SENAI Proposta Pedagógica

SENAI Rua Ignácio Garcia, 321 Home-Page:
http://www.sp.senai.br/suzano
Serviço Nacional 08665-120 - Suzano -SP E-mail:
senaisuzano@sp.senai.br
de Aprendizagem Industrial Telefax: (011) 4748 -1633
Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho”
Proposta Pedagógica
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Serviço Nacional 08665-120 - Suzano -SP E-mail: senaisuzano@sp.senai.br
de Aprendizagem Industrial Telefax: (011) 4748 -1633 2
SUMÁRIO
GRUPO REVISOR DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 03
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 05
APRESENTAÇÃO 08
OBJETIVO DESTA PROPOSTA 09
CONTEXTO HISTÓRICO DO SENAI E DA ESCOLA 10
REFERÊNCIA INSTITUCIONAL 14
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA UNIDADE ESCOLAR 15
OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR 17
ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 18
ATUAÇÃO EDUCACIONAL 19
A OFERTA EDUCACIONAL DA ESCOLA 21
GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA 29
APRIMORAMENTO DO PROCESSO PEDAGÓGICO 43
AÇÕES DE APRIMORAMENTO PEDAGÓGICO 44
EVENTOS ESCOLARES PREVISTOS 51
INSTITUIÇÕES DE AUXÍLIO À PRÁTICA PEDAGÓGICA 52
CONSIDERAÇÕES FINAIS 57
CONTROLE DE REVISÕES/ALTERAÇÕES 59


GRUPO REVISOR DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Presidente:
Silvério Gallo Fernandes Júnior Diretor da Escola
Representantes do Corpo Administrativo, Técnico-Pedagógico e Docente:

Anderson Ferreira da Costa Técnico de Ensino
Cleuci Aragon Filippetti Bibliotecária
Etiano da Silva Lima Filho Coordenador de Ativ. Pedagógicas
Fábio Santos Professor CAI
Instrutor de Práticas Profis.
Francisco Alves
Intermediárias
José Carlos de Oliveira Agente de treinamento
Instrutor de Práticas Profis.
Juliano Neves Panão
Intermediárias
Josué Sanches Coordenador de Administração Escolar
Márcio Batista Reis Instrutor de Informática
Rosana Andyara de Almeida Analista de Qualidade de Vida
Valdir Scatena Dantas Orientador de Prática Profissional
Wellington Souza Lima Coordenador de Atividades Técnicas
Representante da Indústria:
Anidelsa Souza Braga Alves Scarlat Industrial Ltda
Representantes dos Alunos:

Daiáli Marques de Araújo Aluna do Curso Técnico em Mecânica
Ana Karina Porto Aluna do CAI – Caldeireiro
Representante dos Pais de Alunos:

Mãe de aluno do Curso de
Solange Gladis Tobias Aprendizagem Industrial – Mecânico de
Usinagem
Representante da Comunidade:
Elizete Jesus Prestes Entidade Reino da Garotada de Poá


“... são, certamente, de suma importância a organização, o método

empregado, o pessoal docente, as instalações e o material disponível,
o que em síntese pode ser denominado de meios de ação.
Mas há o fator aluno que, muitas vezes, fica relegado a plano

secundário diante das preocupações referentes aos meios de ação, os
quais acabam constituindo quase que um fim em si, e não um meio
como deveria ser.”
Roberto Mange


CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A educação profissional está hoje inserida em uma nova realidade, constituindo-se

um elemento fundamental de desenvolvimento econômico, bem como instrumento
de ascensão social. O Ministério do Trabalho e Emprego estima que a população
ativa no Estado de São Paulo seja de cerca de 10 milhões de pessoas, o que
indica claramente a importância da qualificação de mão de obra dentro do nosso
Estado. As ações em educação profissional devem, portanto ser amplas e
abrangentes, incluindo a Iniciação Profissional, a Qualificação Profissional Básica
e Técnica, bem como a Especialização e a formação de Tecnólogos.
O desafio da educação profissional não é só formar cidadãos para os empregos

qualificados que o mercado demanda, mas também atuar em programas de
formação permanente e continuada para os trabalhadores que já fazem parte da
força de trabalho, com o objetivo de aperfeiçoá-los, requalificá-los ou reconvertê-
los às novas ocupações que aparecem no mercado, assumindo a formação para a
empregabilidade, entendida como potencialidade de gerar trabalho e renda,
mesmo sem um emprego formal.
“...as rápidas e crescentes inovações tecnológicas incidem basicamente nos

processos de produção, orientando-a para o trabalho produtivo como um todo,
pois nem sempre os problemas surgidos decorrem do fator humano, mas sim dos
processos em uso. (...) Daí fortalecer-se o princípio de que formação profissional
não deve cingir-se somente aos clássicos objetivos de suprir necessidade de mão-
de-obra qualificada, observando, desde logo, os novos perfis desejados,
caracterizados anteriormente; a formação profissional deve ampliar o seu campo
de atuação, sempre com a preocupação centrada no Homem, privilegiando ainda:
a participação ativa no campo das pesquisas; a assistência tecnológica, incluindo
a transferência de novas tecnologias; o desenvolvimento de tecnologias próprias;
a prestação de serviços.(...)”

“Como se vê, o conceito de formação profissional é mais abrangente, com

responsabilidades maiores frente ao desenvolvimento sócio-econômico dos
países, gerando outros produtos que extrapolam os tradicionais obtidos por meio,
exclusivamente, de cursos com duração pré-definida”. 1
É preciso, portanto, pensar a educação profissional numa perspectiva global, que

permita a formação de um profissional competente e de um cidadão socialmente
responsável, em sintonia com as mudanças da realidade, ou seja, proporcionar a
qualificação real do trabalhador, desenvolvendo competências e habilidades,
conhecimentos e atitudes desejáveis para o convívio social e de acordo com as
necessidades do mercado de trabalho.
Usando como referenciais as diretrizes do Modelo de Educação Profissional, o

Regimento das Unidades Escolares e a Lei 9.394/96, a Escola SENAI “Luis Eulalio
de Bueno Vidigal Filho” considera fundamental o conceito de interdisciplinaridade
em educação profissional, e entende este como processo e não como produto, ou
seja, a constante busca de uma prática mais ampla da educação.
Desta forma, tem como proposta atuar no processo ensino-aprendizagem de uma

forma mais humana, mas nem por isso menos técnica, proporcionando ao
educando uma formação de um cidadão produtivo, com ampla visão do mundo em
que está inserido, principalmente o mundo do trabalho.
Para esta prática alcançar os resultados desejados, é necessário um docente

interdisciplinar, ou seja, um instrutor/professor que motive seus alunos a ir além
dos limites de seu conteúdo curricular, que tenha vontade e interesse em
conhecer e pesquisar, que esteja sempre envolvido com o seu trabalho e
comprometido com seus alunos, com coragem suficiente para utilizar técnicas e
procedimentos de ensino pouco utilizadas e transformá-las conforme as
necessidades de seus alunos.
1
Alcântara, Alcides de. Formação Profissional. Rio de Janeiro: SENAI/DN/DT, 1991.

É imperativo, portanto, nesta nova realidade social, que o educador deixe o

isolamento de sua disciplina e busque o diálogo, caminhe em direção a uma
transformação pessoal e coletiva, que compreenda como ocorre a aprendizagem
do aluno, e se conscientize que a prática pedagógica ocorre de forma coletiva,
onde todos os agentes do processo discutem as suas práticas visando o contínuo
aperfeiçoamento pessoal e coletivo. E que o foco de seu trabalho se localize no
homem, no ser humano que está por trás da máquina, preparando-o para os
desafios da vida profissional do Século XXI.
necessidades da comunidade e da cadeia produtiva em que está inserida.
Tais ações são norteadas por conceitos e procedimentos emanados da Administ

APRESENTAÇÃO
A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal filho” desenvolve suas atividades
desde 1982, com o foco voltado aos níveis Básico e Técnico, além da capacitação
de profissionais para uma cadeia produtiva diversificada, oferecendo programas
de Formação Inicial e Continuada e a prestação de Serviços Técnicos e
Tecnológicos especializados.
Está em sintonia com as transformações políticas e econômicas do cenário
nacional, a evolução das competências requeridas no mercado de trabalho e as
inovações tecnológicas agindo prontamente para atender as necessidades da
comunidade e da cadeia produtiva em que está inserida.
Tais ações são norteadas por conceitos e procedimentos emanados da

Administração Central e do Sistema de Gestão da Qualidade e do Meio Ambiente,
que projetam metas, estabelecem objetivos e planos a fim de permitir que o
trabalho pedagógico de toda a rede SENAI - SP se desenvolva da melhor forma
possível.

OBJETIVO DESTA PROPOSTA
A proposta pedagógica constitui, no Departamento Regional do SENAI São Paulo,

o compromisso educacional da escola em relação aos alunos, à indústria, às
famílias e à comunidade, bem como reflete o modelo de ensino adotado e a
qualidade de formação almejada. Ela possui o caráter estratégico e tem se
constituído como parâmetro essencial para os projetos, planos e atividades
educacionais da escola.
Toda instituição de Ensino deve saber dizer formalmente, para si e para toda a
comunidade, qual é o seu projeto educativo e como procede para desenvolvê-lo.
Isto é útil, pois delimita o seu campo de ação, fixa as responsabilidades, deixa
claros os objetivos e como fará para chegar até eles. Tudo isto está explicitado
nesta Proposta Pedagógica, que possui caráter estratégico e é parâmetro
essencial para planos, projetos e atividades de educação e tecnologia da escola.

