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COORDENAÇÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

CHECK LIST - ACESSIBILIDADE Versão 05 - 31/07/2017


1. Empreendimento 2. Construtora

3. Endereço 4. Contrato (APF)

Onde Check
Quesito
Verificar (a;r)

1 GERAIS -
1.1 Em empreendimentos com unidades enquadradas no MCMV, deverá ser apresentado ainda projeto de
unidade adaptável para análise de engenharia, de forma a comprovar a possibilidade de adaptação de
3% das UH enquadradas no MCMV.
1.2 Considerando que as alterações previstas para tornar a unidade adaptada podem contemplar obras
físicas, deve ser confirmado pela construtora, através de parecer do projetista estrutural, a
compatibilidade do sistema construtivo utilizado com as adaptações propostas.
1.3 Deverá ser prevista rota acessível para interligação das áreas de uso comum e acesso às unidades
habitacionais, desde a testada do lote na via pública, com piso regular e antiderrapante, faixa livre de
1,20m e inclinações inferiores a 5%.
1.4 As inclinações a partir de 5% serão consideradas rampas e deverão atender os requisitos para sua
utilização (ver item 4).
2 ROTA ACESSÍVEL -
2.1 As unidades autônomas acessíveis ou adaptáveis, assim como as vagas de garagem acessíveis, devem
estar conectadas à rota acessível.
2.2 As vagas de garagem acessíveis também devem estar conectadas à rota acessível.
2.3 Devem ser instalados corrimãos em ambos os lados dos degraus, escadas e rampas.
Projeto de Arquitetura

2.4 A rota acessível deverá ser apresentada destacada no projeto, com a indicação das cotas de níveis,
inclinações praticadas em cada trecho da rota, patamares, áreas de manobra e sinalização tátil e visual
de alerta e direcional, se for o caso.
Área Comum

2.5 A rota acessível poderá incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de
pedestres, corredores, escadas e rampas, elevadores e equipamentos eletromecânicos, entre outros
elementos de circulação.
2.6 A sinalização tátil e visual direcional no piso deve ser instalada no sentido do deslocamento das
pessoas, quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos ou
externos, para indicar caminhos preferenciais de circulação. Geralmente apresenta-se conjugada à
sinalização tátil e visual de alerta.
2.7 A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser instalada quando da existência de desníveis, no
acesso a equipamentos como elevadores, quando ocorrer mudanças de direção, na indicação de
opções de percurso, no início e término de degraus, escadas e rampas (inclusive patamares) e na
indicação da travessia de pedestres.
2.8 Em loteamentos, a acessibilidade nas calçadas e passeios públicos contíguos às vias de circulação e
estacionamentos é atendida com uma inclinação máxima de 8,33% sem a necessidade de instalação de
corrimãos duplos ao longo de todo o percurso.
2.9 Em condomínios residenciais horizontais ou verticais, as calçadas e passeios contíguos às vias de
circulação de veículos e estacionamentos se assemelham às calçadas e passeios públicos, portanto a
acessibilidade também é atendida com inclinação máxima de 8,33% sem necessidade de instalação de
corrimãos, mesmo quando constituem rota acessível.
2.10 Para a travessia de pedestres em vias do empreendimento deverá ser prevista a utilização de faixas
elevadas ou rebaixamento de calçadas.
2.11 O passeio público deverá atender o padrão municipal e, na falta deste, deverá ser prevista faixa livre de
circulação com 1,20m.
2.12 Os salões de festas, piscinas e demais equipamentos de lazer de uso comum, localizados em qualquer
pavimento, deverão estar dispostos na rota acessível, prevendo inclusive a execução de rampas ou
instalação de elevadores para transposição de pavimento.

Verificado, dia ____/____/____

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Onde Check
Quesito
Verificar (a;r)

3 BANHEIRO ÁREA COMUM -


3.1 Quando existirem banheiros de uso comum, 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo um (1)
deve ser adaptado para uso de pessoas com deficiência, além de serem incluídos na rota acessível.
Para esses sanitários:
3.1.1 Deverá ser inscrita área para manobra de cadeiras de roda sem deslocamento que permita a
rotação de 360° (círculo com diâmetro de 1,50m), sendo que a área de manobra pode se
sobrepor no máximo 0,10m sob a bacia sanitária e 0,30m sob o lavatório;
3.1.2 Deverá ser assegurada área necessária para a garantia de transferência lateral, perpendicular e
diagonal para a bacia sanitária;
3.1.3 As áreas de transferência devem ter no mínimo as dimensões do MR (0,80m x 1,20m);
3.1.4 A área do boxe poderá ser utilizada como área de transferência;
3.1.5 O banco articulado, se existente, deverá ter sua instalação prevista em parede perpendicular à do
registro.
3.1.6 O lavatório deve ser instalado dentro do sanitário ou boxe acessível, não sendo permitida a
utilização de lavatório externo.
3.2 Os banheiros de guaritas, vestiários de funcionários e demais estruturas destinadas exclusivamente ao
uso de empregados do condomínio, não precisam ser adaptados para uso de pessoas com deficiência.
4 RAMPAS -
4.1 As RAMPAS devem estar dimensionadas da seguinte forma:
Projeto de Arquitetura
Área Comum

