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Gran Vade Mecum PC PA Delegado Pos Edital
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Cordeiro, flete à direita e segue por esta até a Rua Roso Danin, flete à direita
e segue por esta até a Passagem Nazaré, flete à esquerda e segue por esta
até a Avenida Cipriano Santos, flete à esquerda e segue por esta até a Passa-
gem Odete Malcher, flete à direita e segue por esta até a Avenida Ceará, flete
à direita e segue por esta até encontrar um Beco sem denominação, flete à
esquerda e segue por este até a Rua Jabatiteua, flete à esquerda e segue por
este até encontrar a Travessa Francisco Monteiro, flete à esquerda e segue
por esta até a Avenida Ceará, flete à direita segue por esta até a Avenida Al-
mirante Barroso, flete à direita e segue por esta até encontra a Travessa das
Mercedes, flete à esquerda e segue por esta até a Avenida José Bonifácio,
flete à direita e segue por esta até a Avenida Duque de Caxias, segue por
esta até a Travessa Curuzu, flete à esquerda e segue por esta até o canal da
Avenida Visconde de Inhaúma, flete à esquerda e segue por este até o canal
da Travessa Antônio Baena, flete à direita e segue por este até o prolonga-
mento da Travessa 9 de Janeiro, flete à esquerda e segue por esta até a Rua
Boaventura da Silva, flete à direita e segue por esta até a Travessa Benjamim
Constant, fl ete à direita e segue por esta até a Rua Henrique Gurjão, flete à
esquerda e segue por esta até a Avenida Assis de Vasconcelos, flete à esquer-
da e segue por esta até a Avenida Nazaré, flete à direita e segue por esta até
a Avenida Serzedelo Corrêa, flete à esquerda e segue por esta até a Avenida
Gentil Bittencourt, flete à esquerda e segue por esta até a Travessa Quintino
Bocaiúva, flete à direita e segue por esta até o início da poligonal;
II – as Unidades de atuação da 2ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 2ª Companhia/2º Batalhão de Polícia Militar;
b) na Polícia Civil, a 2ª Seccional Urbana (São Brás, a Divisão de Polícia
Administrativa (DPA) e a Divisão de Homicídios (DH);
c) no Corpo de Bombeiros Militar, o 7º Subgrupamento Bombeiro Militar.
§ 3º A 3ª AISP englobará os Bairros da Cremação e Condor, e ainda as
ilhas do arquipélago do Rio Guamá pertencentes ao Município de Belém.
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Guamá, flete à direita contornando a margem direita deste Rio até encontrar
a foz do canal da Avenida Quintino Bocaiúva, flete à esquerda e segue por
este até encontrar a Travessa Dr. Moraes, flete à esquerda e segue por esta a
Avenida Fernando Guilhon, flete à direita e segue por esta a Travessa Quintino
Bocaiúva, flete à esquerda e segue por esta até o início da poligonal;
II – as Unidades de atuação da 4ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 2ª Companhia/20º Batalhão de Polícia Militar;
b) na Polícia Civil, a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) e a
Unidade de Polícia do Jurunas;
c) no Corpo de Bombeiros Militar, o 1º Grupamento Bombeiro Militar.
§ 5º A 5ª AISP englobará o Bairro do Guamá.
I – o perímetro da 5ª AISP compreenderá a poligonal que têm início na in-
tersecção da margem direita do Rio Guamá com o Porto da Palha, que fica no
prolongamento da Travessa Padre Eutíquio, segue por este até a Avenida Ber-
nardo Sayão, flete à direita e segue por esta até a Passagem São Cristóvão,
flete à esquerda e segue por esta até a Passagem Alvino, flete à esquerda e
segue por esta até a Travessa 14 de Abril, flete à direita e segue por esta até
a passagem Paulo Cícero, flete à esquerda e segue por esta até a Passagem
Albi Miranda, flete à direita e segue por esta até a Passagem Mucajás, flete
à esquerda e segue por esta até a Travessa 3 de Maio, flete à direita e segue
por esta até a Passagem Silva Castro, flete à direita e segue por esta até a
Travessa 14 de Abril, flete à esquerda e segue por esta até a Avenida Conse-
lheiro Furtado, flete à direita e segue por esta até encontrar a passagem Nos-
sa Senhora das Graças, segue por esta até encontrar o Canal do Tucunduba,
flete à direita e segue a jusante até encontrar a Avenida Perimetral, flete à
direita e segue por esta até a Rua Augusto Corrêa, flete à esquerda e segue
por esta e seu prolongamento até a margem direita do Rio Guamá, flete à
direita e segue até o início da poligonal;
II – as Unidades de atuação da 5ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 3ª Companhia/20ºBatalhão de Polícia Militar;
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até a Travessa Curuzu, flete à direita e segue por esta até a Avenida Duque
de Caxias, flete à direita e segue até a Avenida José Bonifácio, segue por esta
até a Travessa das Mercedes, flete à esquerda e segue por esta até a Avenida
Almirante Barroso, flete à direita e segue por esta até a Avenida Ceará, flete à
esquerda e segue por esta até a Travessa Francisco Monteiro, flete à esquerda
e segue por esta até a Rua Jabatiteua, flete à direita e segue por esta até o
Canal do Tucunduba, flete à esquerda e segue por este até encontrar a pas-
sagem Monte Alegre, flete à direita e segue por esta até encontrar a Travessa
Mauriti, segue por esta até a Avenida Perimetral, flete à direita até encontrar
a entrada principal da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), segue
por esta contornando os limites do Campus até encontrar a margem direita
do Rio Guama, flete à esquerda e segue a sua margem até encontrar a foz
do rio Aurá, sobe por este até encontrar os limites do Parque Ambiental de
Belém, segue contornando este até encontrar a Rua do Utinga, flete à direita
e segue por esta até a Avenida Almirante Barroso, flete à esquerda e segue
por esta até o início da poligonal;
II – as Unidades de atuação da 8ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 2ª Companhia/1º Batalhão de Polícia Militar;
b) na Polícia Civil, a 10ª Seccional Urbana (Pedreira), a Divisão de Repres-
são ao Crime Organizado (DRCO), a Divisão especializada no Atendimento à
Mulher (DEAM) e a Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFV);
c) no Corpo de Bombeiros Militar, o 1º Grupamento Bombeiro Militar, o 1º
Grupamento de Busca e Salvamento e a 5ª Seção Bombeiro Militar.
§ 9º A 9ª AISP englobará os Bairros da Castanheira, Marambaia e Souza.
I – o perímetro da 9ª AISP compreenderá a poligonal que têm início na
intersecção Avenida Almirante Barroso com a Avenida Doutor Freitas, segue
por esta até encontrar a Passagem São Luiz, flete à direita e segue contor-
nando o muro de limite do Aeroclube, até encontrar o elevado Daniel Berg, na
interseção das Avenidas Senador Lemos, Pedro Álvares Cabral e Júlio César,
segue por esta até encontrar o canal São Joaquim, flete à direita e segue por
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Ariri, segue margem esquerda até sua Foz no Rio Maguari, flete à esquerda e
segue pela margem esquerda até encontrar a Estrada do Maracacuera, flete
à esquerda e segue por esta até o início da poligonal;
II – as Unidades de atuação da 13ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 2ª Companhia/10º Batalhão de Polícia Militar;
b) na Polícia Civil, a 8ª Seccional Urbana (Icoaraci) e Unidade de Polícia do
Tenoné (quando for criada);
c) no Corpo de Bombeiros Militar, o 2º Subgrupamento Bombeiro Militar.
§ 14. A 14ª AISP englobará os Bairros da Água Boa, Brasília, Itaiteua e
São João do Outeiro.
I – o perímetro da 14ª AISP compreende toda a extensão da Ilha de Ca-
ratateua, pertencente ao Município de Belém;
II – as Unidades de atuação da 14ª AISP serão as seguintes:
a) na Polícia Militar, a 4ª Companhia/10º Batalhão de Polícia Militar;
b) na Polícia Civil, a Unidade de Polícia do Outeiro;
c) no Corpo de Bombeiros Militar, o 2º Subgrupamento Bombeiro Militar.
§ 15. A 15ª AISP englobará os Bairros do Aeroporto, Ariramba, Chapéu
Virado, Farol, Mangueiras, Maracajá, Murubira, Natal do Murubira, Praia Gran-
de, Porto Arthur e Vila, no Distrito de Mosqueiro.
I – o perímetro da 15ª AISP compreenderá a poligonal que têm início na
intersecção da Rodovia PA-391 com a Rua Dr. José Mariano Cavaleiro de Ma-
cedo (Vila Nova), flete à esquerda e segue por esta e sua projeção em linha
reta até a margem esquerda do Furo das Marinhas, flete à direita e segue sua
margem até encontrar a foz na Baía do Marajó, segue pela margem da Baía
até encontrar a interseção da Praia do Ariramba com a Praia do São Francisco,
flete à direita e segue por esta até encontrar a Passagem Bela Vista, segue
por esta e por seu prolongamento até encontrar os limites do loteamento Par-
que Lauro Sodré, segue contornando o mesmo até a projeção com a Estrada
do Bonfim, segue por esta até a Rodovia PA-391, flete à direita e segue por
esta até o início da poligonal;
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de acordo com o que estabelece o art. 3º, § 13, inciso I, combinado com o §
14, inciso I, do mesmo artigo desta Resolução.
Art. 15. O 1º Batalhão de Polícia Militar atuará provisoriamente nas 10ª e
11ª AISP, até a criação do 24º Batalhão de Polícia Militar, que empregará uma
Companhia na 10ª AISP e outra na 11ª AISP, de acordo com o que estabelece
o art. 5º, § 10, inciso I, combinado com o § 11, inciso I, do mesmo artigo
desta Resolução.
Art. 16. O 6º Batalhão de Polícia Militar atuará provisoriamente nas 20ª e
21ª AISP, até a criação do 25º Batalhão de Polícia Militar, que empregará uma
Companhia de Polícia Militar na 20ª AISP e outra na 21ª AISP, ambas no Mu-
nicípio de Ananindeua, de acordo com o que estabelece o art. 6º, § 4º, inciso
I combinado com o § 5º, inciso I do mesmo artigo desta Resolução.
Art. 17. A Polícia Militar deverá instalar Companhias Independentes de
Polícia Militar nos Municípios de Dom Eliseu,
Ourilândia do Norte, Santana do Araguaia, Vitória do Xingu, Muaná e Afuá,
observadas as formalidades legais.
Art. 18. A Polícia Civil deverá instalar Delegacias de Polícia em Belém,
nos Bairros do Tapanã, Tenoné e Carananduba, observadas as formalidades
legais.
Art. 19. A Unidade Integrada PRO PAZ do Bairro da Terra Firme terá como
circunscrição a 6ª AISP.
Art. 20. O Corpo de Bombeiros Militar deverá instalar 6 (seis) Unidades Re-
gionais Bombeiro Militar, para atuarem nas 15 (quinze) Regiões Integradas de
Segurança Pública e Defesa Social - RISP, observadas as formalidades legais.
Art. 21. As Divisões Especializadas da Polícia Civil, o Comando de Missões
Especiais e o Comando de Políciamento
Especializado da Polícia Militar, e suas Unidades subordinadas, não ficarão
restritos a uma ou mais Regiões Integradas de Segurança Pública e Defesa
Social, tendo como território de atuação todo o Estado.
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PREÂMBULO
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TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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“Art. 3º ..................................................
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
orientação sexual, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 4º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Estado
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos da Constituição Federal e desta Constituição.
Art. 5º. O Estado do Pará acolhe, expressamente, insere em seu orde-
namento constitucional e usará de todos os meios e recursos para tornar,
imediata e plenamente efetivos, em seu território, os direitos e deveres indi-
viduais e coletivos, os direitos sociais, de nacionalidade e políticos, abrigados
no Título II da Constituição Federal.
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CAPÍTULO II
DA SOBERANIA POPULAR
Art. 6°. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e mediante:
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I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
Art. 7°. Através de plebiscito, o eleitorado se manifestará, especificamen-
te, sobre fato, medida, decisão política, programa ou obra pública, e, pelo re-
ferendo, sobre emenda à Constituição, lei, projetos de emenda à Constituição
e de lei, no todo ou em parte.
§ 1°. Pode requerer plebiscito ou referendo:
I - um por cento do eleitorado estadual;
II - o Governador do Estado;
III - um quinto, pelo menos, dos membros da Assembléia Legislativa.
§ 2°. A realização do plebiscito ou referendo depende de autorização da
Assembléia Legislativa.
§ 3°. A decisão do eleitorado, através de plebiscito ou referendo, consi-
derar-se-á tomada, quando obtiver a maioria dos votos, desde que tenham
votado, pelo menos, mais da metade dos
eleitores, e, tratando-se de emenda à Constituição, é exigida a maioria
absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 4°. É permitido circunscrever plebiscito à área ou população diretamente
interessada na decisão a ser tomada, o que deve constar do ato de convocação,
cabendo recurso à instância judiciária competente, se algum cidadão, Município
ou o Estado considerar-se excluído da decisão que possa lhe trazer conseqüên-
cias, devendo ser estabelecida pela lei a competência para requerer e convocar
o plebiscito, neste caso, bem como os demais aspectos de sua realização.
§ 5°. Independem de requerimento os plebiscitos já previstos ou convoca-
dos na Constituição Federal e nesta Constituição.
* Ver Lei Complementar nº 01/90, de 18/01/1990, publicada no DOE Nº
20.716, de 22/01/1990. (Art. 19) - Alterada pelas Leis Complementares nºs
28, de 27/11/1995 e 34, de 31/12/1997.
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Art. 8°. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à As-
sembléia Legislativa de projetos subscritos por, no mínimo, meio por cento do
eleitorado do Estado.
Parágrafo Único. Tratando-se de projeto de emenda à Constituição, os subs-
critores devem estar distribuídos, pelo menos, por dez Municípios e, no caso de
projeto de lei, no mínimo, por cinco Municípios, sendo necessário, em qualquer
hipótese, o mínimo de três décimos por cento dos eleitores de cada Município.
Art. 9° A lei municipal regulará, no que couber, a matéria tratada neste
capítulo, estabelecendo a iniciativa popular de projetos de lei de interesse
específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de,
pelo menos, cinco por cento do eleitorado.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO
Art. 16. O Estado exerce, em seu território, as competências que não lhe
sejam vedadas pela Constituição Federal.
Art. 17. É competência comum do Estado e dos Municípios, com a União:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democrá-
ticas, e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pes-
soas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios
arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte
e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à
tecnologia, à pesquisa e à inovação;
* O inciso V, deste art. 17 teve sua redação alterada pela Emenda Cons-
titucional nº 69, de 18 de novembro de 2016, publicada no DOE Nº 33.253,
de 18/11/2016.
* A redação alterada continha o seguinte teor:
“Art. 17. ...............................................
I - ..........................................................
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;”
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas, inclusive na orla marítima, fluvial e lacustre;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
* Ver Lei n° 5.977/96 - que dispõe sobre proteção à fauna silvestre do Estado.
VIII- fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das
condições habitacionais e de saneamento básico;
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CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
Disposições Gerais
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SEÇÃO II
Do controle dos atos da administração pública
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“Art. 34 - ..............
§ 1° A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, respeitada, ri-
gorosamente, a ordem de classificação, sob pena de nulidade do ato, não se
aplicando o aqui disposto às nomeações para cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração.”
§2º As provas e exames do concurso público serão realizadas no Município
para o qual se destinam as vagas ofertadas, ou no Município sede de cada
pólo regional, considerando-se a divisão territorial estabelecida na Lei Com-
plementar de trata o art. 50, §1º, desta Constituição.
* Este § 2° teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
45/2009, de 29 de setembro de 2009, publicada no DOE N° 31.521, de
08/10/2009.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 34 - ..............
§ 2º. O concurso público será realizado, preferencialmente, na sede do
Município ou na região onde o cargo será provido.”
§ 3º O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, pror-
rogável uma vez, por igual período.
§ 4º Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o
candidato aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira.
§ 5º Viola direito constitucional o agente público que delonga a nomeação
do classificado em concurso público, com vistas ao escoamento do prazo de
validade do mesmo, para a realização de novo concurso.
§ 6º É vedada a estipulação de limites máximos de idade para o ingresso
no serviço público, respeitando-se apenas o limite constitucional da idade
para a aposentadoria compulsória.
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Art. 37. É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindi-
cal.
Parágrafo Único. O sindicato ou a associação poderá promover a defesa dos di-
reitos e interesses coletivos e individuais da categoria, judicial e extrajudicialmente.
Art. 38. É assegurado ao servidor público civil o direito de greve, que será
exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 38 - É assegurado ao servidor público civil o direito de greve, que
será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.”
Art. 39. Os cargos, empregos e funções públicas serão condignamente
remunerados, vedado o exercício gratuito dos mesmos.
§ 1° A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §
4° do art. 39 da Constituição Federal somente poderão ser fixados ou altera-
dos por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegu-
rada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;
§2º A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e em-
pregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos mem-
bros de qualquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, dos agentes po-
líticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer ou-
tra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos
por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, apli-
cável este limite aos Membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos, excetuando-se o disposto neste parágrafo aos subsídios
dos Deputados Estaduais e Vereadores;
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SEÇÃO V
Dos Militares do Estado
* Esta Seção V, do Capítulo III, do Título II, desta Constituição teve sua
denominação alterada através da Emenda Constitucional n° 15/99, de 03 de
agosto de 1999, publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A denominação anterior era:
“Título II
Capítulo III
Seção V - DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES”
Art. 45. Os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
são militares do Estado.
§ 1°. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes,
são asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados
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Art. 46. Para acesso à carreira do oficialato, será condição básica a posse
de curso de formação de oficial realizado na Corporação ou em outra Polícia
Militar ou Corpo de Bombeiros Militar, conforme o disposto em legislação es-
pecífica.
Art. 47. O militar alistável é elegível, respeitadas as condições previstas
no art. 14, § 8°, da Constituição Federal.
Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto no art. 7°, VIII, XII, XVII,
XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, da Constituição Fe-
deral, além de outros direitos previstos em lei, que visem à melhoria de sua
condição social e os seguintes:
* Ver Lei n° 5.251/85, que dispõe sobre o estatuto dos policiais militares.
* O caput deste artigo teve sua redação alterada através da Emenda Cons-
titucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025,
de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 48 - Aplica-se aos servidores militares o disposto no art. 7°, VIII, XII,
XVII, XVIII e XIX, da Constituição Federal, além de outros direitos previstos
em lei, que visem à melhoria de sua condição social e os seguintes:”
I - irredutibilidade de vencimentos, e a remuneração observará o disposto
nos § § 2° e 3° do art. 39 desta Constituição, e nos arts. 150, II, 153, III e
153, § 2°, I, da Constituição Federal;
II - gratificação de risco de vida, correspondente, pelo menos, a 50% do
vencimento base;
* Ver Lei n° 5.652/91 publicada no DOE n° 26.891, de 21/01/1991.
III - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Estado, na forma da
lei;
* Inciso regulamentado pela Lei n° 6.108, de 19 de janeiro de 1998.,que
dispõe sobre a cobertura por acidente de trabalho.
IV - adicional de interiorização, na forma da lei.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 54. Através de lei municipal, conforme dispuser a lei federal, os Mu-
nicípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações.
Art. 55. Os Municípios poderão modificar os seus limites territoriais, se
houver acordo entre os Prefeitos dos Municípios interessados, ratificado pelas
respectivas Câmaras Municipais e referendado pelos eleitores domiciliados na
área de plebiscito.
§ 1°. O plebiscito de que trata este artigo será realizado dentro de noven-
ta dias, contados da data da publicação do ato que o aprovou, e as despesas
decorrentes da sua realização serão custeadas pelo Poder Executivo Estadual.
§ 2°. Não havendo o acordo previsto no caput deste artigo, até cento e
vinte dias após o protocolo da proposta, o processo poderá iniciar-se por so-
licitação de 15% (quinze por cento) do eleitorado da área territorial interes-
sada, exigido parecer técnico sobre a viabilidade econômica do Município do
qual faz parte a área em questão.
§ 3°. Satisfeitas as condições do parágrafo anterior, a Assembléia Legisla-
tiva funcionará como árbitro, decidindo sobre o plebiscito, independentemen-
te de suas outras atribuições.
§ 4°. Além dos requisitos mencionados neste artigo, a modificação dos
limites territoriais dos Municípios depende de lei estadual.
* Ver Lei Complementar n° 01/90, que estabelece normas para criação e
incorporação de Municípios.
* Este artigo teve sua redação alterada no seu caput e os parágrafos 2° e
3° introduzidos pela Emenda Constitucional n° 12, de 05/11/1997, que ainda
renumerou o § 2° para § 4°.
* A redação anterior do caput do artigo em foco era a seguinte:
“Art. 55 - Os Municípios poderão modificar os seus limites territoriais, se houver
acordo entre os Prefeitos dos Municípios interessados, ratificado pelas respectivas
Câmaras Municipais e referendado pelos eleitores domiciliados na área territorial a
ser desmembrada e anexada a outro Município através de plebiscito.”
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
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Delegado
CAPÍTULO III
DA CÂMARA MUNICIPAL
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
até trinta dias antes das eleições municipais, observado o que dispõe o art.
29, V, da Constituição Federal.
Parágrafo único. Não tendo sido fixada a remuneração na legislatura an-
terior, ficam mantidos os valores vigentes em dezembro do último exercício,
apenas admitida a atualização de valores.”
Art. 70. REVOGADO.
* Artigo revogado pela Emenda Constitucional nº 21, de 02 de outubro de
2003, publicada no DOE Nº 30.046, de 08 de outubro de 2003.
* A redação do artigo revogado continha o seguinte teor:
“Art. 70. O número de Vereadores é proporcional à população do Municí-
pio, observados os seguintes limites:
a) nove, nos Municípios de até vinte mil habitantes;
b) onze, nos Municípios de vinte mil e um até quarenta mil habitantes;
c) treze, nos Municípios de quarenta mil e um até oitenta mil habitantes;
d) quinze, nos Municípios de oitenta mil e um até cento e sessenta mil
habitantes;
e) dezessete, no Municípios de cento e sessenta mil e um até trezentos e
vinte mil habitantes;
f) dezenove, nos Municípios de trezentos e vinte mil e um até seiscentos e
quarenta mil habitantes;
g) vinte e um, nos Municípios de seiscentos e quarenta mil e um até um
milhão de habitantes:
h) trinta e três, no Municípios de mais de um milhão até um milhão e oi-
tocentos mil habitantes;
i) trinta e cinco, nos Municípios de um milhão e oitocentos mil e um até
dois milhões e seiscentos mil habitantes;
j) trinta e sete, nos Municípios de dois milhões e seiscentos mil e um até
três milhões e quatrocentos mil habitantes;
l) trinta e nove, nos Municípios de três milhões e quatrocentos mil e um
até quatro milhões e duzentos mil habitantes;
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO IV
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 76. O Prefeito, eleito pelo povo, é o Chefe do Poder Executivo Municipal.
Art. 77. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse perante a Câmara
Municipal e prestarão o compromisso de defender, cumprir e fazer cumprir a
Constituição Federal, esta Constituição e as leis.
§ 1°. Se a Câmara não estiver instalada ou se deixar de reunir para dar pos-
se, o Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse, dentro de quinze dias da data
fixada para esta, perante o Juiz de Direito da Comarca ou seu substituto legal.
§ 2°. Se, decorridos quinze dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou
o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este
será declarado vago pela Câmara Municipal.
Art. 78. O Prefeito será substituído, no caso de ausência do Município ou
de impedimento, e sucedido, no de vaga, pelo Vice-Prefeito.
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CAPÍTULO V
DA CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS
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CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO NO MUNICÍPIO
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TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
Da Assembléia Legislativa
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Delegado
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Delegado
* Este parágrafo único teve sua redação alterada pela Emenda Consti-
tucional nº 52, de 21 de março de 2012, publicada no DOE Nº 32.122, de
22/03/2012.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 90. ................................................
Parágrafo único. O assessoramento da Assembléia Legislativa será prestado
pela Procuradoria, Consultoria Técnica e Assessoria Técnica, na forma do regi-
mento, e o ingresso nas carreiras acima referidas far-se-á mediante concurso
público de provas e títulos, aplicando-se-lhes o princípio do art. 30, § 1°.”
SEÇÃO II
Das atribuições da Assembléia Legislativa
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Delegado
* Este inciso XXX do artigo 92 teve sua redação alterada pela Emenda
Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N°
29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 92 - ................
I - ......................
XXX - julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do Estado e do
Tribunal de Contas dos Municípios;”
XXXI - ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas
do Estado;
XXXII - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de pro-
cesso contra o Governador;
XXXIII - processar e julgar o Governador e o Vice-Governador nos crimes
de responsabilidade e os Secretários de Estado nos crimes da mesma nature-
za conexos com aqueles;
XXXIV - processar e julgar o Procurador-Geral de Justiça e o Procurador-
-Geral do Estado, nos crimes de responsabilidade;
XXXV - destituir, por deliberação da maioria absoluta, e na forma da lei
complementar, o Procurador-Geral de Justiça;
XXXVI - emendar esta Constituição, discutir e votar projetos de lei, enviá-
-los à sanção e promulgação, promulgar leis no caso de silêncio do Governa-
dor, expedir decretos legislativos e resoluções;
XXXVII - apreciar o veto e sobre ele deliberar;
XXXVIII - eleger o Governador e o Vice-Governador, na forma da lei e no
caso do art. 131, § 1°..
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos XXXIII e XXXIV, funcio-
nará como Presidente o do Tribunal de Justiça do Estado, limitando-se a con-
denação, que somente será proferida por dois terços dos votos dos membros
da Assembléia Legislativa, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos,
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Delegado
para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.
Art. 93. A Assembléia Legislativa, bem como qualquer de suas Comis-
sões, poderá convocar Secretário de Estado ou dirigentes de entidades da
administração indireta, para prestar, pessoalmente, informação sobre assun-
to previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada;
§ 1°. A convocação de que trata este artigo será encaminhada, por escrito,
pela Mesa Diretora.
§ 2°. Os Secretários de Estado poderão comparecer à Assembléia Legisla-
tiva ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e mediante entendi-
mento com a Mesa, para expor assunto de relevância de sua Secretaria.
§ 3°. A Mesa da Assembléia Legislativa poderá encaminhar pedidos escri-
tos de informação aos Secretários de Estado ou dirigentes de entidades da
administração indireta, importando crime de responsabilidade a recusa, ou o
não-atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informa-
ções falsas.
Art. 94. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar crimes de responsabilidade de quaisquer
autoridades e irregularidades ou ilegalidades perante a Assembléia Legislativa.
SEÇÃO III
Dos Deputados
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Delegado
§ 3°. Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela
Mesa, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou
de partido político com representação na Assembléia Legislativa, assegurada
ampla defesa.
§ 4°. O regimento interno da Assembléia Legislativa estabelecerá uma
gradação de penas, incluindo a advertência por escrito e a suspensão do
exercício do mandato, para as faltas cometidas por Deputado, observando-se
o procedimento previsto no § 2°.
Art. 98. Não perderá o mandato o Deputado:
I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Se-
cretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital
ou chefe de missão diplomática temporária;
II - licenciado pela Assembléia por motivo de doença, ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento
não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.
§ 1°. O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em
funções previstas neste artigo ou de licença por motivo de doença, superior
a cento e vinte dias.
§ 2°. Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para pre-
enchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.
§ 3°. Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá optar pela remuneração
do mandato.
SEÇÃO IV
DAS REUNIÕES
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Delegado
* O Caput deste artigo 99 teve sua redação alterada pela Emenda Cons-
titucional nº 32, de 06 de junho de 2006, publicada no DOE Nº 30.699, de
08/06/2006.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 99. A Assembléia Legislativa reunir-se-á, anualmente, na Capital do
Estado, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1°. de agosto a 15 de dezem-
bro, independentemente de convocação.”
§ 1°. As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o pri-
meiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2°. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do pro-
jeto de lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3°. A sessão legislativa anual poderá ser prorrogada pelo voto da maio-
ria absoluta dos Deputados.
§ 4°. O regimento interno da Assembléia Legislativa disporá sobre o fun-
cionamento desta nos sessenta dias anteriores às eleições gerais, estaduais
ou municipais.
§ 5°. A Assembléia Legislativa reunir-se-á, em sessões preparatórias, a
partir de 1° de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus
membros e eleição da Mesa Diretora, para mandato de dois anos.
§ 6°. A Assembléia Legislativa receberá em sessão especial previamente de-
signada, o Governador ou o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, para
que essas autoridades possam expor assunto relevante e de interesse público.
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Delegado
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Delegado
Parágrafo único. O Plenário terá poderes para avocar, pelo voto da maioria
de seus membros, toda e qualquer matéria ou ato submetido à Mesa, à Pre-
sidência ou comissões, para sobre ele deliberar.
SEÇÃO V
DAS COMISSÕES
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SEÇÃO VI
Do Processo Legislativo
SUBSEÇÃO I
Disposição Geral
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SUBSEÇÃO II
Da emenda à Constituição
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SUBSEÇÃO III
Das leis
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Delegado
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Delegado
§ 5°. Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulga-
ção, ao Governador.
§ 6°. Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4°, o veto será
colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais propo-
sições, até sua votação final.
§ 7°. Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Go-
vernador, nos casos dos §§ 3°. e 5°., o Presidente da Assembléia Legislativa
a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, deverão fazê-los os Vi-
ce-Presidentes da Assembléia, sucessivamente, na ordem de sua numeração.
§ 8°. Se a Assembléia estiver em recesso, o veto será publicado e o prazo
referido no § 4°. começará a correr do dia do reinício das reuniões.
§ 9°. No caso do parágrafo anterior, se considerar urgente a deliberação
sobre o veto, o Presidente da Mesa ou a Comissão Representativa referida no
art. 101, § 5°, poderá convocar extraordinariamente a Assembléia Legislativa.
Art. 109. Respeitada a ordem da respectiva promulgação, o Governador
mandará publicar imediatamente a lei.
Art. 110. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá
constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante pro-
posta da maioria absoluta dos membros da Assembléia Legislativa.
Art. 111. Decorridos sessenta dias do recebimento de um projeto, o Pre-
sidente da Assembléia, a requerimento de qualquer Deputado, mandará in-
cluí-lo na ordem do dia, para discussão e votação, com ou sem parecer.
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n° 13,
de 06/04/1998, publicada no DOE n° 28.696, de 16/04/1998.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 111 - Decorridos quarenta e cinco dias do recebimento de um projeto,
o Presidente da Assembléia, a requerimento de qualquer Deputado, mandará
incluí-lo na ordem do dia, para discussão e votação, com ou sem parecer.”
Art. 112. As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador, que deverá
solicitar a delegação à Assembléia Legislativa.
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Delegado
SUBSEÇÃO IV
Dos decretos legislativos e resoluções
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SEÇÃO VII
Da fiscalização contábil, financeira e orçamentária
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I - .....................................................................................
II - mais de trinta anos de idade, na data da inscrição no concurso;”
III - idoneidade moral e reputação ilibada;
IV – cinco anos, pelo menos, de efetiva atividade profissional, até 31 de
dezembro de 2012, e 10 anos, pelo menos, de efetiva atividade profissional a
partir de 01 de janeiro de 2013.
* O inciso IV, deste Art. 120 anteriormente modificado pela EC nº 51/2001,
teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional nº 53, de 21 de mar-
ço de 2012, publicada no DOE Nº 32.122, de 22/03/2012 e republicada no
DOE Nº 32.124, de 26/03/2012, por ter saído com incorreção no D.O.E. nº
32.122, de 23/03/2012.
*A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 120. .................................................
IV – dez anos, pelo menos, de efetiva atividade profissional.”
* O inciso IV deste Art. 120 teve sua redação alterada pela Emenda Cons-
titucional n° 51, de 14 de dezembro de 2011, publicada no DOE N° 32.059,
de 20/12/2011.
*A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 120 . ..................................................................
I - ................................................................................
IV - cinco anos, pelo menos, de efetiva atividade profissional.”
Parágrafo único. Os Auditores serão também denominados Conselheiros
Substitutos.
* O Parágrafo único deste art. 120, foi acrescido através da Emen-
da Constitucional nº 64, de 09 de setembro de 2015, de 02/10/2015.
Art. 121. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de for-
ma integrada, com auxílio dos respectivos órgãos de auditoria, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a exe-
cução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;
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Delegado
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
Do Governador e do Vice-Governador
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§ 2°. Sem prejuízo de seu mandato, mas tendo de optar pela remunera-
ção, o Vice-Governador poderá ser nomeado Secretário de Estado.
Art. 130. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou
vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício
temporário da chefia do Poder Executivo o Presidente da Assembléia Legislativa, o
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, o 1°. Vice-Presidente da Assembléia
Legislativa e o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado.
* Artigo Regulamentado pela Lei n° 6.102, de 12 de janeiro de 1998.
Art. 131. Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador, far-se-á
eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1°. Ocorrendo a vacância no penúltimo ano do período governamental, a
eleição para ambos os cargos será feita até trinta dias depois da última vaga,
pela Assembléia Legislativa, na forma da lei.
§ 2°. Ocorrendo a vacância do último ano do período governamental, as-
sumirá o cargo de Governador do Estado, em caráter permanente, o Presi-
dente da Assembléia Legislativa ou o Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado, nesta ordem.
§ 3°. Em qualquer dos casos, os substitutos deverão completar o período
de seus antecessores.
Art. 132. O Governador e o Vice-Governador deverão residir na região
metropolitana de Belém e dela não podem ausentar-se por mais de quinze
dias consecutivos, nem do Território Nacional, sem prévia autorização da As-
sembleia Legislativa, sob pena de perda do cargo.
* O caput do art. 132 teve sua redação alterada pela Emenda Consti-
tucional nº 68, de 30 de agosto de 2016, publicada no DOE Nº 33.211, de
14/09/2016.
* A redação alterada continha o seguinte teor:
“Art. 132. O Governador e o Vice-Governador deverão residir na região
metropolitana de Belém e dela não podem ausentar-se por mais de quinze
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Delegado
dias consecutivos, nem do Território Nacional, por qualquer tempo, sem pré-
via autorização da Assembléia Legislativa, sob pena de perda do cargo.”
§ 1° Tratando-se de autorização para viagem oficial ao exterior, o Gover-
nador ou o Vice-Governador, no retorno, remeterá relatório circunstanciado à
Assembléia Legislativa, com informações detalhadas dos assuntos tratados,
fazendo a remessa de contrato, convênios, protocolos
ou acordos celebrados com entidades públicas ou privadas, desde que
causem direta ou indiretamente, ônus ao Estado.
§ 2° O afastamento do Governador do Estado , até quinze dias, prescinde
de autorização legislativa e de transmissão do cargo ao seu substituto legal.
* Artigo regulamentado pela Lei n° 6.102, de 12 de janeiro de 1998.
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999, publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
*A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 132 - O Governador e o Vice-Governador deverão residir na Capital
do Estado e dela não podem ausentar-se por mais de quinze dias consecuti-
vos, nem do Território Nacional, por qualquer tempo, sem prévia autorização
da Assembléia Legislativa, sob pena de perda do cargo.
Parágrafo Único. Tratando-se de autorização para viagem oficial, o Gover-
nador ou o Vice-Governador, no retorno, remeterá relatório circunstanciado
à Assembléia Legislativa.”
§3º O Governador e o Vice-Governador deverão comunicar previamente a
Assembleia Legislativa quando forem ausentar-se do País por um período de
até quinze dias.
* Este § 3º foi acrescido ao art. 132 através da Emenda Constitucional nº
68, de 30 de agosto de 2016, publicada no DOE Nº 33.211, de 14/09/2016.
Art. 133. Aplicam-se ao Governador e ao Vice-Governador, no que cou-
ber, as proibições e impedimentos estabelecidos para os Deputados Estaduais.
Parágrafo Único. Perderá o mandato o Governador que assumir outro car-
go ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse
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SEÇÃO II
Das atribuições do Governador
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SEÇÃO III
Da responsabilidade do Governador
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SEÇÃO IV
Dos Secretários de Estado
* O caput deste artigo teve sua redação alterada pela Emenda Consti-
tucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025,
de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 138 - Os Secretários de Estado serão escolhidos dentre brasileiros
maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.”
Parágrafo único. Compete ao Secretário de Estado, além de outras atribui-
ções estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades
da administração estadual na área de sua competência, e referendar os atos
e decretos assinados pelo governador;
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Governador relatório anual de sua gestão na Secretaria;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas
ou delegadas pelo Governador;
V - delegar atribuições, por ato expresso, aos seus subordinados.
Art. 139. Os Secretários de Estado são responsáveis pelos atos que as-
sinarem, ainda que juntamente com o Governador, e pelos atos que pratica-
rem, inclusive por ordem deste.
136
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
137
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO V
Do Conselho do Estado
* Este inciso IV, do artigo 146 teve sua redação alterada pela Emenda
Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N°
29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 146 - ................
I - ......................
IV - o Procurador-Geral do Estado;”
V – Secretário de Estado de Segurança Pública;
* O inciso V deste artigo 146, anteriormente alterado pela EC nº 15/99,
teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n° 38/2007, de 26 de
junho de 2007, publicada no DOE N° 30.995, de 28/06/2007.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 146. .......................................................
V - o Secretário Especial de Estado de Defesa Social;
138
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
* Este inciso V, do artigo 146 teve sua redação alterada pela Emenda
Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N°
29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 146 - ................
I - ......................
V - o Procurador-Geral de Justiça;”
VI - o Procurador Geral de Justiça;
* Este inciso VI, do artigo 146 teve sua redação alterada pela Emenda
Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N°
29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 146 - ................
I - ......................
VI - o Secretário de Estado de Justiça;”
VII - quatro cidadãos brasileiros, com mais de vinte e um anos de idade,
pertencentes a
entidades representativas da comunidade paraense, sendo dois nomeados
pelo Governador e dois
eleitos pela Assembléia Legislativa, todos com mandato de dois anos, ve-
dada a recondução.
§ 1°. Compete ao Conselho do Estado, se o Governador achar conveniente
convocá-lo,
pronunciar-se sobre:
I-
b) os Deputados Estaduais, nos crimes comuns e militares;
* A alínea “b”, do inciso I deste art. 161 teve sua redação alterada pela
Emenda Constitucional nº 63, de 24 de junho de 2015, publicada no DOE Nº
32.918, de 01/07/2015.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
139
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
140
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SUBSEÇÃO I
DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO III
Dos Tribunais do Júri
SEÇÃO IV
Dos Juízes de Direito
143
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
* Ver a Lei Complementar n° 14/93, que cria Varas privativas nas áreas
do Direito Agrário, Minerário e Ambiental.
