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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou
a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O
comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem
a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado
inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena superior
a 2 anos.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. Segundo ordenamento jurídico vigente, o inquérito policial não é o único procedimento
de investigação criminal. O Ministério Público também realiza a investigação criminal.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EBSERH Prova: VUNESP - 2020 - EBSERH –
Advogado)
A) pelos Delegados de Polícia ... dos fatos que impliquem em crime de ação pública
incondicionada
B) pelos Delegados de Polícia ... das infrações penais, mediante autorização judicial
C) pelas autoridades policiais ... das infrações penais e da sua autoria
D) pelas autoridades policiais ... das infrações penais, mediante autorização judicial
E) pelos Juízes Corregedores ... das infrações penais e da sua autoria
12. (Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2020 - EBSERH – Advogado)
Leia abaixo, o artigo 4º do Código de Processo Penal, quando trata do inquérito policial.
“A polícia judiciária será exercida _____ no território de suas respectivas circunscrições e terá
por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
13. (Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Niterói - RJ - Guarda Civil Municipal)
O guarda municipal MM foi convocado para resolver conflito ocorrido na praia de IP Real. Lá
chegando, verifica que o evento traduz infração de menor potencial ofensivo e
imediatamente aciona os órgãos policiais competentes. Nos termos da Lei dos Juizados
Especiais Criminais, a autoridade policial deverá lavrar:
A) multa
B) auto
C) termo
D) processo
E) certidão
14. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES - Perito Oficial Criminal - Área 8)
15. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 -
PC-ES - Assistente Social)
A) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio
próprio a prática de qualquer crime;
B) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão
da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
C) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
D) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
E) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.
19. Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, §
2o, I e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima
finalidade de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de
A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.
GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. C
12. E
13. C
14. D
15. E
16. A
17. D
18. D
19. B
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A questão aborda, com precisão, a atribuição para a condução do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima ( Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A questão aborda, a atribuição para a condução do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima (Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):
3. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou
a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O
comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem
a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado
inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A questão aborda, as finalidades do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo os ensinamentos do professor Renato Brasileiro de Lima ( Manual de
Processo Penal; Volume único; 7 edição; Editora Jus Podvim):
“...De fato, para que se possa dar início a um processo criminal contra alguém,
faz-se necessária a presença de um lastro probatório mínimo apontando no sentido
da prática de uma infração penal e da probabilidade de o acusado ser o seu autor.
Aliás, o próprio CPP, em seu art. 395, inciso III, com redação dada pela Lei n°
11.719/08, aponta a ausência de justa causa para o exercício da ação penal como
uma das causas de rejeição da peça acusatória.
Daí a importância do inquérito policial, instrumento geralmente usado pelo
Estado para a colheita desses elementos de informação, viabilizando o oferecimento
da peça acusatória quando houver justa causa para o processo (fumus comissi
delicti), mas também contribuindo para que pessoas inocentes não sejam
injustamente submetidas às cerimônias degradantes do processo criminal.
Esses elementos de informação colhidos no inquérito policial são decisivos para
a formação da convicção do titular da ação penal sobre a viabilidade da acusação,
mas também exercem papel fundamental em relação à decretação de medidas
cautelares pessoais, patrimoniais ou probatórias no curso da investigação policial ..”
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O STF reconheceu que a investigação conduzida pelo MP (PIC) é subsidiária e
excepcional. Assim, se já existe inquérito policial em andamento, o MP deveria
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja um trecho de um julgado do STF que corrobora o entendimento, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as atribuições constitucionais do
ministério público, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Embora não haja hierarquia entre o ministério público e a polícia judiciária, cabe
ao ministério público o controle das atividades externas da polícia, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre dispensabilidade do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O inquérito é dispensável, veja as lições do professor Renato Brasileiro;
7. O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena superior
a 2 anos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O inquérito policial é instaurado para apurar infrações penais que tenham pena
superior a 2 anos, já que, no caso das infrações de menor potencial ofensivo,
determina o Art. 69 da Lei n. 9.099/95 a mera lavratura de termo circunstanciado de
ocorrência (TCO). As infrações de menor potencial ofensivo são os crimes com pena
máxima não superior a 2 anos e as contravenções penais (Art. 61 da Lei n. 9.099/95)
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A polícia judiciária que está prevista no Art. 144 da CRFB/88 não é órgão
integrante do poder judiciário, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A Polícia Judiciária não faz parte do Poder Judiciário, mas do Executivo.
Ela simplesmente funciona como auxiliar do Poder Judiciário, cabendo a essa
Polícia elaborar a Investigação Criminal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito do conceito de inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pela
autoridade policial, o inquérito policial consiste em um conjunto de diligências
realizadas pela polícia investigativa objetivando a identificação das fontes de prova1
e a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração
penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.”
(Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição;
Editora jus podvim).
10. Segundo ordenamento jurídico vigente, o inquérito policial não é o único procedimento
de investigação criminal. O Ministério Público também realiza a investigação criminal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
De acordo com o STF e através de regulamentação do CNMP, é possível
investigação por parte do órgão ministerial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...grande parte da doutrina sempre admitiu a possibilidade de investigação
pelo Ministério Público, sob os seguintes argumentos: a) Não há falar em violação ao
sistema acusatório, nem tampouco à paridade de armas, porquanto os elementos
colhidos pelo Ministério Público terão o mesmo tratamento dispensado àqueles
colhidos em investigações policias, leia-se, são elementos de informação, aptos a
servir de base para a denúncia, devendo ser ratificados judicialmente sob crivo do
contraditório e da ampla defesa, para embasamento da eventual condenação; b)
Teoria dos poderes implícitos: segundo essa teoria, nascida na Suprema Corte dos
EUA, no precedente Mc CulloCh vs. Maryland (1819), a Constituição, ao conceder
uma atividade-fim a determinado órgão ou instituição, culmina por, implícita e
11. (Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EBSERH Prova: VUNESP - 2020 - EBSERH –
Advogado)
A) pelos Delegados de Polícia ... dos fatos que impliquem em crime de ação pública
incondicionada
B) pelos Delegados de Polícia ... das infrações penais, mediante autorização judicial
C) pelas autoridades policiais ... das infrações penais e da sua autoria
D) pelas autoridades policiais ... das infrações penais, mediante autorização judicial
E) pelos Juízes Corregedores ... das infrações penais e da sua autoria
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre polícia judiciária e suas atribuições, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.
12. (Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2020 - EBSERH – Advogado)
Leia abaixo, o artigo 4º do Código de Processo Penal, quando trata do inquérito policial.
“A polícia judiciária será exercida _____ no território de suas respectivas circunscrições e terá
por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre polícia judiciária e suas atribuições, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.
13. (Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Niterói - RJ - Guarda Civil Municipal)
O guarda municipal MM foi convocado para resolver conflito ocorrido na praia de IP Real. Lá
chegando, verifica que o evento traduz infração de menor potencial ofensivo e
imediatamente aciona os órgãos policiais competentes. Nos termos da Lei dos Juizados
Especiais Criminais, a autoridade policial deverá lavrar:
A) multa
B) auto
C) termo
D) processo
E) certidão
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 69 da lei 9.099/95: A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.
14. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES - Perito Oficial Criminal - Área 8)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Investigação criminal é um gênero, onde nela temos o inquérito policial como
espécie, sendo em relação a este (inquérito policial) a presidência exclusiva da polícia
judiciária.
Afirmativa B
A presidência do inquérito policial é atribuição exclusiva da autoridade policial.
Afirmativa C
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa D
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e
da sua autoria.
Afirmativa E
Art. 5º § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.
15. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 -
PC-ES - Assistente Social)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“É o conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração
de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa
ingressar em juízo (CPP, art. 4º). Trata-se de procedimento persecutório de caráter
administrativo instaurado pela autoridade policial. Tem como destinatários imediatos
o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (CF, art. 129, I), e o
ofendido, titular da ação penal privada (CPP, art. 30); como destinatário mediato tem
o juiz, que se utilizará dos elementos de informação nele constantes, para o
recebimento da peça inicial e para a formação do seu convencimento quanto à
necessidade de decretação de medidas cautelares.” (Fernando Capez; Curso de
Processo Penal; 19 edição; Editora Saraiva).
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Nas infrações de menor potencial ofensivo definidas na lei: 9099/95 deverá a
autoridade policial instaurar termo circunstanciado, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 69 da lei 9.099/95: A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Investigação criminal é um gênero, onde nela temos o inquérito policial como
espécie, sendo assim é possível que um fato seja investigado por outro meio que não
o inquérito policial, como por exemplo as CPIs.
Afirmativa B
A natureza do inquérito policial é administrativa.
Afirmativa C
São institutos distintos.
Enquanto o inquérito possui natureza administrativa os demais institutos
possuem natureza jurisdicional.
Afirmativa D
Mesmo fundamento da Afirmativa B.
Afirmativa E
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.
A) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio
próprio a prática de qualquer crime;
B) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão
da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
C) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
D) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
E) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
O STF deixou claro que a investigação direta pelo MP é marcada pela
subsidiariedade e excepcionalidade, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“sempre sob a égide do princípio da subsidiariedade, destinadas a permitir, aos
membros do “Parquet”, em situações específicas (quando se registrem, por exemplo,
excessos cometidos pelos próprios agentes e organismos policiais, como tortura,
abuso de poder, violência arbitrária ou corrupção), ou, então, nos casos em que se
verifique uma intencional omissão da Polícia na apuração de determinados delitos ou
se configure o deliberado intuito da própria corporação policial de frustrar, em razão
da qualidade da vítima ou da condição do suspeito, a adequada apuração de
determinadas infrações penais).”
