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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

Certo ( ) Errado ( )

2. O membro do “Parquet”, com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a


presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.

Certo ( ) Errado ( )

3. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou
a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O
comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem
a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado
inquérito policial.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.

O inquérito instaurado contra José é procedimento de natureza administrativa, cuja


finalidade é obter informações a respeito da autoria e da materialidade do delito.

Certo ( ) Errado ( )

4. Considerando a natureza subsidiária da investigação do Ministério Público, conforme


define o STF, uma vez instaurado o inquérito policial caberá ao Ministério Público a função
de controle externo, não havendo sentido a instauração de investigação direta do Ministério
Público concorrente a da Polícia.

Certo ( ) Errado ( )

5. A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP.

Certo ( ) Errado ( )

6. O IP, um procedimento administrativo preparatório que tem por finalidade apurar os


indícios de autoria e materialidade, é indispensável para o início da ação penal pelo
Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

7. O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena superior
a 2 anos.

MUDE SUA VIDA!


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Certo ( ) Errado ( )

8. A polícia judiciária é órgão do poder judiciário.

Certo ( ) Errado ( )

9. O inquérito é um procedimento investigatório prévio, no qual diversas diligências são


realizadas na busca da obtenção de indícios que permitam o titular da ação propô-la contra
o autor da infração penal.

Certo ( ) Errado ( )

10. Segundo ordenamento jurídico vigente, o inquérito policial não é o único procedimento
de investigação criminal. O Ministério Público também realiza a investigação criminal.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EBSERH Prova: VUNESP - 2020 - EBSERH –
Advogado)

Assinale a alternativa cujas informações preenchem, correta e respectivamente, as


lacunas, nos termos do caput do art. 4° do CPP.

“A polícia judiciária será exercida _________ no território de suas respectivas


circunscrições e terá por fim a apuração __________ ”.

A) pelos Delegados de Polícia ... dos fatos que impliquem em crime de ação pública
incondicionada
B) pelos Delegados de Polícia ... das infrações penais, mediante autorização judicial
C) pelas autoridades policiais ... das infrações penais e da sua autoria
D) pelas autoridades policiais ... das infrações penais, mediante autorização judicial
E) pelos Juízes Corregedores ... das infrações penais e da sua autoria

12. (Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2020 - EBSERH – Advogado)

Leia abaixo, o artigo 4º do Código de Processo Penal, quando trata do inquérito policial.
“A polícia judiciária será exercida _____ no território de suas respectivas circunscrições e terá
por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.

A) por membros do Ministério Público


B)pelas forças armadas
C) por juízes de carreira
D) pelas autoridades civis
E) pelas autoridades policiais

13. (Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Niterói - RJ - Guarda Civil Municipal)

MUDE SUA VIDA!


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O guarda municipal MM foi convocado para resolver conflito ocorrido na praia de IP Real. Lá
chegando, verifica que o evento traduz infração de menor potencial ofensivo e
imediatamente aciona os órgãos policiais competentes. Nos termos da Lei dos Juizados
Especiais Criminais, a autoridade policial deverá lavrar:

A) multa
B) auto
C) termo
D) processo
E) certidão

14. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES - Perito Oficial Criminal - Área 8)

Acerca do inquérito policial brasileiro, assinale a alternativa correta.

A) A presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária.


B) É permitido ao Ministério Público conduzir o inquérito policial como autoridade máxima.
C) A autoridade policial pode contrariar a moralidade ou a ordem pública na reprodução
simulada de fatos concernentes a crimes contra a dignidade sexual.
D) A competência de apuração das infrações penais e da sua autoria não excluirá a de outras
autoridades administrativas que não a polícia judiciária, a quem, por lei, seja cometida a
mesma função.
E) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, caberá recurso para
o Tribunal Regional Federal.

15. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 -
PC-ES - Assistente Social)

Qual é o caráter do inquérito policial no direito brasileiro?

A) Negocial jurídico de direito público.


B) Meio processual constitucional de impugnação de delito.
C) Procedimento de cunho militar quando iniciado por lavratura de boletim de ocorrência
pela Polícia Militar.
D) Parametrização de direito privado até o recebimento da denúncia ou queixa.
E) Procedimento administrativo preparatório.

16. Diante da ocorrência de uma infração de menor potencial ofensivo, a autoridade:

A) que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e encaminhará o autor


do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível.
B) policial representará pela prisão temporária.
C) que tiver conhecimento da ocorrência do fato lavrará o auto de prisão em flagrante se
presentes as circunstâncias que autorizem a prisão nos termos do art. 302 do CPP .
D) que tomar conhecimento da ocorrência do fato instaurará o inquérito policial por
portaria.
E) policial representará pela prisão preventiva.

17. Marque a alternativa CORRETA acerca do Inquérito Policial.

MUDE SUA VIDA!


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A) Toda e qualquer infração penal é investigada através do inquérito policial.


B) A natureza do inquérito policial é de jurisdição, própria do poder judiciário.
C) Inquérito policial, ação processual penal e processo penal são sinônimos.
D) A natureza do inquérito policial é administrativa.
E) Caso ocorra alguma irregularidade no inquérito policial, o Ministério Público, mesmo
diante das evidências e provas lícitas de que o acusado cometeu o crime, não poderá oferecer
a denúncia.

18. Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado


crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão
disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da
própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a
atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:

A) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio
próprio a prática de qualquer crime;
B) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão
da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
C) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
D) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
E) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

19. Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, §
2o, I e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima
finalidade de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de

A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.

20. No sistema jurídico brasileiro, à Polícia Judiciária é atribuído o poder estatal de


investigação criminal, conforme dispõe o artigo 144 da Constituição Federal. As exceções a
esta regra encontram-se elencadas no próprio texto constitucional e em leis complementares
que tratam de casos específicos e pontuais. Com fundamento neste quadro jurídico delineado
pela Constituição brasileira em relação à atividade estatal de investigação criminal, podemos
afirmar corretamente que:

A) Caracteriza-se como constitucional e encontra amparo expresso na legislação processual


penal o procedimento investigatório instaurado por promotor de justiça para apurar
infrações penais, mesmo que o suspeito da prática delitiva não seja membro do Ministério
Público.
B) Os delegados de polícia de carreira, como regra geral, são os detentores da competência
administrativa exclusiva para a presidência da investigação criminal e para a prática dos
demais atos de polícia judiciária.

MUDE SUA VIDA!


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C) As polícias militares estaduais possuem atribuição constitucional para a realização de


atividade investigativa em matéria penal, podendo os seus oficiais instaurar inquérito
policial militar para apurar infrações penais de natureza comum ou militar.
D) Os juízes federais possuem atribuição para presidir apuração de infrações penais de
competência da Justiça Comum Federal, podendo contar com auxílio da polícia rodoviária
federal para realizar atos de investigação e instrumentalizá-los.
E) Adotando a Constituição Federal brasileira o sistema acusatório puro, que autoriza,
implicitamente, a realização de investigação criminal por qualquer órgão que atue na
jurisdição penal, subentende-se que a defesa técnica pode realizar diretamente atos formais
de investigação, valendo-se do aparato do Estado para tanto.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. C
12. E
13. C
14. D
15. E
16. A
17. D
18. D
19. B
20. B

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QUESTÕES COMENTADAS
1. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A questão aborda, com precisão, a atribuição para a condução do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima ( Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):

“... as atividades investigatórias devem ser exercidas precipuamente por


autoridades policiais, sendo vedada a participação de agentes estranhos à autoridade
policial, sob pena de violação do art. 144, § Io, IV, da CF/1988, da Lei n° 9.883/1999,
e dos arts. 4o e 157 e parágrafos do CPP. ..”

2. O membro do “Parquet”, com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a


presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A questão aborda, a atribuição para a condução do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima (Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):

“... as atividades investigatórias devem ser exercidas precipuamente por


autoridades policiais, sendo vedada a participação de agentes estranhos à autoridade
policial, sob pena de violação do art. 144, § Io, IV, da CF/1988, da Lei n° 9.883/1999,
e dos arts. 4o e 157 e parágrafos do CPP. ..”

No mais não é possível haver avocação por parte do MP da presidência do


inquérito policial, uma vez que não há relação hierárquica entre membros do MP e a
autoridade policial.

MUDE SUA VIDA!


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3. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou
a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O
comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem
a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado
inquérito policial.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.

O inquérito instaurado contra José é procedimento de natureza administrativa, cuja


finalidade é obter informações a respeito da autoria e da materialidade do delito.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A questão aborda, as finalidades do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima ( Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):

“...De fato, para que se possa dar início a um processo criminal contra alguém,
faz-se necessária a presença de um lastro probatório mínimo apontando no sentido
da prática de uma infração penal e da probabilidade de o acusado ser o seu autor.
Aliás, o próprio CPP, em seu art. 395, inciso III, com redação dada pela Lei n°
11.719/08, aponta a ausência de justa causa para o exercício da ação penal como
uma das causas de rejeição da peça acusatória.
Daí a importância do inquérito policial, instrumento geralmente usado pelo
Estado para a colheita desses elementos de informação, viabilizando o oferecimento
da peça acusatória quando houver justa causa para o processo (fumus comissi
delicti), mas também contribuindo para que pessoas inocentes não sejam
injustamente submetidas às cerimônias degradantes do processo criminal.
Esses elementos de informação colhidos no inquérito policial são decisivos para
a formação da convicção do titular da ação penal sobre a viabilidade da acusação,
mas também exercem papel fundamental em relação à decretação de medidas
cautelares pessoais, patrimoniais ou probatórias no curso da investigação policial ..”

4. Considerando a natureza subsidiária da investigação do Ministério Público, conforme


define o STF, uma vez instaurado o inquérito policial caberá ao Ministério Público a função
de controle externo, não havendo sentido a instauração de investigação direta do Ministério
Público concorrente a da Polícia.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O STF reconheceu que a investigação conduzida pelo MP (PIC) é subsidiária e
excepcional. Assim, se já existe inquérito policial em andamento, o MP deveria

MUDE SUA VIDA!


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requisitar diligências e não instaurar o Procedimento Investigatório Criminal,


vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Veja um trecho de um julgado do STF que corrobora o entendimento, vejamos:

“Havendo inquérito policial instaurado, a justificativa excepcional que


permite ao Ministério Público a realização de procedimento investigatório
criminal não perdura, justamente pelo fato de que a investigação já estará sendo
realizada pelo órgão estatal que recebeu, da Constituição Federal, a função precípua
de apurar a prática de infrações penais. Neste caso, restará, ao Ministério Público, a
atuação da função, também Constitucional, de fiscalizador externo da Polícia
Judiciária. Escolher pela manutenção do procedimento Ministerial, extinguindo o
inquérito policial, seria o mesmo de retirar a atribuição da Polícia Judiciária esculpida
no artigo 144 da Carta Magna. Assim, entendemos que na verificação de duplicidade
de procedimentos investigatórios idênticos, em função da instauração de inquérito
policial e investigação criminal pelo Ministério Público, estará caracterizado
constrangimento ilegal. Com isso, deve ser determinado, de forma obrigatória, o
trancamento do procedimento investigatório comandado pelo Ministério Público, ante
a excepcionalidade da competência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal,
quando do julgamento do RE 593.727/MG, de 2015.”

5. A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as atribuições constitucionais do
ministério público, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Embora não haja hierarquia entre o ministério público e a polícia judiciária, cabe
ao ministério público o controle das atividades externas da polícia, vejamos:

Art. 129 CRFB/88. São funções institucionais do Ministério Público:


...
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei
complementar mencionada no artigo anterior;

6. O IP, um procedimento administrativo preparatório que tem por finalidade apurar os


indícios de autoria e materialidade, é indispensável para o início da ação penal pelo
Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre dispensabilidade do inquérito,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
O inquérito é dispensável, veja as lições do professor Renato Brasileiro;

“...o inquérito policial é peça meramente informativa, funcionando como


importante instrumento na apuração de infrações penais e de sua respectiva autoria,
possibilitando que o titular da ação penal possa exercer o jus persequendi in judicio,
ou seja, que possa dar início ao processo penal.
Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

7. O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena superior
a 2 anos.
Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena
superior a 2 anos, já que, no caso das infrações de menor potencial ofensivo,
determina o Art. 69 da Lei n. 9.099/95 a mera lavratura de termo circunstanciado de
ocorrência (TCO). As infrações de menor potencial ofensivo são os crimes com pena
máxima não superior a 2 anos e as contravenções penais (Art. 61 da Lei n. 9.099/95)

Art. 69 da lei 9.099/95: A autoridade policial que tomar conhecimento da


ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.

8. A polícia judiciária é órgão do poder judiciário.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A polícia judiciária que está prevista no Art. 144 da CRFB/88 não é órgão
integrante do poder judiciário, vejamos:

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SOLUÇÃO COMPLETA
A Polícia Judiciária não faz parte do Poder Judiciário, mas do Executivo.
Ela simplesmente funciona como auxiliar do Poder Judiciário, cabendo a essa
Polícia elaborar a Investigação Criminal.

9. O inquérito é um procedimento investigatório prévio, no qual diversas diligências são


realizadas na busca da obtenção de indícios que permitam o titular da ação propô-la contra
o autor da infração penal.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito do conceito de inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pela
autoridade policial, o inquérito policial consiste em um conjunto de diligências
realizadas pela polícia investigativa objetivando a identificação das fontes de prova1
e a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração
penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.”
(Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição;
Editora jus podvim).

10. Segundo ordenamento jurídico vigente, o inquérito policial não é o único procedimento
de investigação criminal. O Ministério Público também realiza a investigação criminal.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
De acordo com o STF e através de regulamentação do CNMP, é possível
investigação por parte do órgão ministerial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“...grande parte da doutrina sempre admitiu a possibilidade de investigação
pelo Ministério Público, sob os seguintes argumentos: a) Não há falar em violação ao
sistema acusatório, nem tampouco à paridade de armas, porquanto os elementos
colhidos pelo Ministério Público terão o mesmo tratamento dispensado àqueles
colhidos em investigações policias, leia-se, são elementos de informação, aptos a
servir de base para a denúncia, devendo ser ratificados judicialmente sob crivo do
contraditório e da ampla defesa, para embasamento da eventual condenação; b)
Teoria dos poderes implícitos: segundo essa teoria, nascida na Suprema Corte dos
EUA, no precedente Mc CulloCh vs. Maryland (1819), a Constituição, ao conceder
uma atividade-fim a determinado órgão ou instituição, culmina por, implícita e

MUDE SUA VIDA!


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simultaneamente, a ele também conceder todos os meios necessários para a


consecução daquele objetivo. Se a última palavra acerca de um fato criminoso cabe
ao Ministério Público, porquanto é o Parquet o titular da ação penal pública (CF, art.
129, inc. I), deve-se outorgar a ele todos os meios para firmar seu convencimento,
aí incluída a possibilidade de realizar investigações criminais, sob pena de não se lhe
garantir o meio idôneo para realizar a per- secução criminal, ao menos em relação a
certos tipos de delito; c) A Constituição Federal confere à Polícia Federal a
exclusividade do exercício das funções de Polícia Judiciária da União, mas, como
exposto anteriormente, funções de polícia judiciária não se confundem com funções
de polícia investigativa; d) A possibilidade de o Ministério Público investigar pode ser
extraída de diversos dispositivos constitucionais e legais, como, por exemplo, o art.
129, incisos I, VI e VIII, da Constituição Federal, arts. T e 8o da Lei Complementar
n. 75/93,155 constando da Resolução n. 181 do CNMP farta regulamentação acerca
do procedimento investigatório criminal....” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de
Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

11. (Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EBSERH Prova: VUNESP - 2020 - EBSERH –
Advogado)

Assinale a alternativa cujas informações preenchem, correta e respectivamente, as


lacunas, nos termos do caput do art. 4° do CPP.

“A polícia judiciária será exercida _________ no território de suas respectivas


circunscrições e terá por fim a apuração __________ ”.

A) pelos Delegados de Polícia ... dos fatos que impliquem em crime de ação pública
incondicionada
B) pelos Delegados de Polícia ... das infrações penais, mediante autorização judicial
C) pelas autoridades policiais ... das infrações penais e da sua autoria
D) pelas autoridades policiais ... das infrações penais, mediante autorização judicial
E) pelos Juízes Corregedores ... das infrações penais e da sua autoria

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre polícia judiciária e suas atribuições, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.

12. (Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2020 - EBSERH – Advogado)

Leia abaixo, o artigo 4º do Código de Processo Penal, quando trata do inquérito policial.
“A polícia judiciária será exercida _____ no território de suas respectivas circunscrições e terá
por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.

MUDE SUA VIDA!


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A) por membros do Ministério Público


B)pelas forças armadas
C) por juízes de carreira
D) pelas autoridades civis
E) pelas autoridades policiais

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre polícia judiciária e suas atribuições, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.

13. (Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Niterói - RJ - Guarda Civil Municipal)

O guarda municipal MM foi convocado para resolver conflito ocorrido na praia de IP Real. Lá
chegando, verifica que o evento traduz infração de menor potencial ofensivo e
imediatamente aciona os órgãos policiais competentes. Nos termos da Lei dos Juizados
Especiais Criminais, a autoridade policial deverá lavrar:

A) multa
B) auto
C) termo
D) processo
E) certidão

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 69 da lei 9.099/95: A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.

14. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES - Perito Oficial Criminal - Área 8)

Acerca do inquérito policial brasileiro, assinale a alternativa correta.

A) A presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária.


B) É permitido ao Ministério Público conduzir o inquérito policial como autoridade máxima.

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C) A autoridade policial pode contrariar a moralidade ou a ordem pública na reprodução


simulada de fatos concernentes a crimes contra a dignidade sexual.
D) A competência de apuração das infrações penais e da sua autoria não excluirá a de outras
autoridades administrativas que não a polícia judiciária, a quem, por lei, seja cometida a
mesma função.
E) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, caberá recurso para
o Tribunal Regional Federal.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Investigação criminal é um gênero, onde nela temos o inquérito policial como
espécie, sendo em relação a este (inquérito policial) a presidência exclusiva da polícia
judiciária.

Afirmativa B
A presidência do inquérito policial é atribuição exclusiva da autoridade policial.

Afirmativa C
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Afirmativa D
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.

Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de


autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

Afirmativa E
Art. 5º § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.

15. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 -
PC-ES - Assistente Social)

Qual é o caráter do inquérito policial no direito brasileiro?

A) Negocial jurídico de direito público.


B) Meio processual constitucional de impugnação de delito.
C) Procedimento de cunho militar quando iniciado por lavratura de boletim de ocorrência
pela Polícia Militar.
D) Parametrização de direito privado até o recebimento da denúncia ou queixa.

MUDE SUA VIDA!


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E) Procedimento administrativo preparatório.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“É o conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração
de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa
ingressar em juízo (CPP, art. 4º). Trata-se de procedimento persecutório de caráter
administrativo instaurado pela autoridade policial. Tem como destinatários imediatos
o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (CF, art. 129, I), e o
ofendido, titular da ação penal privada (CPP, art. 30); como destinatário mediato tem
o juiz, que se utilizará dos elementos de informação nele constantes, para o
recebimento da peça inicial e para a formação do seu convencimento quanto à
necessidade de decretação de medidas cautelares.” (Fernando Capez; Curso de
Processo Penal; 19 edição; Editora Saraiva).

16. Diante da ocorrência de uma infração de menor potencial ofensivo, a autoridade:

A) que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e encaminhará o autor


do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível.
B) policial representará pela prisão temporária.
C) que tiver conhecimento da ocorrência do fato lavrará o auto de prisão em flagrante se
presentes as circunstâncias que autorizem a prisão nos termos do art. 302 do CPP .
D) que tomar conhecimento da ocorrência do fato instaurará o inquérito policial por
portaria.
E) policial representará pela prisão preventiva.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 69 da lei 9.099/95: A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.

17. Marque a alternativa CORRETA acerca do Inquérito Policial.

A) Toda e qualquer infração penal é investigada através do inquérito policial.


B) A natureza do inquérito policial é de jurisdição, própria do poder judiciário.
C) Inquérito policial, ação processual penal e processo penal são sinônimos.
D) A natureza do inquérito policial é administrativa.

MUDE SUA VIDA!


16
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E) Caso ocorra alguma irregularidade no inquérito policial, o Ministério Público, mesmo


diante das evidências e provas lícitas de que o acusado cometeu o crime, não poderá oferecer
a denúncia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Investigação criminal é um gênero, onde nela temos o inquérito policial como
espécie, sendo assim é possível que um fato seja investigado por outro meio que não
o inquérito policial, como por exemplo as CPIs.

Afirmativa B
A natureza do inquérito policial é administrativa.

Afirmativa C
São institutos distintos.
Enquanto o inquérito possui natureza administrativa os demais institutos
possuem natureza jurisdicional.

Afirmativa D
Mesmo fundamento da Afirmativa B.

Afirmativa E
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.

18. Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado


crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão
disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da
própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a
atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:

A) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio
próprio a prática de qualquer crime;
B) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão
da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
C) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
D) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
E) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

MUDE SUA VIDA!


17
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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
O STF deixou claro que a investigação direta pelo MP é marcada pela
subsidiariedade e excepcionalidade, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“sempre sob a égide do princípio da subsidiariedade, destinadas a permitir, aos
membros do “Parquet”, em situações específicas (quando se registrem, por exemplo,
excessos cometidos pelos próprios agentes e organismos policiais, como tortura,
abuso de poder, violência arbitrária ou corrupção), ou, então, nos casos em que se
verifique uma intencional omissão da Polícia na apuração de determinados delitos ou
se configure o deliberado intuito da própria corporação policial de frustrar, em razão
da qualidade da vítima ou da condição do suspeito, a adequada apuração de
determinadas infrações penais).”

Fonte: https://www.conjur.com.br/2018-jul-30/opiniao-investigacao-criminal-
mp-possui-limites

19. Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, §
2o, I e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legí- tima
finalidade de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de

A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre os prazos de conclusão do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10 CPP. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado
tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,
nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo
de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

20. No sistema jurídico brasileiro, à Polícia Judiciária é atribuído o poder estatal de


investigação criminal, conforme dispõe o artigo 144 da Constituição Federal. As exceções a
esta regra encontram-se elencadas no próprio texto constitucional e em leis complementares
que tratam de casos específicos e pontuais. Com fundamento neste quadro jurídico delineado
pela Constituição brasileira em relação à atividade estatal de investigação criminal, podemos
afirmar corretamente que:

MUDE SUA VIDA!


18
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A) Caracteriza-se como constitucional e encontra amparo expresso na legislação processual


penal o procedimento investigatório instaurado por promotor de justiça para apurar
infrações penais, mesmo que o suspeito da prática delitiva não seja membro do Ministério
Público.
B) Os delegados de polícia de carreira, como regra geral, são os detentores da competência
administrativa exclusiva para a presidência da investigação criminal e para a prática dos
demais atos de polícia judiciária.
C) As polícias militares estaduais possuem atribuição constitucional para a realização de
atividade investigativa em matéria penal, podendo os seus oficiais instaurar inquérito
policial militar para apurar infrações penais de natureza comum ou militar.
D) Os juizes federais possuem atribuição para presidir apuração de infrações penais de
competência da Justiça Comum Federal, podendo contar com auxílio da polícia rodoviária
federal para realizar atos de investigação e instrumentalizá-los.
E) Adotando a Constituição Federal brasileira o sistema acusatório puro, que autoriza,
implicitamente, a realização de investigação criminal por qualquer órgão que atue na
jurisdição penal, subentende-se que a defesa técnica pode realizar diretamente atos formais
de investigação, valendo-se do aparato do Estado para tanto.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre à atividade estatal de investigação criminal,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Embora o MP possa investigar, não há previsão expressa neste sentido, tal
possibilidade de acordo com o STF é decorrência da teoria dos poderes implícitos.

Afirmativa B
A presidência do inquérito policial é ato exclusivo do delegado de polícia.

Afirmativa C
Os oficiais da polícia militar podem instaurar inquérito policial militar para
apurar infrações penais de natureza militar e não de natureza comum.

Afirmativa D
Em razão do sistema acusatório, não pode o magistrado presidir investigação.

Afirmativa E
Embora o Brasil adote por força do Art. 129 I CRFB/88 o sistema acusatório,
este não é puro, sofrendo dentro da legislação certas possibilidades de mitigação.

MUDE SUA VIDA!


19
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SUMÁRIO‌  ‌
Questões‌‌sobre‌‌a‌‌aula‌ 2‌  ‌
Gabarito‌ 6‌  ‌
Questões‌‌Comentadas‌ 7‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌ QUESTÕES‌‌SOBRE‌‌A‌‌AULA‌  ‌
1. O‌  ‌indiciado‌  ‌e ‌ ‌o  ‌ ‌eventual‌  ‌o fendido,‌  ‌diante‌  ‌do‌  ‌cará ter‌  ‌inquisitivo‌  ‌do‌  ‌inqué rito‌‌ 
policial,‌‌nã o‌‌poderã o‌‌requerer‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌diligê ncias‌‌durante‌‌a‌‌fase‌‌de‌‌investigaçõ es.‌  ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
2. O‌‌indiciado‌‌poderá ‌‌requerer‌‌à ‌‌autoridade‌‌policial‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌qualquer‌‌diligê ncia.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
3. Durante‌  ‌o  ‌ ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌o  ‌ ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico,‌  ‌o fendido,‌‌
  o u‌‌
  seu‌‌  representante‌‌ 
legal,‌‌
  nele‌‌
  incluído‌‌   o  ‌‌Defensor‌‌
  Pú blico,‌‌   e ‌‌o  ‌‌indiciado‌‌
  poderã o‌‌  requerer‌‌ a ‌‌qualquer‌‌ tempo‌‌ 
diligê ncia,‌‌que‌‌será ‌‌realizada,‌‌o u‌‌nã o,‌‌a‌‌juízo‌‌da‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
4. Em‌  ‌virtude‌  ‌do‌  ‌sistema‌  ‌inquisitivo‌  ‌que‌  ‌o rienta‌  ‌o  ‌ ‌inqué rito‌  ‌policial‌  ‌e ‌ ‌do‌  ‌poder‌‌ 
discricioná rio‌  ‌da‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌do‌  ‌despacho‌  ‌que‌  ‌indeferir‌  ‌o  ‌ ‌requerimento‌  ‌de‌‌ 
abertura‌‌de‌‌inqué rito‌‌policial‌‌nã o‌‌caberá ‌‌recurso.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
5. No‌‌   â mbito‌‌
  do‌‌
  inqué rito‌‌
  policial,‌‌
  cuja‌‌
  natureza‌‌
  é  ‌‌inquisitiva,‌‌
  nã o‌‌ se‌‌ faz‌‌ necessá ria‌‌ a ‌‌
aplicaçã o‌‌plena‌‌do‌‌princípio‌‌do‌‌contraditó rio,‌‌conforme‌‌a‌‌jurisprudê ncia‌‌dominante.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
6. O‌‌
  inqué rito‌‌
  policial‌‌
  é  ‌‌um‌‌
  procedimento‌‌
  escrito,‌‌
  o brigató rio‌‌ e ‌‌preparató rio‌‌ da‌‌ açã o‌‌ 
penal,‌‌imprescindível‌‌para‌‌embasar‌‌o ‌‌o ferecimento‌‌da‌‌denú ncia.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
7. O‌  ‌inqué rito‌  ‌policial‌  ‌tem‌  ‌natureza‌  ‌administrativa.‌  ‌Sã o‌  ‌seus‌  ‌caracteres:‌  ‌ser‌  ‌escrito,‌‌ 
sigiloso‌‌e‌‌inquisitivo,‌‌já ‌‌que‌‌nele‌‌nã o‌‌há ‌‌o ‌‌contraditó rio.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
8. O‌‌ inqué rito‌‌ policial‌‌ é  ‌‌um‌‌ procedimento‌‌ que‌‌ tem‌‌ a ‌‌natureza‌‌ de‌‌ verdadeiro‌‌ processo‌‌ 
judicial,‌‌razã o‌‌disso‌‌é ‌‌garantida‌‌a‌‌ampla‌‌defesa‌‌e‌‌o ‌‌contraditó rio.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌

 ‌
 ‌ ‌

9. Todas‌‌
  as‌‌
  peças‌‌
  do‌‌
  inqué rito‌‌
  policial‌‌
  serã o,‌‌
  num‌‌
  só  ‌‌processado,‌‌ reduzidas‌‌ a ‌‌escrito‌ 
ou‌‌datilografadas‌‌e,‌‌neste‌‌caso,‌‌rubricadas‌‌pela‌‌autoridade.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
10. O‌  ‌fato‌  ‌de‌  ‌já  ‌ ‌existir‌  ‌processo‌  ‌penal‌  ‌deflagrado‌  ‌nã o‌  ‌altera‌  ‌a ‌ ‌natureza‌  ‌das‌  ‌provas‌‌ 
colhidas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌que‌  ‌permanecem‌  ‌inquisitivas,‌  ‌prescindindo-se‌  ‌de‌‌ 
contraditó rio‌‌para‌‌a‌‌o btençã o‌‌dessas‌‌provas.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
11. (Ano:‌‌2019‌‌Banca:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌Ó rgã o:‌‌MPC-PA)‌  ‌
 ‌
Na‌  ‌conduçã o‌  ‌do‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌o  ‌ ‌Delegado‌  ‌de‌  ‌Polícia,‌  ‌sempre‌  ‌pautando‌  ‌suas‌  ‌açõ es‌‌ 
pela‌  ‌legalidade,‌  ‌també m‌  ‌se‌  ‌sujeita‌  ‌ao‌  ‌Princípio‌  ‌da‌  ‌Discricionariedade,‌  ‌que‌  ‌possui‌  ‌como‌‌ 
característica‌‌possibilitar‌‌ao‌‌Delegado‌‌de‌‌Polícia:‌  ‌
 ‌
A) a‌‌instauraçã o‌‌do‌‌inqué rito‌‌mediante‌‌crité rio‌‌de‌‌conveniê ncia‌‌e‌‌o portunidade.‌ 
B) a‌‌definiçã o‌‌do‌‌rumo‌‌das‌‌investigaçõ es.‌  ‌
C) a‌‌substituiçã o‌‌do‌‌inqué rito‌‌pela‌‌possibilidade‌‌de‌‌lavratura‌‌de‌‌termo‌‌circunstanciado.‌  ‌
D) a‌‌cautela‌‌e‌‌prudê ncia‌‌na‌‌conduçã o‌‌das‌‌diligê ncias‌‌de‌‌investigaçã o.‌  ‌
E) o‌‌arquivamento‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial.‌  ‌
 ‌
12. (Ano:‌‌2017‌‌Banca:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌Ó rgã o:‌‌SJDH-‌‌PE‌‌Prova:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌ 
-‌‌2017‌‌-‌‌SJDH-‌‌PE‌‌-‌‌Agente‌‌de‌‌Segurança‌‌Penitenciá ria)‌  ‌
 ‌
No‌  ‌decurso‌  ‌do‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌o  ‌ ‌delegado‌  ‌prescinde‌  ‌de‌  ‌intervençã o‌  ‌do‌  ‌Ministé rio‌‌ 
Pú blico‌‌o u‌‌de‌‌autorizaçã o‌‌judicial‌‌para‌  ‌
 ‌
A) celebrar‌‌acordo‌‌de‌‌colaboraçã o‌‌premiada‌‌com‌‌investigado.‌  ‌
B) utilizar‌‌meios‌‌coercitivos‌‌para‌‌o bter‌‌a‌‌confissã o‌‌do‌‌investigado.‌  ‌
C) proceder‌‌à ‌‌reconstituiçã o‌‌dos‌‌fatos‌‌o bjeto‌‌das‌‌investigaçõ es.‌  ‌
D) determinar‌‌a‌‌prisã o‌‌preventiva‌‌de‌‌investigado.‌  ‌
E) realizar‌‌interceptaçã o‌‌telefô nica‌‌envolvendo‌‌investigado.‌  ‌
 ‌
13. Considerando‌  ‌que‌  ‌o  ‌ ‌Inqué rito‌  ‌Policial‌  ‌é  ‌ ‌um‌  ‌procedimento‌  ‌de‌  ‌natureza‌ 
administrativa‌  ‌em‌  ‌que‌  ‌nã o‌  ‌se‌  ‌pode‌  ‌falar‌  ‌em‌  ‌partes‌  ‌stricto‌  ‌sensu,‌‌
  já  ‌‌que‌‌
  nã o‌‌
  existe‌‌
  uma‌‌ 
estrutura‌  ‌processual‌  ‌dialé tica,‌  ‌sob‌  ‌a ‌ ‌garantia‌  ‌do‌  ‌contraditó rio‌  ‌e ‌ ‌da‌  ‌ampla‌  ‌defesa,‌  ‌com‌‌ 
fulcro‌‌no‌‌enunciado‌‌retro,‌‌é ‌‌CORRETO‌‌afirmar:‌  ‌
 ‌
A) É ‌‌
  facultada‌‌  ao‌‌  advogado‌‌   do‌‌   investigado‌‌   a ‌‌participaçã o‌‌   irrestrita‌‌  a ‌‌todos‌‌ o s‌‌ atos‌‌ 
do‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌sob‌‌pena‌‌de‌‌nulidade‌‌que‌‌maculará ‌‌a‌‌posterior‌‌açã o‌‌penal.‌  ‌
B) No‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌temos‌  ‌necessariamente‌  ‌duas‌  ‌partes‌  ‌stricto‌  ‌sensu,‌  ‌em‌‌   razã o‌‌ 
de‌‌sua‌‌estrutura‌‌processual‌‌dialé tica,‌‌sob‌‌a‌‌garantia‌‌do‌‌contraditó rio‌‌e‌‌da‌‌ampla‌‌defesa.‌  ‌
C) Nos‌‌   crimes‌‌  de‌‌
  açã o‌‌  pú blica,‌‌  o  ‌‌inqué rito‌‌ policial‌‌ será  ‌‌iniciado‌‌ de‌‌ o fício‌‌ o u‌‌ mediante‌‌ 
requisiçã o‌  ‌da‌  ‌autoridade‌  ‌judiciá ria‌  ‌o u‌  ‌do‌  ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico,‌  ‌o u‌  ‌a ‌ ‌requerimento‌  ‌do‌‌ 
ofendido‌‌o u‌‌de‌‌quem‌‌tiver‌‌qualidade‌‌para‌‌representá -lo.‌  ‌
D) Por‌‌  sua‌‌
  pró pria‌‌  natureza,‌‌   o  ‌‌procedimento‌‌   do‌‌   inqué rito‌‌
  policial‌‌
  deve‌‌   ser‌‌ inflexível,‌‌ 

 ‌
 ‌ ‌

em‌  ‌o bediê ncia‌  ‌a ‌ ‌uma‌  ‌o rdem‌  ‌pré -determinada‌  ‌e ‌ ‌rígida‌‌
  que‌‌
  norteia‌‌
  tal‌‌
  procedimento.‌‌
  De‌‌ 
acordo‌‌com‌‌o ‌‌Có digo‌‌de‌‌Processo‌‌Penal,‌‌é ‌‌correto‌‌afirmar‌‌sobre‌‌o ‌‌inqué rito‌‌policial.‌  ‌
 ‌
A) As‌‌diligê ncia‌‌requisitadas‌‌pela‌‌parte‌‌o fendida‌‌deverã o‌‌ser‌‌realizadas‌‌pela‌‌ 
autoridade‌‌policial,‌‌no‌‌prazo‌‌de‌‌até ‌‌dez‌‌dias.‌  ‌
B) Apenas‌‌a‌‌autoridade‌‌judiciá ria‌‌poderá ‌‌requisitar‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌diligê ncia‌‌durante‌‌ 
a‌‌fase‌‌indiciá ria.‌  ‌
C) A‌‌prá tica‌‌de‌‌diligê ncias‌‌durante‌‌as‌‌investigaçõ es‌‌indiciá rias‌‌deverã o‌‌ser‌‌suportadas‌‌ 
pela‌‌parte‌‌que‌‌as‌‌requerer.‌  ‌
D) Ficará ‌‌a‌‌juízo‌‌da‌‌autoridade‌‌policial‌‌a‌‌realizaçã o,‌‌o u‌‌nã o,‌‌das‌‌diligê ncias‌‌requeridas‌‌ 
pelo‌‌representante‌‌legal‌‌do‌‌o fendido.‌  ‌
E) Estando‌‌o ‌‌ré u‌‌solto,‌‌as‌‌diligê ncias‌‌requeridas‌‌pelo‌‌indiciado‌‌deverã o‌‌ser‌‌realizadas‌‌ 
no‌‌prazo‌‌má ximo‌‌de‌‌setenta‌‌e‌‌duas‌‌horas‌‌pela‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
 ‌
14. Sobre‌‌as‌‌características‌‌do‌‌inqué rito‌‌pode‌‌se‌‌dizer‌‌que‌‌ele‌‌é :‌  ‌
 ‌
A) inquisitivoe‌‌pú blico.‌  ‌
B) acusató rio‌‌e‌‌informativo‌  ‌
C) sigiloso‌‌e‌‌contraditó rio‌  ‌
D) inquisitó rio‌‌e‌‌informativo.‌  ‌
E) sigiloso‌‌e‌‌acusató rio.‌  ‌
 ‌
15. O‌  ‌inqué rito‌  ‌policial‌  ‌é  ‌ ‌tradicionalmente‌  ‌conceituado‌  ‌como‌  ‌procedimento‌‌ 
administrativo‌  ‌prévio‌  ‌que‌  ‌visa‌  ‌à  ‌ ‌apuraçã o‌  ‌de‌‌
  uma‌‌  infraçã o‌‌   penal‌‌
  e ‌‌sua‌‌
  autoria,‌‌
  a ‌‌fim‌‌
  de‌‌ 
que‌‌   o ‌‌
  titular‌‌
  da‌‌
  açã o‌‌ penal‌‌ possa‌‌ ingressar‌‌ em‌‌ juízo.‌‌ Sobre‌‌ suas‌‌ principais‌‌ características,‌‌ 
é ‌‌correto‌‌afirmar‌‌que:‌  ‌
 ‌
A) a‌‌prova‌‌da‌‌materialidade‌‌e‌‌indícios‌‌de‌‌autoria‌‌sã o‌‌necessá rios‌‌para‌‌propositura‌‌de‌‌ 
açã o‌‌penal,‌‌logo‌‌uma‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inqué rito‌‌é ‌‌sua‌‌indispensabilidade;‌  ‌
B) o‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌instrumento‌‌sigiloso,‌‌logo‌‌nã o‌‌poderá ‌‌ser‌‌acessado‌‌em‌‌ 
momento‌‌algum‌‌pelo‌‌advogado‌‌do‌‌indiciado;‌  ‌
C) o‌‌contraditó rio‌‌pleno‌‌e‌‌a‌‌ampla‌‌defesa‌‌sã o‌‌indispensáveis‌‌no‌‌inqué rito‌‌policial;‌  ‌
D) o‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌um‌‌procedimento‌‌significativamente‌‌marcado‌‌pela‌‌o ralidade;‌  ‌
E) o‌‌inqué rito‌‌pode‌‌ser‌‌considerado‌‌indisponível‌‌para‌‌a‌‌autoridade‌‌policial,‌‌já ‌‌que,‌‌ 
uma‌‌vez‌‌instaurado,‌‌nã o‌‌poderá ‌‌ser‌‌por‌‌ela‌‌diretamente‌‌arquivado.‌  ‌
 ‌
16. Acerca‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial‌‌(IP),‌‌assinale‌‌a‌‌o pçã o‌‌correta.‌  ‌
 ‌
A) Concluída‌  ‌a ‌ ‌perícia‌  ‌do‌  ‌local‌  ‌do‌  ‌crime,‌  ‌o  ‌ ‌delegado‌  ‌deve‌  ‌restituir‌  ‌ao‌  ‌respectivo‌‌ 
proprietá rio‌‌o s‌‌instrumentos‌‌do‌‌crime‌‌e‌‌o s‌‌demais‌‌o bjetos‌‌apreendidos.‌  ‌
B) O‌  ‌IP,‌‌
  um‌‌
  procedimento‌‌   administrativo‌‌   preparató rio‌‌   que‌‌
  tem‌‌   por‌‌  finalidade‌‌   apurar‌‌ 
os‌  ‌indícios‌  ‌de‌  ‌autoria‌  ‌e ‌ ‌materialidade,‌  ‌é  ‌ ‌indispensável‌  ‌para‌  ‌o  ‌ ‌início‌  ‌da‌  ‌açã o‌  ‌penal‌  ‌pelo‌‌ 
Ministé rio‌‌Pú blico.‌  ‌
C) Em‌  ‌razã o‌  ‌do‌  ‌interesse‌  ‌da‌  ‌sociedade‌  ‌pelo‌‌   esclarecimento‌‌   dos‌‌   fatos‌‌  criminosos,‌‌   as‌‌ 
investigaçõ es‌‌policiais‌‌sã o‌‌sempre‌‌pú blicas.‌  ‌
D) Por‌‌ ser‌‌ o  ‌‌IP‌‌ um‌‌ procedimento‌‌ extrajudicial,‌‌ anterior‌‌ ao‌‌ início‌‌ da‌‌ açã o‌‌ penal,‌‌ nã o‌‌ há  ‌‌
previsã o‌  ‌legal‌  ‌de‌  ‌se‌  ‌o bservarem‌  ‌o s‌  ‌princípios‌‌   do‌‌  contraditó rio‌‌   e ‌‌da‌‌  ampla‌‌   defesa‌‌
  nessa‌‌ 
fase‌‌investigativa.‌  ‌
E) O‌‌
  relató rio‌‌   de‌‌
  IP‌‌
  que‌‌
  concluir‌‌
  pela‌‌  ausê ncia‌‌   de‌‌
  justa‌‌ causa‌‌ para‌‌ o  ‌‌prosseguimento‌‌ 
das‌‌investigaçõ es‌‌deverá ‌‌ser‌‌arquivado‌‌pelo‌‌delegado.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌ ‌

17. O‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌no‌  ‌o rdenamento‌  ‌brasileiro,é  ‌‌sigiloso,‌‌   inquisitivo‌‌
  e ‌‌constitui‌‌
  forma‌‌ 
exclusiva‌‌de‌‌investigaçã o‌‌criminal.‌  ‌
A) poderá  ‌ ‌ser‌  ‌arquivado‌  ‌pelo‌  ‌juiz‌  ‌em‌  ‌virtude‌  ‌de‌  ‌requerimento‌  ‌formulado‌  ‌pelo‌‌ 
Ministé rio‌‌Pú blico‌‌o u‌‌de‌‌representaçã o‌‌feita‌‌pela‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
B) podera‌  ‌ser‌  ‌arquivado‌  ‌diretamente‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial‌  ‌o u‌  ‌pelo‌  ‌membro‌  ‌do‌‌ 
Ministé rio‌‌ Pú blico‌‌ quando‌‌ manifesta‌‌ a ‌‌sua‌‌ impropriedade,‌‌ como,‌‌ por‌‌ exemplo,‌‌ em‌‌ caso‌‌ de‌‌ 
ocorrê ncia‌‌de‌‌prescriçã o.‌  ‌
C) é  ‌ ‌inquisitivo‌  ‌e ‌ ‌pode‌  ‌ser‌  ‌dispensado‌  ‌pelo‌  ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico‌  ‌quando‌  ‌dispuser‌  ‌de‌‌ 
elementos‌‌suficientes‌‌para‌‌o ferecimento‌‌da‌‌denú ncia‌‌constantes‌‌de‌‌peças‌‌de‌‌informaçã o.‌  ‌
D) poderá  ‌ ‌ser‌  ‌instaurado‌  ‌com‌  ‌base‌  ‌em‌  ‌indícios‌  ‌o btidos‌  ‌em‌  ‌interceptaçã o‌  ‌telefô nica‌‌ 
determinada‌  ‌pela‌  ‌autori•dade‌  ‌policial,‌  ‌de‌  ‌forma‌  ‌motivada‌  ‌e ‌ ‌com‌  ‌o bservâ ncia‌  ‌dos‌‌ 
requisitos‌‌legais.‌  ‌
 ‌
18. Prescreve‌  ‌o  ‌ ‌art.‌  ‌6o‌  ‌, ‌ ‌VIII‌  ‌do‌  ‌CPP:‌  ‌logo‌  ‌que‌  ‌tiver‌  ‌conhecimento‌  ‌da‌  ‌prá tica‌  ‌da‌‌ 
infraçã o‌  ‌penal,‌  ‌a ‌ ‌autoridade‌  ‌policial‌  ‌deverá  ‌ ‌o rdenar‌  ‌a ‌ ‌identificaçã o‌  ‌do‌  ‌indiciado‌  ‌pelo‌‌ 
processo‌‌datiloscó pico,‌‌se‌‌possível.‌  ‌
 ‌
Acerca‌‌do‌‌tema,‌‌a‌‌Constituiçã o‌‌da‌‌Repú blica‌‌de‌‌1988‌  ‌
 ‌
A) recepcionou‌‌integralmente‌‌o ‌‌CPP‌  ‌
B) ampliou‌‌as‌‌hipó teses‌‌de‌‌identificaçã o‌‌criminal,‌‌admitindo-a‌‌també m‌‌para‌‌ 
testemunhas‌‌e‌‌declarantes.‌  ‌
C) ampliou‌‌o s‌‌mé todos‌‌de‌‌identificaçã o‌‌criminal,‌‌admitindo‌‌expressamente‌‌o utros‌‌ 
que‌‌decorram‌‌do‌‌progresso‌‌científico,‌‌tais‌‌como‌‌o s‌‌exames‌‌de‌‌DNA.‌  ‌
D) revogou‌‌totalmente‌‌o ‌‌dispositivo‌‌do‌‌CPP,‌‌nã o‌‌admitindo‌‌mais‌‌a‌‌identificaçã o‌‌criminal.‌  ‌
E) determina,‌‌com‌‌exceçõ es‌‌previstas‌‌em‌‌lei,‌‌que‌‌o ‌‌civilmente‌‌identificado‌‌nã o‌‌será  ‌‌
submetido‌‌à ‌‌identificaçã o‌‌criminal.‌  ‌
 ‌
19. Em‌‌relaçã o‌‌ao‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌assinale‌‌a‌‌alternativa‌‌FALSA:‌  ‌
 ‌
A) A‌‌requisiçã o‌‌judicial‌‌de‌‌instauraçã o‌‌é ‌‌entendida‌‌como‌‌delatio‌‌criminis,‌‌em‌‌funçã o‌‌ 
do‌‌sistema‌‌acusató rio.‌  ‌
B) A‌‌autoridade‌‌policial‌‌deverá ‌‌negar-se‌‌a‌‌instaurar‌‌o ‌‌inqué rito,‌‌se‌‌for‌‌condicionada‌‌a‌‌ 
açã o‌‌penal‌‌e‌‌ausente‌‌a‌‌condiçã o‌‌de‌‌procedibilidade.‌  ‌
C) A‌‌requisiçã o‌‌ministerial‌‌é ‌‌inviável,‌‌se‌‌confirmado‌‌o ‌‌indeferimento‌‌de‌‌instauraçã o‌‌ 
em‌‌recurso‌‌administrativo‌‌ao‌‌Chefe‌‌de‌‌Polícia.‌  ‌
D) O‌‌defensor‌‌constituído‌‌tem‌‌acesso‌‌amplo‌‌ao‌‌documentado‌‌no‌‌inqué rito‌‌e‌‌que‌‌diz‌‌ 
respeito‌‌ao‌‌exercício‌‌do‌‌direito‌‌de‌‌defesa.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

  ‌

 ‌ GABARITO‌  ‌
1. ERRADO‌  ‌
2. ERRADO‌  ‌
3. ERRADO‌  ‌
4. ERRADO‌  ‌
5. CERTO‌  ‌
6. ERRADO‌  ‌
7. CERTO‌  ‌
8. ERRADO‌  ‌
9. CERTO‌  ‌
10. CERTO‌  ‌
11. B‌  ‌
12. C‌  ‌
13. C‌  ‌
14. D‌  ‌
15. D‌  ‌
16. E‌  ‌
17. D‌  ‌
18. D‌  ‌
19. E‌  ‌
20. C‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

  ‌

 ‌ QUESTÕES‌‌COMENTADAS‌  ‌
1. O‌‌indiciado‌‌e‌‌o ‌‌eventual‌‌o fendido,‌‌diante‌‌do‌‌cará ter‌‌inquisitivo‌‌do‌‌inqué rito‌‌ 
policial,‌‌nã o‌‌poderã o‌‌requerer‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌diligê ncias‌‌durante‌‌a‌‌fase‌‌de‌‌investigaçõ es.‌  ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
 ‌
 ‌
2. O‌‌indiciado‌‌poderá ‌‌requerer‌‌à ‌‌autoridade‌‌policial‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌qualquer‌‌diligê ncia.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
3. Durante‌  ‌o  ‌ ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌o  ‌ ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico,‌  ‌o fendido,‌‌
  o u‌‌
  seu‌‌  representante‌‌ 
legal,‌‌
  nele‌‌
  incluído‌‌   o  ‌‌Defensor‌‌
  Pú blico,‌‌   e ‌‌o  ‌‌indiciado‌‌
  poderã o‌‌  requerer‌‌ a ‌‌qualquer‌‌ tempo‌‌ 
diligê ncia,‌‌que‌‌será ‌‌realizada,‌‌o u‌‌nã o,‌‌a‌‌juízo‌‌da‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌

 ‌
 ‌
 ‌
4. Em‌  ‌virtude‌  ‌do‌  ‌sistema‌  ‌inquisitivo‌  ‌que‌  ‌o rienta‌  ‌o  ‌ ‌inqué rito‌  ‌policial‌  ‌e ‌ ‌do‌  ‌poder‌‌ 
discricioná rio‌  ‌da‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌do‌  ‌despacho‌  ‌que‌  ‌indeferir‌  ‌o  ‌ ‌requerimento‌  ‌de‌‌ 
abertura‌‌de‌‌inqué rito‌‌policial‌‌nã o‌‌caberá ‌‌recurso.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
5. No‌‌â mbito‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌cuja‌‌natureza‌‌é ‌‌inquisitiva,‌‌nã o‌‌se‌‌faz‌‌necessá ria‌‌a ‌‌
aplicaçã o‌‌plena‌‌do‌‌princípio‌‌do‌‌contraditó rio,‌‌conforme‌‌a‌‌jurisprudê ncia‌‌dominante.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌

 ‌
 ‌
6. O‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌um‌‌procedimento‌‌escrito,‌‌o brigató rio‌‌e‌‌preparató rio‌‌da‌‌açã o‌‌ 
penal,‌‌imprescindível‌‌para‌‌embasar‌‌o ‌‌o ferecimento‌‌da‌‌denú ncia.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
7. O‌‌inqué rito‌‌policial‌‌tem‌‌natureza‌‌administrativa.‌‌Sã o‌‌seus‌‌caracteres:‌‌ser‌‌escrito,‌‌ 
sigiloso‌‌e‌‌inquisitivo,‌‌já ‌‌que‌‌nele‌‌nã o‌‌há ‌‌o ‌‌contraditó rio.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌

 ‌
 ‌
 ‌
8. O‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌um‌‌procedimento‌‌que‌‌tem‌‌a‌‌natureza‌‌de‌‌verdadeiro‌‌processo‌‌ 
judicial,‌‌razã o‌‌disso‌‌é ‌‌garantida‌‌a‌‌ampla‌‌defesa‌‌e‌‌o ‌‌contraditó rio.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
9. Todas‌‌as‌‌peças‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial‌‌serã o,‌‌num‌‌só ‌‌processado,‌‌reduzidas‌‌a‌‌escrito‌ 
ou‌‌datilografadas‌‌e,‌‌neste‌‌caso,‌‌rubricadas‌‌pela‌‌autoridade.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
10. O‌  ‌fato‌  ‌de‌  ‌já  ‌ ‌existir‌  ‌processo‌  ‌penal‌  ‌deflagrado‌  ‌nã o‌  ‌altera‌  ‌a ‌ ‌natureza‌  ‌das‌  ‌provas‌‌ 
colhidas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌que‌  ‌permanecem‌  ‌inquisitivas,‌  ‌prescindindo-se‌  ‌de‌‌ 
contraditó rio‌‌para‌‌a‌‌o btençã o‌‌dessas‌‌provas.‌  ‌
 ‌
Certo‌‌(‌‌)‌‌Errado‌‌(‌‌) ‌ ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
 ‌

11. Ano:‌‌2019‌‌Banca:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌Ó rgã o:‌‌MPC-PA)‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

Na‌  ‌conduçã o‌  ‌do‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌o  ‌ ‌Delegado‌  ‌de‌  ‌Polícia,‌  ‌sempre‌  ‌pautando‌  ‌suas‌  ‌açõ es‌‌ 
pela‌  ‌legalidade,‌  ‌també m‌  ‌se‌  ‌sujeita‌  ‌ao‌  ‌Princípio‌  ‌da‌  ‌Discricionariedade,‌  ‌que‌  ‌possui‌  ‌como‌‌ 
característica‌‌possibilitar‌‌ao‌‌Delegado‌‌de‌‌Polícia:‌  ‌
 ‌
A) a‌‌instauraçã o‌‌do‌‌inqué rito‌‌mediante‌‌crité rio‌‌de‌‌conveniê ncia‌‌e‌‌o portunidade.‌ 
B) a‌‌definiçã o‌‌do‌‌rumo‌‌das‌‌investigaçõ es.‌  ‌
C) a‌‌substituiçã o‌‌do‌‌inqué rito‌‌pela‌‌possibilidade‌‌de‌‌lavratura‌‌de‌‌termo‌‌circunstanciado.‌  ‌
D) a‌‌cautela‌‌e‌‌prudê ncia‌‌na‌‌conduçã o‌‌das‌‌diligê ncias‌‌de‌‌investigaçã o.‌  ‌
E) o‌‌arquivamento‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial.‌  ‌
 ‌
 ‌
 

SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌B
‌  ‌ ‌
Exige‌‌
 do‌‌
 candidato‌‌
 conhecimento‌‌
 a ‌‌respeito‌‌
 do‌‌
 conceito‌‌
 de‌‌
 discricionariedade,‌‌
 
uma‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inquérito‌‌policial,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
“Ao‌  ‌contrário‌  ‌da‌  ‌fase‌  ‌judicial,‌  ‌em‌  ‌que‌  ‌há‌  ‌um‌  ‌rigor‌  ‌procedimental‌  ‌a ‌ ‌ser‌‌
 
observado,‌‌
  a ‌‌fase‌‌
  preliminar‌‌
 de‌‌
 investigações‌‌
 é ‌‌conduzida‌‌
 de‌‌
 maneira‌‌
 discricionária‌‌
 
pela‌‌
  autoridade‌‌
  policial,‌‌
  que‌‌
  deve‌‌
 determinar‌‌
 o ‌‌rumo‌‌
 das‌‌
 diligências‌‌
 de‌‌
 acordo‌‌
 com‌‌
 
as‌‌peculiaridades‌‌do‌‌caso‌‌concreto.‌  ‌
Os‌‌
  arts.‌‌
  6o‌‌
  e ‌‌T ‌‌do‌‌
  CPP‌‌
  contemplam‌‌
  um‌‌
  rol‌‌
  exemplificativo‌‌
  de‌‌
  diligências‌‌
  que‌‌
 
podem‌  ‌ser‌  ‌determinadas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌logo‌  ‌que‌  ‌tiver‌  ‌conhecimento‌‌
  da‌‌
 
prática‌‌
  da‌‌
  infração‌‌
 penal:‌‌
 conservação‌‌
 do‌‌
 local‌‌
 do‌‌
 fato‌‌
 delituoso,‌‌
 até‌‌
 a ‌‌chegada‌‌
 dos‌‌
 
peritos‌‌
  criminais;‌‌
  apreensão‌‌
  dos‌‌
  instrumentos‌‌
  e ‌‌objetos‌‌
 que‌‌
 tiverem‌‌
 relação‌‌
 com‌‌
 o ‌‌
fato;‌‌
  colheita‌‌
  de‌‌
 todas‌‌
 as‌‌
 provas‌‌
 que‌‌
 servirem‌‌
 para‌‌
 o ‌‌esclarecimento‌‌
 do‌‌
 fato‌‌
 e ‌‌suas‌‌
 
circunstâncias;‌‌
  oitiva‌‌
 do‌‌
 ofendido;‌‌
 oitiva‌‌
 do‌‌
 indiciado;‌‌
 reconhecimento‌‌
 de‌‌
 pessoas‌‌
 e ‌‌
coisas‌  ‌e ‌ ‌a ‌ ‌acareações;‌  ‌exame‌  ‌de‌  ‌corpo‌  ‌de‌  ‌delito‌  ‌e ‌ ‌quaisquer‌  ‌outras‌  ‌perícias;‌‌
 
identificação‌  ‌do‌  ‌indiciado;‌  ‌averiguação‌  ‌da‌  ‌vida‌  ‌pregressa‌  ‌do‌  ‌indiciado;‌  ‌e ‌‌
reconstituição‌‌do‌‌fato‌‌delituoso.‌  ‌
Conquanto‌  ‌tais‌  ‌dispositivos‌  ‌enumerem‌  ‌várias‌  ‌diligências‌  ‌que‌  ‌podem‌  ‌ser‌‌
 
determinadas‌  ‌pela‌‌
  autoridade‌‌
  policial,‌‌
  daí‌‌
  não‌‌
  se‌‌
  pode‌‌
  concluir‌‌
  que‌‌
  o ‌‌Delegado‌‌
  de‌‌
 
Polícia‌  ‌esteja‌  ‌obrigado‌  ‌a ‌ ‌seguir‌  ‌uma‌  ‌marcha‌  ‌procedimental‌  ‌preestabelecida.‌‌
 
Tem-se,‌  ‌nos‌  ‌arts.‌  ‌6o‌  ‌e ‌ ‌T ‌ ‌do‌  ‌CPP,‌  ‌apenas‌  ‌uma‌  ‌sugestão‌  ‌das‌  ‌principais‌  ‌medidas‌  ‌a ‌‌
serem‌  ‌adotadas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌o ‌ ‌que‌  ‌não‌  ‌impede‌‌
  que‌‌
  outras‌‌
  diligências‌‌
 
também‌  ‌sejam‌  ‌realizadas.”‌  ‌(Renato‌‌
  Brasileiro‌‌
  de‌‌
  Lima;‌‌
  Manual‌‌
  de‌‌
  Processo‌‌
  Penal;‌‌
 
Volume‌‌Único;‌‌7‌‌Edição;‌‌Editora‌‌jus‌‌podvim).‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
12. (Ano:‌‌2017‌‌Banca:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌Ó rgã o:‌‌SJDH-‌‌PE‌‌Prova:‌‌CESPE‌‌/‌‌CEBRASPE‌‌ 
-‌‌2017‌‌-‌‌SJDH-‌‌PE‌‌-‌‌Agente‌‌de‌‌Segurança‌‌Penitenciá ria)‌  ‌
 ‌
No‌‌decurso‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌o ‌‌delegado‌‌prescinde‌‌de‌‌intervençã o‌‌do‌‌Ministé rio‌‌ 
Pú blico‌‌o u‌‌de‌‌autorizaçã o‌‌judicial‌‌para‌  ‌
 ‌
A) celebrar‌‌acordo‌‌de‌‌colaboraçã o‌‌premiada‌‌com‌‌investigado.‌  ‌
B) utilizar‌‌meios‌‌coercitivos‌‌para‌‌o bter‌‌a‌‌confissã o‌‌do‌‌investigado.‌  ‌
C) proceder‌‌à ‌‌reconstituiçã o‌‌dos‌‌fatos‌‌o bjeto‌‌das‌‌investigaçõ es.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