§ 1°. A lei de organização judiciária definirá a competência dos juízes refe-
ridos neste artigo que, ressalvada a competência privativa da Justiça Federal,
poderá abranger os processos relativos:
a) ao Estatuto da Terra, Código Florestal e legislações complementares;
* Esta alínea “a” teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional nº 30,
de 20 de abril de 2005, republicada no DOE Nº 30.425, de 28 de abril de 2005.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 167 - .................................................
§ 1º. ...........................................................
a) ao Estatuto da Terra e Códigos florestal, de mineração, águas, caça,
pesca e legislações complementares;”
b) à política agrícola, agrária e fundiária, nos termos previstos pelas Cons-
tituições Federal e Estadual;
* Esta alínea “b” teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n
º 30, de 20 de abril de 2005, republicada no DOE Nº 30.425, de 28 de abril
de 2005.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 167 - .................................................
§ 1º. ...........................................................
b) ao meio ambiente e à política agrícola, agrária, fundiária e minerária,
nos termos previstos pelas Constituições Federal e Estadual:”
c) aos registros públicos no que se referirem às áreas rurais;
d) REVOGADA.
* Esta alínea “d” teve sua redação revogada pela Emenda Constitucional
n º 30, de 20 de abril de 2005, republicada no DOE Nº 30.425, de 28 de abril
de 2005.
* A redação revogada continha o seguinte teor:
“Art. 167 - .................................................
144
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º. ...........................................................
d) aos delitos cuja motivação for predominantemente agrária;”
e) ao crédito, à tributação e à previdência rurais.
§ 2°. Também competirão aos juízes a que se refere este artigo as ma-
térias ora enumeradas, que sejam de competência da Justiça Federal, não
estando a mesma instalada nas respectivas comarcas, e havendo lei permis-
siva, conforme o artigo 109, § 3°., da Constituição Federal.
§ 3º. As Varas Agrárias são providas por Juízes de Direito de 2ª Entrância,
na forma prevista pelo Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado,
desde que aprovados em curso de aperfeiçoamento.
* Este § 3º teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n º 30,
de 20 de abril de 2005, republicada no DOE Nº 30.425, de 28 de abril de 2005.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 167 - .................................................
§ 1º. ...........................................................
§ 3°. Os vencimentos dos Juízes de entrância especial, tratados neste ar-
tigo, serão equivalentes aos dos Juízes de terceira entrância .”
§ 4°. Os Juízes de que trata este artigo deverão residir em regiões judiciá-
rias ou comarcas onde sejam mais graves e sensíveis os conflitos e questões
de sua competência, e sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicio-
nal, far-se-ão presentes no local do litígio.
§ 5º. É pressuposto para designação que o Juiz tenha sido aprovado em
curso de aperfeiçoamento de Direito Agrário, organizado pela Escola Superior
da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado, preferencialmente com a co-
laboração das Universidades e da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará.
* Este § 3º teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n º 30,
de 20 de abril de 2005, republicada no DOE Nº 30.425, de 28 de abril de 2005.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 167 - .................................................
§ 1º. ...........................................................
145
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO V
Dos Conselhos de Justiça Militar
SEÇÃO VI
Dos Juizados Especiais
Art. 173. Ficam criados juizados especiais, providos por juízes togados,
ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento, e a exe-
cução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor
potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permiti-
146
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO VII
Da Justiça de Paz
147
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO VIII
Do Conselho Estadual de Justiça
148
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
SEÇÃO I
Do Ministério Público
149
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1°. Se, decorridos quinze dias do recebimento da lista tríplice, não tiver
o Governador feito a escolha, será nomeado e empossado o mais votado den-
tre os integrantes da lista, e, havendo empate, o mais idoso.
§ 2°. O mandato do Procurador-Geral de Justiça é de dois anos, permitida
uma recondução.
§ 3º O Procurador-Geral de Justiça comparecerá à Assembléia Legislati-
va, anualmente, no primeiro trimestre, para apresentar, em sessão pública,
o Relatório de Atividades do Ministério Público, no ano findo, e o respectivo
planejamento de ações e necessidades para o ano corrente.
* O § 3º, deste art. 179, foi acrescido através da Emenda Constitucional
nº 59, de 11 de junho de 2014, publicada no DOE Nº 32.667, de 20/06/2014.
Art. 180. O Procurador-Geral de Justiça poderá ser destituído por delibe-
ração da maioria absoluta da Assembléia Legislativa, nos casos e na forma da
lei complementar estadual.
Art. 181. Aos membros do Ministério Público são estabelecidas:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo
senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público;
c) irredutibilidade de subsídios, fixado na forma do art. 39, § 4°, e ressal-
vado o disposto nos arts. 37, X e XI; 150, II; 153, III e 153, § 2°, I, todos da
Constituição Federal.
* Este alínea, do inciso I, do artigo 181 teve sua redação alterada pela
Emenda Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no
DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 181 - ................
a) ......................
150
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
151
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compa-
tíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a con-
sultoria jurídica de entidades públicas.
§ 1°. A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas
neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o
disposto na Constituição Federal, nesta Constituição e na lei.
§ 2°. As funções de Ministério Público só podem ser exercidas por inte-
grantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação.
Art. 183. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, admi-
nistrativa e financeira, podendo, observado o disposto no art. 169 da Consti-
tuição Federal, propor à Assembléia Legislativa a criação e extinção de seus
cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação dos respectivos vencimen-
tos, sendo os cargos e serviços auxiliares providos por concurso público de
provas ou de provas e títulos.
Art. 184. Lei complementar estadual, cuja iniciativa é facultada ao Procura-
dor-Geral de Justiça. disporá sobre a organização, funcionamento, atribuições
e o estatuto do Ministério Público Estadual observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira mediante concurso público de provas e títulos, as-
segurada participação da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção do Pará em
sua realização, e observada, nas nomeações, a ordem de classificação;
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüida-
de e merecimento, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 93, II, da
Constituição Federal, e art. 151, II, desta Constituição;
III - A aposentadoria dos membros do Ministério Público do estado e a
pensão de seus dependentes, observarão o que dispõe o art. 40 da Constitui-
ção Federal;
* Este inciso III, do artigo 184 teve sua redação alterada pela Emenda
Constitucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N°
29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
152
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO II
Da Procuradoria-Geral do Estado
153
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
* O “caput” desta artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitu-
cional nº 07, de 23 de dezembro de 1996.
* A redação anterior continha o seguinte teor
“Art. 187. À Procuradoria-Geral do Estado compete a representação judi-
cial e extrajudicial do Estado, e lei complementar, de iniciativa do Governa-
dor, disporá sobre a sua organização e funcionamento”.
* Quando promulgada a Emenda Constitucional 07/96 de 23/12/96, já
vigia a Lei Complementar nº 24, de 07/07/94, que alterou dispositivo da Lei
Complementar 02/85 (Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado).
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 187 - À Procuradoria Geral do Estado compete a representação ju-
dicial e a consultoria jurídica do Estado, inclusive em processos judiciais e
administrativos que envolvam matéria de natureza tributária e fundiária, com
sua organização e funcionamento sendo disposto em lei complementar, de
iniciativa do Governo.
§ 1°. A Procuradoria-Geral do Estado tem por chefe e Procurador-Geral
do Estado, que integra o secretariado estadual, nomeado pelo Governador do
Estado, dentre integrantes da carreira de Procurador do Estado.
§ 2°. O ingresso na carreira de Procurador do Estado far-se-á mediante con-
curso público de provas e títulos, organizado pela Procuradoria-Geral do Estado,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Pará.
§ 3°. Os Procuradores do Estado se sujeitam às restrições ao exercício da
advocacia, na forma da lei federal, sendo-lhes vedado:
I - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens
ou custas processuais, nas causas decorrentes de sua atividade institucional;
II - participar de sociedade comercial, na forma da lei;
III - acumular qualquer cargo público, exceto, quando houver compatibi-
lidade de horários, um cargo de magistério.”
154
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
155
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO III
Da Advocacia e da Defensoria Pública
156
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DA SEGURANÇA PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
157
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA POLÍCIA CIVIL
158
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
159
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO IV
DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
160
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II - socorro de emergência;
III - perícia em local de incêndio;
IV - proteção balneária por guarda-vidas;
V - prevenção de acidentes e incêndios na orla marítima e fluvial;
VI - proteção e prevenção contra incêndio florestal;
VII - atividades de defesa civil, inclusive planejamento e coordenação das mesmas.
* Ver Lei 5.774/93. que DEFINE A COMPOSIÇÃO ORGANIZACIONAL E
CRIA CARGOS NA COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL DO CORPO
DE BOMBEIROS MILITAR.
VIII - atividades técnico-científicas inerentes ao seu campo de atuação.
§ 1°. O Corpo de Bombeiros Militar, sob a sua orientação pedagógica e
operacional, promoverá a formação de grupos de voluntários de combate a
incêndios, organizando-os em repartições públicas, empresas privadas, edifí-
cios e em locais dos diversos bairros das cidades.
§ 2°. O Estado implantará, progressivamente, unidades equipadas do Corpo
de Bombeiros Militar nos Municípios, dando preferência aos mais populosos.
Art. 201. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar será nome-
ado pelo Governador do Estado, escolhido dentre oficiais da ativa da corpo-
ração, do último posto do quadro de combatentes, observado o disposto na
legislação federal.
161
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DA ORDEM FINANCEIRA DA TRIBUTAÇÃO E DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO I
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
SEÇÃO I
Normas gerais
SEÇÃO II
Dos orçamentos
162
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
163
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
164
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
166
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
168
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
169
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4° Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei comple-
mentar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde
que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 5° O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus
à indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6° O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será
considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atri-
buições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 208 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado não poderá
exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de re-
muneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem
como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidade da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às pro-
jeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.”
Art. 209. O Estado organizará sua contabilidade de modo a evidenciar os fatos
ligados à sua administração financeira, orçamentária, patrimonial e industrial.
170
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 210. O Poder Executivo, com prévia audiência dos demais Poderes,
no primeiro mês de cada trimestre, elaborará a programação da despesa, le-
vando em conta os recursos orçamentários e extraordinários, para utilização
dos respectivos créditos pelas unidades administrativas.
Art. 211. Os órgãos e entidades da administração descentralizada deve-
rão planejar as suas atividades e programar a sua despesa anual, respeitadas
a lei de orçamento anual e a programação financeira do governo.
Art. 212. A realização de despesas que não estejam incluídas em progra-
mação financeira importará em responsabilidade pessoal de seus ordenadores.
Parágrafo único. Na documentação da despesa consignar-se-á o nome do
ordenador.
Art. 213. O Governador e os Prefeitos eleitos poderão enviar propostas,
retificando o orçamento público elaborado pela administração em exercício,
até o dia quinze de dezembro, propostas essas que deverão ser votadas pelo
Legislativo até o dia trinta e um de dezembro.
CAPÍTULO II
DA RECEITA PÚBLICA
Seção Única
Art. 214. A receita pública será constituída por tributos, preços e outros ingressos.
§ 1°. A decretação e arrecadação dos tributos atenderão aos princípios
estabelecidos na Constituição Federal, nesta Constituição e às normas gerais
do direito tributário.
§ 2°. Os preços públicos serão fixados pelo Executivo, observadas as nor-
mas gerais de direito financeiro e as leis atinentes à espécie.
§ 3°. Os demais ingressos ficarão sujeitos às disposições especiais para a
sua efetiva arrecadação ou recolhimento.
Art. 215. A lei poderá isentar, reduzir, remir, anistiar ou agravar tributos,
com a finalidade extrafiscal de favorecer atividades úteis ou de conter ativi-
171
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO I
Dos Princípios Gerais
172
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO II
Das Limitações do Poder de Tributar
173
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
174
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO III
Dos Impostos do Estado
175
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
177
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
178
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO IV
Dos impostos dos Municípios
179
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
III - REVOGADO.
* Este inciso III foi revogado pela Emenda Constitucional n° 15/99, de 03
de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior a revogação continha o seguinte teor:
“Art. 223 - ...................
I - ...................
III - vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;”
IV - serviços de qualquer natureza, não correspondidos no art. 155, II, da
Constituição Federal, definidos em lei complementar federal.
§ 1°. O imposto de que trata o inciso I poderá ser progressivo, nos termos
de lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da
propriedade.
§ 2°. O imposto de que trata o inciso II não incide sobre a transmissão de
bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização
de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão,
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 3°. O imposto de que trata o inciso II compete ao Município da situação
do bem.
§ 4°. REVOGADO.
* Este § 4° foi revogado pela Emenda Constitucional n° 15/99, de 03 de
agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior a revogação continha o seguinte teor:
“Art. 223 - ...................
§ 1° ...................
§ 4° A competência municipal para instituir e cobrar o imposto mencionado
no inciso III não exclui a do Estado para instituir e cobrar, na mesma operação,
o imposto de que trata o artigo 155, I, “b”, da Constituição Federal.”
180
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO V
Da repartição das receitas tributárias
181
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
182
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
VII - vinte e cinco por cento dos recursos recebidos pelo Estado, nos ter-
mos do art. 159, § 3°, da Constituição Federal.
* Ver Lei n° 5.645, de 11/01/1991 que Dispõe sobre critérios e prazos de
créditos e repasse da cota-parte das parcelas do ICMS e outros Tributos da
arrecadação do Estado e por este recebidas, pertencentes aos Municípios.
§ 1°. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no
inciso IV deste artigo, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas opera-
ções relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, realizadas em
seus territórios;
II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual.
§ 2°. É assegurado aos Municípios que tenham parte de seus territórios inte-
grando unidades de conservação ambiental, tratamento especial, quanto ao cré-
dito das parcelas da receita referenciada no artigo 158, IV e parágrafo único, II,
da Constituição Federal, sem prejuízo de outras receitas, na forma da lei.
Art. 226. É vedada, sob pena de responsabilidade, a retenção ou qual-
quer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção,
aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a im-
postos, bem como qualquer dedução a título de custos administrativos ou de
outra natureza.
Parágrafo único - Essa vedação não impede o Estado de condicionar a en-
trega de recursos ao pagamento de seus créditos, efetiva e definitivamente
exigíveis, inclusive de suas autarquias.
* Este Parágrafo Único teve sua redação alterada pela Emenda Consti-
tucional n° 15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025,
de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 226 - ...................
183
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
184
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VIII
DA ORDEM ECONÔMICA E DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
185
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA, AGRÁRIA E FUNDIÁRIA
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III – REVOGADO
IV – REVOGADO
* Os incisos III e IV deste Art. 241 foram revogados pela Emenda Cons-
titucional nº 48, de 08 de junho de 2011, publicada no DOE Nº 31.937, de
15/06/2011.
* A redação revogada continha o seguinte teor:
“Art. 241. .........................................................
III - área de 500 até o limite de 1.500 hectares, mediante aprovação pré-
via de um plano de exploração econômica pelo Conselho Estadual de Política
Agrícola, Agrária e Fundiária;
IV - área de 1.500 até o limite de 2.500 hectares, além do disposto no
inciso anterior, dependerá de prévia aprovação da Assembléia Legislativa.”
§ 1º. REVOGADO
I – REVOGADO
II - REVOGADO
III – REVOGADO
IV – REVOGADO
§ 2º . REVOGADO
I – REVOGADO
II - REVOGADO
III – REVOGADO
§ 3º. REVOGADO
* Os §§ 1º a 3º e seus incisos deste Art. 241 foram revogados pela Emenda
Constitucional nº 48, de 08 de junho de 2011, publicada no DOE Nº 31.937,
de 15/06/2011.
* A redação revogada continha o seguinte teor:
“Art. 241. .........................................................
§ 1°. A concessão de terras públicas far-se-á mediante contrato, conten-
do, necessariamente, e sem prejuízo de outras estabelecidas pelas partes,
cláusulas que disponham sobre:
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§ 2°. O limite máximo acima referido não se aplica aos casos de alienação
para solucionar questões de limites ou definição de linhas divisórias com ou-
tros Estados ou Territórios.
§ 3°. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelo Poder
Público estadual por ações discriminatórias necessárias à proteção dos ecos-
sistemas naturais.
§ 4°. Nos casos em que a Assembléia Legislativa tiver que dar prévia auto-
rização para alienação ou concessão de terras públicas, deverá se manifestar
no prazo de quarenta e cinco dias.
Art. 243. O Estado participará da administração da política fundiária, prio-
ritariamente, em sua elaboração, implementação e avaliação, e não apenas
nas intervenções dela resultantes ou decorrentes.
Art. 244. Compete ao Estado a elaboração de uma política específica para
o setor pesqueiro industrial e artesanal, priorizando este último e a aqüicultu-
ra, propiciando os mecanismos necessários à sua viabilização, preservação e
integral aproveitamento de seus recursos, inclusive da fauna acompanhante
da pesca industrial.
§ 1°. O Estado garantirá, através de ações e dotações orçamentárias, progra-
mas específicos de crédito, pesquisa, assistência técnica e extensão pesqueira.
§ 2°. Caberá ao Estado criar mecanismos que garantam a comercialização
direta entre pescadores e consumidores.
§ 3°. É proibida a pesca de arrasto ou qualquer outra modalidade predató-
ria nos rios, nos lagos, estuários e no litoral do Estado, neste caso até o limite
mínimo de dez milhas náuticas da costa.
* Ver Lei Complementar nº l7, de 24/0l/94 ( dispõe sobre a instalação, am-
pliação e operacionalização das indústrias de pesca pelo sistema de arrasto).
§ 4°. A lei disporá sobre os períodos e área de pesca, assegurada a par-
ticipação do órgãos de representação dos pescadores artesanais, empresas
e trabalhadores na indústria da pesca na definição desses períodos e áreas,
objetivando preservar a fauna aquática.
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IX - ................
a) ................
b) em qualquer projeto de produção de energia hidráulica de grande esca-
la seja obrigatória a extensão de suas linhas de transmissão para abastecer
consumidores dos Municípios contíguos ao projeto ou através dos quais pas-
sem suas linhas principais de transmissão;”
c) os grandes projetos localizados em território paraense sejam responsá-
veis pelo financiamento de ações e serviços que visem compensar e atender
aumento significativo da demanda de infra-estrutura social, sanitária, urbana
e educacional decorrentes de sua implantação, a ser considerada como custo
social consectário, assim como sejam eles responsáveis por ações voltadas
para evitar a solução de continuidade de auto-sustentação econômica dos
núcleos populacionais criados ou ampliados no interesse desses projetos;
d) seja regularizada a navegação nos rios localizados em território para-
ense e utilizados para projetos de geração de energia que os possam obstruir,
assegurando-se a transposição regular das barragens pela navegação;
e) seja garantido o emprego de mão-de-obra local nos grandes projetos
localizados no território paraense.
§ 1°. No aproveitamento das águas superficiais e subterrâneas será con-
siderado prioritário o abastecimento às populações.
§ 2°. O Estado do Pará deverá prover recursos financeiros continuados
para a execução da política minerária, que serão oriundos, no todo ou em
parte, da participação no resultado da exploração dos recursos minerais, pre-
vistos no art. 20, § 1°, da Constituição Federal, e de outras fontes.
§ 3°. Os recursos financeiros referidos no parágrafo anterior constituirão
programa específico, na forma da lei.
* Ver Lei Complementar nº l8,de 24/0l/94 ( Institui Programa Especial de
Mineração do Estado do Pará, estabelece normas para a utilização da partici-
pação do resultado da exploração dos minerais do Estado).
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CAPÍTULO V
DOS TRANSPORTES
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Delegado
VI - ............................................................
a) pessoas portadoras de deficiência, com reconhecida dificuldade de locomoção;”
b) crianças de até seis anos, inclusive;
c) policiais civis e militares e carteiros, quando em serviço.
VII - participação da população, através de associações representativas da
sociedade civil, inclusive entidades sindicais profissionais e econômicas, no
planejamento e fiscalização do sistema estadual de transportes, garantido o
direito à informação sobre ele, nos termos da lei;
§ 1°. O Estado e os Municípios, em regime de cooperação, criarão câmaras
de compensação tarifária relativas ao transporte rodoviário de passageiros,
nos termos da lei.
§ 2°. O Estado, mediante concessão ou permissão, poderá entregar a exe-
cução do serviço de transporte de sua competência a empresas, após regular
processo licitatório e aprovação da Assembléia Legislativa, na forma da lei,
que disporá sobre:
* Este § 2° teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 249 - ..............
§ 1° .....................
§ 2° O Estado, mediante autorização, concessão ou permissão, poderá en-
tregar a execução do serviço de transporte de sua competência a empresas,
após regular processo licitatório e aprovação da Assembléia Legislativa, na
forma da lei, que disporá sobre:”
I - o regime das empresas concessionárias ou permissionárias, o caráter
especial de seu contrato e de sua prorrogação, as penalidades a elas aplicá-
veis, bem como as condições de fiscalização, suspensão, intervenção, cadu-
cidade e rescisão;
* Este inciso I teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional n°
15/99, de 03 de agosto de 1999., publicada no DOE N° 29.025, de10/08/1999.
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CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
* Ver Lei 5.887, de 09/05/95. (Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente.)
Art. 252. A proteção e a melhoria do meio ambiente serão prioritaria-
mente, consideradas na definição de qualquer política, programa ou projeto,
público ou privado, nas áreas do Estado.
Art. 253. É assegurada a participação popular em todas as decisões relacionadas
ao meio ambiente e o direito à informação sobre essa matéria, na forma da lei.
* Ver a Lei n° 5.877/94. (Dispõe sobre a participação popular nas decisões
relacionadas com o meio ambiente.)
Art. 254. O Poder Público Estadual realizará o zoneamento ecológico-e-
conômico do Estado, de modo a compatibilizar o desenvolvimento com a pre-
servação e a conservação do meio ambiente, bem como promoverá o levan-
tamento e o monitoramente periódico da área geográfica estadual, de acordo
com as tendências e desenvolvimento científico e tecnológico, de modo que
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* Este inciso IX, foi acrescido ao Art. 255 através da Emenda Cons-
titucional nº 66, de 29 de setembro de 2015, publicada no DOE Nº
32.987, de 07/10/2015.
§ 1°. Todo e qualquer plano, programa, projeto, atividade ou obra poten-
cialmente causadora de desequilíbrio ecológico ou de significativa degradação
do meio ambiente, exigirá, na forma da lei, estudo prévio de impacto am-
biental e só será autorizada sua implantação, bem como liberado incentivo,
financiamento ou aplicação de recursos públicos, após aprovação, na forma
da legislação aplicável, pelo órgão técnico de controle ambiental do Estado,
ouvido o órgão de atuação colegiada de que trata o inciso VIII.
§ 2°. Os órgãos da administração direta ou indireta do Estado não poderão
contratar, conceder incentivos ou destinar recursos públicos a pessoas físicas
ou jurídicas que descumprirem a legislação ambiental, ficando suspenso os
contratos celebrados, enquanto perdurar o descumprimento.
§ 3°. A implantação de projeto ou atividade, pública ou privada, que possa
colocar em risco o equilíbrio ecológico ou provocar significativa degradação
do meio ambiente, só será autorizada após consulta à população interessada,
na forma da lei.
* Ver Lei Complementar n° 17/94.
§ 4°. As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores a sanções administrativas, com aplicação de multas diárias e pro-
gressivas, na forma da lei e, nos casos de
continuidade da infração ou reincidência, inclusive a redução do nível da
atividade e a interdição, independentemente da obrigação de restaurar os
danos causados.
* Ver Lei 5.638,de 09/0l/9l
(Estabelece normas para as sanções e multas de que trata o § 4° do artigo
255 da Constituição Estadual.).
* Ver o art. 115 da Lei n° 5.887/95. (Dispõe sobre a política estadual do
meio ambiente.)
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TÍTULO IX
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 260. A ordem social tem como base o primado do trabalho e objetiva
o bem-estar e a justiça sociais.
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
Disposição geral
SEÇÃO II
Da Previdência Social
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SEÇÃO III
Da Saúde e do Saneamento
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VI, deste artigo, podendo haver recursos para a Assembléia Legislativa, que
decidirá, definitivamente, a respeito.
§ 5°. Na priorização de obras de saneamento básico, bem como no uso
integrado de recursos hídricos, devem ser utilizados critérios baseados em
indicadores epidemiológicos e sócio-econômicos e respeitado o princípio de
participação da comunidade alvo dos serviços, nos termos da lei.
§ 6°. A lei estabelecerá a organização e o funcionamento de entidades de
pesquisa, industrialização e produção farmacêutica, a partir da flora e fauna
medicinais da Amazônia.
§ 7°. Os recursos transferidos do Governo Federal pelo sistema unificado
de saúde serão aplicados, preferencialmente, no custeio das unidades de saú-
de para a prestação de serviços diretos à população.
Art. 266. É permitida a remoção de órgãos e tecidos de cadáveres huma-
nos para fins de transplante, na forma da lei, e, se o transplante for realizado
por órgão público, o custeio do funeral será atendido pelo Estado.
§ 1º. A remoção de órgãos e tecidos de cadáveres somente se dará após cons-
tatação da morte, observados os critérios estabelecidos pelo Órgão competente.
§ 2°. É vedado todo tipo de comercialização de órgãos, substâncias e te-
cidos humanos.
§ 3° Serão destinados até 25% (vinte e cinco por cento) do fundo previsto
no § 1° do Art. 265, para apoiar financeiramente, as ações e serviços de re-
moção, conservação, transporte e transplante de órgãos e tecidos humanos e,
também, o programa de capacitação dos profissionais envolvidos na atividade.
* Este parágrafo foi introduzido no Art. 266 desta CE com redação dada
pela Emenda Constitucional n° 09, de 17.06.1997 , publicada no DOE de
02.07.1997.
Art. 267. Os Poderes Públicos Estaduais e Municipais devem garantir aos
seus cidadãos saneamento básico, compreendido, na sua concretização mí-
nima, como os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
coleta e tratamento de resíduos sólidos e de drenagem urbana e rural, consi-
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SEÇÃO IV
Da assistência social
Art. 271. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, res-
peitado o disposto na Constituição Federal, cabendo ao Estado:
* Ver Lei 5.940, de l5/0l/96. (Dispõe sobre a Política Estadual de Assistên-
cia Social no Estado do Pará.)
I - garantir que o processo de adoção de criança ou adolescente órfão ou
abandonado seja acompanhado por instituições credenciadas, assistidas pelo
Poder Público, na forma da lei;
II - garantir prioridade no atendimento e verificação da situação de crian-
ças, adolescentes, jovens e idosos carentes, especialmente os que se encon-
tram em situação de risco social ou pessoal;
III – gratuidade em todos os processos e procedimentos, judiciais e extra-
judiciais, inclusive expedição de documentos, quando de interesse de criança,
adolescente, jovem e idoso carente”.
* Os incisos II e III, do art. 271, desta Constituição Estadual, foram alte-
rados através da Emenda Constitucional nº 54, de 03 de setembro de 2013,
publicada no DOE Nº 32.483, de 18/09/2013.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art.271. ........................................................
......................................................................
II - garantir prioridade no atendimento e verificação da situação de crian-
ças e adolescentes carentes, especialmente os que se encontram em situação
de risco social ou pessoal;
III - gratuidade em todos os processos e procedimentos, judiciais e extra-
judiciais, inclusive expedição de documentos, quando de interesse de criança
ou adolescente carente;”
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CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO E DO LAZER
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SEÇÃO I
Da educação
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Art. 283. O Estado do Pará aplicará, no mínimo vinte e cinco por cento
da receita resultante de impostos, incluindo transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
Art. 284 É assegurado aos estudantes de qualquer nível, o benefício da
tarifa reduzida à metade, nos transportes urbanos e nos transportes intermu-
nicipais, terrestres ou aquaviários, na forma da lei.
* Este artigo foi REGULAMENTADO pela Lei nº 7.327, de 13 de novembro
de 2009, publicada no DOE Nº 31.546, de 17/11/2009.
* Este artigo teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional nº 35,
de 24 de janeiro de 2007, publicada no DOE Nº 30.864, de 13/02/2007.
* A redação anterior continha o seguinte teor:
“Art. 284. É assegurado aos estudantes de qualquer nível o benefício de
tarifa reduzida à metade, nos transportes urbanos, terrestres ou aquaviários,
na forma da lei.”
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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Delegado
* Os §§ 5º, 6º, 7º e 8º, foram acrescidos a este art. 285 pela Emen-
da Constitucional nº 65, de 22 de setembro de 2015, publicada no DOE Nº
32.984, de 22/09/2015.
Art. 286. Constituem patrimônio cultural paraense os bens de natureza
material ou imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores
de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos forma-
dores da sociedade paraense, nos quais se incluem:
* Ver Lei n° 5.629/90 (Dispõe sobre a Preservação e Proteção do Patrimô-
nio Histórico, Artístico, Natural e Cultural do Estado do Pará.)
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destina-
dos às manifestações artístico-culturais;;
V - as cidades, os edifícios, os conjuntos urbanos e sítios de valor arqui-
tetônico, histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecoló-
gico, científicos e inerentes a relevantes narrativas da nossa história cultural;
VI - a cultura indígena, tomada isoladamente e em seu conjunto.
§ 1°. O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá:
a) o patrimônio cultural paraense, por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento, desapropriação e outras formas de acautelamento e preservação;
b) as manifestações culturais e populares, indígenas e afro-brasileiras e de
outros grupos participantes do processo civilizatório.
§ 2°. Ficam tombados os sítios dos antigos quilombos paraense, dos sam-
baquis, das áreas delimitadas pela arquitetura de habitação indígena e áreas
inerentes a relevante narrativas de nossa história cultural.
§ 3°. O Poder Público efetuará o tombamento dos centros históricos de
ocupação portuguesa no Estado, cabendo aos órgãos competentes a delimi-
tação das áreas preservadas, bem como prédios e conjuntos.
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Delegado
SEÇÃO III
Do Desporto
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CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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Art. 291. Lei complementar fixará a forma pela qual o Estado do Pará
exercerá a faculdade prevista no § 5°. do art. 218 da Constituição Federal,
respeitado o limite mínimo de três décimos por cento da receita orçamentária.
* Ver Lei Complementar n° 29, de 21/12/95 (Institui o Fundo Estadual de
Ciência e Tecnologia do Pará).
§ 1° Aplicação dos recursos a que se refere este artigo far-se-á através
de instituição específica de amparo ao desenvolvimento da pesquisa, ciência,
tecnologia e inovação, nos termos da lei.
§ 2° À instituição a que se refere o parágrafo anterior incumbe gerir, com ex-
clusividade, os recursos que lhe foram destinados e será denominada Fundação
Amazônia de Amparo a Estudos de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará.
* Os §§ 1º e 2º do art. 291, tiveram suas redações alteradas pela Emen-
da Constitucional nº 69, de 18 de novembro de 2016, publicada no DOE Nº
33.253, de 18/11/2016.
* As redações alteradas continham o seguinte teor:
“Art. 291. ...................................................
§ 1°. Aplicação dos recursos a que se refere este artigo far-se-á através
de instituição específica de amparo ao desenvolvimento da pesquisa, ciência
e tecnologia, nos termos da lei.
§ 2°. À instituição a que se refere o parágrafo anterior incumbe gerir, com
exclusividade, os recursos que lhe foram destinados.”
CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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CAPÍTULO VI
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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CAPÍTULO VIII
DA MULHER
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CAPÍTULO IX
DOS ÍNDIOS
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CAPÍTULO X
DO SISTEMA PENITENCIÁRIO
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TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
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Delegado
* Este Art. 338 foi acrescentado a esta Constituição Estadual pela Emenda
Constitucional n. 08, de 03 de abril de 1997, publicada no DOE N. 28.438, de
08/04/1997.
Art. 339. As leis previstas no inciso III do § 1º do art. 41 e no § 7º do
art. 169 da Constituição Federal estabelecerão critérios e garantias especiais
para a perda do cargo pelo servidor público estável que, em decorrência das
atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de estado.
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Art. 16. O Estado deverá, nos prazos abaixo, contados a partir da promul-
gação desta Constituição:
I – promover as ações discriminatórias das terras de seus domínio, no
prazo de cinco anos;
II – iniciar os trabalhos de elaboração do zoneamento agrícola, no prazo
de seis meses;
III – realizar o zoneamento ecológico-econômico, no prazo de dois anos;
IV – definir a política estadual minerária e do meio ambiente no prazo de um ano;
V – criar, através de lei, todos os conselhos e colegiados instituídos por
esta Constituição ou dela decorrentes, no prazo de seis meses;
VI – editar, até o final da presente legislatura:
a) lei agrícola, agrária e fundiária;
b) Código de Pesca;
c) Código de Proteção à Infância, à Juventude e ao Idoso;
d) lei de proteção e integração social da pessoa portadora de deficiência;
e) lei de defesa do consumidor;
* Ver Lei 5.672, de 08.10.91. (Dispõe sobre a defesa do consumidor na
forma do inciso II, do artigo 294, da Constituição Estadual, combinado com o
inciso VI, alínea “e” do artigo 16, do ato das disposições constitucional tran-
sitórias do mesmo diploma legal e na consonância da Lei Federal n. 8.078, de
11 de novembro de 1990.)
f) lei de política financeira.
VII – reavaliar, ouvido o conselho competente, todas as declarações de
utilidade pública estadual conferidas a instituições filantrópicas de assistência
social e de ensino, no prazo de um ano;
VIII – implantar a Universidade do Estado, com aplicação dos recursos
necessários, no prazo de um ano;
IX – editar, no prazo de seis meses, a lei do regime jurídico único dos ser-
vidores públicos civis, e dos servidores públicos militares, e as leis orgânicas
da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, garantida a
282
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
283
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Delegado
284
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Delegado
285
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Delegado
286
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Delegado
287
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Delegado
288
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Delegado
289
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Delegado
Mensagem de veto
Produção de efeito
Dispõe sobre o regime jurídico dos servi-
Partes mantidas pelo Congresso Nacional
dores públicos civis da União, das autar-
(Vide Lei n. 12.702, de 2012)
quias e das fundações públicas federais.
(Vide Lei n. 12.855, de 2013)
(Vide Lei n. 13.135, de 2015)
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis
da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações
públicas federais.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida
em cargo público.
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades pre-
vistas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são
criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos
previstos em lei.
290
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Delegado
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO,
REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais
291
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Delegado
Seção II
Da Nomeação
292
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Delegado
Seção III
Do Concurso Público
Seção IV
Da Posse e do Exercício
293
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
294
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
295
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
296
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Estabilidade
Seção VI
Da Transferência
Seção VII
Da Readaptação
297
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Delegado
buições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Redação dada pela Lei n.
9.527, de 10.12.97)
Seção VIII
Da Reversão
(Regulamento Dec. n. 3.644, de 30.11.2000)
298
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Delegado
Seção IX
Da Reintegração
299
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção X
Da Recondução
Seção XI
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
300
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
301
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
Seção I
Da Remoção
302
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Redistribuição
303
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO
304
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
305
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
306
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
307
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Seção I
Das Indenizações
308
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Delegado
Subseção I
Da Ajuda de Custo
309
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção II
Das Diárias
Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer
310
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção III
Da Indenização de Transporte
311
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
312
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Das Gratificações e Adicionais
Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão
deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:
(Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
I – retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramen-
to; (Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
II – gratificação natalina;
III – (Revogado pela Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001)
IV – adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
V – adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI – adicional noturno;
VII – adicional de férias;
VIII – outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
IX – gratificação por encargo de curso ou concurso. (Incluído pela Lei n.
11.314 de 2006)
Subseção I
Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção,
Chefia e Assessoramento
(Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
313
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Delegado
Subseção II
Da Gratificação Natalina
Subseção III
Do Adicional por Tempo de Serviço
314
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Delegado
Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas
315
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção V
Subseção VI
Do Adicional Noturno
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-
-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora
que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73.
Subseção VII
Do Adicional de Férias
316
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção VIII
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso
(Incluído pela Lei n. 11.314 de 2006)
317
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Delegado
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acu-
muladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço,
ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. (Redação dada
pela Lei n. 9.525, de 10.12.97) (Vide Lei n. 9.525, de 1997)
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze)
meses de exercício.
318
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
319
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença
do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e
enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assenta-
mento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação
dada pela Lei n. 11.907, de 2009)
320
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge
Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge
ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o
exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.
§ 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.
§ 2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também
seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provi-
sório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou
fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu
cargo. (Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
321
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Licença para o Serviço Militar
Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida li-
cença, na forma e condições previstas na legislação específica.
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta)
dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
Seção V
Da Licença para Atividade Política
322
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acu-
muláveis. (Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
Art. 88. (Revogado pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
Art. 89. (Revogado pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
Art. 90. (VETADO).
Seção VII
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares
Seção VIII
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista
323
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;
(Redação dada pela Lei n. 12.998, de 2014)
II – para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) as-
sociados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei n. 12.998, de 2014)
III – para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito)
servidores. (Redação dada pela Lei n. 12.998, de 2014)
§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de
direção ou de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas
no órgão competente. (Redação dada pela Lei n. 12.998, de 2014)
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no
caso de reeleição. (Redação dada pela Lei n. 12.998, de 2014)
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
Seção I
Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão
ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos
Municípios, nas seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei n. 8.270, de
17.12.91) (Regulamento) (Vide Decreto n. 4.493, de 3.12.2002) (Vide Decre-
to n. 5.213, de 2004) (Vide Decreto n. 9.144, de 2017)
I – para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; (Redação
dada pela Lei n. 8.270, de 17.12.91)
II – em casos previstos em leis específicas. (Redação dada pela Lei n.
8.270, de 17.12.91)
§ 1º Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será
do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais
casos. (Redação dada pela Lei n. 8.270, de 17.12.91)
324
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
325
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo
Seção III
Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior
Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou mis-
são oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Ór-
gãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Vide
Decreto n. 1.387, de 1995)
§ 1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estu-
do, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.
326
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
(Incluído pela Lei n. 11.907, de 2009)
Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu no País
327
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
328
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
329
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público fe-
deral, inclusive o prestado às Forças Armadas.
Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão con-
vertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são con-
siderados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: (Vide
Decreto n. 5.707, de 2006)
I – férias;
II – exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
III – exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qual-
quer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;
IV – participação em programa de treinamento regularmente instituído ou
em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o
regulamento; (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009) (Vide Decreto n.