Fonte: https://www.conjur.com.br/2018-jul-30/opiniao-investigacao-criminal-
mp-possui-limites
19. Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, §
2o, I e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legí- tima
finalidade de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de
A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre os prazos de conclusão do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10 CPP. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado
tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,
nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo
de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre à atividade estatal de investigação criminal,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Embora o MP possa investigar, não há previsão expressa neste sentido, tal
possibilidade de acordo com o STF é decorrência da teoria dos poderes implícitos.
Afirmativa B
A presidência do inquérito policial é ato exclusivo do delegado de polícia.
Afirmativa C
Os oficiais da polícia militar podem instaurar inquérito policial militar para
apurar infrações penais de natureza militar e não de natureza comum.
Afirmativa D
Em razão do sistema acusatório, não pode o magistrado presidir investigação.
Afirmativa E
Embora o Brasil adote por força do Art. 129 I CRFB/88 o sistema acusatório,
este não é puro, sofrendo dentro da legislação certas possibilidades de mitigação.
SUMÁRIO
Questõessobreaaula 2
Gabarito 6
QuestõesComentadas 7
QUESTÕESSOBREAAULA
1. O indiciado e o eventual o fendido, diante do cará ter inquisitivo do inqué rito
policial,nã opoderã orequererarealizaçã odediligê nciasduranteafasedeinvestigaçõ es.
Certo()Errado()
2. Oindiciadopoderá requererà autoridadepolicialarealizaçã odequalquerdiligê ncia.
Certo()Errado()
3. Durante o inqué rito policial, o Ministé rio Pú blico, o fendido,
o u
seu representante
legal,
nele
incluído o Defensor
Pú blico, e o indiciado
poderã o requerer a qualquer tempo
diligê ncia,queserá realizada,o unã o,ajuízodaautoridadepolicial.
Certo()Errado()
4. Em virtude do sistema inquisitivo que o rienta o inqué rito policial e do poder
discricioná rio da autoridade policial, do despacho que indeferir o requerimento de
aberturadeinqué ritopolicialnã ocaberá recurso.
Certo()Errado()
5. No â mbito
do
inqué rito
policial,
cuja
natureza
é inquisitiva,
nã o se faz necessá ria a
aplicaçã oplenadoprincípiodocontraditó rio,conformeajurisprudê nciadominante.
Certo()Errado()
6. O
inqué rito
policial
é um
procedimento
escrito,
o brigató rio e preparató rio da açã o
penal,imprescindívelparaembasaro o ferecimentodadenú ncia.
Certo()Errado()
7. O inqué rito policial tem natureza administrativa. Sã o seus caracteres: ser escrito,
sigilosoeinquisitivo,já quenelenã ohá o contraditó rio.
Certo()Errado()
8. O inqué rito policial é um procedimento que tem a natureza de verdadeiro processo
judicial,razã odissoé garantidaaampladefesaeo contraditó rio.
Certo()Errado()
9. Todas
as
peças
do
inqué rito
policial
serã o,
num
só processado, reduzidas a escrito
oudatilografadase,nestecaso,rubricadaspelaautoridade.
Certo()Errado()
10. O fato de já existir processo penal deflagrado nã o altera a natureza das provas
colhidas pela autoridade policial, que permanecem inquisitivas, prescindindo-se de
contraditó rioparaao btençã odessasprovas.
Certo()Errado()
11. (Ano:2019Banca:CESPE/CEBRASPEÓ rgã o:MPC-PA)
Na conduçã o do inqué rito policial, o Delegado de Polícia, sempre pautando suas açõ es
pela legalidade, també m se sujeita ao Princípio da Discricionariedade, que possui como
característicapossibilitaraoDelegadodePolícia:
A) ainstauraçã odoinqué ritomediantecrité riodeconveniê nciaeo portunidade.
B) adefiniçã odorumodasinvestigaçõ es.
C) asubstituiçã odoinqué ritopelapossibilidadedelavraturadetermocircunstanciado.
D) acautelaeprudê ncianaconduçã odasdiligê nciasdeinvestigaçã o.
E) oarquivamentodoinqué ritopolicial.
12. (Ano:2017Banca:CESPE/CEBRASPEÓ rgã o:SJDH-PEProva:CESPE/CEBRASPE
-2017-SJDH-PE-AgentedeSegurançaPenitenciá ria)
No decurso do inqué rito policial, o delegado prescinde de intervençã o do Ministé rio
Pú blicoo udeautorizaçã ojudicialpara
A) celebraracordodecolaboraçã opremiadacominvestigado.
B) utilizarmeioscoercitivosparao bteraconfissã odoinvestigado.
C) procederà reconstituiçã odosfatoso bjetodasinvestigaçõ es.
D) determinaraprisã opreventivadeinvestigado.
E) realizarinterceptaçã otelefô nicaenvolvendoinvestigado.
13. Considerando que o Inqué rito Policial é um procedimento de natureza
administrativa em que nã o se pode falar em partes stricto sensu,
já que
nã o
existe
uma
estrutura processual dialé tica, sob a garantia do contraditó rio e da ampla defesa, com
fulcronoenunciadoretro,é CORRETOafirmar:
A) É
facultada ao advogado do investigado a participaçã o irrestrita a todos o s atos
doinqué ritopolicial,sobpenadenulidadequemaculará aposterioraçã openal.
B) No inqué rito policial, temos necessariamente duas partes stricto sensu, em razã o
desuaestruturaprocessualdialé tica,sobagarantiadocontraditó rioedaampladefesa.
C) Nos crimes de
açã o pú blica, o inqué rito policial será iniciado de o fício o u mediante
requisiçã o da autoridade judiciá ria o u do Ministé rio Pú blico, o u a requerimento do
ofendidoo udequemtiverqualidadepararepresentá -lo.
D) Por sua
pró pria natureza, o procedimento do inqué rito
policial
deve ser inflexível,
em o bediê ncia a uma o rdem pré -determinada e rígida
que
norteia
tal
procedimento.
De
acordocomo Có digodeProcessoPenal,é corretoafirmarsobreo inqué ritopolicial.
A) Asdiligê nciarequisitadaspelaparteo fendidadeverã oserrealizadaspela
autoridadepolicial,noprazodeaté dezdias.
B) Apenasaautoridadejudiciá riapoderá requisitararealizaçã odediligê nciadurante
afaseindiciá ria.
C) Aprá ticadediligê nciasduranteasinvestigaçõ esindiciá riasdeverã osersuportadas
pelapartequeasrequerer.
D) Ficará ajuízodaautoridadepolicialarealizaçã o,o unã o,dasdiligê nciasrequeridas
pelorepresentantelegaldoo fendido.
E) Estandoo ré usolto,asdiligê nciasrequeridaspeloindiciadodeverã oserrealizadas
noprazomá ximodesetentaeduashoraspelaautoridadepolicial.
14. Sobreascaracterísticasdoinqué ritopodesedizerqueeleé :
A) inquisitivoepú blico.
B) acusató rioeinformativo
C) sigilosoecontraditó rio
D) inquisitó rioeinformativo.
E) sigilosoeacusató rio.
15. O inqué rito policial é tradicionalmente conceituado como procedimento
administrativo prévio que visa à apuraçã o de
uma infraçã o penal
e sua
autoria,
a fim
de
que o
titular
da
açã o penal possa ingressar em juízo. Sobre suas principais características,
é corretoafirmarque:
A) aprovadamaterialidadeeindíciosdeautoriasã onecessá riosparapropositurade
açã openal,logoumadascaracterísticasdoinqué ritoé suaindispensabilidade;
B) oinqué ritopolicialé instrumentosigiloso,logonã opoderá seracessadoem
momentoalgumpeloadvogadodoindiciado;
C) ocontraditó rioplenoeaampladefesasã oindispensáveisnoinqué ritopolicial;
D) oinqué ritopolicialé umprocedimentosignificativamentemarcadopelao ralidade;
E) oinqué ritopodeserconsideradoindisponívelparaaautoridadepolicial,já que,
umavezinstaurado,nã opoderá serporeladiretamentearquivado.
16. Acercadoinqué ritopolicial(IP),assinaleao pçã ocorreta.
A) Concluída a perícia do local do crime, o delegado deve restituir ao respectivo
proprietá rioo sinstrumentosdocrimeeo sdemaiso bjetosapreendidos.
B) O IP,
um
procedimento administrativo preparató rio que
tem por finalidade apurar
os indícios de autoria e materialidade, é indispensável para o início da açã o penal pelo
Ministé rioPú blico.
C) Em razã o do interesse da sociedade pelo esclarecimento dos fatos criminosos, as
investigaçõ espoliciaissã osemprepú blicas.
D) Por ser o IP um procedimento extrajudicial, anterior ao início da açã o penal, nã o há
previsã o legal de se o bservarem o s princípios do contraditó rio e da ampla defesa
nessa
faseinvestigativa.
E) O
relató rio de
IP
que
concluir
pela ausê ncia de
justa causa para o prosseguimento
dasinvestigaçõ esdeverá serarquivadopelodelegado.