D) determinar‌‌a‌‌prisã o‌‌preventiva‌‌de‌‌investigado.‌  ‌
E) realizar‌‌interceptaçã o‌‌telefô nica‌‌envolvendo‌‌investigado.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
 ‌
SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌C
‌  ‌ ‌
Essa‌  ‌diligência‌  ‌está‌  ‌dentro‌  ‌da‌  ‌discricionariedade‌  ‌que‌  ‌a ‌ ‌autoridade‌  ‌policial‌‌
 
possui‌‌para‌‌conduzir‌‌as‌‌investigações‌‌no‌‌inquérito,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
“Ao‌  ‌contrário‌  ‌da‌  ‌fase‌  ‌judicial,‌  ‌em‌  ‌que‌  ‌há‌  ‌um‌  ‌rigor‌  ‌procedimental‌  ‌a ‌ ‌ser‌‌
 
observado,‌‌
  a ‌‌fase‌‌
  preliminar‌‌
 de‌‌
 investigações‌‌
 é ‌‌conduzida‌‌
 de‌‌
 maneira‌‌
 discricionária‌‌
 
pela‌‌
  autoridade‌‌
  policial,‌‌
  que‌‌
  deve‌‌
 determinar‌‌
 o ‌‌rumo‌‌
 das‌‌
 diligências‌‌
 de‌‌
 acordo‌‌
 com‌‌
 
as‌‌peculiaridades‌‌do‌‌caso‌‌concreto.‌  ‌
Os‌‌
  arts.‌‌
  6o‌‌
  e ‌‌7 ‌‌do‌‌
  CPP‌‌
  contemplam‌‌
  um‌‌
  rol‌‌
  exemplificativo‌‌
  de‌‌
  diligências‌‌
 que‌‌
 
podem‌  ‌ser‌  ‌determinadas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌logo‌  ‌que‌  ‌tiver‌  ‌conhecimento‌‌
  da‌‌
 
prática‌‌
  da‌‌
  infração‌‌
 penal:‌‌
 conservação‌‌
 do‌‌
 local‌‌
 do‌‌
 fato‌‌
 delituoso,‌‌
 até‌‌
 a ‌‌chegada‌‌
 dos‌‌
 
peritos‌‌
  criminais;‌‌
  apreensão‌‌
  dos‌‌
  instrumentos‌‌
  e ‌‌objetos‌‌
 que‌‌
 tiverem‌‌
 relação‌‌
 com‌‌
 o ‌‌
fato;‌‌
  colheita‌‌
  de‌‌
 todas‌‌
 as‌‌
 provas‌‌
 que‌‌
 servirem‌‌
 para‌‌
 o ‌‌esclarecimento‌‌
 do‌‌
 fato‌‌
 e ‌‌suas‌‌
 
circunstâncias;‌‌
  oitiva‌‌
 do‌‌
 ofendido;‌‌
 oitiva‌‌
 do‌‌
 indiciado;‌‌
 reconhecimento‌‌
 de‌‌
 pessoas‌‌
 e ‌‌
coisas‌  ‌e ‌ ‌a ‌ ‌acareações;‌  ‌exame‌  ‌de‌  ‌corpo‌  ‌de‌  ‌delito‌  ‌e ‌ ‌quaisquer‌  ‌outras‌  ‌perícias;‌‌
 
identificação‌  ‌do‌  ‌indiciado;‌  ‌averiguação‌  ‌da‌  ‌vida‌  ‌pregressa‌  ‌do‌  ‌indiciado;‌  ‌e ‌‌
reconstituição‌‌do‌‌fato‌‌delituoso.‌  ‌
Conquanto‌  ‌tais‌  ‌dispositivos‌  ‌enumerem‌  ‌várias‌  ‌diligências‌  ‌que‌  ‌podem‌  ‌ser‌‌
 
determinadas‌  ‌pela‌‌
  autoridade‌‌
  policial,‌‌
  daí‌‌
  não‌‌
  se‌‌
  pode‌‌
  concluir‌‌
  que‌‌
  o ‌‌Delegado‌‌
  de‌‌
 
Polícia‌  ‌esteja‌  ‌obrigado‌  ‌a ‌ ‌seguir‌  ‌uma‌  ‌marcha‌  ‌procedimental‌  ‌preestabelecida.‌‌
 
Tem-se,‌  ‌nos‌  ‌arts.‌  ‌6o‌  ‌e ‌ ‌7 ‌ ‌do‌  ‌CPP,‌  ‌apenas‌  ‌uma‌  ‌sugestão‌  ‌das‌  ‌principais‌  ‌medidas‌‌
  a ‌‌
serem‌  ‌adotadas‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial,‌  ‌o ‌ ‌que‌  ‌não‌  ‌impede‌‌
  que‌‌
  outras‌‌
  diligências‌‌
 
também‌  ‌sejam‌  ‌realizadas.”‌  ‌(Renato‌‌
  Brasileiro‌‌
  de‌‌
  Lima;‌‌
  Manual‌‌
  de‌‌
  Processo‌‌
  Penal;‌‌
 
Volume‌‌Único;‌‌7‌‌Edição;‌‌Editora‌‌jus‌‌podvim).‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
13. Considerando‌  ‌que‌  ‌o  ‌ ‌Inqué rito‌  ‌Policial‌  ‌é  ‌ ‌um‌  ‌procedimento‌  ‌de‌  ‌natureza‌ 
administrativa‌  ‌em‌  ‌que‌  ‌nã o‌  ‌se‌  ‌pode‌  ‌falar‌  ‌em‌  ‌partes‌  ‌stricto‌  ‌sensu,‌‌
  já  ‌‌que‌‌
  nã o‌‌
  existe‌‌
  uma‌‌ 
estrutura‌  ‌processual‌  ‌dialé tica,‌  ‌sob‌  ‌a ‌ ‌garantia‌  ‌do‌  ‌contraditó rio‌  ‌e ‌ ‌da‌  ‌ampla‌  ‌defesa,‌  ‌com‌‌ 
fulcro‌‌no‌‌enunciado‌‌retro,‌‌é ‌‌CORRETO‌‌afirmar:‌  ‌
 ‌
A) É  ‌‌facultada‌‌   ao‌‌
  advogado‌‌   do‌‌  investigado‌‌   a ‌‌participaçã o‌‌ irrestrita‌‌ a ‌‌todos‌‌ o s‌‌ atos‌‌ do‌‌ 
inqué rito‌‌policial,‌‌sob‌‌pena‌‌de‌‌nulidade‌‌que‌‌maculará ‌‌a‌‌posterior‌‌açã o‌‌penal.‌  ‌
B) No‌  ‌inqué rito‌  ‌policial,‌  ‌temos‌  ‌necessariamente‌  ‌duas‌  ‌partes‌  ‌stricto‌  ‌sensu,‌‌   em‌‌
  razã o‌‌ 
de‌‌sua‌‌estrutura‌‌processual‌‌dialé tica,‌‌sob‌‌a‌‌garantia‌‌do‌‌contraditó rio‌‌e‌‌da‌‌ampla‌‌defesa.‌  ‌
C) Nos‌‌   crimes‌‌  de‌‌
  açã o‌‌
  pú blica,‌‌   o  ‌‌inqué rito‌‌ policial‌‌ será  ‌‌iniciado‌‌ de‌‌ o fício‌‌ o u‌‌ mediante‌‌ 
requisiçã o‌  ‌da‌  ‌autoridade‌  ‌judiciá ria‌  ‌o u‌  ‌do‌  ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico,‌  ‌o u‌  ‌a ‌ ‌requerimento‌  ‌do‌‌ 
ofendido‌‌o u‌‌de‌‌quem‌‌tiver‌‌qualidade‌‌para‌‌representá -lo.‌  ‌
D) Por‌‌   sua‌‌
  pró pria‌‌  natureza,‌‌   o  ‌‌procedimento‌‌   do‌‌
  inqué rito‌‌   policial‌‌
  deve‌‌   ser‌‌ inflexível,‌‌ 
em‌‌o bediê ncia‌‌a‌‌uma‌‌o rdem‌‌pré -determinada‌‌e‌‌rígida‌‌que‌‌norteia‌‌tal‌‌procedimento.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌
 ‌
SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌C
‌  ‌ ‌
Exige‌‌do‌‌candidato‌‌conhecimento‌‌a‌‌respeito‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inquérito‌‌
 
policial,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
Afirmativa‌A
‌  ‌ ‌
A‌‌ausência‌‌de‌‌defesa‌‌técnica‌‌no‌‌inquérito‌‌policial‌‌não‌‌gera‌‌nulidade,‌‌tendo‌‌em‌‌
 
vista‌‌seu‌‌caráter‌‌inquisitivo.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌B
‌  ‌ ‌
Não‌‌há‌‌contraditório‌‌e‌‌ampla‌‌defesa‌‌no‌‌inquérito‌‌policial,‌‌tendo‌‌em‌‌vista‌‌seu‌‌
 
caráter‌‌inquisitivo.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌C
‌  ‌ ‌
Art.‌‌5o‌‌Nos‌‌crimes‌‌de‌‌ação‌‌pública‌‌o‌‌inquérito‌‌policial‌‌será‌‌iniciado:‌  ‌
 ‌
I -‌‌de‌‌ofício;‌  ‌
 ‌
II -‌‌mediante‌‌requisição‌‌da‌‌autoridade‌‌judiciária‌‌ou‌‌do‌‌Ministério‌‌Público,‌‌
 
ou‌‌a‌‌requerimento‌‌do‌‌ofendido‌‌ou‌‌de‌‌quem‌‌tiver‌‌qualidade‌‌para‌‌representá-lo.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌D
‌  ‌ ‌
Em‌‌razão‌‌de‌‌seu‌‌caráter‌‌discricionário‌‌o‌‌inquérito‌‌não‌‌segue‌‌uma‌‌ordem‌‌
 
rígida‌‌como‌‌acontece‌‌em‌‌um‌‌processo‌‌judicial.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
 ‌

14. De‌‌acordo‌‌com‌‌o ‌‌Có digo‌‌de‌‌Processo‌‌Penal,‌‌é ‌‌correto‌‌afirmar‌‌sobre‌‌o ‌‌inqué rito‌‌ 


policial.‌  ‌
 ‌
A) As‌‌diligê ncia‌‌requisitadas‌‌pela‌‌parte‌‌o fendida‌‌deverã o‌‌ser‌‌realizadas‌‌pela‌‌ 
autoridade‌‌policial,‌‌no‌‌prazo‌‌de‌‌até ‌‌dez‌‌dias.‌  ‌
B) Apenas‌‌a‌‌autoridade‌‌judiciá ria‌‌poderá ‌‌requisitar‌‌a‌‌realizaçã o‌‌de‌‌diligê ncia‌‌durante‌‌ 
a‌‌fase‌‌indiciá ria.‌  ‌
C) A‌‌prá tica‌‌de‌‌diligê ncias‌‌durante‌‌as‌‌investigaçõ es‌‌indiciá rias‌‌deverã o‌‌ser‌‌suportadas‌‌ 
pela‌‌parte‌‌que‌‌as‌‌requerer.‌  ‌
D) Ficará ‌‌a‌‌juízo‌‌da‌‌autoridade‌‌policial‌‌a‌‌realizaçã o,‌‌o u‌‌nã o,‌‌das‌‌diligê ncias‌‌requeridas‌‌ 
pelo‌‌representante‌‌legal‌‌do‌‌o fendido.‌  ‌
E) Estando‌‌o ‌‌ré u‌‌solto,‌‌as‌‌diligê ncias‌‌requeridas‌‌pelo‌‌indiciado‌‌deverã o‌‌ser‌‌realizadas‌‌ 
no‌‌prazo‌‌má ximo‌‌de‌‌setenta‌‌e‌‌duas‌‌horas‌‌pela‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌

 ‌
 ‌
 ‌
15. Sobre‌‌as‌‌características‌‌do‌‌inqué rito‌‌pode‌‌se‌‌dizer‌‌que‌‌ele‌‌é :‌  ‌
 ‌
A) inquisitivoe‌‌pú blico.‌  ‌
B) acusató rio‌‌e‌‌informativo‌  ‌
C) sigiloso‌‌e‌‌contraditó rio‌  ‌
D) inquisitó rio‌‌e‌‌informativo.‌  ‌
E) sigiloso‌‌e‌‌acusató rio.‌  ‌
 ‌
 ‌
 

SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌D
‌  ‌ ‌
Exige‌‌do‌‌candidato‌‌conhecimento‌‌a‌‌respeito‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inquérito‌‌
 
policial,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
Afirmativa‌A
‌  ‌ ‌
O‌‌inquérito‌‌não‌‌é‌‌público,‌‌mas‌‌sim‌‌sigiloso.‌  ‌
 ‌
Art.‌‌20.‌‌A‌‌autoridade‌‌assegurará‌‌no‌‌inquérito‌‌o‌‌sigilo‌‌necessário‌‌à‌‌elucidação‌‌
 
do‌‌fato‌‌ou‌‌exigido‌‌pelo‌‌interesse‌‌da‌‌sociedade.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌B
‌  ‌ ‌
Não‌‌há‌‌contraditório‌‌e‌‌ampla‌‌defesa‌‌no‌‌inquérito‌‌policial,‌‌tendo‌‌em‌‌vista‌‌seu‌‌
 
caráter‌‌inquisitivo.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌C
‌  ‌ ‌
Mesmos‌‌fundamentos‌‌da‌‌Afirmativa‌‌B.‌ 
 ‌
Afirmativa‌D
‌  ‌ ‌
Em‌‌razão‌‌de‌‌seu‌‌caráter‌‌discricionário‌‌o‌‌inquérito‌‌não‌‌segue‌‌uma‌‌ordem‌‌
 
rígida‌‌como‌‌acontece‌‌em‌‌um‌‌processo‌‌judicial.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌E
‌  ‌ ‌
Mesmos‌‌fundamentos‌‌da‌‌Afirmativa‌‌B‌‌e‌‌C.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
16. O‌  ‌inqué rito‌  ‌policial‌  ‌é  ‌ ‌tradicionalmente‌  ‌conceituado‌  ‌como‌  ‌procedimento‌‌ 
administrativo‌  ‌prévio‌  ‌que‌  ‌visa‌  ‌à  ‌ ‌apuraçã o‌  ‌de‌‌
  uma‌‌  infraçã o‌‌   penal‌‌
  e ‌‌sua‌‌
  autoria,‌‌
  a ‌‌fim‌‌
  de‌‌ 
que‌‌   o ‌‌
  titular‌‌
  da‌‌
  açã o‌‌ penal‌‌ possa‌‌ ingressar‌‌ em‌‌ juízo.‌‌ Sobre‌‌ suas‌‌ principais‌‌ características,‌‌ 
é ‌‌correto‌‌afirmar‌‌que:‌  ‌
 ‌
A) a‌‌
  prova‌‌  da‌‌
  materialidade‌‌ e ‌‌indícios‌‌ de‌‌ autoria‌‌ sã o‌‌ necessá rios‌‌ para‌‌ propositura‌‌ de‌‌ 
açã o‌‌penal,‌‌logo‌‌uma‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inqué rito‌‌é ‌‌sua‌‌indispensabilidade;‌  ‌
 ‌
 ‌ ‌

B) o‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌instrumento‌‌sigiloso,‌‌logo‌‌nã o‌‌poderá ‌‌ser‌‌acessado‌‌em‌‌ 


momento‌‌algum‌‌pelo‌‌advogado‌‌do‌‌indiciado;‌  ‌
C) o‌‌contraditó rio‌‌pleno‌‌e‌‌a‌‌ampla‌‌defesa‌‌sã o‌‌indispensáveis‌‌no‌‌inqué rito‌‌policial;‌  ‌
D) o‌‌inqué rito‌‌policial‌‌é ‌‌um‌‌procedimento‌‌significativamente‌‌marcado‌‌pela‌‌o ralidade;‌  ‌
E) o‌‌inqué rito‌‌pode‌‌ser‌‌considerado‌‌indisponível‌‌para‌‌a‌‌autoridade‌‌policial,‌‌já ‌‌que,‌‌ 
uma‌‌vez‌‌instaurado,‌‌nã o‌‌poderá ‌‌ser‌‌por‌‌ela‌‌diretamente‌‌arquivado.‌  ‌
 ‌
 ‌
 

SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌E
‌  ‌ ‌
Exige‌‌do‌‌candidato‌‌conhecimento‌‌a‌‌respeito‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inquérito‌‌
 
policial,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
Afirmativa‌A
‌  ‌ ‌
O‌‌inquérito‌‌é‌‌dispensável,‌‌veja‌‌as‌‌lições‌‌do‌‌professor‌‌Renato‌‌Brasileiro;‌  ‌
 ‌
“...o‌  ‌inquérito‌  ‌policial‌  ‌é ‌ ‌peça‌  ‌meramente‌  ‌informativa,‌  ‌funcionando‌  ‌como‌‌
 
importante‌  ‌instrumento‌  ‌na‌  ‌apuração‌  ‌de‌  ‌infrações‌  ‌penais‌  ‌e ‌ ‌de‌  ‌sua‌  ‌respectiva‌‌
 
autoria,‌‌
  possibilitando‌‌
  que‌‌
  o ‌‌titular‌‌
  da‌‌
  ação‌‌
  penal‌‌
  possa‌‌
  exercer‌‌
  o ‌‌jus‌‌
  persequendi‌‌
 
in‌‌judicio,‌‌ou‌‌seja,‌‌que‌‌possa‌‌dar‌‌início‌‌ao‌‌processo‌‌penal.‌  ‌
Se‌  ‌a ‌ ‌finalidade‌  ‌do‌  ‌inquérito‌‌
  policial‌‌
  é ‌‌a ‌‌colheita‌‌
  de‌‌
  elementos‌‌
  de‌‌
  informação‌‌
 
quanto‌‌
  à ‌‌infração‌‌
 penal‌‌
 e ‌‌sua‌‌
 autoria,‌‌
 é ‌‌forçoso‌‌
 concluir‌‌
 que,‌‌
 desde‌‌
 que‌‌
 o ‌‌titular‌‌
 da‌‌
 
ação‌  ‌penal‌  ‌(Ministério‌  ‌Público‌  ‌ou‌  ‌ofendido)‌  ‌disponha‌  ‌desse‌  ‌substrato‌  ‌mínimo‌‌
 
necessário‌  ‌para‌  ‌o ‌ ‌oferecimento‌  ‌da‌  ‌peça‌  ‌acusatória,‌  ‌o ‌ ‌inquérito‌  ‌policial‌  ‌será‌‌
 
perfeitamente‌  ‌dispensável...”‌  ‌(Renato‌  ‌Brasileiro‌  ‌de‌  ‌Lima;‌  ‌Manual‌  ‌de‌  ‌Processo‌‌
 
Penal;‌‌Volume‌‌Único;‌‌7‌‌Edição;‌‌Editora‌‌jus‌‌podvim).‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌B
‌  ‌ ‌
Súmula‌  ‌vinculante‌  ‌14‌  ‌- ‌ ‌É ‌ ‌direito‌  ‌do‌  ‌defensor,‌  ‌no‌‌
  interesse‌‌
  do‌‌
  representado,‌‌
 
ter‌  ‌acesso‌‌
  amplo‌‌
  aos‌‌
  elementos‌‌
  de‌‌
  prova‌‌
  que,‌‌
  já‌‌
  documentados‌‌
  em‌‌
  procedimento‌‌
 
investigatório‌  ‌realizado‌  ‌por‌  ‌órgão‌  ‌com‌  ‌competência‌  ‌de‌  ‌polícia‌  ‌judiciária,‌  ‌digam‌‌
 
respeito‌‌ao‌‌exercício‌‌do‌‌direito‌‌de‌‌defesa.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌C
‌  ‌ ‌
O‌‌
  inquérito‌‌
  é ‌‌peça‌‌
  meramente‌‌
  informativa,‌‌
 não‌‌
 havendo‌‌
 a ‌‌figura‌‌
 do‌‌
 acusado,‌‌
 
sendo‌  ‌portanto‌  ‌um‌  ‌procedimento‌  ‌inquisitivo,‌  ‌sem‌  ‌necessidade‌  ‌de‌  ‌contraditório‌  ‌e ‌‌
ampla‌‌defesa.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌D
‌  ‌ ‌
O‌‌inquérito‌‌é‌‌um‌‌procedimento‌‌escrito.‌  ‌
 ‌
Art.‌‌9‌‌Todas‌‌as‌‌peças‌‌do‌‌inquérito‌‌policial‌‌serão,‌‌num‌‌só‌‌processado,‌‌reduzidas‌‌
 
a‌‌escrito‌‌ou‌‌datilografadas‌‌e,‌‌neste‌‌caso,‌‌rubricadas‌‌pela‌‌autoridade.‌  ‌
 ‌

Afirmativa‌E
‌  ‌ ‌
Art.‌‌17.‌‌A‌‌autoridade‌‌policial‌‌não‌‌poderá‌‌mandar‌‌arquivar‌‌autos‌‌de‌‌inquérito.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌
 ‌
17. Acerca‌‌do‌‌inqué rito‌‌policial‌‌(IP),‌‌assinale‌‌a‌‌o pçã o‌‌correta.‌  ‌
 ‌
A) Concluída‌  ‌a ‌ ‌perícia‌  ‌do‌  ‌local‌  ‌do‌  ‌crime,‌  ‌o  ‌ ‌delegado‌  ‌deve‌  ‌restituir‌  ‌ao‌  ‌respectivo‌‌ 
proprietá rio‌‌o s‌‌instrumentos‌‌do‌‌crime‌‌e‌‌o s‌‌demais‌‌o bjetos‌‌apreendidos.‌  ‌
B) O‌  ‌IP,‌‌
  um‌‌
  procedimento‌‌   administrativo‌‌   preparató rio‌‌   que‌‌
  tem‌‌   por‌‌  finalidade‌‌   apurar‌‌ 
os‌  ‌indícios‌  ‌de‌  ‌autoria‌  ‌e ‌ ‌materialidade,‌  ‌é  ‌ ‌indispensável‌  ‌para‌  ‌o  ‌ ‌início‌  ‌da‌  ‌açã o‌  ‌penal‌  ‌pelo‌‌ 
Ministé rio‌‌Pú blico.‌  ‌
C) Em‌  ‌razã o‌  ‌do‌  ‌interesse‌  ‌da‌  ‌sociedade‌  ‌pelo‌‌   esclarecimento‌‌   dos‌‌   fatos‌‌  criminosos,‌‌   as‌‌ 
investigaçõ es‌‌policiais‌‌sã o‌‌sempre‌‌pú blicas.‌  ‌
D) Por‌‌ ser‌‌ o  ‌‌IP‌‌ um‌‌ procedimento‌‌ extrajudicial,‌‌ anterior‌‌ ao‌‌ início‌‌ da‌‌ açã o‌‌ penal,‌‌ nã o‌‌ há  ‌‌
previsã o‌  ‌legal‌  ‌de‌  ‌se‌  ‌o bservarem‌  ‌o s‌  ‌princípios‌‌   do‌‌  contraditó rio‌‌   e ‌‌da‌‌  ampla‌‌   defesa‌‌
  nessa‌‌ 
fase‌‌investigativa.‌  ‌
E) O‌‌
  relató rio‌‌   de‌‌
  IP‌‌
  que‌‌
  concluir‌‌
  pela‌‌  ausê ncia‌‌   de‌‌
  justa‌‌ causa‌‌ para‌‌ o  ‌‌prosseguimento‌‌ 
das‌‌investigaçõ es‌‌deverá ‌‌ser‌‌arquivado‌‌pelo‌‌delegado.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌

 ‌
 ‌
18. O‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌no‌‌o rdenamento‌‌brasileiro,‌  ‌
 ‌
A) é ‌‌sigiloso,‌‌inquisitivo‌‌e‌‌constitui‌‌forma‌‌exclusiva‌‌de‌‌investigaçã o‌‌criminal.‌  ‌
B) poderá  ‌ ‌ser‌  ‌arquivado‌  ‌pelo‌  ‌juiz‌  ‌em‌  ‌virtude‌  ‌de‌  ‌requerimento‌  ‌formulado‌  ‌pelo‌‌ 
Ministé rio‌‌Pú blico‌‌o u‌‌de‌‌representaçã o‌‌feita‌‌pela‌‌autoridade‌‌policial.‌  ‌
C) podera‌  ‌ser‌  ‌arquivado‌  ‌diretamente‌  ‌pela‌  ‌autoridade‌  ‌policial‌  ‌o u‌  ‌pelo‌  ‌membro‌  ‌do‌‌ 
Ministé rio‌‌ Pú blico‌‌ quando‌‌ manifesta‌‌ a ‌‌sua‌‌ impropriedade,‌‌ como,‌‌ por‌‌ exemplo,‌‌ em‌‌ caso‌‌ de‌‌ 
ocorrê ncia‌‌de‌‌prescriçã o.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

D) é  ‌ ‌inquisitivo‌  ‌e ‌ ‌pode‌  ‌ser‌  ‌dispensado‌  ‌pelo‌  ‌Ministé rio‌  ‌Pú blico‌  ‌quando‌  ‌dispuser‌  ‌de‌‌ 
elementos‌‌suficientes‌‌para‌‌o ferecimento‌‌da‌‌denú ncia‌‌constantes‌‌de‌‌peças‌‌de‌‌informaçã o.‌  ‌
E) poderá  ‌ ‌ser‌  ‌instaurado‌  ‌com‌  ‌base‌  ‌em‌  ‌indícios‌  ‌o btidos‌  ‌em‌  ‌interceptaçã o‌  ‌telefô nica‌‌ 
determinada‌  ‌pela‌  ‌autori•dade‌  ‌policial,‌  ‌de‌  ‌forma‌  ‌motivada‌  ‌e ‌ ‌com‌  ‌o bservâ ncia‌  ‌dos‌‌ 
requisitos‌‌legais.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌

SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌D
‌  ‌ ‌
Exige‌‌do‌‌candidato‌‌conhecimento‌‌a‌‌respeito‌‌das‌‌características‌‌do‌‌inquérito‌‌
 
policial,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
Caracteriza-se‌  ‌como‌  ‌inquisitivo‌  ‌o ‌ ‌procedimento‌  ‌em‌  ‌que‌  ‌as‌  ‌atividades‌‌
 
persecutórias‌  ‌concentram-se‌  ‌nas‌  ‌mãos‌  ‌de‌‌
  uma‌‌
  única‌‌
  autoridade,‌‌
  a ‌‌qual,‌‌
  por‌‌
  isso,‌‌
 
prescinde,‌  ‌para‌  ‌a ‌ ‌sua‌  ‌atuação,‌  ‌da‌  ‌provocação‌‌
  de‌‌
  quem‌‌
  quer‌‌
  que‌‌
  seja,‌‌
  podendo‌‌
  e ‌‌
devendo‌  ‌agir‌  ‌de‌  ‌ofício,‌  ‌empreendendo,‌  ‌com‌  ‌discricionariedade,‌  ‌as‌  ‌atividades‌‌
 
necessárias‌  ‌ao‌  ‌esclarecimento‌  ‌do‌  ‌crime‌  ‌e ‌ ‌da‌  ‌sua‌  ‌autoria.‌  ‌É ‌‌característica‌‌
  oriunda‌‌
 
dos‌‌
  princípios‌‌
  da‌‌
  obrigatoriedade‌‌
  e ‌‌da‌‌
 oficialidade‌‌
 da‌‌
 ação‌‌
 penal.‌‌
 (Fernando‌‌
 Capez;‌‌
 
Curso‌‌de‌‌Processo‌‌Penal;‌‌19‌‌Edição;‌‌Editora‌‌Saraiva)‌  ‌
 ‌

Vejamos‌‌um‌‌julgado‌‌sobre‌‌o‌‌tema:‌  ‌
 ‌
PRINCÍPIOS‌‌DO‌‌CONTRADITÓRIO‌‌E‌‌DA‌‌AMPLA‌‌DEFESA‌‌NO‌‌INQUÉRITO‌  ‌
POLICIAL.‌  ‌INEXISTÊNCIA:‌  ‌“(...)‌  ‌Os‌  ‌princípios‌  ‌do‌  ‌contraditório‌  ‌e ‌ ‌da‌  ‌ampla‌  ‌defesa‌‌
 
não‌  ‌se‌  ‌aplicam‌  ‌ao‌  ‌inquérito‌  ‌policial,‌  ‌que‌  ‌é ‌ ‌mero‌  ‌procedimento‌  ‌administrativo‌  ‌de‌‌
 
investigação‌‌
  inquisitorial”‌‌
  (STJ,‌‌
  5ª‌‌
 T.,‌‌
 rel.‌‌
 Min.‌‌
 Gilson‌‌
 Dipp,‌‌
 j.‌‌
 27-5-2003,‌‌
 DJ,‌‌
 4 ‌‌ago.‌‌
 
2003,‌‌p.‌‌327).‌  ‌
 ‌

Em‌‌relação‌‌a‌‌sua‌‌dispensabilidade‌‌assim‌‌se‌‌posiciona‌‌a‌‌doutrina:‌  ‌
 ‌
“...o‌  ‌inquérito‌  ‌policial‌  ‌é ‌ ‌peça‌  ‌meramente‌  ‌informativa,‌  ‌funcionando‌  ‌como‌‌
 
importante‌  ‌instrumento‌  ‌na‌  ‌apuração‌  ‌de‌  ‌infrações‌  ‌penais‌  ‌e ‌ ‌de‌  ‌sua‌  ‌respectiva‌‌
 
autoria,‌‌
  possibilitando‌‌
  que‌‌
  o ‌‌titular‌‌
  da‌‌
  ação‌‌
  penal‌‌
  possa‌‌
  exercer‌‌
  o ‌‌jus‌‌
  persequendi‌‌
 
in‌‌judicio,‌‌ou‌‌seja,‌‌que‌‌possa‌‌dar‌‌início‌‌ao‌‌processo‌‌penal.‌  ‌
Se‌  ‌a ‌ ‌finalidade‌  ‌do‌  ‌inquérito‌‌
  policial‌‌
  é ‌‌a ‌‌colheita‌‌
  de‌‌
  elementos‌‌
  de‌‌
  informação‌‌
 
quanto‌‌
  à ‌‌infração‌‌
 penal‌‌
 e ‌‌sua‌‌
 autoria,‌‌
 é ‌‌forçoso‌‌
 concluir‌‌
 que,‌‌
 desde‌‌
 que‌‌
 o ‌‌titular‌‌
 da‌‌
 
ação‌  ‌penal‌  ‌(Ministério‌  ‌Público‌  ‌ou‌  ‌ofendido)‌  ‌disponha‌  ‌desse‌  ‌substrato‌  ‌mínimo‌‌
 
necessário‌  ‌para‌  ‌o ‌ ‌oferecimento‌  ‌da‌  ‌peça‌  ‌acusatória,‌  ‌o ‌ ‌inquérito‌  ‌policial‌  ‌será‌‌
 
perfeitamente‌  ‌dispensável...”‌  ‌(Renato‌  ‌Brasileiro‌  ‌de‌  ‌Lima;‌  ‌Manual‌  ‌de‌  ‌Processo‌‌
 
Penal;‌‌Volume‌‌Único;‌‌7‌‌Edição;‌‌Editora‌‌jus‌‌podvim).‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
19. Prescreve‌  ‌o  ‌ ‌art.‌  ‌6o‌  ‌, ‌ ‌VIII‌  ‌do‌  ‌CPP:‌  ‌logo‌  ‌que‌  ‌tiver‌  ‌conhecimento‌  ‌da‌  ‌prá tica‌  ‌da‌‌ 
infraçã o‌  ‌penal,‌  ‌a ‌ ‌autoridade‌  ‌policial‌  ‌deverá  ‌ ‌o rdenar‌  ‌a ‌ ‌identificaçã o‌  ‌do‌  ‌indiciado‌  ‌pelo‌‌ 
processo‌‌datiloscó pico,‌‌se‌‌possível.‌  ‌
 ‌
Acerca‌‌do‌‌tema,‌‌a‌‌Constituiçã o‌‌da‌‌Repú blica‌‌de‌‌1988‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

 ‌
A) recepcionou‌‌integralmente‌‌o ‌‌CPP‌  ‌
B) ampliou‌‌as‌‌hipó teses‌‌de‌‌identificaçã o‌‌criminal,‌‌admitindo-a‌‌també m‌‌para‌‌ 
testemunhas‌‌e‌‌declarantes.‌  ‌
C) ampliou‌‌o s‌‌mé todos‌‌de‌‌identificaçã o‌‌criminal,‌‌admitindo‌‌expressamente‌‌o utros‌‌ 
que‌‌decorram‌‌do‌‌progresso‌‌científico,‌‌tais‌‌como‌‌o s‌‌exames‌‌de‌‌DNA.‌  ‌
D) revogou‌‌totalmente‌‌o ‌‌dispositivo‌‌do‌‌CPP,‌‌nã o‌‌admitindo‌‌mais‌‌a‌‌identificaçã o‌‌criminal.‌  ‌
E) determina,‌‌com‌‌exceçõ es‌‌previstas‌‌em‌‌lei,‌‌que‌‌o ‌‌civilmente‌‌identificado‌‌nã o‌‌será  ‌‌
submetido‌‌à ‌‌identificaçã o‌‌criminal.‌  ‌
 ‌
 ‌
 

SOLUÇÃO‌R
‌ ÁPIDA‌  ‌
GABARITO:‌L
‌ ETRA‌E
‌  ‌ ‌
Exige‌‌do‌‌candidato‌‌conhecimento‌‌a‌‌respeito‌‌da‌‌identificação‌‌civil‌‌que‌‌possui‌‌previsão‌‌
 
constitucional,‌‌vejamos:‌  ‌

SOLUÇÃO‌C
‌ OMPLETA‌  ‌
Artigo‌‌5°,‌‌LVIII:‌‌“o‌‌civilmente‌‌identificado‌‌não‌‌será‌‌submetido‌‌a‌‌identificação‌‌
 
criminal,‌‌salvo‌‌nas‌‌hipóteses‌‌previstas‌‌em‌‌lei”‌  ‌
 ‌

A‌‌lei‌‌que‌‌regulamentou‌‌tal‌‌dispositivo‌‌foi‌‌a‌‌lei:‌‌12037/09,‌‌que‌‌assim‌‌dispõe:‌  ‌
 ‌
Art.‌  ‌3º‌  ‌Embora‌  ‌apresentado‌  ‌documento‌  ‌de‌  ‌identificação,‌  ‌poderá‌  ‌ocorrer‌‌
 
identificação‌‌criminal‌‌quando:‌  ‌
I –‌‌o‌‌documento‌‌apresentar‌‌rasura‌‌ou‌‌tiver‌‌indício‌‌de‌‌falsificação;‌  ‌
II –‌‌
  o ‌‌documento‌‌
 apresentado‌‌
 for‌‌
 insuficiente‌‌
 para‌‌
 identificar‌‌
 cabalmente‌‌
 
o‌‌indiciado;‌  ‌
III –‌  ‌o ‌ ‌indiciado‌  ‌portar‌  ‌documentos‌  ‌de‌  ‌identidade‌  ‌distintos,‌  ‌com‌‌
 
informações‌‌conflitantes‌‌entre‌‌si;‌  ‌
IV –‌  ‌a ‌ ‌identificação‌  ‌criminal‌  ‌for‌  ‌essencial‌  ‌às‌  ‌investigações‌  ‌policiais,‌‌
 
segundo‌  ‌despacho‌  ‌da‌  ‌autoridade‌  ‌judiciária‌  ‌competente,‌  ‌que‌  ‌decidirá‌  ‌de‌  ‌ofício‌  ‌ou‌‌
 
mediante‌‌representação‌‌da‌‌autoridade‌‌policial,‌‌do‌‌Ministério‌‌Público‌‌ou‌‌da‌‌defesa;‌  ‌
V–‌  ‌constar‌  ‌de‌  ‌registros‌  ‌policiais‌  ‌o ‌ ‌uso‌  ‌de‌  ‌outros‌  ‌nomes‌  ‌ou‌  ‌diferentes‌‌
 
qualificações;‌  ‌
VI –‌‌
  o ‌‌estado‌‌
  de‌‌
  conservação‌‌
  ou‌‌
 a ‌‌distância‌‌
 temporal‌‌
 ou‌‌
 da‌‌
 localidade‌‌
 da‌‌
 
expedição‌  ‌do‌  ‌documento‌  ‌apresentado‌  ‌impossibilite‌  ‌a ‌ ‌completa‌  ‌identificação‌  ‌dos‌‌
 
caracteres‌‌essenciais.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌
20. Em‌‌relaçã o‌‌ao‌‌inqué rito‌‌policial,‌‌assinale‌‌a‌‌alternativa‌‌FALSA:‌  ‌
 ‌
A) A‌‌requisiçã o‌‌judicial‌‌de‌‌instauraçã o‌‌é ‌‌entendida‌‌como‌‌delatio‌‌criminis,‌‌em‌‌funçã o‌‌ 
do‌‌sistema‌‌acusató rio.‌  ‌
B) A‌‌autoridade‌‌policial‌‌deverá ‌‌negar-se‌‌a‌‌instaurar‌‌o ‌‌inqué rito,‌‌se‌‌for‌‌condicionada‌‌a‌‌ 
açã o‌‌penal‌‌e‌‌ausente‌‌a‌‌condiçã o‌‌de‌‌procedibilidade.‌  ‌
C) A‌‌requisiçã o‌‌ministerial‌‌é ‌‌inviável,‌‌se‌‌confirmado‌‌o ‌‌indeferimento‌‌de‌‌instauraçã o‌‌ 
em‌‌recurso‌‌administrativo‌‌ao‌‌Chefe‌‌de‌‌Polícia.‌  ‌

 ‌
 ‌ ‌

D) O‌‌defensor‌‌constituído‌‌tem‌‌acesso‌‌amplo‌‌ao‌‌documentado‌‌no‌‌inqué rito‌‌e‌‌que‌‌diz‌‌ 
respeito‌‌ao‌‌exercício‌‌do‌‌direito‌‌de‌‌defesa.‌  ‌
 ‌
 ‌
 ‌

 ‌
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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato, aplicando,
porém, em todas as suas manifestações, os princípios do contraditório e da ampla defesa.

Certo ( ) Errado ( )

2. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma
ou outra.

Certo ( ) Errado ( )

3. O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia
esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.

Certo ( ) Errado ( )

4. A defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes
do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento.

Certo ( ) Errado ( )

5. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que se trata de um procedimento


administrativo dispensável e disponível.

Certo ( ) Errado ( )

6. O direito de livre acesso às provas documentadas em inquérito policial alcança mesmo


os procedimentos em que o requerente não conste como investigado, mas a respeito dos
quais possua fundado interesse.

Certo ( ) Errado ( )

7. O inquérito policial é público em todos os seus atos, não sendo possível haver sigilo no
mesmo.

Certo ( ) Errado ( )

8. A presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária.

Certo ( ) Errado ( )

9. O inquérito policial é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de
polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido
este o órgão responsável pela investigação.

MUDE SUA VIDA!


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Certo ( ) Errado ( )

10. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FCC - 2019 - Câmara de
Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico)

Acerca do inquérito policial é correto afirmar:

A) Nos casos de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10


(dez) dias se o indiciado estiver preso.

B) Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia
ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

C) Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

D) É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

E) É indispensável para a propositura da ação penal pública incondicionada ou condicionada


à representação da vítima do delito.

12. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

Gerson está respondendo a procedimento investigatório, conduzido por delegado de Polícia


Civil. Em meio a investigação foi decretado sigilo do Inquérito policial para assegurar as
investigações. Nessa situação hipotética, marque a alternativa CORRETA.

A) O advogado somente terá acesso aos autos do inquérito policial se não for decretado o
seu sigilo, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial.

B) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial e ainda ter informações sobre
os atos de investigação que ainda serão realizados.

C) Nos crimes hediondos o advogado do indiciado não terá acesso aos autos para assegurar
a proteção das investigações.

D) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial ainda que tenha sido
decretado o seu sigilo.

E) O sigilo decretado no inquérito policial não impede que os meios de comunicações


televisivas tenham acesso, tendo em vista a necessidade de se preservar a ordem pública.

MUDE SUA VIDA!


3
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13. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

“O inquérito policial é um procedimento administrativo, não judicial, e por isso mesmo pode
ter caráter explicitamente inquisitorial, isto é, registrar por escrito, com fé pública,
emprestada pelo cartório que a delegacia possui, informações obtidas dos envolvidos sem
que estes tenham conhecimento das suspeitas contra eles.” (LIMA, Roberto Kant de;
MOUZINHO, Glaucia. DILEMAS – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529). Assinale, a
seguir, a característica INCORRETA quanto ao inquérito policial brasileiro.

A) não possui contraditório e ampla defesa.


B) é escrito.
C) é público.
D) é dispensável.
E) é sigiloso.

14. (Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: DPE-MG Prova: FUNDEP
(Gestão de Concursos) - 2019 - DPE-MG - Defensor Público)
No curso de inquérito policial, a autoridade policial que o presidia constatou que teria
ocorrido extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. Diante disso,
assinale a alternativa correta.

A) A Autoridade Policial deverá declarar a extinção da punibilidade pela prescrição, em razão


do princípio da legalidade do inquérito policial.

B)A Autoridade Policial deverá prosseguir na apuração, em razão do princípio do impulso


oficial do inquérito policial.

C) A Autoridade Policial deverá remeter de imediato os autos do inquérito ao Poder


Judiciário, em razão do princípio da indisponibilidade do inquérito policial.

D) A Autoridade Policial deverá arquivar o inquérito policial, em razão do princípio da


eficiência do inquérito policial.

15. O inquérito policial tem por finalidade identificar a autoria e a materialidade do crime.
É CORRETO afirmar que:

A) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, devem ser
encaminhados ao poder judiciário e acompanharão os autos do inquérito remetidos ao
Ministério Público.

B) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,


senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

C) O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo que sirva de
base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia.

D) O delegado de polícia deve fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias


à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências requisitadas
apenas pelo juiz, representar acerca da prisão preventiva.

MUDE SUA VIDA!


4
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E) A vítima, ou seu representante legal, e o réu poderão requerer qualquer diligência, que
será realizada, ou não, a juízo da aut,oridade. O delegado deve cumprir os mandados de
prisão expedidos pelas autoridades judiciárias sempre acompanhados do oficial de justiça.

16. Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside duas investigações
autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de homicídio contra Joana e Maria.
Após realizar diversas diligências, não verificando a existência de justa causa nos dois casos,
elabora relatórios finais conclusivos e o Ministério Público promove pelos arquivamentos,
havendo homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação de
que foi localizado um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que não havia sido
apreendido, em que encontrava-se registrada a voz do autor do delito. A autoridade policial,
ademais, recebe a informação de que a família de Joana obteve um novo documento que
indicava as chamadas telefônicas recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25
ligações do ex-namorado de Joana em menos de uma hora.

Considerando as novas informações recebidas pela autoridade policial, é correto afirmar


que:

A) não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas
poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria, tendo em vista que o
documento obtido pela família de Joana não existia quando do arquivamento;
B) poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade policial, mas
não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia, ainda que haja justa
causa, diante dos arquivamentos anteriores;
C) poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes de Joana e
Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já existisse antes do
arquivamento;
D) poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas não
do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso houve prova nova;
E) não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que houve decisão
de arquivamento que fez coisa julgada.

17. Assinale a alternativa correta.

A) O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da ação
penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia
ou a queixa.

B) A autoridade policial poderá, a seu critério e em qualquer hipótese, nos termos do artigo
7° do Código de Processo Penal, determinar a reprodução simulada dos fatos com as
participações obrigatórias do indiciado e do ofendido.

C) Os elementos informativos do inquérito policial servem de base para o oferecimento da


denúncia, mas não podem ser considerados para o reconhecimento da procedência ou não
da ação penal.

D) O arquivamento do inquérito policial se dá por decisão judicial e impede que a autoridade


policial, de ofício, proceda a novas investigações.

MUDE SUA VIDA!


5
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E) Nos crimes que dependem de representação, a autoridade policial só poderá instaurar


inquérito policial em razão de iniciativa formal do ofendido, seu representante legal ou de
procurador com poderes especiais.

18. Eurípedes, advogado contratado pela família de Haroldo, preso em flagrante, dirige-se
até a Delegacia de Polícia para iniciar a defesa de seu cliente. Para tanto, solicita acesso aos
autos do inquérito policial instaurado para a apuração do crime, o que é negado pelo escrivão
de polícia sob o argumento de que o procedimento é sigiloso. O advogado, inconformado com
a negativa, aguarda o atendimento pelo Delegado de Polícia, que

A) não deve conceder vistas dos autos sem autorização judicial, caso a investigação seja
referente à organização criminosa e tenha sido decretado o sigilo pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.

B) deve verificar, inicialmente, se há nos autos diligências que não foram realizadas ou que
estão em andamento, já que estas somente podem ser acessadas pelo advogado após
documentadas e mediante a apresentação de procuração.

C) deve conceder vistas ao advogado, ainda que este não tenha procuração e haja
informações decretadas sigilosas nos autos do inquérito policial, uma vez que o sigilo da
investigação não atinge de nenhuma forma o advogado da parte interessada.

D) concederá, exigindo para tanto a cópia da carteira funcional, amplo acesso dos autos do
inquérito policial ao advogado, mesmo havendo informações sigilosas, pois a Constituição
Federal em vigor assegura ao preso a ampla defesa e assistência de advogado.

E) deve confirmar a negativa de vistas dos autos ao advogado, pois o sigilo é, uma das
características natural do inquérito policial e exige-se a apresentação de requerimento, com
procuração; para o acesso por advogado.

19. No tocante ao inquérito policial relativo à apuração de crime a que se procede mediante
ação penal pública incondicionada, é correto afirmar:

A) É vedada a instauração de inquérito policial de ofício.


B) O ofendido não pode requerer diligência no curso de inquérito policial.
C) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
D) A autoridade policial poderá mandar instaurar inquérito a partir de comunicação de fato
feita por qualquer pessoa, mas deve aguardar a iniciativa do ofendido ou seu representante
legal para que seja instaurado.
E) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.

20. No âmbito do inquérito policial, incumbe à autoridade policial

A) arquivar o inquérito policial.


B) assegurar o sigilo necessário à elucidação do fato.
C) decretar a prisão preventiva.
D) presidir a audiência de custódia.
E) oferecer a denúncia.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. A
12. D
13. C
14. C
15. B
16. C
17. A
18. A
19. E
20. B

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES COMENTADAS
1. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato, aplicando,
porém, em todas as suas manifestações, os princípios do contraditório e da ampla defesa.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

O Inquérito policial é dotado de sigilo, conforme prevê o Art. 20 do CPP,


vejamos:
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

Contudo em razão de sua inquisitoriedade, não possui contraditório nem ampla


defesa, vejamos a doutrina sobre o tema:

Segundo o professor Fernando Capes (Curso de Processo Penal; 19 edição;


Editora Saraiva):

“...não se aplicam os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois, se não


há acusação, não se fala em defesa. Evidenciam a natureza inquisitiva do
procedimento o art. 107 do Código de Processo Penal, proibindo arguição de
suspeição das autoridades policiais, e o art. 14, que permite à autoridade policial
indeferir qualquer diligência requerida pelo ofendido ou indiciado (exceto o exame de
corpo de delito, à vista do disposto no art. 184)...”

2. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma
ou outra.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese da dispensabilidade, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.

MUDE SUA VIDA!


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CUIDADO !! COM A NOVA SISTEMÁTICA TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME


HÁ QUEM DEFENDA A TOTAL DESNECESSIDADE DO INQUÉRITO ACOMPANHAR A
DENÚNCIA OU A QUEIXA, VEJAMOS:

Art. 3 § 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das


garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério
Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz
da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que
deverão ser remetidos para apensamento em apartado

3. O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia
esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese da dispensabilidade, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“O inquérito policial não é fase obrigatória da persecução penal, podendo ser
dispensado caso o Ministério Público ou o ofendido já disponha de suficientes
elementos para a propositura da ação penal (CPP, arts. 12, 27, 39, § 5º, e 46, § 1º).
Atenção: O titular da ação penal pode abrir mão do inquérito policial, mas não
pode eximir-se de demonstrar a verossimilhança da acusação, ou seja, a justa causa
da imputação, sob pena de ver rejeitada a peça inicial. Não se concebe que a
acusação careça de um mínimo de elementos de convicção.” (Fernando Capez; Curso
de Processo Penal; 19 edição; Editora Saraiva)

4. A defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes
do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento

MUDE SUA VIDA!


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investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam


respeito ao exercício do direito de defesa.

5. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que se trata de um procedimento


administrativo dispensável e disponível.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Embora o inquérito seja dispensável não é disponível, vejamos:

“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação


quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

De acordo com o art. 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar


arquivar autos de inquérito policial.

Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de


inquérito.

6. O direito de livre acesso às provas documentadas em inquérito policial alcança mesmo


os procedimentos em que o requerente não conste como investigado, mas a respeito dos
quais possua fundado interesse.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

Vejamos um julgado do STF sobre o tema proposto na questão:

MUDE SUA VIDA!


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Mesmo que a investigação criminal tramite em segredo de justiça será possível


que o investigado tenha acesso amplo aos autos, inclusive a eventual relatório de
inteligência financeira do COAF, sendo permitido, contudo, que se negue o acesso a
peças que digam respeito a dados de terceiros protegidos pelo segredo de justiça.
Essa restrição parcial não viola a súmula vinculante 14. Isso porque é excessivo
o acesso de um dos investigados a informações, de caráter privado de diversas
pessoas, que não dizem respeito ao direito de defesa dele. (STF. 1ª Turma. Rcl 25872
AgR-AgR/SP, Rel. Min. Rosa Weber).

7. O inquérito policial é público em todos os seus atos, não sendo possível haver sigilo no
mesmo.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
O Inquérito policial é dotado de sigilo, conforme prevê o Art. 20 do CPP,
vejamos:
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

“Apesar de a regra ser a publicidade ampla no processo judicial, deve-se


compreender que a publicidade, como toda e qualquer garantia, não tem caráter
absoluto, podendo ser objeto de restrição em situações em que o interesse público à
informação deva ceder em virtude de outro interesse de caráter preponderante no
caso concreto. Daí se falar em publicidade restrita, ou interna, que se caracteriza
quando houver alguma limitação à publicidade dos atos do processo. Nesse caso,
alguns atos ou todos eles serão realizados somente perante as pessoas diretamente
interessadas no feito e seus respectivos procuradores, ou, ainda, somente perante
estes.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7
Edição; Editora jus podvim).

8. A presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Investigação criminal é um gênero do qual o inquérito policial é uma espécie, a
presidência do inquérito é exclusiva da polícia judiciária e não a presidência de
qualquer investigação criminal, vejamos:

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).

9. O inquérito policial é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de
polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido
este o órgão responsável pela investigação.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Embora o membro do MP possa auxiliar nas investigações a presidência do
inquérito é exclusiva da polícia judiciária, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).

10. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

11. (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FCC - 2019 - Câmara de
Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico)

Acerca do inquérito policial é correto afirmar:

MUDE SUA VIDA!


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A) Nos casos de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10


(dez) dias se o indiciado estiver preso.

B) Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia
ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

C) Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

D) É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

E) É indispensável para a propositura da ação penal pública incondicionada ou condicionada


à representação da vítima do delito.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa B
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.

Afirmativa C
Art. 5 § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

Afirmativa D
O Inquérito Policial é: 1) ESCRITO: 2) SIGILOSO; 3) INQUISITIVO

Afirmativa E
“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

12. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

MUDE SUA VIDA!


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Gerson está respondendo a procedimento investigatório, conduzido por delegado de Polícia


Civil. Em meio a investigação foi decretado sigilo do Inquérito policial para assegurar as
investigações. Nessa situação hipotética, marque a alternativa CORRETA.

A) O advogado somente terá acesso aos autos do inquérito policial se não for decretado o seu
sigilo, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial.
B) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial e ainda ter informações sobre
os atos de investigação que ainda serão realizados.
C) Nos crimes hediondos o advogado do indiciado não terá acesso aos autos para assegurar
a proteção das investigações.
D) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial ainda que tenha sido
decretado o seu sigilo.
E) O sigilo decretado no inquérito policial não impede que os meios de comunicações
televisivas tenham acesso, tendo em vista a necessidade de se preservar a ordem pública.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

13. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

“O inquérito policial é um procedimento administrativo, não judicial, e por isso mesmo pode
ter caráter explicitamente inquisitorial, isto é, registrar por escrito, com fé pública,
emprestada pelo cartório que a delegacia possui, informações obtidas dos envolvidos sem
que estes tenham conhecimento das suspeitas contra eles.” (LIMA, Roberto Kant de;
MOUZINHO, Glaucia. DILEMAS – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529). Assinale, a
seguir, a característica INCORRETA quanto ao inquérito policial brasileiro.

A) não possui contraditório e ampla defesa.


B) é escrito.
C) é público.
D) é dispensável.
E) é sigiloso.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
O inquérito não é público e sim sigiloso, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato
ou exigido pelo interesse da sociedade (CPP, art. 20). O direito genérico de obter

MUDE SUA VIDA!


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informações dos órgãos públicos, assegurado no art. 5º, XXXIII, da Constituição


Federal, pode sofrer limitações por imperativos ditados pela segurança da sociedade
e do Estado, como salienta o próprio texto normativo.” (Fernando Capez; Curso de
Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva)

14. (Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: DPE-MG Prova: FUNDEP
(Gestão de Concursos) - 2019 - DPE-MG - Defensor Público)
No curso de inquérito policial, a autoridade policial que o presidia constatou que teria
ocorrido extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. Diante disso,
assinale a alternativa correta.

A) A Autoridade Policial deverá declarar a extinção da punibilidade pela prescrição, em razão


do princípio da legalidade do inquérito policial.
B)A Autoridade Policial deverá prosseguir na apuração, em razão do princípio do impulso
oficial do inquérito policial.
C) A Autoridade Policial deverá remeter de imediato os autos do inquérito ao Poder
Judiciário, em razão do princípio da indisponibilidade do inquérito policial.
D) A Autoridade Policial deverá arquivar o inquérito policial, em razão do princípio da
eficiência do inquérito policial.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Em razão da indisponibilidade não poderá a autoridade policial determinar o
arquivamento do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.

15. O inquérito policial tem por finalidade identificar a autoria e a materialidade do crime.
É CORRETO afirmar que:

A) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, devem ser
encaminhados ao poder judiciário e acompanharão os autos do inquérito remetidos ao
Ministério Público.
B) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,
senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
C) O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo que sirva de
base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia.
D) O delegado de polícia deve fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias
à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências requisitadas
apenas pelo juiz, representar acerca da prisão preventiva.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo
que sirva de base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia,
vejamos:

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA
O gabarito oficial da questão é a alternativa B, conforme previsto no Art. 16
CPP (Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.).

CUIDADO!! COM A NOVA SISTEMÁTICA TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME HÁ


QUEM DEFENDA A TOTAL DESNECESSIDADE DO INQUÉRITO ACOMPANHAR A
DENÚNCIA OU A QUEIXA, VEJAMOS:

Art. 3 § 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das


garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério
Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz
da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que
deverão ser remetidos para apensamento em apartado

16. Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside duas investigações
autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de homicídio contra Joana e Maria.
Após realizar diversas diligências, não verificando a existência de justa causa nos dois casos,
elabora relatórios finais conclusivos e o Ministério Público promove pelos arquivamentos,
havendo homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação de
que foi localizado um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que não havia sido
apreendido, em que se encontrava registrada a voz do autor do delito. A autoridade policial,
ademais, recebe a informação de que a família de Joana obteve um novo documento que
indicava as chamadas telefônicas recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25
ligações do ex-namorado de Joana em menos de uma hora.

Considerando as novas informações recebidas pela autoridade policial, é correto afirmar


que:

A) não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas
poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria, tendo em vista que o
documento obtido pela família de Joana não existia quando do arquivamento;
B) poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade policial, mas
não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia, ainda que haja justa
causa, diante dos arquivamentos anteriores;
C) poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes de Joana e
Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já existisse antes do
arquivamento;
D) poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas não
do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso houve prova nova;
E) não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que houve decisão
de arquivamento que fez coisa julgada.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C

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Requer conhecimento sobre a possibilidade de desarquivamento do inquérito


policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Segundo a doutrina de Fernando Capez: “Arquivado o inquérito por falta de


provas, a autoridade policial poderá, enquanto não se extinguir a punibilidade pela
prescrição (CP, arts. 109 e 107, IV), proceder a novas pesquisas, desde que surjam
outras provas, isto é, novas provas, que alterem o “panorama probatório dentro do
qual foi concebido e acolhido o pedido de arquivamento do inquérito” (Mirabete,
Processo penal, cit., p. 58) (Súmula 524 do STF).”

17. Assinale a alternativa correta.

A) O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da ação
penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia
ou a queixa.

B) A autoridade policial poderá, a seu critério e em qualquer hipótese, nos termos do artigo
7° do Código de Processo Penal, determinar a reprodução simulada dos fatos com as
participações obrigatórias do indiciado e do ofendido.

C) Os elementos informativos do inquérito policial servem de base para o oferecimento da


denúncia, mas não podem ser considerados para o reconhecimento da procedência ou não
da ação penal.

D) O arquivamento do inquérito policial se dá por decisão judicial e impede que a autoridade


policial, de ofício, proceda a novas investigações.

E) Nos crimes que dependem de representação, a autoridade policial só poderá instaurar


inquérito policial em razão de iniciativa formal do ofendido, seu representante legal ou de
procurador com poderes especiais.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.

CUIDADO!! COM A NOVA SISTEMÁTICA TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME HÁ


QUEM DEFENDA A TOTAL DESNECESSIDADE DO INQUÉRITO ACOMPANHAR A
DENÚNCIA OU A QUEIXA, VEJAMOS:

Art. 3 § 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das


garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério

MUDE SUA VIDA!


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Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz
da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que
deverão ser remetidos para apensamento em apartado

Afirmativa B
Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública."

Afirmativa C
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas.

Afirmativa D
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

Afirmativa E
Não se exige formalidade para a apresentação da representação.

18. Eurípedes, advogado contratado pela família de Haroldo, preso em flagrante, dirige-se
até a Delegacia de Polícia para iniciar a defesa de seu cliente. Para tanto, solicita acesso aos
autos do inquérito policial instaurado para a apuração do crime, o que é negado pelo escrivão
de polícia sob o argumento de que o procedimento é sigiloso. O advogado, inconformado com
a negativa, aguarda o atendimento pelo Delegado de Polícia, que

A) não deve conceder vistas dos autos sem autorização judicial, caso a investigação seja
referente à organização criminosa e tenha sido decretado o sigilo pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.
B) deve verificar, inicialmente, se há nos autos diligências que não foram realizadas ou que
estão em andamento, já que estas somente podem ser acessadas pelo advogado após
documentadas e mediante a apresentação de procuração.
C) deve conceder vistas ao advogado, ainda que este não tenha procuração e haja
informações decretadas sigilosas nos autos do inquérito policial, uma vez que o sigilo da
investigação não atinge de nenhuma forma o advogado da parte interessada.
D) concederá, exigindo para tanto a cópia da carteira funcional, amplo acesso dos autos do
inquérito policial ao advogado, mesmo havendo informações sigilosas, pois a Constituição
Federal em vigor assegura ao preso a ampla defesa e assistência de advogado.
E) deve confirmar a negativa de vistas dos autos ao advogado, pois o sigilo é,uma das
características natural do inquérito policial e exige-se a apresentação de requerimento, com
procuração; para o acesso por advogado.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento específico sobre o sigilo no inquérito, em
especial os requisitos presentes na lei 12850/13 que define organização criminosa e
dá outras providencias, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Lei 12.850/13:

Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias,
assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos
elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa,
devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às
diligências em andamento.

19. No tocante ao inquérito policial relativo à apuração de crime a que se procede mediante
ação penal pública incondicionada, é correto afirmar:

A) É vedada a instauração de inquérito policial de ofício.


B) O ofendido não pode requerer diligência no curso de inquérito policial.
C) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
D) A autoridade policial poderá mandar instaurar inquérito a partir de comunicação de fato
feita por qualquer pessoa, mas deve aguardar a iniciativa do ofendido ou seu representante
legal para que seja instaurado.
E) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Trata-se da característica da oficiosidade onde a autoridade policial poderá


instaurar, de ofício, inquérito policial que vise a investigação de crime de ação penal
pública incondicionada.

Afirmativa B

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Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer


qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Afirmativa C
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

Afirmativa D
Esta exigência (aguardar a iniciativa do ofendido ou seu representante legal
para que seja instaurado) ocorre apenas nos crimes de ação pública condicionada à
representação e nos crimes de ação privada.

Afirmativa E
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

20. No âmbito do inquérito policial, incumbe à autoridade policial

A) arquivar o inquérito policial.


B) assegurar o sigilo necessário à elucidação do fato.
C) decretar a prisão preventiva.
D) presidir a audiência de custódia.
E) oferecer a denúncia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre a condução do inquérito por parte da
autoridade policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote

MUDE SUA VIDA!


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Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a


participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

Afirmativa B
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

Afirmativa C
A prisão preventiva somente pode ser decretada por ordem judicial.

Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá


a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

Afirmativa D
É de competência do juiz das garantias promover a audiência de custódia.

Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:

Afirmativa E
Compete ao ministério público oferecer denúncia.

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. O inquérito deverá terminar no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, ou
no prazo de 60 (sessenta) dias, quando estiver solto.

Certo ( ) Errado ( )

2. O prazo para seu encerramento será de 5 (cinco) dias quando o indiciado estiver preso,
contados a partir de sua prisão e de 30 (trinta) dias quando o indiciado estiver solto ou
quando não houver indiciado.

Certo ( ) Errado ( )

3. Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a


participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária.

A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.

Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.

Certo ( ) Errado ( )

4. Dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas ambientais


judicialmente autorizadas para produção de prova em inquérito policial podem ser usados,
em procedimento administrativo disciplinar, contra servidores cujos supostos ilícitos
tenham despontado à colheita dessa prova.

Certo ( ) Errado ( )

5. A incomunicabilidade do indiciado, que não excederá de 03 (três) dias, será decretada


por decisão da autoridade policial e comunicada ao juiz e ao ministério público.

Certo ( ) Errado ( )

6. A não conclusão do inquérito policial no prazo legal acarreta a nulidade do


procedimento.

Certo ( ) Errado ( )

7. Levando-se em consideração que os elementos de informação quanto à autoria e à


materialidade do delito não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa,
deduz-se que o inquérito policial tem valor probatório relativo.

Certo ( ) Errado ( )

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8. Embora constitucional a atribuição do Ministério Público para promover investigação


de natureza penal, segundo o STJ, a participação de membro do parquet na fase
investigatória criminal no grupo especializado impede que este membro ofereça a denúncia
bem como ofende o direito à ampla defesa.

Certo ( ) Errado ( )

9. O inquérito policial que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente
proposta com base nos elementos por ele colhidos.

Certo ( ) Errado ( )

10. Todos os procedimentos investigatórios criminais instaurados pelo Ministério Público


para apurar crimes contra a administração pública têm de ser realizados em sigilo.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-RS)

Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, § 2o, I
e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima finalidade
de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de

A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.

12. (Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RN)

De acordo com a legislação processual penal, o IP deve ser concluído no prazo

A) marcado pelo juiz, quando o fato for de difícil elucidação, houver diligências a cumprir e
o indiciado estiver preso.
B) de 5 dias, quando o indiciado estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do
dia em que se executar a ordem de prisão.
C) de 30 dias, quando o indiciado estiver solto, podendo ser prorrogado pela autoridade
competente para cumprimento de diligências.
D) de 10 dias, no caso de prisão temporária, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
E) marcado pela autoridade policial, que considerará a complexidade da investigação e
comunicará à autoridade competente.

13. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)

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Sobre os prazos e demais disposições comuns sobre o inquérito policial brasileiro, é correto
afirmar que

A) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão.

B) os prazos de término do inquérito policial são disciplinados unicamente pelo Código de


Processo Penal.

C) os prazos comuns do inquérito policial devem findar rigorosamente em 15 dias úteis.

D) o inquérito deverá terminar no prazo de 90 dias, quando o indiciado estiver solto,


mediante fiança ou sem ela.

E) os prazos do inquérito policial contar-se-ão em dias úteis, contado o prazo do dia inicial e
descontado o prazo do dia derradeiro.

14. O prazo previsto em lei para a conclusão do inquérito policial instaurado para apuração
dos crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes (Lei n° 11.343/2006), se o indiciado
estiver preso, é de:
A) 10 (dez) dias.
B) 15 (quinze) dias.
C) 20 (vinte) dias.
D) 30 (trinta) dias.
E) 90 (noventa) dias.

15. Sobre o inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, tem-se o seguinte:

A) A representação, no caso de ação penal pública condicionada, pode ser apresentada por
procurador.

B) Em regra, irregularidade em ato praticado no inquérito policial gera a nulidade do


processo penal dele decorrente.

C) A representação do ofendido é irretratável depois de recebida a denúncia.

D) Da decisão que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial formulado pelo


ofendido cabe recurso ao Ministério Público.

E) Se o investigado estiver preso em flagrante, o extrapolamento do prazo de conclusão gera


nulidade da investigação.

16. Zoroaldo, Delegado da Polícia Civil, tomou conhecimento, no exercício do seu cargo e na
delegacia em que trabalhava, que sua esposa e seu filho tinham sido vítimas do crime de
estelionato praticado por Hermegilda. Imediatamente, instaurou o respectivo inquérito
policial, presidindo-o até a sua conclusão. O representante do MP ofereceu a denúncia com
lastro nesse inquérito, sendo a mesma recebida pelo juiz competente. Hermegilda foi citada
e o processo continuou seu curso. Assim, pode-se afirmar:

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A) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade formal, mas, indiciado, não poderá opor suspeição à autoridade policial
nos atos desse inquérito, podendo o procedimento ser anulável.

B) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto, esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, entretanto, futura
ação penal com lastro nesse inquérito não estaria contaminada pela nulidade relativa,
portanto viável.

C) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra, não
dá azo à nulidade do inquérito policial, inclusive não se poderá opor suspeição às
autoridades policiais nos atos do inquérito.

D) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade substancial, portanto o indiciado poderá opor suspeição à autoridade
policial nos atos desse inquérito, devendo o apuratório ser declarado nulo.

E) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, bem como futura
ação penal com lastro nesse inquérito estaria contaminada pela nulidade absoluta, portanto
inviável.

17. Acerca do Inquérito Policial é correto afirmar:

A) Sempre acompanhará a denúncia ou a queixa, sendo indispensável para a propositura


dessas;
B) É informado pelo princípio do contraditório;
C) Não tem prazo para seu término, desde que, esteja solto o réu; para seu término, desde
que, esteja solto o réu;
D) Nele é assegurado o exercício da ampla defesa;
E) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente;

18. No que se refere às questões relacionadas à nulidade no Inquérito Policial, assinale a


alternativa correta.

A) A inobservância das formalidades legais impostas por lei ao Inquérito Policial, para
reconhecimento pessoal do acusado, implica nulidade do processo.
B) Erro de grafia na lavratura do termo de flagrante, ainda que desconsiderado e corrigido
quando da apresentação da denúncia, nulifica o Inquérito Policial.
C) O reconhecimento, em Inquérito Policial, realizado sem a descrição da pessoa que deve
ser reconhecida, configura hipótese da teoria das árvores dos frutos envenenados, com isso,
nulificando o Inquérito Policial.
D) É nulo o Inquérito Policial instaurado a partir da prisão em flagrante do acusado, ainda
que a autoridade policial tenha se inteirado previamente dos fatos por meio de denúncia
anônima, com vista da presunção de inocência.
E) A juntada, em autos do Inquérito Policial, de documentos confidenciais de empresa
obtidos sem conhecimento desta, por ex-empregado, ainda que autorizada por sentença em
mandado de segurança impetrado por integrante do Ministério Público, é nula.

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19. O inquérito policial, procedimento administrativo preliminar conduzido pelo Delegado


de Polícia, possui as seguintes características:

A) indispensabilidade, oficialidade e sigiloso.

B) oficiosidade, disponibilidade e inquisitivo.

C) discricionariedade, oficialidade e publicidade.

D) dispensabilidade, indiscricionariedade e escrito.

E) autoritariedade. inquisitivo e indisponibilidade.

20. São atos típicos do Delegado de Polícia:

A) Auto de Prisão em Flagrante. Termo Circunstanciado, despacho saneador.

B) Portaria de instauração do inquérito, decisão de indiciamento, representação por prisão


preventiva e lavratura do Termo Circunstanciado.

C) Portaria de instauração do inquérito, representação por prisão preventiva, Auto de Prisão


em Flagrante e despacho saneador.

D) Auto de Prisão em Flagrante. Termo Circunstanciado, decisão de pronúncia e denúncia.

E) Portaria de instauração do inquérito, representação por prisão preventiva, Auto de Prisão


em Flagrante e decisão de pronúncia.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. B
12. C
13. A
14. D
15. A
16. C
17. E
18. E
19. E
20. B

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QUESTÕES COMENTADAS
1. O inquérito deverá terminar no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, ou
no prazo de 60 (sessenta) dias, quando estiver solto.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver


sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Com a entrada em vigor do pacote Anticrime, passou a ser possível a


prorrogação do Inquérito policial estando o investigado preso, vejamos:

Art. 3-B § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá,


mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público,
prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o
que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente
relaxada.

2. O prazo para seu encerramento será de 5 (cinco) dias quando o indiciado estiver preso,
contados a partir de sua prisão e de 30 (trinta) dias quando o indiciado estiver solto ou
quando não houver indiciado.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver


sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

MUDE SUA VIDA!


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Com a entrada em vigor do pacote Anticrime, passou a ser possível a


prorrogação do Inquérito policial estando o investigado preso, vejamos:

Art. 3-B § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá,


mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público,
prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o
que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente
relaxada.

3. Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a


participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária.

A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.

Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA

GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver


sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Com a entrada em vigor do pacote Anticrime, passou a ser possível a


prorrogação do Inquérito policial estando o investigado preso, vejamos:

Art. 3-B § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá,


mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público,
prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o
que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente
relaxada.

4. Dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas ambientais


judicialmente autorizadas para produção de prova em inquérito policial podem ser usados,
em procedimento administrativo disciplinar, contra servidores cujos supostos ilícitos
tenham despontado à colheita dessa prova.

Certo ( ) Errado ( )

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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as súmulas referente ao assunto,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 591 STJ - É permitida a prova emprestada no processo administrativo
disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados
o contraditório e a ampla.

5. A incomunicabilidade do indiciado, que não excederá de 03 (três) dias, será decretada


por decisão da autoridade policial e comunicada ao juiz e ao ministério público.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a incomunicabilidade prevista no CPP,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos
autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência
da investigação o exigir.

Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será


decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade
policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o
disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei
n. 4.215, de 27 de abril de 1963).

Segundo a doutrina tal hipótese não foi recepcionada pela CRFB/88, vejamos:

“A despeito do teor do art. 21 do CPP, tem prevalecido o entendimento de que


tal dispositivo não foi recepcionado pela Constituição Federal. A uma porque a
Constituição Federal assegura que toda prisão será comunicada imediatamente ao
juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada (art. 5o, LXII) e
que o preso terá direito à assistência da família e de advogado (art. 5o, LXIII). A
duas porque, ao tratar do Estado de Defesa, onde há supressão de várias garantias
constitucionais, a própria Constituição Federal estabelece que é vedada a
incomunicabilidade do preso (art. 136, § 3o, IV). Ora, se numa situação de exceção
como o Estado de Defesa não se admite a incomunicabilidade, o que dizer, então,
em um estado de normalidade? Por isso, pode-se dizer que o art. 21 do CPP não foi
recepcionado pela Carta Magna...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

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6. A não conclusão do inquérito policial no prazo legal acarreta a nulidade do


procedimento.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a jurisprudência referente ao assunto,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
A não conclusão do inquérito policial no prazo legal não acarreta nulidade, mas
pode acarretar o relaxamento da prisão no caso de o investigado se encontrar preso.
Essa é a posição dos tribunais sobre o tema, havendo inclusive posição do STJ
determinando a aplicação da duração razoável do processo ao inquérito policial.

"a prisão ilegal, que há de ser relaxada pela autoridade judiciária, em


cumprimento de dever- -poder insculpido no artigo 5Q, inciso LXV, da Constituição
da República, compreende, por certo, aquela que, afora perdurar por prazo superior
ao prescrito em lei, ofende de forma manifesta o princípio da razoabilidade. É
induvidosa a caracterização de constrangimento ilegal, quando perdura a constrição
cautelar por mais de seis meses, sem oferecimento da denúncia, fazendo-se
invocável a razoabilidade". (STJ, 6ã Turma, HC 44.604/RN, Rei. Min. Hamilton
Carvalho, j. 09/12/2005, DJ 06/02/2006)

7. Levando-se em consideração que os elementos de informação quanto à autoria e à


materialidade do delito não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa,
deduz-se que o inquérito policial tem valor probatório relativo.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“...a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à autoria e materialidade do delito. Tendo em conta que esses elementos de
informação não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, deduz-
se que o inquérito policial tem valor probatório relativo...” (Renato Brasileiro de Lima;
Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

8. Embora constitucional a atribuição do Ministério Público para promover investigação


de natureza penal, segundo o STJ, a participação de membro do parquet na fase
investigatória criminal no grupo especializado impede que este membro ofereça a denúncia
bem como ofende o direito a ampla defesa.

Certo ( ) Errado ( )

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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A participação de membro do MP nas investigações não acarreta seu
impedimento em uma futura ação penal, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 234 STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase
investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o
oferecimento da denúncia.

9. O inquérito policial que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente
proposta com base nos elementos por ele colhidos.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Por ser procedimento informativo, eventuais vícios ocorridos na fase de
inquérito policial não geram nulidades processuais, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.

10. Todos os procedimentos investigatórios criminais instaurados pelo Ministério Público


para apurar crimes contra a administração pública têm de ser realizados em sigilo.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento específico sobre o PIC (Procedimento
Investigatório Criminal) que é procedimento presidido pelo próprio ministério público,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme art. 16 da Resolução do CNMP nº 183:

Art. 16. O presidente do procedimento investigatório criminal poderá decretar


o sigilo das investigações, no todo ou em parte, por decisão fundamentada, quando
a elucidação do fato ou interesse público exigir, garantido o acesso aos autos
ao investigado e ao seu defensor, desde que munido de procuração ou de meios que
comprovem atuar na defesa do investigado, cabendo a ambos preservar o sigilo sob
pena de responsabilização.

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11. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-RS)

Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, § 2o, I
e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima finalidade
de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de

A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Com a entrada em vigor do pacote Anticrime, passou a ser possível a


prorrogação do Inquérito policial estando o investigado preso, vejamos:

Art. 3-B § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá,


mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público,
prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o
que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente
relaxada.

12. (Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RN)

De acordo com a legislação processual penal, o IP deve ser concluído no prazo

A) marcado pelo juiz, quando o fato for de difícil elucidação, houver diligências a cumprir e
o indiciado estiver preso.
B) de 5 dias, quando o indiciado estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do
dia em que se executar a ordem de prisão.
C) de 30 dias, quando o indiciado estiver solto, podendo ser prorrogado pela autoridade
competente para cumprimento de diligências.
D) de 10 dias, no caso de prisão temporária, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
E) marcado pela autoridade policial, que considerará a complexidade da investigação e
comunicará à autoridade competente.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Com a entrada em vigor do pacote Anticrime, passou a ser possível a


prorrogação do Inquérito policial estando o investigado preso, vejamos:

Art. 3-B § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá,


mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público,
prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o
que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente
relaxada.

13. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)

Sobre os prazos e demais disposições comuns sobre o inquérito policial brasileiro, é correto
afirmar que

A) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão.

B) os prazos de término do inquérito policial são disciplinados unicamente pelo Código de


Processo Penal.

C) os prazos comuns do inquérito policial devem findar rigorosamente em 15 dias úteis.

D) o inquérito deverá terminar no prazo de 90 dias, quando o indiciado estiver solto,


mediante fiança ou sem ela.

E) os prazos do inquérito policial contar-se-ão em dias úteis, contado o prazo do dia inicial e
descontado o prazo do dia derradeiro.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A

MUDE SUA VIDA!


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Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver


sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa B
Existem prazos específicos em leis especiais, como por exemplo na lei de drogas
(Lei: 11343/06) 30 (trinta) dias para o indiciado preso e 90 (noventa) dias para o
indiciado solto.

Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa D
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa E
Com o indiciado preso a regra a ser seguida é a do artigo 10 do Código Penal:
“O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
anos pelo calendário comum”.
No caso do indiciado solto o prazo será contado na forma do artigo 798, §1º,
do Código de Processo Penal: “Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-
se, porém, o do vencimento".

14. O prazo previsto em lei para a conclusão do inquérito policial instaurado para apuração
dos crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes (Lei n° 11.343/2006), se o indiciado
estiver preso, é de:
A) 10 (dez) dias.
B) 15 (quinze) dias.
C) 20 (vinte) dias.
D) 30 (trinta) dias.
E) 90 (noventa) dias.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial previsto na lei: 11343/06 (lei de drogas), vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o
indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

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15. Sobre o inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, tem-se o seguinte:

A) A representação, no caso de ação penal pública condicionada, pode ser apresentada por
procurador.
B) Em regra, irregularidade em ato praticado no inquérito policial gera a nulidade do
processo penal dele decorrente.
C) A representação do ofendido é irretratável depois de recebida a denúncia.
D) Da decisão que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial formulado pelo
ofendido cabe recurso ao Ministério Público.
E) Se o investigado estiver preso em flagrante, o extrapolamento do prazo de conclusão gera
nulidade da investigação.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por
procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz,
ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

Afirmativa B
Os vícios do inquérito não geram nulidade no processo.

Afirmativa C
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

Afirmativa D
Art. §2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.

Afirmativa E
Os vícios do inquérito não geram nulidade.

16. Zoroaldo, Delegado da Polícia Civil, tomou conhecimento, no exercício do seu cargo e na
delegacia em que trabalhava, que sua esposa e seu filho tinham sido vítimas do crime de
estelionato praticado por Hermegilda. Imediatamente, instaurou o respectivo inquérito
policial, presidindo-o até a sua conclusão. O representante do MP ofereceu a denúncia com
lastro nesse inquérito, sendo a mesma recebida pelo juiz competente. Hermegilda foi citada
e o processo continuou seu curso. Assim, pode-se afirmar:

A) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade formal, mas, indiciado, não poderá opor suspeição à autoridade policial
nos atos desse inquérito, podendo o procedimento ser anulável.
B) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto, esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, entretanto, futura
ação penal com lastro nesse inquérito não estaria contaminada pela nulidade relativa,
portanto viável.

MUDE SUA VIDA!


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C) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra, não
dá azo à nulidade do inquérito policial, inclusive não se poderá opor suspeição às
autoridades policiais nos atos do inquérito.
D) O fato de ser o delegado esposo de uma das vitimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade substancial, portanto o indiciado poderá opor suspeição à autoridade
policial nos atos desse inquérito, devendo o apuratório ser declarado nulo.
E) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, bem como futura
ação penal com lastro nesse inquérito estaria contaminada pela nulidade absoluta, portanto
inviável.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Não há que se falar em nulidade no inquérito que contamine a ação penal,
também dispondo o CPP não ser possível opor suspeição em face da autoridade
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 107 CPP Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do
inquérito, contudo, deverão elas, declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

CUIDADO!! POIS COM AS RECENTES ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELO PACOTE


ANTICRIME O DELEGADO DE POLÍCIA NÃO PODERIA TER INSTAURADO INQUÉRITO
DE OFÍCIO, UMA VEZ QUE, O ESTELIONATO PASSOU A SER VIA DE REGRA DE AÇÃO
PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO (Art. 171 §5 CP).

17. Acerca do Inquérito Policial é correto afirmar:

A) Sempre acompanhará a denúncia ou a queixa, sendo indispensável para a propositura


dessas;
B) É informado pelo princípio do contraditório;
C) Não tem prazo para seu término, desde que, esteja solto o réu; para seu término, desde
que, esteja solto o réu;
D) Nele é assegurado o exercício da ampla defesa;
E) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente;

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Afirmativa A
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.

Afirmativa B

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Caracteriza-se como inquisitivo o procedimento em que as atividades


persecutórias concentram-se nas mãos de uma única autoridade, a qual, por isso,
prescinde, para a sua atuação, da provocação de quem quer que seja, podendo e
devendo agir de ofício, empreendendo, com discricionariedade, as atividades
necessárias ao esclarecimento do crime e da sua autoria. É característica oriunda dos
princípios da obrigatoriedade e da oficialidade da ação penal. (Fernando Capez; Curso
de Processo Penal; 19 Edição; Editora Saraiva)

Vejamos um julgado sobre o tema:

PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA NO INQUÉRITO


POLICIAL. INEXISTÊNCIA: “(...) Os princípios do contraditório e da ampla defesa não
se aplicam ao inquérito policial, que é mero procedimento administrativo de
investigação inquisitorial” (STJ, 5ª T., rel. Min. Gilson Dipp, j. 27-5-2003, DJ, 4 ago.
2003, p. 327).

Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa D
Mesmos fundamentos da Afirmativa B.

Afirmativa E
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

18. No que se refere às questões relacionadas à nulidade no Inquérito Policial, assinale a


alternativa correta.

A) A inobservância das formalidades legais impostas por lei ao Inquérito Policial, para
reconhecimento pessoal do acusado, implica nulidade do processo.
B) Erro de grafia na lavratura do termo de flagrante, ainda que desconsiderado e corrigido
quando da apresentação da denúncia, nulifica o Inquérito Policial.
C) O reconhecimento, em Inquérito Policial, realizado sem a descrição da pessoa que deve
ser reconhecida, configura hipótese da teoria das árvores dos frutos envenenados, com isso,
nulificando o Inquérito Policial.
D) É nulo o Inquérito Policial instaurado a partir da prisão em flagrante do acusado, ainda
que a autoridade policial tenha se inteirado previamente dos fatos por meio de denúncia
anônima, com vista da presunção de inocência.
E) A juntada, em autos do Inquérito Policial, de documentos confidenciais de empresa
obtidos sem conhecimento desta, por ex-empregado, ainda que autorizada por sentença em
mandado de segurança impetrado por integrante do Ministério Público, é nula.

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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Por ser procedimento informativo, eventuais vícios ocorridos na fase de
inquérito policial não geram nulidades processuais, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.
As afirmativas “A”, “B”, “C” e “D” falam em nulidade do inquérito policial, o que
faz com que tais assertivas se encontrem erradas.

Afirmativa E
Não se fala em nulidade do inquérito como um todo, mas sim apenas da
diligência que foi realizada em afronta ao ordenamento.

19. O inquérito policial, procedimento administrativo preliminar conduzido pelo Delegado


de Polícia, possui as seguintes características:

A) indispensabilidade, oficialidade e sigiloso.


B) oficiosidade, disponibilidade e inquisitivo.
C) discricionariedade, oficialidade e publicidade.
D) dispensabilidade, indiscricionariedade e escrito.
E) autoritariedade. inquisitivo e indisponibilidade.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
O inquérito é dispensável.

Afirmativa B
O inquérito é indisponível.

Afirmativa C
O inquérito é sigiloso.

Afirmativa D
O inquérito é discricionário.

Afirmativa E
Todas as hipóteses são características do inquérito policial.

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20. São atos típicos do Delegado de Polícia:

A) Auto de Prisão em Flagrante. Termo Circunstanciado, despacho saneador.


B) Portaria de instauração do inquérito, decisão de indiciamento, representação por prisão
preventiva e lavratura do Termo Circunstanciado.
C) Portaria de instauração do inquérito, representação por prisão preventiva, Auto de Prisão
em Flagrante e despacho saneador.
D) Auto de Prisão em Flagrante. Termo Circunstanciado, decisão de pronúncia e denúncia.

E) Portaria de instauração do inquérito, representação por prisão preventiva, Auto de Prisão


em Flagrante e decisão de pronúncia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
O examinador não indaga quais atos são EXCLUSIVOS da autoridade policial,
mas sim quais são TÍPICOS, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
São típicos do Delegado de Polícia:
a) Portaria de instauração de inquérito policial (a partir de notícia crime
direta ou indireta);
b) Decisão de indiciamento, nos termos da Lei nº 12.830/13;
c) Representação por prisão preventiva (CPP, art. 311); e
d) Lavratura do termo circunstanciado (Lei nº 9.099/95, art. 69).

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Verificada a ocorrência de uma infração penal, a sua apuração terá início,
obrigatoriamente, com a denúncia formulada pelo Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

2. Ao receber a notitia criminis, a autoridade policial tem o dever, em qualquer caso, de


pronto, de instaurar o IP.

Certo ( ) Errado ( )

3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.

Certo ( ) Errado ( )

4. De acordo com o CPP, qualquer pessoa do povo, ao tomar conhecimento da prática de


atos delituosos, deverá comunicá-los à autoridade policial, seja verbalmente, seja por via
formal.

Certo ( ) Errado ( )

5. São formas de instauração de IP: de ofício, pela autoridade policial; mediante


representação do ofendido ou representante legal; por meio de requisição do Ministério
Público ou do ministro da Justiça; por intermédio do auto de prisão em flagrante e em virtude
de delatio criminis anônima, após apuração preliminar.

Certo ( ) Errado ( )

6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.

Certo ( ) Errado ( )

7. A notitia criminis de cognição imediata ocorre quando a autoridade policial toma


conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante-
delito, enquanto a denúncia anônima é considerada notitia criminis inqualificada.

Certo ( ) Errado ( )

8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para

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intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.

Certo ( ) Errado ( )

9. Notitia criminis de cognição indireta ou mediata ocorre quando a autoridade policial


toma conhecimento de um fato aparentemente delituoso por meio de suas atividades
habituais, como, por exemplo, pela imprensa ou em uma determinada investigação.

Certo ( ) Errado ( )

10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)

Se o crime for de alçada privada, a instauração de inquérito policial:

A) Não interrompe o prazo para o oferecimento de queixa.


B) É indispensável para a propositura da ação penal.
C) Constitui causa de interrupção da prescrição.
D) Suspende o prazo para o oferecimento de queixa.

12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)

Em relação ao Inquérito Policial, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.

B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.

C) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.

13. (Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 2ª REGIÃO)

Acerca do inquérito policial (IP), assinale opção correta.

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A) Mesmo em caso de sigilo decretado no IP, a autoridade policial terá de encaminhar ao


instituto de identificação os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.

C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.

D) A pedido do indiciado, a autoridade policial deverá instaurar o contraditório e a ampla


defesa no curso do IP.

E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.

14. (Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: MPE-BA)

De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.

I. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,


senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

II. A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.

III. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.

IV. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao
juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal,
ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.

15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)

Acerca do inquérito policial, marque a alternativa correta:

A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.

B) O despacho que indeferir o requerimento de abertura do inquérito policial é irrecorrível,


cabendo apenas mandado de segurança.

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C) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.

D) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer


diligência, que será sempre realizada.

E) A incomunicabilidade do indiciado, quando o interesse da sociedade ou a conveniência da


investigação assim exigir, independerá de despacho nos autos.

16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

A referida classificação do sistema brasileiro como um sistema acusatório, desvinculado dos


papéis dos agentes processuais e das funções no processo judicial, mostra-se contraditória
quando confrontada com uma série de elementos existentes no processo.” (FERREIRA.
Marco Aurélio Gonçalves. A Presunção da Inocência e a Construção da Verdade: Contrastes
e Confrontos em perspectiva comparada (Brasil e Canadá). EDITORA LUMEN JURIS, Rio de
Janeiro, 2013). Leia o caso hipotético descrito a seguir.

O Ministro OMJ, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da


República (PGR), de arquivamento do inquérito aberto para apurar ofensas a integrantes do
STF e da suspensão dos atos praticados no âmbito dessa investigação, como buscas e
apreensões e a censura a sites. Assinale a alternativa INCORRETA quanto a noção de sistema
acusatório.

A) Inquérito administrativo instaurado no âmbito da administração pública.


B) A determinação de ofício de instauração de inquérito policial pelo juiz.
C) A Instauração de inquérito policial pelo Delegado de Polícia.
D) A requisição de instauração de inquérito policial pelo Ministério Público.
E) Inquérito instaurado por comissões parlamentares.

17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado

A) de ofício pela autoridade policial.

B) a requerimento do ofendido ou, se ausente, ao cônjuge, ascendente, descendente ou seu


irmão.

C) por requisição do Poder Judiciário.

D) com a lavratura de boletim de ocorrência de terceiro interessado ao fato e alheio ao


ofendido.

E) por requisição do Ministério Público ou a requerimento do ofendido.

18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)

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Nos crimes de ação penal pública,

A) o inquérito policial será iniciado a requerimento do ofendido ou de seu procurador,


excluídos os seus descendentes.

B) o requerimento do ofendido deverá conter imprescindivelmente a narração do fato, com


todas as circunstâncias.

C) o inquérito policial será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do


Ministério Público.

D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.

E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.

19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:

A) Pode ser instaurado pela autoridade policial, independentemente da representação, mas


o oferecimento de eventual denúncia dela dependerá.

B) Pode ser instaurado, independentemente de representação, pois o contraditório e a ampla


defesa somente serão exercidos em juízo.

C) Pode ser instaurado, independentemente de representação, desde que haja requisição do


Ministério Público.

D) Pode ser instaurado pela autoridade policial, independentemente de representação,


desde que requisitado pela autoridade judicial.

E) Não pode ser instaurado sem a representação.

20. De acordo com o Código de Processo Penal, cabe à autoridade policial:

A) representar acerca da prisão preventiva.


B) decidir sobre o arquivamento do inquérito policial.
C) oferecera denúncia ao juiz.
D) requisitar ao juiz ou ao Ministério Público a realização de diligências probatórias.
E) apresentar ao juiz a queixa-crime.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. B
13. A
14. C
15. C
16. B
17. B
18. C
19. E
20. A

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QUESTÕES COMENTADAS
1. Verificada a ocorrência de uma infração penal, a sua apuração terá início,
obrigatoriamente, com a denúncia formulada pelo Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
A apuração da infração será realizada, como regra, pela autoridade policial,
vejamos a doutrina sobre o tema:

“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

2. Ao receber a notitia criminis, a autoridade policial tem o dever, em qualquer caso, de


pronto, de instaurar o IP.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
A autoridade policial não deve sempre instaurar inquérito policial, existem
situações em que tal instauração se mostra descabida, vejamos alguns exemplos:
1- Crimes praticados por pessoas com foro por prerrogativas
2- Denuncia anônima (delatio criminis inqualificada)
3-Crimes de ação penal privada

3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.

Certo ( ) Errado ( )

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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a instauração do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Diferentemente do afirmado no item, a ação penal pública condicionada
também pode ser iniciada mediante ação de outros representantes não elencados no
item.
Ação Penal Pública Condicionada:
Requisição do Ministro da Justiça; Representação do ofendido ou de seu
representante legal;

No caso de morte ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito


de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão;

4. De acordo com o CPP, qualquer pessoa do povo, ao tomar conhecimento da prática de


atos delituosos, deverá comunicá-los à autoridade policial, seja verbalmente, seja por via
formal.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não se trata de uma obrigação, mas sim de uma faculdade atribuída ao
particular, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.

5. São formas de instauração de IP: de ofício, pela autoridade policial; mediante


representação do ofendido ou representante legal; por meio de requisição do Ministério
Público ou do ministro da Justiça; por intermédio do auto de prisão em flagrante e em virtude
de delatio criminis anônima, após apuração preliminar.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Todas essas hipóteses estão previstas como formas de instauração do inquérito,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

MUDE SUA VIDA!


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I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Apesar de não constar expressamente do art. 5o do CPP, o auto de prisão em


flagrante é, sim, uma das formas de instauração do inquérito policial, funcionando o
próprio auto como a peça inaugural da investigação.

Diante de uma denúncia anônima, deve a autoridade policial, antes de instaurar


o inquérito policial, verificar a procedência e veracidade das informações por ela
veiculadas.

6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

7. A notitia criminis de cognição imediata ocorre quando a autoridade policial toma


conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante-
delito, enquanto a denúncia anônima é considerada notitia criminis inqualificada.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da
autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:

a) notitia criminis de cognição imediata (ou espontânea): ocorre quando a


autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas atividades
rotineiras. É o que acontece, por exemplo, quando o delegado de polícia toma
conhecimento da prática de um crime por meio da imprensa;

MUDE SUA VIDA!


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b) notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a


autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente
escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério
Público, representação do ofendido, etc.

c) notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial


toma conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em
flagrante.

Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.

Fonte: (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7


Edição; Editora jus podvim).

8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Para a instauração de inquérito em crime de ação privada, faz –se necessário


o requerimento do ofendido (Art. 5 §5 CPP), contudo tal requerimento em nada se
confunde com a queixa – crime, que é o instrumento pelo qual se inicia o processo
crime em crime de ação privada, devendo esta ser enviada ao magistrado.

9. Notitia criminis de cognição indireta ou mediata ocorre quando a autoridade policial


toma conhecimento de um fato aparentemente delituoso por meio de suas atividades
habituais, como, por exemplo, pela imprensa ou em uma determinada investigação.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da


autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:

a) notitia criminis de cognição imediata (ou espontânea): ocorre quando a


autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas atividades
rotineiras. É o que acontece, por exemplo, quando o delegado de polícia toma
conhecimento da prática de um crime por meio da imprensa;

b) notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a


autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente
escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério
Público, representação do ofendido, etc.

c) notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial


toma conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em
flagrante.

Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.

Fonte: (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7


Edição; Editora jus podvim).

10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal hipótese em nada se confunde com a notitia criminis de cognição indireta
ou mediata, vejamos:

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

Notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a


autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente
escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério
Público, representação do ofendido, etc.

Fonte: (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7


Edição; Editora jus podvim).

11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)

Se o crime for de alçada privada, a instauração de inquérito policial:

A) Não interrompe o prazo para o oferecimento de queixa.


B) É indispensável para a propositura da ação penal.
C) Constitui causa de interrupção da prescrição.
D) Suspende o prazo para o oferecimento de queixa.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Afirmativa A
A interrupção da decadência ocorre somente com a interposição da queixa-
crime, dentro do prazo legal.
Logo a instauração do inquérito policial não tem o condão de interromper tal
prazo.

Afirmativa B
“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

Afirmativa C
O CP não prevê como causa de interrupção da prescrição a instauração de
inquérito policial.

Afirmativa D
Não há previsão legal para a suspensão do prazo para o oferecimento da queixa,
tal prazo (previsto no Art. 38 CPP) é fatal e peremptório.

MUDE SUA VIDA!


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12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)

Em relação ao Inquérito Policial, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.

B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.

C) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 5 § 4 O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de


representação, não poderá sem ela ser iniciado.

13. (Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 2ª REGIÃO)

Acerca do inquérito policial (IP), assinale opção correta.

A) Mesmo em caso de sigilo decretado no IP, a autoridade policial terá de encaminhar ao


instituto de identificação os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.

C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.

D) A pedido do indiciado, a autoridade policial deverá instaurar o contraditório e a ampla


defesa no curso do IP.

E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a
autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição
congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos
à infração penal e à pessoa do indiciado.

Afirmativa B
Súmula Vinculante 14. É direito do defensor, no interesse do representado, ter
acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

Afirmativa C
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.

Afirmativa D
Não há contraditório e ampla defesa no inquérito policial, em razão de seu
caráter inquisitivo.
Afirmativa E
Diante de uma denúncia anônima, deve a autoridade policial, antes de instaurar
o inquérito policial, verificar a procedência e veracidade das informações por ela
veiculadas. Recomenda-se, pois, que a autoridade policial, antes de proceder à
instauração formal do inquérito policial, realize uma investigação preliminar a fim de
constatar a plausibilidade da denúncia anônima. (Renato Brasileiro de Lima; Manual
de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

14. (Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: MPE-BA)

De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.

I. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,


senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
II. A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
III. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.
IV. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao
juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal,
ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

MUDE SUA VIDA!


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A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.

Afirmativa II
Art. 17. A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito.

Afirmativa III
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

Afirmativa IV
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou
de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.

15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)

Acerca do inquérito policial, marque a alternativa correta:

A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.

B) O despacho que indeferir o requerimento de abertura do inquérito policial é irrecorrível,


cabendo apenas mandado de segurança.

C) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em


flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.

D) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer


diligência, que será sempre realizada.

MUDE SUA VIDA!


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E) A incomunicabilidade do indiciado, quando o interesse da sociedade ou a conveniência da


investigação assim exigir, independerá de despacho nos autos.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Afirmativa B
Art. 5 § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.

Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa D
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Afirmativa E
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho
nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a
conveniência da investigação o exigir.

Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será


decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade
policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o
disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei
n. 4.215, de 27 de abril de 1963)

16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)

A referida classificação do sistema brasileiro como um sistema acusatório, desvinculador dos


papéis dos agentes processuais e das funções no processo judicial, mostra-se contraditória
quando confrontada com uma série de elementos existentes no processo.” (FERREIRA.
Marco Aurélio Gonçalves. A Presunção da Inocência e a Construção da Verdade: Contrastes

MUDE SUA VIDA!


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e Confrontos em perspectiva comparada (Brasil e Canadá). EDITORA LUMEN JURIS, Rio de


Janeiro, 2013). Leia o caso hipotético descrito a seguir.

O Ministro OMJ, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da


República (PGR), de arquivamento do inquérito aberto para apurar ofensas a integrantes do
STF e da suspensão dos atos praticados no âmbito dessa investigação, como buscas e
apreensões e a censura a sites. Assinale a alternativa INCORRETA quanto a noção de sistema
acusatório.

A) Inquérito administrativo instaurado no âmbito da administração pública.


B) A determinação de ofício de instauração de inquérito policial pelo juiz.
C) A Instauração de inquérito policial pelo Delegado de Polícia.
D) A requisição de instauração de inquérito policial pelo Ministério Público.
E) Inquérito instaurado por comissões parlamentares.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“Apesar de o CPP fazer menção à possibilidade de a autoridade judiciária
requisitar a instauração de inquérito policial, pensamos que tal possibilidade não se
coaduna com a adoção do sistema acusatório pela Constituição Federal. Na verdade,
tal dispositivo só guarda pertinência com a ordem jurídica anterior à Constituição
Federal, na qual se permitia aos magistrados até mesmo a iniciativa da ação penal,
tal qual dispunha o revogado art. 531 do CPP, nos casos de homicídio e lesões
corporais culposas.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado

A) de ofício pela autoridade policial.


B) a requerimento do ofendido ou, se ausente, ao cônjuge, ascendente, descendente ou seu
irmão.
C) por requisição do Poder Judiciário.
D) com a lavratura de boletim de ocorrência de terceiro interessado ao fato e alheio ao
ofendido.
E) por requisição do Ministério Público ou a requerimento do ofendido.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá


intentar a ação privada.

Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por


decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)

Nos crimes de ação penal pública,

A)o inquérito policial será iniciado a requerimento do ofendido ou de seu procurador,


excluídos os seus descendentes.

B) o requerimento do ofendido deverá conter imprescindivelmente a narração do fato, com


todas as circunstâncias.

C) o inquérito policial será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do


Ministério Público.

D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.
E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Afirmativa B
Não há tal exigência na legislação.

Afirmativa C
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Afirmativa D
Art. 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.

MUDE SUA VIDA!


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Afirmativa E
Art 10 §3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências,
que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:

A) Pode ser instaurado pela autoridade policial, independentemente da representação, mas


o oferecimento de eventual denúncia dela dependerá.
B) Pode ser instaurado, independentemente de representação, pois o contraditório e a ampla
defesa somente serão exercidos em juízo.
C) Pode ser instaurado, independentemente de representação, desde que haja requisição do
Ministério Público.
D) Pode ser instaurado pela autoridade policial, independentemente de representação,
desde que requisitado pela autoridade judicial.
E) Não pode ser instaurado sem a representação.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.

20. De acordo com o Código de Processo Penal, cabe à autoridade policial:

A) representar acerca da prisão preventiva.


B) decidir sobre o arquivamento do inquérito policial.
C) oferecera denúncia ao juiz.
D) requisitar ao juiz ou ao Ministério Público a realização de diligências probatórias.
E) apresentar ao juiz a queixa-crime.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução
e julgamento dos processos;
II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV - representar acerca da prisão preventiva.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a
autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Certo ( ) Errado ( )

2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.

Certo ( ) Errado ( )

3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.

Certo ( ) Errado ( )

4. De acordo com a jurisprudência do STF, é vedado ao juiz requisitar novas diligências


probatórias caso o MP tenha-se manifestado pelo arquivamento do feito.

Certo ( ) Errado ( )

5. O desenvolvimento da investigação no IP deverá seguir, necessariamente, todas as


diligências previstas de forma taxativa no Código de Processo Penal, sob pena de ofender
o princípio do devido processo legal.

Certo ( ) Errado ( )

6. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o


membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante
autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou
telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como
sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do
delito em curso.

Certo ( ) Errado ( )

7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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8. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Certo ( ) Errado ( )

9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.

Certo ( ) Errado ( )

10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)

À luz de Rangel (2005), assinale a alternativa correta no concernente ao inquérito


policial:

A) Vedada a reprodução simulada dos fatos.


B) Cabe à autoridade policial a ordem de arquivamento.
C) Ofendido e indiciado poderão requerer qualquer diligência nesta fase.
D) Não cabe à autoridade policial averiguar a vida pregressa do indiciado.

12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)

Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:

A) providenciar o comparecimento do acusado preso, em Juízo, mediante prévia


requisição.
B) manter a guarda de bens apreendidos e objetos do crime até o trânsito em julgado da
ação penal.
C) fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos.
D) cumprir as ordens de busca e apreensão e demais decisões cautelares que tenha
requisitado.
E) servir como testemunha em ações penais quando arrolada por qualquer das partes.

13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta acerca do


inquérito policial:

A) A autoridade policial somente poderá proceder o reconhecimento de pessoas e coisas


mediante autorização do Ministério Público, que é o real titular da ação penal pública.
B) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
C) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta
não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
D) A autoridade policial, após a competente autorização judicial, poderá determinar que
se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.
E) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
ouvir imediatamente o ofendido, antes mesmo de se dirigir ao local do crime.

14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)

Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

A) Verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo: a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.
B) Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos.
C) Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público.
D) Nomear testemunha, com indicação de sua profissão e residência.
E) Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa.

15. Dispensa-se a reserva de jurisdição:

A) para a decretação da prescrição.


B) para prisão temporária do investigado.
C) para declarar a cassação da fiança prestada.
D) para a realização de reprodução simulada dos fatos.
E) para requisição, a empresas concessionárias de telecomunicações, de disponibilização
de meios técnicos adequados que permitam a localização dos suspeitos de delito em
curso.

16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:

A) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa


privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
B) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa
privada, dados, informações cadastrais e a interceptação das comunicações telefônicas
da vítima e de suspeitos, que deverá ser efetivada no prazo máximo de 24 horas.

MUDE SUA VIDA!


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C) Representar judicialmente por mandado de busca e apreensão para legitimar o


ingresso no domicílio em que se encontre a vítima, nos termos do Art. 5º, XI da
Constituição Federal.
D) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público, dados e informações cadastrais da
vítima ou de suspeitos e, mediante ordem judicial, obtê-los de empresas da iniciativa
privada.
E) Requisitar, de quaisquer empresas da iniciativa privada e, mediante ordem judicial,
requerer dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos perante quaisquer
órgãos de poder público.

17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)

Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá

A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.

18. A obtenção de dados e informações cadastrais de vítimas ou de suspeitos junto a órgãos


do poder público ou empresas da iniciativa privada, durante a investigação de crime de
tráfico de pessoas, poderá ser requisitada

A) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Ministério Público.


B) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Delegado de Polícia.
C) diretamente pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça.
D) apenas pela Autoridade Judiciária, de ofício.
E) somente pelo Delegado de Polícia ou pelo Juiz de Direito.

19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,

I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.

II informar o fato de pronto ao Ministério Público, ao qual compete fiscalizar o trabalho


policial.

III proceder a diligências no sentido de apurar as circunstâncias do fato criminoso e


identificar a autoria provável.

IV encerrar a investigação quando não for possível identificar um suspeito dentro de


prazo razoável.

MUDE SUA VIDA!


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Estão certos apenas os itens

A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.

20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?

A) Ao cidadão, funcionário do local, que primeiramente identificou uma ação


supostamente delituosa.
B) A qualquer policial que chegar primeiro ao local de crime.
C) Ao corpo de peritos acionado para a ocorrência.
D) A autoridade policial, a quem foi dado o conhecimento da ocorrência criminosa.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. C
12. C
13. C
14. E
15. D
16. A
17. D
18. C
19. B
20. D

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES COMENTADAS
1. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Caberá ao delegado de polícia diante do caso concreto adotar a melhor
diligência para a solução dos fatos, havendo um rol de diligências exemplificativo no
CPP, vejamos:

“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.

MUDE SUA VIDA!


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Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

A prisão preventiva tem a natureza de medida cautelar de natureza pessoal.


Não se trata de diligência que pode ser determinada pelo delegado de polícia, ao
contrário, trata-se de medida excepcional, que somente poderá ser decretada por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, vejamos:

Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá


a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

4. De acordo com a jurisprudência do STF, é vedado ao juiz requisitar novas diligências


probatórias caso o MP tenha-se manifestado pelo arquivamento do feito.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito da jurisprudência sobre o tema,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

“...Ministério Público: iniciativa privativa da ação penal, da qual decorrem (1) a


irrecusabilidade do pedido de arquivamento de inquérito policial fundado na falta de
base empírica para a denúncia, quando formulado pelo Procurador-Geral ou por
Subprocurador-Geral a quem delegada, nos termos da lei, a atuação no caso e
também (2) por imperativo do princípio acusatório, a impossibilidade de o juiz
determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito cujo
arquivamento é requerido...” (STF. HC 82507 SE. Rel. Sepúlveda Pertence. 1ª. T. j.
10.12.2002.)

5. O desenvolvimento da investigação no IP deverá seguir, necessariamente, todas as


diligências previstas de forma taxativa no Código de Processo Penal, sob pena de ofender
o princípio do devido processo legal.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

GABARITO: ERRADO
O IP é conduzido de forma discricionária, não há na legislação um rito próprio
para os atos de investigação. vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

6. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o


membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante
autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou
telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como
sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do
delito em curso.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA

GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados


ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia
poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de
serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os
meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a
localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

8. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

MUDE SUA VIDA!


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9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.

Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal diligência pode ser realizada pelo delegado de polícia, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade


policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)

À luz de Rangel (2005), assinale a alternativa correta no concernente ao inquérito


policial:

A) Vedada a reprodução simulada dos fatos.


B) Cabe à autoridade policial a ordem de arquivamento.
C) Ofendido e indiciado poderão requerer qualquer diligência nesta fase.
D) Não cabe à autoridade policial averiguar a vida pregressa do indiciado.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Afirmativa B

MUDE SUA VIDA!


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Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de


inquérito.

Afirmativa C
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Afirmativa D
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:

...

IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,


familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.

12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)

Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:

A) providenciar o comparecimento do acusado preso, em Juízo, mediante prévia


requisição.
B) manter a guarda de bens apreendidos e objetos do crime até o trânsito em julgado da
ação penal.
C) fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos.
D) cumprir as ordens de busca e apreensão e demais decisões cautelares que tenha
requisitado.
E) servir como testemunha em ações penais quando arrolada por qualquer das partes.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as atribuições da autoridade policial
durante a condução do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:


I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à
instrução e julgamento dos processos;
II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV - representar acerca da prisão preventiva.

MUDE SUA VIDA!


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13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)

De acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta acerca do


inquérito policial:

A) A autoridade policial somente poderá proceder o reconhecimento de pessoas e coisas


mediante autorização do Ministério Público, que é o real titular da ação penal pública.

B) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.

C) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,


a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta
não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

D) A autoridade policial, após a competente autorização judicial, poderá determinar que


se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.

E) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
ouvir imediatamente o ofendido, antes mesmo de se dirigir ao local do crime.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Não há a necessidade de autorização do MP para que a autoridade policial possa
proceder o reconhecimento de pessoas e coisas.

Afirmativa B
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.

Afirmativa C
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Afirmativa D
Não há a necessidade de autorização judicial para a autoridade policial
determinar que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.

Afirmativa E
As diligências previstas no Art. 6 do CPP não seguem um rol taxativo e uma
ordem obrigatória, em razão da discricionariedade que possuí a autoridade policial
para investigar.

MUDE SUA VIDA!


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14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)

Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

A) Verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo: a


autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.
B) Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos.
C) Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público.
D) Nomear testemunha, com indicação de sua profissão e residência.
E) Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades
e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

MUDE SUA VIDA!


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15. Dispensa-se a reserva de jurisdição:

A) para a decretação da prescrição.


B) para prisão temporária do investigado.
C) para declarar a cassação da fiança prestada.
D) para a realização de reprodução simulada dos fatos.
E) para requisição, a empresas concessionárias de telecomunicações, de disponibilização
de meios técnicos adequados que permitam a localização dos suspeitos de delito em
curso.

SOLUÇÃO RÁPIDA

GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

A reprodução simulada dos fatos, prevista no Art. 7 do CPP é a única diligência


ou decisão que não necessita de autorização judicial para ser realizada, todas as
demais alternativas estão sob a reserva de jurisdição.

Segundo o Min. Celso de Mello no julgamento do MS 23452/RJ, "o postulado de


reserva constitucional de jurisdição importa em submeter, à esfera única de decisão
dos magistrados, a prática de determinados atos cuja realização, por efeito de
explícita determinação constante do próprio texto da , somente pode emanar do
juiz, e não de terceiros, inclusive daqueles a quem haja eventualmente atribuído o
exercício de poderes de investigação próprios das autoridades judiciais".

16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:

A) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa


privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
B) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa
privada, dados, informações cadastrais e a interceptação das comunicações telefônicas
da vítima e de suspeitos, que deverá ser efetivada no prazo máximo de 24 horas.
C) Representar judicialmente por mandado de busca e apreensão para legitimar o
ingresso no domicílio em que se encontre a vítima, nos termos do Art. 5º, XI da
Constituição Federal.
D) Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público, dados e informações cadastrais da
vítima ou de suspeitos e, mediante ordem judicial, obtê-los de empresas da iniciativa
privada.
E) Requisitar, de quaisquer empresas da iniciativa privada e, mediante ordem judicial,
requerer dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos perante quaisquer
órgãos de poder público.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)

Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá

A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

MUDE SUA VIDA!


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VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a


quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

18. A obtenção de dados e informações cadastrais de vítimas ou de suspeitos junto a órgãos


do poder público ou empresas da iniciativa privada, durante a investigação de crime de
tráfico de pessoas, poderá ser requisitada

A) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Ministério Público.


B) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Delegado de Polícia.
C) diretamente pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça.
D) apenas pela Autoridade Judiciária, de ofício.
E) somente pelo Delegado de Polícia ou pelo Juiz de Direito

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,

I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.

II informar o fato de pronto ao Ministério Público, ao qual compete fiscalizar o trabalho


policial.

III proceder a diligências no sentido de apurar as circunstâncias do fato criminoso e


identificar a autoria provável.

IV encerrar a investigação quando não for possível identificar um suspeito dentro de


prazo razoável.

MUDE SUA VIDA!


19
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Estão certos apenas os itens

A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato
e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?

A) Ao cidadão, funcionário do local, que primeiramente identificou uma ação


supostamente delituosa.
B) A qualquer policial que chegar primeiro ao local de crime.
C) Ao corpo de peritos acionado para a ocorrência.
D) A autoridade policial, a quem foi dado o conhecimento da ocorrência criminosa.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Tal atribuição é da autoridade policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito por falta de base para
a denúncia.

Certo ( ) Errado ( )

2. O arquivamento do inquérito policial será ordenado por despacho fundamentado do Juiz,


a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

3. O arquivamento de IP somente poderá ser feito a pedido do titular da ação penal, sendo
vedado, em qualquer caso, o arquivamento pelo delegado de polícia.

Certo ( ) Errado ( )

4. Segundo as normas processuais penais vigentes, a autoridade policial não pode


determinar o arquivamento do inquérito, salvo se o MP, previamente consultado,
concordar com tal determinação.

Certo ( ) Errado ( )

5. O indiciamento do investigado é ato essencial e indispensável na conclusão do IP.

Certo ( ) Errado ( )

6. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e


circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de
não persecução penal.

Certo ( ) Errado ( )

7. Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no


acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja
reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.

Certo ( ) Errado ( )

8. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá ser
utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo.

Certo ( ) Errado ( )

9. Não será admitido o acordo de não persecução penal nos crimes praticados no âmbito de
violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de
sexo feminino, em favor do agressor.

MUDE SUA VIDA!


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Certo ( ) Errado ( )

10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior
oferecimento de denúncia.

Certo ( ) Errado ( )

11. (Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio – Direito)

Acerca do inquérito policial, previsto no Código de Processo Penal (CPP), assinale a


alternativa correta.

A) No relatório, é vedado à autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido


inquiridas.

B) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova,


acompanharão os autos do inquérito.

C) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer


diligência que não poderá ser negada pela autoridade.

D) É prerrogativa da autoridade policial mandar arquivar autos de inquérito.

12. (Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: PC-DF)

No que se refere ao inquérito policial e ao seu arquivamento, assinale a alternativa


correta.

A) Como o inquérito policial não constitui fase da ação penal, não é necessário o seu
arquivamento, bastando que não se ofereça a respectiva denúncia ou queixa.

B) Em não havendo ação penal, o arquivamento do inquérito policial é ato complexo que
envolve ato do delegado e do promotor, não sendo necessária decisão judicial de
arquivamento.

C) Mesmo depois de ordenado pela autoridade judiciária, em caso de arquivamento do


inquérito por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá, se de outras
provas tiver notícia, proceder a novas pesquisas.

D) Caso se convença de que o autor do crime agiu em legítima defesa, o delegado de


polícia poderá mandar arquivar os autos do inquérito policial.

E) Sendo o inquérito policial destinado a embasar a opinio delicti do titular da ação penal,
não pode o juiz discordar de pedido de arquivamento formulado por promotor.

13. (Ano: 2015 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis – SC)

Quanto ao Código de Processo Penal e à atuação do Ministério Público, é correto afirmar:

MUDE SUA VIDA!


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A)O Promotor só poderá manifestar-se pelo arquivamento do inquérito se antes houver


a anuência do Delegado de Polícia.

B) Somente o Delegado de Polícia é que poderá determinar o arquivamento do inquérito,


uma vez que é autoridade máxima da fase inquisitorial.

C) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito e o juiz discordar,


determinando que o Promotor proponha a ação penal, quando ele (o juiz) entender que
há indícios de autoria e materialidade do crime.

D) O Promotor pode determinar o arquivamento do inquérito quando entender que não


há indícios de autoria e materialidade de crime e o juiz automaticamente deve acolher o
requerimento ministerial.

E) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito, quando entender que não
há indícios de autoria e de materialidade de crime e o juiz, caso não concorde, pode
remeter os autos de inquérito à Procuradoria Geral de Justiça que analisará se oferece a
denúncia, ou insistirá no arquivamento, ficando, desse modo, o juiz obrigado a acatar o
pedido.

14. O indiciamento é o ato pelo qual se aponta determinado suspeito como autor de uma
infração penal, diante da comprovação da materialidade da infração e dos indícios
convincentes de que o indiciado seja o autor.

Sobre a competência para realizar o indiciamento das infrações penais, exceto as


militares, segundo o Código de Processo Penal, é correto afirmar:

A) É ato privativo do Juiz de direito.


B) É ato privativo da polícia ostensiva.
C) É ato privativo do Promotor de Justiça.
D) É ato privativo da autoridade da polícia judiciária.
E) É ato concorrente entre a autoridade policial e o Promotor de Justiça.

15. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Oficial de Justiça
Avaliador)

Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de


base para a denúncia, a autoridade policial

A) dependerá de anuência do membro do Ministério Público responsável pelo caso para


proceder a novas investigações.

B) não poderá proceder a novas investigações sem expressa autorização judicial.

C) poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

D) dependerá de autorização judicial para proceder a novas investigações.

E) deverá proceder a novas investigações, independentemente do surgimento de novas


provas.

MUDE SUA VIDA!


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16. Nos estritos termos do art. 18 do CPP, é correto afirmar que depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de a base para a denúncia,

A) não existe mais possibilidade de a autoridade policial investigar o fato.

B) fica a autoridade policial impedida de investigar o mesmo indiciado com relação ao


mesmo fato, podendo, contudo, continuar com a investigação de novos suspeitos.

C) apenas mediante nova requisição ministerial ou judicial específica a autoridade


policial pode proceder a novas investigações.

D) a autoridade policial tem autonomia para seguir nas investigações, complementando-


as, mas não pode repetir a produção das provas que já constam dos autos.

E) a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver


notícia.

17. Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o inquérito
policial, o delegado deverá

A) remeter os autos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido.

B) remeter os autos ao Ministério Público, pois é o titular constitucional da ação penal.

C) arquivar os autos na repartição policial, onde aguardarão a iniciativa do ofendido.

D) intimar o ofendido do prazo decadencial para a propositura de ação penal.

E) entregar os autos ao ofendido ou seu representante legal, comunicando o juízo


competente.

18. A autoridade policial

A) está obrigada, durante a tramitação do inquérito policial, a realizar qualquer


diligência que for requerida pelo indiciado, objetivando demonstrar a sua inocência.

B) somente poderá proceder a inquérito policial, nos crimes de ação pública, se houver
representação da vítima ou de quem tiver qualidade para representá-la.

C) deverá, se ordenar o arquivamento de inquérito policial já instaurado, comunicar a


decisão ao juiz no prazo de 24 horas.

D) passará a presidência do inquérito policial ao Ministério Público se, após 30 dias


contados da data do delito, não tiver esclarecido a autoria.

E) poderá, se o arquivamento do inquérito policial tiver sido ordenado pela autoridade


judiciária, proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

19. Sobre o ato de indiciamento realizado no âmbito de investigação criminal conduzida por
delegado de polícia, é CORRETO afirmar:

MUDE SUA VIDA!


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A) É realizado mediante o mesmo grau de certeza de autoria que a situação de suspeito.

B) Não é ato exclusivo do delegado de polícia que conduz a investigação.

C) Não poderá o delegado de polícia retratar sua posição e “desindiciar” o investigado.

D) Resulta de um juízo de probabilidade e não de mera possibilidade sobre a autoria


delitiva.

20. Em relação aos procedimentos do inquérito policial, é CORRETO afirmar que:

A) A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao
juiz competente.

B) Em qualquer situação e em qualquer crime e para verificar a possibilidade de haver a


infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos.

C) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou


digitadas e, neste caso, há dispensa de serem todas as páginas rubricadas pela
autoridade.

D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia da comunicação ao juiz do cumprimento da ordem de prisão, ou no prazo de 30
(trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

E) No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido


inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. Quando o fato for de
difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo acordado
pelo Ministério Público e marcado pelo juiz.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. B
12. C
13. E
14. D
15. C
16. E
17. A
18. E
19. D
20. A

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES COMENTADAS
1. A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito por falta de base para
a denúncia.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

MUDE SUA VIDA!


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2. O arquivamento do inquérito policial será ordenado por despacho fundamentado do Juiz,


a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige conhecimento a respeito da atribuição para o arquivamento do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

3. O arquivamento de IP somente poderá ser feito a pedido do titular da ação penal, sendo
vedado, em qualquer caso, o arquivamento pelo delegado de polícia.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

GABARITO: CERTO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de


inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

4. Segundo as normas processuais penais vigentes, a autoridade policial não pode


determinar o arquivamento do inquérito, salvo se o MP, previamente consultado,
concordar com tal determinação.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de


inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

5. O indiciamento do investigado é ato essencial e indispensável na conclusão do IP.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O indiciamento é uma mera suposição de que aquele seja o autor do crime, o
indiciamento do investigado não é ato essencial tampouco indispensável, vejamos:

MUDE SUA VIDA!


11
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SOLUÇÃO COMPLETA

“Dada a importância do indiciamento como condição para o exercício do direito


de defesa na fase investigatória e a possibilidade do advento de prejuízos à pessoa
do indiciado, afigura-se indispensável a presença de elementos informativos acerca
da materialidade e da autoria do delito. Destarte, o indiciamento só pode ocorrer a
partir do momento em que reunidos elementos suficientes que apontem para a
autoria da infração penal, quando, então, o delegado de polícia deve cientificar o
investigado, atribuindo-lhe, fundamentadamente, a condição jurídica de “indiciado”,
respeitadas todas as garantias constitucionais e legais. Não se trata, pois, de ato
arbitrário nem discricionário, já que, presentes elementos informativos apontando na
direção do investigado, não resta à autoridade policial outra opção senão seu
indiciamento.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único;
7 Edição; Editora jus podvim)

6. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e


circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de
não persecução penal.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O Acordo de não persecução penal é uma nova ferramenta trazida pelo pacote
anticrime, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado


formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave
ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá
propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas
cumulativa e alternativamente:
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de
fazê-lo;
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público
como instrumentos, produto ou proveito do crime;
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços,
em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública
ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,

MUDE SUA VIDA!


