fígado II
regulatórias (modulação alostérica e hormonal) e os destinos produto final.
Prática: Dosagem de glicogênio em fígado e músculos de animais experimentais.
1. Reconhecer o papel das enzimas digestivas na hidrólise de macromoléculas. 2. Identificar as enzimas digestivas envolvidas na
hidrólise de proteínas, lipídios e carboidratos, destacando os locais de produção de cada uma delas. 3. Descrever os mecanismos de
Funções enzimáticas de
SP10 ativação e inibição das enzimas digestivas. 4. Descrever o papel do ácido clorídrico, dos sais biliares e dos íons bicarbonato nas
sucos digestivos
atividades das enzimas digestivas. 5. Identificar as principais patologias envolvidas nas deficiências das enzimas digestivas.
Prática: Determinação da amilase sérica
1. Compreender o processo de absorção de monossacarídeos pelas células intestinais e a liberação na região contra luminal.
2. Compreender o processo de absorção de aminoácidos pelas células intestinais e os mecanismos de transporte na região contra
Mecanismos luminal.
SP11 bioquímicos de 3. Compreender o processo de absorção de ácidos graxos e 2-Monoacilglicérois pelas células intestinais e os mecanismos de
absorção liberação na região contra luminal.
4. Reconhecer os mecanismos de absorção de água e eletrólitos no intestino grosso.
Prática: Defeitos do metabolismo/Seminários.
1. Descrever a importância biológica da degradação dos ácidos graxos.
2. Reconhecer as principais etapas de degradação (β-oxidação) dos ácidos graxos.
3. Identificar as enzimas envolvidas neste processo, evidenciando as etapas regulatórias.
SP12 Metabólitos renais I 4. Descrever a formação dos corpos cetônicos e sua importância para o organismo.
5. Reconhecer o mecanismo de eliminação dos corpos cetônicos.
6. Reconhecer as condições patológicas que levam a um aumento de síntese e eliminação de corpos cetônicos.
Prática: Quantificação de creatinina.
1. Reconhecer as principais etapas da degradação dos aminoácidos. 2. Compreender o local e as principais reações do ciclo da ureia.
SP13 Metabólitos renais II 3. Identificar os principais defeitos hereditários deste ciclo. 4. Identificar as principais etapas envolvidas na biossíntese da creatinina.
Prática: Quantificação de ureia.
1. Reconhecer a degradação dos ácidos nucleicos da dieta no intestino delgado e o incremento de purinas no organismo.
2. Reconhecer as principais etapas da degradação das purinas e biossíntese do ácido úrico.
SP14 Metabólitos renais III
3. Identificar as doenças associadas com a degradação das purinas.
Prática: Quantificação de ácido úrico.

68
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Eixo temático: Citologia e Genética

Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
• Compreender os níveis de organização celular
SP01
Introdução ao estudo celular • Compreender a morfologia, origem e fisiologia dos organoides citoplasmáticos
• Aula Prática: Conhecendo o microscópio
• Reconhecer os aspectos bioquímicos e estruturais do citoesqueleto
• Identificar a organização nuclear, envolvendo o estudo cromossômico, com ênfase na classificação
SP02 Citoesqueleto e estrutura nuclear
morfológica, segundo Denver (1960)
• Aula Prática: Estudo do cariótipo: Relato de caso
• Compreender os aspectos gerais sobre os processos de divisão celular, com ênfase na divisão mitótica
SP03 Ciclo celular • Compreender o controle bioquímico da divisão celular, enfatizando o papel do complexo ciclinas/CDK
• Aula Prática: Identificação microscópica das fases da Mitose
• Compreender a ultraestrutura e função das mitocôndrias
SP04 Estudo mitocondrial • Compreender a organização do genoma e os mecanismos da herança mitocondrial
• Aula Prática: Apresentação de protótipos de mitocôndrias
• Reconhecer a morfologia e a classificação dos neurônios
Aspectos gerais da organização celular do • Compreender a participação das células gliais, assim como os aspectos morfofisiológicos dos principais tipos
SP05
sistema nervoso celulares.
• Aula Prática: Estudo de lâminas de células de Purkinje
• Reconhecer a morfologia e fisiologia do complexo de Golgi e dos lisossomos
• Compreender os processos de digestão intracelular, fagocitose, pinocitose e exocitose
SP06 Complexo de Golgi e derivados • Compreender os mecanismos de modificações pós-traducionais que ocorrem nas vesículas do Golgi, assim
como os processos vesiculares de endereçamento proteico
• Aula Prática: Estudo de fagócitos sanguíneos
• Reconhecer os aspectos morfológicos e fisiológicos das células oxínticas
Aspectos gerais da organização celular do • Compreender o processo de produção do HCl
SP07
estômago • Compreender a produção do Fator Intrínseco e sua participação na absorção vitamínica
• Aula Prática: Caracterização microscópica de células oxínticas
• Reconhecer os aspectos morfológicos e fisiológicos dos hepatócitos
Aspectos gerais da organização celular do
SP08 • Compreender o processo de produção das enzimas de fase I e II do metabolismo de xenobioticos
fígado
• Aula Prática: Estudo microscópico de hepatócitos
• Reconhecer a organização celular e os aspectos morfológicos e fisiológicos dos ácinos pancreáticos
Aspectos gerais da organização celular do • Compreender a atividade pancreática exócrina
SP09
pâncreas exócrino • Aula Prática: Estudo das células acinares do pâncreas