17. O inqué rito policial, no o rdenamento brasileiro,é sigiloso, inquisitivo
e constitui
forma
exclusivadeinvestigaçã ocriminal.
A) poderá ser arquivado pelo juiz em virtude de requerimento formulado pelo
Ministé rioPú blicoo uderepresentaçã ofeitapelaautoridadepolicial.
B) podera ser arquivado diretamente pela autoridade policial o u pelo membro do
Ministé rio Pú blico quando manifesta a sua impropriedade, como, por exemplo, em caso de
ocorrê nciadeprescriçã o.
C) é inquisitivo e pode ser dispensado pelo Ministé rio Pú blico quando dispuser de
elementossuficientesparao ferecimentodadenú nciaconstantesdepeçasdeinformaçã o.
D) poderá ser instaurado com base em indícios o btidos em interceptaçã o telefô nica
determinada pela autori•dade policial, de forma motivada e com o bservâ ncia dos
requisitoslegais.
18. Prescreve o art. 6o , VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da prá tica da
infraçã o penal, a autoridade policial deverá o rdenar a identificaçã o do indiciado pelo
processodatiloscó pico,sepossível.
Acercadotema,aConstituiçã odaRepú blicade1988
A) recepcionouintegralmenteo CPP
B) ampliouashipó tesesdeidentificaçã ocriminal,admitindo-atambé mpara
testemunhasedeclarantes.
C) ampliouo smé todosdeidentificaçã ocriminal,admitindoexpressamenteo utros
quedecorramdoprogressocientífico,taiscomoo sexamesdeDNA.
D) revogoutotalmenteo dispositivodoCPP,nã oadmitindomaisaidentificaçã ocriminal.
E) determina,comexceçõ esprevistasemlei,queo civilmenteidentificadonã oserá
submetidoà identificaçã ocriminal.
19. Emrelaçã oaoinqué ritopolicial,assinaleaalternativaFALSA:
A) Arequisiçã ojudicialdeinstauraçã oé entendidacomodelatiocriminis,emfunçã o
dosistemaacusató rio.
B) Aautoridadepolicialdeverá negar-seainstauraro inqué rito,seforcondicionadaa
açã openaleausenteacondiçã odeprocedibilidade.
C) Arequisiçã oministerialé inviável,seconfirmadoo indeferimentodeinstauraçã o
emrecursoadministrativoaoChefedePolícia.
D) Odefensorconstituídotemacessoamploaodocumentadonoinqué ritoequediz
respeitoaoexercíciododireitodedefesa.
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. B
12. C
13. C
14. D
15. D
16. E
17. D
18. D
19. E
20. C
QUESTÕESCOMENTADAS
1. Oindiciadoeo eventualo fendido,diantedocará terinquisitivodoinqué rito
policial,nã opoderã orequererarealizaçã odediligê nciasduranteafasedeinvestigaçõ es.
Certo()Errado()
2. Oindiciadopoderá requererà autoridadepolicialarealizaçã odequalquerdiligê ncia.
Certo()Errado()
3. Durante o inqué rito policial, o Ministé rio Pú blico, o fendido,
o u
seu representante
legal,
nele
incluído o Defensor
Pú blico, e o indiciado
poderã o requerer a qualquer tempo
diligê ncia,queserá realizada,o unã o,ajuízodaautoridadepolicial.
Certo()Errado()
4. Em virtude do sistema inquisitivo que o rienta o inqué rito policial e do poder
discricioná rio da autoridade policial, do despacho que indeferir o requerimento de
aberturadeinqué ritopolicialnã ocaberá recurso.
Certo()Errado()
5. Noâ mbitodoinqué ritopolicial,cujanaturezaé inquisitiva,nã osefaznecessá riaa
aplicaçã oplenadoprincípiodocontraditó rio,conformeajurisprudê nciadominante.
Certo()Errado()
6. Oinqué ritopolicialé umprocedimentoescrito,o brigató rioepreparató riodaaçã o
penal,imprescindívelparaembasaro o ferecimentodadenú ncia.
Certo()Errado()
7. Oinqué ritopolicialtemnaturezaadministrativa.Sã oseuscaracteres:serescrito,
sigilosoeinquisitivo,já quenelenã ohá o contraditó rio.
Certo()Errado()
8. Oinqué ritopolicialé umprocedimentoquetemanaturezadeverdadeiroprocesso
judicial,razã odissoé garantidaaampladefesaeo contraditó rio.
Certo()Errado()
9. Todasaspeçasdoinqué ritopolicialserã o,numsó processado,reduzidasaescrito
oudatilografadase,nestecaso,rubricadaspelaautoridade.
Certo()Errado()
10. O fato de já existir processo penal deflagrado nã o altera a natureza das provas
colhidas pela autoridade policial, que permanecem inquisitivas, prescindindo-se de
contraditó rioparaao btençã odessasprovas.
Certo()Errado()
Na conduçã o do inqué rito policial, o Delegado de Polícia, sempre pautando suas açõ es
pela legalidade, també m se sujeita ao Princípio da Discricionariedade, que possui como
característicapossibilitaraoDelegadodePolícia:
A) ainstauraçã odoinqué ritomediantecrité riodeconveniê nciaeo portunidade.
B) adefiniçã odorumodasinvestigaçõ es.
C) asubstituiçã odoinqué ritopelapossibilidadedelavraturadetermocircunstanciado.
D) acautelaeprudê ncianaconduçã odasdiligê nciasdeinvestigaçã o.
E) oarquivamentodoinqué ritopolicial.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAB
Exige
do
candidato
conhecimento
a respeito
do
conceito
de
discricionariedade,
umadascaracterísticasdoinquéritopolicial,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
“Ao contrário da fase judicial, em que há um rigor procedimental a ser
observado,
a fase
preliminar
de
investigações
é conduzida
de
maneira
discricionária
pela
autoridade
policial,
que
deve
determinar
o rumo
das
diligências
de
acordo
com
aspeculiaridadesdocasoconcreto.
Os
arts.
6o
e T do
CPP
contemplam
um
rol
exemplificativo
de
diligências
que
podem ser determinadas pela autoridade policial, logo que tiver conhecimento
da
prática
da
infração
penal:
conservação
do
local
do
fato
delituoso,
até
a chegada
dos
peritos
criminais;
apreensão
dos
instrumentos
e objetos
que
tiverem
relação
com
o
fato;
colheita
de
todas
as
provas
que
servirem
para
o esclarecimento
do
fato
e suas
circunstâncias;
oitiva
do
ofendido;
oitiva
do
indiciado;
reconhecimento
de
pessoas
e
coisas e a acareações; exame de corpo de delito e quaisquer outras perícias;
identificação do indiciado; averiguação da vida pregressa do indiciado; e
reconstituiçãodofatodelituoso.
Conquanto tais dispositivos enumerem várias diligências que podem ser
determinadas pela
autoridade
policial,
daí
não
se
pode
concluir
que
o Delegado
de
Polícia esteja obrigado a seguir uma marcha procedimental preestabelecida.
Tem-se, nos arts. 6o e T do CPP, apenas uma sugestão das principais medidas a
serem adotadas pela autoridade policial, o que não impede
que
outras
diligências
também sejam realizadas.” (Renato
Brasileiro
de
Lima;
Manual
de
Processo
Penal;
VolumeÚnico;7Edição;Editorajuspodvim).
12. (Ano:2017Banca:CESPE/CEBRASPEÓ rgã o:SJDH-PEProva:CESPE/CEBRASPE
-2017-SJDH-PE-AgentedeSegurançaPenitenciá ria)
Nodecursodoinqué ritopolicial,o delegadoprescindedeintervençã odoMinisté rio
Pú blicoo udeautorizaçã ojudicialpara
A) celebraracordodecolaboraçã opremiadacominvestigado.
B) utilizarmeioscoercitivosparao bteraconfissã odoinvestigado.
C) procederà reconstituiçã odosfatoso bjetodasinvestigaçõ es.
D) determinaraprisã opreventivadeinvestigado.
E) realizarinterceptaçã otelefô nicaenvolvendoinvestigado.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAC
Essa diligência está dentro da discricionariedade que a autoridade policial
possuiparaconduzirasinvestigaçõesnoinquérito,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
“Ao contrário da fase judicial, em que há um rigor procedimental a ser
observado,
a fase
preliminar
de
investigações
é conduzida
de
maneira
discricionária
pela
autoridade
policial,
que
deve
determinar
o rumo
das
diligências
de
acordo
com
aspeculiaridadesdocasoconcreto.
Os
arts.
6o
e 7 do
CPP
contemplam
um
rol
exemplificativo
de
diligências
que
podem ser determinadas pela autoridade policial, logo que tiver conhecimento
da
prática
da
infração
penal:
conservação
do
local
do
fato
delituoso,
até
a chegada
dos
peritos
criminais;
apreensão
dos
instrumentos
e objetos
que
tiverem
relação
com
o
fato;
colheita
de
todas
as
provas
que
servirem
para
o esclarecimento
do
fato
e suas
circunstâncias;
oitiva
do
ofendido;
oitiva
do
indiciado;
reconhecimento
de
pessoas
e
coisas e a acareações; exame de corpo de delito e quaisquer outras perícias;
identificação do indiciado; averiguação da vida pregressa do indiciado; e
reconstituiçãodofatodelituoso.