12
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preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos


aparentemente lesados pelo delito; ou
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério
Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

“Como espécie de exceção ao princípio da obrigatoriedade da ação penal


pública, o acordo de não-persecução penal guarda relação muito próxima com o
princípio da oportunidade, que deve ser compreendido como um critério de seleção
orientado pelo princípio da intervenção mínima, o que, em tese, permite que o
Ministério Público estipule regras de seleção conforme a política criminal adotada pela
instituição. Enfim, representa uma alternativa promissora para tornar o nosso
sistema de justiça criminal um pouco mais eficiente, com uma escolha mais
inteligente das prioridades, levando-se a julgamento tão somente aqueles casos mais
graves.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7
Edição; Editora jus podvim)

7. Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no


acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja
reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O Acordo de não persecução penal é uma nova ferramenta trazida pelo pacote
anticrime, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as
condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao
Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância
do investigado e seu defensor.

8. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá ser
utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Nesta hipótese, o Acordo de não persecução penal poderá sim ser utilizado pelo
Ministério Público. O erro está em falar que não poderá ser utilizado, vejamos:

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo
investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa
para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.

9. Não será admitido o acordo de não persecução penal nos crimes praticados no âmbito de
violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de
sexo feminino, em favor do agressor.
Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Nesta hipótese o Acordo de não persecução penal não poderá ser proposto,
vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes
hipóteses:
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais
Criminais, nos termos da lei;
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que
indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se
insignificantes as infrações penais pretéritas;
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento
da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão
condicional do processo; e
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor.

10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior
oferecimento de denúncia.

Certo ( ) Errado ( )

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre o acordo de não persecução penal, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo
de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins
de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.

11. (Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio – Direito)

MUDE SUA VIDA!


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Acerca do inquérito policial, previsto no Código de Processo Penal (CPP), assinale a


alternativa correta.

A) No relatório, é vedado à autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido


inquiridas.
B) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova,
acompanharão os autos do inquérito.
C) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência que não poderá ser negada pela autoridade.
D) É prerrogativa da autoridade policial mandar arquivar autos de inquérito.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art.10, § 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

Afirmativa B
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à
prova, acompanharão os autos do inquérito.

Afirmativa C
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Afirmativa D
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

12. (Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: PC-DF)

No que se refere ao inquérito policial e ao seu arquivamento, assinale a alternativa


correta.

A) Como o inquérito policial não constitui fase da ação penal, não é necessário o seu
arquivamento, bastando que não se ofereça a respectiva denúncia ou queixa.

B) Em não havendo ação penal, o arquivamento do inquérito policial é ato complexo que
envolve ato do delegado e do promotor, não sendo necessária decisão judicial de
arquivamento.

C) Mesmo depois de ordenado pela autoridade judiciária, em caso de arquivamento do


inquérito por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá, se de outras
provas tiver notícia, proceder a novas pesquisas.

D) Caso se convença de que o autor do crime agiu em legítima defesa, o delegado de


polícia poderá mandar arquivar os autos do inquérito policial.

MUDE SUA VIDA!


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E) Sendo o inquérito policial destinado a embasar a opinio delicti do titular da ação penal,
não pode o juiz discordar de pedido de arquivamento formulado por promotor.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade


judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

“O arquivamento por falta de lastro probatório é uma decisão tomada com base
na cláusula rebus sic stantibus, ou seja, mantidos os pressupostos fáticos que
serviram de amparo ao arquivamento, esta decisão deve ser mantida; modificando-
se o panorama probatório, é possível o desarquivamento do inquérito policial.”
(Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição;
Editora jus podvim)

13. (Ano: 2015 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis – SC)

Quanto ao Código de Processo Penal e à atuação do Ministério Público, é correto afirmar:

A)O Promotor só poderá manifestar-se pelo arquivamento do inquérito se antes houver


a anuência do Delegado de Polícia.

B) Somente o Delegado de Polícia é que poderá determinar o arquivamento do inquérito,


uma vez que é autoridade máxima da fase inquisitorial.

C) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito e o juiz discordar,


determinando que o Promotor proponha a ação penal, quando ele (o juiz) entender que
há indícios de autoria e materialidade do crime.

D) O Promotor pode determinar o arquivamento do inquérito quando entender que não


há indícios de autoria e materialidade de crime e o juiz automaticamente deve acolher o
requerimento ministerial.

E) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito, quando entender que não
há indícios de autoria e de materialidade de crime e o juiz, caso não concorde, pode
remeter os autos de inquérito à Procuradoria Geral de Justiça que analisará se oferece a
denúncia, ou insistirá no arquivamento, ficando, desse modo, o juiz obrigado a acatar o
pedido.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E

MUDE SUA VIDA!


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Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito


policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.

Vejamos como era antes e após o pacote:


Antes do pacote anticrime:
“...uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento
dos autos somente será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação
penal, com ulterior apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez
instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela
atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do
inquérito policial...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim)

Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer


elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o


arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União,


Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

14. O indiciamento é o ato pelo qual se aponta determinado suspeito como autor de uma
infração penal, diante da comprovação da materialidade da infração e dos indícios
convincentes de que o indiciado seja o autor.

Sobre a competência para realizar o indiciamento das infrações penais, exceto as


militares, segundo o Código de Processo Penal, é correto afirmar:

A) É ato privativo do Juiz de direito.


B) É ato privativo da polícia ostensiva.
C) É ato privativo do Promotor de Justiça.
D) É ato privativo da autoridade da polícia judiciária.

MUDE SUA VIDA!


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E) É ato concorrente entre a autoridade policial e o Promotor de Justiça.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
“O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais por meio do qual
alguém é apontado como provável autor de um fato delituoso. Cuida-se, pois, de
ato privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em
elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios
razoáveis de autoria. Portanto, se a atribuição para efetuar o indiciamento é privativa
da autoridade policial (Lei n° 12.830/13, art. 2o, § 6o), não se afigura possível que
o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar de Inquérito requisitem ao
delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa” (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).

15. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Oficial de Justiça
Avaliador)

Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de


base para a denúncia, a autoridade policial

A) dependerá de anuência do membro do Ministério Público responsável pelo caso para


proceder a novas investigações.
B) não poderá proceder a novas investigações sem expressa autorização judicial.
C) poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
D) dependerá de autorização judicial para proceder a novas investigações.
E) deverá proceder a novas investigações, independentemente do surgimento de novas
provas.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

16. Nos estritos termos do art. 18 do CPP, é correto afirmar que depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de a base para a denúncia,

A) não existe mais possibilidade de a autoridade policial investigar o fato.


B) fica a autoridade policial impedida de investigar o mesmo indiciado com relação ao
mesmo fato, podendo, contudo, continuar com a investigação de novos suspeitos.

MUDE SUA VIDA!


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C) apenas mediante nova requisição ministerial ou judicial específica a autoridade


policial pode proceder a novas investigações.
D) a autoridade policial tem autonomia para seguir nas investigações, complementando-
as, mas não pode repetir a produção das provas que já constam dos autos.
E) a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver
notícia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade


judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

17. Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o inquérito
policial, o delegado deverá

A) remeter os autos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido.


B) remeter os autos ao Ministério Público, pois é o titular constitucional da ação penal.
C) arquivar os autos na repartição policial, onde aguardarão a iniciativa do ofendido.
D) intimar o ofendido do prazo decadencial para a propositura de ação penal.
E) entregar os autos ao ofendido ou seu representante legal, comunicando o juízo
competente.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre o procedimento do inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou
de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.

18. A autoridade policial

A)está obrigada, durante a tramitação do inquérito policial, a realizar qualquer diligência


que for requerida pelo indiciado, objetivando demonstrar a sua inocência.
B) somente poderá proceder a inquérito policial, nos crimes de ação pública, se houver
representação da vítima ou de quem tiver qualidade para representá-la.
C) deverá, se ordenar o arquivamento de inquérito policial já instaurado, comunicar a
decisão ao juiz no prazo de 24 horas.

MUDE SUA VIDA!


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D) passará a presidência do inquérito policial ao Ministério Público se, após 30 dias


contados da data do delito, não tiver esclarecido a autoria.
E) poderá, se o arquivamento do inquérito policial tiver sido ordenado pela autoridade
judiciária, proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Afirmativa B
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Afirmativa C
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

Afirmativa D
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).

Afirmativa E
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

19. Sobre o ato de indiciamento realizado no âmbito de investigação criminal conduzida por
delegado de polícia, é CORRETO afirmar:

A) É realizado mediante o mesmo grau de certeza de autoria que a situação de suspeito.


B) Não é ato exclusivo do delegado de polícia que conduz a investigação.
C) Não poderá o delegado de polícia retratar sua posição e “desindiciar” o investigado.
D) Resulta de um juízo de probabilidade e não de mera possibilidade sobre a autoria
delitiva.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D

MUDE SUA VIDA!


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Exige do candidato conhecimento sobre o ato de indiciamento no inquérito


policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA

Segundo a doutrina do professor Renato Brasileiro (Renato Brasileiro de Lima;


Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim):

“O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais por meio do qual


alguém é apontado como provável autor de um fato delituoso. Cuida-se, pois, de ato
privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em
elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios
razoáveis de autoria. Portanto, se a atribuição para efetuar o indiciamento é privativa
da autoridade policial (Lei n° 12.830/13, art. 2o, § 6o), não se afigura possível que
o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar de Inquérito requisitem ao
delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa.”

Sobre a possibilidade de desindiciamento completa o autor:

“Ausente qualquer elemento de informação quanto ao envolvimento do agente


na prática delituosa, a jurisprudência tem admitido a possibilidade de impetração de
habeas corpus a fim de sanar o constrangimento ilegal daí decorrente, buscando-se
o desindiciamento: “O indiciamento configura constrangimento quando a autoridade
policial, sem elementos mínimos de materialidade delitiva, lavra o termo respectivo
e nega ao investigado o direito de ser ouvido e de apresentar documentos”.83
O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais por meio do qual
alguém é apontado como provável autor de um fato delituoso. Cuida-se, pois, de ato
privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em
elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios
razoáveis de autoria. Portanto, se a atribuição para efetuar o indiciamento é privativa
da autoridade policial (Lei n° 12.830/13, art. 2o, § 6o), não se afigura possível que
o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar de Inquérito requisitem ao
delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa.”

20. Em relação aos procedimentos do inquérito policial, é CORRETO afirmar que:

A) A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao
juiz competente.
B) Em qualquer situação e em qualquer crime e para verificar a possibilidade de haver a
infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos.
C) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou
digitadas e, neste caso, há dispensa de serem todas as páginas rubricadas pela
autoridade.
D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia da comunicação ao juiz do cumprimento da ordem de prisão, ou no prazo de 30
(trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

MUDE SUA VIDA!


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E) No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido


inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. Quando o fato for de
difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo acordado
pelo Ministério Público e marcado pelo juiz.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:

SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 10 §1º CPP : A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido
apurado e enviará os autos ao juiz competente.

Afirmativa B
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Afirmativa C
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado,
reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

Afirmativa D
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo
de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Afirmativa E
Art 10 § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

Art 10 § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a


autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências,
que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

MUDE SUA VIDA!


22
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


POLÍCIA E MINISTÉRIO PÚBLICO: CONCEITOS, DIFERENÇAS
E ATUAÇÃO
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública é exercida pela Polícia Federal apenas.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública é exercida pela Polícia Rodoviária Federal, entre outras.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública é exercida pelo Corpo de Bombeiros Militares, entre outras.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública é exercida pela Polícia Penal Estadual, apenas.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A polícia federal é instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
Uma das atribuições da Polícia Federal é apurar infrações penais contra a ordem política e social
ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
É atribuição da Polícia Federal exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da
União.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A polícia rodoviária federal é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira, e se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
No Brasil, não existe mais a Polícia Ferroviária Federal.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as seguintes afirmativas:
I. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
II. Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
III. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade fede-
rativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
De acordo com a Constituição Federal, quais estão corretas?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
II. Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
III. Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
De acordo com a Constituição Federal, quais delas se referem a atribuições da Polícia Federal?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas III.
4

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, prevenir e reprimir o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho é atribuição
de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das rodovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das ferrovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, é atribuição de qual órgão
da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Polícia Rodoviária Federal.
Questões sobre a aula 5

d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. A remuneração dos servidores policiais será por subsídio fixado em parcela única.
II. A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
III. Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
De acordo com a Constituição Federal, quais estão corretas?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A segurança viária, exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende
a _________, _________ e _____________, além de outras atividades previstas em lei,
que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas, de acordo com a Constituição Federal?
a) Orientação – disciplina – autuações.
b) Educação – engenharia – autuações.
c) Educação – disciplina – fiscalização de trânsito.
d) Orientação – engenharia – autuações.
e) Educação – engenharia – fiscalização de trânsito.

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as atribuições abaixo:


I. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
II. Polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
III. Polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
Quais delas se aplicam às Polícias Civis dos estados?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
c) Somente I e III.
6

d) Somente III.
e) Todas.

GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. E 16. B

2. Errado 7. Certo 12. D 17. A

3. Certo 8. Errado 13. D 18. E

4. Certo 9. Certo 14. C 19. D

5. Errado 10. Certo 15. E 20. D

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: CERTO.

2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A segurança pública é exercida pela Polícia Federal apenas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Questões Comentadas 7

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é


exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: ERRADO.

3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A segurança pública é exercida pela Polícia Rodoviária Federal, entre outras.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: CERTO.

4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A segurança pública é exercida pelo Corpo de Bombeiros Militares, entre outras.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
8

III – polícia ferroviária federal;


IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: CERTO.

5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A segurança pública é exercida pela Polícia Penal Estadual, apenas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: ERRADO.

6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A polícia federal é instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
Questões Comentadas 9

II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o


descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: ERRADO.

7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


Uma das atribuições da Polícia Federal é apurar infrações penais contra a ordem política e social
ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: CERTO.

8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


É atribuição da Polícia Federal exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da
União.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
10

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: ERRADO.

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A polícia rodoviária federal é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira, e se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
GABARITO: CERTO.

10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


No Brasil, não existe mais a Polícia Ferroviária Federal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 11

11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as seguintes afirmativas:


I. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
II. Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
III. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade fede-
rativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
De acordo com a Constituição Federal, quais estão corretas?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
§ 5º-A Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
GABARITO: E.

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
II. Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
III. Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
De acordo com a Constituição Federal, quais delas se referem a atribuições da Polícia Federal?
12

a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas III.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: D.

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, prevenir e reprimir o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho é atribuição
de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
Questões Comentadas 13

I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,


serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: D.

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das rodovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
GABARITO: C.

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das ferrovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
14

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é


exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
GABARITO: E.

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
GABARITO: B.

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, é atribuição de qual órgão
da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
Questões Comentadas 15

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada


a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
§ 5º-A Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
GABARITO: A.

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. A remuneração dos servidores policiais será por subsídio fixado em parcela única.
II. A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
III. Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
De acordo com a Constituição Federal, quais estão corretas?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste
artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras ativida-
des previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;
16

II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na
forma da lei.
GABARITO: E.

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A segurança viária, exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende
a _________, _________ e _____________, além de outras atividades previstas em lei,
que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas, de acordo com a Constituição Federal?
a) Orientação – disciplina – autuações.
b) Educação – engenharia – autuações.
c) Educação – disciplina – fiscalização de trânsito.
d) Orientação – engenharia – autuações.
e) Educação – engenharia – fiscalização de trânsito.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras ativida-
des previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na
forma da lei.
GABARITO: D.

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as atribuições abaixo:


I. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
II. Polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
III. Polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
Quais delas se aplicam às Polícias Civis dos estados?
a) Somente I e II.
b) Somente II e III.
Questões Comentadas 17

c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (...)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
GABARITO: D.
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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo acerca do sistema de provas brasileiro:

O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em


contraditório judicial, podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nas provas
em sede de inquérito, em sede judicial ou em ambas as etapas.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com as espécies de provas do processo penal, julgue o item abaixo:

Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada, em virtude
de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue a assertiva abaixo:

As provas antecipadas só podem ser produzidas na fase investigatória, sendo


indispensável prévia autorização da autoridade policial.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item que segue abaixo:

Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

De acordo com o sistema pátrio adotado no Código de Processo Penal, a confissão é a


rainha das provas.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


2
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6. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item abaixo:

O Brasil adota o sistema da persuasão racional para aferir as provas dentro do


processo penal.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a confissão no processo penal, julgue o item a seguir:

O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de


prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do
processo, verificando se entre ela e estas existem compatibilidade ou concordância.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a confissão no processo penal, julgue o item a seguir:

O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a
formação do convencimento do juiz. Além disso, é indivisível e irretratável.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim


entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a vinculação do juiz ao laudo pericial, analise a assertiva:

O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - OFICIAL DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE

É correto afirmar em relação à provas no processo penal:

MUDE SUA VIDA!


3
alfaconcursos.com.br

A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B) A confissão do réu é divisível e irretratável.
C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.

12. ANO: 2020 Questão Inédita


João lesiona Carlos com intenção de matar, porém acaba conseguindo apenas lesionar.
Nesse sentido:

A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá supri-lo a confissão do


acusado, somente.
B) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá supri-lo a confissão do
acusado e o relato das testemunhas
C) O exame de corpo de delito é dispensável nos casos de lesão corporal, sendo
relevante apenas o depoimento da vítima
D) O exame de corpo de delito é indispensável e não poderá supri-lo a confissão do
acusado.

13. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO - ESCRIVÃO
DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 1ª PROVA (adaptado)

Na investigação do crime de homicídio, verifica-se que


A) O silencio do acusado preso em flagrante delito logo após o crime importa em
confissão
B) a confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim
principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.
C) por presunção, as hipóteses mais simples para esclarecimento do homicídio devem
ser descartadas das estratégias que serão adotadas na investigação.
D) não se procede à inquirição de testemunha criança, porque seu depoimento é
naturalmente frágil.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

"São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do


processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais. " A teoria contida no dispositivo legal transcrito é:

A) Teoria dos frutos da árvore envenenada


B) Teoria da confissão como rainha das provas
C) Teoria da proporcionalidade
D) Teoria da descoberta inevitável

15. ANO: 2020 Questão Inédita

São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
exceto:

MUDE SUA VIDA!


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A) Teoria da fonte independente


B) Teoria da prova absolutamente independente
C) Teoria da descoberta inevitável
D) Teoria do interesse predominante.

16. ANO: 2020 Questão Inédita

A respeito do instituto da serendipidade, assinale a alternativa incorreta:

A) Não é adotado no Brasil


B) Pode ser justificada através da teoria do encontro casal ou fortuiot de provas
C) A serendipidade de primeiro grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, sendo a prova lícita
D) Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, sendo prova ilícita

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A teoria da descoberta inevitável:

A) Defende que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas


ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
B) Defende que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma, no decorrer
da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou não de nexo causal
entre a prova ilícita e a derivada
C) Defende que a prova que tem fonte independente e lícita não sofre as consequências
da inadmissibilidade da prova ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo
causal entre a prova derivada e a fonte independente.
D) Defende que deva haver um juízo de ponderação, um sopesamento relativizando a
inadmissibilidade das provas ilícitas em benefício do réu inocente, uma vez que ele a
obteve buscando a sua absolvição.

18. ANO: 2020 Questão Inédita

Provas antecipadas

A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.

19. ANO: 2020 Questão Inédita

São princípios relacionados ao sistema probatório, exceto:

A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal

MUDE SUA VIDA!


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20. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a valoração da prova no processo penal, sabe-se que o juiz:

A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida podendo


fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos na investigação
B) formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório
judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis
e antecipadas.
C) Pela sua livre e íntima convicção pode condenar alguém sem a necessidade de
fundamentar a sua decisão
D) formará sua livre e íntima convicção podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. D
12. D
13. A
14. A
15. D
16. A
17. B
18. D
19. D
20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo acerca do sistema de provas brasileiro:

O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em


contraditório judicial, podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nas
provas em sede de inquérito, em sede judicial ou em ambas as etapas.

GABARITO ERRADO

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 155 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ainda que a questão não verse sobre sistemas processuais,


indubitavelmente é preciso fazer breve resumo, nas palavras de Aury Lopes (p.
580, 2020) o processo tem por finalidade buscar a reconstituição de um fato
histórico (o crime sempre é passado, logo, fato histórico), de modo que a gestão
da prova é erigida a espinha dorsal do processo penal, estruturando e fundando o
sistema a partir de dois princípios informadores:

Princípio dispositivo: funda o sistema acusatório; a gestão da prova está nas


mãos das partes (juiz-espectador).
Princípio inquisitivo: a gestão da prova está nas mãos do julgador (juizator
[inquisidor]); por isso, ele funda um sistema inquisitório.

Os processos inquisitórios são máquinas analíticas movidas por inesgotáveis


curiosidades experimentais. Isso retrata bem o substancialismo e a ausência de
limites do sistema inquisitório, que está por detrás da própria busca da mitológica
(e sempre inalcançável) verdade real. No processo penal inquisitório conta o
resultado obtido (condenação) a qualquer custo ou de qualquer modo, até porque
quem vai atrás da prova e valora sua legalidade é o mesmo agente (que ao final
ainda irá julgar).
O sistema inquisitório busca um determinado resultado (condenação). Basta
compreender como funciona sua lógica. Ao atribuir poderes instrutórios a um juiz
– em qualquer fase. Isso significa que mentalmente (e mesmo inconscientemente)
o juiz opera a partir do primado (prevalência) das hipóteses sobre os fatos,
porque, como ele pode ir atrás da prova (e vai), decide primeiro (definição da
hipótese) e depois vai atrás dos fatos (prova) que justificam a decisão (que na
verdade já foi tomada).
Já no sistema acusatório (que se pretende), o juiz mantém uma posição –
não meramente simbólica, mas efetiva – de alheamento (terzietà) em relação à
arena das verdades onde as partes travam sua luta. Isso porque ele assume uma
posição de espectador, sem iniciativa probatória. Forma sua convicção através dos
elementos probatórios trazidos ao processo pelas partes.
De acordo com Renato Brasileiro, o contraditório funciona, pois, como
verdadeira condição de existência e validade das provas, de modo que, caso não
sejam produzidas em contraditório, exigência impostergável em todos os
momentos da atividade instrutória, não lhe caberá a designação de prova.
É importante destacar que na fase investigativa, ou seja, a fase pré
processual, não se aplica a obrigatoriedade do contraditório. Por óbvio, não são
produzidas provas durante essa fase, mas meros elementos informativos, que, de
acordo com o Código de Processo Penal, não podem ser fundamentos exclusivos
de condenação, veja:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

2. De acordo com as espécies de provas do processo penal, julgue o item


abaixo:

Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada,
em virtude de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Conceito de prova não repetível.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 282, 2020) a repetição da prova, na


verdade, produção em audiência de instrução e julgamento, é fator de validade
desta prova e também condição exigida para que possa ser valorada na sentença
Logo, somente por meio da repetição podem ser observados os princípios
constitucionais referentes ao tema. Isso significa, em última análise, chamar
novamente a mesma pessoa, para que pratique o mesmo ato, sobre o mesmo
tema e ante o órgão jurisdicional e as partes processuais.
Noutra dimensão, provas irrepetíveis ou não renováveis são aquelas que,
por sua própria natureza, têm que ser realizadas no momento do seu
descobrimento, sob pena de perecimento ou impossibilidade de posterior análise.
Na grande maioria dos casos, trata-se de provas técnicas que devem ser
praticadas no curso do inquérito policial e cuja realização não pode ser deixada
para um momento ulterior, já na fase processual.
Pela impossibilidade de repetição em iguais condições, tais provas deveriam
ser colhidas pelo menos sob a égide da ampla defesa (isto é, na presença
fiscalizante da defesa técnica), posto que são provas definitivas e, via de regra,
incriminatórias (exemplos: exame de corpo de delito, apreensão de substância
tóxica em poder do autor do fato)180. Nesse sentido, é importante permitir a
manifestação da defesa, para postulação de outras provas; solicitar determinado
tipo de análise ou de meios, bem como formular quesitos aos peritos, cuja
resposta seja pertinente para o esclarecimento do fato ou da autoria.

3- Julgue a assertiva abaixo:

As provas antecipadas só podem ser produzidas na fase investigatória, sendo


indispensável prévia autorização da autoridade policial.
GABARITO CERTO

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Podem ser produzidas também na fase judicial e precisam de
autorização judicial.

SOLUÇÃO COMPLETA
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como
mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de
prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:

Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por


enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal
já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,
tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

4- Analise o item que segue abaixo:

Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Conceito de prova não plena ou indiciária.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com a classificação das provas, em relação a seu valor, temos


que a prova plena é aquela convincente. Aqui, estamos diante de um juízo de
certeza com relação ao fato que se busca provar, a exemplo provas documentais
e corpo de delito.
Noutro giro, prova não plena, também chamada de indiciária, serve para
reforçar a convicção do magistrado. Pelo motivo de ser mero indício e não juízo de
certeza não pode ser predicado central e exclusivo de uma decisão, ou seja, não
pode, sozinha, fundamentar uma decisão penal condenatória.

5- Analise a assertiva abaixo:

De acordo com o sistema pátrio adotado no Código de Processo Penal, a confissão é


a rainha das provas.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Sistema adotado é o do livre convencimento motivado.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos


do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a

MUDE SUA VIDA!


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confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode


ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

6- Analise o item abaixo:

O Brasil adota o sistema da persuasão racional para aferir as provas dentro do


processo penal.
GABARITO CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 93 IX CF c/c art 155 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
O sistema da persuasão racional, adotado como regra no ordenamento
jurídico pátrio, vincula o magistrado a fundamentar sua decisão. A adesão deste
sistema faz-se clara em alguns dispositivos da legislação constitucional e
infraconstitucional:

Constituição Federal

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal,


disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
(...)
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

Código de Processo Penal

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

7- Em relação a confissão no processo penal, julgue o item a seguir:

MUDE SUA VIDA!


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O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de


prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

8- Em relação a confissão no processo penal, julgue o item a seguir:

O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento


para a formação do convencimento do juiz. Além disso, é indivisível e irretratável.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 198 c/c 200 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos


do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

9- Julgue o item abaixo:

São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas,


assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 157 CPP c/c art. 5º, LVI CF

SOLUÇÃO COMPLETA

A priori, é importante destacar que prova ilegal é gênero com 3 espécies:


ilícita, ilícita por derivação e ilegítima.
Em relação ao que tange provas ilícitas, destaca-se que são aquelas que, de
algum modo, desrespeitaram regras de direito material.
Aury Lopes Jr (p. 628, 2020) afirma que o cânon processual da
admissibilidade pode ser sintetizado na seguinte negativa: uma prova é admissível
sempre que nenhuma norma a exclua.
Dessa forma, a prova admitida deve ser produzida e, a contrário senso,
somente pode ser admitida aquela prova que possa ser produzida. No que se
refere à contaminação, uma prova ilicitamente admitida, ainda que produzida
segundo os cânones endoprocessuais, será nula por derivação. Por outro lado,
quando regularmente admitida, mas com defeito na aquisição, não haverá
qualquer contaminação da decisão de admissão, pois a contaminação não tem
efeito retroativo que lhe permita alcançar o ato precedente. Válida a admissão e
defeituosa a produção, repete-se somente este último ato. Já a problemática
envolvendo a contaminação de outros atos probatórios será analisada na
continuação.
A Constituição prevê no seu art. 5º, LVI, que são “inadmissíveis, no
processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. Estamos diante de uma norma
geral, que simplesmente menciona “processo”, sem fazer qualquer distinção entre
processo civil e penal, exigindo assim uma interpretação adequada à
especificidade do processo penal e às exigências das demais normas
constitucionais que o disciplinam. Inclusive, nessa matéria, a vedação absoluta
deve, em determinado caso, ser relativizada, como veremos na continuação.

MUDE SUA VIDA!


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A Lei n. 11.690/2008 inseriu o tratamento da prova ilícita no Código de


Processo Penal, assim dispondo:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.

10- É correto afirmar em relação à provas no processo penal:


A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B) A confissão do réu é divisível e irretratável.
C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a
sua realização por videoconferência. (errado)
Errado. É excepcional mas poderá ser realizada.

B) A confissão do réu é divisível e irretratável. (errado)


Errado. Artigo 200 CPP

C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre


acusado e testemunhas. (errado)
Errado. Artigo 229 CPP
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo
de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (certo)
Certo. Artigo 158 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a


sua realização por videoconferência. (errado)
Nas lições de Aury Lopes Jr (p. 721, 2020) O primeiro aspecto a ser
abordado é o fato de o interrogatório por videoconferência ser uma medida
excepcional, somente aplicável nas hipóteses previstas no art. 185 e para o
interrogatório de réu preso, não se justificando quando o imputado estiver em
liberdade.
A regra, conforme estabelecido no caput, é que o interrogatório seja
realizado no próprio estabelecimento prisional, ou seja, interrogatório presencial.
Para que o interrogatório seja realizado por videoconferência, deve existir
uma decisão judicial fundamentada, da qual serão intimadas as partes com,

MUDE SUA VIDA!


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no mínimo, 10 dias de antecedência. Trata-se de medida salutar para


permitir o controle dos critérios de excepcionalidade e necessidade por meio das
ações autônomas de impugnação do habeas corpus ou mandado de segurança
(conforme o caso e fundamentação).

B) A confissão do réu é divisível e irretratável. (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Ainda em relação a confissão, a mesma é divisível e retratável, conforme
preceito legal do Código de Processo Penal:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto

C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre


acusado e testemunhas. (errado)
Aury Lopes Jr (p. 787, 2020) afirma que a acareação, etimologicamente,
ignifica colocar cara a cara osacusados, era um procedimento bastante utilizado
pelos inquisidores. Está prevista em:

Código de Processo Penal

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os


pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

A acareação poderá ser realizada tanto na fase policial como judicial, sempre
se respeitando o direito do imputado de não participar do ato, sempre que as
declarações divergirem sobre fatos ou circunstâncias relevantes. O ato deverá ser
feito em audiência, constando na ata a descrição das perguntas e respostas.
Para que a acareação seja feita, devem concorrer os seguintes
pressupostos:
a) existência prévia de declarações, ou seja, que as pessoas que venham a
participar da acareação tenham sido interrogadas antes;
b) que entre as declarações exista divergência;
c) que o fato ou circunstância que se pretende esclarecer seja relevante para
o processo.

MUDE SUA VIDA!


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D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo


de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (certo)
Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam
vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Nessa linha, complementa a ideia da confissão não poder, em nenhuma
hipótese, suprir a ausência do laudo, tendo em vista que o sistema adotado no
Brasil não recepcionou a confissão como rainha das provas, ao contrário:

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

11- Marcos, ao flagrar sua noiva no cinema com João, empunhou uma faca e
golpeou as costas de João, causando-lhe lesões corporais. Nesse caso, assinale a
alternativa correta:

A) O instrumento empregado para o crime deve ser submetido a exame pericial


para verificar sua natureza e eficiência
B) Não é necessário exame pericial no instrumento tendo em vista a lesividade
aparente da faca
C) Não é necessário exame pericial no instrumento pois trata-se de arma branca
D) É necessário exame pericial no instrumento empregado, todavia, a confissão de
Marcos poderá suprir tal necessidade.
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O instrumento empregado para o crime deve ser submetido a


exame pericial para verificar sua natureza e eficiência (Certo)
Certo. Artigo 175 CPP.

B) Não é necessário exame pericial no instrumento tendo em vista a


lesividade aparente da faca (errado)
Errado. Artigo 175 CPP.

C) Não é necessário exame pericial no instrumento pois trata-se de


arma branca (errado)
Errado. Artigo 175 CPP.

D) É necessário exame pericial no instrumento empregado, todavia,


a confissão de Marcos poderá suprir tal necessidade. (errado)
Errado. Artigo 175 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

A) O instrumento empregado para o crime deve ser submetido a


exame pericial para verificar sua natureza e eficiência (Certo)
O Código de Processo Penal afirma:

Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a


prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”

B) Não é necessário exame pericial no instrumento tendo em vista a


lesividade aparente da faca (errado)
O Código de Processo Penal afirma:

Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a


prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
C) Não é necessário exame pericial no instrumento pois trata-se de
arma branca (errado)
O Código de Processo Penal afirma:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a


prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”

D) É necessário exame pericial no instrumento empregado, todavia,


a confissão de Marcos poderá suprir tal necessidade. (errado)
O Código de Processo Penal afirma:

Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a


prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Ao que concerne a confissão, é necessário reforçar que no processo penal
brasileiro, um réu confessar a prática de infração, em nenhuma hipótese
dispensará as outras provas, nem tampouco será mais valorada na hora da
decisão jurisdicional. Isso porque não estamos diante de um sistema inquisidor,
que considera a confissão enquanto rainha das provas. Nesse sentido, o Código de
Processo Penal prevê:

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la

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com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe


compatibilidade ou concordância.

12- João lesiona Carlos com intenção de matar, porém acaba conseguindo apenas
lesionar. Nesse sentido:

A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá supri-lo a confissão


do acusado, somente.
B) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá supri-lo a confissão
do acusado e o relato das testemunhas
C) O exame de corpo de delito é dispensável nos casos de lesão corporal, sendo
relevante apenas o depoimento da vítima
D) O exame de corpo de delito é indispensável e não poderá supri-lo a confissão do
acusado.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
Errado. Artigo 158 c/c 167 CPP.

B) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá


supri-lo a confissão do acusado e o relato das testemunhas (errado)
Errado. Artigo 158 c/c 167 CPP.

C) O exame de corpo de delito é dispensável nos casos de lesão


corporal, sendo relevante apenas o depoimento da vítima (errado)
Errado. Artigo 158 c/c 167 CPP.

D) O exame de corpo de delito é indispensável e não poderá supri-lo


a confissão do acusado. (certo)
Certo. Artigo 158 c/c 167 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

MUDE SUA VIDA!


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A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,


mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

B) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá


supri-lo a confissão do acusado e o relato das testemunhas (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica

MUDE SUA VIDA!


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um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

C) O exame de corpo de delito é dispensável nos casos de lesão


corporal, sendo relevante apenas o depoimento da vítima (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha

MUDE SUA VIDA!


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da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz


na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

D) O exame de corpo de delito é indispensável e não poderá supri-lo


a confissão do acusado. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.

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Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a


mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

13- Na investigação do crime de homicídio, verifica-se que


A) O silencio do acusado preso em flagrante delito logo após o crime importa em
confissão
B) a confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim
principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.
C) por presunção, as hipóteses mais simples para esclarecimento do homicídio
devem ser descartadas das estratégias que serão adotadas na investigação.
D) não se procede à inquirição de testemunha criança, porque seu depoimento é
naturalmente frágil.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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A) O silencio do acusado preso em flagrante delito logo após o crime


importa em confissão. (Errado)
Errado. Artigo 198 CPP

B) a confissão, embora importante como informação complementar,


não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força
probatória. (Certo)
Certo. Artigo 197 CPP

C) É indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto.


Podendo ser suprido pela confissão (Errado)
Errado. Artigo 158 CPP.

D) por ser crime transeunte, dispensa exame de corpo de delito.


(Errado)
Errado. Artigo 158 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A)o suspeito só deve ser inquirido ao final da investigação, quando


já houver elementos de informação que permitam o seu indiciamento.
(Errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.

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O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

B) a confissão, embora importante como informação complementar,


não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força
probatória. (Certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.

MUDE SUA VIDA!


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O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

C) É indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto.


Podendo ser suprido pela confissão (Errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.

MUDE SUA VIDA!


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O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

D) por ser crime transeunte, dispensa exame de corpo de delito.


(Errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.

MUDE SUA VIDA!


28
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O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Em relação a infrações não transeuntes, ou seja, infrações que deixam


vestígios, o Código de Processo Penal afirma:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

14- "São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do


processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais. " A teoria contida no dispositivo legal transcrito é:

A) Teoria dos frutos da árvore envenenada


B) Teoria da confissão como rainha das provas
C) Teoria da proporcionalidade
D) Teoria da descoberta inevitável

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Teoria dos frutos da árvore envenenada (certo)


Certo. Teoria dos frutos da árvore envenenada.

B) Teoria da confissão como rainha das provas (errado)


Errado. Teoria dos frutos da árvore envenenada.

C) Teoria da proporcionalidade (errado)


Teoria dos frutos da árvore envenenada.

D) Teoria da descoberta inevitável (errado)


Teoria dos frutos da árvore envenenada.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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A) Teoria dos frutos da árvore envenenada (certo)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

MUDE SUA VIDA!


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§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada


inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

B) Teoria da confissão como rainha das provas (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

MUDE SUA VIDA!


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§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os


trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

C) Teoria da proporcionalidade (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.

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§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo


quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

D) Teoria da descoberta inevitável (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

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Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

15- São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore
envenenada, exceto:

A) Teoria da fonte independente


B) Teoria da prova absolutamente independente
C) Teoria da descoberta inevitável
D) Teoria do interesse predominante.
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Teoria da fonte independente (errado)


Errado. Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
são elas: teoria da fonte independente e teoria de descoberta inevitável.

B) Teoria da prova absolutamente independente (errado)


Errado. Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
são elas: teoria da fonte independente e teoria de descoberta inevitável.

C) Teoria da descoberta inevitável (errado)


Errado. Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
são elas: teoria da fonte independente e teoria de descoberta inevitável.

D) Teoria do interesse predominante. (certo)


Certo. Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
são elas: teoria da fonte independente e teoria de descoberta inevitável.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Teoria da fonte independente (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,

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em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude


por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

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Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

B) Teoria da prova absolutamente independente (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

MUDE SUA VIDA!


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A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

C) Teoria da descoberta inevitável (errado)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude

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originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão


causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

MUDE SUA VIDA!


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D) Teoria do interesse predominante. (certo)


De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

MUDE SUA VIDA!


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Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

16- A respeito do instituto da serendipidade, assinale a alternativa incorreta:

A) Não é adotado no Brasil


B) Pode ser justificada através da teoria do encontro casal ou fortuiot de provas
C) A serendipidade de primeiro grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, sendo a prova lícita
D) Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, sendo prova ilícita

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não é adotado no Brasil (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. O STJ adota o principio da
Serendipidade.

B) Pode ser justificada através da teoria do encontro casal ou


fortuiot de provas (errado)
Alternativa certa, não devendo ser marcada já que a questão busca pela a
alternativa incorreta.

C) A serendipidade de primeiro grau há nexo causal entre o crime


achado e o crime apurado, sendo a prova lícita (errado)
Alternativa certa, não devendo ser marcada já que a questão busca pela a
alternativa incorreta.

D) Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, sendo


prova ilícita (errado)
Alternativa certa, não devendo ser marcada já que a questão busca pela a
alternativa incorreta.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não é adotado no Brasil (certo)


Imaginemos uma busca e apreensão de provas em investigação de um
delito de tráfico de drogas, em que também são apreendidos documentos
relativos ao delito de sonegação fiscal, que não estava sendo apurado. Essa prova
encontrada, por acaso, é válida?
Aury Lopes Jr (p. 617, 2020) nos ensina que nesse terreno que se situa o
desvio causal da prova, também tratado como “encontro fortuito” ou
“conhecimento fortuito”, como prefere a doutrina portuguesa387. No Brasil, o STJ
já aplicou o chamado “Princípio de Serendipidade”, que vem nessa mesma linha.
O tema também se relaciona com a chamada prova
emprestada,compartilhamento ou transferência de provas. Neste caso, obtém-se
determinada prova na apuração de um crime e, posteriormente, essa prova é
“emprestada”, transferida, para outro processo (criminal ou não), onde também é
valorada.
Na serendipidade de 1º grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, com isso a jurisprudência e a doutrina concordam, entendendo que a
prova nessa situação é lícita.
Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, logo a doutrina
majoritária entende que a prova é ilícita, enquanto que a jurisprudência
majoritária entende que a prova é lícita. Ademais, embora a doutrina majoritária
considere a prova como sendo ilícita, ela poderia ser utilizada como elemento
informacional.
No Brasil, o STJ tem adotado o chamado “Princípio da Serendipidade”, para
aceitar a colheita acidental de provas mesmo quando não há conexão entre os
crimes. A palavra “serendipidade” vem da lenda oriental sobre os três príncipes de
Serendip, que eram viajantes e, ao longo do caminho, fizeram descobertas sem
ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.

B) Pode ser justificada através da teoria do encontro casal ou


fortuiot de provas (errado)
Imaginemos uma busca e apreensão de provas em investigação de um
delito de tráfico de drogas, em que também são apreendidos documentos
relativos ao delito de sonegação fiscal, que não estava sendo apurado. Essa prova
encontrada, por acaso, é válida?
Aury Lopes Jr (p. 617, 2020) nos ensina que nesse terreno que se situa o
desvio causal da prova, também tratado como “encontro fortuito” ou
“conhecimento fortuito”, como prefere a doutrina portuguesa387. No Brasil, o STJ
já aplicou o chamado “Princípio de Serendipidade”, que vem nessa mesma linha.
O tema também se relaciona com a chamada prova
emprestada,compartilhamento ou transferência de provas. Neste caso, obtém-se
determinada prova na apuração de um crime e, posteriormente, essa prova é

MUDE SUA VIDA!


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“emprestada”, transferida, para outro processo (criminal ou não), onde também é


valorada.
Na serendipidade de 1º grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, com isso a jurisprudência e a doutrina concordam, entendendo que a
prova nessa situação é lícita.
Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, logo a doutrina
majoritária entende que a prova é ilícita, enquanto que a jurisprudência
majoritária entende que a prova é lícita. Ademais, embora a doutrina majoritária
considere a prova como sendo ilícita, ela poderia ser utilizada como elemento
informacional.
No Brasil, o STJ tem adotado o chamado “Princípio da Serendipidade”, para
aceitar a colheita acidental de provas mesmo quando não há conexão entre os
crimes. A palavra “serendipidade” vem da lenda oriental sobre os três príncipes de
Serendip, que eram viajantes e, ao longo do caminho, fizeram descobertas sem
ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.

C) A serendipidade de primeiro grau há nexo causal entre o crime


achado e o crime apurado, sendo a prova lícita (errado)
Imaginemos uma busca e apreensão de provas em investigação de um
delito de tráfico de drogas, em que também são apreendidos documentos
relativos ao delito de sonegação fiscal, que não estava sendo apurado. Essa prova
encontrada, por acaso, é válida?
Aury Lopes Jr (p. 617, 2020) nos ensina que nesse terreno que se situa o
desvio causal da prova, também tratado como “encontro fortuito” ou
“conhecimento fortuito”, como prefere a doutrina portuguesa387. No Brasil, o STJ
já aplicou o chamado “Princípio de Serendipidade”, que vem nessa mesma linha.
O tema também se relaciona com a chamada prova
emprestada,compartilhamento ou transferência de provas. Neste caso, obtém-se
determinada prova na apuração de um crime e, posteriormente, essa prova é
“emprestada”, transferida, para outro processo (criminal ou não), onde também é
valorada.
Na serendipidade de 1º grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, com isso a jurisprudência e a doutrina concordam, entendendo que a
prova nessa situação é lícita.
Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, logo a doutrina
majoritária entende que a prova é ilícita, enquanto que a jurisprudência
majoritária entende que a prova é lícita. Ademais, embora a doutrina majoritária
considere a prova como sendo ilícita, ela poderia ser utilizada como elemento
informacional.
No Brasil, o STJ tem adotado o chamado “Princípio da Serendipidade”, para
aceitar a colheita acidental de provas mesmo quando não há conexão entre os
crimes. A palavra “serendipidade” vem da lenda oriental sobre os três príncipes de
Serendip, que eram viajantes e, ao longo do caminho, fizeram descobertas sem

MUDE SUA VIDA!


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ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.

D) Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, sendo


prova ilícita (errado)
Imaginemos uma busca e apreensão de provas em investigação de um
delito de tráfico de drogas, em que também são apreendidos documentos
relativos ao delito de sonegação fiscal, que não estava sendo apurado. Essa prova
encontrada, por acaso, é válida?
Aury Lopes Jr (p. 617, 2020) nos ensina que nesse terreno que se situa o
desvio causal da prova, também tratado como “encontro fortuito” ou
“conhecimento fortuito”, como prefere a doutrina portuguesa387. No Brasil, o STJ
já aplicou o chamado “Princípio de Serendipidade”, que vem nessa mesma linha.
O tema também se relaciona com a chamada prova
emprestada,compartilhamento ou transferência de provas. Neste caso, obtém-se
determinada prova na apuração de um crime e, posteriormente, essa prova é
“emprestada”, transferida, para outro processo (criminal ou não), onde também é
valorada.
Na serendipidade de 1º grau há nexo causal entre o crime achado e o crime
apurado, com isso a jurisprudência e a doutrina concordam, entendendo que a
prova nessa situação é lícita.
Na serendipidade de segundo grau não há nexo causal, logo a doutrina
majoritária entende que a prova é ilícita, enquanto que a jurisprudência
majoritária entende que a prova é lícita. Ademais, embora a doutrina majoritária
considere a prova como sendo ilícita, ela poderia ser utilizada como elemento
informacional.
No Brasil, o STJ tem adotado o chamado “Princípio da Serendipidade”, para
aceitar a colheita acidental de provas mesmo quando não há conexão entre os
crimes. A palavra “serendipidade” vem da lenda oriental sobre os três príncipes de
Serendip, que eram viajantes e, ao longo do caminho, fizeram descobertas sem
ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.

17- A teoria da descoberta inevitável:

MUDE SUA VIDA!


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A) Defende que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou
legais.
B) Defende que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma, no
decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou não de nexo
causal entre a prova ilícita e a derivada
C) Defende que a prova que tem fonte independente e lícita não sofre as
consequências da inadmissibilidade da prova ilícita da qual se origina, uma vez que
haverá nexo causal entre a prova derivada e a fonte independente.
D) Defende que deva haver um juízo de ponderação, um sopesamento relativizando
a inadmissibilidade das provas ilícitas em benefício do réu inocente, uma vez que ele a
obteve buscando a sua absolvição.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Defende que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do


processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a
normas constitucionais ou legais. (errado)
Errado. Para a teoria mencionada, a ilicitude da prova seria descoberta, de
qualquer forma. Nesse sentido, não justifica a necessidade de verificação de nexo
causal entre prova ilícita x derivada.
B) Defende que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer
forma, no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a
existência ou não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada (certo)
Certo. Para a teoria mencionada, a ilicitude da prova seria descoberta, de
qualquer forma. Nesse sentido, não justifica a necessidade de verificação de nexo
causal entre prova ilícita x derivada.
C) Defende que a prova que tem fonte independente e lícita não
sofre as consequências da inadmissibilidade da prova ilícita da qual se
origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada e a fonte
independente. (errado)
Errado. Para a teoria mencionada, a ilicitude da prova seria descoberta, de
qualquer forma. Nesse sentido, não justifica a necessidade de verificação de nexo
causal entre prova ilícita x derivada.

D) Defende que deva haver um juízo de ponderação, um


sopesamento relativizando a inadmissibilidade das provas ilícitas em
benefício do réu inocente, uma vez que ele a obteve buscando a sua
absolvição. (errado)
Errado. Para a teoria mencionada, a ilicitude da prova seria descoberta, de
qualquer forma. Nesse sentido, não justifica a necessidade de verificação de nexo
causal entre prova ilícita x derivada.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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A) Defende que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do


processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a
normas constitucionais ou legais. (errado)
De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

MUDE SUA VIDA!


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§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada


inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

B) Defende que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer


forma, no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a
existência ou não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada (certo)
De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.

MUDE SUA VIDA!


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Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite


a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

C) Defende que a prova que tem fonte independente e lícita não


sofre as consequências da inadmissibilidade da prova ilícita da qual se
origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada e a fonte
independente. (errado)
De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A

MUDE SUA VIDA!


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exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da


ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte

MUDE SUA VIDA!


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independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova


ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

D) Defende que deva haver um juízo de ponderação, um


sopesamento relativizando a inadmissibilidade das provas ilícitas em
benefício do réu inocente, uma vez que ele a obteve buscando a sua
absolvição. (errado)
De acordo com Ministro Celso de Mello, no julgamento do RHC 90.376/RJ,
Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente,
em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude
por derivação. Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo
válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária. – A
exclusão da prova originariamente ilícita – ou daquela afetada pelo vício da
ilicitude por derivação – representa um dos meios mais expressivos destinados a
conferir efetividade à garantia do “due process of law” e a tornar mais intensa,
pelo banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva
os direitos e prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual
penal. Doutrina. Precedentes. – A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
“frutos da árvore envenenada”) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os
meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento
ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude
originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão
causal.
Aury Lopes Jr (p. 696, 2020) conclui: A lógica é muito clara, ainda que a
aplicação seja extremamente complexa, de que se a árvore está envenenada, os
frutos que ela gera estarão igualmente contaminados (por derivação).
Exemplo típico é a apreensão de objetos utilizados para a prática de um
crime (armas, carros etc.) ou mesmo que constituam o corpo de delito, e que
tenham sido obtidos a partir da escuta telefônica ilegal ou através da violação de
correspondência eletrônica. Mesmo que a busca e apreensão seja regular, com o
mandado respectivo, é um ato derivado do anterior, ilícito. Portanto, contaminado
está.
Voltando ao princípio da contaminação, entendemos que o vício se transmite
a todos os elementos probatórios obtidos a partir do ato maculado, literalmente
contaminando-os com a mesma intensidade. Dessa forma, devem ser
desentranhados o ato originariamente viciado e todos os que dele derivem ou
decorram, pois igualmente ilícita é a prova que deles se obteve.

A teoria dos frutos da árvore envenenada encontra abrigo, no Código de


Processo Penal, em:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais
ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.

Duas teorias excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada, são


elas: teoria da fonte independente e a teoria da descoberta inevitável.

A teoria da fonte independente, também pode ser chamada de independent


source limitation, limitação da fonte independente, ou ainda, teoria da prova
absolutamente independente. Segundo essa teoria, a prova que tem fonte
independente e lícita não sofre as consequências da inadmissibilidade da prova
ilícita da qual se origina, uma vez que haverá nexo causal entre a prova derivada
e a fonte independente.

Já a teoria da descoberta inevitável, também atendida por inevitable


discovery, acredita que a licitude da prova seria descoberta, de qualquer forma,
no decorrer da persecução penal, não precisando assim verificar a existência ou
não de nexo causal entre a prova ilícita e a derivada.

18- Provas antecipadas

A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido
processo legal (errado)
Errado. Artigo 225 CPP. São permitidas.

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B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo


indispensável autorização da autoridade policial (errado)
Errado. Artigo 225 CPP. Podem ser produzidas na fase pré processual e na
fase processual contudo dependem de apreciação judicial e não policial.

c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo


indispensável autorização judicial (errado)
Errado. Artigo 225 CPP. Podem ser produzidas na fase pré processual e na
fase processual

D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e


dependem se autorização judicial. (certo)
Certo. Artigo 225 CPP. Podem ser produzidas na fase pré processual e na
fase processual contudo dependem de apreciação judicial

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido


processo legal (errado)
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do
início do processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito,
através da prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias)
e com plena observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a
prova testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida
em juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave prejuízo
que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no inquérito
policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher antecipadamente
essa prova, através de um incidente: produção antecipada de prova. Significa que
aquele elemento que normalmente seria produzido como mero ato de investigação
e posteriormente repetido em juízo para ter valor de prova poderá ser realizado
uma só vez, na fase pré-processual, e com tais requisitos formais que lhe
permitam ter o status de ato de prova; é dizer, valorável na sentença ainda que
não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:

Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por


enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal
já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,
tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo


indispensável autorização da autoridade policial (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas


com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como
mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de
prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:

Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por


enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal
já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,
tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo


indispensável autorização judicial (errado)
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como

MUDE SUA VIDA!


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mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de


prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:

Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por


enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal
já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,
tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e


dependem se autorização judicial. (certo)
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como
mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de
prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:

Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por


enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal
já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,
tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

19- São principios relacionados ao sistema probatório, exceto:

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A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Princípio do contraditório (errado)


Errado já que o principio do contraditório está relacionado ao sistema
probatório.
b) Princípio da não autoincriminação (errado)
Errado já que o principio da não autoincriminação está relacionado ao
sistema probatório.
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova(errado)
Errado já que o principio da aquisição ou comunhão da prova está
relacionado ao sistema probatório.
D) Principio do devido processo legal (certo)
Gabarito da questão pois não guarda ligação com o tema.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Princípio do contraditório (errado)


Existem 4 principais principios de grande relevância ao sistema probatório,
são eles:

a) Princípio do contraditório: É um dos princípios


fundamentais e que rege o sistema probatório, uma vez que sem
contraditório não se pode falar em prova. Por esse princípio entende-se que as
provas que forem sendo produzidas no processo poderão ser questionadas,
contraditadas pela outra parte.
O princípio do contraditório está previsto no art. 5º, LV, da CF/88 que assim
prevê:

Art. 5º LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;

Ademais, o contraditório está presente, por exemplo, na produção da


contraprova, que é uma prova apresentada por uma das partes e que possui o
objetivo de refutar o que foi apresentado pela parte adversária, buscando influir
no convencimento do órgão julgador. Como
exemplo de contraprova pode se falar no laudo elaborado pelo assistente
técnico.

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b) Princípio da não autoincriminação: e ninguém é obrigado a produzir prova


contra si, dessa forma a pessoa acusada não está obrigada a participar de
reconstituição simulada, nem responder às perguntas
que forem sendo feitas, não poderá, por exemplo, ser conduzida
coercitivamente.
Desse modo, o silêncio não pode ser visualizado como sendo o
consentimento a respeito daquilo que está sendo imputado ao acusado, uma vez
que ao silenciar, torna concreto o princípio de não autoincriminação.

c) Principio da aquisição ou comunhão da prova: entende-se através deste


que quando a prova integra o processo, ela não pertence às partes, mas ao
processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.

d) Principio da oralidade: quando for possível, as provas deverão ser


produzidas oralmente na presença do juiz
b) Princípio da não autoincriminação (errado)
Existem 4 principais principios de grande relevância ao sistema probatório,
são eles:

a) Princípio do contraditório: É um dos princípios


fundamentais e que rege o sistema probatório, uma vez que sem
contraditório não se pode falar em prova. Por esse princípio entende-se que as
provas que forem sendo produzidas no processo poderão ser questionadas,
contraditadas pela outra parte.
O princípio do contraditório está previsto no art. 5º, LV, da CF/88 que assim
prevê:

Art. 5º LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;

Ademais, o contraditório está presente, por exemplo, na produção da


contraprova, que é uma prova apresentada por uma das partes e que possui o
objetivo de refutar o que foi apresentado pela parte adversária, buscando influir
no convencimento do órgão julgador. Como
exemplo de contraprova pode se falar no laudo elaborado pelo assistente
técnico.

b) Princípio da não autoincriminação: e ninguém é obrigado a produzir prova


contra si, dessa forma a pessoa acusada não está obrigada a participar de
reconstituição simulada, nem responder às perguntas
que forem sendo feitas, não poderá, por exemplo, ser conduzida
coercitivamente.

MUDE SUA VIDA!


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Desse modo, o silêncio não pode ser visualizado como sendo o


consentimento a respeito daquilo que está sendo imputado ao acusado, uma vez
que ao silenciar, torna concreto o princípio de não autoincriminação.

c) Principio da aquisição ou comunhão da prova: entende-se através deste


que quando a prova integra o processo, ela não pertence às partes, mas ao
processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.

d) Principio da oralidade: quando for possível, as provas deverão ser


produzidas oralmente na presença do juiz
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova(errado)
Existem 4 principais principios de grande relevância ao sistema probatório,
são eles:

a) Princípio do contraditório: É um dos princípios


fundamentais e que rege o sistema probatório, uma vez que sem
contraditório não se pode falar em prova. Por esse princípio entende-se que as
provas que forem sendo produzidas no processo poderão ser questionadas,
contraditadas pela outra parte.
O princípio do contraditório está previsto no art. 5º, LV, da CF/88 que assim
prevê:

Art. 5º LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;

Ademais, o contraditório está presente, por exemplo, na produção da


contraprova, que é uma prova apresentada por uma das partes e que possui o
objetivo de refutar o que foi apresentado pela parte adversária, buscando influir
no convencimento do órgão julgador. Como
exemplo de contraprova pode se falar no laudo elaborado pelo assistente
técnico.

b) Princípio da não autoincriminação: e ninguém é obrigado a produzir prova


contra si, dessa forma a pessoa acusada não está obrigada a participar de
reconstituição simulada, nem responder às perguntas
que forem sendo feitas, não poderá, por exemplo, ser conduzida
coercitivamente.
Desse modo, o silêncio não pode ser visualizado como sendo o
consentimento a respeito daquilo que está sendo imputado ao acusado, uma vez
que ao silenciar, torna concreto o princípio de não autoincriminação.

c) Principio da aquisição ou comunhão da prova: entende-se através deste


que quando a prova integra o processo, ela não pertence às partes, mas ao

MUDE SUA VIDA!


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processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.

d) Principio da oralidade: quando for possível, as provas deverão ser


produzidas oralmente na presença do juiz
D) Principio do devido processo legal (certo)
Existem 4 principais principios de grande relevância ao sistema probatório,
são eles:

a) Princípio do contraditório: É um dos princípios


fundamentais e que rege o sistema probatório, uma vez que sem
contraditório não se pode falar em prova. Por esse princípio entende-se que as
provas que forem sendo produzidas no processo poderão ser questionadas,
contraditadas pela outra parte.
O princípio do contraditório está previsto no art. 5º, LV, da CF/88 que assim
prevê:

Art. 5º LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;

Ademais, o contraditório está presente, por exemplo, na produção da


contraprova, que é uma prova apresentada por uma das partes e que possui o
objetivo de refutar o que foi apresentado pela parte adversária, buscando influir
no convencimento do órgão julgador. Como
exemplo de contraprova pode se falar no laudo elaborado pelo assistente
técnico.

b) Princípio da não autoincriminação: e ninguém é obrigado a produzir prova


contra si, dessa forma a pessoa acusada não está obrigada a participar de
reconstituição simulada, nem responder às perguntas
que forem sendo feitas, não poderá, por exemplo, ser conduzida
coercitivamente.
Desse modo, o silêncio não pode ser visualizado como sendo o
consentimento a respeito daquilo que está sendo imputado ao acusado, uma vez
que ao silenciar, torna concreto o princípio de não autoincriminação.

c) Principio da aquisição ou comunhão da prova: entende-se através deste


que quando a prova integra o processo, ela não pertence às partes, mas ao
processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.

MUDE SUA VIDA!


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d) Principio da oralidade: quando for possível, as provas deverão ser


produzidas oralmente na presença do juiz

20- De acordo com a valoração da prova no processo penal, sabe-se que o juiz:

A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida podendo


fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos na investigação
B) formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas.
C) Pela sua livre e íntima convicção pode condenar alguém sem a necessidade de
fundamentar a sua decisão
D) formará sua livre e íntima convicção podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis e antecipadas

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos na investigação (errado)
Errado. Artigo 155 CPP

B) formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida


em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (certo)
Certo. Artigo 155 CPP

C) Pela sua livre e íntima convicção pode condenar alguém sem a


necessidade de fundamentar a sua decisão (errado)
Errado. Não utilizamos o sistema da íntima convicção

D) formará sua livre e íntima convicção podendo fundamentar sua


decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas (errado)
Errado. Artigo 155 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida


podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos na investigação (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Ainda que a questão não verse sobre sistemas processuais,


indubitavelmente é preciso fazer breve resumo, nas palavras de Aury Lopes (p.
580, 2020) o processo tem por finalidade buscar a reconstituição de um fato
histórico (o crime sempre é passado, logo, fato histórico), de modo que a gestão
da prova é erigida a espinha dorsal do processo penal, estruturando e fundando o
sistema a partir de dois princípios informadores:

Princípio dispositivo: funda o sistema acusatório; a gestão da prova está nas


mãos das partes (juiz-espectador).
Princípio inquisitivo: a gestão da prova está nas mãos do julgador (juizator
[inquisidor]); por isso, ele funda um sistema inquisitório.