CONTEXTO HISTÓRICO DO SENAI E DA ESCOLA
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI – surgiu num momento

em que a indústria brasileira enfrentava dificuldades decorrentes da II Guerra
Mundial, entre elas a necessidade de produzir bens e produtos que não mais
podiam ser importados e a falta de mão-de-obra qualificada.
Nessa época, Euvaldo Lodi e Roberto Simonsen, líderes da indústria, incentivados

pelos resultados do modelo de ensino e seleção profissional implantado na
Estrada de Ferro Sorocabana, por iniciativa de Roberto Mange, propuseram
solução semelhante para os problemas então enfrentados pela indústria brasileira,
com a criação de instituição que cuidasse do ensino profissionalizante e que seria
mantida pelas empresas industriais.
Assim, pelo Decreto Lei 4048, de 22 de janeiro de 1942, foi instituído o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI – que traduzia os anseios da
iniciativa privada e o sentido público, dada a natureza de sua criação e dos seus
objetivos.
Pastore, Castro e Alves2 constataram que “a idealização e a concretização do

SENAI estão longe de terem sido atos de precipitação. Ao contrário, foram as
resultantes de uma longa sucessão de eventos, que teve início com a necessidade
concreta de preparação de mão-de-obra qualificada para o setor industrial, que se
baseou em trabalho metodológico sofisticado e que encontrou, dentro do próprio
setor industrial, a fórmula institucional que lhe garantia objetividade e flexibilidade.”
Depois de sua criação, em 1942, o SENAI – Departamento Regional de São Paulo

teve que adaptar, continuamente, os seus ambientes de ensino, seus métodos e
2
PASTORE, José, CASTRO, Cláudio de Moura e ALVES, Denizard C. – Uma estratégia de formação de mão de obra: uma
contribuição do SENAI à indústria brasileira. São Paulo, SENAI-SP, 1978.

suas práticas às transformações do contexto econômico e social no qual ele

intervém para realizar a sua missão. Sabe-se muito bem a que ponto a evolução
tecnológica, os modos de organização do trabalho, a natureza e o nível do
emprego afetaram esse contexto no curso das últimas décadas.
Valendo-se de uma maleável estrutura legal, o SENAI-SP dedicou-se à

concretização dos fins principais a que se ordena: ministrar cursos de
aprendizagem industrial a interessados na faixa de 14 a 24 anos e ensino de
qualificação, aperfeiçoamento e especialização ao trabalhador adulto, e cooperar
no desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira.
Mesmo que assim estivesse vocacionado, o SENAI-SP não encontrou dificuldade

para atuar em nível médio, ministrando o ensino técnico e, mais recentemente, o
ensino tecnológico, quando o empresariado industrial reconheceu necessária essa
atuação, em face do aperfeiçoamento de técnicas de produção que necessitam de
um profissional com maiores competências e saberes.
Assim, atento às novas e urgentes demandas surgidas no contexto de

crescimento econômico e rápido desenvolvimento industrial, o SENAI-SP, ao
longo da sua história, consolidou-se, expandiu-se e diversificou-se.
Para um organismo de formação profissional, a adaptação da sua oferta à

evolução e à demanda do seu ambiente implica redefinir de maneira permanente
as suas ações de educação profissional e seus objetivos, repensar os seus
conteúdos, precisando os objetivos que eles concretizam, elaborar métodos e
formas de organização que permitam ter em conta os requerimentos da indústria e
as necessidades individuais das pessoas que devem ser formadas e, finalmente,
ser capaz de pôr em prática esses programas, esses métodos e essas
organizações.
Reconhecido pela sociedade em geral e pela indústria paulista em particular, o

SENAI-SP oferece às empresas industriais e à comunidade serviços profissionais

diversificados, posicionando-se como um provedor de soluções educacionais e

tecnológicas em apoio às políticas que objetivam incrementar a competitividade da
indústria brasileira.
O Departamento Regional de São Paulo, SENAI-SP, com jurisdição na base

territorial do Estado, mantém diretamente ou orienta e supervisiona, quando
mantidas por empresa em regime de Acordo, Convênio ou Termo de Cooperação,
na forma da legislação específica, Unidades Escolares, fixas e móveis, destinadas
à promoção da educação profissional para jovens e adultos e da tecnologia para
as empresas industriais. Com o objetivo de atender ao setor industrial da região do
Alto Tietê é que o SENAI – SP decidiu pela instalação de nossa escola.
A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” funciona no município de

Suzano desde o dia 01 de agosto de 1982, mas somente no dia 26 de março de
1990, foi inaugurada oficialmente.
Situada na Rua Ignácio Garcia, 321, Cidade Edson, Suzano – SP. A solenidade
contou com a presença do Presidente da FIESP/CIESP da época, Sr. Mário
Amato; do 1º vice-presidente da Fiesp/Ciesp e presidente do Conselho Regional
do SENAI-SP, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, e do empresário Luis Eulalio de
Bueno Vidigal Filho, patrono da Escola.
Nesses vinte e nove anos de atividades expediu certificados para alunos do

Curso de Aprendizagem Industrial, nos Treinamentos Ocupacionais ( Básico,
Formação e Especialização), em Treinamentos Industriais e em Cursos Técnicos.
A unidade funciona em edifício próprio, de 9.039 m², em terreno doado pela
prefeitura de Suzano com aproximadamente 20.000 m², e responde, ainda, pela
formação de outros municípios vizinhos, como: Ferraz de Vasconcelos,
Itaquaquecetuba e Poá, que juntos, somam aproximadamente uma população de
858 569 habitantes.

Como nas décadas passadas, para atender as empresas locais, a Escola mantém
diversificada linha de cursos e treinamentos industriais, além de cursos sob
medida desenvolvidos em parcerias com outras escolas da rede SENAI.
Através dos anos, conseguiu obter destaques por ganhar concursos nacionais e
internacionais, como por exemplo, Torneios Estaduais e Nacionais de Formação
Profissional, hoje chamados de “Olimpíadas do Conhecimento”, e os Torneios
Internacionais de Formação Profissional de Taiwan, de Saint Gallen e em 1999, o
de Montreal, onde conquistou medalha de ouro na área de Soldagem.
Desde 2003, a gestão voltada para a qualidade nas linhas de atendimento está
certificada de acordo com a norma ISO 9001:2000.

REFERÊNCIA INSTITUCIONAL
O fundamento primeiro que norteia a Gestão Global da Escola SENAI “Luis Eulalio
de Bueno Vidigal Filho” é a própria Missão da Instituição, estabelecida no
documento Proposta Educacional do SENAI – SP:
“A missão do SENAI é promover a educação profissional e tecnológica, a

inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria brasileira.”
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA UNIDADE ESCOLAR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA UNIDADE ESCOLAR
A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” concebe a educação

profissional como a educação que permite aos cidadãos ingressar no mercado de
trabalho e/ou se aperfeiçoar, adquirindo competências técnicas e
comportamentais, para atuar em áreas específicas, inserindo ao processo valores
como: espírito empreendedor, pró atividade, senso crítico, respeito, ética e
criatividade, que os tornem produtivos e que contribuam com a melhoria da
qualidade de vida da população.
O cotidiano das ações e os diferentes papéis dos profissionais da educação
estarão apoiados em princípios de forma a garantir padrão de desempenho e
consolidação da imagem institucional. Os referidos princípios, conforme
explicitados na Proposta Educacional do SENAI - SP são:
 Igualdade de condições para o acesso e permanência na unidade escolar,

resguardados os requisitos necessários em cada curso e/ou treinamento;
 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

a arte, o saber, a ciência e a tecnologia;
 Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
 Respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;
 Valorização dos recursos humanos, com prioridade aos profissionais da

educação;

 Coexistência no desenvolvimento de cursos e de programas nas escolas, nas

empresas e em instituições conveniadas, diretamente relacionadas com o
setor industrial;
 Atendimento às demandas de formação nos níveis básico, técnico e

tecnológico, possibilitando, ainda, alternativas diversificadas de educação
continuada;
 Gestão democrática da educação profissional, considerando a legislação e as

normas que regem o SENAI;
 Garantia de padrão de qualidade;
 Vinculação entre a educação profissional, o trabalho e as práticas sociais.

OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR
Mantendo coerência com as políticas do SENAI-SP, emanadas da Administração

Central, a Unidade Escolar está atenta às mudanças na sociedade e no mundo
do trabalho, adaptando-se para atingir os seguintes objetivos:
 Conduzir as pessoas ao permanente desenvolvimento para a vida produtiva e

para o exercício da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento social e
econômico do país;
 Permitir às pessoas assumirem atividades profissionais, como empregados,

como trabalhadores autônomos, em suas diferentes formas;
 Permitir que as pessoas adquiram condições de mobilidade profissional, seja

por meio de transferência de saberes e competências transversais
anteriormente adquiridas, seja por meio de aquisição de novas competências,
na perspectiva da educação continuada.
 Participar continuamente do processo de educação profissional em

consonância com os cenários do mundo do trabalho e da ética profissional,
alinhados aos princípios da gestão da qualidade e meio ambiente;
 Atender plenamente a necessidade de mão de obra qualificada, bem como

constituir-se num centro disseminador de informação tecnológica,
contribuindo para o desenvolvimento industrial da região.
 Promover a aproximação das indústrias com o SENAI, com o objetivo de

promover a Educação Profissional de acordo com as necessidades do
Parque Industrial local, bem como descobrir novas demandas de atuação da
instituição.

ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
A atuação administrativa continuará buscando a difusão e consolidação da

administração participativa, através do comprometimento de todos com as metas
estabelecidas, os princípios, os objetivos, as políticas e a Missão Institucional.
Para atingir este objetivo, as seguintes ações se fazem necessárias:
 Ampliar as competências dos profissionais da Unidade mediante intercâmbio

e parcerias com empresas e instituições;
 Manter adequado o arranjo físico às necessidades decorrentes dos seus

cursos, bem como viabilizar a contínua modernização de seus equipamentos.
 Operacionalizar o Programa de Desenvolvimento de Pessoal (PDP) tendo

como objetivo diagnosticar necessidades de treinamentos de seus
colaboradores visando o aprimoramento profissional e agregando novos
conhecimentos para o desenvolvimento das atividades afins. Os programas
de treinamentos ocorrem com orientação da Administração Central do SENAI
- SP e por indicação da coordenação da escola, em função da necessidade
detectada nos processos de acompanhamento, ou chegada de novas
tecnologias na escola. A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho”
incorpora a meta institucional de que todos os funcionários realizem pelo
menos um treinamento no período de dois anos.
 Otimizar os recursos financeiros disponíveis e a ampliar as receitas, em busca

da auto-sustentabilidade e ampliar a carteira de cursos para um melhor
atendimento aos clientes.

ATUAÇÃO EDUCACIONAL
A atuação educacional da unidade terá por objetivo o provimento de formação

básica, de qualificação profissional de nível básico e técnico e de programas
educacionais sob medida, através de conteúdos modulares, com ampliação das
saídas ocupacionais e aproveitamento de estudos.
OBJETIVOS EM RELAÇÃO À FORMAÇÃO DOS ALUNOS
O que queremos para os nossos alunos? Essa pergunta baliza a definição dos
propósitos do SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” na formação de seus
alunos, com os claros objetivos de priorizar valores sociais, alicerçar condutas e
escolhas, para além da vida escolar, no desejo comum de busca de bem-estar
pessoal, que inclui a realização profissional.
É pertinente observar que esses propósitos são gerais, ou seja, referem-se a

todos os alunos, independentemente do curso que realizem, convergindo mais
diretamente para o aprender a viver juntos e aprender a ser.
Não se trata, pois, de apontar os objetivos relativos ao desenvolvimento de

competências, em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes explicitados
nos planos de curso, de acordo com a natureza do trabalho a que se vinculam. A
intenção é a de que os referenciais ora apontados sejam compreendidos como
ideais a serem perseguidos por todos os responsáveis pelo ensino e
aprendizagem, incluindo-se os próprios alunos, corresponsáveis pela sua
formação.
Nesse sentido, os alunos do SENAI deverão ser estimulados constantemente a:
 Desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e o respeito à

segurança e à preservação do meio ambiente;

 Valorizar os espaços de estudo, de trabalho , de lazer e recursos da

comunidade, como bens comuns;
 Desenvolver a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da

identidade;
 Ter consciência de sua importância como pessoa e como cidadão partícipe da

comunidade brasileira;
 Desenvolver as capacidades de autonomia e de senso crítico, voltados à

formulação de juízos de valores próprios;
 Elaborar projeto de vida – profissional e pessoal, considerando a

temporalidade do ser humano;
 Optar por alternativas de desenvolvimento profissional, tendo em vista as

características do tempo e do espaço em que vivem, no sentido lato,
equalizadas pelos interesses pessoais;
 Agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de

novas exigências de capacitação profissional;
 Buscar o desenvolvimento de novas competências, como principal

responsável pelo próprio aperfeiçoamento, na perspectiva de educação
permanente, que se dá ao longo da vida.

A OFERTA EDUCACIONAL DA ESCOLA
A unidade Escolar, com base na proposta educacional da Instituição e no

levantamento de necessidades para região oferecerá:
Curso de Aprendizagem Industrial (CAI):
O Curso de Aprendizagem Industrial é estruturado especialmente para jovens que

tenham concluído o ensino fundamental. Na escola SENAI de Suzano, o Curso de
Aprendizagem Industrial forma profissionais qualificados para as áreas de
Eletricidade (Eletricista de Manutenção), Mecânica (Mecânica de Usinagem),
Metalurgia (Caldeiraria).
O Curso de Aprendizagem Industrial é gratuito no atendimento às empresas

contribuintes do Sistema SENAI. Sua organização é regulada pela Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e passou por um processo de modernização com a
promulgação das Leis nos 10.097, de 19 de dezembro de 2000, 11.180, de 23 de
setembro de 2005, e 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Para ingressar neste tipo de curso o aluno deve prestar exame de seleção e ter,
no mínimo:
 14 anos na data de início do curso e, no máximo, idade que lhe permita

concluir o curso antes de completar 24 anos, para o candidato que possua
carta de encaminhamento de empresa contribuinte.
 14 anos da data de inicio do curso e, no máximo, idade que lhe permita
concluir o curso antes de completar 18 anos, para candidato da comunidade.
O processo de seleção para o CAI, inclui prova escrita que avalia os

conhecimentos de Português, Matemática e Ciências referentes ao Ensino
Fundamental.

Com o objetivo de verificar suas condições físicas para exercício da ocupação

pretendida o candidato aprovado no processo seletivo passará por exame
biométrico.
Para a matrícula, os candidatos aprovados no Processo de Seleção e que

comprovaram os requisitos exigidos para a matrícula, poderão efetuar a
contribuição da semestralidade para AAPM - Associação de Alunos, Ex-alunos,
Pais e Mestres.
O aluno que concluir a fase escolar receberá um certificado de conclusão de curso

de qualificação profissional Aprendizagem Industrial. Realizando na empresa um
período de prática profissional de 01 (um) ano em sua ocupação ou afim, será
conferida a Carta de Ofício. O Certificado e a Carta de Ofício são registrados pelo
órgão competente do Departamento Regional e têm validade nacional.
Este curso também pode ser desenvolvido em parceria com empresas para
atendimento especial, conforme diretrizes da Administração Central do SENAI -
SP.
Síntese dos Cursos de Aprendizagem Industrial
Mecânico de Usinagem
Programa com duração de quatro semestres, com um total de mil e seiscentas

horas. Ao final do curso, estarão habilitados a usinar peças em materiais ferrosos
e não-ferrosos, em oficinas próprias, utilizando máquinas-ferramenta
convencionais, podendo - quando for o caso - desenvolver programação e
operação em máquinas a comando numérico computadorizado; montar conjuntos
mecânicos utilizando-se dos processos de ajustagem nos trabalhos individuais ou
em grupo, fazendo o controle de medidas das peças usinadas de acordo com
normas, padrões e especificações técnicas do produto e observando aspectos de
preservação do meio ambiente, saúde e segurança.

Eletricista de Manutenção
Programa com duração também de quatro semestres, com um total de mil e

seiscentas horas. Ao final do curso, estarão habilitados a fazer manutenção
preventiva e corretiva de redes elétricas em baixa tensão, de motores elétricos, de
transformadores e de sistemas eletroeletrônicos de máquinas e equipamentos,
mantendo-os em funcionamento de acordo com especificações definidas pelo
fabricante, interpretando diagramas esquemáticos, observando procedimentos
técnicos estabelecidos, utilizando ferramentas e instrumentos de medição
apropriados, podendo realizar instalações elétricas e montagem de quadros de
distribuição e de comando, atuando individualmente ou em equipe.
Caldeireiro
O programa, como os demais, possui duração de quatro semestres, com um total

de mil e seiscentas horas. Ao final do curso, estarão habilitados a projetar,
construir e realizar manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de
caldeiraria, considerando normas técnicas, ferramentas da qualidade e os
aspectos de saúde e segurança, utilizando máquinas operatrizes, instrumentos e
ferramentas manuais, estabelecendo seqüências, preparando materiais, cortando
traçando e conformando peças além da montagem de peças e conjuntos
utilizando dispositivos e elementos de união.
Agente Administrativo
O Curso de aprendizagem Industrial Agente Administrativo, desenvolvido em

sistema dual, exclusivamente para atendimento à SABESP, tem por objetivo
proporcionar aos aprendizes formação inicial visando a qualificação para atuarem
no apoio aos setores administrativos, contábeis, financeiros, e de recursos
humanos de empresas.

Curso Técnico (CT)
Caracteriza-se por ter organização curricular própria e independente do ensino

médio regular, como preconiza a legislação educacional vigente. Na Escola SENAI
“Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” destina-se à formação inicial em nível técnico
para indivíduos que tenham concluído ou estejam cursando o ensino médio. Uma
das turmas é formada preferencialmente com alunos do SESI.
A organização curricular dos cursos técnicos é, sempre que possível, modular, o

que possibilita flexibilização na oferta e alternativa de empregabilidade antecipada
aos alunos. Dessa forma:
- os módulos com caráter de terminalidade, constituídos de um conjunto parcial de

competências do perfil, conferem certificado de qualificação profissional de nível
técnico, possibilitando saída para o mercado de trabalho; (consultar plano de
curso)
- o conjunto de módulos integrantes do itinerário de uma habilitação, dá direito a

diploma de técnico na habilitação cursada, condicionado à comprovação de
conclusão do ensino médio e realização do estágio supervisionado.
Obs. Cursos técnicos poderão ser desenvolvidos, por meio de projetos especiais,
com a utilização de estratégias de classes descentralizadas para o atendimento a
empresas. Caracterizam-se pela descentralização de classes, o que permite
atender empresas ou setores industriais em regiões onde o SENAI - SP não
possui bases físicas ou tecnológicas para oferecer as habilitações demandadas
Assim, as aulas teóricas são realizadas na região onde a empresa está instalada;
as práticas, realizadas em unidade do SENAI equipada com a base tecnológica
necessária, ou na própria planta da empresa, desde que asseguradas todas as
condições estabelecidas em Plano de Curso.