5.707, de 2006)
330
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
331
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
332
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
333
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
334
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
335
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
336
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
337
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
338
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
339
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
340
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 2º A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a cons-
tituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que
trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor
indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de cinco
dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na re-
partição, observado o disposto nos arts. 163 e 164. (Redação dada pela Lei
n. 9.527, de 10.12.97)
§ 3º Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo
quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as
peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exa-
me, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade
instauradora, para julgamento. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 4º No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a au-
toridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no § 3º do art. 167. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 5º A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configu-
rará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido
de exoneração do outro cargo. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a
pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilida-
de em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acu-
mulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão
comunicados. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 7º O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar subme-
tido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do
ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias,
quando as circunstâncias o exigirem. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 8º O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo, ob-
servando-se, no que lhe for aplicável, subsidiariamente, as disposições dos
Títulos IV e V desta Lei. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
341
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
342
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
343
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
344
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a
influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo
disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo
prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo,
findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
345
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter
nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Redação dada pela
Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 1º A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presi-
dente, podendo a indicação recair em um de seus membros.
§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito,
cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em li-
nha reta ou colateral, até o terceiro grau.
Art. 150. A Comissão exercerá suas atividades com independência e im-
parcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido
pelo interesse da administração.
Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões terão cará-
ter reservado.
Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I – instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II – inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III – julgamento.
Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá
60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstân-
cias o exigirem.
§ 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus
trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do re-
latório final.
§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão de-
talhar as deliberações adotadas.
346
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção I
Do Inquérito
347
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Julgamento
350
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Delegado
Seção III
Da Revisão do Processo
351
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Delegado
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Delegado
TÍTULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
353
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos
a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de
benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:
I – garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhi-
ce, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;
II – proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;
III – assistência à saúde.
Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições
definidos em regulamento, observadas as disposições desta Lei.
Art. 185. Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor
compreendem:
I – quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) auxílio-natalidade;
c) salário-família;
d) licença para tratamento de saúde;
e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;
f) licença por acidente em serviço;
g) assistência à saúde;
h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;
II – quanto ao dependente:
a) pensão vitalícia e temporária;
b) auxílio-funeral;
c) auxílio-reclusão;
d) assistência à saúde.
§ 1º As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos ór-
gãos ou entidades aos quais se encontram vinculados os servidores, observa-
do o disposto nos arts. 189 e 224.
§ 2º O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou
má-fé, implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação
penal cabível.
354
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS
Seção I
Da Aposentadoria
355
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
356
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Auxílio-Natalidade
357
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Salário-Família
Seção IV
Da Licença para Tratamento de Saúde
358
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 203. A licença de que trata o art. 202 desta Lei será concedida com
base em perícia oficial. (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009)
§ 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residên-
cia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
§ 2º Inexistindo médico no órgão ou entidade no local onde se encontra ou
tenha exercício em caráter permanente o servidor, e não se configurando as
hipóteses previstas nos parágrafos do art. 230, será aceito atestado passado
por médico particular. (Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 3º No caso do § 2º deste artigo, o atestado somente produzirá efeitos
depois de recepcionado pela unidade de recursos humanos do órgão ou enti-
dade. (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009)
§ 4º A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período
de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedi-
da mediante avaliação por junta médica oficial. (Redação dada pela Lei n.
11.907, de 2009)
§ 5º A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste
artigo, bem como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta Lei, será
efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo
de atuação da odontologia. (Incluído pela Lei n. 11.907, de 2009)
Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias,
dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma de-
finida em regulamento. (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009)
Art. 205. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome
ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por aci-
dente em serviço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas
no art. 186, § 1º.
Art. 206. O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou fun-
cionais será submetido a inspeção médica.
Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos
termos e condições definidos em regulamento. (Incluído pela Lei n. 11.907,
de 2009) (Regulamento).
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade
Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento
e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Vide Decreto n.
6.690, de 2008)
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação,
salvo antecipação por prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora
será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito
a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
Art. 208. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à
licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.
360
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a
servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de
descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.
Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até
1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remune-
rada. (Vide Decreto n. 6.691, de 2008)
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com
mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30
(trinta) dias.
Seção VI
Da Licença por Acidente em Serviço
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Da Pensão
Art. 215. Por morte do servidor, os seus dependentes, nas hipóteses le-
gais, fazem jus à pensão por morte, observados os limites estabelecidos no
inciso XI do caput do art. 37 da Constituição Federal e no art. 2º da Lei n.
10.887, de 18 de junho de 2004. (Redação dada pela Lei n. 13.846, de 2019)
Art. 216. (Revogado pela Medida Provisória n. 664, de 2014) (Vigência)
(Revogado pela Lei n. 13.135, de 2015)
Art. 217. São beneficiários das pensões:
I – o cônjuge; (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
a) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
b) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
c) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
d) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
e) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
II – o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com
percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; (Redação dada
pela Lei n. 13.135, de 2015)
a) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
b) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
c) Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
d) (Revogada); (Redação dada pela Lei n. 13.135, de 2015)
III – o companheiro ou companheira que comprove união estável como
entidade familiar; (Incluído pela Lei n. 13.135, de 2015)
IV – o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:
(Incluído pela Lei n. 13.135, de 2015)
a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei n. 13.135, de 2015)
b) seja inválido; (Incluído pela Lei n. 13.135, de 2015)
c) (Vide Lei n. 13.135, de 2015) (Vigência)
d) tenha deficiência intelectual ou mental; (Redação dada pela Lei n.
13.846, de 2019)
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VIII
Do Auxílio-Funeral
ou provento.
§ 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente
em razão do cargo de maior remuneração.
§ 2º (VETADO).
Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado,
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IX
Do Auxílio-Reclusão
CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º Nas hipóteses previstas nesta Lei em que seja exigida perícia, avalia-
ção ou inspeção médica, na ausência de médico ou junta médica oficial, para
a sua realização o órgão ou entidade celebrará, preferencialmente, convênio
com unidades de atendimento do sistema público de saúde, entidades sem
fins lucrativos declaradas de utilidade pública, ou com o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 2º Na impossibilidade, devidamente justificada, da aplicação do dispos-
to no parágrafo anterior, o órgão ou entidade promoverá a contratação da
prestação de serviços por pessoa jurídica, que constituirá junta médica es-
pecificamente para esses fins, indicando os nomes e especialidades dos seus
integrantes, com a comprovação de suas habilitações e de que não estejam
respondendo a processo disciplinar junto à entidade fiscalizadora da profis-
são. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 3º Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a União e suas
entidades autárquicas e fundacionais autorizadas a: (Incluído pela Lei n.
11.302 de 2006)
I – celebrar convênios exclusivamente para a prestação de serviços de
assistência à saúde para os seus servidores ou empregados ativos, aposenta-
dos, pensionistas, bem como para seus respectivos grupos familiares defini-
dos, com entidades de autogestão por elas patrocinadas por meio de instru-
mentos jurídicos efetivamente celebrados e publicados até 12 de fevereiro de
2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, sen-
do certo que os convênios celebrados depois dessa data somente poderão sê-
-lo na forma da regulamentação específica sobre patrocínio de autogestões, a
ser publicada pelo mesmo órgão regulador, no prazo de 180 (cento e oitenta)
dias da vigência desta Lei, normas essas também aplicáveis aos convênios
existentes até 12 de fevereiro de 2006; (Incluído pela Lei n. 11.302 de 2006)
II – contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de 21 de ju-
nho de 1993, operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde
que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador; (Incluído
pela Lei n. 11.302 de 2006)
370
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO
TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE
PÚBLICO
TÍTULO VIII
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 236. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro.
Art. 237. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já
previstos nos respectivos planos de carreira:
I – prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos que favo-
reçam o aumento de produtividade e a redução dos custos operacionais;
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IX
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na
qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos
ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das funda-
ções públicas, regidos pela Lei n. 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto
dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, exceto
os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser pror-
rogados após o vencimento do prazo de prorrogação.
§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime institu-
ído por esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua publicação.
§ 2º As funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes de
tabela permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam transfor-
madas em cargos em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o
plano de cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei.
§ 3º As Funções de Assessoramento Superior - FAS, exercidas por servidor
integrante de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na data da vigência
desta Lei.
§ 4º (VETADO).
§ 5º O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da Justiça,
remunerados com recursos da União, no que couber.
§ 6º Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no ser-
viço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão
a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem pre-
juízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem
vinculados os empregos.
§ 7º Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não ampara-
dos pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão,
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
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Delegado
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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Delegado
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO ADEQUADO
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Delegado
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA TARIFÁRIA
Art. 8º (VETADO)
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da
proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previs-
tas nesta Lei, no edital e no contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e so-
mente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser
condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usu-
ário. (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim
de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.
§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extin-
ção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da propos-
ta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais
ou para menos, conforme o caso.
§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial
equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo,
concomitantemente à alteração.
§ 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma
clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas
praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco
anos. (Incluído pela Lei n. 13.673, de 2018)
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, conside-
ra-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.
Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, pode-
rá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de lici-
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CAPÍTULO V
DA LICITAÇÃO
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Delegado
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CAPÍTULO VI
DO CONTRATO DE CONCESSÃO
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Delegado
CAPÍTULO VII
DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE
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Delegado
CAPÍTULO VIII
DOS ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA
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Delegado
CAPÍTULO IX
DA INTERVENÇÃO
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CAPÍTULO X
DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
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Delegado
CAPÍTULO XI
DAS PERMISSÕES
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Delegado
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 41. O disposto nesta Lei não se aplica à concessão, permissão e au-
torização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
Art. 42. As concessões de serviço público outorgadas anteriormente à en-
trada em vigor desta Lei consideram-se válidas pelo prazo fixado no contrato
ou no ato de outorga, observado o disposto no art. 43 desta Lei. (Vide Lei n.
9.074, de 1995)
§ 1º Vencido o prazo mencionado no contrato ou ato de outorga, o serviço
poderá ser prestado por órgão ou entidade do poder concedente, ou delegado
a terceiros, mediante novo contrato. (Redação dada pela Lei n. 11.445, de
2007). (Vigência) (Vide ADIN 4058)
§ 2º As concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo
vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive por
força de legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à
realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das
licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, prazo
esse que não será inferior a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 3º As concessões a que se refere o § 2º deste artigo, inclusive as que não
possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja
prorrogação, terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde
que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas, cumulativamente,
as seguintes condições: (Incluído pela Lei n. 11.445, de 2007). (Vigência)
I – levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos
constituintes da infraestrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros,
contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão ne-
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
dia útil do exercício financeiro em que ocorrer a reversão. (Incluído pela Lei
n. 11.445, de 2007). (Vigência)
§ 6º Ocorrendo acordo, poderá a indenização de que trata o § 5º deste
artigo ser paga mediante receitas de novo contrato que venha a disciplinar a
9.074, de 1995)
dentro de cento e oitenta dias, plano efetivo de conclusão das obras.(Vide Lei
n. 9.074, de 1995)
refere este artigo ou se este plano não oferecer condições efetivas para o
Art. 45. Nas hipóteses de que tratam os arts. 43 e 44 desta Lei, o poder
Parágrafo único. A licitação de que trata o caput deste artigo deverá, obri-
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Mensagem de veto
(Vide Decreto n. 99.658, de 1990)
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
(Vide Decreto n. 1.054, de 1994)
Constituição Federal, institui normas
(Vide Decreto n. 7.174, de 2010)
para licitações e contratos da Adminis-
(Vide Medida Provisória n. 544, de 2011)
tração Pública e dá outras providências.
(Vide Lei n. 12.598, de 2012)
(Vide Lei n. 13.800, de 2019)
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios
400
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qual-
quer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particu-
lares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-
tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada
e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei n. 12.349, de
2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas
ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com-
petitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam pre-
ferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para
o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste
artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada
pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pa-
gamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências interna-
cionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991.
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será asse-
gurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I – (Revogado pela Lei n. 12.349, de 2010)
401
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – produzidos no País;
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei n. 11.196, de 2005)
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
respectiva abertura.
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para: (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com
base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco)
anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
(Vide Decreto n. 7.546, de 2011) (Vide Decreto n. 7.709, de 2012) (Vide De-
creto n. 7.713, de 2012) (Vide Decreto n. 7.756, de 2012)
I – geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;
(Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
III – desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído
pela Lei n. 12.349, de 2010)
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Delegado
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Seção II
Das Definições
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Seção III
Das Obras e Serviços
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Seção IV
Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissio-
nais especializados os trabalhos relativos a:
I – estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II – pareceres, perícias e avaliações em geral;
III – assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tribu-
tárias; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V – patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII – restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
VIII – (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos
para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão,
preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com
estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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Seção V
Das Compras
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dis-
pensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei n.
8.883, de 1994)
Seção VI
Das Alienações
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Capítulo II
Da Licitação
Seção I
Das Modalidades, Limites e Dispensa
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Delegado
II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações,
nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
de uma só vez; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando carac-
terizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo
ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários
ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de
obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento
e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emer-
gência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifi-
cadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, man-
tidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI – quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento;
VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços manifesta-
mente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis
com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante
do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa-
tível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
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Seção II
Da Habilitação
Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, ex-
clusivamente, documentação relativa a:
I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei n. 12.440,
de 2011) (Vigência)
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal. (Incluído pela Lei n. 9.854, de 1999)
Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso,
consistirá em:
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades
por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
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dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para
os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas
assim definidas em lei;
IV – impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma
licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;
V – responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em
consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.
§ 1º No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança ca-
berá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso
II deste artigo.
§ 2º O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do
contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso
referido no inciso I deste artigo.
Seção III
Dos Registros Cadastrais
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Seção IV
Do Procedimento e Julgamento
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Art. 47. Nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for
adotada a modalidade de execução de empreitada por preço global, a Admi-
nistração deverá fornecer obrigatoriamente, junto com o edital, todos os ele-
mentos e informações necessários para que os licitantes possam elaborar suas
propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação.
Art. 48. Serão desclassificadas:
I – as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório
da licitação;
II – propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com
preços manifestamente inexequiveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que
comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que
os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto
do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convoca-
tório da licitação. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-
-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para
obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a
70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cin-
quenta por cento) do valor orçado pela administração, ou (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
b) valor orçado pela administração. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo valor
global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que
se referem as alíneas “a” e “b”, será exigida, para a assinatura do contrato,
prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no § 1º do
art. 56, igual a diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o
valor da correspondente proposta. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
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CAPÍTULO III
DOS CONTRATOS
Seção I
Disposições Preliminares
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Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vi-
gência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele-
cidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interes-
se da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administra-
ção, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informá-
tica, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito)
meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24,
cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso
haja interesse da administração. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega
admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegu-
rada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra
algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:
I – alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de
trabalho por ordem e no interesse da Administração;
IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos por esta Lei;
V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reco-
nhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;
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Seção II
Da Formalização dos Contratos
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Seção III
Da Alteração dos Contratos
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por impo-
sição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado,
vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro
fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou
execução de obra ou serviço;
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Seção IV
Da Execução dos Contratos
Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acor-
do com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Art. 66-A. As empresas enquadradas no inciso V do § 2º e no inciso II do
§ 5º do art. 3º desta Lei deverão cumprir, durante todo o período de execução
do contrato, a reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência
ou para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras de acessibilida-
de previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Cabe à administração fiscalizar o cumprimento dos re-
quisitos de acessibilidade nos serviços e nos ambientes de trabalho. (Incluído
pela Lei n. 13.146, de 2015)
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações perti-
nentes a essa atribuição.
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III – obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea
“a”, desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito me-
diante recibo.
Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite
ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas
técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta
do contratado.
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
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Capítulo IV
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA JUDICIAL
Seção I
Disposições Gerais
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos licitantes con-
vocados nos termos do art. 64, § 2º desta Lei, que não aceitarem a contra-
tação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive
quanto ao prazo e preço.
Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo
com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação su-
jeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem
prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados,
sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções pe-
nais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que
exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou
emprego público.
§ 1º Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exer-
ce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas,
além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as
demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.
§ 2º A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de
função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade
controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem às licitações e aos
contratos celebrados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e res-
pectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.
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Seção II
Das Sanções Administrativas
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Seção III
Dos Crimes e das Penas
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Seção IV
Do Processo e do Procedimento Judicial
Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incon-
dicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.
Art. 101. Qualquer pessoa poderá provocar, para os efeitos desta Lei, a
iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre
o fato e sua autoria, bem como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.
Parágrafo único. Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade
reduzi-la a termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas.
Art. 102. Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os ma-
gistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os titulares
dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de qualquer dos Poderes
verificarem a existência dos crimes definidos nesta Lei, remeterão ao Ministério
Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia.
Art. 103. Será admitida ação penal privada subsidiária da pública, se esta
não for ajuizada no prazo legal, aplicando-se, no que couber, o disposto nos
arts. 29 e 30 do Código de Processo Penal.
Art. 104. Recebida a denúncia e citado o réu, terá este o prazo de 10 (dez)
dias para apresentação de defesa escrita, contado da data do seu interrogató-
rio, podendo juntar documentos, arrolar as testemunhas que tiver, em número
não superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas que pretenda produzir.
Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusação e da defesa e praticadas
as diligências instrutórias deferidas ou ordenadas pelo juiz, abrir-se-á, suces-
sivamente, o prazo de 5 (cinco) dias a cada parte para alegações finais.
Art. 106. Decorrido esse prazo, e conclusos os autos dentro de 24 (vinte
e quatro) horas, terá o juiz 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Art. 107. Da sentença cabe apelação, interponível no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 108. No processamento e julgamento das infrações penais definidas nes-
ta Lei, assim como nos recursos e nas execuções que lhes digam respeito, aplicar-
-se-ão, subsidiariamente, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal.
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Capítulo V
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I – recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato
ou da lavratura da ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua altera-
ção ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
(Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
II – representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da de-
cisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba
recurso hierárquico;
III – pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Se-
cretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4º do art.
87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.
§ 1º A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas “a”, “b”, “c” e “e”,
deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso
III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos
previstos nas alíneas “a” e “b”, se presentes os prepostos dos licitantes no
ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação
direta aos interessados e lavrada em ata.
§ 2º O recurso previsto nas alíneas “a” e “b” do inciso I deste artigo terá
efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e pre-
sentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia sus-
pensiva aos demais recursos.
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Delegado
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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ITAMAR FRANCO
Rubens Ricupero
Romildo Canhim
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Institui, no âmbito do Estado do Pará, nos termos do art. 37, inciso XXI,
da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, o Estado poderá adotar,
preferencialmente, licitação na modalidade de pregão, que será regida por
esta Lei.
§ 1º Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser obje-
tiva e concisamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais
no mercado.
§ 2º Regulamento disporá sobre os bens e serviços comuns de que trata
este artigo.
§ 3º Subordinam-se ao regime desta Lei os órgãos da administração dire-
ta dos Poderes, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas,
as sociedades de economia mista e as entidades controladas direta ou indire-
tamente pelo Estado.
Art. 2º Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e ser-
viços comuns, promovida no âmbito do Estado, qualquer que seja o valor es-
timado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio
de propostas de preços escritas e lances verbais em sessão pública.
Parágrafo único. Poderá ser realizado o pregão utilizando-se recursos de
tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica a ser
posteriormente editada.
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V – qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital por ilegalida-
des, dúvidas ou omissões, devendo protocolar o pedido até 2 (dois) dias úteis
antes da sessão pública para recebimento das propostas, devendo o pregoei-
ro julgá-lo e respondê-lo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas;
VI – decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação pe-
rante a Administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que
anteceder a sessão pública para recebimento das propostas;
VII – no dia, na hora e no local designados, será realizada sessão pública
para recebimento das propostas, devendo o interessado ou seu representante
identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários pode-
res para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos
inerentes ao certame;
VIII – aberta a sessão, os interessados ou seus representantes legais
entregarão ao pregoeiro, em envelopes separados, a proposta de preços e a
documentação de habilitação;
IX – o pregoeiro procederá à abertura dos envelopes contendo as propos-
tas de preços e classificará o autor da proposta de menor preço e aqueles que
tenham apresentado propostas em valores sucessivos e superiores em até
10% (dez por cento), relativamente à de menor preço;
X – quando não forem verificadas, no mínimo, 3 (três) propostas escritas
de preços nas condições definidas no inciso anterior, o pregoeiro classificará
as melhores propostas subsequentes, até o máximo de 3 (três), para que
seus autores participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preços
oferecidos nas propostas escritas;
XI – em seguida, será dado início à etapa de apresentação de lances ver-
bais pelos proponentes, que deverão ser formulados de forma sucessiva, em
valores distintos e decrescentes;
XII – o pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de
forma sequencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta
classificada como de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor;
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DECRETA:
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Delegado
xos, deverão ser remetidos também via fax, no prazo definido no edital, após
solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico.
§ 3º Os documentos e anexos exigidos, quando remetidos via fax, deverão
ser apresentados em original ou por cópia autenticada, nos prazos estabele-
cidos no edital.
§ 4º Para fins de habilitação, a verificação de certidões, pelo órgão promo-
tor do certame, nos sítios oficiais de órgãos e entidades emissores, constitui
meio legal de prova.
§ 5º Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não atender às
exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a proposta subsequente, e
assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração de uma
proposta que atenda ao edital.
§ 6º No caso de contratação de serviços comuns, em que a legislação ou
o edital exija apresentação de planilha de composição de preços, esta deverá
ser encaminhada de imediato, por meio eletrônico, com os respectivos valo-
res readequados ao lance vencedor.
§ 7º No pregão, na forma eletrônica, realizado para o sistema de registro
de preços, quando a proposta do licitante vencedor não atender ao quantita-
tivo total estimado para a contratação, respeitada a ordem de classificação,
poderão ser convocados tantos licitantes quantos forem necessários para al-
cançar o total estimado, observado o preço da proposta vencedora.
§ 8º Os demais procedimentos referentes ao sistema de registro de pre-
ços ficam submetidos à norma específica que regulamenta o art. 15 da Lei n.
8.666, de 1993.
§ 9º Constatado o atendimento às exigências fixadas no edital, o licitante
será declarado vencedor.
Art. 27. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante a ses-
são pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema,
manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de
três dias para apresentar as razões de recurso, ficando os demais licitantes,
504
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Delegado
505
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
509
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Delegado
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
510
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CAPÍTULO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Seção I
Disposição Preliminar
511
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Delegado
Seção III
Da Publicidade dos Atos
512
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
513
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CAPÍTULO V
DOS DEVERES DOS ADMINISTRADOS
CAPÍTULO VI
DO INÍCIO DO PROCESSO
514
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Delegado
CAPÍTULO VII
DOS INTERESSADOS
515
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Delegado
CAPÍTULO VIII
DA COMPETÊNCIA
516
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Delegado
CAPÍTULO IX
DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIÇÃO
Seção I
Do Impedimento
517
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Delegado
Seção II
Da Suspeição
CAPÍTULO X
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
518
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Delegado
519
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Delegado
devem ser praticados no prazo de cinco dias úteis, salvo motivo de força
maior, observado o disposto no § 4º do art. 83 desta Lei.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo poderá ser dilatado até o
dobro, mediante justifi cativa devidamente comprovada.
Art. 34. Os atos do processo devem realizar-se por meio eletrônico ou
físico, neste último caso preferencialmente na sede do órgão.
Parágrafo único. Os atos praticados em processos eletrônicos não dispen-
sam o comparecimento do interessado quando necessário, devendo observar
as regras procedimentais do órgão ou entidade aos quais se destina.
CAPÍTULO XI
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
520
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Delegado
CAPÍTULO XII
DA INSTRUÇÃO
521
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CAPÍTULO XIII
DO DEVER DE DECIDIR
525
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Delegado
CAPÍTULO XIV
DA MOTIVAÇÃO
526
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Delegado
CAPÍTULO XV
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
CAPÍTULO XVI
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
527
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Delegado
CAPÍTULO XVII
DO RECURSO ADMINISTRATIVO, DA RECONSIDERAÇÃO E DA RE-
VISÃO
528
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Delegado
529
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Delegado
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Delegado
531
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CAPÍTULO XVIII
DOS PRAZOS
CAPÍTULO XIX
DAS SANÇÕES
532
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CAPÍTULO XX
DOS PROCEDIMENTOS EM ESPÉCIE
Seção I
Do Procedimento de Invalidação
533
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Delegado
Seção II
Do Procedimento de Justificação
534
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dos fatos que pretende justificar, as razões do pedido, o início de prova mate-
rial e rol de testemunhas idôneas, em número não inferior a três.
Parágrafo único. Será constituída comissão integrada por três servidores
para processar o pedido de justificação administrativa, cabendo-lhe submeter
o relatório final à autoridade competente para proferir a decisão, com prévia
manifestação da unidade jurídica.
Art. 93. A prova exclusivamente testemunhal será admitida na ocorrência
de força maior ou caso fortuito relacionado ao fato que se pretende justificar,
e comprovado mediante registro policial feito em época própria ou apresen-
tação de documentos contemporâneos ao fato.
Art. 94. Não será admitida a justificação administrativa quando o fato a
comprovar exigir registro público ou qualquer ato jurídico para o qual a lei
prescreva forma especial.
Art. 95. O processo de justificação administrativa deverá ser prévio ou
incidental ao processo administrativo principal.
Art. 96. Aplicar-se-ão, quanto às testemunhas, as regras de incapacida-
de, suspeição e impedimento constantes do Código de Processo Civil.
Art. 97. A justificação administrativa, uma vez deferida, produzirá efei-
tos perante os órgãos e entidades da Administração, sem prejuízo de outros
meios de prova cabíveis no processo administrativo principal.
Art. 98. Será apurada a responsabilidade criminal dos autores de declara-
ções falsas, prestadas em justificações administrativas, mediante representa-
ção da autoridade ao Ministério Público.
Seção III
Do Procedimento de Outorga
535
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Delegado
536
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Seção IV
Do Procedimento Sancionatório
537
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Delegado
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Delegado
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Delegado
540
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Delegado
Art. 114. Ao acusado caberá a prova dos fatos que tenha alegado, sem
prejuízo do dever atribuído à autoridade ou comissão processante para ins-
trução do processo.
Art. 115. A comissão processante poderá determinar a produção de pro-
vas necessárias à formação de sua convicção, bem como de parecer técnico,
especificando o objeto a ser esclarecido, notifi cando-se o acusado.
Art. 116. As provas apresentadas ou requisitadas pelo acusado, quan-
do impertinentes, desnecessárias ou protelatórias serão recusadas, mediante
decisão fundamentada da comissão processante, notifi cando-se o acusado.
Art. 117. Encerrada a instrução, o acusado será intimado para, querendo,
apresentar alegações fi nais, no prazo de dez dias úteis.
Art. 118. Apresentadas ou não as alegações fi nais, a comissão proces-
sante elaborará relatório conclusivo sobre a materialidade, a autoria e res-
ponsabilidade do acusado em relação à infração administrativa apurada e en-
caminhará os autos à unidade jurídica competente para emissão de parecer.
Art. 119. O procedimento sancionatório, instruído com relatório conclu-
sivo e após pronunciamento da unidade jurídica, será encaminhado à autori-
dade competente para julgamento, a ser proferido no prazo de até trinta dias
úteis contados do recebimento dos autos.
Art. 120. O julgamento acatará o relatório da comissão processante, sal-
vo quando contrário às provas dos autos.
Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos
autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade
proposta, abrandá-la ou isentar o acusado de responsabilidade.
Art. 121. Da decisão proferida pela autoridade julgadora caberá recurso
hierárquico na forma e prazo previstos nesta Lei.
Art. 122. Constatado vício insanável, após prévia manifestação da uni-
dade jurídica competente, será declarada a nulidade do ato viciado a partir
da fase processual em que o vício foi produzido, reabrindo-se o contraditório,
com aproveitamento dos atos regularmente praticados.
541
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Delegado
Seção V
Do Procedimento de Reparação de Danos
542
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Delegado
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Delegado
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Delegado
547
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Delegado
CAPÍTULO XXI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
548
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Delegado
549
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Delegado
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei institui o Regime Jurídico Único e define os direitos, de-
veres, garantias e vantagens dos Servidores Públicos Civis do Estado, das
Autarquias e das Fundações Públicas.
Parágrafo único. As suas disposições aplicam-se aos servidores dos Pode-
res Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais
de Contas.
Art. 2º Para os fins desta lei:
I – servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público;
II – cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantita-
tivo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor;
III – categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de
trabalho;
IV – grupo ocupacional é o conjunto de categorias funcionais da mesma
natureza, escalonadas segundo a escolaridade, o nível de complexidade e o
grau de responsabilidade;
Parágrafo único. Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos do art. 17, desta lei.
Art. 3º É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades di-
versas das inerentes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão
colegiado e em comissões legais.
550
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Delegado
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO, DA CARREIRA E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
CAPÍTULO II
DA NOMEAÇÃO
Seção I
Das Formas de Nomeação
551
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Delegado
Seção II
Do Concurso
552
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553
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Delegado
Seção III
Da Posse
554
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Delegado
555
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Delegado
Seção IV
Do Exercício
556
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Delegado
Seção V
Do Estágio Probatório
557
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Delegado
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V – responsabilidade;
§ 1º Quatro meses antes do findo período do estágio probatório, será sub-
metida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho
do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento do
sistema de carreira, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores
enumerados nos incisos I a V deste artigo.
§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado, ob-
servado o devido processo legal.
§ 3º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos servidores que já
tenham entrado em exercício na data de publicação desta Lei, que se sujei-
tam ao regime anterior.(NR)
Art. 33. O término do estágio probatório importa no reconhecimento da
estabilidade de ofício.
Art. 34. O servidor estável aprovado em outro concurso público fica sujei-
to a estágio probatório no novo cargo.
Parágrafo único. Ficará dispensado do estágio probatório o servidor que
tiver exercido o mesmo cargo público em que já tenha sido avaliado. (NR)
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO
558
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Delegado
CAPÍTULO IV
DA REINTEGRAÇÃO
559
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Delegado
CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA, DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO (NR)
560
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Delegado
CAPÍTULO VI
DA REVERSÃO
561
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Delegado
CAPÍTULO VII
DO APROVEITAMENTO
CAPÍTULO VIII
DA READAPTAÇÃO
562
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Delegado
CAPÍTULO IX
DA RECONDUÇÃO
CAPÍTULO X
DA VACÂNCIA
563
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Delegado
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DA DURAÇÃO DO TRABALHO
564
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Delegado
CAPÍTULO II
DA ESTABILIDADE
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
565
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
566
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS
Art. 74. O servidor, após cada 12 (doze) meses de exercício adquire direi-
to a férias anuais, de 30 (trinta) dias consecutivos.
§ 1º É vedado levar, à conta das férias, qualquer falta ao serviço.
§ 2º As férias somente são interrompidas por motivo de calamidade públi-
ca, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por
motivo de superior interesse público; podendo ser acumuladas, pelo prazo
máximo de dois anos consecutivos.
§ 3º O disposto neste artigo se estende aos Secretários de Estado. (NR)
Art. 75. As férias serão de:
I – 30 (trinta) dias consecutivos, anualmente;
II – 20 (vinte) dias consecutivos, semestralmente, para os servidores que
operem, direta e permanentemente, com Raios X ou substâncias radioativas.
Art. 76. Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens do
exercício do cargo.
567
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Delegado
CAPÍTULO V
DAS LICENÇAS
Seção I
Das Disposições Gerais
568
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Licença para Tratamento de Saúde
569
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Delegado
Seção III
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 85. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do
cônjuge, companheiro ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente,
descendente, enteado, menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral con-
sanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação médica.
Parágrafo único. Nas hipóteses de tutela, guarda e adoção, deverá o ser-
vidor instruir o pedido com documento legal comprobatório de tal condição.
Art. 86. A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será
concedida:
I - com remuneração integral, no primeiro mês;
II – com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder de 1 (um) até
6 (seis) meses;
III – com 1/3 (um terço) da remuneração quando exceder a 6 (seis) me-
ses até 12 (doze) meses;
570
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Delegado
Seção IV
Das Licenças Maternidade e Paternidade
Art. 88. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta
dias consecutivos, sem prejuízo de remuneração.(NR)
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação,
salvo antecipação por prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3º No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direi-
to a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
§ 4º O benefício previsto no caput deste artigo alcançará a servidora que
já se encontre no gozo da referida licença. (NR)
Art. 89. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a
servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de
descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.
Art. 90. À servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até 1
(um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com
mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30
(trinta) dias.
Art. 91. Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 (dez) dias
consecutivos, mediante a apresentação do registro civil, retroagindo esta à
data do nascimento.
571
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Delegado
Seção V
Da Licença para o Serviço Militar e outras obrigatórias por lei Art.
92. O servidor será licenciado, quando:
Seção VI
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares
Seção VII
Da Licença para Atividade Política ou Classista
Art. 94. O servidor terá direito à licença para atividade política, obedecido
o disposto na legislação federal específica.
Parágrafo único. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as
seguintes disposições:
572
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VIII
Da Licença para Acompanhar Cônjuge
573
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO DIREITO DE PETIÇÃO
574
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
575
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro
prazo por fixado em lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação
do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não
for publicado.
Art. 109. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do
processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele
constituído.
Parágrafo único. Os prazos contam-se continuamente a partir da publica-
ção ou ciência do ato, excluído o dia do começo e incluindo o do vencimento.
CAPÍTULO VII
DA APOSENTADORIA
576
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
577
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DOS DIREITOS E VANTAGENS FINANCEIRAS
Seção I
Do Vencimento e da Remuneração
578
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
579
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Delegado
Seção II
Das Vantagens
580
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Delegado
VI – indenizações;
VII – outras vantagens e concessões previstas em lei.
Parágrafo único. Excetuados os casos expressamente previstos neste arti-
go, o servidor não poderá perceber, a qualquer título ou forma de pagamento,
nenhuma outra vantagem financeira.
Seção III
Dos Adicionais
581
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Delegado
Seção IV
Das Gratificações
582
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 133. O serviço extraordinário será pago com acréscimo de 50% (cin-
quenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.
§ 1º Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situ-
ações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas)
horas por jornada
§ 2º Será considerado serviço extraordinário aquele que exceder, por an-
tecipação ou prorrogação, à jornada normal diária de trabalho.
§ 3º A prestação de serviço extraordinário não poderá exceder ao limite de
60 (sessenta) horas mensais, salvo para os servidores integrantes de catego-
rias funcionais com horário diferenciados em legislação própria.
Art. 134. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre
22 (vinte e duas) horas de um dia e 5(cinco) horas do dia seguinte, terá o
valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) computando-se cada
hora como 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta segundos).
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de
que trata este artigo incidirá sobre a gratificação prevista no artigo anterior.
Art. 135. A gratificação de representação será atribuída aos servidores
ocupantes de cargos comissionados de Direção e Assessoramento Superior.
Parágrafo único. A gratificação de representação incidirá sobre o padrão
do cargo, nos seguintes percentuais:
a) GEP-DAS.6 - 100% (cem por cento);
b) GEP-DAS.5 - 95% (noventa e cinco por cento);
c) GEP-DAS.4 - 90% (noventa por cento);
d) GEP-DAS.3 - 85% (oitenta e cinco por cento);
e) GEP-DAS.2 - 80% (oitenta por cento);
f) GEP-DAS.1 - 80% (oitenta por cento).
Art. 136. A gratificação pela participação em órgão colegiado será fixada
através de regulamento.
583
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Delegado
584
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
585
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Delegado
Seção V
Das Diárias
586
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Delegado
Seção VII
Do Salário-Família
587
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
OUTRAS VANTAGENS E CONCESSÕES
Art. 160. Além das demais vantagens previstas nesta lei, será concedido:
I - Ao servidor:
a) participação no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
b) vale-transporte, nos termos da Legislação Federal;
c) auxílio-natalidade, correspondente a um salário mínimo, após a apre-
sentação da certidão de nascimento para a inscrição do dependente;
d) auxílio-doença, correspondente a um mês de remuneração, após cada
período consecutivo de 6 (seis) meses de licença para tratamento de saúde;
e) custeio do tratamento de saúde, quando laudo de junta médica oficial
atestar tratar-se de lesão produzida por acidente em serviço ou doença pro-
fissional;
f) quando estudante, e mediante comprovação, regime de compensação
para realização de provas e abono de faltas para exame vestibular;
588
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Delegado
CAPÍTULO X
DAS ACUMULAÇÕES REMUNERADAS
589
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Delegado
TÍTULO IV
DA SEGURIDADE SOCIAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
590
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Art. 168. A seguridade social será financiada através das seguintes con-
tribuições:
I - contribuição incidente sobre a folha de vencimento e remunerações;
II – dos servidores de qualquer quadro funcional;
III – de outras fontes estabelecidas em lei destinadas a garantir a manu-
tenção ou expansão da seguridade social.
Parágrafo único. As receitas destinadas à seguridade social constarão do
orçamento do Estado do Pará.
Art. 169. As metas e prioridades caracterizadoras dos programas, proje-
tos e atividades estabelecidas no orçamento, manterão absoluta fidelidade à
finalidade e ao objetivo do órgão de Previdência e Assistência dos Servidores
do Estado do Pará.
CAPÍTULO II
DA SAÚDE
Art. 170. A assistência à saúde será prestada pelo órgão estadual compe-
tente e, de forma complementar, por instituições públicas e privadas.
Art. 171. Nas situações de urgência e emergência o setor de Recursos Hu-
manos comunicará formalmente ao órgão de seguridade social, no primeiro
dia útil seguinte, o atendimento médico do servidor ou de seus dependentes.
§ 1º A assistência à saúde fora do domicílio do servidor depende da mani-
festação favorável do órgão de seguridade social do Estado do Pará.
§ 2º O atendimento de urgência e emergência fora do domicílio do servi-
dor obedecerá ao que dispuser o regulamento.
CAPÍTULO III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
591
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Delegado
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
TÍTULO V
DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL
592
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Delegado
TÍTULO VI
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
593
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Delegado
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
594
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Delegado
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES
595
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES E SUA APLICAÇÃO
596
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
597
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
598
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Delegado
599
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
600
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 203. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a
influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo
disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo
prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo,
findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO DISCIPLINAR
601
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DO INQUÉRITO
602
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
603
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
604
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 219. Achando-se o indiciado em local incerto e não sabido, será cita-
do por Edital, publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande cir-
culação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15
(quinze) dias, a partir da última publicação do Edital.