69
• Compreender as diferenças morfológicas e fisiológicas das microvilosidades e vilosidades intestinais
Aspectos gerais da organização celular do • Reconhecer os aspectos celulares do intestino delgado e grosso: com ênfase para as células absortivas e
SP10
intestino delgado e grosso caliciformes
• Aula Prática: Estudo das células absortivas e caliciformes
• Compreender os aspectos históricos e conceituais mendelianos
SP11 Introdução à genética • Compreender as proporções fenotípicas e genotípicas mendelianas
• Aula Prática: Discussão sobre tipagem sanguínea ABO/Rh
• Reconhecer a organização celular e morfológica do néfron
SP12 Aspectos gerais da organização celular do rim • Reconhecer a estrutura celular glomerular: com ênfase para os podócitos
• Aula Prática: Considerações gerais e revisão de conteúdo
• Compreender os símbolos utilizados para a confecção de heredogramas
SP13 Estudo de heredogramas • Reconhecer os Padrões da Herança Monogênica: herança autossômica e ligada ao X (dominante e recessiva)
• Aula Prática: Confecção de heredogramas
• Compreender os aspectos gerais da oncogenética
• Identificar os genes envolvidos na genética do câncer: oncogenes, genes supressores de tumor e genes do
SP14 Aspectos particulares da genética humana
mecanismo de reparo do DNA
• Aula Prática: Entrega do trabalho de Genética

70
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Eixo temático: Embriologia e Histologia

Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
Significado, Histórico e termos descritivos da embriologia Humana.
Descrever a base das etapas do desenvolvimento de zigoto a embrião.
SP01 Descrever as gametogêneses.
Etapas iniciais da embriogênese I
Descrever as barreiras espermáticas e comentar sobre as gemelaridades.
Descrever o ciclo reprodutor feminino e relacionar a ação dos hormônios hipofisários e ovarianos
Prática – fundamentos de histotécnica e microscopia óptica de luz
Descrever do término da implantação até a formação das camadas germinativas (gastrulação)
Relacionar o destino dos folhetos embrionário com a formação dos tecidos e órgãos.
SP02 Etapas iniciais da embriogênese II
Descrever os anexos embrionários e suas respectivas funções e destino.
Prática – lâminas de embrião
Descrever os tipos de epitélios, funções e características.
Descrever os epitélios de revestimento e glandular.
SP03 Tecido epitelial: Revestimento e glandular Biologia dos tecidos epiteliais
Metaplasia
Prática: lâminas de tecido epitelial e de pele
Descrever os tipos, funções, composição e variedades dos tecidos conjuntivo e adiposo.
Caracterizar edema, mecanismo fisiológico e causas.
Descrever o mecanismo do processo inflamatório e da hipersensibilidade imediata.
SP04 Conjuntivo e adiposo Descrever a formação do colágeno e as suas variedades
Reconhecer os tecidos conjuntivos especializados em sustentação, movimentação e defesa.
Descrever tecido adiposo unilocular e multilocular
Prática: lâminas de tecido conjuntivo e adiposo
Descrever e diferenciar os tipos musculares, organização e regeneração.
SP05 Tecido cartilaginoso e muscular Diferenciar e identificar os tipos de cartilagem, localização, composição e funções.
Prática: lâminas de tecido cartilaginoso e muscular
Descrever a embriologia e histologia do trato digestivo
Descrever estrutura geral do trato digestivo.
SP06 Cavidade oral, faringe, esôfago Descrever a cavidade oral (língua, faringe e dente).
Evidenciar os órgãos da cavidade oral, faringe e esôfago a partir dos tecidos constituintes.
Prática: lâminas de órgãos constituintes da cavidade oral até esôfago
Descrever a embriologia e histologia do estômago
Descrever a embriologia e histologia do estômago.
SP07 Estômago
Descrever os componentes das regiões do estômago a partir de seus tecidos constituintes.
Prática: lâminas de células e glândulas secretoras do estômago