4.2 Entre os segmentos de rampa, assim como no seu início e término, devem ser previstos patamares com
dimensão longitudinal mínima de 1,20m.
4.3 Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.
4.4 A largura mínima admissível das rampas é de 1,20 m.
5 ESCADAS -
5.1 Em ESCADAS ENCLAUSURADAS, devem ser previstas áreas de resgate em local ventilado, e fora do
fluxo principal de circulação, com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em
cadeira de rodas, dimensionadas de acordo com o MR.
5.2 Não devem ser utilizados degraus com espelhos vazados.
3.3 Quanto às ESACADAS e DEGRAUS incorporados na rota acessível, observar as seguintes
características e dimensionamentos:
3.3.1 Pisos (p): 0,28m < p < 0,32m;
3.3.2 Espelhos (e) 0,16m < e < 0,18m;
3.3.3 0,63m < p + 2e < 0,65m.
3.4 A largura mínima admissível para escadas em rotas acessíveis é 1,20m;
3.5 Quando for utilizado bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5cm
sobre o piso abaixo.
6 CIRCULAÇÕES INTERNAS -
6.1 As larguras mínimas de CORREDORES de circulação interna em edificações são de 0,90m para
corredores de uso comum com extensão até 4,00 m, 1,20 m para corredores de uso comum com
extensão até 10,00m e 1,50m para corredores com extensão superior a 10,00 m.
7 ESTACIONAMENTO E VAGAS RESERVADAS -
7.1 O percurso entre o ESTACIONAMENTO de veículos e a(s) entrada(s) principal(is) deve compor uma
rota acessível.
7.1.1 Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e as entradas
acessíveis, devem ser previstas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com
deficiência e idosos, interligadas à(s) entrada(s) através de rota(s) acessível(is).
7.1.2 O número de vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por
pessoas com deficiência e idosos deve seguir a postura municipal ou, na falta desta, deverá
seguir as mesmas regras definidas pela legislação específica dos estacionamentos de uso
público (Resoluções CONTRAN).

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8 UNIDADES ADAPTADAS -
8.1 As adaptações indicadas no projeto de unidade adaptável e descritas nos itens subsequentes somente
serão executadas na ocorrência de demanda.
8.2 Para a adaptação da unidade habitacional tipo do empreendimento com dois quartos ou mais, é
admissível que essa unidades passe a ter apenas 01 quarto, exceto para unidades financiadas no
PMCMV-Faixa 1,5.
8.3 A implantação das unidades adaptáveis deverão possuir acesso pela rota acessível.
8.4 Deve ser observada área de aproximação para abertura de portas de entrada social e de serviço das
UH, sendo 60 cm internamente e 30 cm externamente.
Projeto de Arquitetura

8.5 Deve ser previsto espaço livre em frente a todas as portas na unidade de 1,20m.
8.6 Para o sanitário acessível:
Pavimentos tipo

8.6.1 Deverá ser inscrita área para manobra de cadeiras de roda sem deslocamento que permite o giro
de 360° (diâmetro de 1,50m), sendo que a área de manobra pode se sobrepor no máximo 0,10m
sob a bacia sanitária e 0,30m sob o lavatório;
8.6.2 Deverá ser assegurada no mínimo uma forma de transferência para a bacia sanitária e banco
articulado do boxe;
8.6.3 As áreas de transferência devem ter no mínimo as dimensões do MR (0,80m x 1,20m);
8.6.4 A área do boxe poderá ser utilizada como área de transferência;
8.6.5 O banco articulado deverá ter sua instalação prevista em parede perpendicular à do registro;
8.6.6 O lavatório deve ser instalado dentro do sanitário ou boxe acessível, não sendo permitida a
utilização de lavatório externo.
8.8 Deverá ser inscrita a área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento que permite o giro de
180º (1,20m x 1,50m), nos ambientes de sala, cozinha, área de serviço e um quarto da unidade.
8.9 O quarto adaptado deverá prever o seguinte mobiliário mínimo: 1 cama de casal, 1 criado-mudo e 1
guarda-roupa.
8.10 A sala deverá ter mobiliário compatível com o número de cômodos e devem ser observadas circulações
adequadas e disposição que permita sua correta utilização.
8.11 A pia da cozinha e tanque deve permitir o acesso frontal, enquanto que para a máquina de lavar, fogão e
geladeira é permitido que o acesso se dê lateralmente.

Verificado, dia ____/____/____

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AE 098 025 - Fortaleza-CE 3/3

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