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Reelaboração de História 3°Bimestre


   Grupo: Bruno N°5, Claudio N°6, Felipe N°8, Murilo N°33, Pedro Jin N°38

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL:

Antes da dissolução das ideias iluministas não havia horizonte de expectativa de um Brasil
independente de Portugal. Por volta do Séc XVIII, o Brasil se encontrava em uma grave crise
econômica e social, que refletia a decadência da exploração aurífera e evidenciava a escassez da
principal forma de riqueza da colônia. Com a abusiva demanda de Portugal, que ameaçava a
imposição da Derrama, vários produtores de ouro passaram a criticar a forma de governo vigente. 
Em meio a esse ambiente conturbado nasce uma possível conspiração da elite mineira
que, influenciadas pelas recém chegadas ideias iluministas, inicia-se debates sobre uma possível
Independência da província da atual Minas Gerais e, possivelmente, do Rio de Janeiro, capital da
colônia naquele tempo. Sobretudo, a ideia nunca “saiu do papel”, e foi fortemente reprimida antes
mesmo de ter sido posta em prática. 
Nove anos depois da Conjuração Mineira, ocorre na atual Bahia a Conjuração Baiana,
movimento fomentado pelas dificuldades econômicas, pela miséria da população local e pela alta
da tributação. Sendo assim, iniciou-se uma conspiração popular liderada por escravos, pela
população mais pobre e por maçons( que se denominavam Cavaleiros da Luz ) contra a Coroa
Portuguesa. Eles propunham a criação de uma república liberal apenas para a província da Bahia.
Como forma de obter apoio popular, o movimento espalhava cartazes por toda a cidade de
Salvador, o que motivou o início de uma investigação de Portugal em busca dos envolvidos, sendo
essa uma das diversas razões do fracasso da conjuração, além da divisão de ideais interna do
grupo por conta da proposta do fim da escravidão nesse possível novo país, o que afastou o apoio
elitista ao movimento. Tais conjurações marcaram o início de uma vontade brasileira de se
independer de Portugal. 
Durante as Guerras Napoleônicas, o imperador francês decretou o início do projeto
chamado “Bloqueio Continental”que tinha como objetivo o enfraquecimento de seu rival, Reino
Unido, porém Portugal não aderiu ao bloqueio, o que forçou o avanço de Napoleão pela Península
Ibérica, que resultou na fuga da corte portuguesa para o Brasil e a transferência da sede da
metrópole, Lisboa, para a cidade do Rio de Janeiro.Pelo fato de não ser possível governar
Portugal de uma colônia, foi elevado politicamente o cargo do Brasil, sendo formado o Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Outra consequência da chegada da corte real ao Rio de
Janeiro foi a abertura dos portos locais e uma certa “reforma” visual e industrial na província, para
que ela se assemelhasse o máximo possível às cidades europeias da época.
Os pernambucanos estavam começando a se revoltar, a insatisfação da população
começou quando o seu modo de vida estava sendo dificultado, onde privilegiados, os
portugueses, estavam implicando um grande aumento de impostos, o custo de vida era muito alto.
Com isso, a população de Pernambuco proclamou uma república independente, o qual não durou
pouco mais de dois meses, o movimento foi derrotado pelas tropas reais, que estavam com medo
de uma revolta social, que logo não deixaram com que o movimento popular aumentasse.
Após o fim desse movimento, ocorreu uma revolução liberal na segunda maior cidade
portuguesa da época, esse ocorrido se deu por conta da cidade do Porto ter interesses em
reivindicações sobre a  volta da Corte portuguesa estabelecida no Brasil. Em 1820 essa revolta
exigiu a volta do rei a Portugal. Com medo de perder o trono portugues, D. João VI volta para
Portugal e deixa seu filho D. Pedro no comando do governo do Brasil, como príncipe regente local.
Havia na época uma pressão provinda dos deputados portugueses em recolonizar o Brasil,
medida barrada por D. Pedro e, influenciado pela elite brasileira, o príncipe regente português se
mostrava mais “inclinado” a aceitar o Brasil como  um país independente, com medidas como a
criação de um Ministério liderado por José Bonifácio, forte apoiador da independência do Brasil da
época, além da negação de passes de funcionários vindos de Portugal, idealizando um “espaço
próprio” brasileiro. Em resposta a tudo isso, a Coroa Portuguesa pede o retorno imediato de
D.Pedro, proposta negada por ele. Tal acontecimento ficou conhecido como o “Dia do Fico”. Em
um ultimato final, a Coroa ameaça deslegitimar o direito de governar de D.Pedro.
Consequentemente, ao negar o pedido português, é declarada a Independência, dando fim a esse
longo processo.

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