Art. 220. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não
apresentar defesa no prazo legal.
§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devol-
verá o prazo para a defesa.
§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridades instauradora do pro-
cesso designará um servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de
nível igual ou superior ao do indiciado.
Art. 221. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso,
em que resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas nas
quais se baseou para formar a sua convicção.
§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à respon-
sabilidade do servidor.
§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o
dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias
agravantes ou atenuantes.
Art. 222. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será reme-
tido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.
CAPÍTULO IX
DO JULGAMENTO
605
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Delegado
606
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO X
DA REVISÃO DO PROCESSO
607
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
608
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Delegado
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
609
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Delegado
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
610
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DAS FUNÇÕES
611
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Delegado
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA BÁSICA
612
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
613
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
CAPÍTULO III
DO DELEGADO GERAL DE POLÍCIA CIVIL
614
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Delegado
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Delegado
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Delegado
Seção I
DO GABINETE DO DELEGADO GERAL DE POLÍCIA CIVIL
617
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Delegado
Seção II
DA CONSULTORIA JURÍDICA
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL
618
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA CORREGEDORIA GERAL DE POLÍCIA
623
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL
625
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Delegado
CAPÍTULO VII
DAS DIRETORIAS DA POLÍCIA CIVIL
626
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO VIII
DOS DEPARTAMENTOS DE POLÍCIA CIVIL
CAPÍTULO IX
DAS SECCIONAIS URBANAS DE POLÍCIA CIVIL
628
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Delegado
CAPÍTULO X
DAS DIVISÕES ESPECIALIZADAS DA POLÍCIA CIVIL
CAPÍTULO XI
DAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE POLÍCIA CIVIL
CAPÍTULO XII
DAS DELEGACIAS DE POLÍCIA CIVIL
629
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Delegado
CAPÍTULO XIII
DOS INSTITUTOS DE CRIMINALÍSTICA, MÉDICO-LEGAL E DE
IDENTIFICAÇÃO DE POLÍCIA CIVIL
630
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Delegado
CAPÍTULO XIV
DOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO
TÍTULO III
DOS POLICIAIS CIVIS
CAPÍTULO I
DAS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS
631
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Delegado
632
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
d) Classe “D”: 105 cargos. (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
II – Escrivães de Polícia, no total de 1.050 (mil e cinquenta) cargos, dis-
tribuídos nas seguintes classes:
a) Classe “A”: 420 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
b) Classe “B”: 315 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
c) Classe “C”: 210 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
d) Classe “D”: 105 cargos. (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
III – Investigadores de Polícia, no total de 3.050 (três mil e cinquenta)
cargos, distribuídos nas seguintes classes: (Redação dada pela Lei Comple-
mentar n. 114, de 27/04/2017)
a) Classe “A”: 1.220 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
b) Classe “B”: 915 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
c) Classe “C”: 610 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
d) Classe “D”: 305 cargos. (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
IV – Papiloscopistas, no total de 450 (quatrocentos e cinquenta) cargos,
distribuídos nas seguintes classes: (Redação dada pela Lei Complementar n.
114, de 27/04/2017)
a) Classe “A”: 180 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
b) Classe “B”: 135 cargos; (Redação dada pela Lei Complementar n. 114,
de 27/04/2017)
633
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Delegado
634
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DAS CARREIRAS
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
TÍTULO IV
DO INGRESSO NAS CARREIRAS POLICIAIS
CAPÍTULO I
DO INGRESSO NAS CARREIRAS
640
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO II
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO
646
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO IV
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA, PROVENTOS E PENSÕES
648
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO VI
DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS
CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS, VENCIMENTOS, GRATIFICAÇÕES E VANTAGENS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 61. São direitos dos policiais civis, além dos atribuídos aos servidores
públicos no artigo 39 e §§ 1º e 2º da Constituição Federal e artigo 30 e 31 da
Constituição Estadual, os seguintes:
650
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Delegado
651
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
DOS VENCIMENTOS DOS POLICIAIS CIVIS
653
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
DAS GRATIFICAÇÕES
654
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO IV
DAS VANTAGENS
655
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
SEÇÃO I
DOS DEVERES
657
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Delegado
SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES
658
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Delegado
CAPÍTULO III
DAS TRANSGRESSÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
Seção I
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
659
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
Seção II
DAS RESPONSABILIDADES
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO ADMINISTRATIVA INTERNA E DO PROCESSO AD-
MINISTRATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
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Delegado
Seção III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
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Delegado
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Delegado
Estado para as providências de sua alçada. (Redação dada pela Lei Comple-
mentar n. 46, de 10/08/2004)
§2º No caso de emprego inadequado do erário, apurado em inquérito policial,
o afastamento se prolongará até a decisão final do processo administrativo.
§3º Fica sobrestado o processo administrativo disciplinar ou apuração ad-
ministrativa interna, nos casos de força maior justificada ou realização e re-
sultado de perícias e outras situações que se reputem necessárias à compro-
vação da verdade material e esclarecimento do fato. (Redação dada pela Lei
Complementar n. 46, de 10/08/2004)
Art. 99. Tratando-se de crime será providenciado pela autoridade compe-
tente a instauração do inquérito policial.
Art. 100. O policial civil que estiver respondendo processo disciplinar, não
pode, antes do seu término, ser exonerado ‘’a pedido’’, nem se afastar do
serviço, a não ser em virtude de licença por doença, suspensão preventiva ou
prisão em flagrante.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
671
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§3º O período de licença de que trata este artigo será contado para todos
os efeitos legais exceto para promoção por merecimento.
Art. 111. Integra o conteúdo da presente Lei a relação de classificação
dos Municípios por circunscrição, constantes do Anexo I. (Redação dada pela
Lei Complementar n. 46, de 10/08/2004)
Art. 112. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publi-
cação. Art. 113. Ficam revogadas as disposições em contrário.
673
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Delegado
Texto compilado
PREÂMBULO
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
674
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do de-
positário infiel;
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo-
ção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o respon-
sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente cons-
tituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses
de seus membros ou associados;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucio-
nais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades gover-
namentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Esta-
do participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
681
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Delegado
b) a certidão de óbito;
aplicação imediata.
tros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emen-
(Atos aprovados na forma deste parágrafo: DLG n. 186, de 2008 , DEC 6.949,
n. 45, de 2004)
682
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
683
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII,
685
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Delegado
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as con-
balho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela
686
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
689
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
691
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
lei complementar.
693
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Delegado
CAPÍTULO II
DA UNIÃO
694
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
702
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS MUNICÍPIOS
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois tur-
nos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
703
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
Do Distrito Federal
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á
por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reser-
vadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras
do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
711
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Dos Territórios
CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I – manter a integridade nacional;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades
da Federação;
V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
712
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Do Congresso Nacional
715
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Delegado
Seção II
Das Atribuições do Congresso Nacional
716
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
718
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Câmara Dos Deputados
Seção IV
Do Senado Federal
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
720
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Dos Deputados e dos Senadores
721
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Das Reuniões
724
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Das Comissões
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VIII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposição Geral
Subseção II
Da Emenda À Constituição
727
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção III
Das Leis
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IX
Da Fiscalização Contábil, Financeira E Orçamentária
734
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Presidente E Do Vice-Presidente Da República
738
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Das Atribuições Do Presidente Da República
740
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Responsabilidade Do Presidente Da República
742
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabe-
lecerá as normas de processo e julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois
terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado
Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime
pelo Supremo Tribunal Federal;
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo
Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não esti-
ver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações co-
muns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Seção IV
Dos Ministros De Estado
743
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
744
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
747
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
gados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice,
enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá
um de seus integrantes para nomeação.
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos
de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação
do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença
judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do
art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e
XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo
uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções pre-
vistas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonera-
ção. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
Art. 96. Compete privativamente:
I – aos tribunais:
748
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
749
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
750
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
751
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Supremo Tribunal Federal
756
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
760
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
761
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
762
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
763
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Superior Tribunal De Justiça
764
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Dos Tribunais Regionais Federais E Dos Juízes Federais
766
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VIII
Dos Tribunais E Juízes Dos Estados
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
770
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
Seção I
Do Ministério Público
771
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
772
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
773
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
774
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
775
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
776
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Advocacia Pública
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
777
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Advocacia
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
Seção IV
Da Defensoria Pública
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
778
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
CAPÍTULO I
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
Seção I
Do Estado De Defesa
779
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
780
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Estado De Sítio
781
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
782
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
783
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
784
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
785
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
786
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
787
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
788
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
789
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
790
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
791
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
792
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário
do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
no tempo;
793
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cin-
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA
Regulamento
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de
reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social,
mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláu-
sula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a
partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de
reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório es-
pecial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida
agrária, assim como o montante de recursos para atender ao programa de
reforma agrária no exercício.
794
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
795
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
796
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
797
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
Disposições Gerais
798
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
799
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Saúde
801
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195,
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único re-
numerado para § 1º pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000)
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anu-
almente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados
da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Consti-
tucional n. 29, de 2000)
I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício fi-
nanceiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 86, de 2015)
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts.
157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem
transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 29, de 2000)
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecada-
ção dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os
arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 29, de 2000)
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,
estabelecerá: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000) Regulamento
I – os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 86, de 2015)
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde desti-
nados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados desti-
nados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das
disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000)
802
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
803
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Previdência Social
804
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
806
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
807
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
808
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Assistência Social
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, in-
dependentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portado-
ra de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à pró-
pria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão
realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art.
195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
809
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
810
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
Da Educação
811
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
812
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
813
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
814
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
815
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Cultura
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos cultu-
rais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valoriza-
ção e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indí-
genas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo
civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta signifi-
cação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianu-
al, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do
poder público que conduzem à: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 48,
de 2005)
I – defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 48, de 2005)
II – produção, promoção e difusão de bens culturais; (Incluído pela Emen-
da Constitucional n. 48, de 2005)
III – formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas
múltiplas dimensões; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 48, de 2005)
IV – democratização do acesso aos bens de cultura; (Incluído pela Emen-
da Constitucional n. 48, de 2005)
V – valorização da diversidade étnica e regional. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 48, de 2005)
816
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
817
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
818
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
819
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Desporto
820
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
821
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
822
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
823
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
824
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
825
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
são permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que compro-
meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão
826
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso
(Redação dada Pela Emenda Constitucional n. 65, de 2010)
827
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
828
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
829
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tra-
dicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habi-
tadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas,
830
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
831
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade
832
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
833
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
834
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
835
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Capítulo II-A
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009)
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
Seção I
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009)
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação
Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
836
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009).
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão
837
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009).
Da Decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
838
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade
839
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Declaratória
de Constitucionalidade
840
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
841
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos seguin-
tes parágrafos:
“Art. 482............................................................................
§ 1º O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público res-
ponsáveis pela edição do ato questionado, se assim o requererem, poderão
manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade, observados os prazos e
condições fixados no Regimento Interno do Tribunal.
§ 2º Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Cons-
tituição poderão manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional
objeto de apreciação pelo órgão especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo
fixado em Regimento, sendo-lhes assegurado o direito de apresentar memo-
riais ou de pedir a juntada de documentos.
842
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
843
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
844
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
846
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
848
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
849
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
850
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
851
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Anterioridade da Lei
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem pré-
via cominação legal. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Lei penal no tempo
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de con-
siderar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
852
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Tempo do crime
Territorialidade
853
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
854
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
11.7.1984)
855
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
11.7.1984)
11.7.1984)
856
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados
por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO II
DO CRIME
11.7.1984)
857
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
11.7.1984)
Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
858
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois ter-
ços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 18. Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
859
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
11.7.1984)
Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
860
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – em estado de necessidade; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – em legítima defesa; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito. (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Estado de necessidade
861
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
tro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias,
não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de
enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a
pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
Legítima defesa
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvol-
vimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omis-
são, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determi-
nar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei n. 7.209,
de 11.7.1984)
862
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Redução de pena
Emoção e paixão
Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
I – a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Embriaguez
863
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminu-
ída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Circunstâncias incomunicáveis
Casos de impunibilidade
864
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DA AÇÃO PENAL
865
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Irretratabilidade da representação
Perdão do ofendido
866
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos ou-
tros; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – se o querelado o recusa, não produz efeito. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a
vontade de prosseguir na ação. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença
condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Extinção da punibilidade
867
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
868
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
tença final
Art. 112. No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a cor-
rer: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
869
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
livramento condicional
Prescrição da multa
870
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
871
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Perdão judicial
Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada
para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
PARTE ESPECIAL
(VIDE LEI N. 7.209, DE 1984)
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio simples
872
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
873
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Homicídio culposo
Aumento de pena
874
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
875
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Infanticídio
Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, du-
rante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos.
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho pro-
voque: (Vide ADPF 54)
Pena – detenção, de um a três anos.
876
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Forma qualificada
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumenta-
das de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
Lesão corporal
877
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º Se resulta:
I – Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II – perigo de vida;
III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV – aceleração de parto:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I – Incapacidade permanente para o trabalho;
II – enfermidade incuravel;
III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV – deformidade permanente;
V – aborto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Diminuição de pena
Substituição da pena
878
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Aumento de pena
879
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 130. Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que
está contaminado:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º Somente se procede mediante representação.
Art. 131. Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que
está contaminado, ato capaz de produzir o contágio:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
880
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Abandono de incapaz
Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância
ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos re-
sultantes do abandono:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
881
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Omissão de socorro
Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida,
ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Maus-tratos
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia,
quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-
-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção
ou disciplina:
Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
882
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA RIXA
Rixa
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia
Exceção da verdade
883
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não
foi condenado por sentença irrecorrível;
II – se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no n. I do art. 141;
III – se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absol-
vido por sentença irrecorrível.
Difamação
Exceção da verdade
Injúria
884
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Disposições comuns
Exclusão do crime
885
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
Seção I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
Constrangimento ilegal
886
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Aumento de pena
Ameaça
887
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei n. 11.106,
de 2005)
§ 2º Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da de-
tenção, grave sofrimento físico ou moral:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
888
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
889
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
Violação de domicílio
890
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA
Violação de correspondência
891
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Correspondência comercial
Seção IV
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS
Divulgação de segredo
Art. 153. Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento par-
ticular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor,
e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a
dois contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
§ 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renu-
merado pela Lei n. 9.983, de 2000)
§ 1º-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas,
assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou ban-
co de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei
n. 9.983, de 2000)
§ 2º Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal
será incondicionada. (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
892
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 154. Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez
contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.
2012) Vigência
893
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I
DO FURTO
Furto
894
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Furto qualificado
895
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, median-
te grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, em-
prega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impuni-
dade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada
pela Lei n. 13.654, de 2018)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.654, de 2018)
II – se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III – se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente co-
nhece tal circunstância.
IV – se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado
para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei n. 9.426, de 1996)
V – se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberda-
de. (Incluído pela Lei n. 9.426, de 1996)
896
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Extorsão
897
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei n. 8.072,
de 25.7.90 (Vide Lei n. 10.446, de 2002)
Pena – reclusão, de oito a quinze anos.. (Redação dada pela Lei n. 8.072,
de 25.7.1990)
§ 1º Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seques-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
é cometido por bando ou quadrilha. Vide Lei n. 8.072, de 25.7.90 (Redação
dada pela Lei n. 10.741, de 2003)
Pena – reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei n. 8.072,
de 25.7.1990)
§ 2º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei n. 8.072,
de 25.7.90
Pena – reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela
Lei n. 8.072, de 25.7.1990)
§ 3º Se resulta a morte: Vide Lei n. 8.072, de 25.7.90
Pena – reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei
n. 8.072, de 25.7.1990)
§ 4º Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar
à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida
de um a dois terços. (Redação dada pela Lei n. 9.269, de 1996)
898
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Extorsão indireta
CAPÍTULO III
DA USURPAÇÃO
Alteração de limites
Usurpação de águas
Esbulho possessório
899
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DO DANO
Dano
Dano qualificado
900
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Ação penal
Art. 167. Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art.
164, somente se procede mediante queixa.
CAPÍTULO V
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Apropriação indébita
Aumento de pena
901
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
902
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 169. Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por
erro, caso fortuito ou força da natureza:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
Apropriação de tesouro
II – quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcial-
mente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la
à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.
Art. 170. Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art.
155, § 2º.
903
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Estelionato
Defraudação de penhor
III – defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por ou-
tro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
904
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
905
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Duplicata simulada
Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda
à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço presta-
do. (Redação dada pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou
adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluído pela Lei
n. 5.474. de 1968)
Abuso de incapazes
Induzimento à especulação
Fraude no comércio
906
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Outras fraudes
907
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
908
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Fraude à execução
CAPÍTULO VII
DA RECEPTAÇÃO
Receptação
909
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Receptação de animal
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
910
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL
911
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
912
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO
913
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA AS
MARCAS DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL
Concorrência desleal
TÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
914
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
violenta
ordem
915
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
botagem
916
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
nacional
Art. 207. Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra
localidade do território nacional:
Pena – detenção de um a três anos, e multa. (Redação dada pela Lei n.
9.777, de 29.12.1998)
917
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO
RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
918
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Violação de sepultura
Vilipêndio a cadáver
TÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Estupro
919
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Violação sexual mediante fraude (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com al-
guém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre mani-
festação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem eco-
nômica, aplica-se também multa. (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
920
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I-A
(Incluído pela Lei n. 13.772, de 2018)
921
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Sedução
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com me-
nor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
§ 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com
alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
§ 2º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
§ 3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: (Incluído
pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluído pela Lei n. 12.015,
de 2009)
§ 4º Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo apli-
cam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela
ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. (Incluído pela Lei n.
13.718, de 2018)
922
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Corrupção de menores
923
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2018)
924
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO RAPTO
Rapto consensual
Diminuição de pena
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Ação penal
925
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Aumento de pena
926
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE
PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE
EXPLORAÇÃO SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
927
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Casa de prostituição
Rufianismo
928
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
929
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das corres-
pondentes às infrações conexas. Incluído pela Lei n. 13.445, de 2017 Vigência
CAPÍTULO VI
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
Art. 234. Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para
fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho,
pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
I – vende, distribui ou expõe à venda ou ao público qualquer dos objetos
referidos neste artigo;
II – realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação tea-
tral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou qualquer outro espe-
táculo, que tenha o mesmo caráter;
III – realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audi-
ção ou recitação de caráter obsceno.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
930
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO
Bigamia
931
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Simulação de casamento
Adultério
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO
932
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
do civil de recém-nascido
Art. 242. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de ou-
trem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito
inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Pena – reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Parágrafo único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobre-
za: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Pena – detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a
pena. (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Sonegação de estado de filiação
Art. 243. Deixar em asilo de expostos ou outra instituição de assistência
filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o
fim de prejudicar direito inerente ao estado civil:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR
Abandono material
933
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Abandono intelectual
Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho
em idade escolar:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 247. Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder
ou confiado à sua guarda ou vigilância:
934
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA O
PÁTRIO PODER, TUTELA CURATELA
Subtração de incapazes
935
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Delegado
TÍTULO VIII
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM
Incêndio
Aumento de pena
Incêndio culposo
936
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Delegado
Explosão
Aumento de pena
Modalidade culposa
Modalidade Culposa
937
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Delegado
Inundação
Perigo de inundação
Desabamento ou desmoronamento
Modalidade culposa
938
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Delegado
Art. 259. Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta,
plantação ou animais de utilidade econômica:
Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Modalidade culposa
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A
SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
939
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Delegado
Desastre ferroviário
940
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Delegado
Modalidade culposa
Forma qualificada
Art. 263. Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no
caso de desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o dis-
posto no art. 258.
Arremesso de projétil
941
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Delegado
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
Epidemia
942
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Delegado
medicinal
943
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Delegado
Modalidade culposa
§ 2º Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Modalidade culposa
944
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Delegado
Modalidade culposa
945
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Delegado
Modalidade culposa
§ 2º Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.677, de 2.7.1998)
946
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Delegado
Art. 276. Vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qual-
quer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.(Redação dada pela
Lei n. 9.677, de 2.7.1998)
Art. 278. Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender
ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saú-
de, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Modalidade culposa
Substância avariada
947
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Delegado
Modalidade culposa
Art. 282. Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, den-
tista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se tam-
bém multa.
Charlatanismo
Curandeirismo
948
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Delegado
Forma qualificada
Art. 285. Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Ca-
pítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
TÍTULO IX
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
Incitação ao crime
Associação Criminosa
949
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Delegado
TÍTULO X
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MOEDA FALSA
Moeda Falsa
950
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, impor-
ta ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na
circulação moeda falsa.
§ 2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou
alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com
detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 3º É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário
público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite
ou autoriza a fabricação ou emissão:
I – de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II – de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja
circulação não estava ainda autorizada.
951
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Delegado
Art. 292. Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título
que contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte
indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos do-
cumentos referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de quinze dias
a três meses, ou multa.
CAPÍTULO II
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
952
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Delegado
Petrechos de falsificação
953
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Delegado
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
954
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Delegado
955
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Delegado
Falsidade ideológica
956
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Delegado
Art. 303. Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para
coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada
na face ou no verso do selo ou peça:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz
uso do selo ou peça filatélica.
957
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Delegado
Supressão de documento
CAPÍTULO IV
DE OUTRAS FALSIDADES
Falsa identidade
Art. 307. Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter van-
tagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não consti-
tui elemento de crime mais grave.
Art. 308. Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de
reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem,
para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
958
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Delegado
959
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Delegado
CAPÍTULO V
(INCLUÍDO PELA LEI 12.550. DE 2011)
960
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Delegado
TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato
Peculato culposo
961
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962
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Delegado
Concussão
Excesso de exação
Corrupção passiva
963
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Delegado
Prevaricação
964
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Delegado
Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Violência arbitrária
Abandono de função
Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta prejuízo público:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
965
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Delegado
Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não cons-
titui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de
senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a siste-
mas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído
pela Lei n. 9.983, de 2000)
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a
outrem: (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
Funcionário público
966
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Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Resistência
967
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Delegado
Desobediência
Desacato
Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, van-
tagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei n. 9.127,
de 1995)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.127, de 1995)
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada
pela Lei n. 9.127, de 1995)
Corrupção ativa
968
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Delegado
Descaminho
969
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Delegado
Contrabando
970
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Delegado
de 2000)
971
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Delegado
972
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Delegado
CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 10.467, de 11.6.2002)
973
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Delegado
11.6.2002)
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Art. 338. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi ex-
pulso:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão
após o cumprimento da pena.
Denunciação caluniosa
974
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Delegado
Auto-acusação falsa
975
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Delegado
Art. 344. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer in-
teresse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa
que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou admi-
nistrativo, ou em juízo arbitral:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspon-
dente à violência.
Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite:
976
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Delegado
Fraude processual
Favorecimento pessoal
Favorecimento real
Art. 349. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de recepta-
ção, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:
Pena – detenção, de um a seis meses, e multa.
977
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Delegado
978
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Delegado
Arrebatamento de preso
Motim de presos
Patrocínio infiel
979
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Delegado
Exploração de prestígio
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
980
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Delegado
981
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Delegado
982
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Delegado
DISPOSIÇÕES FINAIS
GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos
983
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Delegado
LIVRO I
DO PROCESSO EM GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
984
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Delegado
985
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Delegado
986
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Delegado
987
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Delegado
TÍTULO II
DO INQUÉRITO POLICIAL
988
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Delegado
989
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Delegado
990
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e en-
viará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tive-
rem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores di-
ligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessa-
rem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre
que servir de base a uma ou outra.
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à ins-
trução e julgamento dos processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades
judiciárias;
IV – representar acerca da prisão preventiva.
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do
art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Esta-
tuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o dele-
gado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de
empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou
de suspeitos. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, conterá: (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
I – o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei n. 13.344, de
2016) (Vigência)
991
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
992
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Delegado
993
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Delegado
994
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia
do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver quali-
dade para representá-lo.
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por de-
cisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão. (Parágrafo único renumerado pela Lei n. 8.699, de
27.8.1993)
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio
ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluí-
do pela Lei n. 8.699, de 27.8.1993)
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
995
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de pri-
são em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária
ou policial.
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Minis-
tério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por
escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e
os elementos de convicção.
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na
forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arqui-
vamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebi-
mento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competen-
te do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da
União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representa-
ção judicial. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confes-
sado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência
ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério
Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessá-
rio e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguin-
tes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade
de fazê-lo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
996
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Delegado
997
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
III – ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao come-
timento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou
suspensão condicional do processo; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será
firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defen-
sor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realiza-
da audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da
oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condi-
ções dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Mi-
nistério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concor-
dância do investigado e seu defensor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz
devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante
o juízo de execução penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos
requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o §
5º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Pú-
blico para a análise da necessidade de complementação das investigações ou
o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução
penal e de seu descumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de
não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para
998
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Delegado
999
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Delegado
1000
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Delegado
1001
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Delegado
1002
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Delegado
1003
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Delegado
TÍTULO IV
DA AÇÃO CIVIL
1004
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Delegado
TÍTULO V
DA COMPETÊNCIA
1005
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Delegado
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
1006
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Delegado
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO
1007
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Delegado
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
1008
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Delegado
1009
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Delegado
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
CAPÍTULO VII
DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
1010
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Delegado
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
1011
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Delegado
TÍTULO VI
DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES
CAPÍTULO I
DAS QUESTÕES PREJUDICIAIS
1012
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Delegado
CAPÍTULO II
DAS EXCEÇÕES
1013
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1014
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1015
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CAPÍTULO III
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO CONFLITO DE JURISDIÇÃO
1016
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Delegado
CAPÍTULO V
DA RESTITUIÇÃO DAS COISAS APREENDIDAS
1017
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Delegado
1018
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Delegado
CAPÍTULO VI
DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
1019
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Delegado
1020
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Delegado
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1022
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Delegado
1023
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Delegado
CAPÍTULO VII
DO INCIDENTE DE FALSIDADE
1024
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Art. 148. Qualquer que seja a decisão, não fará coisa julgada em prejuízo
de ulterior processo penal ou civil.
CAPÍTULO VIII
DA INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
1025
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Delegado
TÍTULO VII
DA PROVA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1026
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Delegado
CAPÍTULO II
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE
1027
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Delegado
1028
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1029
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Delegado
1030
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1031
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Delegado
1032
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
1037
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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§ 2º Na segunda parte será perguntado sobre: (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
I – ser verdadeira a acusação que lhe é feita; (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
II – não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a
que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada
a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da
infração ou depois dela; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
III – onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notí-
cia desta; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
IV – as provas já apuradas; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
V – se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas; (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
VI – se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qual-
quer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; (Incluído pela
Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
VII – todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos
antecedentes e circunstâncias da infração; (Incluído pela Lei n. 10.792, de
1º.12.2003)
VIII – se tem algo mais a alegar em sua defesa. (Incluído pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes
se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas corres-
pondentes se o entender pertinente e relevante. (Redação dada pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte,
poderá prestar esclarecimentos e indicar provas. (Redação dada pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
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CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
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-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.
Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá
constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada
por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre con-
vencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
CAPÍTULO V
DO OFENDIDO
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 11.690, DE 2008)
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CAPÍTULO VI
DAS TESTEMUNHAS
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CAPÍTULO VII
DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
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CAPÍTULO VIII
DA ACAREAÇÃO
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CAPÍTULO IX
DOS DOCUMENTOS
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CAPÍTULO X
DOS INDÍCIOS
CAPÍTULO XI
DA BUSCA E DA APREENSÃO
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TÍTULO VIII
DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR,
DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DO JUIZ
1053
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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CAPÍTULO III
DO ACUSADO E SEU DEFENSOR
1055
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CAPÍTULO IV
DOS ASSISTENTES
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CAPÍTULO V
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
CAPÍTULO VI
DOS PERITOS E INTÉRPRETES
1057
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Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa,
provada imediatamente:
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;
b) não comparecer no dia e local designados para o exame;
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos
prazos estabelecidos.
Art. 278. No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a
autoridade poderá determinar a sua condução.
Art. 279. Não poderão ser peritos:
I – os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos ns.
I e IV do art. 69 do Código Penal;
II – os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anterior-
mente sobre o objeto da perícia;
III – os analfabetos e os menores de 21 anos.
Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto
sobre suspeição dos juízes.
Art. 281. Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.403, DE 2011)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o man-
dado ao respectivo diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assi-
nada pelo executor ou apresentada a guia expedida pela autoridade compe-
tente, devendo ser passado recibo da entrega do preso, com declaração de
dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do
mandado, se este for o documento exibido.
Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição
do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da preca-
tória o inteiro teor do mandado. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio
de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o va-
lor da fiança se arbitrada. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções ne-
cessárias para averiguar a autenticidade da comunicação. (Incluído pela Lei
n. 12.403, de 2011).
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da medida. (Incluído pela
Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do man-
dado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça
para essa finalidade. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no
mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que
fora da competência territorial do juiz que o expediu. (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
§ 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que
sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções neces-
sárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que
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CAPÍTULO II
DA PRISÃO EM FLAGRANTE
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III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qual-
quer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou pa-
péis que façam presumir ser ele autor da infração.
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante
delito enquanto não cessar a permanência.
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o
condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do
termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das
testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a
imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas as-
sinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a
autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou
de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para
isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em
flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder
fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas,
que tenham ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a infor-
mação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma
deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa desig-
nada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
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CAPÍTULO III
DA PRISÃO PREVENTIVA
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CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
1072
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distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; (Redação dada
pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela perma-
necer distante; (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (Incluído pela
Lei n. 12.403, de 2011).
V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando
o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei
n. 12.403, de 2011).
VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza
econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a
prática de infrações penais; (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados
com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputá-
vel ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
(Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
VIII – fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o compa-
recimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou
em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
IX – monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º (Revogado). (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 2º (Revogado). (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 3º (Revogado). (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI
deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. (Incluído
pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO VI
DA LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM FIANÇA
1074
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TÍTULO X
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
CAPÍTULO I
DAS CITAÇÕES
1080
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1081
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CAPÍTULO II
DAS INTIMAÇÕES
1083
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Delegado
TÍTULO XI
DA APLICAÇÃO PROVISÓRIA DE INTERDIÇÕES
DE DIREITOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA
1084
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Delegado
TÍTULO XII
DA SENTENÇA
1085
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
LIVRO II
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE
TÍTULO I
DO PROCESSO COMUM
CAPÍTULO I
DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
1090
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Delegado
1091
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
Seção V
Do Desaforamento
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
1094
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Delegado
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Delegado
TÍTULO II
DOS PROCESSOS ESPECIAIS
CAPÍTULO I
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES DE FALÊNCIA
CAPÍTULO II
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES
DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
1096
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Delegado
CAPÍTULO III
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES
DE CALÚNIA E INJÚRIA, DE COMPETÊNCIA DO JUIZ SINGULAR
Art. 519. No processo por crime de calúnia ou injúria, para o qual não haja
outra forma estabelecida em lei especial, observar-se-á o disposto nos Capí-
tulos I e III, Titulo I, deste Livro, com as modificações constantes dos artigos
seguintes.
Art. 520. Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportuni-
dade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as,
separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se lavrando termo.
Art. 521. Se depois de ouvir o querelante e o querelado, o juiz achar pro-
vável a reconciliação, promoverá entendimento entre eles, na sua presença.
Art. 522. No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o
termo da desistência, a queixa será arquivada.
1097
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Delegado
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES
CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
1098
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Delegado
Parágrafo único. Será dada vista ao Ministério Público dos autos de busca
e apreensão requeridas pelo ofendido, se o crime for de ação pública e não
tiver sido oferecida queixa no prazo fixado neste artigo.
Art. 530. Se ocorrer prisão em flagrante e o réu não for posto em liberda-
de, o prazo a que se refere o artigo anterior será de 8 (oito) dias.
Art. 530-A. O disposto nos arts. 524 a 530 será aplicável aos crimes em
que se proceda mediante queixa. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-B. Nos casos das infrações previstas nos §§ 1º, 2º e 3º do art.
184 do Código Penal, a autoridade policial procederá à apreensão dos bens
ilicitamente produzidos ou reproduzidos, em sua totalidade, juntamente com
os equipamentos, suportes e materiais que possibilitaram a sua existência,
desde que estes se destinem precipuamente à prática do ilícito. (Incluído pela
Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-C. Na ocasião da apreensão será lavrado termo, assinado por 2
(duas) ou mais testemunhas, com a descrição de todos os bens apreendidos
e informações sobre suas origens, o qual deverá integrar o inquérito policial
ou o processo. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-D. Subsequente à apreensão, será realizada, por perito oficial,
ou, na falta deste, por pessoa tecnicamente habilitada, perícia sobre todos os
bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar o inquérito policial
ou o processo. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-E. Os titulares de direito de autor e os que lhe são conexos serão
os fiéis depositários de todos os bens apreendidos, devendo colocá-los à dis-
posição do juiz quando do ajuizamento da ação. (Incluído pela Lei n. 10.695,
de 1º.7.2003)
Art. 530-F. Ressalvada a possibilidade de se preservar o corpo de delito,
o juiz poderá determinar, a requerimento da vítima, a destruição da produção
ou reprodução apreendida quando não houver impugnação quanto à sua ilici-
tude ou quando a ação penal não puder ser iniciada por falta de determinação
de quem seja o autor do ilícito. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
1099
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Delegado
CAPÍTULO V
DO PROCESSO SUMÁRIO
1100
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Delegado
1101
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Delegado
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS EXTRAVIADOS OU
DESTRUÍDOS
1102
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Delegado
1103
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Delegado
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO DE APLICAÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA
POR FATO NÃO CRIMINOSO
1104
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
LIVRO III
DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL
TÍTULO I
DAS NULIDADES
1105
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Delegado
1106
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1107
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS RECURSOS EM GERAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1108
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 575. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omis-
são dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados
dentro do prazo.
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja
interposto.
Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo
querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.
Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não
tiver interesse na reforma ou modificação da decisão.
Art. 578. O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos,
assinado pelo recorrente ou por seu representante.
§ 1º Não sabendo ou não podendo o réu assinar o nome, o termo será
assinado por alguém, a seu rogo, na presença de duas testemunhas.
§ 2º A petição de interposição de recurso, com o despacho do juiz, será,
até o dia seguinte ao último do prazo, entregue ao escrivão, que certificará
no termo da juntada a data da entrega.
§ 3º Interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão
por dez a trinta dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o dia seguinte ao
último do prazo.
Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela
interposição de um recurso por outro.
Parágrafo único. Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do
recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do
recurso cabível.
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a de-
cisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não
sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.
1109
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Delegado
CAPÍTULO II
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
1110
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Delegado
1111
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Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. No caso do art. 581, XIV, o prazo será de vinte dias, con-
tado da data da publicação definitiva da lista de jurados.
Art. 587. Quando o recurso houver de subir por instrumento, a parte in-
dicará, no respectivo termo, ou em requerimento avulso, as peças dos autos
de que pretenda traslado.
Parágrafo único. O traslado será extraído, conferido e concertado no prazo
de cinco dias, e dele constarão sempre a decisão recorrida, a certidão de sua
intimação, se por outra forma não for possível verificar-se a oportunidade do
recurso, e o termo de interposição.
Art. 588. Dentro de dois dias, contados da interposição do recurso, ou
do dia em que o escrivão, extraído o traslado, o fizer com vista ao recorrente,
este oferecErá as razões e, em seguida, será aberta vista ao recorrido por
igual prazo.
Parágrafo único. Se o recorrido for o réu, será intimado do prazo na pes-
soa do defensor.
Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso conclu-
so ao juiz, que, dentro de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho,
mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem necessários.
Parágrafo único. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrá-
ria, por simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso,
não sendo mais lícito ao juiz modificá-la. Neste caso, independentemente de
novos arrazoados, subirá o recurso nos próprios autos ou em traslado.
Art. 590. Quando for impossível ao escrivão extrair o traslado no prazo
da lei, poderá o juiz prorrogá-lo até o dobro.
Art. 591. Os recursos serão apresentados ao juiz ou tribunal ad quem,
dentro de cinco dias da publicação da resposta do juiz a quo, ou entregues ao
Correio dentro do mesmo prazo.
Art. 592. Publicada a decisão do juiz ou do tribunal ad quem, deverão os
autos ser devolvidos, dentro de cinco dias, ao juiz a quo.
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CAPÍTULO III
DA APELAÇÃO
1113
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CAPÍTULO IV
DO PROTESTO POR NOVO JÚRI
(Revogado pela Lei n. 11.689, de 2008)
CAPÍTULO V
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS RECURSOS EM SENTIDO
ESTRITO E DAS APELAÇÕES, NOS TRIBUNAIS DE APELAÇÃO
1116
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Delegado
1117
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CAPÍTULO VI
DOS EMBARGOS
CAPÍTULO VII
DA REVISÃO
1118
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Delegado
1119
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1120
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
CAPÍTULO IX
DA CARTA TESTEMUNHÁVEL
1121
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1122
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO X
DO HABEAS CORPUS E SEU PROCESSO
1123
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1124
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1125
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1126
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1127
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1128
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1129
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1130
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
JOSÉ SARNEY
J. Saulo Ramos
1131
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Vigência
Altera dispositivos do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941
- Código de Processo Penal, relativos à prisão processual, fiança, liber-
dade provisória, demais medidas cautelares, e dá outras providências.
Art. 1º Os arts. 282, 283, 289, 299, 300, 306, 310, 311, 312, 313, 314,
315, 317, 318, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 334, 335, 336, 337, 341,
343, 344, 345, 346, 350 e 439 do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de
1941 - Código de Processo Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:
“ TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA
LIBERDADE PROVISÓRIA”
“Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser apli-
cadas observando-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a ins-
trução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática
de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado ou acusado.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
mente.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por
representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério
Público.
1132
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1133
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1134
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1135
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
“CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR”
“CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES”
1136
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1137
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1138
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
b) (revogada);
c) (revogada).
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (qua-
tro) anos;
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da
pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá
ser:
I – dispensada, na forma do art. 350 deste Código;
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes.
§ 2º (Revogado):
I – (revogado);
II – (revogado);
III – (revogado).” (NR)
“Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado
a sentença condenatória.” (NR)
“Art. 335. Recusando ou retardando a autoridade policial a concessão da
fiança, o preso, ou alguém por ele, poderá prestá-la, mediante simples petição,
perante o juiz competente, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.” (NR)
“Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento
das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se
o réu for condenado.
Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da prescri-
ção depois da sentença condenatória (art. 110 do Código Penal).” (NR)
“Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sen-
tença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o
valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o dis-
posto no parágrafo único do art. 336 deste Código.” (NR)
1139
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1140
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1141
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Delegado
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
1142
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Delegado
TÍTULO I
Processos de Competência Originária
CAPÍTULO I
Ação Penal Originária
Art. 1º Nos crimes de ação penal pública, o Ministério Público terá o prazo
de quinze dias para oferecer denúncia ou pedir arquivamento do inquérito ou
das peças informativas. (Vide Lei n. 8.658, de 1993)
§ 1º Diligências complementares poderão ser deferidas pelo relator, com
interrupção do prazo deste artigo.
§ 2º Se o indiciado estiver preso:
a) o prazo para oferecimento da denúncia será de cinco dias;
b) as diligências complementares não interromperão o prazo, salvo se o
relator, ao deferi-las, determinar o relaxamento da prisão.
§ 3º Não sendo o caso de arquivamento e tendo o investigado confessa-
do formal e circunstanciadamente a prática de infração penal sem violência
ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério
Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessá-
rio e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, nos termos do art.
28-A do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
1143
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Delegado
1144
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Delegado
1145
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Delegado
CAPÍTULO II
Reclamação
1146
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Delegado
CAPÍTULO III
Intervenção Federal
1147
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Delegado
CAPÍTULO IV
Habeas Corpus
CAPÍTULO V
Outros Procedimentos
1148
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Delegado
TÍTULO II
Recursos
CAPÍTULO I
Recurso Extraordinário e Recurso Especial
1149
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Delegado
1150
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Delegado
1151
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Delegado
CAPÍTULO II
Recurso Ordinário em Habeas Corpus
Art. 30. O recurso ordinário para o Superior Tribunal de Justiça, das de-
cisões denegatórias de Habeas Corpus, proferidas pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal, será interposto
no prazo de cinco dias, com as razões do pedido de reforma. (Vide Lei n º
13.105, de 2015) (Vigência)
Art. 31. Distribuído o recurso, a Secretaria, imediatamente, fará os autos
com vista ao Ministério Público, pelo prazo de dois dias.
Parágrafo único. Conclusos os autos ao relator, este submeterá o feito a
julgamento independentemente de pauta.
Art. 32. Será aplicado, no que couber, ao processo e julgamento do recur-
so, o disposto com relação ao pedido originário de Habeas Corpus.
CAPÍTULO III
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA
CAPÍTULO IV
1152
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 36. Nas causas em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro
ou organismo internacional e, de outro, município ou pessoa domiciliada ou
residente no País, caberá:
I – apelação da sentença;
II – agravo de instrumento, das decisões interlocutórias.
Art. 37. Os recursos mencionados no artigo anterior serão interpostos
para o Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto aos requisitos
de admissibilidade e ao procedimento, o disposto no Código de Processo Civil.
TÍTULO III
Disposições Gerais
1153
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1154
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
1155
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Delegado
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Dos Juizados Especiais Cíveis
Seção I
Da Competência
1156
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Delegado
Seção II
Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juízes Leigos
1157
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Delegado
Seção III
Das Partes
Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o in-
capaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas
da União, a massa falida e o insolvente civil.
§ 1º Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação
perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas
jurídicas.
§ 1º Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:
(Redação dada pela Lei n. 12.126, de 2009)
I – as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pes-
soas jurídicas; (Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
II – as microempresas, assim definidas pela Lei no 9.841, de 5 de outubro
de 1999; (Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
II – as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, mi-
croempresas e empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar
no 123, de 14 de dezembro de 2006; (Redação dada pela Lei Complementar
n. 147, de 2014)
III – as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Ci-
vil de Interesse Público, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;
(Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
IV – as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art.
1º da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001. (Incluído pela Lei n. 12.126,
de 2009)
1158
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Delegado
Seção IV
Dos atos processuais
1159
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Delegado
Seção V
Do pedido
1160
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Das Citações e Intimações
1161
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Da Revelia
Seção VIII
Da Conciliação e do Juízo Arbitral
1162
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IX
Da Instrução e Julgamento
1163
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Delegado
Seção X
Da Resposta do Réu
Seção XI
Das Provas
1164
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção XII
Da Sentença
1165
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção XIII
Dos Embargos de Declaração
1166
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção XIV
Da Extinção do Processo Sem Julgamento do Mérito
Seção XV
Da Execução
1167
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1168
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção XVI
Das Despesas
1169
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
vogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de
condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
I – reconhecida a litigância de má-fé;
II – improcedentes os embargos do devedor;
III – tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso
improvido do devedor.
Seção XVII
Disposições Finais
CAPÍTULO III
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Disposições Gerais
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por Juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo. (Vide Lei n. 10.259, de
2001)
1170
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção I
Da Competência e dos Atos Processuais
1171
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1172
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Fase Preliminar
1173
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1174
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Procedimento Sumariíssimo
1175
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1176
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1177
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Execução
Seção V
Das Despesas Processuais
Seção VI
Disposições Finais
1178
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1179
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
1180
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Vigência
Regulamento Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais no âmbito da Justiça Federal.
1181
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1182
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1183
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 13. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.
Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal
quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material
proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.
§ 1º O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região
será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência
do Juiz Coordenador.
§ 2º O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes
regiões ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante
do STJ será julgado por Turma de Uniformização, integrada por juízes de Turmas
Recursais, sob a presidência do Coordenador da Justiça Federal.
§ 3º A reunião de juízes domiciliados em cidades diversas será feita pela
via eletrônica.
§ 4º Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em ques-
tões de direito material, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no
Superior Tribunal de Justiça -STJ, a parte interessada poderá provocar a ma-
nifestação deste, que dirimirá a divergência.
§ 5º No caso do § 4º, presente a plausibilidade do direito invocado e ha-
vendo fundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder,
de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar determinando a
suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.
§ 6º Eventuais pedidos de uniformização idênticos, recebidos subsequen-
temente em quaisquer Turmas Recursais, ficarão retidos nos autos, aguar-
dando-se pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça.
§ 7º Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma
Recursal ou Coordenador da Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério
Público, no prazo de cinco dias. Eventuais interessados, ainda que não sejam
partes no processo, poderão se manifestar, no prazo de trinta dias.
§ 8º Decorridos os prazos referidos no § 7º, o relator incluirá o pedido em
pauta na Seção, com preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os
processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados de segurança.
1184
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1185
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1186
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1187
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Texto compilado
(Vide Decreto n. 6.049, de 2007)
Institui a Lei de Execução Penal.
(Vide Decreto n. 7.627, de 2011)
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
TÍTULO I
DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL
1188
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DO CONDENADO E DO INTERNADO
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO
1189
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1190
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Assistência Material
1191
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Assistência à Saúde
Seção IV
Da Assistência Jurídica
1192
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Assistência Educacional
1193
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Da Assistência Social
Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o inter-
nado e prepará-los para o retorno à liberdade.
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:
I – conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
II – relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as
dificuldades enfrentadas pelo assistido;
III – acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas
temporárias;
IV – promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação;
1194
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Da Assistência Religiosa
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos
presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organiza-
dos no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de ati-
vidade religiosa.
Seção VIII
Da Assistência ao Egresso
1195
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO TRABALHO
Seção I
Disposições Gerais
Leis do Trabalho.
b) à assistência à família;
1196
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Trabalho Interno
1197
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Trabalho Externo
to expresso do preso.
que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou
1198
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS DEVERES, DOS DIREITOS E DA DISCIPLINA
Seção I
Dos Deveres
Seção II
Dos Direitos
1199
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1200
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Disciplina
Subseção I
Disposições Gerais
1201
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção II
Das Faltas Disciplinares
1202
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1203
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1204
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção III
Das Sanções e das Recompensas
1205
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção IV
Da Aplicação das Sanções
1206
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção V
Do Procedimento Disciplinar
1207
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA
1208
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1209
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO JUÍZO DA EXECUÇÃO
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de orga-
nização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.
Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
I – aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favore-
cer o condenado;
II – declarar extinta a punibilidade;
III – decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
b) progressão ou regressão nos regimes;
c) detração e remição da pena;
d) suspensão condicional da pena;
e) livramento condicional;
f) incidentes da execução.
IV – autorizar saídas temporárias;
V – determinar:
a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar
sua execução;
b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa
de liberdade;
c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos;
d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena
por medida de segurança;
e) a revogação da medida de segurança;
f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca;
h) a remoção do condenado na hipótese prevista no § 1º, do artigo 86,
desta Lei.
i) (VETADO); (Incluído pela Lei n. 12.258, de 2010)
VI – zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança;
1210
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1211
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO CONSELHO PENITENCIÁRIO
CAPÍTULO VI
DOS DEPARTAMENTOS PENITENCIÁRIOS
Seção I
Do Departamento Penitenciário Nacional
1212
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1213
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Departamento Penitenciário Local
Seção III
Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais
1214
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DO PATRONATO
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO DA COMUNIDADE
1215
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DA DEFENSORIA PÚBLICA
(Incluído pela Lei n. 12.313, de 2010)
1216
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1217
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1218
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1219
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1220
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1221
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA PENITENCIÁRIA
1222
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU SIMILAR
CAPÍTULO IV
DA CASA DO ALBERGADO
1223
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO CENTRO DE OBSERVAÇÃO
CAPÍTULO VI
DO HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
CAPÍTULO VII
DA CADEIA PÚBLICA
1224
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DA EXECUÇÃO DAS PENAS EM ESPÉCIE
CAPÍTULO I
DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Seção I
Disposições Gerais
1225
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Dos Regimes
1226
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1227
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1228
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1229
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1230
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Das Autorizações de Saída
Subseção I
Da Permissão de Saída
Subseção II
Da Saída Temporária
1231
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1232
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Remição
1233
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1234
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 127. O condenado que for punido por falta grave perderá o direito ao
tempo remido, começando o novo período a partir da data da infração disciplinar.
Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço)
do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a
partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei n. 12.433, de 2011)
Art. 128. O tempo remido será computado para a concessão de livramen-
to condicional e indulto.
Art. 128. O tempo remido será computado como pena cumprida, para
todos os efeitos. (Redação dada pela Lei n. 12.433, de 2011)
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao Juízo
da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam traba-
lhando e dos dias de trabalho de cada um deles.
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará, mensalmente, ao Ju-
ízo da execução, ao Ministério Público e à Defensoria Pública cópia do registro
de todos os condenados que estejam trabalhando e dos dias de trabalho de
cada um deles. (Redação dada pela Lei n. 12.313, de 2010).
Parágrafo único. Ao condenado dar-se-á relação de seus dias remidos.
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo
da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam traba-
lhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das horas de
frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um deles. (Redação
dada pela Lei n. 12.433, de 2011)
§ 1º O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal
deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva uni-
dade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar. (Incluído pela Lei n.
12.433, de 2011)
§ 2º Ao condenado dar-se-á a relação de seus dias remidos. (Incluído pela
Lei n. 12.433, de 2011)
Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou ates-
tar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição.
1235
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Delegado
Seção V
Do Livramento Condicional
1236
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Delegado
1237
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1238
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 145. Praticada pelo liberado outra infração penal, o Juiz poderá or-
denar a sua prisão, ouvidos o Conselho Penitenciário e o Ministério Público,
suspendendo o curso do livramento condicional, cuja revogação, entretanto,
ficará dependendo da decisão final.
Art. 146. O Juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério
Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário, julgará extinta a
pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do livramento sem revogação.
Seção VI
Da Monitoração Eletrônica
(Incluído pela Lei n. 12.258, de 2010)
1239
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Disposições Gerais
1240
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Seção III
Da Limitação de Fim de Semana
1241
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Interdição Temporária de Direitos
1242
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL
1243
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1244
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA PENA DE MULTA
1245
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1246
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA CESSAÇÃO DA PERICULOSIDADE
1247
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DOS INCIDENTES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DAS CONVERSÕES
Art. 180. A pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, po-
derá ser convertida em restritiva de direitos, desde que:
I – o condenado a esteja cumprindo em regime aberto;
II – tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena;
III – os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a con-
versão recomendável.
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de li-
berdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos do Código Penal.
§ 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quan-
do o condenado:
1248
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
a) não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou desa-
tender a intimação por edital;
b) não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa em que
deva prestar serviço;
c) recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi imposto;
d) praticar falta grave;
e) sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade, cuja
execução não tenha sido suspensa.
§ 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o con-
denado não comparecer ao estabelecimento designado para o cumprimento
da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz ou se ocorrer
qualquer das hipóteses das letras “a”, “d” e “e” do parágrafo anterior.
§ 3º A pena de interdição temporária de direitos será convertida quando
o condenado exercer, injustificadamente, o direito interditado ou se ocorrer
qualquer das hipóteses das letras “a” e “e”, do § 1º, deste artigo.
Art. 182. A pena de multa será convertida em detenção, na forma pre-
vista pelo artigo 51 do Código Penal. (Revogado pela Lei n. 9.268, de 1996)
§ 1º Na conversão, a cada dia-multa corresponderá 1 (um) dia de deten-
ção, cujo tempo de duração não poderá ser superior a 1 (um) ano. (Revogado
pela Lei n. 9.268, de 1996)
§ 2º A conversão tornar-se-á sem efeito se, a qualquer tempo, for paga a
multa. (Revogado pela Lei n. 9.268, de 1996)
Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade,
sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a
requerimento do Ministério Público ou da autoridade administrativa, poderá
determinar a substituição da pena por medida de segurança.
Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade,
sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício,
a requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da autoridade
administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de se-
gurança. (Redação dada pela Lei n. 12.313, de 2010).
1249
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO EXCESSO OU DESVIO
Art. 185. Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato
for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou re-
gulamentares.
Art. 186. Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução:
I – o Ministério Público;
II – o Conselho Penitenciário;
III – o sentenciado;
IV – qualquer dos demais órgãos da execução penal.
CAPÍTULO III
DA ANISTIA E DO INDULTO
1250
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Delegado
TÍTULO VIII
DO PROCEDIMENTO JUDICIAL
1251
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Delegado
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1252
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Delegado
JOÃO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
1253
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Delegado
Mensagem de veto
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polí-
cia.
1254
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Delegado
1255
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1256
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurí-
dico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei n.
3.238, de 1957)
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente
ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei n. 3.238, de 1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou al-
guém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha
têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de ou-
trem. (Incluído pela Lei n. 3.238, de 1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já
não caiba recurso. (Incluído pela Lei n. 3.238, de 1957)
Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos
de família.
§ 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2º O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada
pela Lei n. 3.238, de 1957)
§ 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
§ 4º O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em
que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro do-
micílio conjugal.
§ 5º O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante
expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do
decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comu-
1257
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1258
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1260
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
CÓDIGO CIVIL
ÍNDICE
Vigência
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
(Vide Lei n. 13.777, de 2018)
Institui o Código Civil.
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
1266
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Delegado
1267
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Delegado
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
1268
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1269
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA AUSÊNCIA
Seção I
Da Curadoria dos Bens do Ausente
Seção II
Da Sucessão Provisória
1270
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
a sucessão.
interessados:
morte;
petente.
rio até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir
§ 1º Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar
a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe
1271
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1272
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Sucessão Definitiva
TÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1273
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Delegado
III – os Municípios;
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela
Lei n. 11.107, de 2005)
V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de
direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se,
no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estran-
geiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos
a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se
houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações.
IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela
Lei n. 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcio-
namento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-
-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu
funcionamento. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiaria-
mente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Códi-
go. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o dis-
posto em lei específica. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
1274
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Delegado
1275
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1276
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
1277
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1278
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DAS FUNDAÇÕES
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pú-
blica ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a
que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:
(Redação dada pela Lei n. 13.151, de 2015)
I – assistência social; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (In-
cluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
III – educação; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
IV – saúde; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei n. 13.151, de
2015)
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
1279
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1280
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e represen-
tar a fundação;
II – não contrarie ou desvirtue o fim desta;
III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de
45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público
a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. (Redação
dada pela Lei n. 13.151, de 2015)
Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unâ-
nime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão
do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para
impugná-la, se quiser, em dez dias.
Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público,
ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu
patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatu-
to, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou
semelhante.
TÍTULO III
DO DOMICÍLIO
1281
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1282
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS
CAPÍTULO I
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
Seção I
Dos Bens Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural
ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade,
forem removidas para outro local;
II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se
reempregarem.
Seção II
Dos Bens Móveis
1283
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
Seção IV
Dos Bens Divisíveis
Seção V
Dos Bens Singulares e Coletivos
1284
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser ob-
CAPÍTULO II
de outro.
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado
valor.
§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que
se deteriore.
1285
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
detentor.
CAPÍTULO III
I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e
praças;
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas
entidades.
lei determinar.
as exigências da lei.
1286
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuí-
do, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração
pertencerem.
LIVRO III
DOS FATOS JURÍDICOS
TÍTULO I
DO NEGÓCIO JURÍDICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1287
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Delegado
CAPÍTULO II
DA REPRESENTAÇÃO
1288
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Delegado
CAPÍTULO III
DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO
1289
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1290
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Seção I
Do Erro ou Ignorância
1291
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Delegado
Seção II
Do Dolo
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a
sua causa.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é
acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro
modo.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma
das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado,
constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria
celebrado.
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de tercei-
ro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento;
em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responde-
rá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o
representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve;
se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado respon-
derá solidariamente com ele por perdas e danos.
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode ale-
gá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
1292
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Delegado
Seção III
Da Coação
sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento;
mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver
causado ao coacto.
Seção IV
Do Estado de Perigo
1293
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Delegado
Seção V
Da Lesão
Seção VI
Da Fraude Contra Credores
1294
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Delegado
CAPÍTULO V
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
1295
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
tro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que
negócio jurídico:
II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo di-
reito de terceiro.
1296
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as
sibilidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem es-
tabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-
Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou
em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão inde-
1297
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Delegado
TÍTULO II
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, apli-
cam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.
TÍTULO III
DOS ATOS ILÍCITOS
1298
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
CAPÍTULO I
DA PRESCRIÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição
1299
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
a tutela ou curatela.
ou dos Municípios;
de guerra.
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
Seção III
vez, dar-se-á:
1300
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Dos Prazos da Prescrição
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fi-
xado prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1º Em um ano:
I – a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a
consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou
dos alimentos;
1301
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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contado o prazo:
segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III – a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários
judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e ho-
norários;
IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram
para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da
ata da assembleia que aprovar o laudo;
V – a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas
e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da
liquidação da sociedade.
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a par-
tir da data em que se vencerem.
§ 3º Em três anos:
I – a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II – a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias
ou vitalícias;
III – a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização
ou sem ela;
IV – a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V – a pretensão de reparação civil;
VI – a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-
-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
1302
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA DECADÊNCIA
1303
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TÍTULO IX
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a ou-
trem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmen-
te desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas
por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de
meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equi-
tativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que
dele dependem.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do
art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização
do prejuízo que sofreram.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa
de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a
importância que tiver ressarcido ao lesado.
1304
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1305
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CAPÍTULO II
DA INDENIZAÇÃO
1306
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1308
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LIVRO III
TÍTULO I
DA POSSE
CAPÍTULO I
DA POSSE E SUA CLASSIFICAÇÃO
1309
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CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA POSSE
1310
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CAPÍTULO III
Dos Efeitos da Posse
1311
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CAPÍTULO IV
DA PERDA DA POSSE
1312
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TÍTULO II
DOS DIREITOS REAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
1313
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TÍTULO III
DA PROPRIEDADE
CAPÍTULO I
DA PROPRIEDADE EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares
1314
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Seção II
Da Descoberta
1315
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CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por senten-
ça, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos
se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urba-
no, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de
1316
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1317
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Seção II
Da Aquisição pelo Registro do Título
Seção III
Da Aquisição por Acessão
1318
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Subseção I
Das Ilhas
Subseção II
Da Aluvião
1319
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Subseção III
Da Avulsão
Subseção IV
Do Álveo Abandonado
Subseção V
Das Construções e Plantações
1320
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1321
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CAPÍTULO III
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incon-
testadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, pro-
duzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.
Art. 1.262. Aplica-se à usucapião das coisas móveis o disposto nos arts.
1.243 e 1.244.
Seção II
Da Ocupação
Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adqui-
re a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.
Seção III
Do Achado do Tesouro
1322
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Seção IV
Da Tradição
Seção V
Da Especificação
1323
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te o da matéria-prima.
Seção VI
ou agregado.
o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao
1324
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1.272 e 1.273.
CAPÍTULO IV
DA PERDA DA PROPRIEDADE
priedade:
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da pro-
posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos
respectivas circunscrições.
cias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à
os ônus fiscais.
1325
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Delegado
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS
PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
1326
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1327
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1328
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
1329
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TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
CAPÍTULO I
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
1330
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1331
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TÍTULO III
DA COMPETÊNCIA INTERNA
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos li-
mites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo
arbitral, na forma da lei.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da dis-
tribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão
judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal,
a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em
legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que
couber, pelas constituições dos Estados.
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão reme-
tidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas
públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de
atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, ex-
ceto as ações:
I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de traba-
lho;
II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
§ 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja
de competência do juízo perante o qual foi proposta a ação.
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todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no
estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é com-
petente:
I – o foro de situação dos bens imóveis;
II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do
espólio.
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu
último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a
partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domi-
cílio de seu representante ou assistente.
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que
seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta
no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a
demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que
seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação
poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou
fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do res-
pectivo ente federado.
Art. 53. É competente o foro:
I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhe-
cimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
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Seção II
Da Modificação da Competência
1335
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Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for co-
mum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta,
salvo se um deles já houver sido sentenciado.
§ 2º Aplica-se o disposto no caput:
I – à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao
mesmo ato jurídico;
II – às execuções fundadas no mesmo título executivo.
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam
gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decidi-
dos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser
mais amplo, abrange o das demais.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido propos-
ta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença
sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente
reunidas.
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo
prevento, onde serão decididas simultaneamente.
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o
juízo.
Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca,
seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento es-
tender-se-á sobre a totalidade do imóvel.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação
principal.
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou
da função é inderrogável por convenção das partes.
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Seção III
Da Incompetência
1337
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CAPÍTULO II
DA COOPERAÇÃO NACIONAL
1338
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LIVRO V
DA TUTELA PROVISÓRIA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1339
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TÍTULO II
DA TUTELA DE URGÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1340
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CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA
EM CARÁTER ANTECEDENTE
1341
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1342
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CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR REQUERIDA
EM CARÁTER ANTECEDENTE
1343
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TÍTULO III
DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
1344
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LIVRO III
DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO
DAS DECISÕES JUDICIAIS
TÍTULO I
DA ORDEM DOS PROCESSOS E DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA
ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1345
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CAPÍTULO II
DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
1346
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(dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento
na sessão seguinte à data da devolução.
§ 1º Se os autos não forem devolvidos tempestivamente ou se não for
solicitada pelo juiz prorrogação de prazo de no máximo mais 10 (dez) dias, o
presidente do órgão fracionário os requisitará para julgamento do recurso na
sessão ordinária subsequente, com publicação da pauta em que for incluído.
§ 2º Quando requisitar os autos na forma do § 1º, se aquele que fez o
pedido de vista ainda não se sentir habilitado a votar, o presidente convocará
substituto para proferir voto, na forma estabelecida no regimento interno do
tribunal.
Art. 941. Proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do jul-
gamento, designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o
autor do primeiro voto vencedor.
§ 1º O voto poderá ser alterado até o momento da proclamação do resul-
tado pelo presidente, salvo aquele já proferido por juiz afastado ou substitu-
ído.
§ 2º No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, a decisão
será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) juízes.
§ 3º O voto vencido será necessariamente declarado e considerado parte
integrante do acórdão para todos os fins legais, inclusive de pré-questiona-
mento.
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento
terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros
julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regi-
mento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inver-
são do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito
de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma
sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura compo-
nham o órgão colegiado.
1351
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CAPÍTULO III
DO INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA
1353
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CAPÍTULO IV
DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
1354
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CAPÍTULO V
DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA
1355
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CAPÍTULO VI
DA HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA CONCESSÃO
DO EXEQUATUR À CARTA ROGATÓRIA
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Mensagem de veto
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências.
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Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar
a causa.
Parágrafo único. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo
para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa
de pedir ou o mesmo objeto. (Incluído pela Medida provisória n. 2.180-35,
de 2001)
Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
Art. 4º Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivan-
do, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente,
ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos,
à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, históri-
co, turístico e paisagístico. (Redação dada pela Lei n. 13.004, de 2014)
Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação caute-
lar: (Redação dada pela Lei n. 11.448, de 2007).
I – o Ministério Público; (Redação dada pela Lei n. 11.448, de 2007).
II – a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei n. 11.448, de 2007).
III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela
Lei n. 11.448, de 2007).
IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia
mista; (Incluído pela Lei n. 11.448, de 2007).
V – a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei n. 11.448,
de 2007).
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei ci-
vil; (Incluído pela Lei n. 11.448, de 2007).
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimô-
nio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica,
à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou
ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. (Redação
dada pela Lei n. 13.004, de 2014)
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Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar
dano irreparável à parte.
Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá
fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitima-
dos. (Redação dada pela Lei n. 8.078, de 1990)
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado im-
procedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova. (Redação dada pela Lei n. 9.494, de 10.9.1997)
Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os direto-
res responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados
em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da respon-
sabilidade por perdas e danos. (Renumerado do Parágrafo Único com nova
redação pela Lei n. 8.078, de 1990)
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de
custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem
condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de
advogado, custas e despesas processuais. (Redação dada pela Lei n. 8.078,
de 1990)
Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Pro-
cesso Civil, aprovado pela Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em
que não contrarie suas disposições.
Art. 20. O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo
Poder Executivo no prazo de 90 (noventa) dias. (Regulamento)
Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e
individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu
o Código de Defesa do Consumidor. (Incluído Lei n. 8.078, de 1990)
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Delegado
V – A compra e venda de bens móveis ou imóveis, nos casos em que não
cabível concorrência pública ou administrativa, quando:
a) for realizada com desobediência a normas legais, regulamentares, ou
constantes de instruções gerais;
b) o preço de compra dos bens for superior ao corrente no mercado, na
época da operação;
c) o preço de venda dos bens for inferior ao corrente no mercado, na épo-
ca da operação.
VI – A concessão de licença de exportação ou importação, qualquer que
seja a sua modalidade, quando:
a) houver sido praticada com violação das normas legais e regulamentares
ou de instruções e ordens de serviço;
b) resultar em exceção ou privilégio, em favor de exportador ou importador.
VII – A operação de redesconto quando sob qualquer aspecto, inclusive o
limite de valor, desobedecer a normas legais, regulamentares ou constantes
de instruções gerais.
VIII – O empréstimo concedido pelo Banco Central da República, quando:
a) concedido com desobediência de quaisquer normas legais, regulamen-
tares,, regimentais ou constantes de instruções gerias:
b) o valor dos bens dados em garantia, na época da operação, for inferior
ao da avaliação.
IX – A emissão, quando efetuada sem observância das normas constitu-
cionais, legais e regulamentadoras que regem a espécie.
DA COMPETÊNCIA
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
rá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público,
a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.
§ 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a
produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que
nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do
ato impugnado ou dos seus autores.
§ 5º É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou as-
sistente do autor da ação popular.
DO PROCESSO
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Delegado
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pulado pelo juiz (art. 7º, n. I, letra “b”), informações e certidão ou fotocópia
de documento necessários à instrução da causa.
Parágrafo único. O prazo contar-se-á do dia em que entregue, sob recibo,
o requerimento do interessado ou o ofício de requisição (art. 1º, § 5º, e art.
7º, n. I, letra “b”).
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instân-
cia, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inci-
so II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do
Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação
feita, promover o prosseguimento da ação.
Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.
Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a
invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os
responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regres-
siva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamen-
to, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, direta-
mente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários
de advogado.
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido,
julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do
décuplo das custas.
Art. 14. Se o valor da lesão ficar provado no curso da causa, será indicado
na sentença; se depender de avaliação ou perícia, será apurado na execução.
§ 1º Quando a lesão resultar da falta ou isenção de qualquer pagamento,
a condenação imporá o pagamento devido, com acréscimo de juros de mora
e multa legal ou contratual, se houver.
§ 2º Quando a lesão resultar da execução fraudulenta, simulada ou irreal
de contratos, a condenação versará sobre a reposição do débito, com juros
de mora.
1382
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1383
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
DISPOSIÇÕES GERAIS
1384
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO).
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegeta-
ção, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a explo-
ração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem
dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e
prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objeti-
vos. (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta
Lei atenderá aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
I – afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das
suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiver-
sidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático,
para o bem estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Lei n.
12.727, de 2012).
II – reafirmação da importância da função estratégica da atividade
agropecuária e do papel das florestas e demais formas de vegetação nati-
va na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da quali-
1385
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1386
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1387
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1388
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1389
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1390
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1391
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Seção I
Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente
1392
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1393
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1394
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1395
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente
1396
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1397
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DAS ÁREAS DE USO RESTRITO
CAPÍTULO III-A
(INCLUÍDO PELA LEI N. 12.727, DE 2012)
DO USO ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEL DOS APICUNS E SALGADOS
1398
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1399
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1400
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA ÁREA DE RESERVA LEGAL
Seção I
Da Delimitação da Área de Reserva Legal
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação
nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre
as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais
mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art.
68 desta Lei: (Redação dada pela Lei n. 12.727, de 2012).
I – localizado na Amazônia Legal:
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
II – localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
§ 1º Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive
para assentamentos pelo Programa de Reforma Agrária, será considerada,
para fins do disposto do caput , a área do imóvel antes do fracionamento.
§ 2º O percentual de Reserva Legal em imóvel situado em área de for-
mações florestais, de cerrado ou de campos gerais na Amazônia Legal será
definido considerando separadamente os índices contidos nas alíneas a, b e c
do inciso I do caput .
§ 3º Após a implantação do CAR, a supressão de novas áreas de floresta
ou outras formas de vegetação nativa apenas será autorizada pelo órgão am-
biental estadual integrante do Sisnama se o imóvel estiver inserido no men-
cionado cadastro, ressalvado o previsto no art. 30.
§ 4º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público poderá reduzir a Re-
serva Legal para até 50% (cinquenta por cento), para fins de recomposição,
quando o Município tiver mais de 50% (cinquenta por cento) da área ocupada
por unidades de conservação da natureza de domínio público e por terras in-
dígenas homologadas. (Vide ADC N. 42) (Vide ADIN N. 4.901)
1401
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1402
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1403
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1404
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Regime de Proteção da Reserva Legal
Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegeta-
ção nativa pelo proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qual-
quer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§ 1º Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal mediante mane-
jo sustentável, previamente aprovado pelo órgão competente do Sisnama, de
acordo com as modalidades previstas no art. 20.
§ 2º Para fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou
posse rural familiar, os órgãos integrantes do Sisnama deverão estabelecer
procedimentos simplificados de elaboração, análise e aprovação de tais pla-
nos de manejo.
§ 3º É obrigatória a suspensão imediata das atividades em área de Reser-
va Legal desmatada irregularmente após 22 de julho de 2008. (Redação dada
pela Lei n. 12.727, de 2012). (Vide ADC N. 42) (Vide ADIN N. 4.902) (Vide
ADIN N. 4.903)
§ 4º Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis,
deverá ser iniciado, nas áreas de que trata o § 3º deste artigo, o processo
de recomposição da Reserva Legal em até 2 (dois) anos contados a partir da
data da publicação desta Lei, devendo tal processo ser concluído nos prazos
estabelecidos pelo Programa de Regularização Ambiental - PRA, de que trata
o art. 59. (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambien-
tal competente por meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo
vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer
título, ou de desmembramento, com as exceções previstas nesta Lei.
§ 1º A inscrição da Reserva Legal no CAR será feita mediante a apresen-
tação de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas
geográficas com pelo menos um ponto de amarração, conforme ato do Chefe
do Poder Executivo.
1405
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1406
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Regime de Proteção das Áreas Verdes Urbanas
1407
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PARA USO ALTERNATIVO DO SOLO
1408
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL
1409
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 30. Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na
matrícula do imóvel e em que essa averbação identifique o perímetro e a
localização da reserva, o proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão
ambiental as informações relativas à Reserva Legal previstas no inciso III do
§ 1º do art. 29.
Parágrafo único. Para que o proprietário se desobrigue nos termos do caput
, deverá apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de
imóveis onde conste a averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso
já firmado nos casos de posse.
CAPÍTULO VII
DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL
1410
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1411
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1412
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DO CONTROLE DA ORIGEM DOS PRODUTOS FLORESTAIS
1413
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1414
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DA PROIBIÇÃO DO USO DE FOGO E DO CONTROLE DOS INCÊNDIOS
1415
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1416
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO X
DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À PRESERVAÇÃO E
RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1417
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1418
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
suidor de imóvel rural, pessoa física ou jurídica, de parte dos gastos efetuados
mites estabelecidos nos arts. 4º, 6º, 11 e 12 desta Lei, ou que estejam em
processo de cumpri-los.
ou que estejam sujeitos a sanções por infrações ao disposto nesta Lei, exceto
1419
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1420
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 2º A CRA não pode ser emitida com base em vegetação nativa localizada
em área de RPPN instituída em sobreposição à Reserva Legal do imóvel.
§ 3º A Cota de Reserva Florestal - CRF emitida nos termos do art. 44-B da
Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, passa a ser considerada, pelo efeito
desta Lei, como Cota de Reserva Ambiental.
§ 4º Poderá ser instituída CRA da vegetação nativa que integra a Reserva
Legal dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º desta Lei.
Art. 45. A CRA será emitida pelo órgão competente do Sisnama em favor
de proprietário de imóvel incluído no CAR que mantenha área nas condições
previstas no art. 44.
§ 1º O proprietário interessado na emissão da CRA deve apresentar ao
órgão referido no caput proposta acompanhada de:
I – certidão atualizada da matrícula do imóvel expedida pelo registro de
imóveis competente;
II – cédula de identidade do proprietário, quando se tratar de pessoa física;
III – ato de designação de responsável, quando se tratar de pessoa
jurídica;
IV – certidão negativa de débitos do Imposto sobre a Propriedade Territo-
rial Rural - ITR;
V – memorial descritivo do imóvel, com a indicação da área a ser vincula-
da ao título, contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado
relativo ao perímetro do imóvel e um ponto de amarração georreferenciado
relativo à Reserva Legal.
§ 2º Aprovada a proposta, o órgão referido no caput emitirá a CRA corres-
pondente, identificando:
I – o número da CRA no sistema único de controle;
II – o nome do proprietário rural da área vinculada ao título;
III – a dimensão e a localização exata da área vinculada ao título, com
memorial descritivo contendo pelo menos um ponto de amarração georre-
ferenciado;
1421
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1422
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1423
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XI
DO CONTROLE DO DESMATAMENTO
CAPÍTULO XII
DA AGRICULTURA FAMILIAR
1424
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 53. Para o registro no CAR da Reserva Legal, nos imóveis a que se
refere o inciso V do art. 3º, o proprietário ou possuidor apresentará os dados
identificando a área proposta de Reserva Legal, cabendo aos órgãos compe-
tentes integrantes do Sisnama, ou instituição por ele habilitada, realizar a
captação das respectivas coordenadas geográficas.
Parágrafo único. O registro da Reserva Legal nos imóveis a que se refere
o inciso V do art. 3º é gratuito, devendo o poder público prestar apoio técnico
e jurídico.
Art. 54. Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos
imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º, poderão ser computados os plan-
tios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies
exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies na-
tivas da região em sistemas agroflorestais.
Parágrafo único. O poder público estadual deverá prestar apoio técnico
para a recomposição da vegetação da Reserva Legal nos imóveis a que se
refere o inciso V do art. 3º.
Art. 55. A inscrição no CAR dos imóveis a que se refere o inciso V do art.
3º observará procedimento simplificado no qual será obrigatória apenas a
apresentação dos documentos mencionados nos incisos I e II do § 1º do art.
29 e de croqui indicando o perímetro do imóvel, as Áreas de Preservação Per-
manente e os remanescentes que formam a Reserva Legal.
Art. 56. O licenciamento ambiental de PMFS comercial nos imóveis a que
se refere o inciso V do art. 3º se beneficiará de procedimento simplificado de
licenciamento ambiental.
§ 1º O manejo sustentável da Reserva Legal para exploração florestal
eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, para consumo no pró-
prio imóvel a que se refere o inciso V do art. 3º, independe de autorização dos
órgãos ambientais competentes, limitada a retirada anual de material lenhoso
a 2 (dois) metros cúbicos por hectare.
1425
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1426
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Seção I
Disposições Gerais
1427
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1428
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Das Áreas Consolidadas em Áreas de Preservação Permanente
1429
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1430
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1431
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 13. A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou
conjuntamente, pelos seguintes métodos: (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
I – condução de regeneração natural de espécies nativas; (Incluído pela
Lei n. 12.727, de 2012).
II – plantio de espécies nativas; (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
III – plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração
natural de espécies nativas; (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
IV – plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo,
exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% (cinquenta por
cento) da área total a ser recomposta, no caso dos imóveis a que se refere o
inciso V do caput do art. 3º; (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
V – (VETADO). (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
§ 14. Em todos os casos previstos neste artigo, o poder público, verificada
a existência de risco de agravamento de processos erosivos ou de inundações,
determinará a adoção de medidas mitigadoras que garantam a estabilidade
das margens e a qualidade da água, após deliberação do Conselho Estadual
de Meio Ambiente ou de órgão colegiado estadual equivalente. (Incluído pela
Lei n. 12.727, de 2012).
§ 15. A partir da data da publicação desta Lei e até o término do prazo
de adesão ao PRA de que trata o § 2º do art. 59, é autorizada a continuida-
de das atividades desenvolvidas nas áreas de que trata o caput , as quais
deverão ser informadas no CAR para fins de monitoramento, sendo exigida
a adoção de medidas de conservação do solo e da água. (Incluído pela Lei
n. 12.727, de 2012).