71
Descrever a embriologia e histologia do fígado e das vias biliares.
Reconhecer os componentes hepáticos, tipos, funções e regeneração (lóbulo - hepatócito).
SP08 Fígado e vias biliares
Descrever a composição e mecanismo da secreção da bile
Descrever o trato biliar e a vesicular biliar (histoarquitetura do fígado e vesícula)
Descrever a embriologia e a histofisiologia do pâncreas exócrino
Descrever o mecanismo de secreção do suco pancreático.
SP09 Pâncreas. Glândulas salivares
Descrever as glândulas salivares maiores e menores e as suas respectivas funções
Prática: lâminas de pâncreas e glândulas salivares
Descrever a embriologia e a histologia do intestino delgado
Descrever os nódulos e a rede linfática do intestino delgado.
Descrever as diferenças histológicas do duodeno, jejuno e íleo.
SP10 Intestino delgado
Descrever as células e suas respectivas funções.
Descrever a renovação celular no trato gastrointestinal.
Prática: lâminas de intestino delgado
Descrever a embriologia e a histologia do intestino grosso.
Descrever os tipos de células e suas respectivas funções.
SP11 Intestino grosso Descrever os nódulos e a rede linfática do intestino grosso.
Descrever a renovação celular no trato gastrointestinal.
Prática: lâminas de intestino grosso
Descrever a embriologia do rim e das vias urinárias.
Evidenciar o desenvolvimento do sistema urinário embriológico: pronéfron, mesonéfron e metanéfron
SP12 Embriologia do rim e vias urinárias
Observar a mudança de posição dos rins embriologicamente.
Prática: lâminas de nefrons
Descrever a histologia do rim
Identificar histologicamente e funcionalmente os glomérulos renais, os túbulos renais,
SP13 Histologia do rim
aparelho justaglomerular e interstício renal.
Prática: lâminas de rim
Descrever a embriologia e a histologia da bexiga e da uretra.
SP14 Histologia do ureter e bexiga Identificar e relacionar as funções e composição das estruturas envolvidas no aparelho urinário.
Prática: lâminas de bexiga e ureter

72
Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Eixo temático: Anatomia

Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
Conceituar anatomia em seus aspectos gerais e específicos;
Terminologia anatômica. Termos de posição
Compreender a importância do estudo da Anatomia durante o curso de graduação, sua relação com outras áreas
e direção. Planos corporais e anatomia de
do conhecimento e sua aplicabilidade durante o exercício da profissão médica;
superfície.
Diferenciar anatomia sistêmica e topográfica;
SP01 Aula prática: Apresentação do Laboratório
Conhecer as abreviaturas utilizadas em anatomia humana; Descrever a posição anatômica;
de
Descrever os planos de secção e delimitação; Definir os termos de movimento;
Anatomia Humana
Descrever os planos e eixos de movimento ou rotação;
Termos de posição / direção e planos
Citar as partes constituintes do corpo humano;
corporais.
Diferenciar variação anatômica, anomalia e monstruosidade; Definir biótipo.
Conceituar músculo, tendão, aponeurose e fáscia muscular;
Parede abdominal Definir parede abdominal (anterior e posterior) e região inguinal;
Região inguinal Identificar as estruturas constituintes da parede abdominal (anterior e posterior) e região inguinal;
SP02
Aula prática: Parede abdominal e região Definir as ações dos músculos da parede abdominal, vascularização e inervação;
inguinal Conhecer sua anatomia de superfície e citar as enfermidades mais comuns que acometem a parede abdominal e a
região inguinal
Peritônio e cavidade peritoneal (aula I) Definir e identificar o peritônio; Definir cavidade peritoneal, peritônios parietal e visceral;
SP03
Aula prática: Peritônio e cavidade peritoneal Definir omento maior e menor, epíplon, mesentério, recessos e ligamentos peritoneais;
Peritônio e cavidade peritoneal (aula II) Identificar quais são os órgãos peritonizados e retroperitoneais;
SP04
Aula prática: Peritônio e cavidade peritoneal Estabelecer relação entre parede abdominal e peritônio.
Definir cavidade oral; Estabelecer suas partes, limites (assoalho e teto) e relações;
Cavidade oral
Definir, identificar e caracterizar, individualmente, cada um dos constituintes da cavidade oral: mucosa, lábios,
Glândulas salivares
gengivas, vestíbulo da boca, dentes, língua, palato, arcos palatoglosso e palatofaríngeo, úvula;
SP05 Músculos da mastigação
Definir, identificar e caracterizar as glândulas salivares e seus ductos;
Aula prática: Cavidade oral e estruturas
Identificar os músculos relacionados com a mastigação e suas ações principais vias de vascularização e nervos
anatômicas associadas
relacionados; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Definir e identificar a faringe e relações com a cavidade oral, laringe e esôfago;
Faringe Definir e identificar esôfago. Estabelecer suas relações com estruturas cervicais, torácicas e abdominais;
SP06 Esôfago Descrever o esôfago, topograficamente, em todo seu trajeto;
Aula prática: Faringe e esôfago Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem a faringe e esôfago.
Definir e identificar as partes do estômago; Estabelecer sua situação e relações com outros órgãos abdominais e
Estômago ou estruturas anatômicas; Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica; Citar as
SP07
Aula prática: Estômago principais enfermidades que acometem o estômago.

