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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E DOS PODERES – ORGANIZAÇÃO

POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO


Prof. Ma.
TERESA HELENA BARROS SALES
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO
Estado unitário é formado por um único
Estado unitário é aquele cujo poder central é o núcleo Estado, existindo uma unidade do poder
do poder político. Isto não significa que não há político interno, cujo exercício ocorre de
descentralização — afinal, todo Estado é relativamente forma centralizada; qualquer grau de
descentralizado — , mas sim que esta ocorre em menor descentralização depende da concordância
amplitude e muito menor autonomia que a do federal. do poder central - ex.: Brasil-Império, Itália,
França e Portugal.

O Estado denominado unitário apresenta-se


como uma forma de Estado na qual o poder
encontra-se enraizado em um único ente
interestatal. Ou seja, é o Estado centralizado
cujas partes que os integram estão a ele
vinculadas, não tendo, assim, qualquer
autonomia.
ESTADO UNITÁRIO X ESTADO FEDERATIVO
• Estado federado é aquele que é composto de entidades políticas, as quais formam
uma unidade indissolúvel (Estado soberano). Não existe subordinação entre esses
entes, que têm autonomia, conforme as competências dispostas em uma
constituição.
• Artigo 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito...
• Art. 18º. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
CARACTERÍSTICAS DE UM ESTADO FEDERAL
• a) A soberania é atributo apenas do Estado Federal considerado no seu conjunto, ao passo
que as unidades federadas dispõem apenas de autonomia;
• b) Todo Estado Federal possui uma Constituição Federal, que, por sua vez, estabelece quais
são os entes federativos e qual a sua respectiva autonomia;
• c) O Estado Federal é, portanto, sempre um Estado composto, formado pelo menos pela
União e por Estados-Membros, no sentido de uma convivência de ordens parciais mas
unidas por uma Constituição Federal;
• d) As unidades da Federação são sempre dotadas de autonomia, autonomia que encontra
seu fundamento e seus limites na Constituição Federal e que implica tanto a capacidade de
auto-organização (incluindo a prerrogativa dos Estados-membros de se darem a sua
própria Constituição Estadual no âmbito do poder constituinte decorrente) e autolegislação
quanto a capacidade de autogoverno e de autoadministração;
• e) A participação dos Estados-membros na formação e exercício da vontade federal;
• f) A proibição de dissolução da Federação mediante a vedação de um direito de secessão
por parte dos entes federativos.
• Divisão do território brasileiro em doze capitanias hereditárias;
• A primeira forma de Estado adotada pelo Brasil independente,
conformada juridicamente na e pela Constituição Imperial de
1824, foi a de um Estado Unitário;
• CF/24 assumiu um perfil altamente centralizador, seja em
O ESTADO virtude dos interesses econômicos e políticos da Coroa e de
boa parte dos Portugueses que se estabeleceram no Brasil,
FEDERAL NA seja pela associação entre a figura de um Estado Unitário e a
centralização com a Monarquia como forma de governo;
CF/88 • Ditadura Militar, Revoltas Federalistas e outros entraves -> o
ideário federalista e a correspondente opção pela forma
federativa de Estado sobreviveram, tendo sido objeto de
recepção e importante reformatação na vigente Constituição
Federal de 1988
CF/88 E O FEDERALISMO

• A CF/88 inovou ao erigir o Município à condição de unidade (ente) federativa, ao lado da


União, dos Estados e do Distrito Federal.
• Ao passo que nas constituições federativas anteriores os Municípios tinham governo e
competências próprios, cabendo aos Estados o poder de criar e organizar os Municípios,
na Carta de 1988 os Municípios foram contemplados expressamente com o poder de
auto-organização, mediante a elaboração de uma Lei Orgânica, tal como disposto no art.
29 da CF.
TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
• Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao
Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a
outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
• Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter
com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a
colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
• De acordo com o Art. 18. A organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos _____________, nos termos desta
Constituição. Assinale a alternativa que preenche
corretamente o espaço em branco.

