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Tempo Da Terra Placas Tectonicas
Tempo Da Terra Placas Tectonicas
Tempo Da Terra Placas Tectonicas
A partir dos métodos de datação é possível criar uma escala de tempo geológico.
Com o método de datação relativo, apenas as rochas com fósseis (sedimentares) se pode fazer uma datação,
no entanto os registos fósseis são apenas uma nona parte da idade da Terra. Com o método radiométrico é
possível datar as rochas e fazer uma geocronologia expressa em Ma, permitindo ao geólogo criar a escala do
tempo geológico, fazendo a geocronologia a partir de escalas estratigráfica.
Esta escala divide a Terra em divisões: éons, períodos, andares, e outras subdivisões. Ao contrário da escala
do tempo que o homem usa, o ano (365 dias), a escala geológica não está divida em períodos de tempo
regulares, ou seja, cada divisão não tem o mesmo número de dias. As divisões da Terra são marcadas por
acontecimentos marcantes, como aparecimento da vida, extinção em massa das espécies, proliferação e
evolução de espécies.
Éon Hadeano: 4600 – 4000 Ma
Formação do sistema solar. Fase cósmica da Terra. Arrefece a crosta superficial, forma-se a atmosfera
primitiva e os primeiros oceanos.
Grande diversificação de seres vivos, foram surgindo formas de vida cada vez mais complexas, aparecem os
seres vivos com conchas ou carapaças, existindo seres de quase todos os grandes grupos atuais. Extinção em
massa de seres marinhos.
Época regida pelos répteis, aparecem as aves e plantas com flor. Extinção em massa de seres, incluindo os
dinossauros.
Era Cenozóica: 65 – 0 Ma
Desde há cerca de 4600 milhões de anos que a Terra tem vindo a sofrer numerosas transformações.
Os seres vivos atuais resultam da evolução dos seres vivos ao longa da vida da Terra. O homem,
nomeadamente os geólogos com o contributo de outras áreas da ciência tem procurado explicar as
evoluções do nosso planeta.
Existem duas principais linhas de pensamento, uma envereda por uma sucessão de acontecimentos
violentos (Catatrofismo) e outra por uma sucessão tranquila (Uniformitarismo).
Esta teoria enraizada nas crenças religiosas dominou nos séculos XVII e XVIII e rejeitada no
século XIX.
Georges Cuvier (1769 -1832), pai da
paleontologia, foi um acérrimo defensor
desta teoria.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Cuvier
http://en.wikipedia.org/wiki/James_Hutton
Deriva Continental
O cientista alemão Alfred L. Wegener e outros, no princípio do séc.
XX, propuseram a seguinte teoria (teoria da deriva
continental): outrora os continentes estiveram todos
unidos formando um super-continente (PANGEA), rodeado
por um super-oceano (PANTALASSA), o que implicaria a
existência de um movimento de continentes, dado que
actualmente os continentes estão afastados uns dos outros
(deslocamento continental onde grandes placas da crosta
continental movem-se livremente pela crosta oceânica).
placas continentais.
repara nas rochas que ficam a vermelho no
continente africano e no sul americano. São
rochas iguais com a mesma idade, os mesmos
fósseis.
Talude continental- zona muito adrupta, limite da crosta continental, vai dos 150m em média
aos 4km de profundidade.
Planície abissal- Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.
Fossa Oceânica- Localiza-se nos limites das placas litosféricas oceânica e continental (talude
continental/planície abissal). Zona responsável pela destruição da crosta oceânica.
Antes do século XIX admitia-se que na Terra haviam movimentos de blocos continentais que
explicavam a formação de cadeias montanhosas, no entanto só no século XIX começou a surgir a
ideia que o aspeto da superfície terrestre mudaria em consequência dos movimentos laterais das
massas continentais - mobilismo geológico. Em meados do século XX, com a Teoria da Tectónica
de Placas dá-se uma nova revolução na geologia.
Uma das provas que o Rifte é uma zona de construção de crosta oceânica é o estudo
do paleomagnetismo (campo magnético da Terra ao longo dos tempos) nas rochas do rifte.
O material vulcânico dos fundos oceânicos é constituído por basalto. O basalto é uma rocha com minerais
ferromagnesianos, estes materiais são atraídos pelo campo magnético da Terra (a prova é que te podes orientar
com uma bússola).
Quando o material solidifica, os minerais magnéticos ficam com uma determinada orientação.
Conservativos - Por exemplo no rifte, perpendiculares a este, existem inúmeras falhas perpendiculares
ao vale (FALHAS TRANSFORMANTES) e onde não há nem construção, nem destruição de crosta. Um
outro exemplo é a falha de Santo André, nos USA, local onde existe o contacto da placa do pacífico e da
Norte-Americana.