Síntese do Curso Técnico em Mecânica
Programa com duração de quatro semestres, com um total de 1.200 horas mais
estágio supervisionado obrigatório. Tem por objetivo habilitar profissionais para
planejar e controlar processos de produção mecânica, planejar e executar a
manutenção mecânica, coordenar equipes de trabalho e participar do
desenvolvimento de projetos mecânicos, de acordo a gestão tecnológica da
empresa e com normas técnicas, ambientais, de qualidade, saúde e segurança.
Os objetivos, os conteúdos e as diretrizes metodológicas encontram-se nos

Elementos Curriculares disponibilizados pela Gerência de Educação do SENAI -
SP.
Formação Inicial e Continuada (FIC) _
Caracteriza-se como formação para o trabalho nas formas de iniciação,

qualificação, de aperfeiçoamento e de especialização profissional de jovens e
adultos, podendo relacionar-se a quaisquer níveis da educação profissional.
Assim, a formação inicial e continuada pode referir-se ao aperfeiçoamento de uma
qualificação de nível básico como a uma especialização de nível técnico ou
tecnológico.
São cursos que atendem a demandas de capacitação rápida, dirigidos a
profissionais já atuantes ou que buscam uma nova inserção no mercado de
trabalho.
Sua duração varia de acordo com as especificidades de cada caso.
Os cursos de formação inicial e continuada são ofertados respeitando o itinerário

de formação profissional elaborado pela Gerência de Educação do Departamento
Regional do SENAI - SP e capacidade técnica da escola. São desenvolvidos de
acordo com os respectivos Planos de Curso.

Está previsto para esses cursos o aproveitamento de estudos, onde o aluno

poderá eliminar unidades já estudadas.
Os cursos de formação inicial e continuada estão classificados em:
- Iniciação profissional. Ação de educação para o trabalho, destinada a jovens e

adultos, independentemente de escolaridade, visando a despertar o interesse pelo
trabalho e preparar para o desempenho de funções básicas e de baixa
complexidade de uma ou mais profissões. Tem duração variável.
- Qualificação profissional. É o processo ou resultado de formação e

desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido
no mercado de trabalho. Na conclusão de curso de qualificação profissional básica
(duração mínima de 160 horas) é conferido certificado de qualificação profissional.
- Aperfeiçoamento profissional. É a ampliação ou complementação ou

atualização de competências de um determinado perfil profissional desenvolvido
na formação inicial. Na conclusão de curso de aperfeiçoamento é conferido
certificado de aperfeiçoamento profissional.
- Especialização profissional. Ação educacional de aprofundamento de

competências relacionadas a um determinado perfil profissional desenvolvido na
formação inicial, na educação profissional técnica de nível médio ou na graduação
tecnológica. Em geral, caracteriza uma nova função especializada. Na conclusão
de curso de especialização é conferido certificado de especialização em uma
determinada função.
A formação continuada pode ser desenvolvida de três formas distintas:

Na Escola
Este segmento contempla inúmeros cursos de duração variável, que se destinam

tanto àqueles com idade a partir dos 14 anos (Iniciação Profissional) que
pretendam adquirir uma qualificação profissional ou complementar sua formação
profissional, quanto aos interessados em requalificação ou reconversão
profissional.
O objetivo é que o aluno adquira competências que atendam as demandas

específicas detectadas pela escola em seu mercado local e regional.
Esta escola SENAI oferece cursos de formação continuada geralmente nos

períodos matutino, vespertino e noturno e também aos sábados.
Nas empresas/entidades
Nesta linha de atuação, encontram-se os cursos organizados para atender a

necessidade de capacitação de uma indústria ou um grupo delas, após análise de
suas necessidades específicas de acordo com a estrutura de oferta de cursos do
SENAI/SP, convertendo as demandas em objetivos de ensino.
Este tipo de atendimento pode utilizar as dependências da unidade escolar,

Escolas Móveis ou instalações da própria empresa.
Através de convênios
O SENAI estabelece dois tipos de convênios com Prefeituras e Entidades:

PCFP – Programa Comunitário de Formação Profissional - almeja preparar
adolescentes (a partir de 14 anos) e adultos para o trabalho, provendo-lhes
condições para o autodesenvolvimento, ingresso no mercado de trabalho local ou

regional e atuação como autônomos ou micro-empresários, de forma a possibilitar-

lhes ascensão profissional e social.
Escola de Vida e Trabalho - Cursos de formação integral de aprendizes

desenvolvidos em parceria com órgãos públicos e instituições comunitárias, para
atendimento a um maior número de jovens com idade mínima de 14 anos e, no
máximo, idade que lhe permita concluir o curso antes de completar 24 anos, que
estão cursando ou tenham concluído o ensino fundamental, em especial aqueles
com baixa renda e/ou com escolaridade menor que a dos alunos matriculados nos
cursos de aprendizagem oferecidos nas Escolas SENAI e/ou em situação de risco,
que precisam dessa oportunidade para sua efetiva inclusão social.
Educação a Distância (Telecurso 2000)

Esta modalidade de ensino possibilita ao interessado adquirir conhecimentos de
acordo com sua disponibilidade de tempo e seu próprio ritmo de aprendizagem,
utilizando-se de material didático especialmente criado para a atividade, tendo seu
estudo facilitado pelo orientador de aprendizagem.

GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA
Processo Seletivo de alunos
Curso de Aprendizagem Industrial e Técnico
O processo de seleção para a Educação Profissional Básica – Aprendizagem

Industrial e do Curso Técnico é realizado conforme normas da Administração
Central do SENAI – SP, explicadas detalhadamente no Edital do Processo
Seletivo que podem ser consultadas a qualquer momento na página eletrônica do
SENAI-SP (www.sp.senai.br/processoseletivo)
Formação Inicial e Continuada
Para ingressar nos cursos de Formação Continuada, ofertados no balcão da

escola, os candidatos não passam por processo seletivo.
Para ingressar em um curso oferecido, será necessária somente a matrícula,

realizada de modo eletrônico na página da escola na internet
(www.sp.senai.br/suzano) sendo considerada a ordem de chegada dos candidatos
à vaga critério para a inscrição e o fechamento das turmas.
Alguns cursos desta modalidade de ensino exigem pré-requisitos, conforme Plano

de Curso, que deverão ser comprovados para realização da matrícula .
Possibilidades de Aproveitamento de Estudos
O aproveitamento de estudos poderá ser requerido por alunos do CAI ou CT e o

interessado deverá apresentar os documentos comprobatórios (Histórico Escolar,
Certificado ou Diploma, com os respectivos conteúdos programáticos em
questão), quando for o caso, ou indicar as formas pelas quais adquiriu os
conhecimentos e/ou habilidades previstas pelo componente curricular, e solicitar

em formulário próprio na secretaria da escola, até dez dias úteis após o início das
aulas.
As solicitações e os documentos serão apreciados por uma Comissão Técnico-

Pedagógica designada pelo Diretor, levando em consideração as peculiaridades
de cada solicitação.
A comissão indicará, quando for o caso, a aplicação de provas escritas e ou

práticas para a comprovação dos conhecimentos e/ou habilidades.
A comissão procede a análise do pedido e caso verifique a possibilidade de

concessão da dispensa total ou parcial lavra ata para fins de registro escolar e,
após deferimento ou não feito pelo Diretor, todo o processo é encaminhado à
Secretaria da Escola.
A decisão da Comissão será comunicada por escrito ao solicitante.
Planejamento do Ensino
O planejamento do ensino é de responsabilidade dos docentes, devendo ser

elaborado sistematicamente sendo, portanto, um elemento norteador da ação
docente, permitindo replanejamento, com inclusão de estratégias não previstas,
reorganização do programa, redistribuição da carga horária e outros ajustes sem
quebra da continuidade e do perfil de conclusão estabelecido, pois compreende as
ações dos docentes com relação ao processo de ensino e aprendizagem devendo,
por esse motivo, contar com a orientação da Coordenação Pedagógica.
Os documentos que servirão de base para a elaboração do planejamento de

ensino são:
 Proposta educacional do SENAI-SP (DITEC 01)

 Planejamento de Ensino e Avaliação da Aprendizagem (DITEC 08)
 Plano de Curso
 Elementos Curriculares (quando aplicável)
 Proposta Pedagógica
 Plano Escolar
A aprovação dos Planos de Ensino e a verificação dos Cronogramas de Aulas

acontecerão preferencialmente antes do início das atividades docentes,
respeitando as eventuais dificuldades que tanto os docentes como a Coordenação
possam enfrentar.
Rendimento Escolar
Curso de Aprendizagem Industrial e Curso Técnico
A avaliação da aprendizagem é considerada um meio de coleta de informações

para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação,
apoio, assessoria e não de punição ou simples decisão final a respeito do
desempenho do aluno. Dessa forma, o processo de avaliação deverá,
necessariamente, especificar de forma clara o que será avaliado, utilizar as
estratégias e instrumentos mais adequados, possibilitar a auto-avaliação por parte
do aluno, estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria de seu
desempenho, em consonância com as competências explicitadas no perfil
profissional de conclusão do curso.
No decorrer do processo formativo, os seguintes aspectos serão observados:
 a avaliação não terá um fim em si mesma, mas inserir-se-á como estratégia

para o desenvolvimento de competências;
 a avaliação não enfocará aspectos isolados da teoria desvinculada da prática,

sem estabelecer relações entre elas. Fomentará a resolução de problemas
em que seja necessário mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes.
Dessa forma, enfatizará a proposição de situações, hipotéticas ou não, de
ordem teórica e prática, que envolvam elementos relevantes na
caracterização de desempenho profissional das áreas;
 os resultados serão sempre discutidos com os alunos, para que haja clareza
sobre o pretendido e o alcançado.
Os instrumentos de avaliação bem como seus critérios são estabelecidos pelos

docentes, em seus planos de ensino, conforme diretrizes do Departamento
Regional do SENAI - SP .
Cada semestre possui, dependendo do curso, um ou dois períodos de avaliação.