Conquanto tais dispositivos enumerem várias diligências que podem ser
determinadas pela
autoridade
policial,
daí
não
se
pode
concluir
que
o Delegado
de
Polícia esteja obrigado a seguir uma marcha procedimental preestabelecida.
Tem-se, nos arts. 6o e 7 do CPP, apenas uma sugestão das principais medidas
a
serem adotadas pela autoridade policial, o que não impede
que
outras
diligências
também sejam realizadas.” (Renato
Brasileiro
de
Lima;
Manual
de
Processo
Penal;
VolumeÚnico;7Edição;Editorajuspodvim).
13. Considerando que o Inqué rito Policial é um procedimento de natureza
administrativa em que nã o se pode falar em partes stricto sensu,
já que
nã o
existe
uma
estrutura processual dialé tica, sob a garantia do contraditó rio e da ampla defesa, com
fulcronoenunciadoretro,é CORRETOafirmar:
A) É facultada ao
advogado do investigado a participaçã o irrestrita a todos o s atos do
inqué ritopolicial,sobpenadenulidadequemaculará aposterioraçã openal.
B) No inqué rito policial, temos necessariamente duas partes stricto sensu, em
razã o
desuaestruturaprocessualdialé tica,sobagarantiadocontraditó rioedaampladefesa.
C) Nos crimes de
açã o
pú blica, o inqué rito policial será iniciado de o fício o u mediante
requisiçã o da autoridade judiciá ria o u do Ministé rio Pú blico, o u a requerimento do
ofendidoo udequemtiverqualidadepararepresentá -lo.
D) Por sua
pró pria natureza, o procedimento do
inqué rito policial
deve ser inflexível,
emo bediê nciaaumao rdempré -determinadaerígidaquenorteiatalprocedimento.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAC
Exigedocandidatoconhecimentoarespeitodascaracterísticasdoinquérito
policial,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
AfirmativaA
Aausênciadedefesatécnicanoinquéritopolicialnãogeranulidade,tendoem
vistaseucaráterinquisitivo.
AfirmativaB
Nãohácontraditórioeampladefesanoinquéritopolicial,tendoemvistaseu
caráterinquisitivo.
AfirmativaC
Art.5oNoscrimesdeaçãopúblicaoinquéritopolicialseráiniciado:
I -deofício;
II -medianterequisiçãodaautoridadejudiciáriaoudoMinistérioPúblico,
ouarequerimentodoofendidooudequemtiverqualidadepararepresentá-lo.
AfirmativaD
Emrazãodeseucaráterdiscricionáriooinquéritonãosegueumaordem
rígidacomoaconteceemumprocessojudicial.
15. Sobreascaracterísticasdoinqué ritopodesedizerqueeleé :
A) inquisitivoepú blico.
B) acusató rioeinformativo
C) sigilosoecontraditó rio
D) inquisitó rioeinformativo.
E) sigilosoeacusató rio.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAD
Exigedocandidatoconhecimentoarespeitodascaracterísticasdoinquérito
policial,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
AfirmativaA
Oinquéritonãoépúblico,massimsigiloso.
Art.20.Aautoridadeasseguraránoinquéritoosigilonecessárioàelucidação
dofatoouexigidopelointeressedasociedade.
AfirmativaB
Nãohácontraditórioeampladefesanoinquéritopolicial,tendoemvistaseu
caráterinquisitivo.
AfirmativaC
MesmosfundamentosdaAfirmativaB.
AfirmativaD
Emrazãodeseucaráterdiscricionáriooinquéritonãosegueumaordem
rígidacomoaconteceemumprocessojudicial.
AfirmativaE
MesmosfundamentosdaAfirmativaBeC.
16. O inqué rito policial é tradicionalmente conceituado como procedimento
administrativo prévio que visa à apuraçã o de
uma infraçã o penal
e sua
autoria,
a fim
de
que o
titular
da
açã o penal possa ingressar em juízo. Sobre suas principais características,
é corretoafirmarque:
A) a
prova da
materialidade e indícios de autoria sã o necessá rios para propositura de
açã openal,logoumadascaracterísticasdoinqué ritoé suaindispensabilidade;
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAE
Exigedocandidatoconhecimentoarespeitodascaracterísticasdoinquérito
policial,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
AfirmativaA
Oinquéritoédispensável,vejaasliçõesdoprofessorRenatoBrasileiro;
“...o inquérito policial é peça meramente informativa, funcionando como
importante instrumento na apuração de infrações penais e de sua respectiva
autoria,
possibilitando
que
o titular
da
ação
penal
possa
exercer
o jus
persequendi
injudicio,ouseja,quepossadarinícioaoprocessopenal.
Se a finalidade do inquérito
policial
é a colheita
de
elementos
de
informação
quanto
à infração
penal
e sua
autoria,
é forçoso
concluir
que,
desde
que
o titular
da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal;VolumeÚnico;7Edição;Editorajuspodvim).
AfirmativaB
Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no
interesse
do
representado,
ter acesso
amplo
aos
elementos
de
prova
que,
já
documentados
em
procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeitoaoexercíciododireitodedefesa.
AfirmativaC
O
inquérito
é peça
meramente
informativa,
não
havendo
a figura
do
acusado,
sendo portanto um procedimento inquisitivo, sem necessidade de contraditório e
ampladefesa.
AfirmativaD
Oinquéritoéumprocedimentoescrito.
Art.9Todasaspeçasdoinquéritopolicialserão,numsóprocessado,reduzidas
aescritooudatilografadase,nestecaso,rubricadaspelaautoridade.
AfirmativaE
Art.17.Aautoridadepolicialnãopoderámandararquivarautosdeinquérito.
17. Acercadoinqué ritopolicial(IP),assinaleao pçã ocorreta.
A) Concluída a perícia do local do crime, o delegado deve restituir ao respectivo
proprietá rioo sinstrumentosdocrimeeo sdemaiso bjetosapreendidos.
B) O IP,
um
procedimento administrativo preparató rio que
tem por finalidade apurar
os indícios de autoria e materialidade, é indispensável para o início da açã o penal pelo
Ministé rioPú blico.
C) Em razã o do interesse da sociedade pelo esclarecimento dos fatos criminosos, as
investigaçõ espoliciaissã osemprepú blicas.
D) Por ser o IP um procedimento extrajudicial, anterior ao início da açã o penal, nã o há
previsã o legal de se o bservarem o s princípios do contraditó rio e da ampla defesa
nessa
faseinvestigativa.
E) O
relató rio de
IP
que
concluir
pela ausê ncia de
justa causa para o prosseguimento
dasinvestigaçõ esdeverá serarquivadopelodelegado.
18. Oinqué ritopolicial,noo rdenamentobrasileiro,
A) é sigiloso,inquisitivoeconstituiformaexclusivadeinvestigaçã ocriminal.
B) poderá ser arquivado pelo juiz em virtude de requerimento formulado pelo
Ministé rioPú blicoo uderepresentaçã ofeitapelaautoridadepolicial.
C) podera ser arquivado diretamente pela autoridade policial o u pelo membro do
Ministé rio Pú blico quando manifesta a sua impropriedade, como, por exemplo, em caso de
ocorrê nciadeprescriçã o.
D) é inquisitivo e pode ser dispensado pelo Ministé rio Pú blico quando dispuser de
elementossuficientesparao ferecimentodadenú nciaconstantesdepeçasdeinformaçã o.
E) poderá ser instaurado com base em indícios o btidos em interceptaçã o telefô nica
determinada pela autori•dade policial, de forma motivada e com o bservâ ncia dos
requisitoslegais.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAD
Exigedocandidatoconhecimentoarespeitodascaracterísticasdoinquérito
policial,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
Caracteriza-se como inquisitivo o procedimento em que as atividades
persecutórias concentram-se nas mãos de
uma
única
autoridade,
a qual,
por
isso,
prescinde, para a sua atuação, da provocação
de
quem
quer
que
seja,
podendo
e
devendo agir de ofício, empreendendo, com discricionariedade, as atividades
necessárias ao esclarecimento do crime e da sua autoria. É característica
oriunda
dos
princípios
da
obrigatoriedade
e da
oficialidade
da
ação
penal.
(Fernando
Capez;
CursodeProcessoPenal;19Edição;EditoraSaraiva)
Vejamosumjulgadosobreotema:
PRINCÍPIOSDOCONTRADITÓRIOEDAAMPLADEFESANOINQUÉRITO
POLICIAL. INEXISTÊNCIA: “(...) Os princípios do contraditório e da ampla defesa
não se aplicam ao inquérito policial, que é mero procedimento administrativo de
investigação
inquisitorial”
(STJ,
5ª
T.,
rel.
Min.
Gilson
Dipp,
j.
27-5-2003,
DJ,
4 ago.
2003,p.327).
Emrelaçãoasuadispensabilidadeassimseposicionaadoutrina:
“...o inquérito policial é peça meramente informativa, funcionando como
importante instrumento na apuração de infrações penais e de sua respectiva
autoria,
possibilitando
que
o titular
da
ação
penal
possa
exercer
o jus
persequendi
injudicio,ouseja,quepossadarinícioaoprocessopenal.
Se a finalidade do inquérito
policial
é a colheita
de
elementos
de
informação
quanto
à infração
penal
e sua
autoria,
é forçoso
concluir
que,
desde
que
o titular
da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal;VolumeÚnico;7Edição;Editorajuspodvim).