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Conceituar e identificar as partes e componentes do fígado e das vias biliares;
Estabelecer suas situações e relações com outros órgãos abdominais e / ou estruturas anatômicas;
Fígado e vias biliares Definir e identificar a circulação portal;
SP08
Aula prática: Fígado e vias biliares. Descrever a formação anatômica e o trajeto extra - hepático das vias biliares;
Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem o fígado e vias biliares.
Formação anatômica e trajeto das vias condutoras do suco pancreático;
Pâncreas
SP09 Relações com as vias biliares e intestino delgado; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Aula prática: Pâncreas
Citar as principais enfermidades que acometem o pâncreas.
Definir e identificar as partes do intestino delgado;
Intestino delgado Estabelecer sua situação e relações com outros órgãos abdominais e / ou estruturas anatômicas;
SP10
Aula prática: Intestino delgado Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem o intestino delgado
Definir e identificar as partes e componentes do cólon, reto e ânus
Estabelecer sua situação e relações com outros órgãos abdominais e / ou estruturas anatômicas;
Intestino grosso
SP11 Estabelecer as diferenças anatômicas macroscópicas e funcionais com o intestino delgado;
Aula prática: Intestino grosso
Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem o intestino grosso
Conceituar e identificar as partes e componentes do rim e ureter;
Estabelecer suas situações e relações com outros órgãos abdominais, retroperitoneais e / ou estruturas
anatômicas;
Rins e vias urinárias (superior)
SP12 Descrever a anatomia topográfica do rim direito e esquerdo; envoltório renal;
Aula prática: Rins e ureteres
Descrever o trajeto ureteral desde o rim até a bexiga;
Vascularização e inervação; Conhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem os rins / ureteres.
Definir morfo-funcionalmente a bexiga e identificar as partes e componentes da bexiga e uretra; Estabelecer suas
situações e relações com outros órgãos abdominais, pélvicos;
Retroperitoneais e / ou estruturas anatômicas;
Rins e vias urinárias (inferior) Descrever os fatores que influenciam na forma, volume, situação topográfica e relações da bexiga;
SP13
Aula prática: Bexiga e uretra Descrever a anatomia topográfica da bexiga e uretra;
Diferenciar uretra masculina e feminina;Identificar as escavações retovesical e vesicouterina;
Descrever o trajeto da urina; Vascularização e inervação; Donhecer sua anatomia de superfície e topográfica
Citar as principais enfermidades que acometem a bexiga e uretra.
Imagem médica do sistema gastrointestinal e Investigação diagnóstica das doenças do sistema gastrointestinal e relacionar a anatomia radiológica com a
urinário. anatomia topográfica.
SP14 Aula prática: Anatomia radiológica dos Citar os principais exames médicos de imagem relacionados à investigação diagnóstica das doenças do sistema
sistemas urológico e relacionar a anatomia radiológica com a anatomia topográfica.
digestório e urinário

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Eixo temático: Fisiologia

Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
-Compreender a distribuição dos líquidos corporais e sua composição.
-Compreender a organização funcional do corpo humano e a célula como
SP01
Compartimentos líquidos. Organização Celular. Membranas celulares unidade fisiológica.
-Compreender a estrutura da membrana celular.
Aula prática: Mecanismo de hemolise osmotica, quadro de hiponatremia
-Compreender como ocorre o transporte das substâncias através da
SP02 Transporte celular (ativo e passivo) membrana celular.
Aula prática: O transporte de glicose através da membrana, Soro caseiro
-Compreender os mecanismos do potencial de membrana e como ocorre o
potencial de ação.
SP03 Potencial de membrana. Potencial de Ação
Aula prática: Potencial de membrana no músculo esquelético no rato,
fibrilacao ventricular
-Compreender o mecanismo da contração do músculo esquelético
SP04 Transmissao do impulso nervoso muscular e Contração do músculo esquelético
Aula prática: Tetania, somacao temporal, caso clinico tétano
-Compreender como ocorre a transmissão do impulso nervoso e o
mecanismo de contração do músculo liso
SP05 Contração do músculo liso estabelecendo uma comparação com a mecanismo de contração do músculo
esquelético
Aula prática: Motilidade intestinal por estímulo químico no rato
-Compreender os princípios gerais do movimento do alimento ao longo do
TGI e seu controle neuro-hormonal
SP06 Fisiologia geral do trato gastro intestinal
-Descrever os reflexos da mastigação e da deglutição
Aula prática: Refluxo gastroesofageano
-Compreender os princípios gerais da secreção do TGI.
-Compreender o mecanismo de secreção da saliva e seu papel na digestão
dos carboidratos.
SP07 Princípios gerais da secreção do TGI
-Compreender as funções motora e secretora do estômago e seu papel na
digestão das proteínas.
Aula prática: Vagotomia troncular
-Compreender a formação, armazenamento, liberação da bile e sua
participação na digestão das gorduras.
SP08 Funções secretoras e metabólicas do fígado -Compreender as funções metabólicas do fígado (carboidratos, proteínas e
gordura).
Aula prática: Modelo de Colestase no Rato