Os processos inquisitórios são máquinas analíticas movidas por inesgotáveis


curiosidades experimentais. Isso retrata bem o substancialismo e a ausência de
limites do sistema inquisitório, que está por detrás da própria busca da mitológica
(e sempre inalcançável) verdade real. No processo penal inquisitório conta o
resultado obtido (condenação) a qualquer custo ou de qualquer modo, até porque
quem vai atrás da prova e valora sua legalidade é o mesmo agente (que ao final
ainda irá julgar).
O sistema inquisitório busca um determinado resultado (condenação). Basta
compreender como funciona sua lógica. Ao atribuir poderes instrutórios a um juiz
– em qualquer fase. Isso significa que mentalmente (e mesmo inconscientemente)
o juiz opera a partir do primado (prevalência) das hipóteses sobre os fatos,
porque, como ele pode ir atrás da prova (e vai), decide primeiro (definição da
hipótese) e depois vai atrás dos fatos (prova) que justificam a decisão (que na
verdade já foi tomada).
Já no sistema acusatório (que se pretende), o juiz mantém uma posição –
não meramente simbólica, mas efetiva – de alheamento (terzietà) em relação à
arena das verdades onde as partes travam sua luta. Isso porque ele assume uma
posição de espectador, sem iniciativa probatória. Forma sua convicção através dos
elementos probatórios trazidos ao processo pelas partes.
De acordo com Renato Brasileiro, o contraditório funciona, pois, como
verdadeira condição de existência e validade das provas, de modo que, caso não
sejam produzidas em contraditório, exigência impostergável em todos os
momentos da atividade instrutória, não lhe caberá a designação de prova.
É importante destacar que na fase investigativa, ou seja, a fase pré
processual, não se aplica a obrigatoriedade do contraditório. Por óbvio, não são
produzidas provas durante essa fase, mas meros elementos informativos, que, de
acordo com o Código de Processo Penal, não podem ser fundamentos exclusivos
de condenação, veja:

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

B) formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida


em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão

MUDE SUA VIDA!


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exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,


ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (certo)
Ainda que a questão não verse sobre sistemas processuais,
indubitavelmente é preciso fazer breve resumo, nas palavras de Aury Lopes (p.
580, 2020) o processo tem por finalidade buscar a reconstituição de um fato
histórico (o crime sempre é passado, logo, fato histórico), de modo que a gestão
da prova é erigida a espinha dorsal do processo penal, estruturando e fundando o
sistema a partir de dois princípios informadores:

Princípio dispositivo: funda o sistema acusatório; a gestão da prova está nas


mãos das partes (juiz-espectador).
Princípio inquisitivo: a gestão da prova está nas mãos do julgador (juizator
[inquisidor]); por isso, ele funda um sistema inquisitório.

Os processos inquisitórios são máquinas analíticas movidas por inesgotáveis


curiosidades experimentais. Isso retrata bem o substancialismo e a ausência de
limites do sistema inquisitório, que está por detrás da própria busca da mitológica
(e sempre inalcançável) verdade real. No processo penal inquisitório conta o
resultado obtido (condenação) a qualquer custo ou de qualquer modo, até porque
quem vai atrás da prova e valora sua legalidade é o mesmo agente (que ao final
ainda irá julgar).
O sistema inquisitório busca um determinado resultado (condenação). Basta
compreender como funciona sua lógica. Ao atribuir poderes instrutórios a um juiz
– em qualquer fase. Isso significa que mentalmente (e mesmo inconscientemente)
o juiz opera a partir do primado (prevalência) das hipóteses sobre os fatos,
porque, como ele pode ir atrás da prova (e vai), decide primeiro (definição da
hipótese) e depois vai atrás dos fatos (prova) que justificam a decisão (que na
verdade já foi tomada).
Já no sistema acusatório (que se pretende), o juiz mantém uma posição –
não meramente simbólica, mas efetiva – de alheamento (terzietà) em relação à
arena das verdades onde as partes travam sua luta. Isso porque ele assume uma
posição de espectador, sem iniciativa probatória. Forma sua convicção através dos
elementos probatórios trazidos ao processo pelas partes.
De acordo com Renato Brasileiro, o contraditório funciona, pois, como
verdadeira condição de existência e validade das provas, de modo que, caso não
sejam produzidas em contraditório, exigência impostergável em todos os
momentos da atividade instrutória, não lhe caberá a designação de prova.
É importante destacar que na fase investigativa, ou seja, a fase pré
processual, não se aplica a obrigatoriedade do contraditório. Por óbvio, não são
produzidas provas durante essa fase, mas meros elementos informativos, que, de
acordo com o Código de Processo Penal, não podem ser fundamentos exclusivos
de condenação, veja:

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

MUDE SUA VIDA!


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C) Pela sua livre e íntima convicção pode condenar alguém sem a


necessidade de fundamentar a sua decisão (errado)
Ainda que a questão não verse sobre sistemas processuais,
indubitavelmente é preciso fazer breve resumo, nas palavras de Aury Lopes (p.
580, 2020) o processo tem por finalidade buscar a reconstituição de um fato
histórico (o crime sempre é passado, logo, fato histórico), de modo que a gestão
da prova é erigida a espinha dorsal do processo penal, estruturando e fundando o
sistema a partir de dois princípios informadores:

Princípio dispositivo: funda o sistema acusatório; a gestão da prova está nas


mãos das partes (juiz-espectador).
Princípio inquisitivo: a gestão da prova está nas mãos do julgador (juizator
[inquisidor]); por isso, ele funda um sistema inquisitório.

Os processos inquisitórios são máquinas analíticas movidas por inesgotáveis


curiosidades experimentais. Isso retrata bem o substancialismo e a ausência de
limites do sistema inquisitório, que está por detrás da própria busca da mitológica
(e sempre inalcançável) verdade real. No processo penal inquisitório conta o
resultado obtido (condenação) a qualquer custo ou de qualquer modo, até porque
quem vai atrás da prova e valora sua legalidade é o mesmo agente (que ao final
ainda irá julgar).
O sistema inquisitório busca um determinado resultado (condenação). Basta
compreender como funciona sua lógica. Ao atribuir poderes instrutórios a um juiz
– em qualquer fase. Isso significa que mentalmente (e mesmo inconscientemente)
o juiz opera a partir do primado (prevalência) das hipóteses sobre os fatos,
porque, como ele pode ir atrás da prova (e vai), decide primeiro (definição da
hipótese) e depois vai atrás dos fatos (prova) que justificam a decisão (que na
verdade já foi tomada).
Já no sistema acusatório (que se pretende), o juiz mantém uma posição –
não meramente simbólica, mas efetiva – de alheamento (terzietà) em relação à
arena das verdades onde as partes travam sua luta. Isso porque ele assume uma
posição de espectador, sem iniciativa probatória. Forma sua convicção através dos
elementos probatórios trazidos ao processo pelas partes.
De acordo com Renato Brasileiro, o contraditório funciona, pois, como
verdadeira condição de existência e validade das provas, de modo que, caso não
sejam produzidas em contraditório, exigência impostergável em todos os
momentos da atividade instrutória, não lhe caberá a designação de prova.
É importante destacar que na fase investigativa, ou seja, a fase pré
processual, não se aplica a obrigatoriedade do contraditório. Por óbvio, não são
produzidas provas durante essa fase, mas meros elementos informativos, que, de
acordo com o Código de Processo Penal, não podem ser fundamentos exclusivos
de condenação, veja:

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

MUDE SUA VIDA!


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D) formará sua livre e íntima convicção podendo fundamentar sua


decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas (errado)
Ainda que a questão não verse sobre sistemas processuais,
indubitavelmente é preciso fazer breve resumo, nas palavras de Aury Lopes (p.
580, 2020) o processo tem por finalidade buscar a reconstituição de um fato
histórico (o crime sempre é passado, logo, fato histórico), de modo que a gestão
da prova é erigida a espinha dorsal do processo penal, estruturando e fundando o
sistema a partir de dois princípios informadores:

Princípio dispositivo: funda o sistema acusatório; a gestão da prova está nas


mãos das partes (juiz-espectador).
Princípio inquisitivo: a gestão da prova está nas mãos do julgador (juizator
[inquisidor]); por isso, ele funda um sistema inquisitório.

Os processos inquisitórios são máquinas analíticas movidas por inesgotáveis


curiosidades experimentais. Isso retrata bem o substancialismo e a ausência de
limites do sistema inquisitório, que está por detrás da própria busca da mitológica
(e sempre inalcançável) verdade real. No processo penal inquisitório conta o
resultado obtido (condenação) a qualquer custo ou de qualquer modo, até porque
quem vai atrás da prova e valora sua legalidade é o mesmo agente (que ao final
ainda irá julgar).
O sistema inquisitório busca um determinado resultado (condenação). Basta
compreender como funciona sua lógica. Ao atribuir poderes instrutórios a um juiz
– em qualquer fase. Isso significa que mentalmente (e mesmo inconscientemente)
o juiz opera a partir do primado (prevalência) das hipóteses sobre os fatos,
porque, como ele pode ir atrás da prova (e vai), decide primeiro (definição da
hipótese) e depois vai atrás dos fatos (prova) que justificam a decisão (que na
verdade já foi tomada).
Já no sistema acusatório (que se pretende), o juiz mantém uma posição –
não meramente simbólica, mas efetiva – de alheamento (terzietà) em relação à
arena das verdades onde as partes travam sua luta. Isso porque ele assume uma
posição de espectador, sem iniciativa probatória. Forma sua convicção através dos
elementos probatórios trazidos ao processo pelas partes.
De acordo com Renato Brasileiro, o contraditório funciona, pois, como
verdadeira condição de existência e validade das provas, de modo que, caso não
sejam produzidas em contraditório, exigência impostergável em todos os
momentos da atividade instrutória, não lhe caberá a designação de prova.
É importante destacar que na fase investigativa, ou seja, a fase pré
processual, não se aplica a obrigatoriedade do contraditório. Por óbvio, não são
produzidas provas durante essa fase, mas meros elementos informativos, que, de
acordo com o Código de Processo Penal, não podem ser fundamentos exclusivos
de condenação, veja:

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão

MUDE SUA VIDA!


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exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas


as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................7
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito. Contudo, no


crime de homicídio é indispensável.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita


Julgue o item a seguir:

Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o


exame de corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item a seguir:

Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios,
a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item a seguir:

O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese onde
os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

Em consonância com o que preceitua o Código de Processo Penal sobre cadeia de


custódia da prova, julgue o item abaixo:

O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com


procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


2
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6. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item a seguir:

A última etapa da cadeia de custódia da prova é o armazenamento, procedimento


referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado
para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao
número do laudo correspondente.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a fase de isolamento da cadeia de custódia da prova, julgue o item


abaixo:

O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das coisas,
devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e
relacionado aos vestígios e local de crime.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a questão abaixo:

É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de


locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada
como fraude processual a sua
realização

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a Lei Maria da Penha, julgue o item abaixo:

MUDE SUA VIDA!


3
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Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos


por hospitais e postos de saúde.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa correta:

A) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito. Contudo, no


crime de homicídio é indispensável.
B) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito. Contudo,
nos crimes com resultado morte é indispensável.
C) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.
D) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto.

12. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a cadeia de custódia da prova, assinale a alternativa incorreta:

A) reconhecimento é ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a


produção da prova pericial
B) isolamento é ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime.
C) reconhecimento é descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de
crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada
por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo
pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento
D) coleta é o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de
forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas,
para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e
o acondicionamento.

13. ANO: 2020 Questão Inédita

O instituto da Cadeia de custódia da prova:

A) Não foi adotado no Brasil.


B) Apesar de não estar positivado no código de processo penal, vem sendo defendido
pelos tribunais superiores.
C) Foi adotado no ordenamento brasileiro mas ainda carece de protocolo de custódia
D) Foi adotado no ordenamento brasileiro e possui protocolo de custódia fixado no
Código de Processo Penal.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


4
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De acordo com o protocolo de custódia:

A) O primeiro ato é o isolamento da área, seguido da fixação.


B) O primeiro ato é o reconhecimento da área, seguido do isolamento.
C) O ultimo ato é armazenamento, precedido do transporte.
D) O ultimo ato é o descarte, precedido do transporte.

15. ANO: 2020 Questão Inédita

A ultima etapa do protocolo da custódia da prova compreende:

A) o descarte, procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação


vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
B) o processamento, exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a
metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se
obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por perito
c) o transporte, ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as
condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a
garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua
posse
d) o armazenamento, procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do
material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou
transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente.

16. ANO: 2020 Questão Inédita

O primeiro ato do protocolo da cadeia de custódia da prova é:

A) reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a


produção da prova pericial
B) o isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime
C) fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou
no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por
fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial
produzido pelo perito responsável pelo atendimento
D) o isolamento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a
produção da prova pericial

17. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a opção incorreta:

A) Não há flexibilização de exigência do exame de corpo de delito, sendo impossível


substituí-lo por outros documentos idôneos.
B) Nos crimes abrigados na Lei 11.340, serão admitidos como meios de prova os laudos
ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

MUDE SUA VIDA!


5
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C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da denúncia, que será
elaborada
com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do
corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou
prova equivalente.
D) O exame de corpo de delito é insubstituível.

18. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova, assinale
a alternativa incorreta:

A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada


somente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de
custódia, mesmo quando for necessária
a realização de exames complementares.
B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios
de locais de crime antes da liberação por parte
do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.
C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma entral de custódia destinada à
guarda e controle dos vestígios, e sua
gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção,
a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e
apresentar condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.

19. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a central de custódia da prova no processo penal, assinale a alternativa


incorreta:

A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas,


consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.
B) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada
à guarda e controle dos vestígios, e sua
gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
C) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção,
a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e
apresentar condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio
D) Não há necessidade de protocolar as entradas e saídas de vestígio.

20. ANO: 2020 Questão Inédita

Na cadeia de custódia da prova:

MUDE SUA VIDA!


6
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A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não serão


identificadas
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora
do acesso.
C) Após a realização da perícia, o material deverá ser descartado
D) Na central de custódia não é protocolo de entrada e saída de vestígio.

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. D
12. C
13. D
14. B
15. A
16. A
17. A
18. A
19. D
20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo:

Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito.


Contudo, no crime de homicídio é indispensável.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 158 CPP

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto.

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

2. Julgue o item a seguir:

Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de


delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 158 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

3- Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os


vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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Certo. Artigo 167 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): O exame de corpo de delito
indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido quando os vestígios
desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do exame direto. Mas não
só ela; também pode haver a comprovação indireta através de filmagens,
fotografias, gravações de áudio etc.
Conforme CPP:

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

4- O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese
onde os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 167 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto. Mas, em situações excepcionais, em que o
exame de corpo de delito direto é impossível de ser feito porque desapareceram
os vestígios do crime, o art. 167 do CPP admite o chamado exame indireto. O
exame de corpo de delito indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido
quando os vestígios desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do
exame direto. Mas não só ela; também pode haver a comprovação indireta
através de filmagens, fotografias, gravações de áudio etc.
O código de Processo Penal preceitua:

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

5- Em consonância com o que preceitua o Código de Processo Penal sobre cadeia de


custódia da prova, julgue o item abaixo:

O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com


procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.
GABARITO CERTO

MUDE SUA VIDA!


9
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SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 158-A §1 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de

MUDE SUA VIDA!


10
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contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo


correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

6- A última etapa da cadeia de custódia da prova é o armazenamento, procedimento


referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado
para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número
do laudo correspondente.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 158-B X, CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;

MUDE SUA VIDA!


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VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

7- De acordo com a fase de isolamento da cadeia de custódia da prova, julgue o


item abaixo:

O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das
coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos
vestígios e local de crime.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 158-A, §1º CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;

MUDE SUA VIDA!


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II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do


local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

8- É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer


vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo
tipificada como fraude processual a sua realização.

GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 158-C §2 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do


local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

Art. 158-C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a


remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização

9- Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 158-B, X CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características

MUDE SUA VIDA!


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físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do


local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

Art. 158-C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a


remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização

10- De acordo com a Lei Maria da Penha, julgue o item abaixo:

Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Art 12 §3, Lei 11.340/2006

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.

MUDE SUA VIDA!


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Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da


cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do


local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

Art. 158-C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a


remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização

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Em relação a Lei Maria da Penha, é importante destacar:

Art. 12, § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

11- Assinale a alternativa correta:

A) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito.


Contudo, no crime de homicídio é indispensável.
B) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de delito.
Contudo, nos crimes com resultado morte é indispensável.
C) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.
D) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto.
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de


delito. Contudo, no crime de homicídio é indispensável. (errado)
Errado. Artigo 158 CPP
B) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de
delito. Contudo, nos crimes com resultado morte é indispensável.
(errado)
Errado. Artigo 158 CPP
C) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame
de corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do
acusado. (errado)
Errado. Artigo 167 CPP
D) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame
de corpo de delito, direto ou indireto. (certo)
Certo. Artigo 158 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de


delito. Contudo, no crime de homicídio é indispensável. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo

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de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

B) Crime de lesão corporal grave é dispensável o exame de corpo de


delito. Contudo, nos crimes com resultado morte é indispensável.
(errado)
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

C) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame


de corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do
acusado. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): O exame de corpo de delito
indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido quando os vestígios
desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do exame direto. Mas não
só ela; também pode haver a comprovação indireta através de filmagens,
fotografias, gravações de áudio etc.
Conforme CPP:

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

D) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame


de corpo de delito, direto ou indireto. (certo)

Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo

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de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

12- De acordo com a cadeia de custódia da prova, assinale a alternativa incorreta:

A) reconhecimento é ato de distinguir um elemento como de potencial interesse


para a produção da prova pericial
B) isolamento é ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime.
C) reconhecimento é descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada
por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo
pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento
D) coleta é o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de
forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas,
para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o
acondicionamento.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) reconhecimento é ato de distinguir um elemento como de


potencial interesse para a produção da prova pericial (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-B I CPP

B) isolamento é ato de evitar que se altere o estado das coisas,


devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado
aos vestígios e local de crime. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-B II CPP

C) reconhecimento é descrição detalhada do vestígio conforme se


encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área
de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui,
sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo
perito responsável pelo atendimento. (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 158-B I CPP

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D) coleta é o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é


embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da
data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento.
(errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-B IV CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
A) reconhecimento é ato de distinguir um elemento como de
potencial interesse para a produção da prova pericial (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;

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IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

B) isolamento é ato de evitar que se altere o estado das coisas,


devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado
aos vestígios e local de crime. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;

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VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

C) reconhecimento é descrição detalhada do vestígio conforme se


encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área
de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui,
sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo
perito responsável pelo atendimento. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;

MUDE SUA VIDA!


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VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.
D) coleta é o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é
embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da
data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento.
(errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;

MUDE SUA VIDA!


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VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

13- O instituto da Cadeia de custódia da prova:

A) Não foi adotado no Brasil.


B) Apesar de não estar positivado no código de processo penal, vem sendo
defendido pelos tribunais superiores.
C) Foi adotado no ordenamento brasileiro, mas ainda carece de protocolo de
custódia
D) Foi adotado no ordenamento brasileiro e possui protocolo de custódia fixado no
Código de Processo Penal.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Não foi adotado no Brasil. (errado)


Errado. Artigo 158-B CPP

B) Apesar de não estar positivado no código de processo penal, vem


sendo defendido pelos tribunais superiores. (errado)
Errado. Artigo 158-B CPP

C) Foi adotado no ordenamento brasileiro mas ainda carece de


protocolo de custódia (errado)
Errado. Artigo 158-B CPP

MUDE SUA VIDA!


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D) Foi adotado no ordenamento brasileiro e possui protocolo de


custódia fixado no Código de Processo Penal. (certo)
Certo. Artigo 158-B CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não foi adotado no Brasil. (errado)


Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de

MUDE SUA VIDA!


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contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo


correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

B) Apesar de não estar positivado no código de processo penal, vem


sendo defendido pelos tribunais superiores. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;

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IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

C) Foi adotado no ordenamento brasileiro mas ainda carece de


protocolo de custódia (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e

MUDE SUA VIDA!


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químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em


laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

D) Foi adotado no ordenamento brasileiro e possui protocolo de


custódia fixado no Código de Processo Penal. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;

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VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

14- De acordo com o protocolo de custódia:

A) O primeiro ato é o isolamento da área, seguido da fixação.


B) O primeiro ato é o reconhecimento da área, seguido do isolamento.
C) O ultimo ato é armazenamento, precedido do transporte.
D) O ultimo ato é o descarte, precedido do transporte.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O primeiro ato é o isolamento da área, seguido da fixação.


(errado)
Errado. Artigo 158-B CPP

B) O primeiro ato é o reconhecimento da área, seguido do


isolamento. (certo)
Certo. Artigo 158-B CPP

C) O ultimo ato é armazenamento, precedido do transporte.


(errado)
Errado. Artigo 158-B CPP

D) O ultimo ato é o descarte, precedido do transporte. (errado)


Errado. Artigo 158-B CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

A) O primeiro ato é o isolamento da área, seguido da fixação.


(errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre

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fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.


Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

B) O primeiro ato é o reconhecimento da área, seguido do


isolamento. (certo)

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Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

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C) O ultimo ato é armazenamento, precedido do transporte.


(errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

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Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do


local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

D) O ultimo ato é o descarte, precedido do transporte. (errado)


Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;

MUDE SUA VIDA!


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X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

15- A ultima etapa do protocolo da custódia da prova compreende:

A) o descarte, procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
B) o processamento, exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a
metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se
obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por perito
c) o transporte, ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as
condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a
garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua
posse
d) o armazenamento, procedimento referente à guarda, em condições adequadas,
do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou
transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente.
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) o descarte, procedimento referente à liberação do vestígio,


respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante
autorização judicial. (certo)
Certo. Artigo 158-B X CPP

B) o processamento, exame pericial em si, manipulação do vestígio


de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas,
físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser
formalizado em laudo produzido por perito. (errado)
Errado. Artigo 158-B X CPP

c) o transporte, ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura,
entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas características
originais, bem como o controle de sua posse. (errado)
Errado. Artigo 158-B X CPP

d) o armazenamento, procedimento referente à guarda, em


condições adequadas, do material a ser processado, guardado para
realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação
ao número do laudo correspondente. (errado)
Errado. Artigo 158-B X CPP

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

A) o descarte, procedimento referente à liberação do vestígio,


respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante
autorização judicial. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;

MUDE SUA VIDA!


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X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

B) o processamento, exame pericial em si, manipulação do vestígio


de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas,
físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser
formalizado em laudo produzido por perito. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;

MUDE SUA VIDA!


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IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

c) o transporte, ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura,
entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas características
originais, bem como o controle de sua posse. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;

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VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

d) o armazenamento, procedimento referente à guarda, em


condições adequadas, do material a ser processado, guardado para
realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação
ao número do laudo correspondente. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;

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VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

16- O primeiro ato do protocolo da cadeia de custódia da prova é:

A) reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse


para a produção da prova pericial
B) o isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime
C) fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime
ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por
fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial
produzido pelo perito responsável pelo atendimento
D) o isolamento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a
produção da prova pericial.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial. (certo)
Certo. Artigo 158-B, I CPP

B) o isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas,


devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado
aos vestígios e local de crime. (errado)
Errado. Artigo 158-B, I CPP

C) fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no


local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames,

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podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo


indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito
responsável pelo atendimento (errado)
Errado. Artigo 158-B I CPP

D) o isolamento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial. (errado)
Errado. Artigo 158-B, I CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;

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VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

B) o isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas,


devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado
aos vestígios e local de crime. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de

MUDE SUA VIDA!


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procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de


quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

C) fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no


local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames,
podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo
indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito
responsável pelo atendimento (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;

MUDE SUA VIDA!


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VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

D) o isolamento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas:
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial
interesse para a produção da prova pericial;
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime;
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local
de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza;
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio
coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características

MUDE SUA VIDA!


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físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.

17- Assinale a opção incorreta:

A) Não há flexibilização de exigência do exame de corpo de delito, sendo impossível


substituí-lo por outros documentos idôneos.
B) Nos crimes abrigados na Lei 11.340, serão admitidos como meios de prova os
laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.
C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da denúncia, que será
elaborada
com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do
corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico
ou prova equivalente.
D) O exame de corpo de delito é insubstituível.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Não há flexibilização de exigência do exame de corpo de delito,


sendo impossível substituí-lo por outros documentos idôneos. (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Há flexibilização.

MUDE SUA VIDA!


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B) Nos crimes abrigados na Lei 11.340, serão admitidos como meios


de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e
postos de saúde. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Lei Maria da Penha – Art.
12, §3º - Lei 11.340/06.

C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da


denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido
no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do
exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Lei dos juizados especiais
criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.

D) É possível substituir o exame de corpo de delito em situações


específicas e previstas em lei. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não há flexibilização de exigência do exame de corpo de delito,


sendo impossível substituí-lo por outros documentos idôneos. (certo)
É verdade que algummas legislações infraconstitucionais flexbilizam a
exigência do exame do corpo de delito, veja as possíveis substituições e seus
respectivos pressupostos:

A) Lei Maria da Penha – Art. 12, §3º - Lei 11.340/06.

Art. 12. § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.

Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.

A) Errado. Há previsão de flexibilização. Exemplos Art 12 §3 da Lei 11.304,


art 77 §1 da 9.099.
b) Certo, não devendo ser assinalado já que a questão busca a alternativa
incorreta. Artigo 12 §3 da Lei 11.304

B) Nos crimes abrigados na Lei 11.340, serão admitidos como meios


de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e
postos de saúde. (errado)

MUDE SUA VIDA!


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É verdade que algummas legislações infraconstitucionais flexbilizam a


exigência do exame do corpo de delito, veja as possíveis substituições e seus
respectivos pressupostos:

A) Lei Maria da Penha – Art. 12, §3º - Lei 11.340/06.

Art. 12. § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.

Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.

A) Errado. Há previsão de flexibilização. Exemplos Art 12 §3 da Lei 11.304,


art 77 §1 da 9.099.
b) Certo, não devendo ser assinalado já que a questão busca a alternativa
incorreta. Artigo 12 §3 da Lei 11.304

C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da


denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido
no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do
exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente. (errado)
É verdade que algummas legislações infraconstitucionais flexbilizam a
exigência do exame do corpo de delito, veja as possíveis substituições e seus
respectivos pressupostos:

A) Lei Maria da Penha – Art. 12, §3º - Lei 11.340/06.

Art. 12. § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.

Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.

A) Errado. Há previsão de flexibilização. Exemplos Art 12 §3 da Lei 11.304,


art 77 §1 da 9.099.

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b) Certo, não devendo ser assinalado já que a questão busca a alternativa


incorreta. Artigo 12 §3 da Lei 11.304

D) É possível substituir o exame de corpo de delito em situações


específicas e previstas em lei. (errado)
É verdade que algummas legislações infraconstitucionais flexbilizam a
exigência do exame do corpo de delito, veja as possíveis substituições e seus
respectivos pressupostos:

A) Lei Maria da Penha – Art. 12, §3º - Lei 11.340/06.

Art. 12. § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários


médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.

Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.

A) Errado. Há previsão de flexibilização. Exemplos Art 12 §3 da Lei 11.304,


art 77 §1 da 9.099.
b) Certo, não devendo ser assinalado já que a questão busca a alternativa
incorreta. Artigo 12 §3 da Lei 11.304

18- De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova,
assinale a alternativa incorreta:

A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito oficial, que dará o
encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a
realização de exames complementares.
B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer
vestígios de locais de crime antes da liberação por parte
do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.
C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente
ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.

GABARITO LETRA A

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito
oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. É preferencialmente por
perito. Artigo 158-C CPP.

B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua
realização.(errado)
Certo, não deve ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
assertiva incorreta. Artigo 158-C §2º CPP

C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve
ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza
criminal. (errado)
Certo, não deve ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
assertiva incorreta. Artigo 158-E CPP

D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo,


com local para conferência, recepção, devolução de materiais e
documentos, possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de
materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar condições
ambientais que não interfiram nas características do vestígio. (errado)
Certo, não deve ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
assertiva incorreta. Artigo 158-E §1 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito


oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

MUDE SUA VIDA!


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Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

MUDE SUA VIDA!


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V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua
realização.(errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

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VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o

MUDE SUA VIDA!


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local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.


(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de
custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve
ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza
criminal. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.

MUDE SUA VIDA!


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Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da


cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo,


com local para conferência, recepção, devolução de materiais e
documentos, possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de
materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar condições
ambientais que não interfiram nas características do vestígio. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

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Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre

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outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem


como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência

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adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído


pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,

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mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza


criminal.

19- De acordo com a central de custódia da prova no processo penal, assinale a


alternativa incorreta:

A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas,


consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.
B) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua
gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de
natureza criminal.
C) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio
D) Não há necessidade de protocolar as entradas e saídas de vestígio.
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão
ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no
inquérito que a eles se relacionam. (Errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-E §2 CPP

B) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve
ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza
criminal. (Errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-E CPP
C) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo,
com local para conferência, recepção, devolução de materiais e
documentos, possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de
materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar condições
ambientais que não interfiram nas características do vestígio. (Errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-E §1 CPP

D) Não há necessidade de protocolar as entradas e saídas de


vestígio. (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 158-E §2 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

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A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão


ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no
inquérito que a eles se relacionam. (Errado)
B) Todos os Institutos de Criminalística dever
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
ão ter uma central de custódia destinada à guarda e controle dos
vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central
de perícia oficial de natureza criminal. (Errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

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I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora

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e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº


13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

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Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

C) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo,


com local para conferência, recepção, devolução de materiais e
documentos, possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de
materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar condições
ambientais que não interfiram nas características do vestígio. (Errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

D) Não há necessidade de protocolar as entradas e saídas de


vestígio. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

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Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os


procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de


crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado


ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas


seguintes etapas: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial


interesse para a produção da prova pericial; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo


isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local


de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser
ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,


respeitando suas características e natureza; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

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V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio


coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,


utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que


deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de


acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições


adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a


legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem


ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de
natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de


quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será


determinado pela natureza do material. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração


individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio
durante o transporte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas


características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência
adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de


acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o
local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo


recipiente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

20- Na cadeia de custódia da prova:

A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não serão


identificadas
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora
do acesso.
C) Após a realização da perícia, o material deverá ser descartado
D) Na central de custódia não é protocolo de entrada e saída de vestígio.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não
serão identificadas (errado)
Errado. Artigo 158-E §3 CPP
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do
acesso. (certo)
Certo. Artigo 158-E §3 CPP

C) Após a realização da perícia, o material deverá ser descartado.


(errado)
Errado. Artigo 158-F CPP

D) Na central de custódia não é protocolo de entrada e saída de


vestígio. (errado)
Errado. Artigo 158-F §2 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não


serão identificadas (errado)

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Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do
acesso. (certo)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

MUDE SUA VIDA!


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§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
C) Após a realização da perícia, o material deverá ser descartado.
(errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
D) Na central de custódia não é protocolo de entrada e saída de
vestígio. (errado)
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721,
de 2018)

I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº


13.721, de 2018)

MUDE SUA VIDA!


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II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


(Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de


custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser
vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com


local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser
um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não interfiram nas
características do vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser


protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a
eles se relacionam. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão


ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações


deverão ser registradas, consignando-se a identificação do responsável pela
tramitação, a destinação, a data e horário da ação. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à


central de custódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições


de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária
determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,
mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue a assertiva abaixo:

O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial, portador de diploma de
curso técnico.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue a assertiva abaixo:

Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 pessoas idôneas, portadoras de
diploma de curso
superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a afirmativa que segue abaixo:

O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos
exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a figura do assistente técnico, julgue o item abaixo:

Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes, quanto à perícia,


indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado
pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal acerca do laudo pericial,
julgue abaixo:

MUDE SUA VIDA!


2
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O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

O exame de corpo de delito não pode ser realizado no período noturno.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Sobre a autópsia, julgue o item abaixo:

A autópsia deve ser realizada em até seis horas depois do óbito.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não
houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a
causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao laudo pericial, julgue o item a seguir:

A autoridade e as partes podem formular os seus respectivos quesitos até o ato da


diligência.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


3
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Em relação ao exame de corpo de delito, é correto afirmar:

A) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso técnico.


B) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso superior
C) é realizado por perito oficial, formado em medicina, somente.
D) é realizado por perito oficial, formado em quimica, somente.

12. ANO: 2020 Questão Inédita

Os peritos oficiais:

A) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, portadores de


diploma de nível técnico ou superior, com conhecimento em determinada área,
havendo assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
B) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, portadores de
diploma de nível superior com conhecimento em determinada área, havendo assim
peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
C) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso, sendo indicados,
portadores de diploma de nível superior com conhecimento em determinada área,
havendo assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
D) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso, sendo indicados,
portadores de diploma de nível superior ou técnico com conhecimento em
determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros,
etc.

13. ANO: 2020 Questão Inédita

Na falta do perito oficial, o exame:

A) Não será realizado


B) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica
C) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica
D) Será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, preferencialmente na área específica

14. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa incorreta:

A) Os peritos não oficiais não prestarão o compromisso de bem e fielmente


desempenhar o encargo
B) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
C)Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre
as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
D)Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte
indicar mais de um assistente técnico

MUDE SUA VIDA!


4
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15. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a figura do assistente técnico de pericia, assinale a alternativa incorreta:

A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes, quanto à perícia,


indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado
pelo juiz ou ser inquiridos em audiência
B) 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas
desta decisão
C) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico
D) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte
indicar mais de um assistente técnico.

16. ANO: 2020 Questão Inédita

O laudo pericial será elaborado em:

A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito

17. ANO: 2020 Questão Inédita

Marque a assertiva correta:

A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o juiz
marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em até 10
dias após o resultado do mesmo.

18. ANO: 2020 Questão Inédita

O exame de corpo de delito:

A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana e
feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.

19. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


5
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Em relação ao exame de corpo delito por precatória, é correto afirmar:

A) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante


b) não é possível ser realizado
c) em caso de ação penal condicionada a representação, se houver acordo das partes, a
nomeação do perito pode ser feita no juiz deprecante
d) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado

20. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com os preceitos do código de processo penal, a autópsia:

A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. B
13. D
14. A
15. A
16. B
17. C
18. C
19. D
20. A

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue a assertiva abaixo:

O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial, portador de


diploma de curso técnico.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 159 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

MUDE SUA VIDA!


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II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo


a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

2- Julgue a assertiva abaixo:

Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 pessoas


idôneas,portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do
exame.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. São duas pessoas. Artigo 159 §1 CPP:

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.

MUDE SUA VIDA!


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§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a


conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito
oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua
conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).

3- Analise a afirmativa que segue abaixo:

O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 159 §4º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

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Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.

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Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

4- Em relação a figura do assistente técnico, julgue o item abaixo:

Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes, quanto à perícia,


indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo
juiz ou ser inquiridos em audiência.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 159 §5 II CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.

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§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a


conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

MUDE SUA VIDA!


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5- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal acerca do laudo


pericial, julgue abaixo:

O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 160 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10


dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento
dos peritos.

6- Julgue o item abaixo:

O exame de corpo de delito não pode ser realizado no período noturno.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 161 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é
meio de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão.
É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja
produção (laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

7- Analise a assertiva abaixo:

No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 177 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
O artigo 177 do CPP preceitua:

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.

Surge a necessidade de analisar onde o objeto ou material a ser analisado


se encontra. Isto é, caso esteja em comarca diversa daquela onde se situa a
autoridade policial ou o juiz. Como regra geral, é o juiz ou a autoridade policial do
local da diligência (juízo deprecado) quem nomeia o perito, sem qualquer
participação das partes.
Em caráter de exceção, caso a ação penal seja de cunho privado, mediante
concordância das partes, a nomeação pode ser feita pelo juízo deprecante. Em
qualquer caso, os quesitos formulados pelo juiz e pelas partes seguirão na carta
precatória, conforme parágrafo único supracitado.

8- Sobre a autópsia, julgue o item abaixo:

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A autópsia deve ser realizada em até seis horas depois do óbito.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 162 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal

9- Julgue o item abaixo:

Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando
não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar
a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 162 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.

MUDE SUA VIDA!


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No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal

10- Em relação ao laudo pericial, julgue o item a seguir:

A autoridade e as partes podem formular os seus respectivos quesitos até o ato da


diligência.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 176 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.

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§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao


ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

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Ademais, tem-se:

Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da


diligência.

11- Em relação ao exame de corpo de delito, é correto afirmar:

A) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso técnico.


B) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso superior
C) é realizado por perito oficial, formado em medicina, somente.
D) é realizado por perito oficial, formado em quimica, somente.
GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso


técnico. (errado)
Errado. Artigo 159 CPP.
B) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso
superior. (certo)
Certo. Artigo 159 CPP
C) é realizado por perito oficial, formado em medicina, somente. .
(errado)
Errado. Artigo 159 CPP.
D) é realizado por perito oficial, formado em quimica, somente. .
(errado)
Errado. Artigo 159 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso


técnico. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área

MUDE SUA VIDA!


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específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza


do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

B) será realizado por perito oficial, portador de diploma de curso


superior. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.

MUDE SUA VIDA!


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§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a


conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

C) é realizado por perito oficial, formado em medicina, somente. .


(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou

MUDE SUA VIDA!


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questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de


10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

D) é realizado por perito oficial, formado em quimica, somente. .


(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá

MUDE SUA VIDA!


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sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

12- Os peritos oficiais:

A) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, portadores de


diploma de nível técnico ou superior, com conhecimento em determinada área, havendo
assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
B) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, portadores de
diploma de nível superior com conhecimento em determinada área, havendo assim
peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
C) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso, sendo
indicados, portadores de diploma de nível superior com conhecimento em determinada
área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros, etc.
D) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso, sendo
indicados, portadores de diploma de nível superior ou técnico com conhecimento em
determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos, engenheiros,
etc.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados,


portadores de diploma de nível técnico ou superior, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores,
químicos, engenheiros, etc. (errado)
Errado. Artigo 159 CPP.

B) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados,


portadores de diploma de nível superior com conhecimento em
determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros, etc. (certo)
Certo. Artigo 159 CPP

C) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso,


sendo indicados, portadores de diploma de nível superior com
conhecimento em determinada área, havendo assim peritos médicos,
contadores, químicos, engenheiros, etc. (errado)
Errado. Artigo 159 CPP.

D) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso,


sendo indicados, portadores de diploma de nível superior ou técnico com

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conhecimento em determinada área, havendo assim peritos médicos,


contadores, químicos, engenheiros, etc. (errado)
Errado. Artigo 159 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados,


portadores de diploma de nível técnico ou superior, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores,
químicos, engenheiros, etc. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

MUDE SUA VIDA!


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B) são servidores públicos de carreira, devidamente concursados,


portadores de diploma de nível superior com conhecimento em
determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros, etc. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

C) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso,


sendo indicados, portadores de diploma de nível superior com
conhecimento em determinada área, havendo assim peritos médicos,
contadores, químicos, engenheiros, etc. (errado)

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De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

D) são servidores públicos, contudo não precisam realizar concurso,


sendo indicados, portadores de diploma de nível superior ou técnico com
conhecimento em determinada área, havendo assim peritos médicos,
contadores, químicos, engenheiros, etc. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento

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em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,


engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

13- Na falta do perito oficial, o exame:

A) Não será realizado


B) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica
C) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica
D) Será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior,
preferencialmente na área específica

GABARITO LETRA D

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SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Não será realizado (errado)


Errado. Artigo 159 §1 CPP.

B) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior preferencialmente na área específica (errado)
Errado. Artigo 159 §1 CPP.

C) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior preferencialmente na área específica (errado)
Errado. Artigo 159 §1 CPP

D) Será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior, preferencialmente na área específica (certo)
Certo. Artigo 159 §1 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não será realizado (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou

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questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de


10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

B) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior preferencialmente na área específica (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá

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sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

C) Será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior preferencialmente na área específica (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

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D) Será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de


diploma de curso superior, preferencialmente na área específica (certo),
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do CPP,
deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

14- Assinale a alternativa incorreta:

A) Os peritos não oficiais não prestarão o compromisso de bem e fielmente


desempenhar o encargo

MUDE SUA VIDA!


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B) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao


querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
C)Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
D)Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte
indicar mais de um assistente técnico

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Os peritos não oficiais não prestarão o compromisso de bem e


fielmente desempenhar o encargo (certo)
Errado. Prestarão. Artigo 159 §2 CPP.

B) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação,


ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e
indicação de assistente técnico. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §3 CPP.

C)Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas)


pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §1 CPP.

D)Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de


conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de
um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
(errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §7 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Os peritos não oficiais não prestarão o compromisso de bem e


fielmente desempenhar o encargo (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o

MUDE SUA VIDA!


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assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

B) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação,


ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e
indicação de assistente técnico. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.

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§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de


conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

C)Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas)


pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.

MUDE SUA VIDA!


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§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas


idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal

MUDE SUA VIDA!


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etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,


manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

D)Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de


conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de
um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.

MUDE SUA VIDA!


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§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de


conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

15- De acordo com a figura do assistente técnico de pericia, assinale a alternativa


incorreta:

A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes, quanto à perícia,


indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo
juiz ou ser inquiridos em audiência
B) 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes
intimadas desta decisão
C) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico
D) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial,
e a parte indicar mais de um assistente técnico.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes,


quanto à perícia, indicar assistentes técnicos que poderão apresentar
pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
(certo)
Errado. Artigo 159 §5 II CPP.

B) 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e


após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais,
sendo as partes intimadas desta decisão. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §4 CPP

C) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação,


ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e
indicação de assistente técnico. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §3 CPP

D) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área


de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de
um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
(errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 159 §7 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes,
quanto à perícia, indicar assistentes técnicos que poderão apresentar
pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
(certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.

MUDE SUA VIDA!


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§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente


desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora

MUDE SUA VIDA!


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seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

B) 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e


após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais,
sendo as partes intimadas desta decisão. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso

MUDE SUA VIDA!


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superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica


relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

C) Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação,


ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e
indicação de assistente técnico. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.

MUDE SUA VIDA!


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§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao


ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

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D) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área


de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de
um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.

Define o art. 159 do Código de Processo Penal, o seguinte:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.

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Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,


inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.

16- O laudo pericial será elaborado em:

A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) 10 dias improrrogáveis. (errado)


Errado, Artigo 160 § único CPP.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
(certo)
Certo. Artigo 160 § único CPP.
C) 15 dias improrrogáveis. (errado)
Errado, Artigo 160 § único CPP.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito
(errado)
Errado, Artigo 160 § único CPP.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A) 10 dias improrrogáveis. (errado)


Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10


dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento
dos peritos.

B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos


(certo)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10


dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento
dos peritos.

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C) 15 dias improrrogáveis. (errado)


Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10


dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento
dos peritos.

D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito


(errado)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10


dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento
dos peritos.

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17- Marque a assertiva correta:

A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o
juiz marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em
até 10 dias após o resultado do mesmo.

GABARITO letra c

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para


esclarecer o laudo. (errado)
Errado. Pode. Artigo 400 §2 CPP.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer
o laudo, e o juiz marcará audiência exclusiva para tal oitiva. (errado)
Errado. Será feita em audiência de instrução e julgamento. Artigo 400 §2
CPP.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer
o laudo, com antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e
julgamento. (certo)
Certo. Artigo 400 §2 CPP.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer
o laudo, em até 10 dias após o resultado do mesmo. (errado)
Errado. Prazo 10 dias antes da audiência. Artigo 400 §2 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para
esclarecer o laudo. (errado)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.

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É nesse sentido a letra da lei, no Código De Processo Penal:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo


máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.

B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer


o laudo, e o juiz marcará audiência exclusiva para tal oitiva. (errado)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei, no Código De Processo Penal:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo


máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,

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nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.

C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer


o laudo, com antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e
julgamento. (certo)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei, no Código De Processo Penal:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo


máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.

D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer


o laudo, em até 10 dias após o resultado do mesmo. (errado)

Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas

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elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das


coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei, no Código De Processo Penal:

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo


máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.

18- O exame de corpo de delito:

A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana
e feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.

GABARITO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. (certo)
Certo. Artigo 161 CPP

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D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado. (errado)


Errado. Artigo 161 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele
um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção
(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano. (errado)


Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele
um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção
(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. (certo)


Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele
um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção
(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado. (errado)


Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele

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um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção


(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

19- Em relação ao exame de corpo delito por precatória, é correto afirmar:

A) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante


b) não é possível ser realizado
c) em caso de ação penal condicionada a representação, se houver acordo das
partes, a nomeação do perito pode ser feita no juiz deprecante
d) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante (errado)


Errado. Artigo 177 CPP.
b) não é possível ser realizado (certo)
Errado. É possível. Artigo 177 CPP.
c) em caso de ação penal condicionada a representação, se houver
acordo das partes, a nomeação do perito pode ser feita no juiz deprecante
(errado)
Errado. Em caso de ação privada. Artigo 177 CPP.
d) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado (errado)
Certo. Artigo 177 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante (errado)


O artigo 177 do CPP preceitua:

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.

Surge a necessidade de analisar onde o objeto ou material a ser analisado


se encontra. Isto é, caso esteja em comarca diversa daquela onde se situa a
autoridade policial ou o juiz. Como regra geral, é o juiz ou a autoridade policial do

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local da diligência (juízo deprecado) quem nomeia o perito, sem qualquer


participação das partes.
Em caráter de exceção, caso a ação penal seja de cunho privado, mediante
concordância das partes, a nomeação pode ser feita pelo juízo deprecante. Em
qualquer caso, os quesitos formulados pelo juiz e pelas partes seguirão na carta
precatória, conforme parágrafo único supracitado.

b) não é possível ser realizado (certo)


O artigo 177 do CPP preceitua:

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.

Surge a necessidade de analisar onde o objeto ou material a ser analisado


se encontra. Isto é, caso esteja em comarca diversa daquela onde se situa a
autoridade policial ou o juiz. Como regra geral, é o juiz ou a autoridade policial do
local da diligência (juízo deprecado) quem nomeia o perito, sem qualquer
participação das partes.
Em caráter de exceção, caso a ação penal seja de cunho privado, mediante
concordância das partes, a nomeação pode ser feita pelo juízo deprecante. Em
qualquer caso, os quesitos formulados pelo juiz e pelas partes seguirão na carta
precatória, conforme parágrafo único supracitado.

c) em caso de ação penal condicionada a representação, se houver


acordo das partes, a nomeação do perito pode ser feita no juiz deprecante
(errado)
O artigo 177 do CPP preceitua:

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.

Surge a necessidade de analisar onde o objeto ou material a ser analisado


se encontra. Isto é, caso esteja em comarca diversa daquela onde se situa a
autoridade policial ou o juiz. Como regra geral, é o juiz ou a autoridade policial do
local da diligência (juízo deprecado) quem nomeia o perito, sem qualquer
participação das partes.
Em caráter de exceção, caso a ação penal seja de cunho privado, mediante
concordância das partes, a nomeação pode ser feita pelo juízo deprecante. Em
qualquer caso, os quesitos formulados pelo juiz e pelas partes seguirão na carta
precatória, conforme parágrafo único supracitado.

d) a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado (errado)

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O artigo 177 do CPP preceitua:

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.

Surge a necessidade de analisar onde o objeto ou material a ser analisado


se encontra. Isto é, caso esteja em comarca diversa daquela onde se situa a
autoridade policial ou o juiz. Como regra geral, é o juiz ou a autoridade policial do
local da diligência (juízo deprecado) quem nomeia o perito, sem qualquer
participação das partes.
Em caráter de exceção, caso a ação penal seja de cunho privado, mediante
concordância das partes, a nomeação pode ser feita pelo juízo deprecante. Em
qualquer caso, os quesitos formulados pelo juiz e pelas partes seguirão na carta
precatória, conforme parágrafo único supracitado.

20- De acordo com os preceitos do código de processo penal, a autópsia:

A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (certo)
Certo. Artigo 162 CPP.

B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)
Errado. Artigo 162 CPP.

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c) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)
Errado. Artigo 162 CPP.

d) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)
Errado. Artigo 162 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (certo)
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os
peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

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Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal

c) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal

d) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os


peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto. (errado)

Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.

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Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame


externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade
de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

De acordo também com o doutrinador Guilherme Nucci, art. 162, caput, do


CPP, para a realização da autópsia, garante-se o tempo mínimo de segurança de 6
(seis) horas, tempo esse necessário para o surgimento de "incontroversos sinais
tanatalógicos, demonstrativos da morte da vítima, evitando-se qualquer engano
fatal

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita


Analise a alternativa a seguir:

A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita


Julgue o item a seguir:

No ato da exumação, o administrador de cemitério público ou particular


que se negar a indicar o lugar da sepultura, incorrerá em desobediência.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:

O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:

O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita


Analise a hipótese que segue abaixo:

Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for necessária
ao esclarecimento da verdade.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita


Julgue o item a seguir:
O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob pena
de violação ao contraditório e ampla defesa.

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Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item a seguir:

O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a alternativa a seguir em consonância com o preceito do Código de Processo


Penal:

O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Caso haja divergência entre os peritos, prevalecerá o primeiro laudo apresentado.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

No caso de inobservância de formalidades ou em obscuridade, omissão ou contradição


entre peritos, a autoridade policial mandará suprir a formalidade, complementar ou
esclarecer o laudo.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC-SP PROVA: VUNESP - 2013 - PC-SP -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL

MUDE SUA VIDA!


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Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:

A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.

12. ANO: 2020 Questão Inédita

Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:

A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.

13. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a produção de prova pericial, assinale a alternativa correta:

A) Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a


perícia requerida pelas partes, quando
não for necessária ao esclarecimento da verdade.
B) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não
for necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
C) O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob
pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
D) Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade

14. ANO: 2020 Questão Inédita

Caso haja divergência entre os peritos:

A) Prevalecerá o primeiro laudo apresentado


B) Prevalecerá o laudo mais benéfico para o réu
C) Será escolhido um terceiro perito pela autoridade policial
D) Serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas de um e de outro,
ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro;
se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por
outros peritos.

15. ANO: 2020 Questão Inédita

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Caso haja inobservância de formalidades ou em obscuridade, omissão ou contradição


entre peritos:

A) a autoridade policial poderá mandar suprir a formalidade, complementar ou


esclarecer o laudo.
b) a autoridade judicial poderá mandar suprir a formalidade, complementar ou
esclarecer o laudo.
C) a autoridade judicial deverá ordenar que se proceda novo exame
D) a autoridade policial poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por
outro peritos.

16. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação a exumação, marque a opção correta:

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas para realização de


autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre causa mortis.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas com o objetivo de
refazer a perícia.
C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou para refazer perícia.

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A exumação pode ser determinada:

A) pelo delegado de policia, somente.


B) pela autoridade judicial, somente.
C) pelo delegado de policia em regra, e pela autoridade judicial em caráter excepcional.
D) pela autoridade judicial, em regra, e pela autoridade policial, em caráter
excepcional.

18. ANO: 2020 Questão Inédita

A exumação pode ser determinada:

A) pelo delegado de policia, somente.


B) pela autoridade judicial, somente.
C) pelo delegado de policia em regra, e pela autoridade judicial em caráter excepcional.
D) pela autoridade judicial, em regra, e pela autoridade policial, em caráter
excepcional.

19. ANO: 2020 Questão Inédita

Marque a opção incorreta:

A) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que,


em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto
circunstanciado

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B) O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura,


sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura,
ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade
procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
C) Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao
reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou
pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade,
no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
D) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem deixados pelos
peritos após a exumação, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime

20. ANO: 2020 Questão Inédita

No ato da exumação, caso o administrador do cemitério particular negue a indicar o


lugar da sepultura:

A) Será necessário mandado de busca e apreensão


B) O mesmo não responderá por desobediência
C) As autoridades procederão às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto
D) As autoridades não poderão ingressar no cemitério por ser área particular diante da
recusa de seu administrador.

GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. C
12. D
13. A
14. D
15. B
16. XX
17. D
18. C
19. D
20. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a alternativa a seguir:

A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Existem outras hipóteses de exumação, a exemplo refazer


perícia.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o


cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

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Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

2. Julgue o item a seguir:

No ato da exumação, o administrador de cemitério público ou particular


que se negar a indicar o lugar da sepultura, incorrerá em desobediência.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 163 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o


cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de

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quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a


inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

3- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:

O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 182 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.

MUDE SUA VIDA!


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O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo


estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

4- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:

O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 182 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

5- Analise a hipótese que segue abaixo:

Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 184 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

6- Julgue o item a seguir:

O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob
pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

MUDE SUA VIDA!


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7- Julgue o item a seguir:

O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não
for necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

8- Analise a alternativa a seguir em consonância com o preceito do Código de


Processo Penal:

O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

MUDE SUA VIDA!


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Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

9- Julgue o item abaixo:

Caso haja divergência entre os peritos, prevalecerá o primeiro laudo apresentado.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 180 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas

MUDE SUA VIDA!


13
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conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro


expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

Parágrafo único. A autoridade poderá também ordenar que se proceda a


novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

10- Julgue o item abaixo:

No caso de inobservância de formalidades ou em obscuridade, omissão ou


contradição entre peritos, a autoridade policial mandará suprir a formalidade,
complementar ou esclarecer o laudo.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Autoridade judicial. Artigo 181 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.

MUDE SUA VIDA!


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Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é


perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

Parágrafo único. A autoridade poderá também ordenar que se proceda a


novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

11- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, marque a alternativa
correta:

A) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz.


B) O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo
no todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.
C) O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo o rejeitá-lo, no todo ou em
parte.
D) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz apenas em casos de
homicídio.
GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz. (errado)


Errado. Artigo 182 CPP.

B) O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-


lo ou rejeitá-lo no todo, não admitindo que apenas partes dele sejam
aceitas. (errado)
Errado. Artigo 182 CPP.

C) O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo o rejeitá-lo,


no todo ou em parte. (certo)
Certo. Artigo 182 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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D) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz apenas em


casos de homicídio. (errado)
Errado. Artigo 182 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz. (errado)


De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

B) O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-


lo ou rejeitá-lo no todo, não admitindo que apenas partes dele sejam
aceitas. (errado)
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

C) O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo o rejeitá-lo,


no todo ou em parte. (certo)

MUDE SUA VIDA!


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De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

D) O resultado do laudo pericial vincula a decisão do juiz apenas em


casos de homicídio. (errado)
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.

Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.

12- Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:

A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) pedido do acusado. (Errado)


Errado. Artigo 184 CPP.

B) vistoria judicial. (Errado)


Errado. Artigo 184 CPP.

C) pedido do Ministério Público. (Errado)


Errado. Artigo 184 CPP.

D)exame de corpo de delito. (Certo)


Certo. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) pedido do acusado. (Errado)


De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

B) vistoria judicial. (Errado)


De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

MUDE SUA VIDA!


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No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

C) pedido do Ministério Público. (Errado)


De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

D)exame de corpo de delito. (Certo)


De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

13- Em relação a produção de prova pericial, assinale a alternativa correta:

A) Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a


perícia requerida pelas partes, quando

MUDE SUA VIDA!


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não for necessária ao esclarecimento da verdade.


B) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando
não for necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
C) O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob
pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
D) Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for necessária
ao esclarecimento da verdade.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade. (Certo)
Certo. Artigo 184 CPP.

B) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas


partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, em
qualquer hipótese. (Errado)
Errado. Artigo 184 CPP.

C) O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida


pelas partes, sob pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
(Errado)
Errado. Artigo 184 CPP.

D) Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes,


quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. (Errado)
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade. (Certo)
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

B) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas


partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, em
qualquer hipótese. (Errado)
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

C) O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida


pelas partes, sob pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
(Errado)
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

D) Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes,


quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. (Errado)
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:

MUDE SUA VIDA!


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Caso o delegado negue a realização do exame de corpo de delito ou


qualquer outra perícia necessária, admite-se, por analogia, recurso administrativo
ao Chefe de Polícia. Pode também o interessado provocar o MP ou a autoridade
judiciária, para que requisitem ao delegado a sua reaização.
No entanto, se o juiz denega a diligência, não há recurso específico,
admitindo-se o manejo do mandado de segurança, correição parcial ou alegação
de nulidade em preliminar de futuro recurso, por cerceamento do direito de defesa
ou de acusação

No Código de Processo Penal, tem-se:

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.

14- Caso haja divergência entre os peritos:

A) Prevalecerá o primeiro laudo apresentado


B) Prevalecerá o laudo mais benéfico para o réu
C) Será escolhido um terceiro perito pela autoridade policial
D) Serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas de um e de
outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um
terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá
mandar proceder a novo exame por outros peritos.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Prevalecerá o primeiro laudo apresentado (errado)


Errado. Artigo 180 CPP

B) Prevalecerá o laudo mais benéfico para o réu (errado)


Errado. Artigo 180 CPP

C) Será escolhido um terceiro perito pela autoridade policial


(errado)
Errado. Artigo 180 CPP

D) Serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas


de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a
autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade
poder mandar proceder a novo exame por outros peritos. (certo)
Certo. Artigo 180 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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A) Prevalecerá o primeiro laudo apresentado (errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

B) Prevalecerá o laudo mais benéfico para o réu (errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

MUDE SUA VIDA!


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O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

C) Será escolhido um terceiro perito pela autoridade policial


(errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.

MUDE SUA VIDA!


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Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é


perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

D) Serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas


de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a
autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade
poder mandar proceder a novo exame por outros peritos. (certo)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá

MUDE SUA VIDA!


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separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir


de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

15- Caso haja inobservância de formalidades ou em obscuridade, omissão ou


contradição entre peritos:

A) a autoridade policial poderá mandar suprir a formalidade, complementar ou


esclarecer o laudo.
b) a autoridade judicial poderá mandar suprir a formalidade, complementar ou
esclarecer o laudo.
C) a autoridade judicial deverá ordenar que se proceda novo exame
D) a autoridade policial poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por
outro peritos.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) a autoridade policial poderá mandar suprir a formalidade,


complementar ou esclarecer o laudo. (Errado)
Errado. Autoridade judicial. Artigo 180 CPP

b) a autoridade judicial poderá mandar suprir a formalidade,


complementar ou esclarecer o laudo. (certo)
Certo. Artigo 180 CPP

C) a autoridade judicial deverá ordenar que se proceda novo exame.


(Errado)
Errado. É uma das opções, não está obrigada. Artigo 180 e 181 CPP.

D) a autoridade policial poderá também ordenar que se proceda a


novo exame, por outro peritos. (Errado)
Errado. Autoridade judicial. Artigo 181 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) a autoridade policial poderá mandar suprir a formalidade,


complementar ou esclarecer o laudo. (Errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159

MUDE SUA VIDA!


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passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão


realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

b) a autoridade judicial poderá mandar suprir a formalidade,


complementar ou esclarecer o laudo. (certo)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame

MUDE SUA VIDA!


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subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

C) a autoridade judicial deverá ordenar que se proceda novo exame.


(Errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

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Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

D) a autoridade policial poderá também ordenar que se proceda a


novo exame, por outro peritos. (Errado)

É importante destacar que conforme entendimento do STF nos autos do


agravo regimento no HC 174.400 DF, de relatoria do ministro Barroso, julgado em
24/09/2019, com a alteração promovida pela Lei nº 11.690/2008, o artigo 159
passou a estabelecer que “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior...”

De acordo com Renato Brasileiro:

O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.

Veja o que preceitua os artigos 180 e 181 CPP:

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto


do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de


omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

MUDE SUA VIDA!


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16- Em relação à exumação, marque a opção correta:

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas para realização


de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre causa mortis.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas com o objetivo
de refazer a perícia.
C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou para refazer
perícia.

GABARITO letra d

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas


para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (errada)
Errado. Pode ser realizada para diversos fins.

B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas


com o objetivo de refazer a perícia. (errada)
Errado. Pode ser realizada para diversos fins.

C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.


(errada)
Errado. Pode ser realizada para diversos fins.

D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou


para refazer perícia. (certa)
Certo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas


para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (errada)
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
com o objetivo de refazer a perícia. (errada)
C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.
(errada)
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou
para refazer perícia. (certa)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.

MUDE SUA VIDA!


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Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,


pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

17- Em relação a exumação, marque a opção correta:

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas para realização


de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre causa mortis.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas com o objetivo
de refazer a perícia.
C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.

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D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou para refazer
perícia.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
com o objetivo de refazer a perícia. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.

C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.


(Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.