§ 16. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inse-
ridos nos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas
por ato do poder público até a data de publicação desta Lei não são passíveis
de ter quaisquer atividades consideradas como consolidadas nos termos do
caput e dos §§ 1º a 15, ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elabora-
do e aprovado de acordo com as orientações emitidas pelo órgão competente
1432
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1433
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1434
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1435
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Das Áreas Consolidadas em Áreas de Reserva Legal
1436
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1437
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1438
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS
1439
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 70. Além do disposto nesta Lei e sem prejuízo da criação de unida-
des de conservação da natureza, na forma da Lei n. 9.985, de 18 de julho de
2000, e de outras ações cabíveis voltadas à proteção das florestas e outras
formas de vegetação, o poder público federal, estadual ou municipal poderá:
I – proibir ou limitar o corte das espécies da flora raras, endêmicas, em peri-
go ou ameaçadas de extinção, bem como das espécies necessárias à subsistên-
cia das populações tradicionais, delimitando as áreas compreendidas no ato, fa-
zendo depender de autorização prévia, nessas áreas, o corte de outras espécies;
II – declarar qualquer árvore imune de corte, por motivo de sua localiza-
ção, raridade, beleza ou condição de porta-sementes;
III – estabelecer exigências administrativas sobre o registro e outras for-
mas de controle de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à extração,
indústria ou comércio de produtos ou subprodutos florestais.
Art. 71. A União, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios, realizará o Inventário Florestal Nacional, para subsidiar a análise da exis-
tência e qualidade das florestas do País, em imóveis privados e terras públicas.
Parágrafo único. A União estabelecerá critérios e mecanismos para unifor-
mizar a coleta, a manutenção e a atualização das informações do Inventário
Florestal Nacional.
Art. 72. Para efeitos desta Lei, a atividade de silvicultura, quando realiza-
da em área apta ao uso alternativo do solo, é equiparada à atividade agrícola,
nos termos da Lei n. 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que “dispõe sobre a
política agrícola”.
Art. 73. Os órgãos centrais e executores do Sisnama criarão e implemen-
tarão, com a participação dos órgãos estaduais, indicadores de sustentabili-
dade, a serem publicados semestralmente, com vistas em aferir a evolução
dos componentes do sistema abrangidos por disposições desta Lei.
Art. 74. A Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, de que trata o art. 20-B
da Lei n. 9.649, de 27 de maio de 1998, com a redação dada pela Medida
Provisória n. 2.216-37, de 31 de agosto de 2001, é autorizada a adotar medi-
1440
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1441
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1442
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1443
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1444
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
DILMA ROUSSEFF
Mendes Ribeiro Filho
Márcio Pereira Zimmermann
Miriam Belchior
Marco Antonio Raupp
Izabella Mônica Vieira Teixeira
Gilberto José Spier Vargas
Aguinaldo Ribeiro
Luís Inácio Lucena Adams
1445
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO ÚNICO
DOS PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produ-
ção sustentável, institui o Serviço Florestal Brasileiro - SFB, na estrutura do
Ministério do Meio Ambiente, e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento
Florestal - FNDF.
Art. 2º Constituem princípios da gestão de florestas públicas:
I – a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e
valores culturais associados, bem como do patrimônio público;
II – o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e ra-
cional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do de-
senvolvimento sustentável local, regional e de todo o País;
1446
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1447
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1448
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
deste artigo.
1449
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA GESTÃO DIRETA
CAPÍTULO III
DA DESTINAÇÃO ÀS COMUNIDADES LOCAIS
1450
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS CONCESSÕES FLORESTAIS
Seção I
Disposições Gerais
1451
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Plano Anual de Outorga Florestal
Art. 10. O Plano Anual de Outorga Florestal - PAOF, proposto pelo órgão ges-
tor e definido pelo poder concedente, conterá a descrição de todas as florestas
públicas a serem submetidas a processos de concessão no ano em que vigorar.
§ 1º O Paof será submetido pelo órgão gestor à manifestação do órgão
consultivo da respectiva esfera de governo.
§ 2º A inclusão de áreas de florestas públicas sob o domínio da União no
Paof requer manifestação prévia da Secretaria de Patrimônio da União do Mi-
nistério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
§ 3º O Paof deverá ser previamente apreciado pelo Conselho de Defesa
Nacional quando estiverem incluídas áreas situadas na faixa de fronteira de-
finida no § 2º do art. 20 da Constituição Federal.
§ 4º (VETADO)
Art. 11. O Paof para concessão florestal considerará:
I – as políticas e o planejamento para o setor florestal, a reforma agrária,
a regularização fundiária, a agricultura, o meio ambiente, os recursos hídri-
cos, o ordenamento territorial e o desenvolvimento regional;
II – o Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE nacional e estadual e de-
mais instrumentos que disciplinam o uso, a ocupação e a exploração dos re-
cursos ambientais;
III – a exclusão das unidades de conservação de proteção integral, das
reservas de desenvolvimento sustentável, das reservas extrativistas, das
reservas de fauna e das áreas de relevante interesse ecológico, salvo quan-
to a atividades expressamente admitidas no plano de manejo da unidade
de conservação;
IV – a exclusão das terras indígenas, das áreas ocupadas por comunidades
locais e das áreas de interesse para a criação de unidades de conservação de
proteção integral;
1452
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Do Processo de Outorga
1453
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Do Objeto da Concessão
1454
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Do Licenciamento Ambiental
Art. 18. A licença prévia para uso sustentável da unidade de manejo será
requerida pelo órgão gestor, mediante a apresentação de relatório ambiental
preliminar ao órgão ambiental competente integrante do Sistema Nacional do
Meio Ambiente - SISNAMA.
§ 1º Nos casos potencialmente causadores de significativa degradação
do meio ambiente, assim considerados, entre outros aspectos, em função da
escala e da intensidade do manejo florestal e da peculiaridade dos recursos
ambientais, será exigido estudo prévio de impacto ambiental - EIA para a
concessão da licença prévia.
§ 2º O órgão ambiental licenciador poderá optar pela realização de relató-
rio ambiental preliminar e EIA que abranjam diferentes unidades de manejo
integrantes de um mesmo lote de concessão florestal, desde que as unidades
se situem no mesmo ecossistema e no mesmo Estado.
§ 3º Os custos do relatório ambiental preliminar e do EIA serão ressarci-
dos pelo concessionário ganhador da licitação, na forma do art. 24 desta Lei.
§ 4º A licença prévia autoriza a elaboração do PMFS e, no caso de unidade
de manejo inserida no Paof, a licitação para a concessão florestal.
§ 5º O início das atividades florestais na unidade de manejo somen-
te poderá ser efetivado com a aprovação do respectivo PMFS pelo órgão
competente do Sisnama e a consequente obtenção da licença de operação
pelo concessionário.
1455
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Da Habilitação
1456
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Do Edital de Licitação
Art. 20. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, ob-
servados os critérios e as normas gerais da Lei n. 8.666, de 21 de junho de
1993, e conterá, especialmente:
I – o objeto, com a descrição dos produtos e dos serviços a serem explorados;
II – a delimitação da unidade de manejo, com localização e topografia,
além de mapas e imagens de satélite e das informações públicas disponíveis
sobre a unidade;
III – os resultados do inventário amostral;
IV – o prazo da concessão e as condições de prorrogação;
V – a descrição da infraestrutura disponível;
VI – as condições e datas para a realização de visitas de reconhecimento
das unidades de manejo e levantamento de dados adicionais;
VII – a descrição das condições necessárias à exploração sustentável dos
produtos e serviços florestais;
VIII – os prazos para recebimento das propostas, julgamento da licitação
e assinatura do contrato;
IX – o período, com data de abertura e encerramento, o local e o horário
em que serão fornecidos aos interessados os dados, estudos e projetos ne-
cessários à elaboração dos orçamentos e apresentação das propostas;
X – os critérios e a relação dos documentos exigidos para a aferição da ca-
pacidade técnica, da idoneidade financeira e da regularidade jurídica e fiscal;
XI – os critérios, os indicadores, as fórmulas e parâmetros a serem utili-
zados no julgamento da proposta;
XII – o preço mínimo da concessão e os critérios de reajuste e revisão;
XIII – a descrição das garantias financeiras e dos seguros exigidos;
XIV – as características dos bens reversíveis, incluindo as condições em
que se encontram aqueles já existentes;
1457
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1458
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
Seção VIII
Dos Critérios de Seleção
1460
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IX
Do Contrato de Concessão
Art. 27. Para cada unidade de manejo licitada, será assinado um con-
trato de concessão exclusivo com um único concessionário, que será res-
ponsável por todas as obrigações nele previstas, além de responder pelos
prejuízos causados ao poder concedente, ao meio ambiente ou a terceiros,
sem que a fiscalização exercida pelos órgãos competentes exclua ou atenue
essa responsabilidade.
§ 1º Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere o caput deste ar-
tigo, o concessionário poderá contratar terceiros para o desenvolvimento de
atividades inerentes ou subsidiárias ao manejo florestal sustentável dos pro-
dutos e à exploração dos serviços florestais concedidos.
§ 2º As contratações, inclusive de mão de obra, feitas pelo concessionário
serão regidas pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurí-
dica entre os terceiros contratados pelo concessionário e o poder concedente.
§ 3º A execução das atividades contratadas com terceiros pressupõe o
cumprimento das normas regulamentares relacionadas a essas atividades.
§ 4º É vedada a subconcessão na concessão florestal.
Art. 28. A transferência do controle societário do concessionário sem prévia
anuência do poder concedente implicará a rescisão do contrato e a aplicação
das sanções contratuais, sem prejuízo da execução das garantias oferecidas.
Parágrafo único. Para fins de obtenção da anuência referida no caput des-
te artigo, o pretendente deverá:
I – atender às exigências da habilitação estabelecidas para o concessionário;
II – comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.
Art. 29. Nos contratos de financiamento, os concessionários poderão ofe-
recer em garantia os direitos emergentes da concessão, até o limite que não
comprometa a operacionalização e a continuidade da execução, pelo conces-
sionário, do PMFS ou das demais atividades florestais.
1461
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. O limite previsto no caput deste artigo será definido pelo
órgão gestor.
Art. 30. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
I – ao objeto, com a descrição dos produtos e dos serviços a serem explo-
rados e da unidade de manejo;
II – ao prazo da concessão;
III – ao prazo máximo para o concessionário iniciar a execução do PMFS;
IV – ao modo, à forma, às condições e aos prazos da realização das audi-
torias florestais;
V – ao modo, à forma e às condições de exploração de serviços e prática
do manejo florestal;
VI – aos critérios, aos indicadores, às fórmulas e aos parâmetros definido-
res da qualidade do meio ambiente;
VII – aos critérios máximos e mínimos de aproveitamento dos recursos
florestais;
VIII – às ações de melhoria e recuperação ambiental na área da concessão
e seu entorno assumidas pelo concessionário;
IX – às ações voltadas ao benefício da comunidade local assumidas pelo
concessionário;
X – aos preços e aos critérios e procedimentos para reajuste e revisão;
XI – aos direitos e às obrigações do poder concedente e do concessionário,
inclusive os relacionados a necessidades de alterações futuras e modernização,
aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos, infraestrutura e instalações;
XII – às garantias oferecidas pelo concessionário;
XIII – à forma de monitoramento e avaliação das instalações, dos equipa-
mentos, dos métodos e práticas de execução do manejo florestal sustentável
e exploração de serviços;
XIV – às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita o con-
cessionário e sua forma de aplicação;
XV – aos casos de extinção do contrato de concessão;
1462
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1463
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1464
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Delegado
Seção X
Dos Preços Florestais
1466
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
Seção XI
Do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal
1470
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Seção XII
Das Auditorias Florestais
1471
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Delegado
Seção XIII
Da Extinção da Concessão
1472
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Delegado
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Delegado
1474
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Delegado
Seção XIV
Das Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais
1475
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Delegado
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO I
DO PODER CONCEDENTE
1476
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Delegado
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DO SISNAMA RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
Art. 50. Caberá aos órgãos do Sisnama responsáveis pelo controle e fis-
calização ambiental das atividades florestais em suas respectivas jurisdições:
I – fiscalizar e garantir a proteção das florestas públicas;
II – efetuar em qualquer momento, de ofício, por solicitação da parte ou
por denúncia de terceiros, fiscalização da unidade de manejo, independente-
mente de prévia notificação;
III – aplicar as devidas sanções administrativas em caso de infração
ambiental;
IV – expedir a licença prévia para uso sustentável da unidade de manejo
das respectivas florestas públicas e outras licenças de sua competência;
V – aprovar e monitorar o PMFS da unidade de manejo das respectivas
florestas públicas.
§ 1º Em âmbito federal, o Ibama exercerá as atribuições previstas neste
artigo.
§ 2º O Ibama deve estruturar formas de atuação conjunta com os órgãos
seccionais e locais do Sisnama para a fiscalização e proteção das florestas
públicas, podendo firmar convênios ou acordos de cooperação.
§ 3º Os órgãos seccionais e locais podem delegar ao IBAMA, mediante
convênio ou acordo de cooperação, a aprovação e o monitoramento do PMFS
das unidades de manejo das florestas públicas estaduais ou municipais e ou-
tras atribuições.
1477
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO CONSULTIVO
Art. 51. Sem prejuízo das atribuições do Conselho Nacional do Meio Am-
biente - CONAMA, fica instituída a Comissão de Gestão de Florestas Públicas,
no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, de natureza consultiva, com as
funções de exercer, na esfera federal, as atribuições de órgão consultivo pre-
vistas por esta Lei e, especialmente:
I – assessorar, avaliar e propor diretrizes para gestão de florestas públicas
da União;
II – manifestar-se sobre o Paof da União;
III – exercer as atribuições de órgão consultivo do SFB.
Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disporão
sobre o órgão competente para exercer as atribuições de que trata este Capí-
tulo nas respectivas esferas de atuação.
Art. 52. A Comissão de Gestão de Florestas Públicas será composta por re-
presentantes do Poder Público, dos empresários, dos trabalhadores, da comu-
nidade científica, dos movimentos sociais e das organizações não governamen-
tais, e terá sua composição e seu funcionamento definidos em regulamento.
Parágrafo único. Os membros da Comissão de Gestão de Florestas Pú-
blicas exercem função não remunerada de interesse público relevante, com
precedência, na esfera federal, sobre quaisquer cargos públicos de que sejam
titulares e, quando convocados, farão jus a transporte e diárias.
CAPÍTULO IV
DO ÓRGÃO GESTOR
1478
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1479
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Delegado
TÍTULO IV
DO SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO
CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO DO SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO
1481
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1482
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CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DO
SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO
Seção I
Do Conselho Diretor
1483
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Delegado
1484
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Delegado
Seção II
Da Ouvidoria
1485
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Delegado
Seção III
Do Conselho Gestor
Seção IV
Dos Servidores do SFB
1486
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Delegado
Seção V
Da Autonomia Administrativa do SFB
Seção VI
Da Receita e do Acervo do Serviço Florestal Brasileiro
1487
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Delegado
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
1488
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
“Art. 29......................................................................
XV – do Ministério do Meio Ambiente o Conselho Nacional do Meio Ambien-
te, o Conselho Nacional da Amazônia Legal, o Conselho Nacional de Recursos
Hídricos, o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, o Conselho Delibe-
rativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro, a
Comissão de Gestão de Florestas Públicas e até 5 (cinco) Secretarias;
.....................................................................” (NR)
Art. 81. O art. 1º da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972, passa a
vigorar acrescido do seguinte inciso V:
“Art. 1º.....................................................................
V – Cadastro Nacional de Florestas Públicas.
.....................................................................” (NR)
Art. 82. A Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acres-
cida dos seguintes arts. 50-A e 69-A:
“Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta,
plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autoriza-
ção do órgão competente:
Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa.
§ 1º Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência
imediata pessoal do agente ou de sua família.
§ 2º Se a área explorada for superior a 1.000 ha (mil hectares), a pena
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare.”
“Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal
ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório
ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
1492
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1493
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
1495
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DO REGIME JURÍDI-
CO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
1496
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ração na área de abrangência definida no caput deste artigo terão seu uso e
conservação regulados por esta Lei.
Art. 3º Consideram-se para os efeitos desta Lei:
I – pequeno produtor rural: aquele que, residindo na zona rural, detenha
a posse de gleba rural não superior a 50 (cinquenta) hectares, explorando-a
mediante o trabalho pessoal e de sua família, admitida a ajuda eventual de
terceiros, bem como as posses coletivas de terra considerando-se a fração
individual não superior a 50 (cinquenta) hectares, cuja renda bruta seja pro-
veniente de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais ou do
extrativismo rural em 80% (oitenta por cento) no mínimo;
II – população tradicional: população vivendo em estreita relação com o
ambiente natural, dependendo de seus recursos naturais para a sua reprodu-
ção sociocultural, por meio de atividades de baixo impacto ambiental;
III – pousio: prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agríco-
las, pecuários ou silviculturais do solo por até 10 (dez) anos para possibilitar
a recuperação de sua fertilidade;
IV – prática preservacionista: atividade técnica e cientificamente funda-
mentada, imprescindível à proteção da integridade da vegetação nativa, tal
como controle de fogo, erosão, espécies exóticas e invasoras;
V – exploração sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir
a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos,
mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma social-
mente justa e economicamente viável;
VI – enriquecimento ecológico: atividade técnica e cientificamente funda-
mentada que vise à recuperação da diversidade biológica em áreas de vege-
tação nativa, por meio da reintrodução de espécies nativas;
VII – utilidade pública:
a) atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
1497
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1498
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
VII – sub-bosque;
VIII – diversidade e dominância de espécies;
IX – espécies vegetais indicadoras.
Art. 5º A vegetação primária ou a vegetação secundária em qualquer es-
tágio de regeneração do Bioma Mata Atlântica não perderão esta classificação
nos casos de incêndio, desmatamento ou qualquer outro tipo de intervenção
não autorizada ou não licenciada.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DO REGIME JURÍDICO DO BIOMA
MATA ATLÂNTICA
1499
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DO REGIME JURÍDICO GERAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
1500
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1501
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1502
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1503
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DO REGIME JURÍDICO ESPECIAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
CAPÍTULO I
DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO PRIMÁRIA
CAPÍTULO II
DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVAN-
ÇADO DE REGENERAÇÃO
1504
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO
DE REGENERAÇÃO
CAPÍTULO IV
DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO INI-
CIAL DE REGENERAÇÃO
1505
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA EXPLORAÇÃO SELETIVA DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ES-
TÁGIOS AVANÇADO, MÉDIO E INICIAL DE REGENERAÇÃO
Art. 27. (VETADO)
Art. 28. O corte, a supressão e o manejo de espécies arbóreas pioneiras
nativas em fragmentos florestais em estágio médio de regeneração, em que
sua presença for superior a 60% (sessenta por cento) em relação às demais
espécies, poderão ser autorizados pelo órgão estadual competente, observa-
do o disposto na Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965.
Art. 29. (VETADO)
CAPÍTULO VI
DA PROTEÇÃO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA NAS ÁREAS URBANAS
E REGIÕES METROPOLITANAS
1506
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Delegado
1507
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS EM ÁREAS DE VEGETAÇÃO SECUN-
DÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO E MÉDIO DE REGENERAÇÃO
TÍTULO IV
DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS
1508
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DO FUNDO DE RESTAURAÇÃO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
1509
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
Art. 37. Constituirão recursos do Fundo de que trata o art. 36 desta Lei:
I – dotações orçamentárias da União;
II – recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores,
bens móveis e imóveis, que venha a receber de pessoas físicas e jurídicas,
nacionais ou internacionais;
III – rendimentos de qualquer natureza, que venha a auferir como remu-
neração decorrente de aplicações do seu patrimônio;
IV – outros, destinados em lei.
Art. 38. Serão beneficiados com recursos do Fundo de Restauração do
Bioma Mata Atlântica os projetos que envolvam conservação de remanescen-
tes de vegetação nativa, pesquisa científica ou áreas a serem restauradas,
implementados em Municípios que possuam plano municipal de conservação
e recuperação da Mata Atlântica, devidamente aprovado pelo Conselho Muni-
cipal de Meio Ambiente.
§ 1º Terão prioridade de apoio os projetos destinados à conservação e recu-
peração das áreas de preservação permanente, reservas legais, reservas parti-
culares do patrimônio natural e áreas do entorno de unidades de conservação.
§ 2º Os projetos poderão beneficiar áreas públicas e privadas e serão exe-
cutados por órgãos públicos, instituições acadêmicas públicas e organizações
da sociedade civil de interesse público que atuem na conservação, restaura-
ção ou pesquisa científica no Bioma Mata Atlântica.
CAPÍTULO II
DA SERVIDÃO AMBIENTAL
Art. 39. (VETADO)
Art. 40. (VETADO)
CAPÍTULO III
1510
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DAS PENALIDADES
1511
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 45. (VETADO)
Art. 46. Os órgãos competentes adotarão as providências necessárias
para o rigoroso e fiel cumprimento desta Lei, e estimularão estudos técnicos e
científicos visando à conservação e ao manejo racional do Bioma Mata Atlân-
tica e de sua biodiversidade.
Art. 47. Para os efeitos do inciso I do caput do art. 3º desta Lei, somente
serão consideradas as propriedades rurais com área de até 50 (cinquenta)
hectares, registradas em cartório até a data de início de vigência desta Lei,
ressalvados os casos de fracionamento por transmissão causa mortis.
Art. 48. O art. 10 da Lei n. 9.393, de 19 de dezembro de 1996, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 10...............................................................
§ 1º.....................................................................
...........................................................................
II – d) sob regime de servidão florestal ou ambiental;
e) cobertas por florestas nativas, primárias ou secundárias em estágio
médio ou avançado de regeneração;
...................................................................................
IV – b) de que tratam as alíneas do inciso II deste parágrafo;
..............................................................................” (NR)
Art. 49. O § 6º do art. 44 da Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, al-
terada pela Medida Provisória n. 2.166-7, de 24 de agosto de 2001, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 44....................................................................................
.........................................................................................
§ 6º O proprietário rural poderá ser desonerado das obrigações previstas
neste artigo, mediante a doação ao órgão ambiental competente de área lo-
1512
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1513
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1514
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1515
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente
XV – (VETADO)
que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que
1516
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DA NATUREZA – SNUC
1517
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
1520
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1523
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com
um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o
bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger
a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sus-
tentabilidade do uso dos recursos naturais.(Regulamento)
§ 1º A Área de Proteção Ambiental é constituída por terras públicas ou
privadas.
§ 2º Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas nor-
mas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em
uma Área de Proteção Ambiental.
§ 3º As condições para a realização de pesquisa científica e visitação
pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor
da unidade.
§ 4º Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer
as condições para pesquisa e visitação pelo público, observadas as exigências
e restrições legais.
§ 5º A Área de Proteção Ambiental disporá de um Conselho presidido pelo
órgão responsável por sua administração e constituído por representantes
dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população resi-
dente, conforme se dispuser no regulamento desta Lei.
Art. 16. A Área de Relevante Interesse Ecológico é uma área em geral de
pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com caracte-
rísticas naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota re-
gional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância
regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compa-
tibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza.
§ 1º A Área de Relevante Interesse Ecológico é constituída por terras pú-
blicas ou privadas.
1524
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DAS
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Art. 22. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público.
(Regulamento)
§ 1º (VETADO)
§ 2º A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de es-
tudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a localização, a
dimensão e os limites mais adequados para a unidade, conforme se dispuser
em regulamento.
§ 3º No processo de consulta de que trata o § 2º, o Poder Público é obri-
gado a fornecer informações adequadas e inteligíveis à população local e a
outras partes interessadas.
§ 4º Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigató-
ria a consulta de que trata o § 2º deste artigo.
§ 5º As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável podem ser
transformadas total ou parcialmente em unidades do grupo de Proteção In-
tegral, por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a
unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos
no § 2º deste artigo.
§ 6º A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem modi-
ficação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, pode ser
feita por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a
unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos
no § 2º deste artigo.
1529
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
CAPÍTULO V
DOS INCENTIVOS, ISENÇÕES E PENALIDADES
1536
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Delegado
CAPÍTULO VI
DAS RESERVAS DA BIOSFERA
1537
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Delegado
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
1538
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 43. O Poder Público fará o levantamento nacional das terras devolu-
tas, com o objetivo de definir áreas destinadas à conservação da natureza, no
prazo de cinco anos após a publicação desta Lei.
Art. 44. As ilhas oceânicas e costeiras destinam-se prioritariamente à
proteção da natureza e sua destinação para fins diversos deve ser precedida
de autorização do órgão ambiental competente.
Parágrafo único. Estão dispensados da autorização citada no caput os ór-
gãos que se utilizam das citadas ilhas por força de dispositivos legais ou
quando decorrente de compromissos legais assumidos.
Art. 45. Excluem-se das indenizações referentes à regularização fundiária
das unidades de conservação, derivadas ou não de desapropriação:
I – (VETADO)
II – (VETADO)
III – as espécies arbóreas declaradas imunes de corte pelo Poder Público;
IV – expectativas de ganhos e lucro cessante;
V – o resultado de cálculo efetuado mediante a operação de juros
compostos;
VI – as áreas que não tenham prova de domínio inequívoco e anterior à
criação da unidade.
Art. 46. A instalação de redes de abastecimento de água, esgoto, energia
e infraestrutura urbana em geral, em unidades de conservação onde estes
equipamentos são admitidos depende de prévia aprovação do órgão respon-
sável por sua administração, sem prejuízo da necessidade de elaboração de
estudos de impacto ambiental e outras exigências legais.
Parágrafo único. Esta mesma condição se aplica à zona de amortecimento
das unidades do Grupo de Proteção Integral, bem como às áreas de proprie-
dade privada inseridas nos limites dessas unidades e ainda não indenizadas.
Art. 47. O órgão ou empresa, público ou privado, responsável pelo abas-
tecimento de água ou que faça uso de recursos hídricos, beneficiário da pro-
1539
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1540
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1541
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1542
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
Art. 5º (VETADO)
1543
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Delegado
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
observará:
interesse ambiental;
do crime.
1544
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Delegado
crimes culposos.
fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos
ambiental;
1545
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ambiental.
ou qualificam o crime:
meio ambiente;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
ambiental;
autoridades competentes;
1546
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não
ao meio ambiente.
revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada
cálculo de multa.
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da
I – multa;
1547
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Delegado
III – proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
meio ambiente.
consistirá em:
Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado
Nacional.
1548
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Delegado
CAPÍTULO III
§ 1º deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em
1549
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Delegado
CAPÍTULO IV
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata
1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei,
do mesmo artigo;
1550
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
aplicar a pena.
1551
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Delegado
tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do
destruição em massa.
caça profissional.
1552
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Delegado
cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
animal.
de domínio público;
náutica.
1553
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Delegado
Seção II
normas de proteção:
1554
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
cumulativamente.
11.428, de 2006).
cumulativamente.
n. 9.985, de 2000)
9.985, de 2000)
1555
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
de 2000)
§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Incluído pela
a um ano, e multa.
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
cumulativamente.
Art. 43. (VETADO)
1556
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
determinações legais:
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda,
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem
Art. 47. (VETADO)
formas de vegetação:
privada alheia:
cumulativamente.
1557
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
n. 11.284, de 2006)
de 2006)
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. (Incluído pela Lei n.
11.284, de 2006)
1558
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
§ 1º Se o crime é culposo:
§ 2º Se o crime:
I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos
à saúde da população;
1559
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
com a obtida:
regulamentos:
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 12.305,
de 2010)
n. 12.305, de 2010)
§ 3º Se o crime é culposo:
Art. 57. (VETADO)
1560
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
aumentadas:
ambiente em geral;
em outrem;
Art. 59. (VETADO)
cumulativamente.
Seção IV
judicial;
1561
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
com a concedida:
n. 12.408, de 2011)
1562
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Delegado
Seção V
de questões ambientais:
1563
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
11.284, de 2006)
de 2006)
§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano
CAPÍTULO VI
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
1564
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto
da notificação.
I – advertência;
utilizados na infração;
1565
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Delegado
X – (VETADO)
ou dolo:
se prolongar no tempo.
1566
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma
incidência.
1567
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Delegado
CAPÍTULO VII
AMBIENTE
necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:
caso.
1568
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Delegado
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
2.163-41, de 2001)
1569
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Delegado
das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e
2.163-41, de 2001)
V – o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior
2.163-41, de 2001)
VI – o foro competente para dirimir litígios entre as partes. (Incluído pela
1570
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
1571
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do pará-
grafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações
administrativas decorrentes do exercício da competência comum rela-
tivas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio
ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à pre-
servação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de
31 de agosto de 1981.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei Complementar fixa normas, nos termos dos incisos
III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Fede-
ral, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência
comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do
meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à pre-
servação das florestas, da fauna e da flora.
Art. 2º Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se:
I – licenciamento ambiental: o procedimento administrativo destinado a
licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental;
II – atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente
federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses definidas
nesta Lei Complementar;
1572
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO
1573
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Delegado
1574
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DAS AÇÕES DE COOPERAÇÃO
1575
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1576
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
1578
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Delegado
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Delegado
1580
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Delegado
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Delegado
1582
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1583
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1584
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1585
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Resolve:
1586
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1587
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1588
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
IZABELLA TEIXEIRA
Presidente do Conselho
1589
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preser-
vação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visan-
do assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidos os seguintes princípios:
I – ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, conside-
rando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV – proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V – controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente
poluidoras;
VI – incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o
uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
1590
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1591
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1592
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Delegado
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Delegado
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Delegado
1595
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
1600
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Delegado
1601
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º A pena e aumentada até o dobro se: (Redação dada pela Lei n. 7.804,
de 1989)
I – resultar: (Incluído pela Lei n. 7.804, de 1989)
a) dano irreversível à fauna, à flora e ao meio ambiente; (Incluído pela Lei
n. 7.804, de 1989)
b) lesão corporal grave; (Incluído pela Lei n. 7.804, de 1989)
II – a poluição é decorrente de atividade industrial ou de transporte; (In-
cluído pela Lei n. 7.804, de 1989)
III – o crime é praticado durante a noite, em domingo ou em feriado. (In-
cluído pela Lei n. 7.804, de 1989)
§ 2º Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de pro-
mover as medidas tendentes a impedir a prática das condutas acima descri-
tas. (Redação dada pela Lei n. 7.804, de 1989)
Art. 16 - (Revogado pela Lei n. 7.804, de 1989)
Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA: (Redação dada pela Lei
n. 7.804, de 1989)
I – Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Am-
biental, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se de-
dicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à in-
dústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao
controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; (Incluído pela
Lei n. 7.804, de 1989)
II – Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas fí-
sicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/
ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencial-
mente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos
da fauna e flora. (Incluído pela Lei n. 7.804, de 1989)
1602
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1603
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1604
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 17-H. A TCFA não recolhida nos prazos e nas condições estabelecidas
no artigo anterior será cobrada com os seguintes acréscimos: (Redação dada
pela Lei n. 10.165, de 2000)
I – juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês se-
guinte ao do vencimento, à razão de um por cento; (Redação dada pela Lei
n. 10.165, de 2000)
II – multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pa-
gamento for efetuado até o último dia útil do mês subsequente ao do venci-
mento; (Redação dada pela Lei n. 10.165, de 2000)
III – encargo de vinte por cento, substitutivo da condenação do devedor
em honorários de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como
Dívida Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes
do ajuizamento da execução. (Incluído pela Lei n. 10.165, de 2000)
§ 1º-A. Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora.
(Incluído pela Lei n. 10.165, de 2000)
§ 1º Os débitos relativos à TCFA poderão ser parcelados de acordo com
os critérios fixados na legislação tributária, conforme dispuser o regulamento
desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 10.165, de 2000)
Art. 17-I. As pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades men-
cionadas nos incisos I e II do art. 17 e que não estiverem inscritas nos res-
pectivos cadastros até o último dia útil do terceiro mês que se seguir ao da
publicação desta Lei incorrerão em infração punível com multa de: (Redação
dada pela Lei n. 10.165, de 2000)
I – R$ 50,00 (cinquenta reais), se pessoa física; (Incluído pela Lei n.
10.165, de 2000)
II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), se microempresa; (Incluído pela
Lei n. 10.165, de 2000)
III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte; (Inclu-
ído pela Lei n. 10.165, de 2000)
1605
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1606
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1607
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
1618
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Delegado
1619
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Delegado
1620
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS
1621
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1622
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1623
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1624
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1625
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CNBS
1626
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Delegado
§ 2º (VETADO)
§ 3º Sempre que o CNBS deliberar favoravelmente à realização da ativi-
dade analisada, encaminhará sua manifestação aos órgãos e entidades de
registro e fiscalização referidos no art. 16 desta Lei.
§ 4º Sempre que o CNBS deliberar contrariamente à atividade analisada,
encaminhará sua manifestação à CTNBio para informação ao requerente.
Art. 9º O CNBS é composto pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que
o presidirá;
II – Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia;
III – Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário;
IV – Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
V – Ministro de Estado da Justiça;
VI – Ministro de Estado da Saúde;
VII – Ministro de Estado do Meio Ambiente;
VIII – Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-
terior;
IX – Ministro de Estado das Relações Exteriores;
X – Ministro de Estado da Defesa;
XI – Secretário Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República.
§ 1º O CNBS reunir-se-á sempre que convocado pelo Ministro de Estado
Chefe da Casa Civil da Presidência da República, ou mediante provocação da
maioria de seus membros.
§ 2º (VETADO)
§ 3º Poderão ser convidados a participar das reuniões, em caráter excep-
cional, representantes do setor público e de entidades da sociedade civil.
§ 4º O CNBS contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa
Civil da Presidência da República.
1627
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CTNBIO
1628
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1629
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1630
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1631
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Delegado
1632
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1633
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DE REGISTRO E FISCALIZAÇÃO
1634
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1635
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA – CIBIO
1636
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES EM BIOSSEGURANÇA – SIB
1637
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Delegado
CAPÍTULO VII
DA RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMINISTRATIVA
Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os res-
ponsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solida-
riamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da
existência de culpa.
Art. 21. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que
viole as normas previstas nesta Lei e demais disposições legais pertinentes.
Parágrafo único. As infrações administrativas serão punidas na forma es-
tabelecida no regulamento desta Lei, independentemente das medidas caute-
lares de apreensão de produtos, suspensão de venda de produto e embargos
de atividades, com as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – apreensão de OGM e seus derivados;
IV – suspensão da venda de OGM e seus derivados;
V – embargo da atividade;
VI – interdição parcial ou total do estabelecimento, atividade ou empre-
endimento;
VII – suspensão de registro, licença ou autorização;
VIII – cancelamento de registro, licença ou autorização;
IX – perda ou restrição de incentivo e benefício fiscal concedidos pelo go-
verno;
X – perda ou suspensão da participação em linha de financiamento em
estabelecimento oficial de crédito;
XI – intervenção no estabelecimento;
XII – proibição de contratar com a administração pública, por período de
até 5 (cinco) anos.
Art. 22. Compete aos órgãos e entidades de registro e fiscalização, re-
feridos no art. 16 desta Lei, definir critérios, valores e aplicar multas de R$
1638
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1639
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DOS CRIMES E DAS PENAS
1640
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1641
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
“ANEXO VIII
Art. 38. (VETADO)
Art. 39. Não se aplica aos OGM e seus derivados o disposto na Lei n.
7.802, de 11 de julho de 1989, e suas alterações, exceto para os casos em
que eles sejam desenvolvidos para servir de matéria-prima para a produção
de agrotóxicos.
Art. 40. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo
humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou
derivados deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos, confor-
me regulamento.
Art. 41. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
1642
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1643
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS
1644
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO
1645
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS
Seção I
Dos Planos de Recursos Hídricos
1646
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Enquadramento dos Corpos de Água em Classes,
Segundo os Usos Preponderantes da Água
Seção III
Da Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos
1647
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1648
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser sus-
pensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas
seguintes circunstâncias:
I – não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;
II – ausência de uso por três anos consecutivos;
III – necessidade premente de água para atender a situações de calami-
dade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;
IV – necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;
V – necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo,
para os quais não se disponha de fontes alternativas;
VI – necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade
do corpo de água.
Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por
prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.
Art. 17. (VETADO)
Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são ina-
lienáveis, mas o simples direito de seu uso.
Seção IV
Da Cobrança do Uso de Recursos Hídricos
1649
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 21. Na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos
hídricos devem ser observados, dentre outros:
I – nas derivações, captações e extrações de água, o volume retirado e
seu regime de variação;
II – nos lançamentos de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, o
volume lançado e seu regime de variação e as características físico-químicas,
biológicas e de toxidade do afluente.
Art. 22. Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos
hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram
gerados e serão utilizados:
I – no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos
nos Planos de Recursos Hídricos;
II – no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo
dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos.
§ 1º A aplicação nas despesas previstas no inciso II deste artigo é limitada
a sete e meio por cento do total arrecadado.
§ 2º Os valores previstos no caput deste artigo poderão ser aplicados a fundo
perdido em projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à cole-
tividade, a qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água.
§ 3º (VETADO)
Art. 23. (VETADO)
Seção V
Da Compensação a Municípios
Seção VI
Do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos
1650
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS DE USO MÚLTIPLO, DE
INTERESSE COMUM OU COLETIVO
CAPÍTULO VI
DA AÇÃO DO PODER PÚBLICO
1651
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1652
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO
DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIÇÃO
1653
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Delegado
CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
1654
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Delegado
1655
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA
1656
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1657
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS AGÊNCIAS DE ÁGUA
1658
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1659
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO NACIONAL DE
RECURSOS HÍDRICOS
1660
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DAS ORGANIZAÇÕES CIVIS DE RECURSOS HÍDRICOS
Art. 47. São consideradas, para os efeitos desta Lei, organizações civis de
recursos hídricos:
I – consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas;
II – associações regionais, locais ou setoriais de usuários de recursos hídricos;
III – organizações técnicas e de ensino e pesquisa com interesse na área
de recursos hídricos;
IV – organizações não governamentais com objetivos de defesa de inte-
resses difusos e coletivos da sociedade;
V – outras organizações reconhecidas pelo Conselho Nacional ou pelos
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.
Art. 48. Para integrar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, as organi-
zações civis de recursos hídricos devem ser legalmente constituídas.
TÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
1661
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Delegado
1662
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
1663
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Delegado
1664
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Delegado
1665
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1666
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Delegado
A ASSEMBLEIA GERAL
Proclama
como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações,
com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre
em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por
promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas
progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconheci-
mento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios
Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo I
Artigo II
Artigo III
1667
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Artigo IV
Artigo V
Artigo VI
Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a
igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer dis-
criminação que viole a presente declaração e contra qualquer incitamento a
tal discriminação.