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-Compreender a função exócrina do pâncreas e a sua participação na
digestão de carboidratos, proteínas e
SP09 Função secretora do pancreas. Digestão de carboidratos, proteínas e lipídios
lipídios.
Aula prática: Modelo de Insuficiência Pancreática Exócrina no Rato
-Compreender a movimentação e secreções do intestino delgado
Movimentos e secreções do intestino delgado. Absorção de água, íons e -Compreender a absorção ao nível do intestino delgado (água, íons,
SP10
nutrientes pelo intestino delgado carboidratos, proteínas e lipídios)
Aula prática: Absorção intestinal em rato
-Compreender a movimentação, a absorção de água e eletrólitos e as
Movimentos e secreções do intestino grosso. Absorção de água e eletrólitos. secreções do intestino grosso
SP11
Formação das fezes. Reflexo da defecação -Compreender a formação das fezes e descrever o reflexo da defecação
Aula prática: Colopatia chagasica
-Compreender a formação da urina, a filtração glomerular, o fluxo sanguíneo
renal e seu controle
SP12 Fluxo sangüíneo renal. Filtração glomerular
Aula prática: Modelo experimental de insuficiência renal aguda em rato.
Clearance renal
-Compreender o processamento tubular do filtrado glomerular, sua
reabsorção e secreção e seu controle
SP13 Filtrado glomerular. Secreção e reabsorção tubular renal
Aula prática: Estimulação renal com furosemida em modelo experimental
em rato.
-Compreender os mecanismos renais para controle dos líquidos corporais e
seus constituintes
SP14 Regulação da osmolaridade (concentração Na e K)
Aula prática: Restrição hídrica e oferta hídrica em modelo experimental em
rato

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Unidade: Aspectos biopsicossociais da formação médica


Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
SP01 Vocação médica Refletir criticamente acerca da escolha da profissão
SP02 Bases da ética I Conhecer e refletir acerca de diferentes teorias de fundamentação da ética
SP03 Bases da ética II Conhecer e refletir acerca de diferentes teorias de fundamentação da ética
SP04 Bioética principialista Conhecer e discutir o Relatório de Belmont e os Princípios propostos por Beauchamp&Childress
SP05 Bioética latinoamericana Abordagem dialética à bioética principialista, a partir de outras propostas bioéticas.
SP06 Bioética clinica temática Ilustração de abordagens bioéticas a partir de situações clínicas controversas.
SP07 Bioética clínica temática 2 Ilustração de abordagens bioéticas a partir de situações clínicas controversas
SP08 Ética da pesquisa em humanos Conhecer a resolução 466/12 e correlatas, assim como o funcionamento do sistema CEP/Conep
SP09 Ética da pesquisa em humanos (temática) Ilustração a partir de situações controversas
SP10 Ética da pesquisa em animais Conhecer e discutir as normas éticas para o uso de animais em ensino e pesquisa
SP11 Ética baseada em evidências Abordagem da ética a partir da Medicina Baseada em Evidências
SP12 Bases da Medicina Narrativa Análise crítica da relação entre a indústria farmacêutica e os médicos
SP13 Medicina Narrativa e Bioetica Conhecer a proposta da medicina narrativa para a relação ética médico-paciente
SP14 Medicina Narrativa Tematica Conhecer a proposta da medicina narrativa para a relação ética médico-paciente