D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou


para refazer perícia. (certo)
Certo. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas


para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (Errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá

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requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do


CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas


com o objetivo de refazer a perícia. (Errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

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No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.
C) Não pode ser realizada para complementação dos dados colhidos.
(Errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou
para refazer perícia. (certo)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

MUDE SUA VIDA!


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Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

18- A exumação pode ser determinada:

A) pelo delegado de policia, somente.


B) pela autoridade judicial, somente.
C) pelo delegado de policia em regra, e pela autoridade judicial em caráter
excepcional.
D) pela autoridade judicial, em regra, e pela autoridade policial, em caráter
excepcional.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) pelo delegado de policia, somente. (errado)


Errado. Em regra, a exumação é determinada pela autoridade policial e, de
forma excepcional, pela autoridade judicial.

B) pela autoridade judicial, somente. (errado)


Errado. Em regra, a exumação é determinada pela autoridade policial e, de
forma excepcional, pela autoridade judicial.

C) pelo delegado de policia em regra, e pela autoridade judicial em


caráter excepcional. (certo)

MUDE SUA VIDA!


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Certo. Em regra, a exumação é determinada pela autoridade policial e, de


forma excepcional, pela autoridade judicial.
D) pela autoridade judicial, em regra, e pela autoridade policial, em
caráter excepcional. (errado)
Errado. Em regra, a exumação é determinada pela autoridade policial e, de
forma excepcional, pela autoridade judicial.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) pelo delegado de policia, somente. (errado)


De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de

MUDE SUA VIDA!


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reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os


sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

B) pela autoridade judicial, somente. (errado)


De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

MUDE SUA VIDA!


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Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

C) pelo delegado de policia em regra, e pela autoridade judicial em


caráter excepcional. (certo)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

MUDE SUA VIDA!


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D) pela autoridade judicial, em regra, e pela autoridade policial, em


caráter excepcional. (errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

19-Marque a opção incorreta:

MUDE SUA VIDA!


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A) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para


que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto
circunstanciado
B) O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura,
sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou
de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá
às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
C) Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao
reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou
pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no
qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
D) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem deixados pelos
peritos após a exumação, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado. (errado)
B) O administrador de cemitério público ou particular indicará o
lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de
falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar
não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas
necessárias, o que tudo constará do auto. (errado)
C) Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,
proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e
Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas,
lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se
descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações. (errado)
D) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que
forem deixados pelos peritos após a exumação, bem como, na medida do
possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.
(certo)

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado. (errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.

MUDE SUA VIDA!


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Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,


pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

B) O administrador de cemitério público ou particular indicará o


lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de
falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar
não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas
necessárias, o que tudo constará do auto. (errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.

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Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,


pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

C) Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e
Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas,
lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se
descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações. (errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.

MUDE SUA VIDA!


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Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,


pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

D) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que


forem deixados pelos peritos após a exumação, bem como, na medida do
possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.
(certo)

De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o


cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.

MUDE SUA VIDA!


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Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,


pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará


o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará
do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

20- No ato da exumação, caso o administrador do cemitério particular negue a


indicar o lugar da sepultura:

A) Será necessário mandado de busca e apreensão


B) O mesmo não responderá por desobediência
C) As autoridades procederão às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto
D) As autoridades não poderão ingressar no cemitério por ser área particular
diante da recusa de seu administrador.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Será necessário mandado de busca e apreensão (Errado)


Errado. Artigo 163 § único CPP.

B) O mesmo não responderá por desobediência (Errado)


Errado. Artigo 163 § único CPP.

C) As autoridades procederão às pesquisas necessárias, o que tudo


constará do auto (Certo)
Certo. Artigo 163 § único CPP.

D) As autoridades não poderão ingressar no cemitério por ser área


particular diante da recusa de seu administrador. (Errado)
Errado. Artigo 163 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Será necessário mandado de busca e apreensão (Errado)


De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular


indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de
recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o
cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver
B) O mesmo não responderá por desobediência (Errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular


indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de
recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o
cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

MUDE SUA VIDA!


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Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver

C) As autoridades procederão às pesquisas necessárias, o que tudo


constará do auto (Certo)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular


indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de
recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o
cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver

D) As autoridades não poderão ingressar no cemitério por ser área


particular diante da recusa de seu administrador. (Errado)
De acordo com Nucci (2020) exumar é o ato de desenterrar ou retirar o
cadáver da sepultura. Trata-se de procedimento que pode ser necessário para
realizar a autópsia, quando surge dúvida sobre a causa mortis, ou para refazer
perícia ou complementar dados já colhidos. Havendo infração aos dispositivos
legais que autorizam a exumação ou inumação ocorre contravenção penal.
Em regra, será determinada pela Autoridade Policial e, excepcionalmente,
pela autoridade judicial. A doutrina ainda aponta para a possibilidade de o
Ministério Público determinar a realização da exumação, já que ele poderá
requisitar diretamente ao delegado a prática de diligências, por força do art. 47 do
CPP.

No ordenamento jurídico temos os seguintes preceitos acerca do tema:

Código de Processo Penal:

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular


indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de
recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o
cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº
8.862, de 28.3.1994)

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos,


quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou
desenhos, devidamente rubricados.

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado,


proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou

MUDE SUA VIDA!


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repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de


reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os
sinais e indicações.

Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos


os objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a assertiva


abaixo:

O interrogatório possui natureza de meio de defesa do réu.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a assertiva


abaixo:

O interrogatório possui natureza de meio de prova.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao silêncio do acusado, julgue o item abaixo:

O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja interpretado
como confissão.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

Por tratar-se de meio de prova, é dispensável a presença da defesa do réu no


interrogatório.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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6. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue a assertiva que segue abaixo:

A ausência de defesa no interrogatório não constitui nulidade.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao direito do acusado, julgue o item abaixo:

O direito ao silêncio é garantido em todas as etapas do interrogatório.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao direito do acusado, julgue o item abaixo:

O interrogado tem a obrigação de responder a primeira parte do interrogatório.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:

Na primeira parte do interrogatório, é perguntado se a acusação é verdadeira e caso


não sendo, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou
pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas
esteve antes da prática da infração ou depois dela.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:

O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em


que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do
Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade
do ato.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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11. ANO: 2020 Questão Inédita

O direito ao silêncio no interrogatório:

A) Jamais poderá ser interpretado como confissão.


B) Está assegurado em todas as fases do interrogatório
C) Está assegurado na primeira fase do interrogatório mas na segunda não.
D) Não está assegurado

12. ANO: 2020 Questão Inédita

O direito de defesa no interrogatório:

A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase

13. ANO: 2008 Questão Inédita

O interrogatório do réu preso:

A) Será realizado na delegacia, com a presença da autoridade policial.


B) Será realizado por videoconferencia para garantir a segurança do juiz e das partes
C) Será realizado no Tribunal de Justiça para garantir a segurança do juiz e das partes
D) Será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde
que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos
auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

O interrogatório, de acordo com a doutrina, possui natureza jurídica de:

A) Meio de prova, somente


B) Meio de defesa, somente.
C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.
D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.

15. ANO: 2020 Questão Inédita


.
São características do interrogatório do réu, exceto:

A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa

16. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


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A primeira parte do interrogatório será perguntado ao réu, exceto sobre:

A) local onde reside


B) se já foi preso ou processado alguma vez
c) profissão
d) se a acusação lhe feita é verdadeira

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A segunda parte do interrogatório será perguntado ao réu, exceto:

A) se já foi preso antes


B) se a acusação lhe feita é verdadeira
C) onde estava ao tempo da infração
D) se conhece a vítima

18. ANO: 2020 Questão Inédita

O instituto da condução coercitiva do réu para prestar declarações:

A) Viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não autoincriminação e


presunção de inocência, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal.
B) Não viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não autoincriminação e
presunção de inocência, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal.
C) Não possui positivação no código de processo penal mas é aceita pelos tribunais
superiores
D) Foi recepcionada pela Constituição Federal, de acordo com o entendimento do
guardião da Constituição

19. ANO: 2020 Questão Inédita


Acerca da oitiva do réu por videoconferência assinale a alternativa incorreta:

A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por sistema de


videoconferencia ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em
tempo real, desde que a medida seja necessária para atender às finalidades do mesmo.
B) O juiz, por decisão fundamentada, de ofício, poderá realizar o interrogatório do réu
preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender às
finalidades do mesmo.
C) O juiz, por decisão fundamentada, a requerimento das partes, poderá realizar o
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja
necessária para atender às finalidades do mesmo.
D) O réu tem direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência bem como
a se entrevistas com seu defensor e ter contato com ele, a todo momento, por meio
telefônico.

20. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


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O interrogatório por videoconferência será permito desde que a medida seja


necessária para atender a algumas medidas descritas pelo Código de Processo Penal.
São medidas trazidas na legislação, exceto:

A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por crime
com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. A
12. B
13. D
14. D
15. D
16. D
17. A
18. A
19. A
20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a
assertiva abaixo:

O interrogatório possui natureza de meio de defesa do réu.

GABARITO ERRADO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto


como meio de prova E como meio de defesa.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do


interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

2. De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a


assertiva abaixo:

O interrogatório possui natureza de meio de prova.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto


como meio de prova E como meio de defesa.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do


interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.

MUDE SUA VIDA!


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Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

3- Em relação ao silêncio do acusado, julgue o item abaixo:

O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja
interpretado como confissão.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 186 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório


policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.

MUDE SUA VIDA!


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Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

4- Julgue o item abaixo:

O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 185 §5 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no


interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

MUDE SUA VIDA!


9
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Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa

Art. 185. § 5o Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz


garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu
defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o
acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o
defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de
audiência do Fórum, e entre este e o preso.

5- Analise a assertiva abaixo:

Por tratar-se de meio de prova, é dispensável a presença da defesa do réu no


interrogatório.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. É direito do acusado pois o interrogatório é também direito


de defesa. Artigo 185 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no


interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

MUDE SUA VIDA!


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6- Julgue a assertiva que segue abaixo:

A ausência de defesa no interrogatório não constitui nulidade.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 185 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no


interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

7- Em relação ao direito do acusado, julgue o item abaixo:

O direito ao silêncio é garantido em todas as etapas do interrogatório.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 187 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

8- Em relação ao direito do acusado, julgue o item abaixo:

O interrogado tem a obrigação de responder a primeira parte do interrogatório.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. 187 § único CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório


policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.

MUDE SUA VIDA!


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Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito


passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

9- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:

Na primeira parte do interrogatório, é perguntado se a acusação é verdadeira e


caso não sendo, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou
pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve
antes da prática da infração ou depois dela.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Na segunda fase. Artigo 187 §2 I e II CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,

MUDE SUA VIDA!


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da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

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Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

10- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:

O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento


em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro
do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade
do ato.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 185 §1º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

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Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado

§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria,


no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam
garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos
auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.

11- O direito ao silêncio no interrogatório:

A) Jamais poderá ser interpretado como confissão.

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B) Está assegurado em todas as fases do interrogatório


C) Está assegurado na primeira fase do interrogatório mas na segunda não.
D) Não está assegurado
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Jamais poderá ser interpretado como confissão. (certo)


Certo. Artigo 186 § único CPP.
B) Está assegurado em todas as fases do interrogatório (errado)
Errado. Art. 187, §1º, CPP
C) Está assegurado na primeira fase do interrogatório mas na
segunda não. (errado)
Errado. Art. 187, §1º, CPP
D) Não está assegurado. (errado)
Errado. Artigo 186 § único CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Jamais poderá ser interpretado como confissão. (certo)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui

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um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,


passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

B) Está assegurado em todas as fases do interrogatório (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.

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Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na


Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

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C) Está assegurado na primeira fase do interrogatório mas na


segunda não. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a

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personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se


declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

D) Não está assegurado. (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.

MUDE SUA VIDA!


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O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito


maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

12- O direito de defesa no interrogatório:

A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) É defeso ao réu (errado)


B) É direito do réu (certo)
C) Não é observado (errado)
D) É observado apenas na primeira fase (errado)

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

A) É defeso ao réu (errado)


De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no
interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

B) É direito do réu (certo)


De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no
interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

C) Não é observado (errado)


De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no
interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo

MUDE SUA VIDA!


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no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

D) É observado apenas na primeira fase (errado)


De acordo com os ensinamentos de Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) Mesmo no
interrogatório policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta
as declarações448, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
ademais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.

13- O interrogatório do réu preso:

A) Será realizado na delegacia, com a presença da autoridade policial.


B) Será realizado por videoconferencia para garantir a segurança do juiz e das
partes
C) Será realizado no Tribunal de Justiça para garantir a segurança do juiz e das
partes
D) Será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde
que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos
auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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A) Será realizado na delegacia, com a presença da autoridade


policial. (errado)
Errado. Artigo 185 §1º CPP.

B) Será realizado por videoconferencia para garantir a segurança do


juiz e das partes. (errado)
Errado. Artigo 185 §1º CPP.

C) Será realizado no Tribunal de Justiça para garantir a segurança


do juiz e das partes. (errado)
Errado. Artigo 185 §1º CPP.

D) Será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que


estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do
membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do
defensor e a publicidade do ato. (correto)
Certo. Artigo 185 §1º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Será realizado na delegacia, com a presença da autoridade


policial. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.

MUDE SUA VIDA!


25
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O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial


ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado

§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no


estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

B) Será realizado por videoconferencia para garantir a segurança do


juiz e das partes. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).

MUDE SUA VIDA!


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Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo


preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado

§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no


estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a

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segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a


presença do defensor e a publicidade do ato.

C) Será realizado no Tribunal de Justiça para garantir a segurança


do juiz e das partes. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

MUDE SUA VIDA!


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Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado

§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no


estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

D) Será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que


estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do
membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do
defensor e a publicidade do ato. (correto)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.

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O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial


ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado

§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no


estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

14- O interrogatório, de acordo com a doutrina, possui natureza jurídica de:

A) Meio de prova, somente


B) Meio de defesa, somente.
C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.
D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.

GABARITO LETRA D

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SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Meio de prova, somente (errado)


Errado. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto como
meio de prova E como meio de defesa.

B) Meio de defesa, somente. (errado)


Errado. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto como
meio de prova E como meio de defesa.

C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.


(errado)
Errado. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto como
meio de prova E como meio de defesa.

D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.


(certo)
Certo. O interrogatório possui natureza híbrida pois pode ser visto como
meio de prova E como meio de defesa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Meio de prova, somente (errado)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

B) Meio de defesa, somente. (errado)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.

MUDE SUA VIDA!


31
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Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.
(errado)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.
(certo)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.

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Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -


também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

15- São características do interrogatório do réu, exceto:

A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Ato personalíssimo (errado)


Certo, não deve ser marcado como gabarito. O interrogatório é
personalíssimo, espontâneo e guarda o direito ao silêncio.

B) Regido pelo principio da espontaneidade (errado)


Certo, não deve ser marcado como gabarito. O interrogatório é
personalíssimo, espontâneo e guarda o direito ao silêncio.

C) Regido pelo direito ao silêncio (errado)


Certo, não deve ser marcado como gabarito. O interrogatório é
personalíssimo, espontâneo e guarda o direito ao silêncio.

D) Natureza de direito de defesa (certo)


Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Tem natureza hibrida: direito
de defesa e meio de prova.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Ato personalíssimo (errado)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba

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servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto


de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

B) Regido pelo principio da espontaneidade (errado)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

C) Regido pelo direito ao silêncio (errado)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

D) Natureza de direito de defesa (certo)


De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis

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para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.

16- A primeira parte do interrogatório será perguntado ao réu, exceto sobre:

A) local onde reside


B) se já foi preso ou processado alguma vez
c) profissão
d) se a acusação lhe feita é verdadeira

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) local onde reside (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.

B) se já foi preso ou processado alguma vez (errado)


Errado. Artigo 187 §1º CPP.

c) profissão (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.

d) se a acusação lhe feita é verdadeira (certo)


Certo. Artigo 187 §1º e §2º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) local onde reside (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo

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no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.

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§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,


meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

B) se já foi preso ou processado alguma vez (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.

MUDE SUA VIDA!


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O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial


ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;

MUDE SUA VIDA!


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VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer


objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

c) profissão (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

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Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

d) se a acusação lhe feita é verdadeira (certo)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.

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Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na


Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.

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§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre


I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

17- A segunda parte do interrogatório será perguntado ao réu, exceto:

A) se já foi preso antes


B) se a acusação lhe feita é verdadeira
C) onde estava ao tempo da infração
D) se conhece a vítima

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) se já foi preso antes (certo)


Certo. Artigo 187 §1º CPP.

B) se a acusação lhe feita é verdadeira (errado)


Errado. Artigo 187 §1º e §2º CPP.

C) onde estava ao tempo da infração (errado)


Errado. Artigo 187 §1º e §2º CPP.

D) se conhece a vítima (errado)


Errado. Artigo 187 §1º e §2º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) se já foi preso antes (certo)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.

MUDE SUA VIDA!


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O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,


demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

B) se a acusação lhe feita é verdadeira (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.

MUDE SUA VIDA!


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Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;

MUDE SUA VIDA!


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V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e


desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

C) onde estava ao tempo da infração (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

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Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do
acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

D) se conhece a vítima (errado)

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório


policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,

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da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).

Todavia, é importante destacar que o interrogatório é composto por duas


fases, sendo a primeira mera qualificação do réu. Nessa fase, por não haver
questões de mérito a serem questionadas, buscando esclarecer e evidenciar a
personalidade do processado, o direito ao silêncio ou mesmo o direito a não se
declarar de forma verdadeira não pode ser exercido. Desse modo, o interrogado
tem o dever de indicar corretamente a sua identificação.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência,
meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua
atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e,
em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e
sociais.

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Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do


acusado e sobre os fatos.
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que
atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia
desta
IV - as provas já apuradas;
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

18- O instituto da condução coercitiva do réu para prestar declarações:

A) Viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não autoincriminação e


presunção de inocência, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal.
B) Não viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não autoincriminação e
presunção de inocência, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal.
C) Não possui positivação no código de processo penal mas é aceita pelos tribunais
superiores
D) Foi recepcionada pela Constituição Federal, de acordo com o entendimento do
guardião da Constituição

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não


autoincriminação e presunção de inocência, de acordo com entendimento
do Supremo Tribunal Federal. (certo)
Certo. ADPF’s 399 e 444.

B) Não viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não


autoincriminação e presunção de inocência, de acordo com entendimento
do Supremo Tribunal Federal. (errado)
Errado. ADPF’s 399 e 444

C) Não possui positivação no código de processo penal mas é aceita


pelos tribunais superiores. (errado)
Errado. Artigo 260 CPP.
D) Foi recepcionada pela Constituição Federal, de acordo com o
entendimento do guardião da Constituição. (errado)
Errado. ADPF’s 399 e 444

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SOLUÇÃO COMPLETA

A) Viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não


autoincriminação e presunção de inocência, de acordo com entendimento
do Supremo Tribunal Federal. (certo)
A condução coercitiva está prevista no Código de Processo Penal em:

Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório,


reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a
autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os
requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.

Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

B) Não viola o direito ao silêncio, liberdade de locomoção, não


autoincriminação e presunção de inocência, de acordo com entendimento
do Supremo Tribunal Federal. (errado)
A condução coercitiva está prevista no Código de Processo Penal em:

Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório,


reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a
autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os
requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.

Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a

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arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não


recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

C) Não possui positivação no código de processo penal mas é aceita


pelos tribunais superiores. (errado)
A condução coercitiva está prevista no Código de Processo Penal em:

Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório,


reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a
autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os
requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.

Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

D) Foi recepcionada pela Constituição Federal, de acordo com o


entendimento do guardião da Constituição. (errado)
A condução coercitiva está prevista no Código de Processo Penal em:

Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório,


reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a
autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os
requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.

Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na

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esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o


Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

19- Acerca da oitiva do réu por videoconferência assinale a alternativa incorreta:

A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por sistema de


videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em
tempo real, desde que a medida seja necessária para atender às finalidades do mesmo.
B) O juiz, por decisão fundamentada, de ofício, poderá realizar o interrogatório do
réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão
de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender às
finalidades do mesmo.
C) O juiz, por decisão fundamentada, a requerimento das partes, poderá realizar o
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja
necessária para atender às finalidades do mesmo.
D) O réu tem direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência bem como a
se entrevistas com seu defensor e ter contato com ele, a todo momento, por meio
telefônico.
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por


sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão
de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária
para atender às finalidades do mesmo. (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. É situação excepcional.
Artigo 185 §2 CPP.
B) O juiz, por decisão fundamentada, de ofício, poderá realizar o
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real,
desde que a medida seja necessária para atender às finalidades do
mesmo. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 § §2 CPP.

C) O juiz, por decisão fundamentada, a requerimento das partes,


poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de
videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e

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imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender
às finalidades do mesmo. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 § §2 CPP.

D) O réu tem direito de assistir a todos os outros atos referentes à


audiência bem como a se entrevistas com seu defensor e ter contato com
ele, a todo momento, por meio telefônico. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 §3 e §4 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão
de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária
para atender às finalidades do mesmo. (certo)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

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As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

B) O juiz, por decisão fundamentada, de ofício, poderá realizar o


interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real,
desde que a medida seja necessária para atender às finalidades do
mesmo. (errado)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;

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III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,


desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

C) O juiz, por decisão fundamentada, a requerimento das partes,


poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de
videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e
imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender
às finalidades do mesmo. (errado)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:

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I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de


que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

D) O réu tem direito de assistir a todos os outros atos referentes à


audiência bem como a se entrevistas com seu defensor e ter contato com
ele, a todo momento, por meio telefônico. (errado)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons

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e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

20- O interrogatório por videoconferência será permito desde que a medida seja
necessária para atender a algumas medidas descritas pelo Código de Processo Penal. São
medidas trazidas na legislação, exceto:

A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por
crime com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo
acusado por crime com resultado morte (certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 §2 I, II, III e IV
CPP.

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B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada


suspeita de que o preso integre organização criminosa (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 2 I, II, III e IV
CPP

C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada


suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 2 I, II, III e IV
CPP

D) Para impedir influência no estado de ânimo da vítima. . (errado)


Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 2 I, II, III e IV
CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo


acusado por crime com resultado morte (certo)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;

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III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,


desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada


suspeita de que o preso integre organização criminosa (errado)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;

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II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja


relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada


suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento. (errado)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:

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I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de


que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima. . (errado)


Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no


curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu
defensor, constituído ou nomeado.
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a
presença do defensor e a publicidade do ato.

Todavia, existem situações excepcionais que permitem a flexibilização de tal


regra, veja abaixo:

Observa-se e ressalta-se que a oitiva por videoconferência é medida


excepcional e somente poderia ocorrer por meio de despacho fundamentado em
uma das hipóteses legais a seguir elencadas.

Art. 185. 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício


ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:

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I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de


que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

As partes são intimadas com 10 (dez) dias de antecedência da decisão que


permitir essa modalidade de interrogatório (art. 185, § 3°, do CPP). O réu tem
direito de assistir a todos os outros atos referentes à audiência (art. 185, § 4º, do
CPP), bem como a se entrevistar com seu defensor e a ter contato com ele, a todo
momento, por meio telefônico (art. 185, § 5°, do CPP).
A sala da videoconferência será fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz,
Ministério Público e OAB (art. 185, § 6°, do CPP). A videoconferência pode ser
realizada em qualquer ato que dependa da participação de pessoa presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição de testemunhas ou
tomada de declarações do ofendido (art. 185, § 8°, do CPP), atos estes que serão
acompanhados pelo acusado e pelo defensor (art. 185, § 9°, do CPP).

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão, de acordo com o Código de Processo Penal, é indivisível, mas retratável.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

Confissão é um instituto formal do Processo Penal que deve ser oferecida livremente pelo
réu, sem qualquer coação.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão não poderá ser feita fora do interrogatório.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:

Não é possível fazer confissão por mandato ou representante, devendo ser realizada
pessoalmente.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a classificação da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos que
são objetos do mesmo processo.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


2
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Julgue o item abaixo:

O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e essas, existe compatibilidade ou concordância

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

O ofendido pela infração penal será testemunha do processo e deverá prestar compromisso
de dizer a verdade sob pena de cometer crime de falso testemunho

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

No processo penal, ofendido e réu possuem a garantia de invocar direito ao silencio.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o valor conferido à confissão pelo Código de Processo Penal, julgue o item
abaixo:

O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e estas, existe compatibilidade ou concordância.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação à vitima no processo penal, julgue:

O ofendido não pode ser objeto de condução coercitiva

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2020 Questão Inédita

MUDE SUA VIDA!


3
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De acordo com o instituto da confissão, assinale a alternativa errada:

A) O silêncio do acusado não importará confissão


B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora do interrogatório
C) A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz,
fundado no exame das provas em conjunto.
D) O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de
prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

12. ANO: 2020 Questão Inédita

A confissão no processo penal:


A) É indivisível e irretratável
B) É indivisível e retratável
C) É divisível e retratável
D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz

13. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC -
OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

É correto afirmar em relação à provas no processo penal:


A) O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B) A confissão do réu é divisível e irretratável.
C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e testemunhas.
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não podendo
supri-lo a confissão do acusado.

14. ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: VUNESP - 2019 - TJ-
RJ - JUIZ SUBSTITUTO

A doutrina denomina “confissão qualificada” aquela em que o acusado:


A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma causa que o beneficia,
como uma excludente de ilicitude.
B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os demais coautores ou
partícipes da empreitada criminosa.
C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada pela Constituição de
1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado nesses casos.
D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive interrompendo ou impedindo
que os fatos se consumem.

15. ANO: 2020 Questão Inédita


.
De acordo com a jurisprudência, a confissão extrajudicial:

A) Não pode fundamentar condenação em nenhuma hipótese


B) Pode fundamentar condenação somente no plenário do júri em virtude do sistema da
intima convicção do juiz

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4
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C) Pode fundamentar condenação somente quando realizada na presença de defensor


D) Pode fundamentar condenação no plenário do júri em virtude do sistema da intima
convicção do juiz e quando realizada na presença de defensor

16. ANO: 2020 Questão Inédita

A confissão extrajudicial:

A) Não é possível no Brasil


B) Não pode, de per si, jamais, fundamentar um decreto condenatório
C) Poderá ser valorada no plenário do juri, de acordo com o entendimento do Supremo
Tribunal
D) É realiza dentro do processo penal.

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A confissão simples consiste em:

A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca qualquer excludente da
ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato delituoso
sem dubiedades.
C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado. Se produzida
diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria; se produzida
perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade policial, sem a observância
do contraditório e da ampla defesa.

18. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale o conceito correto de confissão implícita:

A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado. Se


produzida diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria; se
produzida perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato delituoso
sem dubiedades.
c) ocorre quando o acusado paga a indenização. No âmbito do processo penal, essa
confissão não tem qualquer valor
D) ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca qualquer
excludente da ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.

19. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa que traz as características da confissão:

A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível


B) Ato personalíssimo, condicional, retratável e divisível
C) Ato personalíssimo, espontâneo, retratável e divisível

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5
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D) Ato personalíssimo, espontâneo, irretratável e divisível

20. ANO: 2012 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2012 - TJ-SC -
TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS - REMOÇÃO
Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à autoria do crime.
É correto afirmar:

A) A confissão feita na fase judicial tem caráter absoluto.


B) A confissão deve ser apurada mediante a compatibilidade ou concordância com as
demais provas do processo.
C) A confissão feita na fase judicial é retratável, mas indivisível.
D) A confissão realizada fora do interrogatório não demanda tomada por termo nos autos
para ser válida.

GABARITO

1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. B
12. C
13. D
14. A
15. D
16. C
17. A
18. C
19. C
20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão, de acordo com o Código de Processo Penal, é indivisível, mas


retratável.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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A confissão, de acordo com o Código de Processo Penal, é divisível e


retratável. Artigo 200 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como

MUDE SUA VIDA!


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elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação


da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

2. De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

Confissão é um instituto formal do Processo Penal que deve ser oferecida


livremente pelo réu, sem qualquer coação.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Confissão é um instituto informal do Processo Penal que deve ser oferecida


livremente pelo réu, sem qualquer coação.

SOLUÇÃO COMPLETA

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De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.

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8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou


delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

3- De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão não poderá ser feita fora do interrogatório.


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A confissão poderá ser feita fora do interrogatório. Artigo 199 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,

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felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não


deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

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a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

4- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:

Não é possível fazer confissão por mandato ou representante, devendo ser


realizada pessoalmente.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A confissão é ato formal não podendo ser realizada por mandatário ou


representante.

SOLUÇÃO COMPLETA

Veja as características da confissão:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato

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delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

5- De acordo com a classificação da confissão, julgue o item abaixo:

A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos
que são objetos do mesmo processo.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito
na inicial acusatória. Por outro lado, será qualificada o réu confessar os fatos mas
alega excludente de ilicitude ou culpabilidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética

MUDE SUA VIDA!


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das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

6- Julgue o item abaixo:

O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de


prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do
processo, verificando se entre ela e essas existe compatibilidade ou concordância.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que traz o Código de Processo Penal:

CAPÍTULO IV

DA CONFISSÃO

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

7- Julgue o item abaixo:

O ofendido pela infração penal será testemunha do processo e deverá prestar


compromisso de dizer a verdade sob pena de cometer crime de falso testemunho.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado pois o ofendido não possui compromisso de dizer a verdade.

SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que preceitua Aury Lopes Jr em relação à vitima:

Na sistemática do CPP, vítima (ofendido) não é considerada testemunha,


tanto que merece tratamento diferenciado. A vítima não presta compromisso de
dizer a verdade e tampouco pode ser responsabilizada pelo delito de falso
testemunho (mas sim pelo crime de denunciação caluniosa, art. 339 do CP,
conforme o caso). Também não é computada no limite numérico das
testemunhas.
A vítima não pode negar-se a comparecer para depor (art. 201, § 1º), sob
pena de condução (inclusive na fase policial). Poderá, contudo, pedir que o réu

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seja retirado da sala de audiências no momento em que for depor, se a presença


daquele influir no seu estado de ânimo ao depor (art. 217 por analogia). Aplica-
se, ainda, por analogia, o disposto nos arts. 220 a 225 do CPP quando do
depoimento da vítima.
Tampouco pode invocar “direito de silêncio”, pois essa é uma
garantia que apenas o imputado possui.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.

8- Analise a assertiva abaixo:

No processo penal, ofendido e réu possuem a garantia de invocar direito ao


silencio.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado pois o direito ao silencio é prerrogativa do réu.

SOLUÇÃO COMPLETA

Veja o que preceitua Aury Lopes Jr em relação à vitima:

Na sistemática do CPP, vítima (ofendido) não é considerada testemunha,


tanto que merece tratamento diferenciado. A vítima não presta compromisso de
dizer a verdade e tampouco pode ser responsabilizada pelo delito de falso
testemunho (mas sim pelo crime de denunciação caluniosa, art. 339 do CP,
conforme o caso). Também não é computada no limite numérico das
testemunhas.
A vítima não pode negar-se a comparecer para depor (art. 201, § 1º), sob
pena de condução (inclusive na fase policial). Poderá, contudo, pedir que o réu
seja retirado da sala de audiências no momento em que for depor, se a presença
daquele influir no seu estado de ânimo ao depor (art. 217 por analogia). Aplica-
se, ainda, por analogia, o disposto nos arts. 220 a 225 do CPP quando do
depoimento da vítima.
Tampouco pode invocar “direito de silêncio”, pois essa é uma garantia que
apenas o imputado possui.

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O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.

9- De acordo com o valor conferido à confissão pelo Código de Processo Penal,


julgue o item abaixo:

O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de


prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.
A questão traz, in verbis, o que preceitua o Código de Processo Penal,
observe:

CAPÍTULO IV

DA CONFISSÃO

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la

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com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe


compatibilidade ou concordância.

10- Em relação à vitima no processo penal, julgue:

O ofendido não pode ser objeto de condução coercitiva


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Pode ser. Artigo 201 § 1 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 160, 2020) pela própria disposição do
Código de Processo Penal, percebe-se que o ofendido não deve ser confundido
com as testemunhas. O ofendido está previsto no Capítulo V do Título VII (“Da
prova”) do CPP; a prova testemunhal está prevista no Capítulo VI (“Das
testemunhas”) do mesmo Título. Logo, ofendido não é testemunha, razão pela
qual não presta compromisso legal de dizer a verdade, não sendo computado para
efeito do número máximo de testemunhas, e nem tampouco respondendo pelo
crime de falso testemunho.
Caso o ofendido tenha sido intimado para prestar suas declarações e não
compareça, é possível que a autoridade determine sua condução coercitiva (CPP,
art. 201, § 1º). Essa condução coercitiva pode ser determinada até mesmo para
fins de realização de exame pericial, salvo se o exame for invasivo (v.g., exame
de corpo de delito em um crime de estupro), hipótese em que sua realização está
condicionada à aquiescência da vítima. É nesse sentido que traz o Código de
Processo Penal:

Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado


sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as
provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.

§ 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o
ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade

11- De acordo com o instituto da confissão, assinale a alternativa errada:


A) O silêncio do acusado não importará confissão
B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora do
interrogatório
C) A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do
juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
D) O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos
de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
GABARITO LETRA B

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SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O silêncio do acusado não importará confissão (errado)


Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
errada. Artigo 198 CPP.

B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 199 CPP.

C) A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
(errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
errada. Artigo 200 CPP.

D) O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá
confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e
estas existe compatibilidade ou concordância. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito da questão que busca a
errada. Artigo 197 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) O silêncio do acusado não importará confissão (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la
com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá


constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será


tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

C) A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do


livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

D) O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os


outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá
confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e
estas existe compatibilidade ou concordância. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,

MUDE SUA VIDA!


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felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não


deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados


para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá
confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e
estas existe compatibilidade ou concordância.

12- A confissão no processo penal:

A) É indivisível e irretratável
B) É indivisível e retratável
C) É divisível e retratável
D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) É indivisível e irretratável (errado)


Errado. Artigo 200 CPP
B) É indivisível e retratável (errado)
Errado. Artigo 200 CPP

C) É divisível e retratável (certo)


Certo. Artigo 200 CPP

D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz (errado)


Errado. Artigo 200 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) É indivisível e irretratável (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

B) É indivisível e retratável (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

C) É divisível e retratável (certo)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

13- É correto afirmar em relação à provas no processo penal:

MUDE SUA VIDA!


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A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B)A confissão do réu é divisível e irretratável.
C)A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D)Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

É correto afirmar em relação à provas no processo penal:

A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a


sua realização por videoconferência. (errado)
Errado. Artigo 185 §2 CPP.

B)A confissão do réu é divisível e irretratável. (errado)


Errado. Artigo 200 CPP

C)A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre


acusado e testemunhas. (errado)
Errado. Artigo 158 CPP.

D)Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo


de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (certo)
Certo. Artigo 158 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
É correto afirmar em relação à provas no processo penal:

A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a


sua realização por videoconferência.
De acordo com o que preceitua o artigo 185 §2 do CPP:

§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a


requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema
de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e
imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma
das seguintes finalidades.

B)A confissão do réu é divisível e irretratável.


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não

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deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre


convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

C)A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre


acusado e testemunhas.
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

D)Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo


de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
De acordo com Código de Processo Penal:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de


delito quando se tratar de crime que envolva
.

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14- A doutrina denomina “confissão qualificada” aquela em que o acusado

A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma causa que o
beneficia, como uma excludente de ilicitude.
B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os demais
coautores ou partícipes da empreitada criminosa.
C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada pela
Constituição de 1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado nesses casos.
D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive interrompendo ou
impedindo que os fatos se consumem.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma


causa que o beneficia, como uma excludente de ilicitude. (certo)
Certo. Conceito correto de confissão qualificada.

B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os


demais coautores ou partícipes da empreitada criminosa. (errado)
Errado. Conceito errado.

C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada


pela Constituição de 1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado
nesses casos. (errado)
Errado. Conceito errado.

D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive


interrompendo ou impedindo que os fatos se consumem. (errado)
Errado. Conceito errado.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma


causa que o beneficia, como uma excludente de ilicitude. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

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Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;

MUDE SUA VIDA!


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b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de


constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os


demais coautores ou partícipes da empreitada criminosa. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.

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4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No


âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada


pela Constituição de 1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado
nesses casos. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não

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deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

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a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive


interrompendo ou impedindo que os fatos se consumem. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

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2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será

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divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no


exame das provas em conjunto.

15- De acordo com a jurisprudência, a confissão extrajudicial:

A) Não pode fundamentar condenação em nenhuma hipótese


B) Pode fundamentar condenação somente no plenário do júri em virtude do
sistema da intima convicção do juiz
C) Pode fundamentar condenação somente quando realizada na presença de
defensor
D) Pode fundamentar condenação no plenário do júri em virtude do sistema da
intima convicção do juiz e quando realizada na presença de defensor

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Não pode fundamentar condenação em nenhuma hipótese


(errado)
Errado. Existem exceções.

B) Pode fundamentar condenação somente no plenário do júri em


virtude do sistema da intima convicção do juiz (errado)
Errado. Existe outra exceção também.

C) Pode fundamentar condenação somente quando realizada na


presença de defensor (errado)
Errado. Existe outra exceção também.

D) Pode fundamentar condenação no plenário do júri em virtude do


sistema da intima convicção do juiz e quando realizada na presença de
defensor (certo)
Certo. A regra é não poder fundamentar e as exceções são as duas narradas
na questão.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Não pode fundamentar condenação em nenhuma hipótese


(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,

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felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não


deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

MUDE SUA VIDA!


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a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) Pode fundamentar condenação somente no plenário do júri em


virtude do sistema da intima convicção do juiz (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

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2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será

MUDE SUA VIDA!


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divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no


exame das provas em conjunto.

C) Pode fundamentar condenação somente quando realizada na


presença de defensor (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como

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elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação


da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

D) Pode fundamentar condenação no plenário do júri em virtude do


sistema da intima convicção do juiz e quando realizada na presença de
defensor (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

MUDE SUA VIDA!


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Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;

MUDE SUA VIDA!


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b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de


constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

16- A confissão extrajudicial:

A) Não é possível no Brasil


B) Não pode, de per si, jamais, fundamentar um decreto condenatório
C) Poderá ser valorada no plenário do júri, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal
D) É realiza dentro do processo penal.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Não é possível no Brasil (errado)


Errado, é possível.

B) Não pode, de per si, jamais, fundamentar um decreto


condenatório (errado)
Errado. Em regra, não poderá mas existem exceções

C) Poderá ser valorada no plenário do juri, de acordo com o


entendimento do Supremo Tribunal (certo)
Certo. Uma das exceções é a confissão extrajudicial no júri.

D) É realiza dentro do processo penal. (errado)


Errado. Realizada fora.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A) Não é possível no Brasil (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216

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7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) Não pode, de per si, fundamentar um decreto condenatório


(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):

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1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,


geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui

MUDE SUA VIDA!


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crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,


causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

C) Não poderá ser valorada no plenário do júri, de acordo com o


entendimento do Supremo Tribunal (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;

MUDE SUA VIDA!


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3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o


acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

D) É realiza dentro do processo penal. (errado)

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.

MUDE SUA VIDA!


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8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou


delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

17- A confissão simples consiste em:

A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca qualquer


excludente da ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso sem dubiedades.
C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado. Se
produzida diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria; se
produzida perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade policial, sem a
observância do contraditório e da ampla defesa.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca


qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
(certo)
Certo. Conceito correto.

B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a


prática do fato delituoso sem dubiedades. (errado)
Errado. Conceito de confissão explícita.

C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do


acusado. Se produzida diante de autoridade judicial competente será a
confissão judicial própria; se produzida perante autoridade incompetente,
será judicial imprópria. (errado)
Errado. Conceito de confissão judicial

d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade


policial, sem a observância do contraditório e da ampla defesa. (errado)
Errado. Conceito de confissão extrajudicial

SOLUÇÃO COMPLETA

A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca


qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
(certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial

MUDE SUA VIDA!


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competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade


incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a


prática do fato delituoso sem dubiedades. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não

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deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.

MUDE SUA VIDA!


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c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o


fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do


acusado. Se produzida diante de autoridade judicial competente será a
confissão judicial própria; se produzida perante autoridade incompetente,
será judicial imprópria. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento

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de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da


atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade


policial, sem a observância do contraditório e da ampla defesa. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude

MUDE SUA VIDA!


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do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos


jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

18- Assinale o conceito correto de confissão implícita:

MUDE SUA VIDA!


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A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado.


Se produzida diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria;
se produzida perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso sem dubiedades.
c) ocorre quando o acusado paga a indenização. No âmbito do processo penal, essa
confissão não tem qualquer valor
D) ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca
qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do
defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante
autoridade incompetente, será judicial imprópria (errado)
Errado. Conceito de confissão judicial

B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a


prática do fato delituoso sem dubiedades. (errado)
Errado. Conceito de confissão explícita

c) ocorre quando o acusado paga a indenização. No âmbito do


processo penal, essa confissão não tem qualquer valor. (certo)
Certo. Conceito de confissão implícita

D) ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso,


porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade em
seu benefício. (errado)
Errado. Conceito de confissão simples

SOLUÇÃO COMPLETA

A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do


defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante
autoridade incompetente, será judicial imprópria (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

MUDE SUA VIDA!


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Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;

MUDE SUA VIDA!


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d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e


negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a


prática do fato delituoso sem dubiedades. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


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1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216

MUDE SUA VIDA!


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7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

c) ocorre quando o acusado paga a indenização. No âmbito do


processo penal, essa confissão não tem qualquer valor. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

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2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

D) ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso,


porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade em
seu benefício. (errado)

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal,
geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da
ampla defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o
acusado confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do
fato delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da
ilicitude ou da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação
da atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.

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8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou


delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do


fato delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

19- Assinale a alternativa que traz as características da confissão:

A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível


B) Ato personalíssimo, condicional, retratável e divisível
C) Ato personalíssimo, espontâneo, retratável e divisível
D) Ato personalíssimo, espontâneo, irretratável e divisível

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível (errado)


Errado. Ato personalíssimo, livre, retratável e divisível.

B) Ato personalíssimo, condicional, retratável e divisível (errado)


Errado. Ato personalíssimo, livre, retratável e divisível.

C) Ato personalíssimo, espontâneo, retratável e divisível (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Errado. Ato personalíssimo, livre, retratável e divisível.

D) Ato personalíssimo, espontâneo, irretratável e divisível (certo)


Certo. Ato personalíssimo, livre, retratável e divisível.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível (errado)
Em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B) Ato personalíssimo, condicional, retratável e divisível (errado)


Em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

C) Ato personalíssimo, espontâneo, retratável e divisível (errado)


Em relação às características desse instituto, temos:

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a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

D) Ato personalíssimo, espontâneo, irretratável e divisível (certo)


Em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

20- Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à
autoria do crime. É correto afirmar:

A)A confissão feita na fase judicial tem caráter absoluto.


B)A confissão deve ser apurada mediante a compatibilidade ou concordância com
as demais provas do processo.
C)A confissão feita na fase judicial é retratável, mas indivisível.
D)A confissão realizada fora do interrogatório não demanda tomada por termo nos
autos para ser válida.

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GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)A confissão feita na fase judicial tem caráter absoluto. (errado)


Errado. Não possui caráter absoluto.

B)A confissão deve ser apurada mediante a compatibilidade ou


concordância com as demais provas do processo. (certo)
Certo. Artigo 197 CPP.

C)A confissão feita na fase judicial é retratável, mas indivisível.


(errado)
Errado. Artigo 200 CPP.

D)A confissão realizada fora do interrogatório não demanda tomada


por termo nos autos para ser válida. (errado)
Errado. Art 199 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A)A confissão feita na fase judicial tem caráter absoluto. (errado)


De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial

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incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

B)A confissão deve ser apurada mediante a compatibilidade ou


concordância com as demais provas do processo. (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não

MUDE SUA VIDA!


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deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.

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c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o


fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

C)A confissão feita na fase judicial é retratável, mas indivisível.


(errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216

MUDE SUA VIDA!


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7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do


livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

D)A confissão realizada fora do interrogatório não demanda tomada


por termo nos autos para ser válida. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.

Quanto à classificação da confissão, é importante trazer os ensinamentos de


Renato Brasileiro (p. 758, 2020):
1) Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente
perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla
defesa. Produzida que é na fase investigatória, sem a presença dialética das
partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do

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art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem


admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.

2) Confissão judicial: é aquela feita perante a autoridade judiciária, na


presença do defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante autoridade
incompetente, será judicial imprópria;
3) Confissão explícita: feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado
confessa a prática do fato delituoso sem dubiedades.
4) Confissão implícita: ocorre quando o acusado paga a indenização. No
âmbito do processo penal, essa confissão não tem qualquer valor.
5) Confissão simples: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, porém não invoca qualquer excludente da ilicitude ou da culpabilidade
em seu benefício.
6) Confissão qualificada: ocorre quando o acusado confessa a prática do fato
delituoso, mas alega que o praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou
da culpabilidade. Na visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento
de convicção, a confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da
atenuante prevista na alínea d do inciso III do artigo 65 do CP;216
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.

Já em relação às características desse instituto, temos:

a) Ato personalíssimo: somente o acusado pode confessar a prática do fato


delituoso, sendo inviável que outorgue poderes a seu advogado para fazê-lo;
b) Ato livre e espontâneo: não pode haver qualquer forma de
constrangimento físico e/ou moral para que o acusado confesse a prática do fato
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar o
fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

Código de Processo Penal

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Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula (alt + 1) .......................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas ....................................................................................................................................... 7
teste seu conhecimento! ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Mini simulado ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Gabarito mini Simulado ....................................................................................... Erro! Indicador não definido.

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2021 Questão Inédita

Em relação ao que o Código de Processo Penal disciplina sobre testemunhas,


analise o item abaixo:

Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2021 Questão Inédita

Em relação ao que o Código de Processo Penal disciplina sobre testemunhas,


analise o item abaixo:

Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à
decisão da causa.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2021 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

No Brasil há impedimento legal ao testemunho indireto

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2021 Questão Inédita

De acordo com Código de Processo Penal:

A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante,


momento em que são exigidas ao menos duas testemunhas fedatárias que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2021 Questão Inédita

Analise o item abaixo:

A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto,


recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge,
ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo da vítima, salvo

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2
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quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2021 Questão Inédita

Analise o item abaixo sobre a disciplina de testemunhas no Código de Processo


Penal

Parentes do réu podem se recusar a funcionar como testemunha.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2021 Questão Inédita

Julgue o item a seguir:


São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou
profissão, devam guardar segredo, ainda que sejam desobrigadas pela parte
interessada, e quiserem dar o seu testemunho.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2021 Questão Inédita

Analise o item abaixo:

Não possuem compromisso de dizer a verdade os menores de 14 anos e o cônjuge


do acusado, salvo se desquitado.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2021 Questão Inédita

Sobre testemunhas e o processo penal, analise a assertiva abaixo:

Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2021 Questão Inédita

Analise o item que segue:

As testemunhas que não prestarem o compromisso legal e forem arroladas pelas


partes, não serão computadas para efeito de aferição do número máximo de testemunhas
legalmente permitido.

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3
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Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2021 Questão Inédita

Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:

A) Que não será ouvida


B) Que poderá ser ouvida como testemunha numerária
C) Que poderá ser ouvida como testemunha extranumerária
D) Que poderá ser ouvida como testemunha indireta

12. ANO: 2021 Questão Inédita

São ouvidos na condição de informante, exceto:


A) Os menores de 16 anos
B) Os menores de 14 anos
C) O cônjuge do acusado
D) O cônjuge desquitado do acusado

13. ANO: 2021 Questão Inédita

As testemunhas no processo penal:


A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número máximo de
testemunhas previsto em lei
B) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo de testemunhas
previsto em lei se forem testemunhas numerárias
C) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo de testemunhas
previsto em lei se forem testemunhas extranumerárias
D) Não há estipulado em lei um número máximo para oitiva de testemunhas, devendo
o juiz analisar o caso concreto de acordo com os princípios de proporcionalidade e
razoabilidade diante da complexidade da causa.

14. ANO: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito
Criminal – Farmácia ADAPTADA

Quanto aos meios de prova, é correto afirmar que:


A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.
B) No interrogatório o acusado não pode abster-se de responder qualquer pergunta,
sob pena de seu silêncio ser interpretado como confissão.
C) À testemunha é permitido trazer o depoimento por escrito, quando da
impossibilidade de fazê-lo oralmente.
D) Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à verificação
pelos meios ao seu alcance, não podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.

15. ANO: 2021 Questão Inédita.

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4
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Em relação ao momento do depoimento da testemunha, de acordo com o Código de


Processo Penal é possível afirmar que:

A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que


souber e Ihe for perguntado.
B) A testemunha não precisará falar a verdade se estiver na qualidade de
testemunha direta.
C) A testemunha não precisa fazer promessa de dizer a verdade do que lhe souber e
Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência,
sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma
das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.
D) As testemunhas extranumerárias precisam fazer compromisso da verdade.

16. ANO: 2021 Questão Inédita


A testemunha:
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve consulta à
apontamentos.
B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido trazer consigo
nenhum tipo de apontamentos por escrito.
C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito.
D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por escrito.

17. ANO: 2021 Questão Inédita

Assinale a alternativa correta em relação aos impedimentos de testemunha, de


acordo com preceito legal:
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se autorizados pela
parte.
B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na qualidade de
testemunha.
C) O curador do interessado poderá dar seu testemunho caso queira e esteja
autorizado pela parte.
D) Em razão de sua função ou ofício, as pessoas serão proibidas de figurarem como
testemunha, salvo por expressa autorização do juiz.

18. ANO: 2021 Questão Inédita


Assinale a alternativa correta:
A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor, porém
deverá prestar compromisso.
B) O irmão adotivo de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor e não
prestar compromisso.
C) O cônjuge desquitado de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor,
porém deverá prestar compromisso.
D) Menores de 16 anos não prestarão compromisso com a verdade.

19. ANO: 2021 Questão Inédita

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Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio -
Direito
Com relação às testemunhas no processo penal, é correto afirmar que
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não necessitando
prestá-lo oralmente.
B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.
C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.

20. ANO: 2021 Questão Inédita

Em consonância com o Código de Processo Penal assinale a alternativa incorreta:


A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.
B) Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo
justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou
determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força
pública.
C) O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais,
ainda quando inseparáveis da narrativa do fato.
D) O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por ela, pelo juiz e
pelas partes.

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. C
12. A
13. B
14. A
15. A
16. A
17. C
18. B
19. B
20. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1- Em relação ao que o Código de Processo Penal disciplina sobre
testemunhas, analise o item abaixo:

Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 209 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no


processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

a) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para


efeito de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou
seja, as arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
b) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

2- Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse
à decisão da causa.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 209 §2º CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no


processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

a) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para


efeito de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou
seja, as arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
b) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

3- No Brasil há impedimento legal ao testemunho indireto


GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Não há impedimento legal.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

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III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
d) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

4- De acordo com Código de Processo Penal:

A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante,


momento em que são exigidas ao menos duas testemunhas fedatárias que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 304 §2 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes

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- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

5- Analise o item abaixo:

A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto,


recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda
que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo da vítima, salvo quando não for
possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. São os parentes do acusado, e não da vítima. Artigo 206 CPP.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no


processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu

MUDE SUA VIDA!


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§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

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XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

6- Analise o item abaixo sobre a disciplina de testemunhas no Código de Processo


Penal

Parentes do réu podem se recusar a funcionar como testemunha.


GABARITO CERTO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 206 CPP.

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Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.

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Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

7- Julgue o item a seguir:

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São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou


profissão, devam guardar segredo, ainda que sejam desobrigadas pela parte interessada,
e quiserem dar o seu testemunho.
GABARITO ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 207 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

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V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de


função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

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8- Não possuem compromisso de dizer a verdade os menores de 14 anos e o


cônjuge do acusado, salvo se desquitado.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Até mesmo o cônjuge desquitado não é obrigado a contar com a


verdade, conforme artigo 206 e 208 CPP.

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processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

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V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de


função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

9- Sobre testemunhas e o processo penal, analise a assertiva abaixo:

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Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Ambas podem depor.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

MUDE SUA VIDA!


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VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de


função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

10- Analise o item que segue:

As testemunhas que não prestarem o compromisso legal e forem arroladas pelas


partes, não serão computadas para efeito de aferição do número máximo de testemunhas
legalmente permitido.
GABARITO CERTO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. São chamadas de testemunhas extranumerárias.

SOLUÇÃO COMPLETA

Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no


processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;
VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas
que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.

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Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o


preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de


função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do


caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

11- Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:

A) Que não será ouvida


B) Que poderá ser ouvida como testemunha numerária
C) Que poderá ser ouvida como testemunha extranumerária
D) Que poderá ser ouvida como testemunha indireta

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GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Que não será ouvida (errado)
Errado. Artigo 209 §2 CPP.

B) Que poderá ser ouvida como testemunha numerária (errado)


Errado. Artigo 209 §2 CPP.

C) Que poderá ser ouvida como testemunha extranumerária (certo)


Certo. Artigo 209 §2 CPP.

D) Que poderá ser ouvida como testemunha indireta (errado)


Errado. Artigo 209 §2 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Que não será ouvida (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como

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o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer


(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

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B) Que poderá ser ouvida como testemunha numerária (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada

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oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu


§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

C) Que poderá ser ouvida como testemunha extranumerária (certo)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes

MUDE SUA VIDA!


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- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o

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juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe


antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

D) Que poderá ser ouvida como testemunha indireta (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.

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Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

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12- São ouvidos na condição de informante, exceto:


A) Os menores de 16 anos
B) Os menores de 14 anos
C) O cônjuge do acusado
D) O cônjuge desquitado do acusado

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Os menores de 16 anos (certo)
Certo. Artigo 208 CPP.

B) Os menores de 14 anos (errado)


Errado. Artigo 208 CPP.

C) O cônjuge do acusado (errado)


Errado. Artigo 208 CPP.

D) O cônjuge desquitado do acusado (errado)


Errado. Artigo 208 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Os menores de 16 anos (certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu

MUDE SUA VIDA!


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conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que

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ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o


juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em


regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do
caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

B) Os menores de 14 anos (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou

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IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,


essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

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IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em


regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do
caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

C) O cônjuge do acusado (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

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III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

MUDE SUA VIDA!


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VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em


regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do
caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

D) O cônjuge desquitado do acusado (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes

MUDE SUA VIDA!


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- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

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Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em


regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
Quando da assunção do compromisso de dizer a verdade, diz a parte final do
caput do art. 210 do CPP que o magistrado deve adverti-la das penas cominadas
ao falso testemunho (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).

13- As testemunhas no processo penal:


A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número máximo de
testemunhas previsto em lei
B) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo de testemunhas
previsto em lei se forem testemunhas numerárias
C) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo de testemunhas
previsto em lei se forem testemunhas extranumerárias
D) Não há estipulado em lei um número máximo para oitiva de testemunhas, devendo o
juiz analisar o caso concreto de acordo com os princípios de proporcionalidade e
razoabilidade diante da complexidade da causa.

GABARITO LETRA B

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SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número
máximo de testemunhas previsto em lei
Errado. Apenas as testemunhas numerárias.

B) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo


de testemunhas previsto em lei se forem testemunhas numerárias
Certo.

C) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo


de testemunhas previsto em lei se forem testemunhas extranumerárias
Errado. Apenas as testemunhas numerárias.
D) Não há estipulado em lei um número máximo para oitiva de
testemunhas, devendo o juiz analisar o caso concreto de acordo com os
princípios de proporcionalidade e razoabilidade diante da complexidade
da causa.
Errado. Apenas as testemunhas numerárias.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número
máximo de testemunhas previsto em lei
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).

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Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:


“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe

MUDE SUA VIDA!


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antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o


da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

B) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo


de testemunhas previsto em lei se forem testemunhas numerárias
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.

MUDE SUA VIDA!


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Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

MUDE SUA VIDA!


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XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

C) Só serão computadas para efeitos de aferição do número máximo


de testemunhas previsto em lei se forem testemunhas extranumerárias
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum, ou


seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

MUDE SUA VIDA!


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VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas que


depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o fato
delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

MUDE SUA VIDA!


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XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.
D) Não há estipulado em lei um número máximo para oitiva de
testemunhas, devendo o juiz analisar o caso concreto de acordo com os
princípios de proporcionalidade e razoabilidade diante da complexidade
da causa.
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito


de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum,


ou seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas


que depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o
fato delituoso objeto do processo criminal.

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Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o


preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra


pessoa, sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art.
209, § 1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

MUDE SUA VIDA!


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14- Quanto aos meios de prova, é correto afirmar que:


A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.
B) No interrogatório o acusado não pode abster-se de responder qualquer
pergunta, sob pena de seu silêncio ser interpretado como confissão.
C) À testemunha é permitido trazer o depoimento por escrito, quando da
impossibilidade de fazê-lo oralmente.
D) Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à
verificação pelos meios ao seu alcance, não podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento
desde logo.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.
(certo)
Certo. Todas as pessoas poderão ser testemunhas.

B) No interrogatório o acusado não pode abster-se de responder


qualquer pergunta, sob pena de seu silêncio ser interpretado como
confissão. (errado)
Errado. O silêncio não será interpretado como confissão. Artigo 186 § único
do CPP.

C) À testemunha é permitido trazer o depoimento por escrito,


quando da impossibilidade de fazê-lo oralmente. (errado)
Errado. Artigo 204 CPP.

D) Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz


procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, não podendo,
entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo. (errado)
Errado. Não poderá tomar-lhe depoimento desde logo. Artigo 205 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.


(certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.

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As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum, ou


seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas que


depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o fato
delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

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Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

B) No interrogatório o acusado não pode abster-se de responder


qualquer pergunta, sob pena de seu silêncio ser interpretado como
confissão. (errado)
O Código de Processo Penal afirma que:

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da


acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.

C) À testemunha é permitido trazer o depoimento por escrito,


quando da impossibilidade de fazê-lo oralmente. (errado)
Em relação ao momento do depoimento da testemunha, o Código de
Processo Penal preceitua que:

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Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à


testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.
D) Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz
procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, não podendo,
entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

III) Testemunha direta: também conhecida como testemunha visual, é


aquela que depõe sobre fatos que presenciou ou visualizou
IV) Testemunha indireta: também conhecida como testemunha auricular,
essa pessoa não presenciou diretamente o fato delituoso, mas ouviu falar sobre
ele. Como dito acima, em regra, a testemunha depõe a partir de seu
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
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Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.

V) Testemunha própria: é aquela que depõe sobre o thema probandum, ou


seja, acerca da imputação constante da peça acusatória;

VI) Testemunha imprópria, instrumentária ou fedatária: são aquelas que


depõem sobre a regularidade de um ato ou fato processual, e não sobre o fato
delituoso objeto do processo criminal.
Exemplificando: dispõe o art. 304 do CPP que “Art. 304. Apresentado o
preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua
assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em
seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.” Já seu
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;

IX) Depoimento ad perpetuam rei memoriam: se qualquer testemunha


houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que
ao tempo da instrução criminal já não exista, ou esteja impossibilitada de depor, o
juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento (CPP, art. 225). O procedimento da oitiva será o
da produção antecipada de provas dos arts. 381 a 383 do novo CPC.

MUDE SUA VIDA!


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X) Testemunha anônima: é aquela cuja identidade verdadeira –


compreendendo nome, sobrenome, endereço e demais dados qualificativos – não
é divulgada ao acusado e ao seu defensor técnico;

XI) Testemunha ausente: é aquela que não comparece em pessoa para


prestar depoimento durante o julgamento do acusado, por diversos motivos (v.g.,
testemunha que faleceu logo após o crime);

XII) Testemunha remota: é aquela que presta seu depoimento por


videoconferência.

Quanto à identidade das testemunhas, o Código de Processo Penal aduz:

Art. 205. Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz


procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-
lhe o depoimento desde logo.

15- Em relação ao momento do depoimento da testemunha, de acordo com o


Código de Processo Penal é possível afirmar que:

A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que


souber e Ihe for perguntado.
B) A testemunha não precisará falar a verdade se estiver na qualidade de
testemunha direta.
C) A testemunha não precisa fazer promessa de dizer a verdade do que lhe souber e
Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência,
sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma
das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.
D) As testemunhas extranumerárias precisam fazer compromisso da verdade.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Certo. Artigo 203 CPP.