Ao final de cada período, previstos em Calendário Escolar, os resultados relativos
aos estudos serão sintetizados em uma única Nota Síntese (NS), expressa em
números inteiros de zero a cem, que corresponderá ao desempenho alcançado
pelo aluno.
Para os cursos de Eletricista de Manutenção e Mecânico de Usinagem a Nota

Final (NF) é calculada a partir das duas notas sínteses no semestre sendo
utilizada a seguinte fórmula:
NS1  2  NS2 
NF 
3
No curso de Agente Administrativo será considerada uma Nota Final obtida a partir
das avaliações desenvolvidas durante o semestre letivo (AS1).
Os cursos de Aprendizagem Industrial Caldeireiro e Técnico em Mecânica, ambos

estruturados pela Metodologia SENAI para a Formação com Base em
Competências, será atribuída uma nota no final do semestre obtida por meio de

avaliações das atividades desenvolvidas e das competências adquiridas no

período (AS1).
Formação Inicial e Continuada Escola
Nos programas de Formação Continuada que prevêem a Avaliação do

Rendimento Escolar para emissão do certificado, a Escola segue a legislação em
vigor. Nos demais programas, a Avaliação do Rendimento Escolar está
relacionada a presença mínima em 75% da carga horária dos programas.
Compensação de Ausências
O aluno, para ser aprovado, deverá apresentar freqüência mínima de 75% do total
de hora-aula de cada componente curricular. Será ainda tolerado no início do
turno de aulas, atrasos esporádicos de até 10 minutos; ultrapassando esse limite,
o aluno ficará com falta na aula correspondente, com direito à presença em aulas
em que participar na seqüência.
O docente numa ação preventiva deverá encaminhar para orientação o aluno que
atingir 20% de faltas de aulas dadas na sua disciplina.
Serão compensadas as ausências justificadas que não possibilitem ao educando
atingir o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às aulas dadas.
As justificativas para faltas são as previstas na CLT. Casos extraordinários serão
analisados pela Coordenação Pedagógica e pela Analista de Qualidade de Vida.
A Escola oferecerá compensação, conforme a disponibilidade de recursos

humanos e materiais.
O controle de freqüência às Compensações de Ausências será feito através do

Diário de Classe no Portal Educacional.

Na impossibilidade de comparecer à Escola, por motivo de doença com

afastamento médico previsto para um período superior a cinco dias úteis, o aluno
ou seu representante legal deverá encaminhar o atestado médico, devidamente
preenchido e assinado, incluindo o Código Internacional de Doenças (CID) e
preencher requerimento na Secretaria, solicitando a dispensa das aulas com
acompanhamento domiciliar.
De posse do atestado, a Direção da escola ou o responsável designado validará,

ou não, a procedência da solicitação, de acordo com a Deliberação CEE 59/2006
– que estabelece condições especiais de atividades escolares de aprendizagem e
avaliação, para discentes cujo estado de saúde as recomende.
Formação Inicial e Continuada Escola/Empresa/Convênios
Devido à curta duração dos cursos de formação continuada e a outros fatores

intervenientes, como a contratação de instrutores por tempo e valores
preestabelecidos, não há disponibilidade de compensação de ausências para esta
linha de serviço .
Sanções às Faltas Disciplinares
A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” considera a disciplina como
parte integrante do processo ensino-aprendizagem. Sem ela, há o
comprometimento da realização do trabalho do docente e também dos educandos.
No entanto, acreditamos que ela advém de um comportamento construído por
meio de contínuo diálogo que possibilite permanente negociação entre as partes
envolvidas nesse processo.
Ações preventivas, como reuniões com pais e alunos, palestras com pessoas
especializadas em comportamento de jovens, entre outras, serão procedimentos
adotados pela unidade escolar a fim de possibilitar a orientação adequada de

alunos e de seus familiares para que o alcance dos objetivos propostos seja
sempre realizado.
Havendo, entretanto, falta disciplinar, e tendo-se esgotados os recursos

preventivos, a Escola tomará as providências explicitadas no Regimento comum
das Unidades escolares do SENAI de São Paulo:
 Advertência verbal ou escrita, de acordo com a gravidade;
 Comunicação oral e/ou escrita aos pais, para que conheçam e cooperem
na orientação ao aluno;
Em casos considerados de natureza grave, poderão ser aplicadas penalidades

mais severas, como a de suspensão temporária das aulas ou desligamento da
unidade escolar.
Recuperação da aprendizagem.
A recuperação é parte integrante do processo de ensino aprendizagem, e deverá

compreender tanto a orientação contínua na assimilação de conhecimentos não
obtidos quanto à criação de novas situações de aprendizagem, suprindo assim os
meios para atingir objetivos que não puderam ser ainda alcançados.
O processo de recuperação deverá ocorrer paralelamente ao processo de ensino

e aprendizagem, de forma contínua, quando o docente orientará o educando a
desenvolver os trabalhos em novas situações, através de atividades
diversificadas.
A recuperação é feita através de:

 Diálogo entre docente e aluno sobre a dificuldade específica apresentada
pelo mesmo, até o esclarecimento da dúvida;

 Exercícios de reforço, trabalhos de pesquisa, leituras adicionais, re-

execução de parte ou de toda tarefa e aulas ou monitorias.
As formas de recuperação praticadas serão:
 Recuperação paralela: é feita paralelamente ao desenvolvimento das aulas.

É a mais eficiente porque atua no processo de aprender. A necessidade é
identificada durante a verificação dos pré-requisitos e no desenvolvimento
da unidade.
 Recuperação formal: é feita após o desenvolvimento de cada unidade

através da aplicação de avaliações formais.
OBSERVAÇÕES:
Os alunos que não alcançarem 50% dos objetivos propostos entram no processo
de recuperação paralela imediata de todos os objetivos da unidade, sendo feitos
os registros que comprovem a ação docente;
Comprovada a recuperação do educando, a nota atribuída deverá substituir a nota

anterior, refletindo o progresso do aluno;
A recuperação será sempre de aquisição de competências e não de notas;
 Os objetivos imediatos (conhecimentos indispensáveis à realização da

tarefa) são recuperados no momento da ação.

Conselho de Classe
O Conselho de Classe, composto pelo Coordenador Pedagógico, Coordenador

Técnico, Orientadores de Práticas Profissionais e docentes, sob a presidência do
Diretor ou por funcionário por ele designado, reunir-se-á conforme datas fixadas
no calendário escolar, com a finalidade de analisar o desempenho de cada classe,
no geral, e dos alunos em particular, sugerindo medidas que possibilitem o
aprimoramento e, conseqüentemente, o melhor desempenho, especialmente aos
alunos com dificuldades de aprendizagem.
Ao final do semestre letivo, o Conselho de Classe decidirá sobre a possibilidade,

ou não, do aluno com aproveitamento menor que 50 continuar os estudos no
semestre seguinte, analisando todos os aspectos da sua vida escolar.
A ênfase do Conselho de Classe final será determinar se o aluno reúne as
competências mínimas necessárias para a continuação dos estudos,
independente dos resultados numéricos obtidos nas avaliações sínteses dos
componentes curriculares.
Caso o Conselho de Classe realizado no final do semestre letivo decida

favoravelmente, o aluno será promovido e deverá participar de processo de
recuperação de estudos, a ser planejado pelo docente do componente curricular
em parceria com a Coordenação Pedagógica, com início previsto a partir do
período letivo seguinte a fim de ter condições de acompanhar as aulas.
As reuniões do Conselho de Classe serão realizadas preferencialmente ao final de

cada período de avaliação e registradas em ata própria.
Promoção

Para sua promoção, o educando deverá obter, ao final do período letivo em cada
componente curricular, nota final igual ou superior a cinqüenta (50) e freqüência
mínima de setenta e cinco por cento (75 %) do total de horas-aula.

Rendimento Escolar para emissão do certificado, o educando deverá obter, ao
final do módulo, nota igual ou superior a cinqüenta (50) e freqüência mínima de
setenta e cinco por cento (75 %) do total de aula dadas.( artigo 29 – Regimento
comum das unidades escolares SENAI)
Obs: Em alguns cursos a presença deverá ser de 100% e aproveitamento de
85%.
Nos demais programas, a promoção dar-se-á ao educando que obtiver presença
mínima de setenta e cinco por cento (75 %) das aulas dadas.
Retenção
Será considerado retido, ao término de cada período letivo e após análise pelo
Conselho de Classe, o educando que, mesmo após processo de recuperação e/ou
compensação de ausências, obtiver, em um dos componentes curriculares, nota
final (NF) menor que cinqüenta por cento (50 %), expressa em números inteiros,
numa escala de 0 a 100 e/ou freqüência mínima inferior a setenta e cinco por
cento (75 %) de presença sobre as aulas dadas.