•A) autônomos.
QUESTÕES •B) liberais.
•C) unidos.
•D) interligados.
•E) dependentes

• DISCUSSÃO DO TEXTO
O ESTADO FEDERAL
BRASILEIRO

• I – UNIÃO (art. 20 ao 24, CF/88)


• A União é o fruto da junção dos Estados entre
si, é a aliança indissolúvel destes. É quem age
em nome da Federação.
• No plano legislativo, edita tanto leis nacionais
- que alcançam todos os habitantes do
território nacional e outras esferas da
Federação - como leis federais - que incidem
sobre os jurisdicionados da União, como os
servidores federais e o aparelho
administrativo da União. A União tem bens
próprios, definidos na Constituição Federal
(art. 20).
O ESTADO FEDERAL BRASILEIRO
• II – ESTADOS FEDERADOS/ESTADOS-MEMBROS (art. 25 a 28, CF/88)
• Os Estados têm governo e bens próprios, desempenhando as funções dos três poderes estatais -
Executivo, Legislativo e Judiciário.
• A Constituição Federal também lhes adjudica bens próprios (art. 26).
• Os Estados-membros podem-se incorporar uns aos outros ou desmembrar-se, formando novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, por
meio de plebiscito, e por aprovação do Congresso Nacional, mediante lei complementar. No
âmbito da competência legislativa dos Estados, eles editam as normas e as executam com
autonomia.
• Os governadores são as autoridades executivas máximas e a Assembleia Legislativa é a sede do
Poder Legislativo. A Constituição Federal disciplina, com alguma minúcia, tanto as eleições para
ambos os poderes, o seu funcionamento, bem como aspectos de remuneração dos seus titulares
(arts. 27 e 28 da CF).
O ESTADO FEDERAL BRASILEIRO

• III – OS MUNICÍPIOS (art. 29 ao 31, CF/88)

• Os Municípios podem ser criados, fundidos ou desmembrados na forma do art. 18, § 4º, com
a redação da Emenda Constitucional n. 15/96.
• Exigem-se, para essas ocorrências, lei estadual, plebiscito para escutar tanto a população do
eventual novo Município como dos demais envolvidos, estudos de viabilidade do novo ente e
que se respeitem as limitações de calendário dispostas em lei complementar federal.
• Essas exigências apertadas devem-se à necessidade de reprimir a proliferação de novos entes
municipais, nem sempre animada, de modo claro, por motivos de real interesse público.
O ESTADO FEDERAL BRASILEIRO
• IV – DISTRITO FEDERAL e TERRITÓRIOS (art. 32 e 33, CF/88)
• Para abrigar a sede da União, o constituinte criou o Distrito Federal.
• Rege-se, por uma lei orgânica, e não tem poder de organização do Ministério Público nem do
Poder Judiciário que atua no seu território, da mesma forma que os Municípios. A par de não
organizar nem manter o Judiciário e o Ministério Público, tampouco o faz com relação às
polícias civil e militar e ao corpo de bombeiros - todos organizados e mantidos pela União, a
quem cabe legislar sobre a matéria. Não dispõe de autonomia para a utilização das polícias
civil e militar, sujeitando-se aos limites e à forma estatuídos em lei federal.
• No mais, o Distrito Federal goza de autonomia, podendo auto-organizar-se, por meio de lei
orgânica própria. Dispõe também das atribuições de autogoverno, autolegislação e
autoadministração nas áreas de sua competência exclusiva. Exerce, no que não impedido pela
Constituição, competências dos Estados e dos Municípios, cumulativamente. Assim, não pode
se subdividir em Municípios, por deliberação expressa do constituinte.
INTERVENÇÃO FEDERAL

• Cabe à União exercer a competência de preservar a integridade política, jurídica e física da


federação, atribuindo competência para realizar a intervenção federal. A intervenção
federal é mecanismo drástico e excepcional, destinado a manter a integridade dos
princípios basilares da Constituição, enumerados taxativamente no art. 34 da CF;
• O caso brasileiro a intervenção apresenta pelo menos três características: 1) o seu caráter
excepcional, 2) o seu cunho limitado (limitação que inclui aspectos de ordem espacial,
temporal, procedimental e quanto ao objeto, visto que o ato interventivo, já pela sua
natureza e caráter excepcional, não implica uma espécie de “cheque em branco” passado
ao interventor, devendo, pelo contrário, obediência a critérios rígidos previstos na CF), bem
como a sua 3) taxatividade, ou seja, o fato de que apenas e tão somente nos casos
expressamente previstos na CF poderá ser autorizada a intervenção.

• Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto
para:

INTERVENÇÃO • I - manter a integridade nacional;


• II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

FEDERAL • III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;


• IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;
• V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
• a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de força maior;
• b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
• VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
• VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
• a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
• b) direitos da pessoa humana;
• c) autonomia municipal;
• d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
• e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de
saúde.
PROCEDIMENTOS E ENTES PASSÍVEIS DE INTERVENÇÃO

• A intervenção federal somente pode recair sobre Estado-membro, Distrito Federal ou


Municípios integrantes de território federal.
• Não cabe, portanto, a intervenção federal em Municípios integrantes de Estado -membro,
mesmo que a medida seja pedida por desrespeito, por parte do Município, de decisões de
tribunais federais.
• Por parte da União, não é permitida a intervenção federal em Município. A única pessoa
política legitimada a nele intervir é o Estado-membro.
• Somente o Presidente da República é competente para decretar a intervenção federal, de
forma espontânea ou provocada.
INICIATIVA DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO FEDERAL

• I) ESPONTÂNEA -> Ocorre quando da verificação das hipóteses previstas no art. 34, I, II, III e V, da CF,
independendo de requisição de qualquer autoridade ou de alguma unidade da federação. Assim, a
decretação da intervenção pelo Presidente da República poderá ocorrer de ofício, por iniciativa do
próprio Chefe do Executivo nacional, mediante a verificação da ocorrência de alguma das causas
autorizativas referidas.
• No caso de intervenção espontânea, inexiste fase judicial, mas o Presidente da República ouvirá os
Conselhos da República e da Defesa Nacional, muito embora não esteja vinculado na sua decisão.
Embora se trate de ato discricionário do Presidente da República, isso não significa que não existe
qualquer controle.
• II) PROVOCADA -> por requerimento, quando for requerida pelo Poder Executivo ou pelo Poder
Legislativo da unidade federada com o intuito de assegurar o livre exercício das atribuições dos
poderes daquela unidade da Federação ou requisição, ocorre quando a intervenção se dá mediante
requisição do Poder Judiciário nas diversas hipóteses previstas na CF.
INTERVENÇÃO FEDERAL, art. 34, CF
INTERVENÇÃO FEDERAL, art. 34, CF
Consiste sempre em ato privativo do Presidente da República, materializando-se mediante
a edição de um Decreto do Executivo, de acordo com o disposto no art. 84, X, da CF.

Tal Decreto, nos termos do § 1.º do art. 36 da CF, “especificará a amplitude, o prazo e as
condições de execução” da intervenção, além de nomear, quando for o caso, um
interventor. O ato interventivo é então submetido ao crivo do Congresso Nacional, no
prazo de 24 horas.
Calha recordar que no caso de intervenção espontânea (da iniciativa do próprio Presidente
da República), este, além de verificar a ocorrência das hipóteses justificadoras, deverá
ouvir (em caráter e consulta não vinculativa) os Conselhos da República e da Defesa (arts.
90, I e 91, § 1.º, II, da CF), decidindo na sequência sobre a intervenção.
INTERVENÇÃO FEDERAL NO BRASIL: O CASO
DO RIO DE JANEIRO e de RORAIMA

• Importante frisar que, no Rio de Janeiro, a intervenção ocorreu apenas na área


da segurança pública, contudo, além de ser a primeira, foi a mais duradoura. O
Decreto n° 9.288, de 16 de fevereiro de 2018, teve vigência desde a data de sua
publicação até 31 de dezembro de 2018, com a justificativa do alto índice de
criminalidade do Estado, com o pressuposto de “pôr termo a grave
comprometimento da ordem pública” (Art.34, III, CR/88).
• Já em Roraima foi decretado à intervenção em 08 de dezembro de 2018,
Decreto n° 9.602, decorrente de uma forte crise financeira, consequência de
diversos fatores, que interferiam forte e negativamente no funcionamento dos
demais setores, tendo fim também em 31 de dezembro de 2018.
INTERVENÇÃO FEDERAL NO BRASIL: O CASO
DO RIO DE JANEIRO e de RORAIMA