B) A testemunha não precisará falar a verdade se estiver na


qualidade de testemunha direta. (errado)
Errado. Artigo 203 CPP.

C) A testemunha não precisa fazer promessa de dizer a verdade do


que lhe souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua

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atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais


suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa
avaliar-se de sua credibilidade. (errado)
Errado. Artigo 203 CPP.

D) As testemunhas extranumerárias precisam fazer compromisso da


verdade. (errado)
Errado. Artigo 203 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

B) A testemunha não precisará falar a verdade se estiver na


qualidade de testemunha direta. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

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I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

C) A testemunha não precisa fazer promessa de dizer a verdade do


que lhe souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais
suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa
avaliar-se de sua credibilidade. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes

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- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

D) As testemunhas extranumerárias precisam fazer compromisso da


verdade. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

Em regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos


termos do art. 203 do CPP. Significa dizer, portanto, que a testemunha deve dizer

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o que sabe, não pode se calar sobre o que sabe, nem pode negar a verdade ou
declarar fato inverídico.
De todo modo, é bom que se diga que o compromisso legal de dizer a
verdade não decorre do ato de a testemunha prestar compromisso legal, previsto
no art. 203 do CPP, cuja natureza é meramente processual e o valor jurídico é o
de mera exortação, mas decorre do tipo penal do falso testemunho (art. 342 CP).
Apesar do disposto no art. 203 do CPP, nem todas as pessoas prestam
compromisso de dizer a verdade. É o que acontece com aquelas enumeradas no
art. 206 do CPP. Como já foi dito, tais pessoas não têm a obrigação de depor, a
não ser que não seja possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Nessa hipótese, caso sejam ouvidas, não prestam o
compromisso de dizer a verdade. De modo semelhante, os menores de 14
(quatorze) anos, doentes e deficientes mentais também não são compromissados.
Nesse sentido, dispõe o art. 208 do CPP que não se deferirá o compromisso a que
alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos,
nem às pessoas a que se refere o art. 206. Importante perceber que, se acaso as
pessoas proibidas de depor (CPP, art. 207) queiram dar o seu testemunho, e
sejam desobrigadas pela parte interessada, deverão prestá-lo devidamente
compromissadas.
Depoentes são as testemunhas que prestam compromisso legal, enquanto
que declarantes ou informantes são as pessoas que não prestam o compromisso
legal de dizer a verdade.

16- A testemunha:
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve consulta à
apontamentos.
B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido trazer consigo
nenhum tipo de apontamentos por escrito.
C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito.
D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por escrito.
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve
consulta à apontamentos. (certo)
Certo. Artigo 204 e 204 § único do CPP.

B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido


trazer consigo nenhum tipo de apontamentos por escrito. (errado)
Errado. Artigo 204 e 204 § único do CPP.

C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito. (errado)


Errado. Artigo 204 e 204 § único do CPP.

D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por


escrito. (errado)
Errado. Artigo 204 e 204 § único do CPP.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve


consulta à apontamentos. (certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:


Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à
testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.
B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido
trazer consigo nenhum tipo de apontamentos por escrito. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes

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- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:


Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à
testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.

C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito. (errado)


Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:


Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à
testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.

D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por


escrito. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;

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II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

O código de processo penal afirma que:


Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à
testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.

17- Assinale a alternativa correta em relação aos impedimentos de testemunha, de


acordo com preceito legal:
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se autorizados pela
parte.
B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na qualidade de
testemunha.
C) O curador do interessado poderá dar seu testemunho caso queira e esteja
autorizado pela parte.
D) Em razão de sua função ou ofício, as pessoas serão proibidas de figurarem como
testemunha, salvo por expressa autorização do juiz.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Errado. Artigo 207 CPP.

B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na


qualidade de testemunha. (errado)
Errado. Artigo 207 CPP.

C) O curador do interessado poderá dar seu testemunho caso queira


e esteja autorizado pela parte. (certo)
Certo. Artigo 207 CPP.

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D) Em razão de sua função ou ofício, as pessoas serão proibidas de


figurarem como testemunha, salvo por expressa autorização do juiz.
(errado)
Errado. Artigo 207 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim lucrativo.

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O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na
qualidade de testemunha. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,

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salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

C) O curador do interessado poderá dar seu testemunho caso queira


e esteja autorizado pela parte. (certo)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes

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próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

D) Em razão de sua função ou ofício, as pessoas serão proibidas de


figurarem como testemunha, salvo por expressa autorização do juiz.
(errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.

MUDE SUA VIDA!


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Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

18- Assinale a alternativa correta:


A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor, porém
deverá prestar compromisso.
B) O irmão adotivo de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor e não
prestar compromisso.
C) O cônjuge desquitado de um acusado poderá eximir-se da obrigação de depor,
porém deverá prestar compromisso.
D) Menores de 16 anos não prestarão compromisso com a verdade.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de


depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Errado. Artigo 206 CPP.

B) O irmão adotivo de um acusado poderá eximir-se da obrigação de


depor e não prestar compromisso. (certo)
Certo. Artigo 206 CPP.

C) O cônjuge desquitado de um acusado poderá eximir-se da


obrigação de depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Errado. Artigo 206 CPP.

D) Menores de 16 anos não prestarão compromisso com a verdade.


(errado)
Errado. Artigo 206 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de
depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).

MUDE SUA VIDA!


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Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da


obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

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Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

B) O irmão adotivo de um acusado poderá eximir-se da obrigação de


depor e não prestar compromisso. (certo)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do CPP,
toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de depor,
contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

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Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

C) O cônjuge desquitado de um acusado poderá eximir-se da


obrigação de depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do CPP,
toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de depor,
contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,

MUDE SUA VIDA!


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salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

D) Menores de 16 anos não prestarão compromisso com a verdade.


(errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes

MUDE SUA VIDA!


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próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.

O Código de Processo Penal nos ensina que:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.


Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.
Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim
em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho
adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,


ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.

19- Com relação às testemunhas no processo penal, é correto afirmar que


A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não necessitando
prestá-lo oralmente.
B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.

MUDE SUA VIDA!


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C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não


necessitando prestá-lo oralmente. (errado)
Errado. Artigo 204 CPP.

B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de


comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (certo)
Certo. Artigo 220 CPP.

C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas


pelas partes. (errado)
Errado. Artigo 209 CPP.

D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu


depoimento. (errado)
Errado. Artigo 204 § único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não
necessitando prestá-lo oralmente. (errado)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à


testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.
B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (certo)
O código de processo penal, em relação à situação narrada na questão,
afirma exatamente o que o enunciado afirma, veja:

MUDE SUA VIDA!


71
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Art. 220. As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de


comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem.

C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas


pelas partes. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras


testemunhas, além das indicadas pelas partes.
§ 1o Se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as
testemunhas se referirem.
§ 2o Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que
interesse à decisão da causa.

D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu


depoimento. (errado)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a


verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões
de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à


testemunha trazê-lo por escrito.

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Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta


a apontamentos.

20- Em consonância com o Código de Processo Penal assinale a alternativa


incorreta:
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.
B) Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo
justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou
determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força
pública.
C) O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais,
ainda quando inseparáveis da narrativa do fato.
D) O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por ela, pelo juiz e
pelas partes.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 220 CPP.

B) Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer


sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua
apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que
poderá solicitar o auxílio da força pública. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 218 CPP.

C) O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas


apreciações pessoais, ainda quando inseparáveis da narrativa do fato.
(certo)
Errado, devendo ser assinalado. Artigo 213 CPP.

D) O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por


ela, pelo juiz e pelas partes. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 216 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
O código de processo penal, em relação à situação narrada na questão,
afirma exatamente o que o enunciado afirma, veja:

Art. 220. As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de


comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem.

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B) Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer


sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua
apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que
poderá solicitar o auxílio da força pública. (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:

I) Testemunhas numerárias: são aquelas que são computadas para efeito de


aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, ou seja, as
arroladas pelas partes e que prestam compromisso legal;
II) Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de
aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo,
portanto, ser ouvidas em número ilimitado.
As testemunhas extranumerárias poderão ser:

- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.

Em caso de falta, é sabido pelo Código de Processo Penal que:

Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer


sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua
apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá
solicitar o auxílio da força pública.

C) O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas


apreciações pessoais, ainda quando inseparáveis da narrativa do fato.
(certo)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:

Art. 213. O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas


apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.

D) O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por


ela, pelo juiz e pelas partes. (errado)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:

Art. 213. O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas


apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato

MUDE SUA VIDA!


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Art. 216. O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por


ela, pelo juiz e pelas partes. Se a testemunha não souber assinar, ou não puder
fazê-lo, pedirá a alguém que o faça por ela, depois de lido na presença de ambos.

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação, julgue o item
abaixo:

A acareação será admitida somente entre acusados de infrações penais.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita


.
Julgue o item abaixo:

Para ser realizada a acareação é exigido que as pessoas em questão já tenham


prestado declarações, com identidade de juízo, fatos e circunstancias, sendo irrelevante
se existe contradição entre as versões.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo acerca do instituto da acareação:

A acareação poderá ser direta ou indireta, sendo a primeira quando se coloca as


pessoas que prestaram declarações divergentes frente a frente. Já a acareação indireta
não fora recepcionada pela Constituição de 1988.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o que o Código de Processo Penal considera documento, julgue o item
abaixo:

Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou


particulares, devendo, à fotografia do documento, devidamente autenticada, se dar o
mesmo valor do original.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, analise o item abaixo:

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Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento nos
termos da legislação processual penal.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em


qualquer fase do processo.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

As partes poderão apresentar documento em qualquer fase do processo, independente


do rito a que seguir.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item abaixo:

É vedada acareação entre acusado e testemunha, mas é permitida acareação de


testemunhas, entre si, e acusados, entre si.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Os acareados serão reperguntados sobre toda a sua declaração anterior, visando


detectar o maior número de inverdades que possam ter sido ditas.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item a seguir à luz da lavratura do auto de acareação:

Nesse ato deverá constar qualificação do ofendido, referência ao despacho da


autoridade policial, referencia do ponto fático que ser esclarecido mas não poderá
fazer referencia a declaração anteriormente prestada.

Certo ( ) Errado ( )

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11. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 2ª PROVA

Sobre a acareação, tem-se que

A) é vedada a acareação entre vítima e indiciado.


B) é um ato informal que não necessita ser reduzido a termo.
C) a testemunha devidamente intimada é obrigada a participar.
D) ocorrerá somente quando for solicitada pelo advogado do indiciado.

12. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação, marque a
assertiva correta:

A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo.


B) é vedada entre acusados
C) é vedada entre vítima e acusado
D) não é possível ser realizada por carta precatória

13. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com o instituto da acareação, assinale a alternativa correta:

A) A acareação pode ser direta ou indireta


B) A acareação só poderá ser direta
C) A acareação indireta não fora recepcionada pela Constituição
D) A acareação é uma construção doutrinária mas não encontra abrigo legal.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa incorreta:

A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de
qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.

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15. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação aos documentos aceitos no Processo Penal, assinale a opção incorreta:


A) Considera-se documento qualquer escrito, instrumento ou papel
B) Será conferido o mesmo valor original à fotografia do documento, ainda que não
esteja autenticada
C) Cartas particulares interceptadas não são admitidas em juízo
D) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de
qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível

16. ANO: 2020 Questão Inédita

A apresentação de documentos no processo penal:

A) Poderá sempre ser feita a qualquer fase do processo


B) O órgão julgador não poderá indeferir a juntada de documentos
C) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto durante o
julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 5
(cinco) dias úteis, dando-se ciência à outra parte
D) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto durante o
julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três)
dias úteis, dando-se ciência à outra parte

17. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: MPE-ES PROVA: VUNESP - 2013 - MPE-ES -
AGENTE DE PROMOTORIA – ASSESSORIA

A acareação, no CPP, é admitida para resolver divergência entre as versões


apresentadas, e pode ser realizada entre:

A)acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou


testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas.
B)acusado e a pessoa ofendida, e entre testemunhas, apenas.
C)pessoas ofendidas e testemunhas.
D)testemunhas, apenas.

18. ANO: 2013 BANCA: MPE-GO ÓRGÃO: MPE-GO PROVA: MPE-GO - 2013 - MPE-GO -
PROMOTOR DE JUSTIÇA

Com relação ao procedimento de acareação, é correto afirmar que:

A)a acareação somente poderá ser realizada na fase de investigação preliminar.


B)o investigado, por força de lei, deverá compulsoriamente ser submetido a acareação,
sob pena de responder por crime de desobediência (art. 330 do Código Penal).
C)a lei processual penal brasileira prevê a possibilidade de acareação até entre o
acusado e as testemunhas.

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D)não se admite no processo penal brasileiro a acareação por precatória de


testemunhas.

19. ANO: 2013 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PC-ES PROVA: FUNCAB - 2013 - PC-ES -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Quanto à “acareação”, é correto afirmar:

A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre
acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, não se poderá efetuar a acareação.
C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de convergência,
reduzindo-se a termo o ato de acareação.
D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as declarações
somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência.

20. ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE-AC PROVA: CESPE - 2012 -
DPE-AC - DEFENSOR PÚBLICO

Admite-se a acareação entre testemunhas que divergirem, em seus depoimentos, a


respeito de circunstâncias de fatos relevantes. No caso de uma dessas testemunhas
residir fora da comarca do juízo, deve o juiz
A)deferir a realização da acareação e determinar o comparecimento das testemunhas;
ausente testemunha cujas declarações divirjam das da que esteja presente, a esta se
deve dar a conhecer os pontos de divergência, colhendo-se seu depoimento. Em
seguida, deve o magistrado determinar a expedição de carta precatória para inquirição
da testemunha residente fora da comarca do juízo a fim de completar o ato.
B)deferir a realização da acareação, determinando o comparecimento da testemunha
residente fora da comarca, sob pena de condução coercitiva.
C)deferir a realização da acareação, determinando o comparecimento da testemunha
residente em outra localidade; na hipótese de apenas uma das testemunhas objeto da
acareação comparecer, o juiz deverá declarar prejudicado o ato.
D)indeferir a realização da acareação, por ser esta prejudicial ao processo, e por não
ser possível determinar o comparecimento em juízo de testemunhas residentes fora da
comarca do juízo.

GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado

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6
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9. Errado
10. Errado
11. D
12. A
13. A
14. B
15. B
16. D
17. A
18. C
19. A
20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação,
julgue o item abaixo:

A acareação será admitida somente entre acusados de infrações penais.

GABARITO ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 229 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;

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f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

2. Julgue o item abaixo:

Para ser realizada a acareação é exigido que as pessoas em questão já


tenham prestado declarações, com identidade de juízo, fatos e circunstancias,
sendo irrelevante se existe contradição entre as versões.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A acareação só poderá ser feita se houver contradição ou versões


discrepantes.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)

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Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

3- Analise a assertiva abaixo acerca do instituto da acareação:

A acareação poderá ser direta ou indireta, sendo a primeira quando se coloca as


pessoas que prestaram declarações divergentes frente a frente. Já a acareação indireta
não fora recepcionada pela Constituição de 1988.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Existe acareação indireta. Artigo 230 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.

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Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as


pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.

4- De acordo com o que o Código de Processo Penal considera documento, julgue o


item abaixo:

Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos


ou particulares, devendo, à fotografia do documento, devidamente autenticada, se dar o
mesmo valor do original.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 232 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de


documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

5- De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, analise o item


abaixo:

Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento
nos termos da legislação processual penal.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Certo. STF, 1ª Turma, RHC 94.350/SC, Rel. Min. Cármen Lúcia, j.


14/10/2008, DJe 206 30/10/2008.

SOLUÇÃO COMPLETA

Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de


documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.
De acordo com a 1ª Turma do Supremo, um parecer elaborado por jurista
renomado, por não ser um escrito destinado à prova, não pode ser qualificado
como documento nos termos da legislação processual penal. Pareceres opinativos
não se equiparam a documentos, sendo que a sua eventual juntada aos autos
sequer induz à abertura de vista à parte contrária.

6- Analise a assertiva abaixo:

Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em


qualquer fase do processo.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 231 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como

MUDE SUA VIDA!


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documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito


no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.
Em regra, será sempre possível a juntada de documentos no processo penal,
em qualquer fase, logicamente, desde que sejam submetidos ao devido processo
legal. Veja o que destaca o artigo 231, do Código de Processo Penal:

Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar


documentos em qualquer fase do processo

7- Julgue o item abaixo:

As partes poderão apresentar documento em qualquer fase do processo,


independente do rito a que seguir.
GABARITO ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado, pois existem exceções à regra do artigo 231 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro
(p. 789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,

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12
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diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.

8- Analise o item abaixo:

É vedada acareação entre acusado e testemunha, mas é permitida acareação de


testemunhas, entre si, e acusados, entre si.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

MUDE SUA VIDA!


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Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

9- Julgue o item abaixo:

Os acareados serão reperguntados sobre toda a sua declaração anterior, visando


detectar o maior número de inverdades que possam ter sido ditas.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 §único CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

O artigo 229, §1º, Código de Processo Penal trata a respeito do


procedimento a ser adotado, quando da realização da acareação, note:

Art 229. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que


expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

MUDE SUA VIDA!


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Assim, observa-se que o Delegado de Polícia deverá reperguntar os pontos


considerados divergentes nos depoimentos prestados, reduzindo-se a termo as
novas declarações prestadas. Nesse ato, a pessoa ouvida poderá manter as suas
declarações ou alterá-las, ocasião em que o Delegado de Polícia deverá reproduzir
em um termo a diligência realizada, documento em que ficarão consignadas as
perguntas feitas a cada um dos acareados e suas respostas. Estar-se-á diante do
Auto de Acareação, o qual deverá ser subscrito pelo escrivão de polícia e assinado
por todos os participantes.

10- Analise o item a seguir à luz da lavratura do auto de acareação:

Nesse ato deverá constar qualificação do ofendido, referência ao despacho da


autoridade policial, referencia do ponto fático que ser esclarecido mas não poderá fazer
referencia a declaração anteriormente prestada.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado pois no auto de acareação é necessário ter menção a declaração


anterior que deu ensejo à acareação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Na lavratura do ato, deverá conter:

a) referencia ao despacho da autoridade policial, o qual determina a


diligencia
b) qualificação dos envolvidos
c) referencia do ponto fático que deverá ser esclarecido, fazendo referencia
a declarações anteriormente prestadas
d) reperguntas realizadas
e) respostas que foram prestadas
f) encerramento do auto.

11- Sobre a acareação, tem-se que

A) é vedada a acareação entre vítima e indiciado.


B) é um ato informal que não necessita ser reduzido a termo.
C) a testemunha devidamente intimada é obrigada a participar.

MUDE SUA VIDA!


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D) ocorrerá somente quando for solicitada pelo advogado do indiciado.


GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) é vedada a acareação entre vítima e indiciado. (errado)


Errado. Artigo 229 CPP.
B) é um ato informal que não necessita ser reduzido a termo.
(errado)
Errado. Artigo 229 § único CPP.

C) a testemunha devidamente intimada é obrigada a participar.


(certo)
Certo. Artigo 206 CPP

D) ocorrerá somente quando for solicitada pelo advogado do


indiciado. (errado)
Errado. Não é pressuposto da acareação solicitação do advogado.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) é vedada a acareação entre vítima e indiciado. (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,

MUDE SUA VIDA!


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é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que


realmente interessem ao deslinde do processo.

B) é um ato informal que não necessita ser reduzido a termo.


(errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que


expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de
acareação.

C) a testemunha devidamente intimada é obrigada a participar.


(certo)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

MUDE SUA VIDA!


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Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os


pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

Em relação a obrigatoriedade de testemunha, destaca-se:

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de


depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o
irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for
possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de
suas circunstâncias.

Norberto AVENA (p. 538). ensina que “Não há, efetivamente, como
constranger alguém a submeter-se ao procedimento da acareação, sejam
acusados, testemunhas ou ofendidos. (...) embora não se possa obrigar alguém a

MUDE SUA VIDA!


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participar do ato, isto não significa que inexista obrigação de a ele fazer-se
presente”

Já Eugênio PACELLI de Oliveira (p. 428) adverte que as testemunhas e o


ofendido têm o dever de depor “e poderão ser responsabilizados criminalmente
por eventual falsidade nos seus depoimentos. As testemunhas, pelo crime e falso
testemunho (art. 342, CP), e o ofendido, pelo crime de denunciação caluniosa
(art. 339, CP), sem prejuízo do crime de desobediência (art. 330, CP), cabível em
relação a ambos”.
D) ocorrerá somente quando for solicitada pelo advogado do
indiciado. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os


pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

MUDE SUA VIDA!


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12- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação,
marque a assertiva correta:

A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo.


B) é vedada entre acusados
C) é vedada entre vítima e acusado
D) não é possível ser realizada por carta precatória

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA
A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo. (certo)
Certo. Artigo 229 § único CPP

B) é vedada entre acusados. (errado)


Errado. É permitida. Art. 229 CPP

C) é vedada entre vítima e acusado (errado)


Errado. É permitida. Art. 229 CPP

D) não é possível ser realizada por carta precatória (errado)


Errado. É permitida. Art. 230 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo. (certo)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;

MUDE SUA VIDA!


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e) entre as pessoas ofendidas;


f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os


pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

B) é vedada entre acusados (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

MUDE SUA VIDA!


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Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

C) é vedada entre vítima e acusado (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

D) não é possível ser realizada por carta precatória (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

MUDE SUA VIDA!


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Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Veja o que preceitua o Código de Processo Penal:

Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e


testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa
ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida

MUDE SUA VIDA!


23
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para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe


demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.

13- De acordo com o instituto da acareação, assinale a alternativa correta:

A) A acareação pode ser direta ou indireta


B) A acareação só poderá ser direta
C) A acareação indireta não fora recepcionada pela Constituição
D) A acareação é uma construção doutrinária mas não encontra abrigo legal.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) A acareação pode ser direta ou indireta (certo)


Certo. Artigo 229 e 230 CPP.

B) A acareação só poderá ser direta (errado)


Errado. Pode ser direta ou indireta. Artigo 229 e 230 CPP.

C) A acareação indireta não fora recepcionada pela Constituição


(errado)
Errado. Pode ser direta ou indireta. Artigo 229 e 230 CPP.

D) A acareação é uma construção doutrinária mas não encontra


abrigo legal. (errado)
Errado. A acareação, direta ou indireta, está prevista no CPP. Artigo 229 e
230 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) A acareação pode ser direta ou indireta (certo)


Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes

MUDE SUA VIDA!


24
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do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço


separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.

B) A acareação só poderá ser direta (errado)


Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e

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confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se


compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.

C) A acareação indireta não fora recepcionada pela Constituição


(errado)
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.

D) A acareação é uma construção doutrinária mas não encontra


abrigo legal. (errado)
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.

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Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.

14- Assinale a alternativa incorreta:

A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer
das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário,


para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do
signatário. (Errado)
Alternativa está correta não devendo ser assinalada como gabarito da
questão. Artigo 233 § único CPP

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B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo


destinatário, para a defesa de seu direito, desde que haja consentimento
do signatário. (certo)
Alternativa está incorreta devendo ser assinalada como gabarito da
questão. Artigo 233 § único CPP

C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto


relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente
de requerimento de qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se
possível. (Errado)
Alternativa está correta não devendo ser assinalada como gabarito da
questão. Artigo 234 CPP.

D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou


papéis, públicos ou particulares. (Errado)
Alternativa está correta não devendo ser assinalada como gabarito da
questão. Artigo 232 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário,


para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do
signatário. (Errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 233. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios


criminosos, não serão admitidas em juízo.

Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo


respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja
consentimento do signatário.

B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário,


para a defesa de seu direito, desde que haja consentimento do signatário.

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Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de


documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 233. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios


criminosos, não serão admitidas em juízo.

Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo


respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja
consentimento do signatário.

C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto


relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente
de requerimento de qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se
possível. (Errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 234. Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo


a ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará,

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independentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua


juntada aos autos, se possível.

D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou


papéis, públicos ou particulares. (Errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 232 CPP. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.

15- Em relação aos documentos aceitos no Processo Penal, assinale a opção


incorreta:
A) Considera-se documento qualquer escrito, instrumento ou papel
B) Será conferido o mesmo valor original à fotografia do documento, ainda que não
esteja autenticada
C) Cartas particulares interceptadas não são admitidas em juízo
D) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer
das partes, para sua juntada aos autos, se possível

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Considera-se documento qualquer escrito, instrumento ou papel


(errado)
Certo. Artigo 232 CPP

B) Será conferido o mesmo valor original à fotografia do documento,


ainda que não esteja autenticada (certo)
Errado. Artigo 232 § único CPP

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C) Cartas particulares interceptadas não são admitidas em juízo


(errado)
Errado, artigo 233 CPP.

D) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a


ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará,
independentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua
juntada aos autos, se possível (errado)
Errado, artigo 234 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Considera-se documento qualquer escrito, instrumento ou papel


(errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 232 CPP. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.

B) Será conferido o mesmo valor original à fotografia do documento,


ainda que não esteja autenticada (certo)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito

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no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras


digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 232 CPP. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.
Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se
dará o mesmo valor do original.

C) Cartas particulares interceptadas não são admitidas em juízo


(errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,
ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou
particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 232 CPP. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.
Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se
dará o mesmo valor do original.

Art. 233. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios


criminosos, não serão admitidas em juízo.

D) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a


ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará,
independentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua
juntada aos autos, se possível (errado)
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:

O conceito de documento pode ser abordado de forma estrita ou de modo


amplo. Numa concepção mais restrita, considera-se documento (de doceo,

MUDE SUA VIDA!


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ensinar, mostrar, indicar) qualquer escrito, instrumento ou papel, público ou


particular (CPP, art. 232, caput). Pode-se defini-lo, assim, como toda a peça
escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um
fato ou a realização de algum ato dotado de relevância jurídica. Numa concepção
mais ampla, e com base em uma interpretação progressiva, tem-se como
documento qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante, conceito
no qual podemos incluir fotografias, filmes, desenhos, esquemas, e-mails, figuras
digitalizadas, planilhas, croquis, etc. Em ambas as concepções, apresenta-se como
característica essencial do documento a relevância jurídica, a ser compreendida
como a possibilidade da expressão do pensamento nele contido gerar
consequências no plano jurídico.

Art. 232 CPP. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos


ou papéis, públicos ou particulares.

16- A apresentação de documentos no processo penal:

A) Poderá sempre ser feita a qualquer fase do processo


B) O órgão julgador não poderá indeferir a juntada de documentos
C) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto durante o
julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 5 (cinco)
dias úteis, dando-se ciência à outra parte
D) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto durante o
julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três)
dias úteis, dando-se ciência à outra parte

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Poderá sempre ser feita a qualquer fase do processo (errado)


Errado pois existem exceções à regra do artigo 231 CPP.

B) O órgão julgador não poderá indeferir a juntada de documentos


(errado)
Errado. Pode quando os documentos apresentados tiverem caráter
meramente protelatório ou tumultuário

C) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto


durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a
antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, dando-se ciência à outra
parte (errado)
Errado. Artigo 479 CPP

D) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de


objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a

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antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra


parte (certo)
Certo. Artigo 479 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Poderá sempre ser feita a qualquer fase do processo (errado)


De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro (p.
789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.

B) O órgão julgador não poderá indeferir a juntada de documentos


(errado)
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro (p.
789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem

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caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à


possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.

C) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto


durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a
antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, dando-se ciência à outra
parte (errado)
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro (p.
789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três

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dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo


conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.

D) não será permitida a leitura de documento ou a exibição de


objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com a
antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra
parte (certo)
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro (p.
789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com

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a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.


Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.

17- A acareação, no CPP, é admitida para resolver divergência entre as versões


apresentadas, e pode ser realizada entre
A)acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas.
B)acusado e a pessoa ofendida, e entre testemunhas, apenas.
C)pessoas ofendidas e testemunhas, apenas.
D)testemunhas, apenas.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre


acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas
ofendidas. (certo)
Certo. Artigo 229 CPP
B)acusado e a pessoa ofendida, e entre testemunhas, apenas.
(errado)
Errado. Artigo 229 CPP

C)pessoas ofendidas e testemunhas, apenas. (errado)


Errado. Artigo 229 CPP

D)testemunhas, apenas. (errado)


Errado. Artigo 229 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A)acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre


acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas
ofendidas. (certo)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do

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juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

B)acusado e a pessoa ofendida, e entre testemunhas, apenas.


(errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,

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é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que


realmente interessem ao deslinde do processo.

C)pessoas ofendidas e testemunhas, apenas. (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

D)testemunhas, apenas. (errado)


Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;

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b) entre o acusado e testemunha;


c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

18- Com relação ao procedimento de acareação, é correto afirmar que:

A)a acareação somente poderá ser realizada na fase de investigação preliminar.


B)o investigado, por força de lei, deverá compulsoriamente ser submetido a
acareação, sob pena de responder por crime de desobediência (art. 330 do Código Penal).
C)a lei processual penal brasileira prevê a possibilidade de acareação até entre o
acusado e as testemunhas.
D)não se admite no processo penal brasileiro a acareação por precatória de
testemunhas.

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)a acareação somente poderá ser realizada na fase de investigação


preliminar. (errado)
Errado. Artigo 6 VI CPP

B)o investigado, por força de lei, deverá compulsoriamente ser


submetido a acareação, sob pena de responder por crime de
desobediência (art. 330 do Código Penal). (errado)
Errado já que o investigado tem direito ao silencio e direito a não
autoincriminação.

C)a lei processual penal brasileira prevê a possibilidade de


acareação até entre o acusado e as testemunhas. (certo)
Certo, artigo 229 CPP

D)não se admite no processo penal brasileiro a acareação por


precatória de testemunhas. (errado)
Errado. Se admite. Artigo 230 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A)a acareação somente poderá ser realizada na fase de investigação


preliminar. (errado)
Veja o que preceitua o Código de processo penal logo em um de seus
primeiros artigos:

Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a


autoridade policial deverá:
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

B)o investigado, por força de lei, deverá compulsoriamente ser


submetido a acareação, sob pena de responder por crime de
desobediência (art. 330 do Código Penal). (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do

MUDE SUA VIDA!


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juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

C)a lei processual penal brasileira prevê a possibilidade de


acareação até entre o acusado e as testemunhas. (certo)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,

MUDE SUA VIDA!


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é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que


realmente interessem ao deslinde do processo.

D)não se admite no processo penal brasileiro a acareação por


precatória de testemunhas. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de


outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência,
consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância,
expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

19- Quanto à “acareação”, é correto afirmar:

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A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas,


entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre
que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que
esteja presente, não se poderá efetuar a acareação.
C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de
convergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as
declarações somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência.
GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre


testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre
as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações,
sobre fatos ou circunstâncias relevantes. (certo)
Certo. Artigo 229 CPP.

B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de


outra, que esteja presente, não se poderá efetuar a acareação. (errado)
Errado. Artigo 230 CPP.

C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos


de convergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação. (errado)
Errado. Pontos de divergência. Artigo 230 § único CPP.

D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória,


transcrevendo-se as declarações somente das testemunhas presentes, a
fim de que se complete a diligência. (errado)
Errado. Artigo 230 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre


testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre
as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações,
sobre fatos ou circunstâncias relevantes. (certo)
B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de
outra, que esteja presente, não se poderá efetuar a acareação. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do

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juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de


outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência,
consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância,
expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos


de convergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;

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b) entre o acusado e testemunha;


c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art 239. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que


expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de
outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência,
consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância,
expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória,


transcrevendo-se as declarações somente das testemunhas presentes, a
fim de que se complete a diligência. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;

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f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art 239. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que


expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de
outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência,
consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância,
expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

20- Admite-se a acareação entre testemunhas que divergirem, em seus


depoimentos, a respeito de circunstâncias de fatos relevantes. No caso de uma dessas
testemunhas residir fora da comarca do juízo, deve o juiz
A)deferir a realização da acareação e determinar o comparecimento das
testemunhas; ausente testemunha cujas declarações divirjam das da que esteja presente,
a esta se deve dar a conhecer os pontos de divergência, colhendo-se seu depoimento. Em
seguida, deve o magistrado determinar a expedição de carta precatória para inquirição
da testemunha residente fora da comarca do juízo a fim de completar o ato.
B)deferir a realização da acareação, determinando o comparecimento da
testemunha residente fora da comarca, sob pena de condução coercitiva.
C)deferir a realização da acareação, determinando o comparecimento da
testemunha residente em outra localidade; na hipótese de apenas uma das testemunhas
objeto da acareação comparecer, o juiz deverá declarar prejudicado o ato.
D)indeferir a realização da acareação, por ser esta prejudicial ao processo, e por
não ser possível determinar o comparecimento em juízo de testemunhas residentes fora
da comarca do juízo.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)deferir a realização da acareação e determinar o comparecimento


das testemunhas; ausente testemunha cujas declarações divirjam das da
que esteja presente, a esta se deve dar a conhecer os pontos de
divergência, colhendo-se seu depoimento. Em seguida, deve o magistrado

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determinar a expedição de carta precatória para inquirição da


testemunha residente fora da comarca do juízo a fim de completar o ato.
(certo)
Certo. Artigo 230 CPP.

B)deferir a realização da acareação, determinando o


comparecimento da testemunha residente fora da comarca, sob pena de
condução coercitiva. (errado)
Errado. Artigo 230 CPP.

C)deferir a realização da acareação, determinando o


comparecimento da testemunha residente em outra localidade; na
hipótese de apenas uma das testemunhas objeto da acareação
comparecer, o juiz deverá declarar prejudicado o ato. (errado)
Errado. Artigo 230 CPP.

D)indeferir a realização da acareação, por ser esta prejudicial ao


processo, e por não ser possível determinar o comparecimento em juízo
de testemunhas residentes fora da comarca do juízo. (errado)
Errado. Artigo 230 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)deferir a realização da acareação e determinar o comparecimento


das testemunhas; ausente testemunha cujas declarações divirjam das da
que esteja presente, a esta se deve dar a conhecer os pontos de
divergência, colhendo-se seu depoimento. Em seguida, deve o magistrado
determinar a expedição de carta precatória para inquirição da
testemunha residente fora da comarca do juízo a fim de completar o ato.
(certo)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;

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d) entre acusado e ofendido;


e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações


divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os
pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou
observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à
autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se
as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que
divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma
estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará
quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda
conveniente.

B)deferir a realização da acareação, determinando o


comparecimento da testemunha residente fora da comarca, sob pena de
condução coercitiva. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

MUDE SUA VIDA!


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Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações


divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os
pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou
observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à
autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se
as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que
divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma
estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará
quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda
conveniente.

C)deferir a realização da acareação, determinando o


comparecimento da testemunha residente em outra localidade; na
hipótese de apenas uma das testemunhas objeto da acareação
comparecer, o juiz deverá declarar prejudicado o ato. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,

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é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que


realmente interessem ao deslinde do processo.

Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações


divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os
pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou
observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à
autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se
as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que
divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma
estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará
quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda
conveniente.

D)indeferir a realização da acareação, por ser esta prejudicial ao


processo, e por não ser possível determinar o comparecimento em juízo
de testemunhas residentes fora da comarca do juízo. (errado)
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:

Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.

Dois são os pressupostos para sua realização: 1) As pessoas a serem


acareadas (acusados, testemunhas e ofendidos) já devem ter prestado suas
declarações, perante o mesmo juízo e sobre os mesmos fatos e circunstâncias; 2)
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.

MUDE SUA VIDA!


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Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações


divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os
pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou
observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à
autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se
as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que
divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma
estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará
quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda
conveniente.

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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o


fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

Não é necessário mandado judicial para realizar medida de busca e apreensão pessoal
ou domiciliar durante o dia.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

É possível realizar buscar pessoal não só em objetos mas também no corpo e na roupa
do suspeito, ainda que sem fundada suspeita, a fim de prevenir a prática de crimes.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a medida de busca e apreensão julgue a alternativa abaixo:

Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem mandado
judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item a seguir:

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Só se admite busca e apreensão domiciliar durante o dia caso o agente esteja munido
de mandado judicial.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Em relação às hospedarias não se exige autorização judicial quando desabitadas.


Contudo, caso esteja sendo utilizado como habitação é imprescindível o mandado de
busca judicial.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: CESPE /


CEBRASPE - 2012 - PC-CE - INSPETOR DE POLÍCIA - CIVIL

Considere que um policial militar cumpra mandado de busca e apreensão, a ele


demandado emergencialmente, para investigação de crime. Nesse caso, mesmo
considerando o caráter emergencial, a prova por ele apreendida será considerada
ilícita, tendo em vista que a polícia militar, nos termos da CF, não detém competência
para investigação, ressalvada a competência militar específica.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a alternativa abaixo em relação ao conceito de dia para cumprimento de


mandado de busca:

Para efeitos de mandado de busca e apreensão, durante o dia, a legislação determina o


horário até as 21:00 horas ou após às 05:00.

Certo ( ) Errado ( )

10.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PC-RN PROVA: CESPE - 2009
- PC-RN - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL

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A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o consentimento do


morador.
B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante exibição de ordem
judicial.
C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa, somente com ordem
judicial.
D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita de que a pessoa
possua objeto que constitua corpo de delito.

12. ANO: 2012 BANCA: COPESE - UFT ÓRGÃO: DPE-TO PROVA: COPESE - UFT -
2012 - DPE-TO - ANALISTA JURÍDICO - DE DEFENSORIA PÚBLICA

O Código de Processo Penal NÃO autoriza a realização da busca domiciliar:

A)Para proceder a citação do acusado.


B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder,
quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à
elucidação do fato.
D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer elemento de
convicção.

13. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de
Polícia

Sobre a busca e apreensão domiciliar, verifica-se o seguinte:

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade judiciária, que poderá
realizá-la pessoalmente.
B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos excepcionais e por
determinação judicial ou policial, durante o repouso noturno.
C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez que a sua
inviolabilidade protege, em última análise, o direito à intimidade.
D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para descobrir objetos
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

São requisitos genéricos para o mandado de busca e apreensão, exceto:

A) Prova da existência do crime


B) Indícios de autoria
c) Indícios de participação
D) mencionar o motivo e os fins da diligência

15. ANO: 2020 Questão Inédita

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.
São requisitos específicos para o mandado de busca e apreensão:

a) Prova da existência do crime


b) Indícios suficientes de autoria
C) Indícios suficientes de participação
D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada a diligência e o
nome do respectivo proprietário

16. ANO: 2020 Questão Inédita

Durante o dia, o ingresso é permitido, exceto:

A) Para citar o réu


B) Para prisão em flagrante
C) Em caso de desastre
D) Para prestar socorro

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A expressão casa compreende, exceto:

A) qualquer compartimento habitado


B) aposento ocupado de habitação coletiva
C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão
D) Estalagem ocupada

18. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação objetivos passíveis de busca e apreensão assinale a alternativa incorreta:

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos
C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou obtidas por
meios criminosos
D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e munições, instrumentos
utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso

19. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa incorreta:


A) O lar é asilo domiciliar
B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela autoridade policial
C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado
D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva

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20. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa correta:

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de obtenção de prova
C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova
D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório

GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
12. A
13. D
14. D
15. D
16. A
17. C
18. A
19. B
20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a assertiva abaixo:

A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Natureza jurídica é de meio de obtenção de prova.

SOLUÇÃO COMPLETA

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De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente


citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

2. Julgue o item abaixo:

Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação


com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias.

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 239 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A palavra indício é usada no Código de Processo Penal em dois sentidos, ora


como prova indireta, ora como prova semiplena.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que,


tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra
ou outras circunstâncias.

3- Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

MUDE SUA VIDA!


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Não é necessário mandado judicial para realizar medida de busca e apreensão


pessoal ou domiciliar durante o dia.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 240 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

4- Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

É possível realizar buscar pessoal não só em objetos mas também no corpo e na


roupa do suspeito, ainda que sem fundada suspeita, a fim de prevenir a prática de crimes.
GABARITO ERRADO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 240 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

5- De acordo com a medida de busca e apreensão julgue a alternativa abaixo:

Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem
mandado judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Durante o período noturno só poderá ocorrer se: na hipótese de


flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro

SOLUÇÃO COMPLETA

Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do

MUDE SUA VIDA!


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indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,


salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

6- Analise o item a seguir:

Só se admite busca e apreensão domiciliar durante o dia caso o agente esteja


munido de mandado judicial.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Existem hipóteses de exceção, tais quais: na hipótese de flagrante,


em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

7- Julgue o item abaixo:

Em relação às hospedarias não se exige autorização judicial quando desabitadas.


Contudo, caso esteja sendo utilizado como habitação é imprescindível o mandado de
busca judicial.

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GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Hospedaria utilizada como habitação necessita de mandado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
É interessante observar que, em relação às hospedarias, estalagens, não se
exige autorização judicial quando desabitadas, caso os referidos compartimentos
sejam utilizados como habitação é imprescindível para o acesso a existência de
mandado de busca judicial. Nesse último caso, equiparam-se ao conceito legal de
casa.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

8- Considere que um policial militar cumpra mandado de busca e apreensão, a ele


demandado emergencialmente, para investigação de crime. Nesse caso, mesmo
considerando o caráter emergencial, a prova por ele apreendida será considerada ilícita,
tendo em vista que a polícia militar, nos termos da CF, não detém competência para
investigação, ressalvada a competência militar específica.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Errado. Entendimento do STJ. HC 131.836/RJ

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
De acordo com entendimento do STJ, no HC 131.836/RJ, A realização de
busca e apreensão por policiais militares não ofende o artigo 144 da Constituição
Federal, não podendo ser acoimada de ilícita a prova que resulte do cumprimento
do mandado por referidas autoridades. Precedentes do STF.

9- Analise a alternativa abaixo em relação ao conceito de dia para cumprimento de


mandado de busca:

Para efeitos de mandado de busca e apreensão, durante o dia, a legislação


determina o horário até as 21:00 horas ou após às 05:00.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 22 §1 III da lei 13.869/19.

SOLUÇÃO COMPLETA

A delimitação do período dia sempre gerou contradição entre a doutrina e,


com a edição da Lei 13.869/19, foi criado um conceito objetivo para o que deve
ser determinado como dia, veja:

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Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da


vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer
nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições
estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,
quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e
uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de
situação de flagrante delito ou de desastre.

10- Analise a assertiva abaixo:

É permitido apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu


poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à
elucidação do fato, na busca domiciliar ou pessoal.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 140 §1 F CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

MUDE SUA VIDA!


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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

11- A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o consentimento do


morador.
B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante exibição de ordem
judicial.
C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa, somente com ordem
judicial.
D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita de que a pessoa
possua objeto que constitua corpo de delito.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o


consentimento do morador. (errado)

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Errado. Para cumprimento de mandado judicial, na hipótese de flagrante,


em caso de desastre ou para prestar socorro.

B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante


exibição de ordem judicial. (errado)
Errado. Na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar
socorro.

C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa,


somente com ordem judicial. (errado)
Errado. Artigo 240 §2 CPP.

D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita


de que a pessoa possua objeto que constitua corpo de delito. (certo)
Certo. Artigo 240 §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o


consentimento do morador. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante


exibição de ordem judicial. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.

MUDE SUA VIDA!


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Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é


necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa,


somente com ordem judicial. (errado)
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita


de que a pessoa possua objeto que constitua corpo de delito. (certo)
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

12- O Código de Processo Penal NÃO autoriza a realização da busca domiciliar:

A)Para proceder a citação do acusado.


B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder,
quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação
do fato.

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D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer elemento de


convicção.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)Para proceder a citação do acusado. (certo)


Certo, devendo ser assinalado como gabarito. Não é permitido. Será
permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese de flagrante, em
caso de desastre ou para prestar socorro.

B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.


(errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial,
na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou
em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato. (errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial,
na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer


elemento de convicção. (errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado
judicial, na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)Para proceder a citação do acusado. (certo)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

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Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.


(errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou


em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

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Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer


elemento de convicção. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

13- Sobre a busca e apreensão domiciliar, verifica-se o seguinte

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade judiciária, que


poderá realizá-la pessoalmente.
B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos excepcionais e
por determinação judicial ou policial, durante o repouso noturno.
C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez que a sua
inviolabilidade protege, em última análise, o direito à intimidade.
D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para descobrir objetos
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade


judiciária, que poderá realizá-la pessoalmente. (errado)

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Errado. Somente o judiciário pode determinar a busca e apreensão


domiciliar.

B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos


excepcionais e por determinação judicial ou policial, durante o repouso
noturno. (errado)
Errado. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese
de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez


que a sua inviolabilidade protege, em última análise, o direito à
intimidade. (errado)
Errado. Existe diferenciação entre domicílio habitado e ocupado.

D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para


descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
(certo)
Certo. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese
de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade


judiciária, que poderá realizá-la pessoalmente. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos


excepcionais e por determinação judicial ou policial, durante o repouso
noturno. (errado)

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casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A delimitação do período dia sempre gerou contradição entre a doutrina e,
com a edição da Lei 13.869/19, foi criado um conceito objetivo para o que deve
ser determinado como dia, veja:

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da


vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer
nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições
estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,
quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e
uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de
situação de flagrante delito ou de desastre.

C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez


que a sua inviolabilidade protege, em última análise, o direito à
intimidade. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido

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contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer


hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para


descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
(certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

14- São requisitos genéricos para o mandado de busca e apreensão, exceto:

A) Prova da existência do crime


B) Indícios de autoria
c) Indícios de participação
D) mencionar o motivo e os fins da diligência

GABARITO LETRA D

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Prova da existência do crime (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

B) Indícios de autoria (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

c) Indícios de participação (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

D) mencionar o motivo e os fins da diligência (certo)


Certo. Artigo 243 II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Prova da existência do crime (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

B) Indícios de autoria (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e


apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

c) Indícios de participação (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

MUDE SUA VIDA!


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II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

D) mencionar o motivo e os fins da diligência (certo)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

15- São requisitos específicos para o mandado de busca e apreensão:

a) Prova da existência do crime


b) Indícios suficientes de autoria
C) Indícios suficientes de participação

MUDE SUA VIDA!


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D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada a diligência e o


nome do respectivo proprietário
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

a) Prova da existência do crime (errado)


Errado. Requisito genérico.

b) Indícios suficientes de autoria (errado)


Errado. Requisito genérico.

C) Indícios suficientes de participação (errado)


Errado. Requisito genérico.

D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada


a diligência e o nome do respectivo proprietário (certo)
Errado. Requisito genérico.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Prova da existência do crime (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

MUDE SUA VIDA!


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§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

b) Indícios suficientes de autoria (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

C) Indícios suficientes de participação (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

MUDE SUA VIDA!


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I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada


a diligência e o nome do respectivo proprietário (certo)
Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

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16- Durante o dia, o ingresso é permitido, exceto:

A) Para citar o réu


B) Para prisão em flagrante
C) Em caso de desastre
D) Para prestar socorro

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Para citar o réu (certo)


Certo. Não é permitido. Será somente para: Para cumprimento de mandado
judicial, na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

B) Para prisão em flagrante (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

C) Em caso de desastre (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

D) Para prestar socorro (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Para citar o réu (certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

MUDE SUA VIDA!


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B) Para prisão em flagrante (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) Em caso de desastre (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D) Para prestar socorro (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e

MUDE SUA VIDA!


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compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido


contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

17- A expressão casa compreende, exceto:

A) qualquer compartimento habitado


B) aposento ocupado de habitação coletiva
C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão
D) Estalagem ocupada

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) qualquer compartimento habitado (errado)


Errado. Artigo 150 §4º I CPP

B) aposento ocupado de habitação coletiva (errado)


Errado. Artigo 150 §4º II CPP

C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão


(certo)
Certo. Artigo 150 §4º III CPP

D) Estalagem ocupada (errado)


Errado. Artigo 150 §4º I CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) qualquer compartimento habitado (errado)

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Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B) aposento ocupado de habitação coletiva (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão


(certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e

MUDE SUA VIDA!


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compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido


contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D) Estalagem ocupada (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

18- Em relação objetivos passíveis de busca e apreensão assinale a alternativa


incorreta:

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos

MUDE SUA VIDA!


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C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou obtidas por


meios criminosos
D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e munições,
instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que


podem ser alvo de busca e apreensão. (certo)
Errado devendo ser assinalado. O rol é exemplificativo.

B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender


criminosos. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 A CPP

C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou


obtidas por meios criminosos. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 B CPP

D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e


munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a
fim delituoso. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 D CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que


podem ser alvo de busca e apreensão. (certo)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a

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obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.


Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender


criminosos. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.

MUDE SUA VIDA!


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Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,


resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou


obtidas por meios criminosos. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e


munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a
fim delituoso. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

19- Assinale a alternativa incorreta:


A) O lar é asilo domiciliar
B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela autoridade policial
C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado
D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O lar é asilo domiciliar (errado)


Certo não devendo ser assinalado. Art. 5º, XI, CF

B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela


autoridade policial (certo)
Errado, devendo ser assinalado. A autorização tem que ser oriunda do poder
judicial

C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado (errado)

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Certo não devendo ser assinalado. Conceito de casa.

D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva


(errado)
Certo não devendo ser assinalado. Conceito de casa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O lar é asilo domiciliar (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela


autoridade policial (certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.

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Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é


necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa

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mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja


portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva


(errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

20- Assinale a alternativa correta:

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de obtenção de prova
C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova
D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório

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GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


(errado)
Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de obtenção


de prova (certo)
Certo. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova (errado)


Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório


(errado)
Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


(errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de obtenção


de prova (certo)

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De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente


citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova (errado)


De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório


(errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.

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A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

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44
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÕES CAUTELARES: CONCEITOS E PREVISÃO LEGAL
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou
carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida
pela autoridade competente, não havendo necessidade de ser passado recibo da entrega do
preso.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese seguinte:
O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão,
um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato
será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese seguinte:
Jamais poderá ocorrer prisão sem a apresentação de mandado.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese seguinte:
Mesmo se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado obstará a prisão.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
No caso de o acusado estar em território nacional, mas fora da jurisdição da expedição do
mandado, será emitida uma carta precatória, constando-se o inteiro teor do mandado.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
A autoridade a quem se fizer a requisição da carta precatória tomará as precauções necessárias
para averiguar a autenticidade da comunicação.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Mesmo se não houver registro do mandado no banco de dados do CNJ, não poderá ser reali-
zada a prisão, cuidando-se de tomar cuidado quanto à autenticidade do mandado e posterior
registro no CNJ.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da Constituição
Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defen-
soria Pública.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão regis-
trado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que
o expediu.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro
é a ________________. A alternativa que completa corretamente a lacuna é:
a) liberdade.
b) locomoção.
c) felicidade.
d) segurança.
e) prosperidade.
12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Considere as afirmativas subsequente:
I. Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico
brasileiro é a locomoção.
II. O Habeas Data é uma garantia constitucional caso haja alguma ilegalidade ou abuso de
poder em restrição da locomoção.
III. Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
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13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, ninguém será preso senão por:
a) flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária com-
petente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, de-
finidos em lei.
b) flagrante delito apenas.
c) por decisão transitada em julgado apenas.
d) qualquer situação que o policial achar adequado.
e) por ordem fundamentada do juiz competente para tanto, mesmo com relação aos
militares apenas.
14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
_______________ ou ____________, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou
apresentada a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da
entrega do preso, com declaração de dia e hora. A alternativa que completa corretamente a
lacuna é:
a) diretor − carcereiro.
b) policial − carcereiro.
c) diretor − policial.
d) juiz − policial.
e) diretor – oficial de justiça.
15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
As medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal deverão ser aplicadas
observando-se:
a) a necessidade para aplicação da lei processual penal, para a investigação ou a instru-
ção criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações
penais, além de adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato
e condições pessoais do indiciado ou acusado.
b) apenas a necessidade para aplicação da lei penal, além de adequação da medida à gra-
vidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
c) apenas as circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
d) apenas a adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e con-
dições pessoais do indiciado ou acusado.
e) A necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais, além
de adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado.
16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Considere as afirmativas a seguir:
I. As medidas cautelares não poderão ser aplicadas cumulativamente.
II. As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando
no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante
Questões sobre a aula 5

requerimento do Ministério Público.


III. No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante re-
querimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir
a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária no prazo de:
a) 10 dias.
b) 8 dias.
c) 15 dias.
d) 48h.
e) 5 dias.
18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Com base no Código de Processo Penal, qual a alternativa INCORRETA com relação ao man-
dado de prisão:
a) Será lavrado e assinado pela autoridade.
b) Designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos.
c) Mencionará a infração penal que motivar a prisão.
d) Declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração.
e) Será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão,
um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato
será mencionado em declaração, assinada por quantas testemunhas?
a) três.
b) duas.
c) uma.
d) cinco.
e) quatro.
6

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será
deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. Nessa
situação, o juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de:
a) 5 dias.
b) 10 dias.
c) 15 dias.
d) imediatamente.
e) 30 dias.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. B

2. Certo 7. Certo 12. D 17. E

3. Certo 8. Errado 13. A 18. A

4. Errado 9. Certo 14. A 19. B

5. Errado 10. Certo 15. E 20. E

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou
carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida
pela autoridade competente, não havendo necessidade de ser passado recibo da entrega do
preso.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada
a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do
preso, com declaração de dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do mandado, se este
for o documento exibido.

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Certo ( ) Errado ( )
Questões Comentadas 7

GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Parágrafo único. O mandado de prisão:
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos;
c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese seguinte:
O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão,
um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato
será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo
depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência.
Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não
puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese seguinte:
Jamais poderá ocorrer prisão sem a apresentação de mandado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nada impede, em se falando de crimes inafiançáveis, justamente pelo seu grau de gravi-
dade, que haja prisão sem a apresentação de mandado. Não é que não existe mandado,
apenas que ele não é apresentado. Neste caso, o preso será apresentado imediatamente
à autoridade que emitiu a ordem. Para melhor efetuar o mandado, a autoridade judicial
pode emanar quantos mandados forem necessários para o cumprimento da diligência,
desde que se obedeça ao conteúdo do mandado original.
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado NÃO OBSTARÁ A
PRISÃO, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido
o mandado, para a realização de audiência de custódia.
8

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese seguinte:
Mesmo se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado obstará a prisão.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nada impede, em se falando de crimes inafiançáveis, justamente pelo seu grau de gravi-
dade, que haja prisão sem a apresentação de mandado. Não é que não existe mandado,
apenas que ele não é apresentado. Neste caso, o preso será apresentado imediatamente
à autoridade que emitiu a ordem. Para melhor efetuar o mandado, a autoridade judicial
pode emanar quantos mandados forem necessários para o cumprimento da diligência,
desde que se obedeça ao conteúdo do mandado original.
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado NÃO OBSTARÁ A
PRISÃO, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido
o mandado, para a realização de audiência de custódia.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
No caso de o acusado estar em território nacional, mas fora da jurisdição da expedição do
mandado, será emitida uma carta precatória, constando-se o inteiro teor do mandado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz pro-
cessante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do
mandado.
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunica-
ção, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para
averiguar a autenticidade da comunicação.
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no PRAZO MÁXIMO DE
30 (TRINTA) DIAS, contados da efetivação da medida.

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
A autoridade a quem se fizer a requisição da carta precatória tomará as precauções necessárias
para averiguar a autenticidade da comunicação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Questões Comentadas 9

Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz pro-
cessante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do
mandado.
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunica-
ção, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para
averiguar a autenticidade da comunicação.
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no PRAZO MÁXIMO DE
30 (TRINTA) DIAS, contados da efetivação da medida.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Mesmo se não houver registro do mandado no banco de dados do CNJ, não poderá ser reali-
zada a prisão, cuidando-se de tomar cuidado quanto à autenticidade do mandado e posterior
registro no CNJ.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Se não houver registro do mandado no banco de dados do CNJ, ainda assim poderá ser
realizada a prisão, cuidando-se de tomar cuidado quanto a autenticidade do mandado
e posterior registro no CNJ.
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão
em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da Constituição
Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defen-
soria Pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão
em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.
§ 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão
registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do
juiz que o expediu.
§ 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro
no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a
AUTENTICIDADE DO MANDADO e COMUNICANDO AO JUIZ que a decretou, devendo este
providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.
10

§ 3º A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida


o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e
informará ao juízo que a decretou.
§ 4º O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da
Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será co-
municado à Defensoria Pública.
§ 5º Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor
ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2º do art. 290 deste Código.
§ 6º O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a
que se refere o caput deste artigo.

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão regis-
trado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que
o expediu.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão
em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.
§ 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão
registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do
juiz que o expediu.
§ 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro
no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a
AUTENTICIDADE DO MANDADO e COMUNICANDO AO JUIZ que a decretou, devendo este
providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.
§ 3º A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida
o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e
informará ao juízo que a decretou.
§ 4º O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da
Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será co-
municado à Defensoria Pública.
§ 5º Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor
ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2º do art. 290 deste Código.
§ 6º O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a
que se refere o caput deste artigo.