77
Unidade: Comunidade: Saúde e Nutrição

Semana
Conteúdo programático Objetivos de aprendizagem teoria e prática
Pedagógica
Apresentar o curso, metodologias utilizadas e cenários de aprendizagem.
Recepção de calouros Promover a acolhida dos estudantes calouros no Centro de Saúde da Família por docentes e profissionais do serviço
de saúde (SMS) do Distrito-Sanitário Escola, na região Noroeste de Goiânia .
Conceito contemporâneo
SP01 Apresentar as noções conceituais de saúde e fatores relacionados à complexidade e processo saúde-doença.
de saúde. Complexidade e
Prática 1 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
processo saúde-doença.
Teorias geradoras das Conhecer as diferentes teorias interpretativas do processo saúde-doença identificáveis ao longo da história.
doenças. Complexo Saúde- Compreender as diferentes fases do adoecimento e identificar os cinco níveis para atuação profissional (níveis de
SP02
Doença e História Natural prevenção).
da Doença. Prática 2 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Reconhecer a importância da Reforma Sanitária para o modelo de atenção em saúde da atualidade (Brasil e Mundo).
Reforma Sanitária e do
Compreender a formação médica no modelo biopsicossocial em comparação com o modelo biomédico. Relacionar a
SP03 Ensino Superior no Brasil
formação médica com a Reforma Sanitária: AprenderSUS.
e no Mundo.
Prática 3 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
O Direito à saúde na Reconhecer o direito à saúde apresentado na Constituição Brasileira, com destaque às conquistas históricas nesta área,
SP04 Constituição Brasileira voltadas ao respeito à vida, dignidade e conquista da cidadania das pessoas.
Prática 4 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
O Sistema Único de Saúde Conhecer o SUS. Reconhecer os princípios doutrinários do SUS: equidade, integralidade e universalidade. Exemplificar,
– SUS. Princípios do SUS: na vivência do SUS, situações que identifiquem cada princípio doutrinário. Compreender a importância dos princípios
SP05
doutrinários e organizacionais para a manutenção e operacionalidade do SUS.
organizacionais. Prática 5 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Reconhecer a organização dos sistemas de saúde e distribuição dos serviços nos seguintes níveis de atenção: atenção
Rede de atenção primária à saúde (baixa complexidade), atenção secundária à saúde (média complexidade) e atenção terciária à saúde
SP06 hierarquizada no SUS. (alta complexidade). Entender o atendimento aos pacientes nos diversos níveis de atenção utilizando a referência e
Níveis de Atenção. contra-referência no contexto do SUS.
Prática 6 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
O Distrito Sanitário e as
unidades de saúde que o Identificar a hierarquização dos serviços e sua organização em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos
compõem. numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Compreender o conceito de
SP07 Estratégia Saúde da territorialidade e importância para a descentralização e regionalização dos serviços. Compreender as especificidades do
Família - ESF trabalho em equipe multiprofissional e interprofissional.
Condições ambientais e Prática 7 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
urbanas: Territorialidade

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

N1 Avaliação teórica e prática - Postagem dos diários de campo no Ambiente Moodle– Portfólio Reflexivo.
Diferenciar os níveis de gestão federal, estadual e municipal para a descentralização das ações em saúde. Compreender
Gestão em Saúde: níveis e a importância do Controle Social, enquanto princípio organizacional do SUS, para o planejamento e gestão em saúde.
SP08 importância do Controle Reconhecer o Controle Social enquanto instrumento democrático, com participação dos cidadãos no exercício do poder,
Social entendendo a vontade social na elaboração das políticas públicas.
Prática 8 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Indicadores de condições Conhecer os principais indicadores de condição de vida, identificar a importância dos determinantes sociais e situações
SP09 de vida: determinantes e de saúde, relacionando com as políticas para a redução das desigualdades sociais.
situações de saúde Prática 9 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Ferramentas para
avaliação situacional em Analisar as relações entre saúde e ambiente. Conhecer o modo pelo qual a saúde e a doença dos indivíduos se
saúde: Mapa da Saúde no relacionam com o meio social. Compreender os mapas das Equipes da ESF da Vila Mutirão quanto às condições de vida
SP10
Estado de Goiás e e indicadores de saúde.
referenciamento Prática 10 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
geográfico.
A ESF e os Programas Compreender os principais programas e atividades desenvolvidas para educação em saúde pela equipe da Estratégia
SP11 desenvolvidos para Saúde da Família (Hiperdia, Saúde na Escola, Saúde Mental, Grupos de Crescimento e Desenvolvimento e de Gestantes)
promoção à Saúde Prática 11 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Compreender a nutrição em saúde pública como prática de avaliação e monitoramento da situação alimentar e
nutricional da população brasileira. Identificar as ações de vigilância alimentar e nutricional para a detecção precoce de
SP12
Nutrição e Saúde pública. situações de risco nutricional.
Prática 12 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Relacionar a transição nutricional com as modificações nos perfis de morbimortalidade. Identificar as mudanças nos
Transição nutricional e hábitos alimentares das crianças e adolescentes. Reconhecer as deficiências nutricionais de maior importância
SP13
endemias carenciais. epidemiológica: desnutrição energético-proteica (DEP), anemias, hipovitaminose, dentre outras.
Prática 13 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Programas Nutricionais de Conhecer os principais Programas Nutricionais gerenciados pelo Ministério da Saúde. Identificar, nos diferentes níveis
SP14 combate às endemias de gestão em saúde, as atribuições e responsabilidades visando o controle das carências nutricionais.
carenciais Prática 14 – Atividades de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Avaliação teórica
N2
Avaliação das atividades práticas desenvolvidas na comunidade.
Entrega de resultados Entrega dos resultados