Rendimento Escolar para emissão do certificado, o educando que obtiver, ao final
do módulo, nota menor que cinqüenta por cento (50 %) e/ou freqüência
mínima inferior a setenta e cinco por cento (75 %) do total de aula dadas será
considerado retido.

Nos demais programas, a retenção dar-se-á ao educando que obtiver presença

mínima inferior a setenta e cinco por cento (75 %) das aulas dadas.
Divulgação dos Resultados
Os resultados serão divulgados de duas maneiras:
 Pelo docente, imediatamente após cada avaliação, ou conclusão de processo

de recuperação;
 Através do Portal Educacional;
 Ao final de um período de avaliação estabelecido no calendário escolar, a
apresentação será também aos responsáveis, em caso de menor de idade,
para ciência em reunião de pais ou individualmente.
Cancelamento de matrícula
O aluno que desistir do curso deverá manifestar-se por escrito, em formulário

próprio, junto ao Serviço Social, justificando devidamente os motivos.
O retorno ao curso, no futuro, ficará condicionado à existência de vagas
Estágio Supervisionado – Curso Técnico
O diploma de Técnico será conferido ao aluno que concluir a fase escolar, realizar
a complementação curricular obrigatória – “Estágio Supervisionado” – previsto no
regimento escolar e comprovar a conclusão do Ensino Médio.
O estágio supervisionado deverá ser realizado e se encerrar no máximo em cinco

anos a contar da data de matrícula no primeiro módulo do curso técnico e tem por
objetivo propiciar a complementação da aprendizagem conforme perfil profissional
de conclusão de curso descrito no Plano de Curso.

O estágio supervisionado somente poderá ser realizado em empresas cujas áreas

tenham relação direta e/ou afins com o curso em ofertado, com condições de
propiciar ao aluno experiência profissional em situação real de trabalho,
comprovadas através de visitas do coordenador de estágio e/ou técnicos à
empresa.
O estágio supervisionado terá duração mínima de 400 horas a serem cumpridas

em pelo menos um semestre letivo (5 meses), duração máxima de 1600 horas,
podendo ser realizado de forma concomitante a fase escolar, preferencialmente a
partir do terceiro semestre do curso, ou ao término da fase escolar após sua
aprovação.
Durante o estágio, o aluno se submeterá às normas e aos regulamentos da parte

concedente e as instruções do Plano de Estágio e do Guia de Estágio. Todo e
qualquer estágio deverá obrigatoriamente, ser tratado pela Coordenação de
Estágios.
A Coordenação de Estágios controlará e acompanhará o aluno em estágio,

organizando a documentação necessária e orientando-o para que seu
desempenho seja sempre voltado para o crescimento profissional e atendimento
das necessidades da empresa que, por sua vez, recebe orientações sobre como
proceder no estágio.
O estágio será acompanhado por visitas de supervisão ao aluno e contatos com
seus supervisores na empresa. O aluno elaborará relatórios de estágio para
validar sua experiência e concluir o curso. O estágio é uma atividade curricular e,
portanto, o estagiário deve ser visto como profissional em formação e por esta
característica ser respeitado.
Ao responsável pela Coordenação de Estágio, auxiliado por docentes, quando

necessário, cabe:

 Analisar as oportunidades de estágio, planejar as atividades de orientação,

encaminhamento, supervisão e avaliação de estagiários;
 Avaliar continuamente a programação estabelecida;
 Coordenar e orientar a equipe de supervisão de estágio, integrada pelos

docentes;
 Manter atualizado o cadastro de partes concedentes e estagiários;
 Informar periodicamente o Diretor da Escola sobre as atividades

desenvolvidas com relação ao estágio.
Avaliação do Desempenho na Área Educacional

A avaliação do desempenho da Escola implicará na coleta e análise de dados
referentes:
 Aos planos escolares e de ensino;
 Ao material didático impresso dos componentes curriculares;
 À avaliação de reação do cliente;
 Ao resultado do desempenho dos alunos, considerando:
o Aproveitamento;
o Assiduidade;

o Pontualidade.
 Ao resultado do aprimoramento dos recursos humanos com a aquisição de

novas competências através de cursos/treinamentos;
 Ao resultado do acompanhamento da ação docente;
 Ao resultado das avaliações educacionais da Instituição como PROVEI e

SAPES;
 Dados colhidos da Ficha de Avaliação de Satisfação do Participante.
O conjunto desses dados servirá como início de um trabalho de reflexão sobre a

prática pedagógica e tomada de decisões para o semestre subseqüente.

APRIMORAMENTO DO PROCESSO PEDAGÓGICO
Conforme afirmamos nessa proposta pedagógica, as ações da Unidade Escolar

estão voltadas para construir e manter um processo educacional que permita a
construção do conhecimento e da cidadania, acompanhamento da evolução do
aluno, garantindo o aprendizado e a melhoria da qualidade de vida.
A meta é executar atendimentos de forma a adequar os alunos às necessidades

do mercado, preparando-o para vida e para as funções dentro das empresas,
considerando-se a integração dos objetivos do conhecimento, habilidades e
hábitos, atitudes e valores como fator da eficiência pedagógica.
É imprescindível que a escola esteja interessada no aprimoramento constante do

processo pedagógico e que indique por quais ações se propõe a alcançá-lo. O
conjunto de ações pode sofrer aprimoramentos ao longo de tempo, ou mesmo
verificar-se que a sua eficiência não é tão grande quanto se imaginava. Mas a
escola não pode deixar de executar estas ações, já que as mesmas é que a
caracterizam perante os alunos.

AÇÕES DE APRIMORAMENTO PEDAGÓGICO
Estruturação da Equipe de Apoio Técnico-Pedagógico:

O apoio técnico-pedagógico, sob orientação e supervisão do diretor da unidade,
será composto pela Coordenação Pedagógica auxiliada pelos Coordenadores
Técnicos, Orientadores de Prática Profissional e equipe de Apoio (Assistente de
Apoio Técnico, Analista de Qualidade de Vida e Bibliotecária ).
Reuniões Pedagógicas:
Reuniões pedagógicas e setoriais serão desenvolvidas periodicamente com o
objetivo de aprimorar pedagogicamente, disseminando técnicas didáticas e
discutindo processos já desenvolvidos.
Prática Docente
Os docentes realizarão seus trabalhos orientados pelo Plano de Ensino e este por
sua vez será norteado pelo Plano de Curso, pelo Norteador da Prática Pedagógica
(no caso dos cursos com base em competências), pelo PEARE (no caso dos
cursos baseados em conteúdos) e por esta proposta pedagógica. A Coordenação
Pedagógica realizará periódicas avaliações dos Planos de Ensino.
Nas aulas teóricas os docentes utilizarão, além de estratégias expositivas,
dinâmicas de grupo e recursos audiovisuais, principalmente vídeo e
apresentações multimídia. Nas oficinas, executarão demonstrações de manuseio
de máquinas e ferramentas, expondo as etapas de cada operação aos alunos de
acordo com as ocupações específicas.
Competências Transversais
Além destas atividades relativas ao curso, temas transversais serão trabalhados
pelo corpo docente e equipe de apoio de forma a adequar o desenvolvimento
destes à realidade de cada área, garantindo não só a formação profissional dos
alunos, mas também a formação da consciência de seus direitos e deveres,

tornando-os cidadãos críticos e atuantes na vida social. Estes temas são

abordados conforme as orientações contidas nos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Destacamos neste aspecto o Projeto Competências Transversais,
promovido pelo Departamento Nacional do SENAI, como capacitação EAD que já
se incorporou à realidade dos nossos alunos das turmas de Aprendizagem
Industrial. A proposta da escola agora é expandir este projeto aos alunos da
Formação Inicial e Continuada, que se constitui numa população com
características diferenciadas em relação à Aprendizagem Industrial.
Acompanhamento da Ação Docente
Uma análise das práticas docentes tem revelado uma tendência a mecanização
das aulas, repetindo-se as mesmas técnicas semestre após semestre. Este
parece ser um dos grandes problemas na implementação de novos modelos de
ensino, particularmente a Metodologia Baseada em Competências. A causa desta
tendência pode ser claramente entendida: a Instituição é formada por docentes
que tem um foco nos conteúdos exatos, ou seja, a prioridade dos docentes do
SENAI sempre foi o domínio e a transmissão de conhecimento técnico. No
momento em que se coloca a necessidade de trabalhar com competências, a
maioria dos docentes, embora cientes de seu papel e das necessidades do mundo
do trabalho atual, não se sentem preparados para transpor o cotidiano do ensino
voltado para a técnica. Para que esta lacuna possa ser gradativamente
preenchida a atuação do Coordenador Pedagógico é vital. Ele é o membro da
Equipe Escola com a responsabilidade de adequar o perfil dos docentes ao
modelo atual requerido pela Instituição. E o processo para atingir este objetivo
passa pelo acompanhamento da ação docente. Este procura identificar questões
que facilitem o aprimoramento do trabalho e, conseqüentemente, a melhoria
contínua do processo de formação profissional.
A atividade verifica o cumprimento do plano de ensino e cronograma, bem como

aspectos relativos à postura profissional e à qualidade do trabalho. O foco deste
trabalho não é a punição, o destaque dos aspectos negativos do trabalho docente,
mas a orientação, já que a grande maioria dos docentes do SENAI quer fazer um
trabalho de excelência. O que os docentes atualmente precisam é de alguém que
ajude a entender como podem fazer melhor o que, no seu juízo de valor está bom.
O acompanhamento da ação docente na Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno
Vidigal Filho”, portanto, não estará apenas voltado para elencar os pontos falhos,
mas para instrumentalizar o docente em relação a técnicas diferenciadas de
ensino que poderão melhorar a interação entre os alunos e o professor, facilitando
a processo de aquisição de conhecimentos, mas principalmente a incorporação de
atitudes que são tão importantes para o bom exercício profissional hoje.
Acolhimentos dos alunos