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro
é a ________________. A alternativa que completa corretamente a lacuna é:
a) liberdade.
b) locomoção.
Questões Comentadas 11

c) felicidade.
d) segurança.
e) prosperidade.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico
brasileiro é a locomoção. É tão importante que a própria Constituição Federal de 1988,
no art. 5º, inciso XV e LIV o protegeu, inclusive fornecendo uma garantia constitucional
caso haja alguma ilegalidade ou abuso de poder: o Habeas Corpus.
Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere, seja em razão de ordem prévia, escrita e fundamentada de autori-
dade judiciária competente (permissivo jurisdicional) ou de flagrante delito (permissivo
constitucional), como prediz a CF/1988:
Art. 5º [...] LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I. I – Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico
brasileiro é a locomoção.
II. II – O Habeas Data é uma garantia constitucional caso haja alguma ilegalidade ou abuso
de poder em restrição da locomoção.
III. III – Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico
brasileiro é a locomoção. É tão importante que a própria Constituição Federal de 1988,
no art. 5º, inciso XV e LIV o protegeu, inclusive fornecendo uma garantia constitucional
caso haja alguma ilegalidade ou abuso de poder: o Habeas Corpus.
Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere, seja em razão de ordem prévia, escrita e fundamentada de autori-
dade judiciária competente (permissivo jurisdicional) ou de flagrante delito (permissivo
constitucional), como prediz a CF/1988:
12

Art. 5º [...] LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, ninguém será preso senão por:
a) flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária com-
petente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, de-
finidos em lei.
b) flagrante delito apenas.
c) por decisão transitada em julgado apenas.
d) qualquer situação que o policial achar adequado.
e) por ordem fundamentada do juiz competente para tanto, mesmo com relação aos
militares apenas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere, seja em razão de ordem prévia, escrita e fundamentada de autori-
dade judiciária competente (permissivo jurisdicional) ou de flagrante delito (permissivo
constitucional), como prediz a CF/1988:
Art. 5º [...] LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
_______________ ou ____________, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou
apresentada a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da
entrega do preso, com declaração de dia e hora. A alternativa que completa corretamente a
lacuna é:
a) diretor − carcereiro.
b) policial − carcereiro.
c) diretor − policial.
d) juiz − policial.
e) diretor – oficial de justiça.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada
a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do
preso, com declaração de dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do mandado, se este
for o documento exibido.
Questões Comentadas 13

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


As medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal deverão ser aplicadas
observando-se:
a) a necessidade para aplicação da lei processual penal, para a investigação ou a instru-
ção criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações
penais, além de adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato
e condições pessoais do indiciado ou acusado.
b) apenas a necessidade para aplicação da lei penal, além de adequação da medida à gra-
vidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
c) apenas as circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
d) apenas a adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e con-
dições pessoais do indiciado ou acusado.
e) A necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais, além
de adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observan-
do-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-
soais do indiciado ou acusado.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. I – As medidas cautelares não poderão ser aplicadas cumulativamente.
II. II – As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
III. III – No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir
a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
GABARITO: B.
14

SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observan-
do-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-
soais do indiciado ou acusado.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para
se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das
peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo
deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso
concreto que justifiquem essa medida excepcional.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, median-
te requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá
substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão
preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária no prazo de:
a) 10 dias.
b) 8 dias.
c) 15 dias.
d) 48h.
e) 5 dias.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observan-
do-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-
soais do indiciado ou acusado.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
Questões Comentadas 15

§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para
se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e
das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de
perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos
do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir
a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva,
nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Com base no Código de Processo Penal, qual a alternativa INCORRETA com relação ao man-
dado de prisão:
a) Será lavrado e assinado pela autoridade.
b) Designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos.
c) Mencionará a infração penal que motivar a prisão.
d) Declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração.
e) Será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Parágrafo único. O mandado de prisão:
f) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
g) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos;
h) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
i) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
j) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão,
um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato
será mencionado em declaração, assinada por quantas testemunhas?
a) três.
b) duas.
c) uma.
16

d) cinco.
e) quatro.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O mandado será passado em DUAS VIAS, sendo uma entregue ao preso, informando dia,
hora e o local da diligência (nota de culpa). A outra ficará com a autoridade, devidamente
assinada pelo preso, como recibo. Caso o preso não possa, não queira ou não saiba assi-
nar, esta omissão SERÁ SUPRIDA com a utilização de DUAS TESTEMUNHAS, que assinarão
declaração mencionando tal circunstância.
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo
depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência.
Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não
puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será
deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. Nessa
situação, o juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de:
a) 5 dias.
b) 10 dias.
c) 15 dias.
d) imediatamente.
e) 30 dias.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz pro-
cessante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do
mandado.
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunica-
ção, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para
averiguar a autenticidade da comunicação.
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no PRAZO MÁXIMO DE
30 (TRINTA) DIAS, contados da efetivação da medida.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÕES CAUTELARES: DISPOSIÇÕES GERAIS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhe-
cer do réu, Ihe apresente o mandado sem a necessidade de intimá-lo para acompanhá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determi-
nada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos
meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto
subscrito também por duas testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
É VEDADO o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares pre-
paratórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres
durante o período de puerpério imediato.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Os ministros de Estado não serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da
autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Os oficiais das Forças Armadas da marinha não serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-
cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação
definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Os magistrados serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será recolhido em cela
distinta do mesmo estabelecimento.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
O preso especial será transportado juntamente com o preso comum, pois seu direito é exclusivo
com relação à cela especial não ao transporte.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente
condenadas, nos termos da lei de execução penal.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
O uso de algemas só é lícito em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo
à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excep-
cionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou
da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhe-
cer do réu, Ihe apresente ________________e o intime a acompanhá-lo. A alternativa que
completa corretamente a lacuna é:
a) A ordem.
b) O mandado.
c) A carta precatória.
d) O documento de identificação.
e) Nenhuma das anteriores.
4

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:

13. I – A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se
conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
II – Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à deter-
minada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar
dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará
auto subscrito também por duas testemunhas.
III – É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, mas não em mulheres
durante o período de puerpério imediato.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e II estão corretas.
e) Apenas II está correta.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual das alternativas subsequente não representa alguém que possa ser recolhido a quartéis
ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes
da condenação definitiva:
a) os servidores do poder executivo vinculados ao gabinete da presidência da república.
b) os ministros de Estado.
c) os governadores.
d) os membros do Parlamento Nacional.
e) os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


A prisão ____________, prevista no CPP ou em outras leis, consiste exclusivamente no recolhi-
mento em local distinto da prisão comum. A alternativa que completa corretamente a lacuna é:
a) especial.
b) preventiva.
c) temporária.
d) em flagrante delito.
e) cautelar.
Questões sobre a aula 5

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Não havendo estabelecimento específico para o preso especial este será:
a) colocado em liberdade.
b) mantido em prisão domiciliar.
c) encaminhado para uma colônia penal.
d) permanecerá em cela comum.
e) recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:

18. I – A cela especial não poderá consistir em alojamento coletivo em nenhuma hipótese.
II – O preso especial não será transportado juntamente com o preso comum.
III – Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso comum.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O que acontecerá ao militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos
legais?
a) Permanecerá em instituição prisional comum dada a natureza da situação.
b) Será apresentado ao seu superior e imediatamente liberado.
c) Não será preso por ser militar.
d) Permanecerá em prisão domiciliar.
e) Será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição
das autoridades competentes.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as seguintes expressões:
I − qualquer compartimento habitado.
II − aposento ocupado de habitação coletiva.
III − compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Com base no Código Penal, a expressão “casa” compreende qual ou quais delas?
6

a) Todas as três definições acima.


b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas a I.
e) Nenhuma das definições acima.

21. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Os itens subsequentes representam elementos essenciais do PERICULUM LIBERTATIS, enten-
dido como perigo da liberdade do “suposto criminoso” sujeito à prisão cautelar, exceto por:
a) Garantia da ordem pública.
b) Garantia da ordem social.
c) Conveniência da instrução criminal.
d) Assegurar a aplicação da lei penal.
e) Indícios suficientes de perigo gerado pela liberdade do imputado.

22. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I – resistência.
II − fundado receio de fuga.
III – fundado receio de perigo à integridade física própria ou alheia.
Quais delas representam situações em que podem ser utilizadas algemas de acordo com o
entendimento sumulado do STF?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas as afirmativas.

GABARITO
1. Errado 7. Certo 13. A 19. B

2. Certo 8. Errado 14. A 20. E

3. Certo 9. Certo 15. E

4. Errado 10. Certo 16. B

5. Errado 11. B 17. E

6. Certo 12. D 18. A


Questões Comentadas 7

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhe-
cer do réu, Ihe apresente o mandado sem a necessidade de intimá-lo para acompanhá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fa-
zendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determi-
nada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos
meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto
subscrito também por duas testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante
ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do
que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.
Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos mé-
dico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto,
bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.

3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
É VEDADO o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares pre-
paratórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres
durante o período de puerpério imediato.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
8

Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal


Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante
ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do
que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.
Parágrafo único. É VEDADO o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos
médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de
parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Os ministros de Estado não serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da
autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão ANTES DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA:
I − os ministros de Estado;
II − os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia;
III − os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das As-
sembleias Legislativas dos Estados;
IV − os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
VI − os magistrados;
VII − os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII − os ministros de confissão religiosa;
IX − os ministros do Tribunal de Contas;
X − os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI − os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Questões Comentadas 9

Os oficiais das Forças Armadas da marinha não serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-
cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação
definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão ANTES DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA:
I − os ministros de Estado;
II − os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia;
III − os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das As-
sembleias Legislativas dos Estados;
IV − os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
VI − os magistrados;
VII − os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII − os ministros de confissão religiosa;
IX − os ministros do Tribunal de Contas;
X − os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI − os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Os magistrados serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão ANTES DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA:
I − os ministros de Estado;
10

II − os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito


Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia;
III − os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das As-
sembleias Legislativas dos Estados;
IV − os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
VI − os magistrados;
VII − os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII − os ministros de confissão religiosa;
IX − os ministros do Tribunal de Contas;
X − os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI − os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será recolhido em cela
distinta do mesmo estabelecimento.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. [...] § 2º Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este
será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
O preso especial será transportado juntamente com o preso comum, pois seu direito é exclusivo
com relação à cela especial não ao transporte.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. [...] § 4º O preso especial NÃO SERÁ TRANSPORTADO juntamente com o preso
comum.
Questões Comentadas 11

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente
condenadas, nos termos da lei de execução penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem
definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.
Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos
legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à dispo-
sição das autoridades competentes.

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
O uso de algemas só é lícito em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo
à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excep-
cionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou
da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Enunciado Súmula Vinculante nº 11, STF: Só é lícito o uso de algemas em caso de resis-
tência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia,
por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena
de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado.

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhe-
cer do réu, Ihe apresente ________________e o intime a acompanhá-lo. A alternativa que
completa corretamente a lacuna é:
a) A ordem.
b) O mandado.
c) A carta precatória.
d) O documento de identificação.
e) Nenhuma das anteriores.
12

GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fa-
zendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I – A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se
conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
II – Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à deter-
minada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar
dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará
auto subscrito também por duas testemunhas.
III – É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, mas não em mulheres
durante o período de puerpério imediato.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e II estão corretas.
e) Apenas II está correta.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
I − Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor,
fazendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
II − Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante
ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do
que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.
III – Art. 292, Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante
os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho
de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.
Questões Comentadas 13

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual das alternativas subsequente não representa alguém que possa ser recolhido a quartéis
ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes
da condenação definitiva:
a) os servidores do poder executivo vinculados ao gabinete da presidência da república.
b) os ministros de Estado.
c) os governadores.
d) os membros do Parlamento Nacional.
e) os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão ANTES DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA:
I − os ministros de Estado;
II − os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia;
III − os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das As-
sembleias Legislativas dos Estados;
IV − os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
VI − os magistrados;
VII − os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII − os ministros de confissão religiosa;
IX − os ministros do Tribunal de Contas;
X − os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI − os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


A prisão ____________, prevista no CPP ou em outras leis, consiste exclusivamente no recolhi-
mento em local distinto da prisão comum. A alternativa que completa corretamente a lacuna é:
a) especial.
b) preventiva.
c) temporária.
14

d) em flagrante delito.
e) cautelar.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. [...] § 1º A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste
exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Não havendo estabelecimento específico para o preso especial este será:
a) colocado em liberdade.
b) mantido em prisão domiciliar.
c) encaminhado para uma colônia penal.
d) permanecerá em cela comum.
e) recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. [...] § 2º Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este
será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I – A cela especial não poderá consistir em alojamento coletivo em nenhuma hipótese.
II – O preso especial não será transportado juntamente com o preso comum.
III – Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso comum.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Questões Comentadas 15

I − Art. 295. [...] § 3º A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos
os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração,
insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana.
II − Art. 295. [...] § 4º O preso especial NÃO SERÁ TRANSPORTADO juntamente com o
preso comum.
III − Art. 295. [...] § 5º Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos
do preso comum.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O que acontecerá ao militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos
legais?
a) Permanecerá em instituição prisional comum dada a natureza da situação.
b) Será apresentado ao seu superior e imediatamente liberado.
c) Não será preso por ser militar.
d) Permanecerá em prisão domiciliar.
e) Será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição
das autoridades competentes.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem
definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.
Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos
legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à dispo-
sição das autoridades competentes.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as seguintes expressões:
I − qualquer compartimento habitado.
II − aposento ocupado de habitação coletiva.
III − compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Com base no Código Penal, a expressão “casa” compreende qual ou quais delas?
a) Todas as três definições acima.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas a I.
e) Nenhuma das definições acima.
16

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O termo “domicílio” não deve ser entendido, neste caso, nos termos do Código Civil, mas
sim do Código Penal, que, em seu Art. 150, §4º, diz:
Art. 150. [...] § 4º − A expressão “casa” compreende:
I − qualquer compartimento habitado;
II − aposento ocupado de habitação coletiva;
III − compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Nota-se que é a CF que define os casos em que é possível adentrar ao domicílio, sem que
isto configure ato ilícito.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Os itens subsequentes representam elementos essenciais do PERICULUM LIBERTATIS, enten-
dido como perigo da liberdade do “suposto criminoso” sujeito à prisão cautelar, exceto por:
a) Garantia da ordem pública.
b) Garantia da ordem social.
c) Conveniência da instrução criminal.
d) Assegurar a aplicação da lei penal.
e) Indícios suficientes de perigo gerado pela liberdade do imputado.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As prisões cautelares são colocadas em uma mesma classificação, tendo em vista a peri-
culosidade apresentada, já que o status de liberdade representa perigo à vítima ou tes-
temunhas do crime. Por isso, todas elas exigem a presença dos pressupostos cautelares
para que sejam efetivadas. Os pressupostos cautelares são os seguintes:
FUMUS COMMISSI DELICTI – entendido como a “fumaça” do cometimento de um delito,
algo que indique, com alguma certeza, que o indivíduo cometeu um crime. Constitui-se
pelos INDÍCIOS de autoria e PROVA da materialidade do delito.
PERICULUM LIBERTATIS – entendido como perigo da liberdade deste “suposto criminoso”.
Tem como elementos:
»Garantia da ordem pública;
»Garantia da ordem econômica;
»Conveniência da instrução criminal;
»Assegurar a aplicação da lei penal;
»Indícios suficientes de perigo gerado pela liberdade do imputado.
Questões Comentadas 17

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I – resistência.
II − fundado receio de fuga.
III – fundado receio de perigo à integridade física própria ou alheia.
Quais delas representam situações em que podem ser utilizadas algemas de acordo com o
entendimento sumulado do STF?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas as afirmativas.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Enunciado Súmula Vinculante 11 − STF: Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência
e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de respon-
sabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão
ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÃO EM FLAGRANTE: CONCEITO, OBJETIVO, NATUREZA JU-
RÍDICA E SUJEITOS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
É preso em flagrante o autor de infração de menor potencial ofensivo mesmo que se compro-
meta a comparecer perante o Juizado Especial Criminal.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Aquele que após cometer o crime se apresenta espontaneamente à autoridade policial não
pode ser preso em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Crimes habituais são aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração de
condutas.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato amparado
sob uma excludente de ilicitude, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade
provisória, independente de termo de comparecimento.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Somente as autoridades policiais e seus agentes poderão prender quem quer que seja encon-
trado em flagrante delito.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Sujeito passivo é aquela pessoa que possa ser detida em estado de flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá
a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem está cometendo a infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não permitir que o criminoso fuja é um dos objetivos da prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não permitir a consumação do crime é um dos objetivos da prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
A palavra “flagrante” deriva do latim “flagrare” e significa “queima, ardência”. Extrai-se disso
que se encontra em flagrante quem está cometendo o crime, ou acabou de cometer. Trata-se
de uma medida ____________ que _____________ de mandado judicial por expressa previ-
são______________. A alternativa que completa corretamente as lacunas é:
a) preventiva – independe − legal.
b) Cautelar – independe − constitucional.
c) preventiva – depende − constitucional.
d) Cautelar – depende − constitucional.
e) Cautelar – independe − legal.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I − Não permitir a consumação do crime.
II − Assegurar o cumprimento da persecução criminal.
III − Não permitir que o criminoso fuja.
Quais afirmativas apresentam objetivos da prisão em flagrante?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
4

c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Nenhuma.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é considerado o sujeito ativo coercitivo da prisão em flagrante?
a) O policial.
b) O réu.
c) O juiz.
d) Qualquer pessoa, ainda que estrangeiro.
e) Nenhuma das anteriores.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é considerado o sujeito ativo facultativo da prisão em flagrante?
a) Qualquer pessoa, ainda que estrangeiro.
b) O réu.
c) O juiz.
d) O policial.
e) Nenhuma das anteriores.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a legislação brasileira, qual das afirmativas subsequentes aponta alguém que
não pode ser preso em flagrante?
a) Policiais.
b) Magistrados.
c) Advogados.
d) Membros do Congresso Nacional.
e) Presidente da República.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a legislação brasileira, qual das afirmativas subsequente aponta alguém que
não pode ser preso em flagrante?
a) Vereadores.
b) Aquele que presta pronto socorro à vítima de delito de trânsito.
c) Prefeitos.
d) Membros do Congresso Nacional.
e) Membros do MP.
Questões sobre a aula 5

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


São aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração de condutas. Assim,
como a consumação se dá com várias condutas, não há que se falar em flagrante desse tipo
de crimes. Qual afirmativa subsequente aponta o tipo de crime aqui identificado?
a) Crimes habituais.
b) Crimes continuados.
c) Crimes permanentes.
d) Crimes em associação criminosa.
e) Nenhuma das anteriores.

18. (VUNESP − 2019 − PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP − PROCURADOR)


Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem:
a) Cometeu a infração penal nas últimas 24h.
b) É imediatamente reconhecido como autor do crime pela vítima.
c) É encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser
ele autor da infração.
d) É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração.

19. (CESPE/CEBRASPE − 2019 − TJ/BA – CONCILIADOR − ADAPTADA)


Acerca da prisão em flagrante delito, assinale a opção correta.
a) A ausência de testemunhas presenciais do crime impede a lavratura do auto de prisão.
b) O auto de prisão deve ser formalizado em peça única e inteiriça, e composto pelas
oitivas do condutor, das testemunhas e do interrogatório do indiciado, os quais oporão
suas respectivas assinaturas apenas ao final do procedimento.
c) É obrigatória a presença de defensor dativo ou constituído por ocasião do interroga-
tório do investigado.
d) Em se tratando de ação penal pública condicionada, a lavratura do auto de prisão
está condicionada à manifestação do ofendido.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Mariane e Ricardo são médicos e saem para trabalhar, momento em que Jonathan, consciente e
com o intuito de furtar alguns objetos, entra na casa do casal para realizar a subtração. Todavia,
Mariane precisa retornar repentinamente, pois constata que esqueceu seu celular em cima da
mesa da sala. Quando está na garagem, é surpreendida por Jonathan, saindo de sua casa, em
posse de algumas de suas joias e uma quantia que estava no cofre do casal. Mariane, então,
dá voz de prisão a Jonathan, momento em que liga para a polícia, que chega em pouco mais
de dez minutos e leva o indivíduo preso em flagrante. Diante da situação narrada, assinale a
alternativa correta:
6

a) O flagrante é ilegal, tendo em vista que Mariane é médica e não poderia ter dado
voz de prisão a Jonathan.
b) Trata-se de hipótese de flagrante próprio, e este foi legal.
c) A hipótese se amolda ao tipo de flagrante imperfeito, e este foi legal.
d) Mariane não poderia ter dado voz de prisão a Jonathan, mas, como a polícia chegou
a tempo de encontrar o indivíduo na posse dos bens furtados, torna-se legal, sendo
caso de flagrante imperfeito.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. B

2. Certo 7. Certo 12. D 17. A

3. Certo 8. Errado 13. A 18. A

4. Errado 9. Certo 14. A 19. B

5. Errado 10. Certo 15. E 20. E

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
É preso em flagrante o autor de infração de menor potencial ofensivo mesmo que se compro-
meta a comparecer perante o Juizado Especial Criminal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei n.º 9.099/1995.
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo cir-
cunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima,
providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, NÃO se imporá
prisão em flagrante, NEM se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz po-
derá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de
convivência com a vítima.
Questões Comentadas 7

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Aquele que após cometer o crime se apresenta espontaneamente à autoridade policial não
pode ser preso em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Não pode haver, segundo o Supremo Tribunal Federal, o flagrante por apresentação. Isto
é, aquele que após cometer o crime se apresenta espontaneamente à autoridade policial
não pode ser preso em flagrante, justamente por não apresentar o Periculum Libertatis.

3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Crimes habituais são aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração de
condutas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Crimes habituais são aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração
de condutas. Assim, como a consumação se dá com várias condutas, não há que se falar
em flagrante em crimes habituais.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato amparado
sob uma excludente de ilicitude, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade
provisória, independente de termo de comparecimento.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato ampara-
do sob uma excludente de ilicitude, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado
liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais,
sob pena de revogação.
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 310, § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou
o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentada-
mente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento
obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
8

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Somente as autoridades policiais e seus agentes poderão prender quem quer que seja encon-
trado em flagrante delito.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Sujeito passivo é aquela pessoa que possa ser detida em estado de flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sujeito passivo é aquela pessoa que possa ser detida em estado de flagrante. Em regra,
pode ser qualquer pessoa. Contudo, essa regra comporta exceções.

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá
a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
CTB, Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, NÃO se imporá a prisão em flagrante, NEM SE EXIGIRÁ FIANÇA, se prestar pronto
e integral socorro àquela.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem está cometendo a infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
Questões Comentadas 9

I − está cometendo a infração penal;


II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não permitir que o criminoso fuja é um dos objetivos da prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A prisão em flagrante é caracterizada pelo cerceamento da liberdade de uma pessoa que
está cometendo ou acaba de cometer a infração penal. Há prisão em flagrante também
quando a pessoa é perseguida logo após a prática da infração penal, em situação que faça
presumir ser ela a autora do crime. Também é considerada em flagrante delito a pessoa
que é encontrada, logo após a prática da infração, com os instrumentos, armas, objetos
ou papeis que façam presumir ser ela a autora do delito.
A medida está prevista no art. 302 do Código de Processo Penal (CPP) e tem o objetivo de
não permitir a consumação do crime, assegurar o cumprimento da persecução criminal
e não permitir que o criminoso fuja.

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não permitir a consumação do crime é um dos objetivos da prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A prisão em flagrante é caracterizada pelo cerceamento da liberdade de uma pessoa que
está cometendo ou acaba de cometer a infração penal. Há prisão em flagrante também
quando a pessoa é perseguida logo após a prática da infração penal, em situação que faça
presumir ser ela a autora do crime. Também é considerada em flagrante delito a pessoa
que é encontrada, logo após a prática da infração, com os instrumentos, armas, objetos
ou papeis que façam presumir ser ela a autora do delito.
A medida está prevista no art. 302 do Código de Processo Penal (CPP) e tem o objetivo de
não permitir a consumação do crime, assegurar o cumprimento da persecução criminal
e não permitir que o criminoso fuja.
10

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


A palavra “flagrante” deriva do latim “flagrare” e significa “queima, ardência”. Extrai-se disso
que se encontra em flagrante quem está cometendo o crime, ou acabou de cometer. Trata-se
de uma medida ____________ que _____________ de mandado judicial por expressa previ-
são______________. A alternativa que completa corretamente as lacunas é:
a) preventiva – independe − legal.
b) Cautelar – independe − constitucional.
c) preventiva – depende − constitucional.
d) Cautelar – depende − constitucional.
e) Cautelar – independe − legal.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A palavra “flagrante” deriva do latim “flagrare” e significa “queima, ardência”. Extrai-se
disso que se encontra em flagrante quem está cometendo o crime, ou acabou de come-
ter. Trata-se de uma medida cautelar que independe de mandado judicial por expressa
previsão constitucional.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas subsequente:
I − Não permitir a consumação do crime.
II − Assegurar o cumprimento da persecução criminal.
III − Não permitir que o criminoso fuja.
Quais afirmativas apresentam objetivos da prisão em flagrante?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Nenhuma.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A prisão em flagrante é caracterizada pelo cerceamento da liberdade de uma pessoa que
está cometendo ou acaba de cometer a infração penal. Há prisão em flagrante também
quando a pessoa é perseguida logo após a prática da infração penal, em situação que faça
presumir ser ela a autora do crime. Também é considerada em flagrante delito a pessoa
que é encontrada, logo após a prática da infração, com os instrumentos, armas, objetos
ou papeis que façam presumir ser ela a autora do delito.
Questões Comentadas 11

A medida está prevista no art. 302 do Código de Processo Penal (CPP) e tem o objetivo de
não permitir a consumação do crime, assegurar o cumprimento da persecução criminal
e não permitir que o criminoso fuja.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é considerado o sujeito ativo coercitivo da prisão em flagrante?
a) O policial.
b) O réu.
c) O juiz.
d) Qualquer pessoa, ainda que estrangeiro.
e) Nenhuma das anteriores.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SUJEITO ATIVO da prisão em flagrante pode ser dividido em duas categorias, O sujeito
ativo COERCITIVO e o FACULTATIVO.
O COERCITIVO é o policial. Ele age em situações em que a prisão em flagrante é coer-
citiva/obrigatória, e a privação da liberdade do “criminoso” é acobertada pelo estrito
cumprimento de dever legal. Já o sujeito ativo FACULTATIVO é qualquer pessoa, ainda
que estrangeiro. Relaciona-se à situação em que a prisão em flagrante é facultativa, e a
privação da liberdade do criminoso é acobertada pelo exercício regular de direito.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é considerado o sujeito ativo facultativo da prisão em flagrante?
a) Qualquer pessoa, ainda que estrangeiro.
b) O réu.
c) O juiz.
d) O policial.
e) Nenhuma das anteriores.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SUJEITO ATIVO da prisão em flagrante pode ser dividido em duas categorias, O sujeito
ativo COERCITIVO e o FACULTATIVO.
O COERCITIVO é o policial. Ele age em situações em que a prisão em flagrante é coer-
citiva/obrigatória, e a privação da liberdade do “criminoso” é acobertada pelo estrito
cumprimento de dever legal. Já o sujeito ativo FACULTATIVO é qualquer pessoa, ainda
que estrangeiro. Relaciona-se à situação em que a prisão em flagrante é facultativa, e a
privação da liberdade do criminoso é acobertada pelo exercício regular de direito.
12

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a legislação brasileira, qual das afirmativas subsequentes aponta alguém que
não pode ser preso em flagrante?
a) Policiais.
b) Magistrados.
c) Advogados.
d) Membros do Congresso Nacional.
e) Presidente da República.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Constituição Federal de 1988.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara
dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas
infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
[...]
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente
da República não estará sujeito a prisão.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


De acordo com a legislação brasileira, qual das afirmativas subsequente aponta alguém que
não pode ser preso em flagrante?
a) Vereadores.
b) Aquele que presta pronto socorro à vítima de delito de trânsito.
c) Prefeitos.
d) Membros do Congresso Nacional.
e) Membros do MP.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
CTB, Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, NÃO se imporá a prisão em flagrante, NEM SE EXIGIRÁ FIANÇA, se prestar pronto
e integral socorro àquela.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


São aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração de condutas. Assim,
como a consumação se dá com várias condutas, não há que se falar em flagrante desse tipo
de crimes. Qual afirmativa subsequente aponta o tipo de crime aqui identificado?
a) Crimes habituais.
Questões Comentadas 13

b) Crimes continuados.
c) Crimes permanentes.
d) Crimes em associação criminosa.
e) Nenhuma das anteriores.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Crimes habituais são aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração
de condutas. Assim, como a consumação se dá com várias condutas, não há que se falar
em flagrante em crimes habituais.

18. (VUNESP − 2019 − PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP − PROCURADOR)


Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem:
a) Cometeu a infração penal nas últimas 24h.
b) É imediatamente reconhecido como autor do crime pela vítima.
c) É encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser
ele autor da infração.
d) É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.

19. (CESPE/CEBRASPE − 2019 − TJ/BA – CONCILIADOR − ADAPTADA)


Acerca da prisão em flagrante delito, assinale a opção correta.
a) A ausência de testemunhas presenciais do crime impede a lavratura do auto de prisão.
b) O auto de prisão deve ser formalizado em peça única e inteiriça, e composto pelas
oitivas do condutor, das testemunhas e do interrogatório do indiciado, os quais oporão
suas respectivas assinaturas apenas ao final do procedimento.
c) É obrigatória a presença de defensor dativo ou constituído por ocasião do interroga-
tório do investigado.
14

d) Em se tratando de ação penal pública condicionada, a lavratura do auto de prisão


está condicionada à manifestação do ofendido.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) Errado. CPP − Art. 304, § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto
de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo me-
nos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
f) Errado. CPP − Art. 304 − Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta,
o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este, cópia do termo
e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que
o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita,
colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade,
afinal, o auto.
g) Errado. Lei nº 13.245/16 − Art. 7º, inciso XXI − assistir a seus clientes investigados
durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo inter-
rogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigató-
rios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo,
inclusive, no curso da respectiva apuração.
h) Certo. CPP − Art. 19 − Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inqué-
rito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido
ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Mariane e Ricardo são médicos e saem para trabalhar, momento em que Jonathan, consciente e
com o intuito de furtar alguns objetos, entra na casa do casal para realizar a subtração. Todavia,
Mariane precisa retornar repentinamente, pois constata que esqueceu seu celular em cima da
mesa da sala. Quando está na garagem, é surpreendida por Jonathan, saindo de sua casa, em
posse de algumas de suas joias e uma quantia que estava no cofre do casal. Mariane, então,
dá voz de prisão a Jonathan, momento em que liga para a polícia, que chega em pouco mais
de dez minutos e leva o indivíduo preso em flagrante. Diante da situação narrada, assinale a
alternativa correta:
a) O flagrante é ilegal, tendo em vista que Mariane é médica e não poderia ter dado
voz de prisão a Jonathan.
b) Trata-se de hipótese de flagrante próprio, e este foi legal.
c) A hipótese se amolda ao tipo de flagrante imperfeito, e este foi legal.
d) Mariane não poderia ter dado voz de prisão a Jonathan, mas, como a polícia chegou
a tempo de encontrar o indivíduo na posse dos bens furtados, torna-se legal, sendo
caso de flagrante imperfeito.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questões Comentadas 15

Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal


Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÃO EM FLAGRANTE: MODALIDADES;
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem está cometendo a infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Considera-se em flagrante delito quem acaba de cometê-la.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido
ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Flagrante obrigatório é aquele realizado por qualquer um do povo.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Flagrante próprio é o tipo de flagrante que também é conhecido como perfeito, real ou ver-
dadeiro e se caracteriza pela certeza visual do crime.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Flagrante forjado é também é conhecido como urdido ou maquinado. Ocorre quando autori-
dades policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a fim de legitimar uma
prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Flagrante preparado consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece
quando um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
O Flagrante forjado é ilegal.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Flagrante realizado por qualquer um do povo é o identificado como:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Aquele que também é conhecido como perfeito, real ou verdadeiro é o flagrante:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
4

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante _______________________ é aquele realizado por quem tem o poder-dever de
agir, diga-se, pela polícia. A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o tipo de flagrante que também é conhecido como imperfeito, irreal ou quase-flagrante?
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quando se diz que se o flagrante se caracteriza pela certeza visual do crime. Como sendo
aquele em que o indivíduo está cometendo, acaba de cometer o delito ou ainda se encontra
no local do crime. Se está fazendo referência a qual tipo de flagrante?
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise as afirmativas subsequente:
I – Perseguição, que deve ser ininterrupta.
II – Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o lapso temporal entre o acionamento
da polícia, seu comparecimento ao local do delito e colheita de elementos necessários para
que se dê início à perseguição.
III – Situação que faça presumira autoria.
Quais delas apontam requisitos para caracterizar o flagrante impróprio?
a) Apenas a I.
b) Apenas II e III.
Questões sobre a aula 5

c) Apenas a II
d) Apenas I e III.
e) Todas.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Flagrante _________________é aquele que a autoridade policial limita-se a aguardar o
momento da prática do delito para efetuar a prisão em flagrante. Importa frisar que não há
induzimento nem agente provocador. A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:
a) esperado.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante __________________ trata-se da famosa ação controlada. Consiste no retarda-
mento da intervenção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do ponto de vista
da colheita de provas, obtenção de informações e efetivação de prisões. A alternativa que
preenche corretamente a lacuna é:
a) esperado.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) retardado.
e) presumido.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere os tipos de flagrante subsequente e seus conceitos:
I – Flagrante forjado também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio e delito
putativo por obra do agente provocador.
II – Flagrante preparado ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de
um crime inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
III − Flagrante cataléptico consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece
quando um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Quais estão corretos de acordo com seus conceitos?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
6

e) Todos estão corretos.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante ____________ e __________________ são tipos ILEGAIS de flagrante. Qual alter-
nativa preenche corretamente as lacunas?
a) Preparado e forjado.
b) Preparado e caraléptico.
c) Forjado e caraléptico.
d) Forjado e impróprio.
e) Impróprio e caraléptico.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E

2. Certo 7. Certo 12. A 17. A

3. Certo 8. Errado 13. C 18. D

4. Errado 9. Certo 14. D 19. C

5. Errado 10. Certo 15. A 20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem está cometendo a infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Questões Comentadas 7

Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Considera-se em flagrante delito quem acaba de cometê-la.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
8

3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido
ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
Questões Comentadas 9

III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Flagrante obrigatório é aquele realizado por qualquer um do povo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
10

Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal


ou quase-flagrante.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Flagrante próprio é o tipo de flagrante que também é conhecido como perfeito, real ou ver-
dadeiro e se caracteriza pela certeza visual do crime.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Flagrante forjado é também é conhecido como urdido ou maquinado. Ocorre quando autori-
dades policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a fim de legitimar uma
prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Flagrante cataléptico: previsto na doutrina de Thiago Sifferman e Rilmo Braga, essa mo-
dalidade consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece quando
um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Flagrante preparado consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece
quando um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Questões Comentadas 11

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Flagrante cataléptico: previsto na doutrina de Thiago Sifferman e Rilmo Braga, essa mo-
dalidade consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece quando
um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
O Flagrante forjado é ilegal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
É uma hipótese de flagrante nulo, que deve ser relaxado, em razão de terem sido criadas
provas de um delito inexistente para viabilizar a prisão. O autor da farsa deve responder
por crime de denunciação caluniosa e por abuso de autoridade se for funcionário público.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua con-
sumação. O flagrante preparado é uma modalidade de crime impossível, pois, embora o
meio empregado e o objeto material sejam idôneos, há um conjunto de circunstâncias pre-
viamente preparadas que eliminam totalmente a possibilidade da produção do resultado.

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese subsequente:
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
12

É uma hipótese de flagrante nulo, que deve ser relaxado, em razão de terem sido criadas
provas de um delito inexistente para viabilizar a prisão. O autor da farsa deve responder
por crime de denunciação caluniosa e por abuso de autoridade se for funcionário público.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua con-
sumação. O flagrante preparado é uma modalidade de crime impossível, pois, embora o
meio empregado e o objeto material sejam idôneos, há um conjunto de circunstâncias pre-
viamente preparadas que eliminam totalmente a possibilidade da produção do resultado.

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Flagrante realizado por qualquer um do povo é o identificado como:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
Questões Comentadas 13

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Aquele que também é conhecido como perfeito, real ou verdadeiro é o flagrante:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual
do crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante _______________________ é aquele realizado por quem tem o poder-dever de
agir, diga-se, pela polícia. A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
14

GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela
polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o tipo de flagrante que também é conhecido como imperfeito, irreal ou quase-flagrante?
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
Questões Comentadas 15

III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito,
irreal ou quase-flagrante.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quando se diz que se o flagrante se caracteriza pela certeza visual do crime. Como sendo
aquele em que o indivíduo está cometendo, acaba de cometer o delito ou ainda se encontra
no local do crime. Se está fazendo referência a qual tipo de flagrante?
a) próprio.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
16

Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual
do crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise as afirmativas subsequente:
I – Perseguição, que deve ser ininterrupta.
II – Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o lapso temporal entre o acionamento
da polícia, seu comparecimento ao local do delito e colheita de elementos necessários para
que se dê início à perseguição.
III – Situação que faça presumira autoria.
Quais delas apontam requisitos para caracterizar o flagrante impróprio?
a) Apenas a I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas a II
d) Apenas I e III.
e) Todas.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante. Está previsto no Art. 302, III, do CPP. Para caracterizar o flagrante
impróprio, é preciso:
1) Perseguição→ Deve ser ininterrupta (não importa o prazo, nem mesmo o de 24h). Se-
gundo o CPP (art. 250 e 290), há duas situações em que estará caracterizada a perseguição:
quando se avistar o indivíduo e se iniciar a perseguição, mesmo que o tenha perdido de
vista posteriormente;
quando se descobre que o indivíduo acaba de passar numa ou noutra direção e se segue
em seu encalço, pouco importando o conhecimento de quem quer que seja.
2) Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o lapso temporal entre o acionamen-
to da polícia, seu comparecimento ao local do delito e colheita de elementos necessários
para que se dê início à perseguição;
3) Situação que faça presumira autoria.
Questões Comentadas 17

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Flagrante _________________é aquele que a autoridade policial limita-se a aguardar o
momento da prática do delito para efetuar a prisão em flagrante. Importa frisar que não há
induzimento nem agente provocador. A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:
a) esperado.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) impróprio.
e) presumido.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante esperado: nesse caso, a autoridade policial limita-se a aguardar o momento da
prática do delito para efetuar a prisão em flagrante. Importa frisar que não há induzimento
nem agente provocador. Assim, o flagrante esperado é perfeitamente legal.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante __________________ trata-se da famosa ação controlada. Consiste no retarda-
mento da intervenção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do ponto de vista
da colheita de provas, obtenção de informações e efetivação de prisões. A alternativa que
preenche corretamente a lacuna é:
a) esperado.
b) facultativo.
c) obrigatório.
d) retardado.
e) presumido.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante prorrogado, retardado ou diferido: trata-se da famosa ação controlada. Consiste
no retardamento da intervenção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do
ponto de vista da colheita de provas, obtenção de informações e efetivação de prisões.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere os tipos de flagrante subsequente e seus conceitos:
I – Flagrante forjado também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio e delito
putativo por obra do agente provocador.
II – Flagrante preparado ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de
um crime inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
18

III − Flagrante cataléptico consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece
quando um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Quais estão corretos de acordo com seus conceitos?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão corretos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Flagrante cataléptico: previsto na doutrina de Thiago Sifferman e Rilmo Braga, essa mo-
dalidade consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece quando
um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O flagrante ____________ e __________________ são tipos ILEGAIS de flagrante. Qual alter-
nativa preenche corretamente as lacunas?
a) Preparado e forjado.
b) Preparado e caraléptico.
c) Forjado e caraléptico.
d) Forjado e impróprio.
e) Impróprio e caraléptico.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
É uma hipótese de flagrante nulo, que deve ser relaxado, em razão de terem sido criadas
provas de um delito inexistente para viabilizar a prisão. O autor da farsa deve responder
por crime de denunciação caluniosa e por abuso de autoridade, se for funcionário público.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Questões Comentadas 19

Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua con-
sumação. O flagrante preparado é uma modalidade de crime impossível, pois, embora o
meio empregado e o objeto material sejam idôneos, há um conjunto de circunstâncias pre-
viamente preparadas que eliminam totalmente a possibilidade da produção do resultado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÃO EM FLAGRANTE: PROCEDIMENTO
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo,
sua assinatura, não sendo necessário a entrega a este de cópia do termo e recibo de entrega
do preso.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Apresentado o preso, resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a
autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança,
e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for,
enviará os autos à autoridade que o seja.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em
flagrante será assinado pelo delegado apenas.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Da lavratura do auto de prisão em flagrante não deverá constar informações pessoais, como a
informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará
o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente
ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Em até 48h após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão
em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a
Defensoria Pública.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Em até 24h após a realização da prisão, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota
de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas
funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as declarações que fizer o
preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade, pelo preso
e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a quem couber tomar conhecimento
do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver presidido o auto.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Em até quanto tempo após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o
auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia
integral para a Defensoria Pública.
a) 12 h.
b) 24 h.
c) 36 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
4

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em até quanto tempo após a realização da prisão, será entregue ao preso, mediante recibo,
a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os
das testemunhas.
a) 24 h.
b) 36 h.
c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Na falta ou no impedimento do escrivão, quem lavrará o auto, depois de prestado o compro-
misso legal?
a) O delegado.
b) Qualquer agente policial com mais de 3 anos de efetivo serviço.
c) Qualquer pessoa designada pela autoridade.
d) Aguardar-se-á o escrivão.
e) O inspetor de polícia mais antigo na delegacia.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual das alternativas a seguir não aponta um dos quatro momentos da prisão em flagrante?
a) Captura do Agente.
b) Condução Coercitiva.
c) Lavratura do Auto de Prisão.
d) Imobilização do agente.
e) Recolhimento ao cárcere.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que presencie o estado de
flagrante.
II. Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado à autoridade competente.
III. O delegado de polícia, geralmente, é a autoridade competente de forma exclusiva para
a lavratura do Auto de Prisão em flagrante.
Quais estão corretas de acordo com a doutrina brasileira?
a) Apenas a I e II.
b) Apenas II e III.
Questões sobre a aula 5

c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é a autoridade competente, como regra, para a lavratura do auto de prisão em flagrante?
a) Qualquer agente de polícia.
b) O escrivão.
c) O inspetor de polícia.
d) O juiz.
e) O delegado de polícia.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o prazo máximo que o juiz tem após receber o auto de prisão, para promover a audiência
de custódia?
a) 24 h.
b) 48 h.
c) 5 dias.
d) 10 dias.
e) 15 dias.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou
milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá:
a) relaxar a prisão.
b) converter a prisão em preventiva.
c) denegar a liberdade provisória apenas sem medidas cautelares.
d) denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
e) denegar a liberdade provisória apenas com medidas cautelares.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir sobre a audiência de custódia:
I. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro)
horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a
presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público.
II. Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa ar-
mada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
6

III. A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de
custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá apenas administrati-
vamente pela omissão.
Quais estão incorretos de acordo com o CPP?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Na audiência de custódia, caberá ao juiz, em uma primeira análise, verificar a idoneidade da
prisão. Se ilícita, o juiz _______________. Caso lícita, a prisão será ________________. Qual
alternativa preenche corretamente as lacunas?
a) Relaxará – Homologada.
b) Anulará – Relaxada.
c) Relaxará − Revogada.
d) Anulará – Homologada.
e) Relaxará – Prolongada.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E

2. Certo 7. Certo 12. A 17. A

3. Certo 8. Errado 13. C 18. D

4. Errado 9. Certo 14. D 19. C

5. Errado 10. Certo 15. A 20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo,
sua assinatura, não sendo necessário a entrega a este de cópia do termo e recibo de entrega
do preso.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 7

SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Apresentado o preso, resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a
autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança,
e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for,
enviará os autos à autoridade que o seja.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
8

§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;


mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em
flagrante será assinado pelo delegado apenas.
Certo ( ) Errado ( )
Questões Comentadas 9

GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Da lavratura do auto de prisão em flagrante não deverá constar informações pessoais, como a
informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
10

§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;


mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará
o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela au-
toridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente
ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Questões Comentadas 11

Em até 48h após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão
em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a
Defensoria Pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Em até 24h após a realização da prisão, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota
de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas
funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as declarações que fizer o
preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade, pelo preso
12

e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a quem couber tomar conhecimento


do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver presidido o auto.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no
exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as
declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado
pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a
quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver
presidido o auto.

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em até quanto tempo após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o
auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia
integral para a Defensoria Pública.
a) 12 h.
b) 24 h.
c) 36 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em até quanto tempo após a realização da prisão, será entregue ao preso, mediante recibo,
a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os
das testemunhas.
a) 24 h.
Questões Comentadas 13

b) 36 h.
c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Na falta ou no impedimento do escrivão, quem lavrará o auto, depois de prestado o compro-
misso legal?
a) O delegado.
b) Qualquer agente policial com mais de 3 anos de efetivo serviço.
c) Qualquer pessoa designada pela autoridade.
d) Aguardar-se-á o escrivão.
e) O inspetor de polícia mais antigo na delegacia.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela au-
toridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual das alternativas a seguir não aponta um dos quatro momentos da prisão em flagrante?
a) Captura do Agente.
b) Condução Coercitiva.
c) Lavratura do Auto de Prisão.
d) Imobilização do agente.
e) Recolhimento ao cárcere.
14

GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os procedimentos a serem adotados por quem prende em flagrante vai desde captura
do agente até o recolhimento ao cárcere. A doutrina aponta quatro momentos para a
realização da prisão em flagrante.
CAPTURA DO AGENTE − A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que
presencie o estado de flagrante. A polícia tem o dever de prender, podendo ser respon-
sabilizada caso não faça.
CONDUÇÃO COERCITIVA − Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado
à autoridade competente. Caso não haja delegado na circunscrição, o agente deverá ser
encaminhado ao local mais próximo que exista uma autoridade policial.
LAVRATURA DO APF − O delegado de polícia, via de regra, é a autoridade competente
para a lavratura do APF. No entanto, tal prerrogativa não é exclusiva. É possível que outras
autoridades presidam a lavratura do auto, quando o crime for cometido em sua presença
(art. 307, CPP), como no caso de juízes e membros da CPI.
RECOLHIMENTO AO CÁRCERE

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que presencie o estado de
flagrante.
II. Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado à autoridade competente.
III. O delegado de polícia, geralmente, é a autoridade competente de forma exclusiva para
a lavratura do Auto de Prisão em flagrante.
Quais estão corretas de acordo com a doutrina brasileira?
a) Apenas a I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os procedimentos a serem adotados por quem prende em flagrante vai desde captura
do agente até o recolhimento ao cárcere. A doutrina aponta quatro momentos para a
realização da prisão em flagrante.
CAPTURA DO AGENTE − A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que
presencie o estado de flagrante. A polícia tem o dever de prender, podendo ser respon-
sabilizada caso não faça.
Questões Comentadas 15

CONDUÇÃO COERCITIVA − Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado


à autoridade competente. Caso não haja delegado na circunscrição, o agente deverá ser
encaminhado ao local mais próximo que exista uma autoridade policial.
LAVRATURA DO APF − O delegado de polícia, via de regra, é a autoridade competente
para a lavratura do APF. No entanto, tal prerrogativa não é exclusiva. É possível que outras
autoridades presidam a lavratura do auto, quando o crime for cometido em sua presença
(art. 307, CPP), como no caso de juízes e membros da CPI.
RECOLHIMENTO AO CÁRCERE.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Quem é a autoridade competente, como regra, para a lavratura do auto de prisão em flagrante?
a) Qualquer agente de polícia.
b) O escrivão.
c) O inspetor de polícia.
d) O juiz.
e) O delegado de polícia.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os procedimentos a serem adotados por quem prende em flagrante vai desde captura
do agente até o recolhimento ao cárcere. A doutrina aponta quatro momentos para a
realização da prisão em flagrante.
CAPTURA DO AGENTE − A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que
presencie o estado de flagrante. A polícia tem o dever de prender, podendo ser respon-
sabilizada caso não faça.
CONDUÇÃO COERCITIVA − Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado
à autoridade competente. Caso não haja delegado na circunscrição, o agente deverá ser
encaminhado ao local mais próximo que exista uma autoridade policial.
LAVRATURA DO APF − O delegado de polícia, via de regra, é a autoridade competente
para a lavratura do APF. No entanto, tal prerrogativa não é exclusiva. É possível que outras
autoridades presidam a lavratura do auto, quando o crime for cometido em sua presença
(art. 307, CPP), como no caso de juízes e membros da CPI.
RECOLHIMENTO AO CÁRCERE.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o prazo máximo que o juiz tem após receber o auto de prisão, para promover a audiência
de custódia?
a) 24 h.
b) 48 h.
c) 5 dias.
16

d) 10 dias.
e) 15 dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou
milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá:
a) relaxar a prisão.
b) converter a prisão em preventiva.
c) denegar a liberdade provisória apenas sem medidas cautelares.
d) denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
e) denegar a liberdade provisória apenas com medidas cautelares.
GABARITO: D.
Questões Comentadas 17

SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir sobre a audiência de custódia:
I. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro)
horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a
presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público.
II. Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa ar-
mada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
III. A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de
custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá apenas administrati-
vamente pela omissão.
Quais estão incorretos de acordo com o CPP?
18

a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Na audiência de custódia, caberá ao juiz, em uma primeira análise, verificar a idoneidade da
prisão. Se ilícita, o juiz _______________. Caso lícita, a prisão será ________________. Qual
alternativa preenche corretamente as lacunas?
a) Relaxará – Homologada.
b) Anulará – Relaxada.
Questões Comentadas 19

c) Relaxará − Revogada.
d) Anulará – Homologada.
e) Relaxará – Prolongada.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÃO PREVENTIVA: CONCEITOS, PRESSUPOSTOS E CABIMEN-
TO
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do quere-
lante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial somente caberá durante
o inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econô-
mica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A prisão preventiva poderá ser decretada por conveniência da instrução criminal ou para asse-
gurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente
de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A decisão que decretar a prisão preventiva dado seu caráter cautelar não precisa ser motivada
e fundamentada.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
Será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 2 anos.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
Será admitida a prisão preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra
a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a
execução das medidas protetivas de urgência.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cum-
primento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação
ou recebimento de denúncia.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A prisão preventiva será decretada mesmo se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos
ter o agente praticado o fato em estado de necessidade.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e
fundamentada.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá
indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a
aplicação da medida adotada.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em qualquer fase _______________ ou do processo penal,
caberá a prisão _______________ decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Pú-
blico, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
a) Da investigação policial – preventiva.
b) Da investigação policial – cautelar.
c) Do inquérito policial – em flagrante.
d) Do inquérito policial – temporária.
e) Nenhuma das anteriores.

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise as afirmativas abaixo:


I. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública.
II. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem econômica.
III. A prisão preventiva poderá ser decretada por conveniência da instrução criminal.
De acordo com o CPP, quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
4

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Qual a modalidade de prisão que pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime
e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado?
a) Flagrante.
b) Cautelar.
c) Preventiva.
d) Temporária.
e) Nenhuma das anteriores.

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nos termos do CPP, será admitida a decretação da prisão
preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior
a quantos anos da Captura do Agente?
a) 10 anos.
b) 5 anos.
c) 1 ano.
d) 4 anos.
e) 2 anos.

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil
da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo
o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra
hipótese recomendar a manutenção da medida.
II. Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
III. Será admitida a decretação da prisão preventiva apenas se o crime envolver violência
doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa
com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
Quais estão corretas, de acordo com o CPP?
a) Apenas a I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
Questões sobre a aula 5

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para escla-
recê-la, devendo o preso ser colocado em liberdade quanto tempo após a identificação?
a) Em 24h.
b) Em 48h.
c) Em 36h.
d) Em 72h.
e) Imediatamente.

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as condições abaixo:


I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa.
III. Estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito.
Qual destas situações exigem o agente da prisão preventiva?
a) I, II e III.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I.
d) Apenas I e II.
e) Apenas III.

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o CPP, pra fins de prisão preventiva, não se
considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que:
a) Limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida apenas.
b) Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso apenas.
c) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão apenas.
d) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador apenas.
e) Todas as anteriores.

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo sobre a prisão preventiva:
I. Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz
deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justi-
fiquem a aplicação da medida adotada.
II. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada
e fundamentada.
III. Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
6

ou acórdão, que limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo,


sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida.
Quais estão incorretos, de acordo com o CPP?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da
decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada ___________ dias, mediante
decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) 90.
b) 180.
c) 30.
d) 15.
e) 60.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. A 16. E

2. Certo 7. Certo 12. E 17. A

3. Certo 8. Errado 13. C 18. E

4. Errado 9. Certo 14. D 19. E

5. Errado 10. Certo 15. A 20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do quere-
lante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial somente caberá durante
o inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Questões Comentadas 7

Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou
do assistente, ou por representação da autoridade policial.
GABARITO: ERRADO.

2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econô-
mica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: CERTO.

3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A prisão preventiva poderá ser decretada por conveniência da instrução criminal ou para asse-
gurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente
de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: CERTO.
8

4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A decisão que decretar a prisão preventiva dado seu caráter cautelar não precisa ser motivada
e fundamentada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: ERRADO.

5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


Será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 2 anos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
Questões Comentadas 9

GABARITO: ERRADO.

6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


Será admitida a prisão preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra
a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a
execução das medidas protetivas de urgência.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: CERTO.

7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cum-
primento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação
ou recebimento de denúncia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
10

II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: CERTO.

8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A prisão preventiva será decretada mesmo se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos
ter o agente praticado o fato em estado de necessidade.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos
incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
– Código Penal.
Decreto-lei nº 2.848/1940 – Código Penal:
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
GABARITO: ERRADO.

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e
fundamentada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada e fundamentada.
Questões Comentadas 11

§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o


juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que
justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
I – limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fun-
damentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
GABARITO: CERTO.

10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.


Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá
indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a
aplicação da medida adotada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada e fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o
juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que
justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
I – limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
12

IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,


infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fun-
damentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
GABARITO: CERTO.

11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em qualquer fase _______________ ou do processo penal,


caberá a prisão _______________ decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Pú-
blico, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
a) Da investigação policial – preventiva.
b) Da investigação policial – cautelar.
c) Do inquérito policial – em flagrante.
d) Do inquérito policial – temporária.
e) Nenhuma das anteriores.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou
do assistente, ou por representação da autoridade policial.
GABARITO: A.

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise as afirmativas abaixo:


I. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública.
II. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem econômica.
III. A prisão preventiva poderá ser decretada por conveniência da instrução criminal.
De acordo com o CPP, quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Questões Comentadas 13

Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:


Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: E.

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Qual a modalidade de prisão que pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime
e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado?
a) Flagrante.
b) Cautelar.
c) Preventiva.
d) Temporária.
e) Nenhuma das anteriores.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: C.

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nos termos do CPP, será admitida a decretação da prisão
preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior
a quantos anos da Captura do Agente?
a) 10 anos.
b) 5 anos.
c) 1 ano.
14

d) 4 anos.
e) 2 anos.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: D.

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo:


I. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil
da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo
o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra
hipótese recomendar a manutenção da medida.
II. Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
III. Será admitida a decretação da prisão preventiva apenas se o crime envolver violência
doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa
com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
Quais estão corretas, de acordo com o CPP?
a) Apenas a I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
Questões Comentadas 15

e) Todas.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: A.

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para escla-
recê-la, devendo o preso ser colocado em liberdade quanto tempo após a identificação?
a) Em 24h.
b) Em 48h.
c) Em 36h.
d) Em 72h.
e) Imediatamente.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
16

III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: E.

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as condições abaixo:


I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa.
III. Estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito.
Qual destas situações exigem o agente da prisão preventiva?
a) I, II e III.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I.
d) Apenas I e II.
e) Apenas III.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos
incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
– Código Penal.
Decreto-lei nº 2.848/1940 – Código Penal:
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
GABARITO: A.

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o CPP, pra fins de prisão preventiva, não se
considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que:
Questões Comentadas 17

a) Limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar


sua relação com a causa ou a questão decidida apenas.
b) Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso apenas.
c) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão apenas.
d) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador apenas.
e) Todas as anteriores.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada e fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o
juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que
justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
I – limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fun-
damentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
GABARITO: E.

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo sobre a prisão preventiva:
I. Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz
deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justi-
fiquem a aplicação da medida adotada.
II. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada
e fundamentada.
III. Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
18

ou acórdão, que limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo,


sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida.
Quais estão incorretos, de acordo com o CPP?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada e fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o
juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que
justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
I – limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fun-
damentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
GABARITO: E.

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da
decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada ___________ dias, mediante
decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) 90.
b) 180.
Questões Comentadas 19

c) 30.
d) 15.
e) 60.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se,
no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista,
bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar
a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamen-
tada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRISÃO TEMPORÁRIA (LEI Nº 7.960/1989): CONCEITOS, PRES-
SUPOSTOS E CABIMENTO
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o Minis-
tério Público.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro
do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou
do requerimento.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
O juiz poderá apenas a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que
o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial
e submetê-lo a exame de corpo de delito.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão em apenas uma via.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária
estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.
Questões sobre a aula 3

Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso
em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da
decretação da prisão preventiva.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Não se inclui o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e qua-
tro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de quantos dias?
a) 15 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
b) 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
c) 10 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
d) 5 dias, improrrogáveis.
e) 10 dias, improrrogáveis.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o prazo para prolação do despacho que decretar a prisão temporária, contadas a partir
do recebimento da representação ou do requerimento.
a) 24 h.
b) 36 h.
4

c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as seguintes situações.
I. quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II. quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;
III. quando o réu for reincidente.
Quais delas são compatíveis com a prisão temporária de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III.
e) Todas.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em relação à prisão temporária, de acordo com a Lei nº 7.960/1989, na hipótese de represen-
tação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá quem?
a) Testemunhas do fato.
b) Delegado.
c) Advogado.
d) Ministério Público.
e) Defensoria Pública.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão tempo-
rária estabelecido, mas não precisará conter o dia em que o preso deverá ser libertado.
II. O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, de-
terminar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
III. O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da re-
presentação ou do requerimento.
Quais estão corretas de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas a II e III.
Questões sobre a aula 5

b) Apenas I e II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
independentemente de nova ordem da autoridade judicial deverá fazer o quê?
a) Notificar o Ministério Público.
b) Notificar a defensoria pública.
c) Notificar o agente policial que realizou a prisão.
d) Notificar o delegado responsável pelo inquérito.
e) pôr imediatamente o preso em liberdade.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade
policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 10 dias, prorrogável
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
II. Exclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
III. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o
preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária
ou da decretação da prisão preventiva.
Quais estão corretas de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas a III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas a II.
e) Todas.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O mandado de prisão temporária conterá:
a) Apenas o período de duração da prisão.
b) Apenas o dia que o preso será libertado.
c) Apenas o motivo da prisão e não os prazos.
d) o período de duração da prisão temporária e o dia em que o preso deverá ser libertado.
6

e) Nenhuma das anteriores.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente:
a) Em regime fechado.
b) Em regime semiaberto.
c) separados dos demais detentos.
d) Juntos com os demais detentos.
e) Em albergue.

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e
quatro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos
de_______________________. Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) prisão temporária.
b) prisão em flagrante.
c) prisão preventiva.
d) prisão definitiva.
e) prisão imprópria.

GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E

2. Certo 7. Certo 12. A 17. A

3. Certo 8. Errado 13. C 18. D

4. Errado 9. Certo 14. D 19. C

5. Errado 10. Certo 15. A 20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 7

SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o Minis-
tério Público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
8

§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá


o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro
do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou
do requerimento.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
Questões Comentadas 9

§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,


determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
O juiz poderá apenas a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que
o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial
e submetê-lo a exame de corpo de delito.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
10

§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão


temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

5. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão em apenas uma via.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
Questões Comentadas 11

§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela


custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária
estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
12

7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso
em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da
decretação da prisão preventiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Não se inclui o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
Questões Comentadas 13

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos
demais detentos.
14

10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Analise a hipótese a seguir:
Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e qua-
tro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 5° Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte
e quatro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos
de prisão temporária.

11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de quantos dias?
a) 15 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
b) 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
c) 10 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
d) 5 dias, improrrogáveis.
e) 10 dias, improrrogáveis.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
Questões Comentadas 15

§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão


temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Qual o prazo para prolação do despacho que decretar a prisão temporária, contadas a partir
do recebimento da representação ou do requerimento.
a) 24 h.
b) 36 h.
c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
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§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão


temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as seguintes situações.
I. quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II. quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;
III. quando o réu for reincidente.
Quais delas são compatíveis com a prisão temporária de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III.
e) Todas.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação
penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
f) homicídio doloso
g) sequestro ou cárcere privado
h) roubo
Questões Comentadas 17

i) extorsão
j) extorsão mediante sequestro
f) estupro
g) atentado violento ao pudor
h) rapto violento
i) epidemia com resultado de morte
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado
pela morte
l) quadrilha ou bando
m) genocídio em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas
o) crimes contra o sistema financeiro
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em relação à prisão temporária, de acordo com a Lei nº 7.960/1989, na hipótese de represen-
tação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá quem?
a) Testemunhas do fato.
b) Delegado.
c) Advogado.
d) Ministério Público.
e) Defensoria Pública.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
18

§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma


das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão tempo-
rária estabelecido, mas não precisará conter o dia em que o preso deverá ser libertado.
II. O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, de-
terminar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
III. O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da re-
presentação ou do requerimento.
Quais estão corretas de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas a II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
Questões Comentadas 19

§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado


dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
independentemente de nova ordem da autoridade judicial deverá fazer o quê?
a) Notificar o Ministério Público.
b) Notificar a defensoria pública.
c) Notificar o agente policial que realizou a prisão.
d) Notificar o delegado responsável pelo inquérito.
e) pôr imediatamente o preso em liberdade.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
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§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado


dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Considere as afirmativas a seguir:
I. A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade
policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 10 dias, prorrogável
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
II. Exclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
III. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o
preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária
ou da decretação da prisão preventiva.
Quais estão corretas de acordo com a Lei nº 7.960/1989?
a) Apenas a III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
GABARITO: A.
Questões Comentadas 21

SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


O mandado de prisão temporária conterá:
a) Apenas o período de duração da prisão.
b) Apenas o dia que o preso será libertado.
c) Apenas o motivo da prisão e não os prazos.
d) o período de duração da prisão temporária e o dia em que o preso deverá ser libertado.
e) Nenhuma das anteriores.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
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Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.

19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente:
a) Em regime fechado.
b) Em regime semiaberto.
c) separados dos demais detentos.
d) Juntos com os demais detentos.
e) Em albergue.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos
demais detentos.
Questões Comentadas 23

20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)


Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e
quatro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos
de_______________________. Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) prisão temporária.
b) prisão em flagrante.
c) prisão preventiva.
d) prisão definitiva.
e) prisão imprópria.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 5° Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte
e quatro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos
de prisão temporária.

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