79
Unidade: Ciências Sociais e da Vida
Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
Demonstrar o momento histórico do surgimento das Ciências Sociais
SP01
Ciência e Sociedade. Ciências Sociais e Saúde Apresentar uma visão panorâmica das Ciências Sociais: Sociologia e Antropologia e sua relação com as
questões da saúde e da doença.
Conhecer os processos culturais e sociais através dos quais os diversos grupos sociais constroem valores
referentes à saúde e à enfermidade.
Antropologia e Saúde. O conceito de Cultura e
SP02 Conhecer o conceito de cultura e de alteridade e perceber a importância do mesmo para o
Alteridade. Medicina e Saúde indígena.
desenvolvimento da prática médica e do processo de humanização em saúde.
Compreender os aspectos socioantropológicos da saúde indígena
Perceber como as crenças e as práticas relacionadas a problemas de saúde são características
SP03 A abordagem e a dimensão da antropologia médica
fundamentais de uma cultura. Reconhecer as especificidades e a abrangência da antropologia médica.
Interações médicopaciente na perspectiva Conhecer os modelos explicativos leigos e médicos e perceber como os mesmos interferem na relação
SP04
antropológica médico-paciente. Reconhecer a necessidade do aperfeiçoamento da relação médico-paciente.
Interações médicopaciente na perspectiva
Reconhecer a necessidade do aperfeiçoamento da relação médico-paciente e da humanização das
SP05 socioantropológica e o processo de humanização da
práticas de saúde.
saúde
Correntes Sociológicas no Campo da Saúde Conhecer os pressupostos básicos da abordagem Positivista e perceber como a mesma concebe a
SP06
Positivismo sociedade e as questões da saúde e da doença.
O modelo biomédico , modelos explicativos
SP07 O positivista e a constituição dos modelos explicativos multicausal, unicausal e Biomédico da doença.
monocausal e multicausal do processo saúdedoença
Reconhecer as limitações do paradigma médico-biologicista para a análise e compreensão do fenômeno
SP08 O modelo biomédico
da saúde e da doença.
Correntes Sociológicas no Campo da Saúde. Conhecer os pressupostos básicos do Materialismo Histórico e dialético e perceber como a corrente
SP09
Marxismo e Saúde materialista concebe as questões da saúde e da doença.
Modelo determinação social do Processo saúde
Apreender a questão da saúde e da doença como processo social. Conhecer a corrente de pensamento da
SP10 doença. A CNDSS e os Determinantes Sociais de
Determinação Social da Saúde. Compreender os Determinantes Sociais de Saúde e a Saúde Coletiva
Saúde no Brasil
Políticas Sociais. Políticas Públicas e Políticas de Conceituar políticas sociais, políticas públicas e políticas de saúde. Fornecer uma visão introdutória do
SP11
Saúde Sistema Público de Saúde Brasileiro – SUS, reconhecendo-o como Política Pública.
Políticas e Organização de Serviços de Saúde no Compreender o atual Sistema de Saúde Brasileiro através da retrospectiva histórica das políticas de saúde
SP12
Brasil: uma retrospectiva Histórica no Brasil.
Conhecer a História da Saúde Pública em Goiás. Compreender e analisar a estrutura e organização do SUS
SP13 Estrutura e Organização do SUS em âmbito local
em âmbito estadual e municipal.
Identificar aspectos políticos, econômicos e sociais de nossa sociedade e relacioná-los com as políticas de
Tendências atuais: Modelos Econômicos e Políticas
SP14 saúde atuais. Compreender os desafios e as perspectivas atuais do Sistema de Saúde Brasileiro no
de Saúde. As iniquidades em saúde
processo de redução das iniquidades em saúde

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Unidade: Metodologia da Pesquisa, Ciência e Medicina

Semana
Conteúdos Objetivos da Aprendizagem
Pedagógica
Discutir a produção do conhecimento em Medicina
Diferenciar conhecimento científico de senso comum
SP01 Discutir a produção do texto científico
A produção do conhecimento na área Médica
Diferenciar fichamento, resumo e resenha
Identificar o artigo científico
Conhecer e elaborar o currículo na plataforma Lattes
Diferenciar problematização de PBL
Identificar a estruturação do artigo científico
Identificar os diferentes tipos de publicações
Obter artigos científicos
SP02 Estrutura do artigo científico
Conhecer os coeficientes científicos
Explorar as principais bases de dados para obtenção de resumos e artigos científicos
Obter, nas plataformas disponíveis, monografias, dissertações de
mestrado e teses de doutorado
Conhecer a inserção do estudante na pesquisa por meio da iniciação científica
Identificar os trabalhos de monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado
Documentos formais de pesquisa na graduação e Conhecer as normas e características do trabalho de conclusão de curso (TCC)
SP03
pósgraduação Programa Sanduiche e internacionalização
Utilizar o software EpiInfo (I)
Elaboração do questionário
Conhecer a anatomia do projeto de pesquisa
Detalhar as principais etapas que constituem o projeto de pesquisa
SP04 Projeto de Pesquisa
Organizar grupos de trabalho de cinco integrantes para elaborar um projeto de pesquisa
Discutir os critérios FINER na elaboração de uma proposta de pesquisa
Reconhecer o conteúdo e dimensões de atuação do PubMed I
Identificar os itens que compõe a homepage do PubMed
SP05 Dimensões de atuação do PubMed (I)
Reconhecer as principais funcionalidades para a pesquisa bibliográfica
Conhecer os diferentes delineamentos da pesquisa científica
Discutir sobre inovação e tecnologia na pesquisa
Discutir sobre patentes
SP06 Inovação e Tecnologia na Pesquisa Reconhecer o conteúdo e dimensões de atuação do PubMed II
Identificar as citações e as referências bibliográficas no texto científico
Identificar o termo MeSH (Medical Subject Headings) no PubMed e utilizar qualificadores
SP07 Ética em Pesquisa Discutir os procedimentos de submissão de projetos de pesquisa aos Comitês de Ética em Pesquisa.

