Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Se a estrutura urbana contém tecidos compostos pela diversidade da tipologia arquitetônica, que
por sua vez está caracterizada por diferentes atividades, pensamos que seja mister estudar tanto
a circulação que as conecta como a série histórica de seus estabelecimentos, se queremos dar
conta de seus movimentos e conseqüente identificação das etapas de transformação da estrutura
(crescimento), também incluídas em nossas categorias de análise do espaço urbano. Pág 06.
O “espaço urbano” é um produto social através do qual podemos conhecer a cidade em toda a
sua abrangência, matéria também afeita a outras áreas do conhecimento, mas cujo espaço físico
é, por excelência, um campo de atuação do arquiteto.
Assim, não estudamos cidades para fazer cidade, mas para fazer arquitetura na cidade que a
sociedade faz, o que não nos desobriga, no entanto, de responsabilidade na arquitetura do
contexto resultante.
Pág 13
Aos espaços definidos pelo tradicional programa de necessidades (usos), se deverão contrapor
espaços de indefinição programática, no sentido de sua flexibilização.
Pág.15
Espaço Público da cidade que o recupere como o lugar do convívio, cuja forma deverá conter
indícios claros de sua relação com a história do lugar (...) Faz-se necessário reverter o processo
de abandono do espaço público e dotá-lo de condições de competição com a sofisticação
programática de espaços privados como shoppings centers.
Pág. 16
Este autor nos oferece características nitidamente particulares a centros urbanos, como a “única
área funcional urbana que nasce junto com a cidade!, ou ainda, como no caso brasileiro,
“manifestação espacial intra-urbana das transformações sociais ocorridas na segunda metade do
século XIX” (1978, p. 248-255)
Temos como hipótese que formas de estruturas urbanas possam ser legíveis a ponto de sua
memorização e daí alcançar o nível de imagem – como signo, possível de representação mental
e material – mas apenas algumas atingirão o status de simbólico, por seu “valor intrínseco” ou
“particular situação histórica” como identifica Rossi, e implicações com uma relação
paradigmática entre o objeto e seu signo (...)
Lynch constatou que formas geométricas simples se incorporam mais facilmente a imagens, e
que aquelas complexas são simplificados pelo próprio observador.
Pág. 27
Pág 28.
Ao final é sempre o uso – que confere significado ao objeto, que na relação significa é exercício
pelo interpretante na percepção do signo urbano.
Pág 31
Pág 33
Ao privilegiarmos histórias de vida dos usuários no centro da cidade – como alternativa à história
oficial, que apresentamos apenas factualmente, buscamos mais a experiência vivida do que a
experiência institucionalizada, sem pretender, no entanto, chegar as profundezas das estratégias
de vida dos grupos sociais como pressupõe esta categoria de análise, tão cara à antropologia
social contemporânea.
Pág 35
A segunda perda, que considerarmos mais dramática pelo rompimento da convivência co centro
urbano como o mar.
Pág 51
Quanta incidência de tipos de atividades nos deterá apenas para análise dos grupos dos 10 tipos
de maior expressão quantitativa no universo de estabelecimentos ocupados, sem considerar,
portanto, seu valor social ou econômico visto que nosso interesse tem vinculações mais diretas
com a tipologia arquitetônica e urbanística.
Pág. 65
Tipos de ruas
Mais do que em áreas urbanas residenciais, as ruas de áreas centrais – comerciais e serviços –
têm demonstrado um uso predominante de circulação (...)
Pág 70
Rua de pista simples – uma única pista, com duas ou três faixas de tráfego, ou excepcionalmente
6.
Anotar as ruas
A quadra tem forma de quadriláteros, retangulares em sua maioria, com parcelamento em lotes
de testada reduzida e grande profundidade. A edificação em todas as testadas provoca muro
contínuo de fachadas de alinhamento com a rua e grandes vazios no interior do lote,
configurando-se o que denominamos como “textura exterior fechada e textura interior aberta”
Pág 93
Pág 94.
Capítulo 9 – Conclusões