O acompanhamento e orientação dos alunos é uma atividade que se inicia
enquanto ele ainda é um candidato e termina apenas na cerimônia de formatura.
De maneira especial, o acolhimento será feito por meio de reuniões específicas no
início do primeiro semestre letivo com pais e alunos, depois somente com os
alunos e somente com os alunos empregados. As reuniões terão o objetivo de
destacar as responsabilidades de cada ator no processo de ensino-aprendizagem,
transferindo aos alunos e seus pais a parcela que lhes cabe, esclarecer os
serviços da Unidade Escolar e orientar os alunos empregados sobre suas
responsabilidades.
Nivelamento de Matemática
Dentre as dificuldades observadas pelos docentes no desenvolvimento dos
conteúdos programáticos destacam-se a crescente dificuldade dos alunos no
raciocínio lógico-matemático e na interpretação de textos. Estas impactam
diretamente no trabalho docente, alterando o desenvolvimento das aulas. Numa
iniciativa para minimizar esta defasagem a Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno
Vidigal Filho implementou com os alunos que iniciam os cursos de Aprendizagem
Industrial uma semana de aulas de Nivelamento de Matemática, onde são
desenvolvidos conteúdos relativos a Aritmética, como o objetivo de resgatar
operações básicas de Contagem e Numeração, fundamentais para o

desenvolvimento de raciocínio lógico. A proposta da Escola é desenvolver e

ampliar esta oferta educacional, de acordo com as necessidades dos docentes.
Acompanhamento do aproveitamento escolar

Realizado a partir de observações dos docentes e relatórios emitidos pelo SGSET
e pelo Portal Educacional. O objetivo é o desenvolvimento pleno das
competências propostas pelo curso, especialmente em relação aos alunos com
resultados insatisfatórios (conhecimento, habilidades, atitudes e freqüência
escolar). Essa análise poderá desencadear ações como:
 Entrevistas para levantamento das causas do baixo aproveitamento;
 Contato com pais de alunos, quando pertinente;
 Emissão de documentos para subsidiar a ação docente.
 Orientação no processo de compensação de ausências.
Integração da escola com a comunidade

As atividades de integração escola e comunidade proporcionam um estreitamento
da relação entre a comunidade local e a escola, através do desenvolvimento de
palestras com temas voltados para o cotidiano das famílias e entidades
conveniadas, incentivando a participação dos pais na vida escolar dos aprendizes.
A Unidade escolar se empenhará em estreitar o relacionamento com os familiares

dos alunos e com a comunidade, através de ações como:
- Integração dos alunos com o SESI.
- Palestras de orientação profissional dirigidas à comunidade;
- Cursos destinados à comunidade (Formação Inicial e Continuada).
- Participação em eventos da comunidade, divulgando as atividades do SENAI.
- Parcerias com as empresas e a comunidade visando atingir objetivos comuns.

Orientação Profissional
Realizada durante o curso, esclarecendo aspectos relacionados ao perfil
profissional e ao mercado de trabalho tais como:
 Informação Profissional do início do curso;
 Orientação Profissional para ingresso no mercado de trabalho:
 Discussão do perfil profissional;
 Preparação para o estágio supervisionado. (cursos técnicos)
Um esforço maior será feito para os alunos concluintes do curso de Aprendizagem

Industrial, destacando a possibilidade de ingressarem no Curso Técnico.
Integração do aluno em comissões e grupos de trabalho

Usando as atividades extracurriculares como pano de fundo, os alunos
serão convidados a participarem em atividades para o desenvolvimento de
competências de gestão e trabalho em equipe. Algumas comissões da
Unidade:
 Comissão de Formatura, destinada a organizar a cerimônia de formatura dos

concluintes dos Cursos de aprendizagem e Técnico;
 Comissão de Cantina Escolar, para acompanhamento e orientação sobre a

qualidade dos serviços e produtos oferecidos pela cantina (reuniões mensais,
análise de relatórios de satisfação e vistorias);
 AAPM – Associação de Alunos, Ex-alunos, Pais e Mestres.

 NPAQA – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental.
Organização de espaço convivência

Com o objetivo de socializar o aluno e criar condições para o lazer e o
desenvolvimento de aptidões musicais a escola manterá no salão social espaço
com atividades recreativas e de lazer (jogos de mesa, ping-pong, vídeo game,
violões e televisão);
Atividades esportivas
A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” possui em suas instalações
duas quadras poliesportivas, que no passado, eram utilizadas nas aulas de
Educação Física. Mesmo com a eliminação desta disciplina curricular,
entendemos que as práticas esportivas são muito importantes para a formação do
profissional e do cidadão, já que estimulam o companheirismo, a atividade em
grupo, a cooperação e a necessidade treino para o alcance dos objetivos.
Assim, parte da ação pedagógica da Escola consiste na utilização das quadras
para o desenvolvimento de atividades esportivas com a supervisão de um
professor de Educação Física contratado, que usando horários alternativos,
promoverá campeonatos esportivos.
A Unidade Escolar será representada por seus alunos em eventos corporativos
como a COPA SENAI.
Articulação como SESI

Ainda com a visão de que a educação envolve não somente a mente como
também o corpo, e Unidade mantém uma estreita articulação o SESI, estimulando
a utilização dos recursos por ela disponibilizados para prática de atividade física e
recreativa. No ato da matrícula é fornecida a ficha de inscrição e termo de
autorização para os alunos dos cursos regulares. No início do semestre letivo, eles
recebem a carteirinha que dá acesso ao Centro de Atividades do SESI e com esta

podem utilizar dos recursos físicos de qualquer unidade. Caso os alunos queiram
participar de aulas específicas, a taxa é reduzida.
Atividades extracurriculares
Os alunos serão incentivados continuamente a participar de eventos promovidos
pelo SENAI que tem como objetivo contribuir para uma melhor formação
profissional, como: Olimpíada do Conhecimento, INOVA SENAI e NATALTEC.
Além disso, a escola tem como meta que todas as turmas realizem pelo menos
uma visita técnica por semestre a outras empresas ou a feiras que tenham relação
com a atividade profissional que cursam no SENAI.

EVENTOS ESCOLARES PREVISTOS
 Visitas Técnicas: Para empresas, preferencialmente da região, para

complementação de estudos dos cursos regulares. A cada semestre será feita
uma programação.
 SENAI Casa Aberta – Evento corporativo que visa divulgar o trabalho

desenvolvido nas unidades da rede e ao mesmo tempo proporcionar maior
integração entre a escola e a comunidade;
 Semana de integração à Comunidade - Conjunto de cursos e palestras

abertos à comunidade e representantes de entidades/empresas com temas
voltados para assuntos de interesse público;
 Semana Tecnológica - Maior interação entre a escola e empresas de valor

tecnológico agregado;
 Palestras: para alunos e pais de alunos sobre temas ligados à adolescência.

Todo o semestre será feita uma programação.
 Acompanhamento de menor aprendiz em empresas parceiras - Visando

aprimoramento das ações de ensino da unidade escolar em consonância com
a visão das empresas que mantém alunos empregados, bem como o a
informação às empresas das potencialidades dos nossos alunos;
 Copa SENAI, cuja finalidade é o bem estar e a integração do aluno perante a

sociedade e o esporte. A idéia consiste em que os alunos tenham

oportunidade de praticar esporte de uma maneira progressiva e didaticamente

correta, podendo assim ter uma evolução nas suas competências pessoais;
 Comemorações cívicas (Dia da Indústria, Independência do Brasil e outras);
 Campanhas sociais (Campanha do Agasalho e outras);

INSTITUIÇÔES DE AUXÍLIO À PRÁTICA PEDAGÓGICA
AAPM
A AAPM é uma entidade com objetivos sociais e educativos, sem fins lucrativos, formada
por representantes do corpo discente, funcionários e comunidade em geral. Sua finalidade
é subsidiar a Unidade em seus projetos de ação pedagógica com suporte financeiro.
Os representantes se reúnem de acordo com Calendário Próprio, para discussão do plano

de trabalho. As atividades são desenvolvidas de acordo com os recursos financeiros
disponíveis.
BIBLIOTECA
Responsável pela busca, processamento e disseminação da informação

tecnológica, executando atividades que contribuam ao processo de ensino. As
atividades previstas têm o objetivo de interagir com os envolvidos no processo de
formação profissional, adequando ações do setor às necessidades de discentes e
docentes. Desenvolve as seguintes ações:
Orientação para a Pesquisa:
 No início do semestre, faz uma apresentação voltada aos alunos novos do

CAI e CT sobre o tema “Trabalho Acadêmico”, onde é enfatizado como
desenvolver uma pesquisa utilizando normas da ABNT.
 Acompanhamento periódico das pesquisas realizadas por alunos do curso,

em parceria com os docentes.