Artigo VIII
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competen-
tes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe
sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
Artigo IX
1668
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Delegado
Artigo X
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audi-
ência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus
direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo XI
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser pre-
sumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo
com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas
as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no
momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional.
Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento
da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XII
Artigo XIII
1669
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Artigo XIV
Artigo XV
Artigo XVI
Artigo XVII
1670
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Delegado
Artigo XVIII
Artigo XIX
Artigo XX
Artigo XXI
1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país
diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta
vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio
universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liber-
dade de voto.
Artigo XXII
1671
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Artigo XXIII
Artigo XXIV
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razo-
ável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.
Artigo XXV
1672
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Delegado
Artigo XXVI
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será
obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como
a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da per-
sonalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e
pelas liberdades fundamentais.
A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre to-
das as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das
Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que
será minis trada a seus filhos.
Artigo XXVII
Artigo XXVIII
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que
os direitos e liberdades estabelecidos na presente declaração possam ser ple-
namente realizados.
1673
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Artigo XXIX
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre
e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará su-
jeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim
de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de
outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do
bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exer-
cidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX
1674
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Delegado
DECRETA:
1675
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE I
ARTIGO 1º
1676
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Delegado
ARTIGO 2º
ARTIGO 3º
1677
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1. Cada Estado Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam consi-
derados crimes segundo a sua legislação penal. O mesmo aplicar-se-á à ten-
tativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua cumplicidade
ou participação na tortura.
2. Cada Estado Parte punirá estes crimes com penas adequadas que levem
em conta a sua gravidade.
ARTIGO 5º
ARTIGO 6º
1678
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 7º
1679
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 8º
ARTIGO 9º
1680
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Delegado
ARTIGO 10º
ARTIGO 11º
ARTIGO 12º
1681
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 13º
Cada Estado Parte assegurará a qualquer pessoa que alegue ter sido sub-
metida a tortura em qualquer território sob sua jurisdição o direito de apre-
sentar queixa perante as autoridades competentes do referido Estado, que
procederão imediatamente e com imparcialidade ao exame do seu caso. Se-
rão tomadas medidas para assegurar a proteção do queixoso e das teste-
munhas contra qualquer mau tratamento ou intimação em consequência da
queixa apresentada ou de depoimento prestado.
ARTIGO 14º
ARTIGO 15º
ARTIGO 16º
1682
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Artigo 1, quando tais atos forem cometidos por funcionário público ou outra
pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu
consentimento ou aquiescência. Aplicar-se-ão, em particular, as obrigações
mencionadas nos Artigos 10, 11, 12 e 13, com a substituição das referências
a tortura por referências a outras formas de tratamentos ou penas cruéis,
desumanos ou degradantes.
2. Os dispositivos da presente Convenção não serão interpretados de ma-
neira a restringir os dispositivos de qualquer outro instrumento internacional
ou lei nacional que proíba os tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou
degradantes ou que se refira à extradição ou expulsão.
PARTE II
ARTIGO 17º
1683
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
de votos e a maioria absoluta dos votos dos representantes dos Estados Par-
tes presentes e votantes.
4. A primeira eleição se realizará no máximo seis meses após a data de
entrada em vigor da presente Convenção. Ao menos quatro meses antes da
data de cada eleição, o Secretário-Geral das Nações Unidas enviará uma carta
aos Estados Partes para convidá-los a apresentar suas candidaturas no prazo
de três meses. O Secretário-Geral organizará uma lista por ordem alfabética
de todos os candidatos assim designados, com indicações dos Estados Partes
que os tiverem designado, e a comunicará aos Estados Partes.
5. Os membros do Comitê serão eleitos para um mandato de quatro anos.
Poderão, caso suas candidaturas sejam apresentadas novamente, ser reelei-
tos. No entanto, o mandato de cinco dos membros eleitos na primeira eleição
expirará ao final de dois anos; imediatamente após a primeira eleição, o pre-
sidente da reunião a que se refere o parágrafo 3 do presente Artigo indicará,
por sorteio, os nomes desses cinco membros.
6. Se um membro do Comitê vier a falecer, a demitir-se de suas funções
ou, por outro motivo qualquer, não puder cumprir com suas obrigações no
Comitê, o Estado Parte que apresentou sua candidatura indicará, entre seus
nacionais, outro perito para cumprir o restante de seu mandato, sendo que a
referida indicação estará sujeita à aprovação da maioria dos Estados Partes.
Considerar-se-á como concedida a referida aprovação, a menos que a metade
ou mais dos Estados Partes venham a responder negativamente dentro de um
prazo de seis semanas, a contar do momento em que o Secretário-Geral das
Nações Unidas lhes houver comunicado a candidatura proposta.
7. Correrão por conta dos Estados Partes as despesas em que vierem a incor-
rer os membros do Comitê no desempenho de suas funções no referido órgão.
ARTIGO 18º
1684
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Delegado
ARTIGO 19º
1685
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 20º
1686
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 21º
1687
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1688
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
i) se houver sido alcançada uma solução nos termos da alínea e), o Co-
mitê restringir-se-á, em seu relatório, a uma breve exposição dos fatos e da
solução alcançada;
ii) se não houver sido alcançada solução alguma nos termos da alínea e),
o Comitê restringir-se-á, em seu relatório, a uma breve exposição dos fatos;
serão anexados ao relatório o texto das observações escritas e as atas das
observações orais apresentadas pelos Estados Partes interessados.
Para cada questão, o relatório será encaminhado aos Estados Partes inte-
ressados.
2. As disposições do presente Artigo entrarão em vigor a partir do mo-
mento em que cinco Estado Partes da presente Convenção houverem feito
as declarações mencionadas no parágrafo 1 deste Artigo. As referidas decla-
rações serão depositadas pelos Estados Partes junto ao Secretário-Geral das
Nações Unidas, que enviará cópia das mesmas aos demais Estados Partes.
Toda declaração poderá ser retirada, a qualquer momento, mediante notifica-
ção endereçada ao Secretário-Geral. Far-se-á essa retirada sem prejuízo do
exame de quaisquer questões que constituam objeto de uma comunicação
já transmitida nos termos deste Artigo; em virtude do presente Artigo, não
se receberá qualquer nova comunicação de um Estado Parte uma vez que o
Secretário-Geral haja recebido a notificação sobre a retirada da declaração, a
menos que o Estado Parte interessado haja feito uma nova declaração.
ARTIGO 22º
1689
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1690
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 23º
ARTIGO 24º
1691
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 26º
ARTIGO 28º
ARTIGO 29º
1692
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 30º
1693
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
3. Todo Estado Parte que houver formulado reserva nos termos do pará-
grafo 2 do presente Artigo poderá retirá-la, a qualquer momento, mediante
notificação endereçada ao Secretário-Geral das Nações Unidas.
ARTIGO 31º
ARTIGO 32º
1694
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ARTIGO 33º
1695
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS DO CRIME
1696
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e ofere-
cer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
1697
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Dos Efeitos da Condenação
Seção II
Das Penas Restritivas de Direitos
1698
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
1699
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1700
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1701
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advoga-
do ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se
ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de
interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de
confinamento:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela,
criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente
inadequado, observado o disposto na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia
da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele per-
manecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das con-
dições estabelecidas em lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I – coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II – (VETADO);
III – cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte
e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão
de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação
ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de exi-
mir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou
agravar-lhe a responsabilidade:
1702
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1703
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fis-
cal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa
sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em
prejuízo do investigado ou fiscalizado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para
execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, pro-
crastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos au-
tos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a
qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou admi-
nistrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a
peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de dili-
gências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o de-
ver de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou fun-
ção pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obriga-
ção legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Art. 34. (VETADO).
Art. 35. (VETADO).
1704
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1705
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1706
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1707
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
“CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intenta-
da no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.”
“CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
1708
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1709
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
“CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
.....................................................................................................
..................
Art. 43. A Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida
do seguinte art. 7º-B:
1710
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1711
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1712
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrên-
cia de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
IV – extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput,
e §§ lo, 2º e 3º); (Inciso incluído pela Lei n. 8.930, de 1994)
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); (Redação dada pela Lei n.
12.015, de 2009)
VI – estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); (Re-
dação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
VII – epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). (Inciso incluído pela
Lei n. 8.930, de 1994)
VII– A. (VETADO) (Inciso incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VII– B. falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto des-
tinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e §
1º-B, com a redação dada pela Lei n. 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso
incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VIII – favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração se-
xual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e
2º). (Incluído pela Lei n. 12.978, de 2014)
IX – furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que
cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consu-
mados: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei n. 2.889, de
1º de outubro de 1956; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
previsto no art. 16 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
1713
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1714
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1715
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1716
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência) Regulamenta o inciso XII, parte final,
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) do art. 5º da Constituição Federal.
1717
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1718
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1719
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1720
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Mensagem de veto
Vide Lei n. 12.735, de 2012
(Vide ADO N. 26)
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
1721
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1722
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1723
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
JOSÉ SARNEY
Paulo Brossard
1724
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1725
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE
POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
1726
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1727
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º A organização do Sisnad assegura a orientação central e a exe-
cução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas
federal, distrital, estadual e municipal e se constitui matéria definida no re-
gulamento desta Lei.
Art. 7º-A. (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 8º (VETADO)
Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Competências
1728
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1729
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
1730
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas
1731
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
(VETADO)
Art. 9º (VETADO)
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. (VETADO)
1732
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E
REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO I
DA PREVENÇÃO
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Diretrizes
1733
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1734
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas
1735
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE
USUÁRIOS O U DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO, ACOLHIMENTO E
DE REINSERÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE USUÁRIOS OU DEPEN-
DENTES DE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Disposições Gerais
1736
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1737
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Educação na Reinserção Social e Econômica
Seção III
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica
Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas
1738
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1739
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1740
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Plano Individual de Atendimento
1741
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1742
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora
1743
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o
Ministério Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal,
semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quanti-
dade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz
atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pesso-
ais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
1744
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1745
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO
ILÍCITO DE DROGAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1746
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES
1747
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1748
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1749
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1750
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste
Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente,
as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
§ 1º O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei,
salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei,
será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei n. 9.099,
de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.
1751
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção I
Da Investigação
1752
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1753
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1754
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Instrução Criminal
1755
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável
tes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas cor-
fará em 10 (dez) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
forma do art. 32, § 1º, desta Lei, preservando-se, para eventual contraprova,
Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta
Lei, o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e
1756
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO
1757
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1758
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1759
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1760
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1761
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1762
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1763
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
1764
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1º desta Lei, até
que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denomi-
nam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras
sob controle especial, da Portaria SVS/MS n. 344, de 12 de maio de 1998.
Art. 67. A liberação dos recursos previstos na Lei n. 7.560, de 19 de de-
zembro de 1986, em favor de Estados e do Distrito Federal, dependerá de sua
adesão e respeito às diretrizes básicas contidas nos convênios firmados e do
fornecimento de dados necessários à atualização do sistema previsto no art.
17 desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias.
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para
execução das políticas sobre drogas deverão garantir o acesso às suas insta-
lações, à documentação e a todos os elementos necessários à efetiva fiscali-
zação pelos órgãos competentes. (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
criar estímulos fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que
colaborem na prevenção do uso indevido de drogas, atenção e reinserção so-
cial de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada e
do tráfico ilícito de drogas.
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou
estabelecimentos hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim
1765
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1766
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1767
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Vigência
(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência)
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras pro-
vidências.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1768
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE
1769
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1770
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1771
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1772
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1773
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
1774
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1775
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
1776
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1777
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1778
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1779
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1780
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Família Natural
1781
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Família Substituta
Subseção I
Disposições Gerais
1782
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1783
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção II
Da Guarda
1784
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção III
Da Tutela
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18
(dezoito) anos incompletos. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação
da perda ou suspensão do pátrio poder poder familiar e implica necessa-
riamente o dever de guarda. (Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de
2009) Vigência
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autên-
tico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei n o 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil , deverá, no prazo de 30 (trinta) dias
após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle ju-
dicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta
Lei. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
1785
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Subseção IV
Da Adoção
1786
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1787
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1788
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1789
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. (Incluído pela Lei n.
12.010, de 2009) Vigência
§ 8º O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados
serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme
ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer
tempo. (Incluído pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
§ 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o
adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crôni-
ca. (Incluído pela Lei n. 12.955, de 2014)
§ 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120
(cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante
decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei n. 13.509,
de 2017)
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem
como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e
seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada
pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também
deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada
orientação e assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei n. 12.010,
de 2009) Vigência
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder poder fami-
liar dos pais naturais. (Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional,
um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro
de pessoas interessadas na adoção. (Vide Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos
técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público.
§ 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfizer os requi-
sitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29.
1790
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1791
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1792
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1793
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1794
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1795
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1796
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1797
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1798
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1799
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
1800
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1801
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
1802
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1803
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DA PREVENÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1804
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1805
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA PREVENÇÃO ESPECIAL
Seção I
Da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos
1806
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólu-
cro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.
Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inade-
quado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem
lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham men-
sagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil
não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios
de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os va-
lores éticos e sociais da pessoa e da família.
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercial-
mente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas
as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não
seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local,
afixando aviso para orientação do público.
Seção II
Dos Produtos e Serviços
1807
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Autorização para Viajar
1808
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1809
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1810
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
EÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1811
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1812
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1813
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1814
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1815
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1816
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Fiscalização das Entidades
1817
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) cassação do registro.
§ 1º Em caso de reiteradas infrações cometidas por entidades de atendi-
mento, que coloquem em risco os direitos assegurados nesta Lei, deverá ser
o fato comunicado ao Ministério Público ou representado perante autoridade
judiciária competente para as providências cabíveis, inclusive suspensão das
atividades ou dissolução da entidade. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de
2009) Vigência
§ 2º As pessoas jurídicas de direito público e as organizações não gover-
namentais responderão pelos danos que seus agentes causarem às crianças
e aos adolescentes, caracterizado o descumprimento dos princípios norteado-
res das atividades de proteção específica. (Redação dada pela Lei n. 12.010,
de 2009) Vigência
TÍTULO II
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1818
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
1819
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1820
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1821
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1822
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1823
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1824
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1825
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS
CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS PROCESSUAIS
1826
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Seção I
Disposições Gerais
1827
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Advertência
Seção III
Da Obrigação de Reparar o Dano
1828
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Seção V
Da Liberdade Assistida
1829
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Do Regime de Semiliberdade
Seção VII
Da Internação
1830
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1831
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA REMISSÃO
1832
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DAS MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL
1833
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DO CONSELHO TUTELAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1834
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO
1835
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO IV
DA ESCOLHA DOS CONSELHEIROS
1836
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DOS IMPEDIMENTOS
1837
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1838
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Do Juiz
1839
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1840
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1841
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Dos Serviços Auxiliares
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Disposições Gerais
1842
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO II
Da Perda e da Suspensão do Pátrio Poder Poder Familiar
(Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
1843
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1844
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1845
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1846
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Destituição da Tutela
Seção IV
Da Colocação em Família Substituta
1847
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1848
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente
1849
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1850
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1851
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1852
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1853
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1854
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO V-A
(Incluído pela Lei n. 13.441, de 2017)
1855
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1856
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento
1857
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VII
Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à
Criança e ao Adolescente
1858
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VIII
(Incluída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
1859
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1860
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1861
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS
1862
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1863
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1864
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
V – promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos
interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescên-
cia, inclusive os definidos no art. 220, § 3º inciso II, da Constituição Federal ;
VI – instaurar procedimentos administrativos e, para instruí-los:
a) expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em
caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, in-
clusive pela polícia civil ou militar;
b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades
municipais, estaduais e federais, da administração direta ou indireta, bem
como promover inspeções e diligências investigatórias;
c) requisitar informações e documentos a particulares e instituições privadas;
VII – instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e deter-
minar a instauração de inquérito policial, para apuração de ilícitos ou infra-
ções às normas de proteção à infância e à juventude;
VIII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegura-
dos às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extraju-
diciais cabíveis;
IX – impetrar mandado de segurança, de injunção e habeas corpus, em
qualquer juízo, instância ou tribunal, na defesa dos interesses sociais e indi-
viduais indisponíveis afetos à criança e ao adolescente;
X – representar ao juízo visando à aplicação de penalidade por infrações
cometidas contra as normas de proteção à infância e à juventude, sem preju-
ízo da promoção da responsabilidade civil e penal do infrator, quando cabível;
XI – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e
os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas admi-
nistrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura
verificadas;
XII – requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médi-
cos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados,
para o desempenho de suas atribuições.
1865
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1866
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DO ADVOGADO
CAPÍTULO VII
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES INDIVIDUAIS, DIFU-
SOS E COLETIVOS
1867
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1868
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1869
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1870
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1871
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES
Seção I
Disposições Gerais
1872
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Dos Crimes em Espécie
1873
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1874
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1875
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1876
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1877
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1878
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1879
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
1880
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1881
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1882
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1883
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1884
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1885
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1886
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1887
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1888
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1889
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1890
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1891
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
“Art. 102....................................................................
6º) a perda e a suspensão do pátrio poder. “
Art. 265. A Imprensa Nacional e demais gráficas da União, da administra-
ção direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público federal promoverão edição popular do texto integral deste Estatuto,
que será posto à disposição das escolas e das entidades de atendimento e de
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Art. 265-A. O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos
direitos da criança e do adolescente nos meios de comunicação social. (Inclu-
ído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Parágrafo único. A divulgação a que se refere o caput será veiculada em
linguagem clara, compreensível e adequada a crianças e adolescentes, espe-
cialmente às crianças com idade inferior a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei n.
13.257, de 2016)
Art. 266. Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.
Parágrafo único. Durante o período de vacância deverão ser promovidas
atividades e campanhas de divulgação e esclarecimentos acerca do disposto
nesta Lei.
Art. 267. Revogam-se as Leis n.º 4.513, de 1964 , e 6.697, de 10 de ou-
tubro de 1979 (Código de Menores), e as demais disposições em contrário.
FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Carlos Chiarelli
Antônio Magri
Margarida Procópio
1892
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Regulamento
Regulamento Dispõe sobre registro, posse e comer-
Regulamento cialização de armas de fogo e muni-
Regulamento ção, sobre o Sistema Nacional de
Regulamento Armas – Sinarm, define crimes e dá
Regulamento outras providências.
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
1893
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO REGISTRO
1894
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1895
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei
n. 10.884, de 2004)
§ 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia
Federal e será precedido de autorização do Sinarm.
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão
ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 3º O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de pro-
priedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da pu-
blicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia
31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a
III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
(Prorrogação de prazo)
§ 4º Para fins do cumprimento do disposto no § 3º deste artigo, o pro-
prietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal,
certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores
- internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir:
(Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
I – emissão de certificado de registro provisório pela internet, com valida-
de inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei n. 11.706, de 2008)
II – revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do cer-
tificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela
Lei n. 11.706, de 2008)
1896
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO PORTE
1897
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1898
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1899
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1900
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cin-
quenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança.
(Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este
artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do
preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à
formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este arti-
go deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei n.
12.694, de 2012)
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocor-
rência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo
ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de
ocorrido o fato. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem esta-
belecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei.
Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou
sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em
todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será
concedida após autorização do Sinarm.
1901
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1902
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu
local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabe-
lecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que me-
nor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apode-
re de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem
1903
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, trans-
portar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quan-
do a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 13.964,
de 2019)
1904
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1905
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1906
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
1907
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1908
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1909
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1910
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1911
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
1912
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE PRIMEIRA
INTRODUÇÃO
1913
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1914
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1915
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua
inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subsequen-
te à data em que completar dezenove anos. (Incluído pela Lei n. 9.041, de
1995)
Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7º e 8º
incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos vigentes na zona
eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias.
Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justifi-
cado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, n. 1, documento que
os isente das sanções legais.
Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora
de sua zona e necessitar documento de quitação com a Justiça Eleitoral, po-
derá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver.
§ 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser
aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre
o arbitramento ao Juízo da inscrição.
§. 2º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento través de selos
federais inutilizados no próprio requerimento, o juiz que recolheu a multa
comunicará o fato ao da zona de inscrição e fornecerá ao requerente compro-
vante do pagamento.
PARTE SEGUNDA
DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL
1916
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DO TRIBUNAL SUPERIOR
1917
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – mediante eleição, pelo voto secreto: (Redação dada pela Lei n. 7.191,
de 1984)
a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e (Re-
dação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos;
(Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
II – por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advo-
gados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo
Tribunal Federal. (Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que
tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja
o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido esco-
lhido por último. (Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
§ 2º A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em
cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja
diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privi-
legio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública;
ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.
(Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao outro a vice-presidência,
e para Corregedor Geral da Justiça Eleitoral um dos seus membros.
§ 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Supe-
rior Eleitoral.
§ 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se locomove-
rá para os Estados e Territórios nos seguintes casos:
I – por determinação do Tribunal Superior Eleitoral;
II – a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais;
III – a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral;
IV – sempre que entender necessário.
1918
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1919
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1920
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1921
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
XIII – autorizar a contagem dos votos pelas mesas receptoras nos Estados
em que essa providência for solicitada pelo Tribunal Regional respectivo;
XIV – requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas
próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem,
e para garantir a votação e a apuração; (Redação dada pela Lei n. 4.961, de
1966)
XV – organizar e divulgar a Súmula de sua jurisprudência;
XVI – requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir
o acúmulo ocasional do serviço de sua Secretaria;
XVII – publicar um boletim eleitoral;
XVIII – tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à
execução da legislação eleitoral.
Art. 24. Compete ao Procurador Geral, como Chefe do Ministério Público
Eleitoral;
I – assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas discussões;
II – exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os feitos de
competência originária do Tribunal;
III – oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal;
IV – manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos sub-
metidos à deliberação do Tribunal, quando solicitada sua audiência por qual-
quer dos juizes, ou por iniciativa sua, se entender necessário;
V – defender a jurisdição do Tribunal;
VI – representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis eleitorais,
especialmente quanto à sua aplicação uniforme em todo o País;
VII – requisitar diligências, certidões e esclarecimentos necessários ao
desempenho de suas atribuições;
VIII – expedir instruções aos órgãos do Ministério Público junto aos Tribu-
nais Regionais;
IX – acompanhar, quando solicitado, o Corregedor Geral, pessoalmente ou
por intermédio de Procurador que designe, nas diligências a serem realizadas.
1922
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
1923
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1924
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1925
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1926
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1927
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DOS JUIZES ELEITORAIS
1928
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1929
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
XVIII – fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não
alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das
sanções legais;
XIX – comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição,
ao Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de
eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição,
bem como o total de votantes da zona.
TÍTULO IV
DAS JUNTAS ELEITORAIS
1930
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1931
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE TERCEIRA
DO ALISTAMENTO
TÍTULO I
DA QUALIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO
1932
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1933
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1934
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1935
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1936
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DA SEGUNDA VIA
1937
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
1938
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1939
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1940
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS PREPARADORES
CAPÍTULO IV
DOS DELEGADOS DE PARTIDO PERANTE O ALISTAMENTO
1941
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DO ALISTAMENTO
1942
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DO CANCELAMENTO E DA EXCLUSÃO
1943
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1944
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1945
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE QUARTA
DAS ELEIÇÕES
TÍTULO I
DO SISTEMA ELEITORAL
CAPÍTULO I
DO REGISTRO DOS CANDIDATOS
1946
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1947
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1948
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1949
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1950
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
101 (cento e um), ao do segundo Partido 201 (duzentos e um), e assim su-
cessivamente. (Redação dada pela Lei n. 7.015, de 16.7.1982)
§ 4º Concorrendo 10 (dez) ou mais Partidos, a cada um corresponderá
uma centena a partir de 1.101 (um mil cento e um), de maneira que a todos
os candidatos sejam atribuídos sempre 4 (quatro) algarismos, suprimindo-se
a numeração correspondente à série 2.001 (dois mil e um) a 2.100 (dois mil
e cem), para reiniciá-la em 2.101 (dois mil cento e um), a partir do décimo
Partido. (Redação dada pela Lei n. 7.015, de 16.7.1982)
§ 5º Na mesma sessão, o Tribunal Superior Eleitoral sorteará as séries
correspondentes aos Deputados Estaduais e Vereadores, observando, no que
couber, as normas constantes dos parágrafos anteriores, e de maneira que a
todos os candidatos sejam atribuídos sempre número de 4 (quatro) algaris-
mos. (Redação dada pela Lei n. 7.015, de 16.7.1982)
Art. 101. Pode qualquer candidato requerer, em petição com firma reco-
nhecida, o cancelamento do registro do seu nome. (Redação dada pela Lei n.
6.553, de 19.8.1978)
§ 1º Desse fato, o presidente do Tribunal ou o juiz, conforme o caso, dará
ciência imediata ao partido que tenha feito a inscrição, ao qual ficará ressal-
vado o direito de substituir por outro o nome cancelado, observadas tôdas as
formalidades exigidas para o registro e desde que o novo pedido seja apre-
sentado até 60 (sessenta) dias antes do pleito.
§ 2º Nas eleições majoritárias, se o candidato vier a falecer ou renunciar
dentro do período de 60 (sessenta) dias mencionados no parágrafo anterior,
o partido poderá substitui-lo; se o registro do novo candidato estiver deferido
até 30 (trinta) dias antes do pleito serão utilizadas as já impressas, compu-
tando-se para o novo candidato os votos dados ao anteriormente registrado.
§3º Considerar-se-á nulo o voto dado ao candidato que haja pedido o can-
celamento de sua inscrição salvo na hipótese prevista no parágrafo anterior,
in fine.
1951
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO VOTO SECRETO
CAPÍTULO III
DA CÉDULA OFICIAL
1952
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
1953
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1954
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1955
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS ATOS PREPARATÓRIOS DA VOTAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS SEÇÕES ELEITORAIS
1956
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS MESAS RECEPTORAS
1957
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1958
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1959
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1960
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS
1961
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DO MATERIAL PARA A VOTAÇÃO
1962
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – relação dos eleitores da seção que poderá ser dispensada, no todo ou
em parte, pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral em decisão fundamen-
tada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Redação dada pela Lei n.
6.055, de 17.6.1974)
II – relações dos partidos e dos candidatos registrados, as quais deverão
ser afixadas no recinto das seções eleitorais em lugar visível, e dentro das
cabinas indevassáveis as relações de candidatos a eleições proporcionais;
III – as folhas individuais de votação dos eleitores da seção, devidamente
acondicionadas;
IV – uma folha de votação para os eleitores de outras seções, devidamen-
te rubricada;
V – uma urna vazia, vedada pelo juiz eleitoral, com tiras de papel ou pano
forte;
VI – (Revogado pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
VI – sobrecartas maiores para os votos impugnados ou sobre os quais
haja dúvida; (Renumerado do Inciso VII pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
VII – cédulas oficiais; (Renumerado do Inciso VIII pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966)
VIII – sobrecartas especiais para remessa à Junta Eleitoral dos documentos
relativos à eleição; (Renumerado do Inciso IX pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
IX – senhas para serem distribuídas aos eleitores; (Renumerado do Inciso
X pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
X – tinta, canetas, penas, lápis e papel, necessários aos trabalhos; (Renu-
merado do Inciso XI pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
XI – folhas apropriadas para impugnação e folhas para observação de fis-
cais de partidos; (Renumerado do Inciso XII pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
XII – modelo da ata a ser lavrada pela mesa receptora; (Renumerado do
Inciso XIII pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
XIII – material necessário para vedar, após a votação, a fenda da urna;
(Renumerado do Inciso XIV pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
1963
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DA VOTAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS LUGARES DA VOTAÇÃO
1964
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1965
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS
1966
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO INÍCIO DA VOTAÇÃO
1967
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
131, § 3º; quando eleitores de outras seções, seus votos serão tomados em
separado. (Redação dada pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966) (Vide Lei n. 7.332,
de 1º.7.1985)
§ 1º (Revogado pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966) (Vide Lei n. 7.332, de
1º.7.1985)
§ 2º (Renumerado para parágrafo único (abaixo) pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966)
§ 3º (Revogado pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966) (Vide Lei n. 7.332, de
1º.7.1985)
Parágrafo único. Com as cautelas constantes do ar. 147, § 2º, poderão
ainda votar fora da respectiva seção: (Renumerado do parágrafo 2º pela Lei
n. 4.961, de 4.5.1966 (Vide Lei n. 7.332, de 1º.7.1985)
I – o juiz eleitoral, em qualquer seção da zona sob sua jurisdição, salvo
em eleições municipais, nas quais poderá votar em qualquer seção do muni-
cípio em que for eleitor; (Renumerado do parágrafo 2º pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966
II – o Presidente da República, o qual poderá votar em qualquer seção,
eleitoral do país, nas eleições presidenciais; em qualquer seção do Estado
em que for eleitor nas eleições para governador, vice-governador, senador,
deputado federal e estadual; em qualquer seção do município em que estiver
inscrito, nas eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador; (Renumerado do
parágrafo 2º pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966
III – os candidatos à Presidência da República, em qualquer seção eleitoral
do país, nas eleições presidenciais, e, em qualquer seção do Estado em que
forem eleitores, nas eleições de âmbito estadual; (Renumerado do parágrafo
2º pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966
IV – os governadores, vice-governadores, senadores, deputados federais
e estaduais, em qualquer seção do Estado, nas eleições de âmbito nacional e
estadual; em qualquer seção do município de que sejam eleitores, nas elei-
ções municipais; (Renumerado do parágrafo 2º pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966
1968
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DO ATO DE VOTAR
1969
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1970
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
a) assinalando com uma cruz, ou de modo que torne expressa a sua in-
tenção, o quadrilátero correspondente ao candidato majoritário de sua pre-
ferência;
b) escrevendo o nome, o prenome, ou o número do candidato de sua
preferência nas eleições proporcionais. (Redação dada pela Lei n. 7.434, de
19.12.1985)
c) escrevendo apenas a sigla do partido de sua preferência, se pretender
votar só na legenda; (Revogado pela Lei n. 6.989, de 5.5.1982) (Vide resta-
belecimento Lei n. 7.332, de 1º.7.1985)
X – ao sair da cabina o eleitor depositará na urna a cédula;
XI – ao depositar a cédula na urna o eleitor deverá fazê-lo de maneira a
mostrar a parte rubricada à mesa e aos fiscais de partido, para que verifi-
quem sem nela tocar, se não foi substituída;
XII – se a cédula oficial não for a mesmo, será o eleitor convidado a voltar
à cabina indevessável e a trazer seu voto na cédula que recebeu; senão qui-
ser tornar à cabina ser-lhe-á recusado a ocorrência na ata e ficando o eleitor
retido pela mesa, e à sua disposição, até o término da votação ou a devolução
da cédula oficial já rubricada e numerada;
XIII – se o eleitor, ao receber a cédula ou ao recolher-se à cabia de vota-
ção, verificar que a cédula se acha estragada ou, de qualquer modo, viciada
ou assinalada ou se ele próprio, por imprudência, imprevidência ou ignorân-
cia, a inutilizar, estragar ou assinalar erradamente, poderá pedir uma outra
ao presidente da seção eleitoral, restituíndo, porém, a primeira, a qual será
imediatamente inutilizada à vista dos presentes e sem quebra do sigilo do que
o eleitor haja nela assinalado;
XIV – introduzida a sobrecarta na urna, o presidente da mesa devolverá o
título ao eleitor, depois de datá-lo e assiná-lo; em seguida rubricará, no local
próprio, a folha individual de votação.
Art. 147. O presidente da mesa dispensará especial atenção à identidade
de cada eleitor admitido a votar Existindo dúvida a respeito, deverá exigir-
1971
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1972
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DA VOTAÇÃO
1973
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
verificada, por meio de breve registro, que autenticará com a sua assinatura.
(Redação dada pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
II – encerrará, com a sua assinatura, a folha de votação modelo 2 (dois),
que poderá ser também assinada pelos fiscais;
III – mandará lavra, por um dos secretários, a ata da eleição, preenchen-
do o modelo fornecido pela Justiça Eleitoral, para que conste:
a) os nomes dos membros da mesa que hajam comparecido, inclusive o
suplente;
b) as substituições e nomeações feitas;
c) os nomes dos fiscais que hajam comparecido e dos que se retiraram
durante a votação;
d) a causa, se houver, do retardamento para o começo da votação;
e) o número, por extenso, dos eleitores da seção que compareceram e
votaram e o número dos que deixaram de comparecer;
f) o número, por extenso, de eleitores de outras seções que hajam votado
e cujos votos hajam sido recolhidos ao invólucro especial;
g) o motivo de não haverem votado alguns dos eleitores que comparece-
ram;
h) os protestos e as impugnações apresentados pelos fiscais, assim como
as decisões sobre eles proferidas, tudo em seu inteiro teor;
i) a razão de interrupção da votação, se tiver havido, e o tempo de inter-
rupção;
j) a ressalva das rasuras, emendas e entrelinhas porventura existentes
nas folhas de votação e na ata, ou a declaração de não existirem;
IV – mandará, em caso de insuficiência de espaço no modelo destinado ao
preenchimento, prosseguir a ata em outra folha devidamente rubricada por
ele, mesários e fiscais que o desejarem, mencionado esse fato na própria ata;
V – assinará a ata com os demais membros da mesa, secretários e fiscais
que quiserem;
1974
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1975
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DA APURAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS APURADORES
CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO NAS JUNTAS
Seção I
Disposições Preliminares
1976
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1977
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Abertura da Urna
1978
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1979
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Das Impugnações e dos Recursos
1980
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Contagem dos Votos
1981
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1982
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1983
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1984
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1985
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – o boletim de apuração poderá ser apresentado à Junta até 3 (três) dia
depois de totalizados os resultados, devendo os partidos ser cientificados,
através de seus delegados, da data em que começará a correr esse prazo;
II – apresentado o boletim será observado o disposto nos §§ 7º e 8º do
artigo anterior, devendo a recontagem ser procedida pela própria Junta.
Art. 181. Salvo nos casos mencionados nos artigos anteriores, a recon-
tagem de votos só poderá ser deferida pelos Tribunais Regionais, em recurso
interposto imediatamente após a apuração de cada urna.
Parágrafo único. Em nenhuma outra hipótese poderá a Junta determinar a
reabertura de urnas já apuradas para recontagem de votos.
Art. 182. Os títulos dos eleitores estranhos à seção serão separados,
para remessa, depois de terminados os trabalhos da Junta, ao juiz eleitoral
da zona neles mencionadas, a fim de que seja anotado na folha individual de
votação o voto dado em outra seção.
Parágrafo único. Se, ao ser feita a anotação, no confronto do título com a
folha individual, se verificar incoincidência ou outro indício de fraude, serão
autuados tais documentos e o juiz determinará as providências necessárias
para apuração do fato e consequentes medidas legais.
Art. 183. Concluída a apuração, e antes de se passar à subsequente, as
cédulas serão recolhidas à urna, sendo esta fechada e lacrada, não podendo
ser reaberta senão depois de transitada em julgado a diplomação, salvo nos
casos de recontagem de votos.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no presente artigo, sob
qualquer pretexto, constitui o crime eleitoral previsto no Art. 314.
Art. 184. Terminada a apuração, a Junta remeterá ao Tribunal Regional
no prazo de vinte e quatro horas, todos os papéis eleitorais referentes às
eleições estaduais ou federais, acompanhados dos documentos referentes à
apuração, juntamente com a ata geral dos seus trabalhos, na qual serão con-
signadas as votações apuradas para cada legenda e candidato e os votos não
apurados com a declaração dos motivos porque o não foram. (Redação dada
pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
1986
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1987
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1988
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Contagem dos Votos pela Mesa Receptora
1989
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1990
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA APURAÇÃO NOS TRIBUNAIS REGIONAIS
1991
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
só vez e por quinze dias. (Renumerado do parágrafo único e alterado pela Lei
n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 2º Se o Tribunal Regional não terminar a apuração no prazo legal, seus
membros estarão sujeitos à multa correspondente à metade do salário-míni-
mo regional por dia de retardamento. (Incluído pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
Art. 199. Antes de iniciar a apuração o Tribunal Regional constituirá com 3
(três) de seus membros, presidida por um destes, uma Comissão Apuradora.
§ 1º O Presidente da Comissão designará um funcionário do Tribunal para
servir de secretário e para auxiliarem os seus trabalhos, tantos outros quan-
tos julgar necessários.
§ 2º De cada sessão da Comissão Apuradora será lavrada ata resumida.
§ 3º A Comissão Apuradora fará publicar no órgão oficial, diariamente,
um boletim com a indicação dos trabalhos realizados e do número de votos
atribuídos a cada candidato.
§ 4º Os trabalhos da Comissão Apuradora poderão ser acompanhados por
delegados dos partidos interessados, sem que, entretanto, neles intervenha
com protestos, impugnações ou recursos.
§ 5º Ao final dos trabalhos, a Comissão Apuradora apresentará ao Tribunal
Regional os mapas gerais da apuração e um relatório, que mencione:
I – o número de votos válidos e anulados em cada Junta Eleitoral, relativos
a cada eleição;
II – as seções apuradas e os votos nulos e anulados de cada uma;
III – as seções anuladas, os motivos por que o foram e o número de votos
anulados ou não apurados;
IV – as seções onde não houve eleição e os motivos;
V – as impugnações apresentadas às Juntas e como foram resolvidas por
elas, assim como os recursos que tenham sido interposto:
VI – a votação de cada partido;
VII – a votação de cada candidato;
VIII – o quociente eleitoral;
1992
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1993
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
III – nos casos de coação que haja impedido o comparecimento dos elei-
tores às urnas, no de encerramento da votação antes da hora legal, e quando
a votação tiver sido realizada em dia, hora e lugar diferentes dos designados,
poderão votar todos os eleitores da seção e somente estes;
IV – nas zonas onde apenas uma seção for anulada, o juiz eleitoral res-
pectivo presidirá a mesa receptora; se houver mais de uma seção anulada, o
presidente do Tribunal Regional designará os juizes presidentes das respecti-
vas mesas receptoras.
V – as eleições realizar-se-ão nos mesmos locais anteriormente designa-
dos, servindo os mesários e secretários que pelo juiz forem nomeados, com
a antecedência de, pelo menos, cinco dias, salvo se a anulação for decretada
por infração dos §§ 4º e 5º do Art. 135;
VI – as eleições assim realizadas serão apuradas pelo Tribunal Regional.