19. Prescreve o art. 6o , VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da prá tica da
infraçã o penal, a autoridade policial deverá o rdenar a identificaçã o do indiciado pelo
processodatiloscó pico,sepossível.
Acercadotema,aConstituiçã odaRepú blicade1988
A) recepcionouintegralmenteo CPP
B) ampliouashipó tesesdeidentificaçã ocriminal,admitindo-atambé mpara
testemunhasedeclarantes.
C) ampliouo smé todosdeidentificaçã ocriminal,admitindoexpressamenteo utros
quedecorramdoprogressocientífico,taiscomoo sexamesdeDNA.
D) revogoutotalmenteo dispositivodoCPP,nã oadmitindomaisaidentificaçã ocriminal.
E) determina,comexceçõ esprevistasemlei,queo civilmenteidentificadonã oserá
submetidoà identificaçã ocriminal.
SOLUÇÃOR
ÁPIDA
GABARITO:L
ETRAE
Exigedocandidatoconhecimentoarespeitodaidentificaçãocivilquepossuiprevisão
constitucional,vejamos:
SOLUÇÃOC
OMPLETA
Artigo5°,LVIII:“ocivilmenteidentificadonãoserásubmetidoaidentificação
criminal,salvonashipótesesprevistasemlei”
Aleiqueregulamentoutaldispositivofoialei:12037/09,queassimdispõe:
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer
identificaçãocriminalquando:
I –odocumentoapresentarrasuraoutiverindíciodefalsificação;
II –
o documento
apresentado
for
insuficiente
para
identificar
cabalmente
oindiciado;
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informaçõesconflitantesentresi;
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou
medianterepresentaçãodaautoridadepolicial,doMinistérioPúblicooudadefesa;
V– constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
qualificações;
VI –
o estado
de
conservação
ou
a distância
temporal
ou
da
localidade
da
expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos
caracteresessenciais.
20. Emrelaçã oaoinqué ritopolicial,assinaleaalternativaFALSA:
A) Arequisiçã ojudicialdeinstauraçã oé entendidacomodelatiocriminis,emfunçã o
dosistemaacusató rio.
B) Aautoridadepolicialdeverá negar-seainstauraro inqué rito,seforcondicionadaa
açã openaleausenteacondiçã odeprocedibilidade.
C) Arequisiçã oministerialé inviável,seconfirmadoo indeferimentodeinstauraçã o
emrecursoadministrativoaoChefedePolícia.
D) Odefensorconstituídotemacessoamploaodocumentadonoinqué ritoequediz
respeitoaoexercíciododireitodedefesa.
alfaconcursos.com.br
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma
ou outra.
Certo ( ) Errado ( )
3. O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia
esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.
Certo ( ) Errado ( )
4. A defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes
do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. O inquérito policial é público em todos os seus atos, não sendo possível haver sigilo no
mesmo.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. O inquérito policial é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de
polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido
este o órgão responsável pela investigação.
Certo ( ) Errado ( )
10. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FCC - 2019 - Câmara de
Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico)
B) Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia
ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.
C) Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
12. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
A) O advogado somente terá acesso aos autos do inquérito policial se não for decretado o
seu sigilo, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial.
B) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial e ainda ter informações sobre
os atos de investigação que ainda serão realizados.
C) Nos crimes hediondos o advogado do indiciado não terá acesso aos autos para assegurar
a proteção das investigações.
D) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial ainda que tenha sido
decretado o seu sigilo.
13. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
“O inquérito policial é um procedimento administrativo, não judicial, e por isso mesmo pode
ter caráter explicitamente inquisitorial, isto é, registrar por escrito, com fé pública,
emprestada pelo cartório que a delegacia possui, informações obtidas dos envolvidos sem
que estes tenham conhecimento das suspeitas contra eles.” (LIMA, Roberto Kant de;
MOUZINHO, Glaucia. DILEMAS – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529). Assinale, a
seguir, a característica INCORRETA quanto ao inquérito policial brasileiro.
14. (Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: DPE-MG Prova: FUNDEP
(Gestão de Concursos) - 2019 - DPE-MG - Defensor Público)
No curso de inquérito policial, a autoridade policial que o presidia constatou que teria
ocorrido extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. Diante disso,
assinale a alternativa correta.
15. O inquérito policial tem por finalidade identificar a autoria e a materialidade do crime.
É CORRETO afirmar que:
A) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, devem ser
encaminhados ao poder judiciário e acompanharão os autos do inquérito remetidos ao
Ministério Público.
C) O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo que sirva de
base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia.
E) A vítima, ou seu representante legal, e o réu poderão requerer qualquer diligência, que
será realizada, ou não, a juízo da aut,oridade. O delegado deve cumprir os mandados de
prisão expedidos pelas autoridades judiciárias sempre acompanhados do oficial de justiça.
16. Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside duas investigações
autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de homicídio contra Joana e Maria.
Após realizar diversas diligências, não verificando a existência de justa causa nos dois casos,
elabora relatórios finais conclusivos e o Ministério Público promove pelos arquivamentos,
havendo homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação de
que foi localizado um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que não havia sido
apreendido, em que encontrava-se registrada a voz do autor do delito. A autoridade policial,
ademais, recebe a informação de que a família de Joana obteve um novo documento que
indicava as chamadas telefônicas recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25
ligações do ex-namorado de Joana em menos de uma hora.
A) não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas
poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria, tendo em vista que o
documento obtido pela família de Joana não existia quando do arquivamento;
B) poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade policial, mas
não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia, ainda que haja justa
causa, diante dos arquivamentos anteriores;
C) poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes de Joana e
Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já existisse antes do
arquivamento;
D) poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas não
do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso houve prova nova;
E) não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que houve decisão
de arquivamento que fez coisa julgada.
A) O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da ação
penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia
ou a queixa.
B) A autoridade policial poderá, a seu critério e em qualquer hipótese, nos termos do artigo
7° do Código de Processo Penal, determinar a reprodução simulada dos fatos com as
participações obrigatórias do indiciado e do ofendido.
18. Eurípedes, advogado contratado pela família de Haroldo, preso em flagrante, dirige-se
até a Delegacia de Polícia para iniciar a defesa de seu cliente. Para tanto, solicita acesso aos
autos do inquérito policial instaurado para a apuração do crime, o que é negado pelo escrivão
de polícia sob o argumento de que o procedimento é sigiloso. O advogado, inconformado com
a negativa, aguarda o atendimento pelo Delegado de Polícia, que
A) não deve conceder vistas dos autos sem autorização judicial, caso a investigação seja
referente à organização criminosa e tenha sido decretado o sigilo pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.
B) deve verificar, inicialmente, se há nos autos diligências que não foram realizadas ou que
estão em andamento, já que estas somente podem ser acessadas pelo advogado após
documentadas e mediante a apresentação de procuração.
C) deve conceder vistas ao advogado, ainda que este não tenha procuração e haja
informações decretadas sigilosas nos autos do inquérito policial, uma vez que o sigilo da
investigação não atinge de nenhuma forma o advogado da parte interessada.
D) concederá, exigindo para tanto a cópia da carteira funcional, amplo acesso dos autos do
inquérito policial ao advogado, mesmo havendo informações sigilosas, pois a Constituição
Federal em vigor assegura ao preso a ampla defesa e assistência de advogado.
E) deve confirmar a negativa de vistas dos autos ao advogado, pois o sigilo é, uma das
características natural do inquérito policial e exige-se a apresentação de requerimento, com
procuração; para o acesso por advogado.
19. No tocante ao inquérito policial relativo à apuração de crime a que se procede mediante
ação penal pública incondicionada, é correto afirmar:
GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. A
12. D
13. C
14. C
15. B
16. C
17. A
18. A
19. E
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato, aplicando,
porém, em todas as suas manifestações, os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
2. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma
ou outra.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese da dispensabilidade, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.
3. O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia
esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese da dispensabilidade, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“O inquérito policial não é fase obrigatória da persecução penal, podendo ser
dispensado caso o Ministério Público ou o ofendido já disponha de suficientes
elementos para a propositura da ação penal (CPP, arts. 12, 27, 39, § 5º, e 46, § 1º).
Atenção: O titular da ação penal pode abrir mão do inquérito policial, mas não
pode eximir-se de demonstrar a verossimilhança da acusação, ou seja, a justa causa
da imputação, sob pena de ver rejeitada a peça inicial. Não se concebe que a
acusação careça de um mínimo de elementos de convicção.” (Fernando Capez; Curso
de Processo Penal; 19 edição; Editora Saraiva)
4. A defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes
do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Embora o inquérito seja dispensável não é disponível, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
7. O inquérito policial é público em todos os seus atos, não sendo possível haver sigilo no
mesmo.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O Inquérito policial é dotado de sigilo, conforme prevê o Art. 20 do CPP,
vejamos:
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Investigação criminal é um gênero do qual o inquérito policial é uma espécie, a
presidência do inquérito é exclusiva da polícia judiciária e não a presidência de
qualquer investigação criminal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).
9. O inquérito policial é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de
polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido
este o órgão responsável pela investigação.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Embora o membro do MP possa auxiliar nas investigações a presidência do
inquérito é exclusiva da polícia judiciária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).
10. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
tratando-se nesta hipótese do caráter sigiloso, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
11. (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FCC - 2019 - Câmara de
Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico)
B) Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia
ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.
C) Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa B
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
Afirmativa C
Art. 5 § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Afirmativa D
O Inquérito Policial é: 1) ESCRITO: 2) SIGILOSO; 3) INQUISITIVO
Afirmativa E
“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
12. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
A) O advogado somente terá acesso aos autos do inquérito policial se não for decretado o seu
sigilo, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial.
B) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial e ainda ter informações sobre
os atos de investigação que ainda serão realizados.
C) Nos crimes hediondos o advogado do indiciado não terá acesso aos autos para assegurar
a proteção das investigações.
D) O advogado poderá examinar aos autos do inquérito policial ainda que tenha sido
decretado o seu sigilo.
E) O sigilo decretado no inquérito policial não impede que os meios de comunicações
televisivas tenham acesso, tendo em vista a necessidade de se preservar a ordem pública.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 14-STF: É direito do defensor, no interesse do representado,
ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
13. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
“O inquérito policial é um procedimento administrativo, não judicial, e por isso mesmo pode
ter caráter explicitamente inquisitorial, isto é, registrar por escrito, com fé pública,
emprestada pelo cartório que a delegacia possui, informações obtidas dos envolvidos sem
que estes tenham conhecimento das suspeitas contra eles.” (LIMA, Roberto Kant de;
MOUZINHO, Glaucia. DILEMAS – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529). Assinale, a
seguir, a característica INCORRETA quanto ao inquérito policial brasileiro.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
O inquérito não é público e sim sigiloso, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato
ou exigido pelo interesse da sociedade (CPP, art. 20). O direito genérico de obter
14. (Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: DPE-MG Prova: FUNDEP
(Gestão de Concursos) - 2019 - DPE-MG - Defensor Público)
No curso de inquérito policial, a autoridade policial que o presidia constatou que teria
ocorrido extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. Diante disso,
assinale a alternativa correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Em razão da indisponibilidade não poderá a autoridade policial determinar o
arquivamento do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
15. O inquérito policial tem por finalidade identificar a autoria e a materialidade do crime.
É CORRETO afirmar que:
A) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, devem ser
encaminhados ao poder judiciário e acompanharão os autos do inquérito remetidos ao
Ministério Público.
B) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,
senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
C) O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo que sirva de
base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia.
D) O delegado de polícia deve fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias
à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências requisitadas
apenas pelo juiz, representar acerca da prisão preventiva.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
O inquérito policial sendo dispensável não acompanhará a denúncia, mesmo
que sirva de base à denúncia, sendo, neste caso, não encaminhado com a denúncia,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O gabarito oficial da questão é a alternativa B, conforme previsto no Art. 16
CPP (Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.).
16. Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside duas investigações
autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de homicídio contra Joana e Maria.
Após realizar diversas diligências, não verificando a existência de justa causa nos dois casos,
elabora relatórios finais conclusivos e o Ministério Público promove pelos arquivamentos,
havendo homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação de
que foi localizado um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que não havia sido
apreendido, em que se encontrava registrada a voz do autor do delito. A autoridade policial,
ademais, recebe a informação de que a família de Joana obteve um novo documento que
indicava as chamadas telefônicas recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25
ligações do ex-namorado de Joana em menos de uma hora.
A) não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas
poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria, tendo em vista que o
documento obtido pela família de Joana não existia quando do arquivamento;
B) poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade policial, mas
não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia, ainda que haja justa
causa, diante dos arquivamentos anteriores;
C) poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes de Joana e
Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já existisse antes do
arquivamento;
D) poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas não
do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso houve prova nova;
E) não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que houve decisão
de arquivamento que fez coisa julgada.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da ação
penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia
ou a queixa.
B) A autoridade policial poderá, a seu critério e em qualquer hipótese, nos termos do artigo
7° do Código de Processo Penal, determinar a reprodução simulada dos fatos com as
participações obrigatórias do indiciado e do ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.
Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz
da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que
deverão ser remetidos para apensamento em apartado
Afirmativa B
Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública."
Afirmativa C
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas.
Afirmativa D
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Afirmativa E
Não se exige formalidade para a apresentação da representação.
18. Eurípedes, advogado contratado pela família de Haroldo, preso em flagrante, dirige-se
até a Delegacia de Polícia para iniciar a defesa de seu cliente. Para tanto, solicita acesso aos
autos do inquérito policial instaurado para a apuração do crime, o que é negado pelo escrivão
de polícia sob o argumento de que o procedimento é sigiloso. O advogado, inconformado com
a negativa, aguarda o atendimento pelo Delegado de Polícia, que
A) não deve conceder vistas dos autos sem autorização judicial, caso a investigação seja
referente à organização criminosa e tenha sido decretado o sigilo pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.
B) deve verificar, inicialmente, se há nos autos diligências que não foram realizadas ou que
estão em andamento, já que estas somente podem ser acessadas pelo advogado após
documentadas e mediante a apresentação de procuração.
C) deve conceder vistas ao advogado, ainda que este não tenha procuração e haja
informações decretadas sigilosas nos autos do inquérito policial, uma vez que o sigilo da
investigação não atinge de nenhuma forma o advogado da parte interessada.
D) concederá, exigindo para tanto a cópia da carteira funcional, amplo acesso dos autos do
inquérito policial ao advogado, mesmo havendo informações sigilosas, pois a Constituição
Federal em vigor assegura ao preso a ampla defesa e assistência de advogado.
E) deve confirmar a negativa de vistas dos autos ao advogado, pois o sigilo é,uma das
características natural do inquérito policial e exige-se a apresentação de requerimento, com
procuração; para o acesso por advogado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento específico sobre o sigilo no inquérito, em
especial os requisitos presentes na lei 12850/13 que define organização criminosa e
dá outras providencias, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Lei 12.850/13:
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias,
assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos
elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa,
devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às
diligências em andamento.
19. No tocante ao inquérito policial relativo à apuração de crime a que se procede mediante
ação penal pública incondicionada, é correto afirmar:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa B
Afirmativa C
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Afirmativa D
Esta exigência (aguardar a iniciativa do ofendido ou seu representante legal
para que seja instaurado) ocorre apenas nos crimes de ação pública condicionada à
representação e nos crimes de ação privada.
Afirmativa E
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre a condução do inquérito por parte da
autoridade policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.
Após o pacote
Afirmativa B
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação
do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
Afirmativa C
A prisão preventiva somente pode ser decretada por ordem judicial.
Afirmativa D
É de competência do juiz das garantias promover a audiência de custódia.
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
Afirmativa E
Compete ao ministério público oferecer denúncia.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. O prazo para seu encerramento será de 5 (cinco) dias quando o indiciado estiver preso,
contados a partir de sua prisão e de 30 (trinta) dias quando o indiciado estiver solto ou
quando não houver indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. O inquérito policial que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente
proposta com base nos elementos por ele colhidos.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, § 2o, I
e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima finalidade
de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de
A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.
A) marcado pelo juiz, quando o fato for de difícil elucidação, houver diligências a cumprir e
o indiciado estiver preso.
B) de 5 dias, quando o indiciado estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do
dia em que se executar a ordem de prisão.
C) de 30 dias, quando o indiciado estiver solto, podendo ser prorrogado pela autoridade
competente para cumprimento de diligências.
D) de 10 dias, no caso de prisão temporária, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
E) marcado pela autoridade policial, que considerará a complexidade da investigação e
comunicará à autoridade competente.
13. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
Sobre os prazos e demais disposições comuns sobre o inquérito policial brasileiro, é correto
afirmar que
E) os prazos do inquérito policial contar-se-ão em dias úteis, contado o prazo do dia inicial e
descontado o prazo do dia derradeiro.
14. O prazo previsto em lei para a conclusão do inquérito policial instaurado para apuração
dos crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes (Lei n° 11.343/2006), se o indiciado
estiver preso, é de:
A) 10 (dez) dias.
B) 15 (quinze) dias.
C) 20 (vinte) dias.
D) 30 (trinta) dias.
E) 90 (noventa) dias.
15. Sobre o inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, tem-se o seguinte:
A) A representação, no caso de ação penal pública condicionada, pode ser apresentada por
procurador.
16. Zoroaldo, Delegado da Polícia Civil, tomou conhecimento, no exercício do seu cargo e na
delegacia em que trabalhava, que sua esposa e seu filho tinham sido vítimas do crime de
estelionato praticado por Hermegilda. Imediatamente, instaurou o respectivo inquérito
policial, presidindo-o até a sua conclusão. O representante do MP ofereceu a denúncia com
lastro nesse inquérito, sendo a mesma recebida pelo juiz competente. Hermegilda foi citada
e o processo continuou seu curso. Assim, pode-se afirmar:
A) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade formal, mas, indiciado, não poderá opor suspeição à autoridade policial
nos atos desse inquérito, podendo o procedimento ser anulável.
B) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto, esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, entretanto, futura
ação penal com lastro nesse inquérito não estaria contaminada pela nulidade relativa,
portanto viável.
C) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra, não
dá azo à nulidade do inquérito policial, inclusive não se poderá opor suspeição às
autoridades policiais nos atos do inquérito.
D) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade substancial, portanto o indiciado poderá opor suspeição à autoridade
policial nos atos desse inquérito, devendo o apuratório ser declarado nulo.
E) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, bem como futura
ação penal com lastro nesse inquérito estaria contaminada pela nulidade absoluta, portanto
inviável.
A) A inobservância das formalidades legais impostas por lei ao Inquérito Policial, para
reconhecimento pessoal do acusado, implica nulidade do processo.
B) Erro de grafia na lavratura do termo de flagrante, ainda que desconsiderado e corrigido
quando da apresentação da denúncia, nulifica o Inquérito Policial.
C) O reconhecimento, em Inquérito Policial, realizado sem a descrição da pessoa que deve
ser reconhecida, configura hipótese da teoria das árvores dos frutos envenenados, com isso,
nulificando o Inquérito Policial.
D) É nulo o Inquérito Policial instaurado a partir da prisão em flagrante do acusado, ainda
que a autoridade policial tenha se inteirado previamente dos fatos por meio de denúncia
anônima, com vista da presunção de inocência.
E) A juntada, em autos do Inquérito Policial, de documentos confidenciais de empresa
obtidos sem conhecimento desta, por ex-empregado, ainda que autorizada por sentença em
mandado de segurança impetrado por integrante do Ministério Público, é nula.
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. B
12. C
13. A
14. D
15. A
16. C
17. E
18. E
19. E
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. O inquérito deverá terminar no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, ou
no prazo de 60 (sessenta) dias, quando estiver solto.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
2. O prazo para seu encerramento será de 5 (cinco) dias quando o indiciado estiver preso,
contados a partir de sua prisão e de 30 (trinta) dias quando o indiciado estiver solto ou
quando não houver indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as súmulas referente ao assunto,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 591 STJ - É permitida a prova emprestada no processo administrativo
disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados
o contraditório e a ampla.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a incomunicabilidade prevista no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos
autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência
da investigação o exigir.
Segundo a doutrina tal hipótese não foi recepcionada pela CRFB/88, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a jurisprudência referente ao assunto,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A não conclusão do inquérito policial no prazo legal não acarreta nulidade, mas
pode acarretar o relaxamento da prisão no caso de o investigado se encontrar preso.
Essa é a posição dos tribunais sobre o tema, havendo inclusive posição do STJ
determinando a aplicação da duração razoável do processo ao inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à autoria e materialidade do delito. Tendo em conta que esses elementos de
informação não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, deduz-
se que o inquérito policial tem valor probatório relativo...” (Renato Brasileiro de Lima;
Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A participação de membro do MP nas investigações não acarreta seu
impedimento em uma futura ação penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 234 STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase
investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o
oferecimento da denúncia.
9. O inquérito policial que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente
proposta com base nos elementos por ele colhidos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Por ser procedimento informativo, eventuais vícios ocorridos na fase de
inquérito policial não geram nulidades processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento específico sobre o PIC (Procedimento
Investigatório Criminal) que é procedimento presidido pelo próprio ministério público,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme art. 16 da Resolução do CNMP nº 183:
Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, § 2o, I
e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima finalidade
de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído
no prazo máximo de
A) 60 dias.
B) 10 dias.
C) 05 dias.
D) 15 dias.
E) 30 dias.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
A) marcado pelo juiz, quando o fato for de difícil elucidação, houver diligências a cumprir e
o indiciado estiver preso.
B) de 5 dias, quando o indiciado estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do
dia em que se executar a ordem de prisão.
C) de 30 dias, quando o indiciado estiver solto, podendo ser prorrogado pela autoridade
competente para cumprimento de diligências.
D) de 10 dias, no caso de prisão temporária, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
E) marcado pela autoridade policial, que considerará a complexidade da investigação e
comunicará à autoridade competente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
13. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
Sobre os prazos e demais disposições comuns sobre o inquérito policial brasileiro, é correto
afirmar que
E) os prazos do inquérito policial contar-se-ão em dias úteis, contado o prazo do dia inicial e
descontado o prazo do dia derradeiro.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Afirmativa B
Existem prazos específicos em leis especiais, como por exemplo na lei de drogas
(Lei: 11343/06) 30 (trinta) dias para o indiciado preso e 90 (noventa) dias para o
indiciado solto.
Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa D
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa E
Com o indiciado preso a regra a ser seguida é a do artigo 10 do Código Penal:
“O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
anos pelo calendário comum”.
No caso do indiciado solto o prazo será contado na forma do artigo 798, §1º,
do Código de Processo Penal: “Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-
se, porém, o do vencimento".
14. O prazo previsto em lei para a conclusão do inquérito policial instaurado para apuração
dos crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes (Lei n° 11.343/2006), se o indiciado
estiver preso, é de:
A) 10 (dez) dias.
B) 15 (quinze) dias.
C) 20 (vinte) dias.
D) 30 (trinta) dias.
E) 90 (noventa) dias.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre os prazos para conclusão do inquérito
policial previsto na lei: 11343/06 (lei de drogas), vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o
indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
15. Sobre o inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, tem-se o seguinte:
A) A representação, no caso de ação penal pública condicionada, pode ser apresentada por
procurador.
B) Em regra, irregularidade em ato praticado no inquérito policial gera a nulidade do
processo penal dele decorrente.
C) A representação do ofendido é irretratável depois de recebida a denúncia.
D) Da decisão que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial formulado pelo
ofendido cabe recurso ao Ministério Público.
E) Se o investigado estiver preso em flagrante, o extrapolamento do prazo de conclusão gera
nulidade da investigação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por
procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz,
ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
Afirmativa B
Os vícios do inquérito não geram nulidade no processo.
Afirmativa C
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Afirmativa D
Art. §2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.
Afirmativa E
Os vícios do inquérito não geram nulidade.
16. Zoroaldo, Delegado da Polícia Civil, tomou conhecimento, no exercício do seu cargo e na
delegacia em que trabalhava, que sua esposa e seu filho tinham sido vítimas do crime de
estelionato praticado por Hermegilda. Imediatamente, instaurou o respectivo inquérito
policial, presidindo-o até a sua conclusão. O representante do MP ofereceu a denúncia com
lastro nesse inquérito, sendo a mesma recebida pelo juiz competente. Hermegilda foi citada
e o processo continuou seu curso. Assim, pode-se afirmar:
A) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade formal, mas, indiciado, não poderá opor suspeição à autoridade policial
nos atos desse inquérito, podendo o procedimento ser anulável.
B) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto, esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, entretanto, futura
ação penal com lastro nesse inquérito não estaria contaminada pela nulidade relativa,
portanto viável.
C) O fato de ser o delegado esposo de uma das vítimas do delito praticado e pai da outra, não
dá azo à nulidade do inquérito policial, inclusive não se poderá opor suspeição às
autoridades policiais nos atos do inquérito.
D) O fato de ser o delegado esposo de uma das vitimas do delito praticado e pai da outra,
constitui nulidade substancial, portanto o indiciado poderá opor suspeição à autoridade
policial nos atos desse inquérito, devendo o apuratório ser declarado nulo.
E) O inquérito policial não é mera peça informativa, portanto esse inquérito policial é nulo.
Há suspeição do delegado, que não poderia ter instaurado o apuratório, bem como futura
ação penal com lastro nesse inquérito estaria contaminada pela nulidade absoluta, portanto
inviável.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Não há que se falar em nulidade no inquérito que contamine a ação penal,
também dispondo o CPP não ser possível opor suspeição em face da autoridade
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 107 CPP Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do
inquérito, contudo, deverão elas, declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.
Afirmativa B
Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa D
Mesmos fundamentos da Afirmativa B.
Afirmativa E
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
A) A inobservância das formalidades legais impostas por lei ao Inquérito Policial, para
reconhecimento pessoal do acusado, implica nulidade do processo.
B) Erro de grafia na lavratura do termo de flagrante, ainda que desconsiderado e corrigido
quando da apresentação da denúncia, nulifica o Inquérito Policial.
C) O reconhecimento, em Inquérito Policial, realizado sem a descrição da pessoa que deve
ser reconhecida, configura hipótese da teoria das árvores dos frutos envenenados, com isso,
nulificando o Inquérito Policial.
D) É nulo o Inquérito Policial instaurado a partir da prisão em flagrante do acusado, ainda
que a autoridade policial tenha se inteirado previamente dos fatos por meio de denúncia
anônima, com vista da presunção de inocência.
E) A juntada, em autos do Inquérito Policial, de documentos confidenciais de empresa
obtidos sem conhecimento desta, por ex-empregado, ainda que autorizada por sentença em
mandado de segurança impetrado por integrante do Ministério Público, é nula.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Por ser procedimento informativo, eventuais vícios ocorridos na fase de
inquérito policial não geram nulidades processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Sendo o inquérito mero procedimento informativo, os seus possíveis vícios não
nulificam a ação penal a que deu origem, a desobediência às formalidades legais
pode acarretar a ineficácia do ato em si (relaxamento de prisão em flagrante, por
exemplo), mas não irá gerar nulidade na ação já iniciada, com denúncia recebida.
As afirmativas “A”, “B”, “C” e “D” falam em nulidade do inquérito policial, o que
faz com que tais assertivas se encontrem erradas.
Afirmativa E
Não se fala em nulidade do inquérito como um todo, mas sim apenas da
diligência que foi realizada em afronta ao ordenamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
O inquérito é dispensável.
Afirmativa B
O inquérito é indisponível.
Afirmativa C
O inquérito é sigiloso.
Afirmativa D
O inquérito é discricionário.