Assessoria ao usuário:
 Assessoria aos alunos do 4º termo do Curso Técnico, na apresentação escrita

do trabalho final do componente curricular de Projetos, de acordo com a
ABNT.
 Assessoria sobre a normalização de referências bibliográficas de acordo com

a ABNT.
Gestão do acervo e tratamento da informação:
 Coordenação da Comissão da Biblioteca, composta por representantes do

corpo técnico, com o objetivo de avaliar indicações de aquisição de acervo,
bem como acompanhar o desenvolvimento do plano de aquisições.
 Tratamento técnico: registro, classificação, catalogação e indexação, das

obras existentes no acervo, na Base SINF / Pergamun, conforme
procedimentos definidos pela DITEC.
Disseminação da Informação:
 Divulgação das informações das obras adquiridas pela biblioteca.
 Divulgação de feiras e eventos de interesse dos educandos e corpo docente.
 Indicação de publicações tecnológicas para docentes.
 Divulgação de informações de assuntos referentes a bibliotecas, livros etc,

nos murais da Unidade para o incentivo à leitura.

 Palestras de pessoas influentes, referentes ao livro e a leitura, para os alunos

do 1º termo, incentivando na arte da leitura, uma vez que sairão para o
mercado de trabalho necessitando de cultura e conhecimento.
Apoio nos Cursos a Distância:
 Divulgação de informações referentes aos cursos à distância – EAD.
 Inscrição e acompanhamento dos cursos.
 Recebimento e distribuição de diplomas.
CIPA/NPAQA
A CIPA é formada por representantes da Escola que se reúnem mensalmente
para discussões de assuntos referentes à segurança, prevenção de acidentes e
organização do calendário de atividades.
Durante o semestre, a CIPA organiza uma simulação de abandono de prédio onde

todos os colaboradores da escola e alunos são orientados quanto aos
procedimentos de evacuação do prédio.
Os funcionários recebem os EPI’s – Equipamento de Proteção Individual –

necessários e são orientados quanto ao uso correto de higienização, conservação,
e finalidade.
Os EPI´s, quando inapropriados para uso dentro da Escola, são recolhidos pela
Assistente de Apoio Técnico e encaminhados para descarte, conforme legislação
vigente.
A escola monitora mensalmente o índice de acidentes acontecidos na Unidade.

O Núcleo de Prevenção de Acidentes e de Qualidade Ambiental - NPAQA tem a

responsabilidade de coordenar, pesquisar, documentar e desenvolver programas
e iniciativas, dentro da unidade Escolar, monitorando a adesão à Política
Ambiental e de saúde, higiene e segurança no trabalho.
É composto por alunos, colaboradores da Escola e coordenado por dois

funcionários que possuem competências na área de Saúde, Higiene e
Segurança no trabalho e Meio Ambiente. São realizadas reuniões ordinárias
previstas em calendário próprio e reuniões extraordinárias, quando
necessário, agendadas pelo (a) coordenador (a). O NPAQA desenvolve
atividades relacionadas com a conscientização dos alunos sobre higiene,
saúde, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente, realizando
ações como:
 Distribuição de EPI´s e orientações sobre o uso correto;
 Campanhas de saúde e segurança no trabalho, relacionadas à promoção de

hábitos saudáveis para a elevação da qualidade de vida, higiene e segurança
no trabalho tais como:
o Semana da Saúde (combate às drogas, DST/AIDS, prática de

atividades físicas, alimentação saudável, higiene bucal);
o Campanhas de Vacinação;
o Campanhas de Combate ao Fumo;
o Dia Mundial da Luta contra AIDS.

SERVIÇO DE QUALIDADE DE VIDA
O Serviço de Qualidade de Vida é responsável pelas ações referentes ao bem

estar dos alunos e funcionários. Entre as ações deste setor podemos destacar:
 Acolhimento e orientação aos alunos que iniciam os cursos na escola;

 Comunicação e orientação aos pais de alunos;
 Colaborar com a realização de atividades de caráter cívico, atuando de
forma articulada com docentes e a equipe escolar;
 Implementar medidas preventivas e, se necessário, propor ações à Direção
da unidade escolar no sentido de tentar solucionar problemas relacionados a
droga, bullying e outras formas de violência;
 Participar de estudos sobre a evasão de alunos, junto a docentes e equipe
escolar, propondo medidas para minimizar o abandono de curso;
 Realizar visitas domiciliares a alunos que apresentem número de ausências
injustificadas e tomar outras medidas necessárias para identificar os
problemas;
 Participar do processo de integração de funcionários;
 Orientar os alunos sobre direitos e deveres, regras de convivência e
recursos disponíveis da Escola;
 Realizar acompanhamento de alunos com problemas de comportamento da
Escola;
 Manter prontuários de alunos atualizados subsidiando o acompanhamento
da vida escolar dos mesmos;
 Participar da coordenação de recursos financeiros de alunos que
apresentarem essa necessidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao terminarmos esta Proposta, é importante destacar que tudo o que aqui está
descrito é, na verdade, um pouco de nós, como educadores e pessoal de apoio ao
ensino. É a verbalização das nossas idéias sobre educação e do nosso
compromisso de trabalho. Sentimo-nos honrados e orgulhosos de trabalhar pela
educação ao lado de uma instituição como o SENAI. E quando percebemos a
expressão de alegria de um aluno, seja jovem ou adulto, por conseguir aprender
algo com significado, isto nos enche de emoção e nos faz ter a certeza de que vale a
pena continuar trabalhando. É este sentimento renovado vez após vez que permite
que continuemos acreditando que a educação profissional realmente melhora a vida
das pessoas e do país. O sentimento, na verdade, é de troca, pois sempre que
ensinamos alguém, este também nos ensina. Estamos plenamente conscientes da
responsabilidade que está sobre nossos ombros e nos entendemos capazes de
cumpri-la. Sempre com a humildade de saber que não existe o perfeito, que este é
algo a ser buscado sempre.
Continuaremos perseguindo este ideal.

“O educador é peça-chave. Ele transmitirá os valores,

as motivações, as estratégias. Ajudará a interpretar a
vida. Nós, educadores, estamos mais em jogo do que
a criança e jovens. Se não formos capazes de ensinar,
será impossível aprender”. FEUERSTEIN, 1994

CONTROLE REVISÕES/ALTERAÇÕES

Versão Data Natureza da Alteração

01 12/11/2002 Elaboração.
02 22/01/2004 Adequação à RE-40/00.
03 28/04/2008 Reformulação para introdução do curso técnico em
Mecânica.
Atualização da Política da Qualidade e Meio
Ambiente.
Adequação textual.
04 30/08/2010 Reformulação dos cursos de Formação Inicial
Continuada e Empresa
Atualização
Atualização do curso Aprendizagem Industrial –
Caldeireiro
Adequação textual
05 20/08/2011 Adequação textual


Coordenação da Equipe Aprovação Data

Revisora
Etiano da Silva Lima Filho Silvério Gallo Fernandes Jr. 20/08/2011


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GRUPO REVISOR DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 03

OBJETIVO DESTA PROPOSTA 09

CONTEXTO HISTÓRICO DO SENAI E DA ESCOLA 10

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA UNIDADE ESCOLAR 15

OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR 17

ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 18

A OFERTA EDUCACIONAL DA ESCOLA 21

GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA 29

APRIMORAMENTO DO PROCESSO PEDAGÓGICO 43

AÇÕES DE APRIMORAMENTO PEDAGÓGICO 44

EVENTOS ESCOLARES PREVISTOS 51

INSTITUIÇÕES DE AUXÍLIO À PRÁTICA PEDAGÓGICA 52

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GRUPO REVISOR DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Representantes do Corpo Administrativo, Técnico-Pedagógico e Docente:

Representantes dos Alunos:

Representante dos Pais de Alunos:

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“... são, certamente, de suma importância a organização, o método

Mas há o fator aluno que, muitas vezes, fica relegado a plano

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A educação profissional está hoje inserida em uma nova realidade, constituindo-se

O desafio da educação profissional não é só formar cidadãos para os empregos

“...as rápidas e crescentes inovações tecnológicas incidem basicamente nos

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“Como se vê, o conceito de formação profissional é mais abrangente, com

É preciso, portanto, pensar a educação profissional numa perspectiva global, que

Usando como referenciais as diretrizes do Modelo de Educação Profissional, o

Desta forma, tem como proposta atuar no processo ensino-aprendizagem de uma

Para esta prática alcançar os resultados desejados, é necessário um docente

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É imperativo, portanto, nesta nova realidade social, que o educador deixe o

necessidades da comunidade e da cadeia produtiva em que está inserida.

Tais ações são norteadas por conceitos e procedimentos emanados da Administ

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Tais ações são norteadas por conceitos e procedimentos emanados da

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OBJETIVO DESTA PROPOSTA

A proposta pedagógica constitui, no Departamento Regional do SENAI São Paulo,

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CONTEXTO HISTÓRICO DO SENAI E DA ESCOLA

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI – surgiu num momento

Nessa época, Euvaldo Lodi e Roberto Simonsen, líderes da indústria, incentivados

Pastore, Castro e Alves2 constataram que “a idealização e a concretização do

Depois de sua criação, em 1942, o SENAI – Departamento Regional de São Paulo

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suas práticas às transformações do contexto econômico e social no qual ele

Valendo-se de uma maleável estrutura legal, o SENAI-SP dedicou-se à

Mesmo que assim estivesse vocacionado, o SENAI-SP não encontrou dificuldade

Assim, atento às novas e urgentes demandas surgidas no contexto de

Para um organismo de formação profissional, a adaptação da sua oferta à

Reconhecido pela sociedade em geral e pela indústria paulista em particular, o

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diversificados, posicionando-se como um provedor de soluções educacionais e

O Departamento Regional de São Paulo, SENAI-SP, com jurisdição na base

A Escola SENAI “Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho” funciona no município de

Nesses vinte e nove anos de atividades expediu certificados para alunos do