Art. 202. Da reunião do Tribunal Regional será lavrada ata geral, assinada
pelos seus membros e da qual constarão:
I – as seções apuradas e o número de votos apurados em cada uma;
II – as seções anuladas, as razões por que o foram e o número de votos
não apurados;
III – as seções onde não tenha havido eleição e os motivos;
IV – as impugnações apresentadas às juntas eleitorais e como foram re-
solvidas;
V – as seções em que se vai realizar ou renovar a eleição;
VI – a votação obtida pelos partidos;
VII – o quociente eleitoral e o partidário;
VIII – os nomes dos votados na ordem decrescente dos votos;
IX – os nomes dos eleitos;
X – os nomes dos suplentes, na ordem em que devem substituir ou suce-
der.
§ 1º Na mesma sessão o Tribunal Regional proclamará os eleitos e os res-
pectivos suplentes e marcará a data para a expedição solene dos diplomas
1994
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1995
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO NO TRIBUNAL SUPERIOR
1996
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1997
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
1998
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
manifestar sobre o candidato mais votado, que será considerado eleito se,
em escrutínio secreto, obtiver metade mais um dos votos dos seus membros.
§ 1º Se não ocorrer a maioria absoluta referida no caput deste artigo,
renovar-se-á, até 30 (trinta) dias depois, a eleição em todo país, à qual con-
correrão os dois candidatos mais votados, cujos registros estarão automati-
camente revalidados.
§ 2º No caso de renúncia ou morte, concorrerá à eleição prevista no pa-
rágrafo anterior o substituto registrado pelo mesmo partido político ou coli-
gação partidária.
Art. 214. O presidente e o vice-presidente da República tomarão posse a
15 (quinze) de março, em sessão do Congresso Nacional.
Parágrafo único. No caso do § 1º do artigo anterior, a posse realizar-se-á
dentro de 15 (quinze) dias a contar da proclamação do resultado da segunda
eleição, expirando, porém, o mandato a 15 (quinze) de março do quarto ano.
CAPÍTULO V
DOS DIPLOMAS
1999
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO
2000
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2001
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
o prazo numa fase própria, só em outra que se apresentar poderá ser argui-
da. (Redação dada pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas
eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do mu-
nicípio nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações
e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40
(quarenta) dias.
§ 1º Se o Tribunal Regional na área de sua competência, deixar de cumprir
o disposto neste artigo, o Procurador Regional levará o fato ao conhecimento
do Procurador Geral, que providenciará junto ao Tribunal Superior para que
seja marcada imediatamente nova eleição.
§ 2º Ocorrendo qualquer dos casos previstos neste capítulo o Ministério
Público promoverá, imediatamente a punição dos culpados.
§ 3º A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro,
a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito
majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas elei-
ções, independentemente do número de votos anulados. (Incluído pela Lei n.
13.165, de 2015) (Vide ADIN N. 5.525)
§ 4º A eleição a que se refere o § 3º correrá a expensas da Justiça Eleitoral
e será: (Incluído pela Lei n. 13.165, de 2015) (Vide ADIN N. 5.525)
I – indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final
do mandato; (Incluído pela Lei n. 13.165, de 2015) (Vide ADIN N. 5.525)
II – direta, nos demais casos. (Incluído pela Lei n. 13.165, de 2015) (Vide
ADIN N. 5.525)
CAPÍTULO VII
DO VOTO NO EXTERIOR
2002
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º Para esse fim serão organizadas seções eleitorais, nas sedes das Em-
baixadas e Consulados Gerais.
§ 2º Sendo necessário instalar duas ou mais seções poderá ser utilizado
local em que funcione serviço do governo brasileiro.
Art. 226. Para que se organize uma seção eleitoral no exterior é necessá-
rio que na circunscrição sob a jurisdição da Missão Diplomática ou do Consu-
lado Geral haja um mínimo de 30 (trinta) eleitores inscritos.
Parágrafo único. Quando o número de eleitores não atingir o mínimo pre-
visto no parágrafo anterior, os eleitores poderão votar na mesa receptora
mais próxima, desde que localizada no mesmo país, de acordo com a comu-
nicação que lhes for feita.
Art. 227. As mesas receptoras serão organizadas pelo Tribunal Regional
do Distrito Federal mediante proposta dos chefes de Missão e cônsules gerais,
que ficarão investidos, no que for aplicável, da funções administrativas de juiz
eleitoral.
Parágrafo único. Será aplicável às mesas receptoras o processo de com-
posição e fiscalização partidária vigente para as que funcionam no território
nacional.
Art. 228. Até 30 (trinta) dias antes da realização da eleição todos os bra-
sileiros eleitores, residentes no estrangeiro, comunicarão à sede da Missão
diplomática ou ao consulado geral, em carta, telegrama ou qualquer outra
via, a sua condição de eleitor e sua residência.
§ 1º Com a relação dessas comunicações e com os dados do registro con-
sular, serão organizadas as folhas de votação, e notificados os eleitores da
hora e local da votação.
§ 2º No dia da eleição só serão admitidos a votar os que constem da fo-
lha de votação e os passageiros e tripulantes de navios e aviões de guerra e
mercantes que, no dia, estejam na sede das sessões eleitorais.
Art. 229. Encerrada a votação, as urnas serão enviadas pelos cônsules
gerais às sedes das Missões Diplomáticas. Estas as remeterão, pela mala di-
2003
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2004
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
PARTE QUINTA
DISPOSIÇÕES VÁRIAS
TÍTULO I
DAS GARANTIAS ELEITORAIS
2005
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2006
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
2007
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2008
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2009
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2010
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DOS RECURSOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2011
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2012
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOS ELEITORAIS
2013
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS
2014
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2015
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2016
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2017
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – ordinário:
a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas eleições federais e
estaduais;
b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.
§ 1º É de 3 (três) dias o prazo para a interposição do recurso, contado da
publicação da decisão nos casos dos n. I, letras a e b e II, letra b e da sessão
da diplomação no caso do n. II, letra a.
§ 2º Sempre que o Tribunal Regional determinar a realização de novas
eleições, o prazo para a interposição dos recursos, no caso do n. II, a, contar-
-se-á da sessão em que, feita a apuração das sessões renovadas, for procla-
mado o resultado das eleições suplementares.
Art. 277. Interposto recurso ordinário contra decisão do Tribunal Regio-
nal, o presidente poderá, na própria petição, mandar abrir vista ao recorrido
para que, no mesmo prazo, ofereça as suas razões.
Parágrafo único. Juntadas as razões do recorrido, serão os autos remeti-
dos ao Tribunal Superior.
Art. 278. Interposto recurso especial contra decisão do Tribunal Regional,
a petição será juntada nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes e os autos
conclusos ao presidente dentro de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 1º O presidente, dentro em 48 (quarenta e oito) horas do recebimento
dos autos conclusos, proferirá despacho fundamentado, admitindo ou não o
recurso.
§ 2º Admitido o recurso, será aberta vista dos autos ao recorrido para que,
no mesmo prazo, apresente as suas razões.
§ 3º Em seguida serão os autos conclusos ao presidente, que mandará
remetê-los ao Tribunal Superior.
Art. 279. Denegado o recurso especial, o recorrente poderá interpor, den-
tro em 3 (três) dias, agravo de instrumento.
§ 1º O agravo de instrumento será interposto por petição que conterá:
I – a exposição do fato e do direito;
2018
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR
2019
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2020
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES ELEITORAIS
2021
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2022
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2023
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2024
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2025
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2026
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2027
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2028
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2029
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2030
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES
2031
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2032
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
2033
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
IV – A cobrança judicial da dívida será feita por ação executiva na forma
prevista para a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, correndo a ação
perante os juízos eleitorais;
V – Nas Capitais e nas comarcas onde houver mais de um Promotor de
Justiça, a cobrança da dívida far-se-á por intermédio do que for designado
pelo Procurador Regional Eleitoral;
VI – Os recursos cabíveis, nos processos para cobrança da dívida decor-
rente de multa, serão interpostos para a instância superior da Justiça Eleito-
ral;
VII – Em nenhum caso haverá recurso de ofício;
VIII – As custas, nos Estados, Distrito Federal e Territórios serão cobradas
nos termos dos respectivos Regimentos de Custas;
IX – Os juízes eleitorais comunicarão aos Tribunais Regionais, trimestral-
mente, a importância total das multas impostas, nesse período e quanto foi
arrecadado através de pagamentos feitos na forma dos números II e III;
X – Idêntica comunicação será feita pelos Tribunais Regionais ao Tribunal
Superior.
§ 1º As multas aplicadas pelos Tribunais Eleitorais serão consideradas lí-
quidas e certas, para efeito de cobrança mediante executivo fiscal desde que
inscritas em livro próprio na Secretaria do Tribunal competente. (Incluído pela
Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 2º A multa pode ser aumentada até dez vezes, se o juiz, ou Tribunal con-
siderar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora
aplicada no máximo. (Incluído pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 3º O alistando, ou o eleitor, que comprovar devidamente o seu estado
de pobreza, ficará isento do pagamento de multa. (Incluído pela Lei n. 4.961,
de 4.5.1966)
§ 4º Fica autorizado o Tesouro Nacional a emitir selos, sob a designação
“Selo Eleitoral”, destinados ao pagamento de emolumentos, custas, despesas
2034
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2035
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2036
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2037
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
conjunta na firma e nos prazos previstos neste Código (Constituição, art. 81,
com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 9).
Art. 382. Este Código entrará em vigor 30 dias após a sua publicação.
Art. 383. Revogam-se as disposições em contrário.
H. CASTELLO BRANCO
2038
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO I
DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2039
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO
2040
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
2041
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2042
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS, DA PREVENÇÃO E DA
REPARAÇÃO DOS DANOS
Seção I
Da Proteção à Saúde e Segurança
2043
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
2044
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2045
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
2046
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2047
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2048
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Da Decadência e da Prescrição
2049
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 2º Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante
o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II – (Vetado).
III – a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momen-
to em que ficar evidenciado o defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capí-
tulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e
de sua autoria.
Parágrafo único. (Vetado).
Seção V
Da Desconsideração da Personalidade Jurídica
2050
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção I
Das Disposições Gerais
Seção II
Da Oferta
2051
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Publicidade
2052
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Das Práticas Abusivas
2053
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2054
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção V
Da Cobrança de Dívidas
2055
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção VI
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
2056
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
Seção I
Disposições Gerais
2057
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Das Cláusulas Abusivas
2058
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2059
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2060
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º (Vetado).
§ 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a com-
pensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá
descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuí-
zos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
§ 3º Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em
moeda corrente nacional.
Seção III
Dos Contratos de Adesão
2061
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
(Vide Lei n. 8.656, de 1993)
2062
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2063
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ou serviço.
suspensão da atividade.
ganosa ou abusiva.
§ 2º (Vetado)
§ 3º (Vetado).
2064
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES PENAIS
2065
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2066
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2067
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO III
DA DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2068
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2069
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2070
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS AÇÕES COLETIVAS PARA A DEFESA DE INTERESSES
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
2071
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2072
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2073
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DA COISA JULGADA
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará
coisa julgada:
I – erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insufici-
ência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do
inciso I do parágrafo único do art. 81;
II – ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quan-
do se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
III – erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para benefi-
ciar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo
único do art. 81.
§ 1º Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudica-
rão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo,
categoria ou classe.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pe-
dido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litiscon-
sortes poderão propor ação de indenização a título individual.
2074
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO IV
DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
2075
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DA CONVENÇÃO COLETIVA DE CONSUMO
2076
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 109. (Vetado).
Art. 110. Acrescente-se o seguinte inciso IV ao art. 1º da Lei n. 7.347, de
24 de julho de 1985:
"IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".
Art. 111. O inciso II do art. 5º da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985,
passa a ter a seguinte redação:
"II - inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio am-
biente, ao consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".
Art. 112. O § 3º do art. 5º da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, passa
a ter a seguinte redação:
"§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por asso-
ciação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titula-
ridade ativa".
Art. 113. Acrescente-se os seguintes §§ 4º, 5º e 6º ao art. 5º. da Lei n.°
7.347, de 24 de julho de 1985:
"§ 4º O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz,
quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou carac-
terística do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
2077
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2078
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Este texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.1990 - Edição extra e re-
tificado em 10.1.2007
*
2079
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS
E VALORES
2080
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS ESPECIAIS
2081
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2082
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2083
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2084
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2085
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
2086
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena pri-
vativa de liberdade aplicada.
§ 1º A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamen-
tarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver
sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça
Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção,
do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei,
e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência
dos órgãos locais com idêntica função. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor
da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu
criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação. (In-
cluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO IV
DOS BENS, DIREITOS OU VALORES ORIUNDOS DE CRIMES PRATI-
CADOS NO ESTRANGEIRO
2087
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
(Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
2088
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2089
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS
2090
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela au-
toridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas;
III – deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compa-
tíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao
disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos compe-
tentes; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
IV – deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão re-
gulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Ativida-
des Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; (Incluído
pela Lei n. 12.683, de 2012)
V – deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade,
forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da
lei, o sigilo das informações prestadas. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identi-
ficação referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas
autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.
§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo de-
verão ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do
encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá
ser ampliado pela autoridade competente.
§ 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também
quando a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em
um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglome-
rado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autori-
dade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o ca-
dastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como
de seus procuradores. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
2091
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
2092
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
ção das pessoas a que se refere o art. 9º. (Redação dada pela Lei n. 12.683,
de 2012)
Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques em espécie deve-
rão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limi-
tes, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil. (Incluído pela
Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
2093
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
2094
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO X
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
2095
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2096
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2097
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Seção I
Disposições Gerais
2098
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito
2099
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, inclu-
sive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas
instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estacio-
namentos ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
§ 2º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
§ 3º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os res-
pectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários,
estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da
Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo
executivo de trânsito da União.
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distri-
to Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito
da União, tem a seguinte composição: (Redação dada pela Lei n. 12.865,
de 2013)
I – (VETADO)
II – (VETADO)
III – um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;
IV – um representante do Ministério da Educação e do Desporto;
V – um representante do Ministério do Exército;
VI – um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia
Legal;
VII – um representante do Ministério dos Transportes;
VIII – (VETADO)
IX – (VETADO)
X – (VETADO)
XI – (VETADO)
XII – (VETADO)
2100
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
XIII – (VETADO)
XIV – (VETADO)
XV – (VETADO)
XVI – (VETADO)
XVII – (VETADO)
XVIII – (VETADO)
XIX – (VETADO)
XX – um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do
Sistema Nacional de Trânsito;
XXI – (VETADO)
XXII – um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei
n. 9.602, de 1998)
XXIII – 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela Lei
n. 11.705, de 2008)
XXIV – 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei n. 12.865, de 2013)
XXV – 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terres-
tres (ANTT). (Incluído pela Lei n. 12.865, de 2013)
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I – estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as di-
retrizes da Política Nacional de Trânsito;
II – coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a
integração de suas atividades;
III – (VETADO)
IV – criar Câmaras Temáticas;
2101
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2102
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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2103
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2106
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Delegado
2108
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Delegado
2109
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Delegado
2110
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais locais,
quando solicitado;
XIV – vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para tran-
sitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circula-
ção desses veículos.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Es-
tados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II – realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamen-
to, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Apren-
dizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante
delegação do órgão federal competente;
III – vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, re-
gistrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado
de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal
competente;
IV – estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para
o policiamento ostensivo de trânsito;
V – executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi-
nistrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aque-
las relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do Poder
de Polícia de Trânsito;
VI – aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com ex-
ceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os
infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e
objetos;
2111
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Delegado
2112
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2113
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2114
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CAPÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
2115
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2126
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CAPÍTULO III-A
(INCLUÍDO LEI N. 12.619, DE 2012) (VIGÊNCIA)
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS
2127
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2128
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CAPÍTULO IV
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO
MOTORIZADOS
2129
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Delegado
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for
possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento
será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila
única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a
segurança ficar comprometida.
§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for
possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento,
será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila
única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar compro-
metida.
§ 4º (VETADO)
§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem cons-
truídas, deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que
não deverão, nessas condições, usar o acostamento.
§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres,
o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida
sinalização e proteção para circulação de pedestres.
Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções
de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância
e a velocidade dos veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a ele
destinadas sempre que estas existirem numa distância de até cinqüenta me-
tros dele, observadas as seguintes disposições:
I – onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser
feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
II – para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimita-
da por marcas sobre a pista:
a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das luzes;
b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o
agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
2130
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DO CIDADÃO
Art. 72. Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por es-
crito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização,
fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como sugerir
alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes a este Código.
Art. 73. Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito, den-
tro de prazos mínimos, sobre a possibilidade ou não de atendimento, escla-
2131
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
2132
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Delegado
2133
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Delegado
2135
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Delegado
CAPÍTULO VII
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
2136
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Delegado
2137
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO
E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO
2138
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DOS VEÍCULOS
Seção I
Disposições Gerais
2139
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Delegado
2140
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c) misto:
1 - camioneta;
2 - utilitário;
3 - outros;
d) de competição;
e) de tração:
1 - caminhão-trator;
2 - trator de rodas;
3 - trator de esteiras;
4 - trator misto;
f) especial;
g) de coleção;
III – quanto à categoria:
a) oficial;
b) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou
organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro;
c) particular;
d) de aluguel;
e) de aprendizagem.
Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas, con-
figuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação se-
rão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
Art. 98. Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autori-
zação da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veícu-
lo modificações de suas características de fábrica.
Parágrafo único. Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem
alterações ou conversões são obrigados a atender aos mesmos limites e exi-
gências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais
competentes e pelo CONTRAN, cabendo à entidade executora das modifica-
ções e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo cumprimento das
exigências.
2141
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Seção II
Da Segurança dos Veículos
2143
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Delegado
2144
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IV – (VETADO)
V – dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de
ruído, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN.
VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, trasei-
ra, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.
VII – equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o condu-
tor e o passageiro do banco dianteiro. (Incluído pela Lei n. 11.910, de 2009)
§ 1º O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos
veículos e determinará suas especificações técnicas.
§ 2º Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou acessório proi-
bido, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas pre-
vistas neste Código.
§ 3º Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçadores
de veículos e os revendedores devem comercializar os seus veículos com os
equipamentos obrigatórios definidos neste artigo, e com os demais estabele-
cidos pelo CONTRAN.
§ 4º O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimento do disposto
neste artigo.
§ 5º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo será pro-
gressivamente incorporada aos novos projetos de automóveis e dos veículos
deles derivados, fabricados, importados, montados ou encarroçados, a partir
do 1º (primeiro) ano após a definição pelo Contran das especificações téc-
nicas pertinentes e do respectivo cronograma de implantação e a partir do
5º (quinto) ano, após esta definição, para os demais automóveis zero quilô-
metro de modelos ou projetos já existentes e veículos deles derivados. (In-
cluído pela Lei n. 11.910, de 2009)
§ 6º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo não se
aplica aos veículos destinados à exportação. (Incluído pela Lei n. 11.910,
de 2009)
2145
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Delegado
2146
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Delegado
Seção III
Da Identificação do Veículo
2147
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Delegado
2148
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Delegado
CAPÍTULO X
DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL
2149
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Delegado
CAPÍTULO XI
DO REGISTRO DE VEÍCULOS
2150
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Delegado
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Delegado
2152
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Delegado
II – pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa física;
III – pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica.
Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassa-
das ao órgão executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este
comunicar ao RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado.
Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à desmon-
tagem, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos
pelo Contran, vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi de for-
ma a manter o registro anterior. (Redação dada pela Lei n. 12.977, de 2014)
(Vigência)
Parágrafo único. A obrigação de que trata este artigo é da companhia
seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando
estes sucederem ao proprietário.
Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa
do registro após prévia consulta ao cadastro do RENAVAM.
Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser esta comunica-
da, de imediato, ao RENAVAM.
Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo en-
quanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vincula-
das ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações co-
metidas.
Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana
e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida
em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. (Re-
dação dada pela Lei n. 13.154, de 2015)
Art. 129-A. O registro dos tratores e demais aparelhos automotores des-
tinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos
agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuá-
ria e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio. (Incluído pela Lei
n. 13.154, de 2015)
2153
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Delegado
CAPÍTULO XII
DO LICENCIAMENTO
2154
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Delegado
CAPÍTULO XIII
DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
2155
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
culo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser
invertidas;
IV – equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;
V – lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades
da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na extremi-
dade superior da parte traseira;
VI – cintos de segurança em número igual à lotação;
VII – outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo
CONTRAN.
Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior deverá ser afi-
xada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação
permitida, sendo vedada a condução de escolares em número superior à ca-
pacidade estabelecida pelo fabricante.
Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de escolares deve
satisfazer os seguintes requisitos:
I – ter idade superior a vinte e um anos;
II – ser habilitado na categoria D;
III – (VETADO)
IV – não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser rein-
cidente em infrações médias durante os doze últimos meses;
V – ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação
do CONTRAN.
Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal
de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos, para o transporte
de escolares.
CAPÍTULO XIII-A
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
(Incluído pela Lei n. 12.009, de 2009)
2156
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XIV
DA HABILITAÇÃO
2157
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2158
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2166
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XV
DAS INFRAÇÕES
2167
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Delegado
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vi-
gência)
Penalidade - multa (três vezes); (Redação dada pela Lei n. 13.281, de
2016) (Vigência)
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condu-
tor habilitado; (Incluído pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
II – com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Au-
torização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de
dirigir: (Redação dada pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vi-
gência)
Penalidade - multa (três vezes); (Redação dada pela Lei n. 13.281, de
2016) (Vigência)
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e re-
tenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; (Incluído pela
Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
III – com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de
categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: (Redação dada pela
Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vi-
gência)
Penalidade - multa (duas vezes); (Redação dada pela Lei n. 13.281, de
2016) (Vigência)
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condu-
tor habilitado; (Redação dada pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
IV – (VETADO)
V – com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de
trinta dias:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
2168
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2169
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2170
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2171
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2172
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2173
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 181. Estacionar o veículo:
I – nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da
via transversal:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
II – afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um
metro:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
III – afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
IV – em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
V – na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito
rápido e das vias dotadas de acostamento:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VI – junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de
poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identifica-
dos, conforme especificação do CONTRAN:
Infração - média;
2174
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VII – nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VIII – no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou
ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais,
divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim
público:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
IX – onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entra-
da ou saída de veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
X – impedindo a movimentação de outro veículo:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
XI – ao lado de outro veículo em fila dupla:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
XII – na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos
e pedestres:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
2175
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2176
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2177
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Infração - leve;
Penalidade - multa;
V – na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito
rápido e das demais vias dotadas de acostamento:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
VI – no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios,
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
VII – na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos
e pedestres:
Infração - média;
Penalidade - multa;
VIII – nos viadutos, pontes e túneis:
Infração - média;
Penalidade - multa;
IX – na contramão de direção:
Infração - média;
Penalidade - multa;
X – em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa -
Proibido Parar):
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal
luminoso:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 184. Transitar com o veículo:
2178
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2179
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2180
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2181
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2182
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2183
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em lo-
cais proibidos pela sinalização:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obriga-
tória:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sina-
lização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à
pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do documento
de habilitação.
Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal lumino-
so, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção
dos veículos não motorizados:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for
interceptada:
2184
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2185
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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2186
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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2187
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
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Penalidade - multa.
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreen-
são das placas irregulares.
Parágrafo único. Incide na mesma penalidade aquele que confecciona,
distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros, placas de identificação
não autorizadas pela regulamentação.
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de
polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das
ambulâncias, ainda que parados:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de
forma a perturbar a visão de outro condutor:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de
iluminação pública:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condu-
tores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a
providências necessárias para tornar visível o local, quando:
I – tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no
acostamento;
2188
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediata-
mente:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado
para sinalização temporária da via:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 227. Usar buzina:
I – em situação que não a de simples toque breve como advertência ao
pedestre ou a condutores de outros veículos;
II – prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III – entre as vinte e duas e as seis horas;
IV – em locais e horários proibidos pela sinalização;
V – em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CON-
TRAN:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüên-
cia que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que pro-
duza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com nor-
mas fixadas pelo CONTRAN:
Infração - média;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 230. Conduzir o veículo:
2189
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2190
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2191
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2192
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2193
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2194
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do ve-
ículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo.
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em ca-
sos de emergência:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações,
e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando
exigidas pela legislação:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agen-
tes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licencia-
mento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenti-
cidade:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização,
sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
2195
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2196
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
V – transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas cir-
cunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação;
VI – rebocando outro veículo;
VII – sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente
para indicação de manobras;
VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em
desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-A desta Lei; (Incluído pela Lei
n. 12.009, de 2009)
IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com
o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade
profissional dos mototaxistas: (Incluído pela Lei n. 12.009, de 2009)
Infração – grave; (Incluído pela Lei n. 12.009, de 2009)
Penalidade – multa; (Incluído pela Lei n. 12.009, de 2009)
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização. (Incluí-
do pela Lei n. 12.009, de 2009)
§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele desti-
nado;
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver
acostamento ou faixas de rolamento próprias;
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de
cuidar de sua própria segurança.
§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo ante-
rior:
Infração - média;
Penalidade - multa.
2197
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2199
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Delegado
2200
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2201
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XVI
DAS PENALIDADES
2202
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2203
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2204
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2205
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Delegado
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Delegado
2207
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2208
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XVII
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
2209
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2210
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2214
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XVIII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção I
Da Autuação
2215
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Do Julgamento das Autuações e Penalidades
2216
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
II – se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da
autuação. (Redação dada pela Lei n. 9.602, de 1998)
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário
do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tec-
nológico hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade.
§ 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietá-
rio do veículo será considerada válida para todos os efeitos.
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições con-
sulares de carreira e de representações de organismos internacionais e de
seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as
providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa.
§ 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, à exceção
daquela de que trata o § 1º do art. 259, a notificação será encaminhada ao
proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento.
§ 4º Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apre-
sentação de recurso pelo responsável pela infração, que não será inferior a
trinta dias contados da data da notificação da penalidade. (Incluído pela Lei
n. 9.602, de 1998)
§ 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no parágra-
fo anterior será a data para o recolhimento de seu valor. (Incluído pela Lei
n. 9.602, de 1998)
Art. 282-A. O proprietário do veículo ou o condutor autuado poderá op-
tar por ser notificado por meio eletrônico se o órgão do Sistema Nacional de
Trânsito responsável pela autuação oferecer essa opção. (Incluído pela Lei
n. 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 1º O proprietário ou o condutor autuado que optar pela notificação por
meio eletrônico deverá manter seu cadastro atualizado no órgão executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal. (Incluído pela Lei n. 13.281, de
2016) (Vigência)
2217
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
2220
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XIX
DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Seção I
Disposições Gerais
2221
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2222
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2223
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Dos Crimes em Espécie
2224
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2225
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2227
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO XX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
2228
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2229
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2230
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2239
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Delegado
ANEXO I
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2240
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2245
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2247
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2248
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2249
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2250
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Mensagem de veto
(Vide Lei n. 9.249, de 1995)
(Vide Decreto n. 3.000, de 1999)
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as rela-
ções de consumo, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
Seção I
Dos crimes praticados por particulares
2251
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Dos crimes praticados por funcionários públicos
Art. 3º Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos pre-
vistos no Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal
(Título XI, Capítulo I):
2252
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA E AS RELAÇÕES DE CONSUMO
2253
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2254
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2255
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DAS MULTAS
Art. 8º Nos crimes definidos nos arts. 1º a 3º desta lei, a pena de multa
será fixada entre 10 (dez) e 360 (trezentos e sessenta) dias-multa, conforme
seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
Parágrafo único. O dia-multa será fixado pelo juiz em valor não inferior a
14 (quatorze) nem superior a 200 (duzentos) Bônus do Tesouro Nacional BTN.
2256
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
2257
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Art. 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública, aplican-
do-se-lhes o disposto no art. 100 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal.
Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Pú-
blico nos crimes descritos nesta lei, fornecendo-lhe por escrito informações
sobre o fato e a autoria, bem como indicando o tempo, o lugar e os elementos
de convicção.
Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha
ou coautoria, o coautor ou partícipe que através de confissão espontânea
revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua
pena reduzida de um a dois terços. (Parágrafo incluído pela Lei n. 9.080, de
19.7.1995)
Art. 17. Compete ao Departamento Nacional de Abastecimento e Preços,
quando e se necessário, providenciar a desapropriação de estoques, a fim de
evitar crise no mercado ou colapso no abastecimento.
Art. 19. O caput do art. 172 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal, passa a ter a seguinte redação:
“Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda
à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.
Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa”.
Art. 20. O § 1º do art. 316 do Decreto-Lei n. 2 848, de 7 de dezembro de
1940 Código Penal, passa a ter a seguinte redação:
“Art. 316.............................................................
§ 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou de-
veria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexató-
rio ou gravoso, que a lei não autoriza;
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa”.
Art. 21. O art. 318 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Có-
digo Penal, quanto à fixação da pena, passa a ter a seguinte redação:
“Art. 318.............................................................
2258
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Zélia M. Cardoso de Mello
2259
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
2260
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2261
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA
2262
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção I
Da Colaboração Premiada
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
2263
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2264
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2265
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2266
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2267
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2268
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2269
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção II
Da Ação Controlada
2270
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção III
Da Infiltração de Agentes
2271
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2272
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2273
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2274
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2275
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Seção IV
Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações
Seção V
Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova
2276
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão
apurados mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei n. 3.689,
de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto
no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo ra-
zoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu
estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão fundamentada,
devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastina-
tório atribuível ao réu.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade
judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências
investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado,
amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do di-
reito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados
os referentes às diligências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor
terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigi-
losos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser
ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
Art. 24. O art. 288 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Associação Criminosa
2277
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
2278
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
Mensagem de veto
Vigência
(Vide Decreto n. 6.214, de 2007)
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2279
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2280
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
2281
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DOS ALIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À SAÚDE
2282
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2283
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2284
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
2285
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA PROFISSIONALIZAÇÃO E DO TRABALHO
2286
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VII
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
2287
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
2288
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IX
DA HABITAÇÃO
2289
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais
residenciais para atendimento aos idosos; (Redação dada pela Lei n. 12.418,
de 2011)
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de apo-
sentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a
idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído
pela Lei n. 12.419, de 2011)
CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE
2290
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com ren-
da igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das pas-
sagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e
os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados,
as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade
ao idoso.
Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos proce-
dimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte
coletivo. (Redação dada pela Lei n. 12.899, de 2013)
TÍTULO III
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
2291
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
TÍTULO IV
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2292
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO
2293
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2294
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
2295
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2296
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
2297
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2298
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO JUDICIAL DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADE
DE ATENDIMENTO
2299
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO V
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2300
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 72. (VETADO)
Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exer-
cidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.
Art. 74. Compete ao Ministério Público:
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos di-
reitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso;
II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou
parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem
a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos
em condições de risco;
III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, con-
forme o disposto no art. 43 desta Lei;
IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas
hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse
público justificar;
V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:
a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso
de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condu-
ção coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;
2301
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2302
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS
E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS OU HOMOGÊNEOS
2303
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2304
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2305
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2306
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VI
DOS CRIMES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por
motivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou
discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar
sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou di-
ficultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos,
o socorro de autoridade pública:
2307
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2308
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
2309
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2310
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
................................................................................” (NR)
“Art. 159............................................................................
§ 1º Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqües-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
é cometido por bando ou quadrilha.
................................................................................” (NR)
“Art. 183............................................................................
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.” (NR)
“Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge,
ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de as-
cendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando
os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judi-
cialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer
descendente ou ascendente, gravemente enfermo:
...............................................................................” (NR)
Art. 111. O O art. 21 do Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941,
Lei das Contravenções Penais, passa a vigorar acrescido do seguinte parágra-
fo único:
“Art. 21..............................................................................
2311
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2312
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2313
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
2314
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/PA
Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
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Delegado
dentro em sessenta dias, após a entrega do prédio de usá-lo para o fim de-
clarado;(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
V – não iniciar o proprietário, no caso do item VIII do art. 15 da Lei n.
1.300, de 28/12/50, a edificação ou reforma do prédio dentro em sessenta
dias, contados da entrega do imóvel;(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
VI – ter o prédio vazio por mais de trinta dias, havendo pretendente que
ofereça como garantia de locação importância correspondente a três meses
de aluguel;(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
VII – vender o locador ao locatário os móveis e alfaias que guarneçam o
prédio, por preço superior ao que houver sido arbitrado pela autoridade mu-
nicipal competente;(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
VIII – obstar o locador ou o sublocador, por qualquer modo, o uso regular do
prédio urbano, locado ou sublocado, ou o fornecimento ao inquilino, periódica ou
permanentemente, de água, luz ou gás.(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
Pena – prisão simples de cinco dias a seis meses e multa de mil a vinte mil
cruzeiros.(Revogado pela Lei n. 6.649, de 1979)
Art. 10. Terá forma sumária, nos termos do Capítulo V, Título II, Livro
II, do Código de Processo Penal, o processo das contravenções e dos crimes
contra a economia popular, não submetidos ao julgamento pelo júri. (Vide
Decreto-lei n. 2.848, de 1940)
§ 1º. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deve-
rão terminar no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º. O prazo para oferecimento da denúncia será de 2 (dois) dias, esteja
ou não o réu preso.
§ 3º. A sentença do juiz será proferida dentro do prazo de 30 (trinta) dias
contados do recebimento dos autos da autoridade policial (art. 536 do Código
de Processo Penal).
§ 4º. A retardação injustificada, pura e simples, dos prazos indicados nos
parágrafos anteriores, importa em crime de prevaricação (art. 319 do Código
Penal).
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GETÚLIO VARGAS
Francisco Negrão de Lima
Horácio Lafer
2329
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência domés-
tica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência
contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar
a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela
República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violên-
cia Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência
e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orien-
tação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas
as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
2330
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TÍTULO II
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2331
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CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER
2332
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TÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
2333
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CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
2334
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CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL
2336
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TÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2340
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2341
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
2342
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Seção II
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor
2343
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Seção III
Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou co-
munitário de proteção ou de atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao
respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direi-
tos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
2344
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Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.641, de 2018)
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
2345
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CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas
cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições,
nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:
I – requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de
assistência social e de segurança, entre outros;
II – fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento
à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato,
as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irre-
gularidades constatadas;
III – cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
TÍTULO V
DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR
2346
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TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
2347
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2348
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Delegado
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Vigência
(Vide Lei n. 1.390, de 3.7.1951)
(Vide Lei n. 7.437, de 20.12.1985)
Lei das Contravenções Penais
DECRETA:
2351
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PARTE ESPECIAL
CAPÍTULO I
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PESSOA
2354
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CAPÍLULO II
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES AO PATRIMÔNIO
2355
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CAPÍTULO III
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À INCOLUMIDADE PÚBLICA
2356
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CAPÍTULO IV
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PAZ PÚBLICA
2358
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CAPÍTULO V
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À FÉ PÚBLICA
2359
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CAPÍTULO VI
DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO
2360
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Delegado
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Delegado
2362
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Delegado
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem exibe ou tem sob sua
guarda lista de sorteio de loteria estadual, em território onde esta não possa
legalmente circular.
Art. 55. Imprimir ou executar qualquer serviço de feitura de bilhetes, lista
de sorteio, avisos ou cartazes relativos a loteria, em lugar onde ela não possa
legalmente circular:
Pena – prisão simples, de um a seis meses, e multa, de duzentos mil réis
a dois contos de réis.
Art. 56. Distribuir ou transportar cartazes, listas de sorteio ou avisos de
loteria, onde ela não possa legalmente circular:
Pena – prisão simples, de um a três meses, e multa, de cem a quinhentos
mil réis.
Art. 57. Divulgar, por meio de jornal ou outro impresso, de rádio, cinema,
ou qualquer outra forma, ainda que disfarçadamente, anúncio, aviso ou resul-
tado de extração de loteria, onde a circulação dos seus bilhetes não seria legal:
Pena – multa, de um a dez contos de réis.
Art. 58. Explorar ou realizar a loteria denominada jogo do bicho, ou pra-
ticar qualquer ato relativo à sua realização ou exploração:
Pena – prisão simples, de quatro meses a um ano, e multa, de dois a vinte
contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de multa, de duzentos mil réis a dois
contos de réis, aquele que participa da loteria, visando a obtenção de prêmio,
para si ou para terceiro.
Art. 59. Entregar-se alguem habitualmente à ociosidade, sendo válido
para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsis-
tência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses.
Parágrafo único. A aquisição superveniente de renda, que assegure ao
condenado meios bastantes de subsistência, extingue a pena.
Art. 60. Mendigar, por ociosidade ou cupidez: (Revogado pela Lei
n. 11.983, de 2009)
2363
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Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses. (Revogado pela Lei
n. 11.983, de 2009)
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um sexto a um terço, se a contra-
venção é praticada: (Revogado pela Lei n. 11.983, de 2009)
a) de modo vexatório, ameaçador ou fraudulento. (Revogado pela Lei n.
11.983, de 2009)
b) mediante simulação de moléstia ou deformidade; (Revogado pela Lei
n. 11.983, de 2009)
c) em companhia de alienado ou de menor de dezoito anos. (Revogado
pela Lei n. 11.983, de 2009)
Art. 61. Importunar alguem, em lugar público ou acessivel ao público, de
modo ofensivo ao pudor: (Revogado pela Lei n. 13.718, de 2018)
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. (Revogado pela
Lei n. 13.718, de 2018)
Art. 62. Apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo
que cause escândalo ou ponha em perigo a segurança própria ou alheia:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos
mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Se habitual a embriaguez, o contraventor é internado em
casa de custódia e tratamento.
Art. 63. Servir bebidas alcoólicas:
I – a menor de dezoito anos; (Revogado pela Lei n. 13.106, de 2015)
II – a quem se acha em estado de embriaguez;
III – a pessoa que o agente sabe sofrer das faculdades mentais;
IV – a pessoa que o agente sabe estar judicialmente proibida de frequen-
tar lugares onde se consome bebida de tal natureza:
Pena – prisão simples, de dois meses a um ano, ou multa, de quinhentos
mil réis a cinco contos de réis.
Art. 64. Tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo:
2364
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CAPÍTULO VIII
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
2365
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DISPOSIÇÕES FINAIS
GETULIO VARGAS.
Francisco Campos.
2366
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Delegado
Mensagem de veto
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de
polícia.
2367
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Delegado
2368