81
Discutir a Norma 466/12 sobre pesquisa com seres humanos e Lei Arouca com animais.
Conhecer a Plataforma Brasil
Discutir sobre a ética nas revisões de meta análise
Interpretação do gráfico floresta
PROSPERO
Metodologia Cochrane
Discutir plágios, formas de apresentação científica e citações de figuras
Iniciar a compreensão das abordagens, métodos, técnicas e instrumentos necessários aos diversos
tipos de pesquisas.
Discutir as normas para a produção do texto científico
Introdução aos Tipos de pesquisa
SP08 Conhecer o software Mendeley para edição e gerenciamento de referências bibliográficas
Redação científica
Utilizar o ambiente virtual Moodle
Aprender a fazer os portfólios
Inserir produções e certificados na plataforma lattes
Reconhecer as características do estudo de coorte
Identificar estudos de coorte
SP09 Estudos de Coorte Utilizar o software Mendeley para elaboração do texto científico e inclusão das referências
bibliográficas
STROBE
Reconhecer as características do estudo de caso-controle.
Identificar estudos de caso-controle
SP10 Estudos de CasoControle Discutir normas e critérios para elaboração de pôster
Utilizar o software EpiInfo (II)
Tabulação dos dados do questionário
Reconhecer as características dos estudos Transversais
Identificar estudos Transversais
SP11 Estudos Transversais Utilizar o software EpiInfo (III)
Análise dos resultados
Utilizar outras plataformas virtuais na elaboração de questionários
Reconhecer as características dos Ensaios Clínicos.
SP12 Ensaios clínicos I Elaborar de figuras e gráficos I
Utilizar o software Excel e Word
Identificar Ensaios Clínicos em suas diferentes fases
Elaborar de figuras e gráficos II
SP13 Ensaios Clínicos II
Discutir normas e critérios para elaboração de pôster
Utilizar o software GraphPrism, SPSS, Bioestatisc, Past etc
Reconhecer as características dos Estudos Qualitativos
SP14 Estudos Qualitativos Identificar Estudos Qualitativos - Elaboração de apresentação científica
Apresentação do pré projeto

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

PROGRAMAÇÃO SEMANA DE AVALIAÇÃO N1 e N2

N1 N1 N1 N1 N1 N1
Seg Ter Qua Qui Sex Sab

07:15 08:45

09:00 10:30

10:45 12:15

13:30 15:00

15:15 16:45

17:00 18:30

N1 N1 N1 N1 N1 N1
Seg Ter Qua Qui Sex Sab

07:15 08:45

09:00 10:30

10:45 12:15

13:30 15:00

15:15 16:45

17:00 18:30

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N2 N2 N2 N2 N2 N2
Seg Ter Qua Qui Sex Sab

07:15 08:45

09:00 10:30

10:45 12:15

13:30 15:00

15:15 16:45

17:00 18:30

N2 N2 N2 N2 N2 N2
Seg Ter Qua Qui Sex Sab

07:15 08:45

09:00 10:30

10:45 12:15

13:30 15:00

15:15 16:45

17:00 18:30

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Plano de Ensino do Curso de Medicina, 1º Ciclo, Módulo I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Observação importante:
Todas as avaliações que compõem N1 e N2 do curso de medicina, inclusive as Atividades Integradoras, serão realizadas OBRIGATORIAMENTE em regime presencial.
A montagem da avaliação poderá ser realizada em ferramentas de avaliação virtual. O ambiente físico destinado para sua realização atenderá rigorosamente todas
as medidas sanitárias preconizadas para o controle da pandemia. Salienta-se que dentre as medidas sanitárias adotadas, as avaliações serão realizadas em espaço
amplo e arejado, com capacidade permitida pelas autoridades, de acordo com o momento da pandemia.
Se, por algum motivo, incluindo razões ligadas à saúde, não puder comparecer ao local de prova, o aluno deverá abrir um processo, anexar os documentos
comprobatórios e solicitar segunda chamada. As pendências de notas devem ser resolvidas no semestre vigente, conforme Subseção III, art.190, do Regimento Geral
da PUC Goiás. A referida avaliação de segunda chamada, se autorizada, será realizada obrigatoriamente em regime presencial.

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