• Grupos de 4/5 pessoas;


• Discussão sobre o decreto, publicação, fundamentos e requisitos;
• Resultados;
• Críticas e Considerações.
• Existe uma repartição tanto horizontal como vertical
de competências.
REPARTIÇÃO DE
COMPETÊNCIAS NA • E isso no que concerne às competências legislativas
(competências para legislar) e no que respeita às
CONSTITUIÇÃO DE 1988 competências materiais (competências de ordem
administrativa).
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA CONSTITUIÇÃO DE
1988
• No âmbito de uma repartição do tipo horizontal, de acordo com a qual os entes federados são
dotados de campos específicos de competências (poderes) administrativas e legislativas, de
modo a demarcar as fronteiras normativas típicas do Estado Federal, a CF estabeleceu o
seguinte esquema geral:
• a) A União foi contemplada com um conjunto de competências enumeradas e privativas. Ao
passo que as competências administrativas estão dispostas no art. 21, as competências
legislativas foram previstas no art. 22, da CF, sendo estas últimas passíveis – nos termos de Lei
Complementar – de delegação (art. 22, parágrafo único);
• b) Os Municípios também foram dotados de competências enumeradas e privativas (art. 30 da
CF);
• c) Aos Estados foram reservadas competências residuais ou remanescentes (art. 25, § 1.º, da
CF);
• d) Ao Distrito Federal, em virtude de sua natureza mista, couberam competências tanto
estaduais quanto municipais (art. 32, § 1.º, da CF);
• Já no que diz com uma separação do tipo vertical, ou seja,
REPARTIÇÃO DE no âmbito do “condomínio legislativo” ao qual já se fez
referência, a CF prevê o seguinte quadro:
COMPETÊNCIAS NA • a) Competências administrativas comuns da União, dos
CONSTITUIÇÃO DE Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 23 da CF);
1988 • b) Competências legislativas concorrentes da União, dos
Estados e do Distrito Federal (art. 24 da CF), cabendo à
União legislar apenas com o objetivo de estabelecer normas
gerais (art. 24, § 1.º, da CF) e ressalvando uma competência
suplementar para os Estados e o Distrito Federal (art. 24, §
2.º, da CF).
COMPETÊNCIAS,
ART. 21 e ss,
CF/88
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS CONCORRENTES

• No âmbito da competência legislativa concorrente (art. 24), tem-se o exercício de forma


conjunta e articulada entre os entes federativos. Nesse contexto, parte-se da premissa de
que a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (art. 24, § 1.º). Ou seja,
compete à União estabelecer a regulação normativa geral na matéria, o que não exclui a
competência suplementar dos Estados e do Distrito Federal (art. 24, § 2.º), bem como dos
Municípios.
• Além da arquitetura normativa estabelecida para o exercício da competência legislativa, no
sentido de estabelecer a atuação conjunta dos entes federativos, a CF estabelece também
que, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados – e também os Municípios –
exercerão a competência legislativa plena, para atender às suas peculiaridades (art. 24, §
3.º). Na hipótese de superveniência de lei federal sobre normas gerais, prevê a CF a
suspensão da eficácia da lei estadual no que lhe for contrária (art. 24, § 4.º).
HIERARQUIA - O critério de repartição de
competências adotado pela Constituição não
permite que se fale em superioridade hierárquica
das leis federais sobre as leis estaduais. Há, antes,
divisão de competências entre esses entes. Há
inconstitucionalidade tanto na invasão da
competência da União pelo Estado-membro como na
hipótese inversa.
DISCUSSÕES CONFLITOS - É típico dos Estados Federais instituir
uma Corte com competência nacional, destinada a
IMPORTANTES unificar a inteligência sobre as normas federais e a
resolver conflitos entre as entidades componentes
da Federação. A nossa Carta da República atribui a
função de uniformizar o entendimento da legislação
infraconstitucional federal ao Superior Tribunal de
Justiça, deixando a última palavra sobre temas
constitucionais ao Supremo Tribunal Federal.

https://www.youtube.com/watch?v=02zHDLkolWQ
QUESTÕES
• PARA CONTATO:

TERESA HELENA BARROS SALES


Email: teresahbarros@gmail.com

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