Afirmativa E
Todas as hipóteses são características do inquérito policial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
O examinador não indaga quais atos são EXCLUSIVOS da autoridade policial,
mas sim quais são TÍPICOS, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
São típicos do Delegado de Polícia:
a) Portaria de instauração de inquérito policial (a partir de notícia crime
direta ou indireta);
b) Decisão de indiciamento, nos termos da Lei nº 12.830/13;
c) Representação por prisão preventiva (CPP, art. 311); e
d) Lavratura do termo circunstanciado (Lei nº 9.099/95, art. 69).
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)
12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)
A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.
B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.
B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.
C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.
E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.
De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.
III. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.
IV. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao
juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal,
ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.
15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)
A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.
16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado
18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.
E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.
19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. B
13. A
14. C
15. C
16. B
17. B
18. C
19. E
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Verificada a ocorrência de uma infração penal, a sua apuração terá início,
obrigatoriamente, com a denúncia formulada pelo Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A apuração da infração será realizada, como regra, pela autoridade policial,
vejamos a doutrina sobre o tema:
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A autoridade policial não deve sempre instaurar inquérito policial, existem
situações em que tal instauração se mostra descabida, vejamos alguns exemplos:
1- Crimes praticados por pessoas com foro por prerrogativas
2- Denuncia anônima (delatio criminis inqualificada)
3-Crimes de ação penal privada
3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a instauração do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Diferentemente do afirmado no item, a ação penal pública condicionada
também pode ser iniciada mediante ação de outros representantes não elencados no
item.
Ação Penal Pública Condicionada:
Requisição do Ministro da Justiça; Representação do ofendido ou de seu
representante legal;
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não se trata de uma obrigação, mas sim de uma faculdade atribuída ao
particular, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Todas essas hipóteses estão previstas como formas de instauração do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da
autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:
Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.
8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.
10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal hipótese em nada se confunde com a notitia criminis de cognição indireta
ou mediata, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A interrupção da decadência ocorre somente com a interposição da queixa-
crime, dentro do prazo legal.
Logo a instauração do inquérito policial não tem o condão de interromper tal
prazo.
Afirmativa B
“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Afirmativa C
O CP não prevê como causa de interrupção da prescrição a instauração de
inquérito policial.
Afirmativa D
Não há previsão legal para a suspensão do prazo para o oferecimento da queixa,
tal prazo (previsto no Art. 38 CPP) é fatal e peremptório.
12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)
A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.
B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.
C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.
E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a
autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição
congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos
à infração penal e à pessoa do indiciado.
Afirmativa B
Súmula Vinculante 14. É direito do defensor, no interesse do representado, ter
acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
Afirmativa C
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.
Afirmativa D
Não há contraditório e ampla defesa no inquérito policial, em razão de seu
caráter inquisitivo.
Afirmativa E
Diante de uma denúncia anônima, deve a autoridade policial, antes de instaurar
o inquérito policial, verificar a procedência e veracidade das informações por ela
veiculadas. Recomenda-se, pois, que a autoridade policial, antes de proceder à
instauração formal do inquérito policial, realize uma investigação preliminar a fim de
constatar a plausibilidade da denúncia anônima. (Renato Brasileiro de Lima; Manual
de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.
A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.
Afirmativa II
Art. 17. A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Afirmativa III
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Afirmativa IV
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou
de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.
15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)
A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa B
Art. 5 § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.
Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa D
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa E
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho
nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a
conveniência da investigação o exigir.
16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Apesar de o CPP fazer menção à possibilidade de a autoridade judiciária
requisitar a instauração de inquérito policial, pensamos que tal possibilidade não se
coaduna com a adoção do sistema acusatório pela Constituição Federal. Na verdade,
tal dispositivo só guarda pertinência com a ordem jurídica anterior à Constituição
Federal, na qual se permitia aos magistrados até mesmo a iniciativa da ação penal,
tal qual dispunha o revogado art. 531 do CPP, nos casos de homicídio e lesões
corporais culposas.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.
E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa B
Não há tal exigência na legislação.
Afirmativa C
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa D
Art. 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.
Afirmativa E
Art 10 §3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências,
que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução
e julgamento dos processos;
II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV - representar acerca da prisão preventiva.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.
Certo ( ) Errado ( )
3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.
Certo ( ) Errado ( )
10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)
12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)
Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:
13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)
14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)
Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:
17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)
Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá
A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.
19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,
I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.
20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. C
12. C
13. C
14. E
15. D
16. A
17. D
18. C
19. B
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta
contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Caberá ao delegado de polícia diante do caso concreto adotar a melhor
diligência para a solução dos fatos, havendo um rol de diligências exemplificativo no
CPP, vejamos:
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)
3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito da jurisprudência sobre o tema,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O IP é conduzido de forma discricionária, não há na legislação um rito próprio
para os atos de investigação. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal diligência pode ser realizada pelo delegado de polícia, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa B
Afirmativa C
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa D
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
...
12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)
Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as atribuições da autoridade policial
durante a condução do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)
E) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
ouvir imediatamente o ofendido, antes mesmo de se dirigir ao local do crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Não há a necessidade de autorização do MP para que a autoridade policial possa
proceder o reconhecimento de pessoas e coisas.
Afirmativa B
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
Afirmativa C
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa D
Não há a necessidade de autorização judicial para a autoridade policial
determinar que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.
Afirmativa E
As diligências previstas no Art. 6 do CPP não seguem um rol taxativo e uma
ordem obrigatória, em razão da discricionariedade que possuí a autoridade policial
para investigar.
14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)
Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades
e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)
Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá
A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,
I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato
e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Tal atribuição é da autoridade policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. O arquivamento de IP somente poderá ser feito a pedido do titular da ação penal, sendo
vedado, em qualquer caso, o arquivamento pelo delegado de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
8. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá ser
utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo.
Certo ( ) Errado ( )
9. Não será admitido o acordo de não persecução penal nos crimes praticados no âmbito de
violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de
sexo feminino, em favor do agressor.
Certo ( ) Errado ( )
10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior
oferecimento de denúncia.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio – Direito)
A) Como o inquérito policial não constitui fase da ação penal, não é necessário o seu
arquivamento, bastando que não se ofereça a respectiva denúncia ou queixa.
B) Em não havendo ação penal, o arquivamento do inquérito policial é ato complexo que
envolve ato do delegado e do promotor, não sendo necessária decisão judicial de
arquivamento.
E) Sendo o inquérito policial destinado a embasar a opinio delicti do titular da ação penal,
não pode o juiz discordar de pedido de arquivamento formulado por promotor.
E) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito, quando entender que não
há indícios de autoria e de materialidade de crime e o juiz, caso não concorde, pode
remeter os autos de inquérito à Procuradoria Geral de Justiça que analisará se oferece a
denúncia, ou insistirá no arquivamento, ficando, desse modo, o juiz obrigado a acatar o
pedido.
14. O indiciamento é o ato pelo qual se aponta determinado suspeito como autor de uma
infração penal, diante da comprovação da materialidade da infração e dos indícios
convincentes de que o indiciado seja o autor.
15. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Oficial de Justiça
Avaliador)
16. Nos estritos termos do art. 18 do CPP, é correto afirmar que depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de a base para a denúncia,
17. Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o inquérito
policial, o delegado deverá
B) somente poderá proceder a inquérito policial, nos crimes de ação pública, se houver
representação da vítima ou de quem tiver qualidade para representá-la.
19. Sobre o ato de indiciamento realizado no âmbito de investigação criminal conduzida por
delegado de polícia, é CORRETO afirmar:
A) A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao
juiz competente.
D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia da comunicação ao juiz do cumprimento da ordem de prisão, ou no prazo de 30
(trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. B
12. C
13. E
14. D
15. C
16. E
17. A
18. E
19. D
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito por falta de base para
a denúncia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.
Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige conhecimento a respeito da atribuição para o arquivamento do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.
Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:
3. O arquivamento de IP somente poderá ser feito a pedido do titular da ação penal, sendo
vedado, em qualquer caso, o arquivamento pelo delegado de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal proibição decorre da indisponibilidade do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O indiciamento é uma mera suposição de que aquele seja o autor do crime, o
indiciamento do investigado não é ato essencial tampouco indispensável, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O Acordo de não persecução penal é uma nova ferramenta trazida pelo pacote
anticrime, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
O Acordo de não persecução penal é uma nova ferramenta trazida pelo pacote
anticrime, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as
condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao
Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância
do investigado e seu defensor.
8. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá ser
utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Nesta hipótese, o Acordo de não persecução penal poderá sim ser utilizado pelo
Ministério Público. O erro está em falar que não poderá ser utilizado, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo
investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa
para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.
9. Não será admitido o acordo de não persecução penal nos crimes praticados no âmbito de
violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de
sexo feminino, em favor do agressor.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Nesta hipótese o Acordo de não persecução penal não poderá ser proposto,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes
hipóteses:
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais
Criminais, nos termos da lei;
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que
indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se
insignificantes as infrações penais pretéritas;
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento
da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão
condicional do processo; e
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor.
10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior
oferecimento de denúncia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre o acordo de não persecução penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28-A § 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo
de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins
de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.
11. (Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio – Direito)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art.10, § 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
Afirmativa B
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à
prova, acompanharão os autos do inquérito.
Afirmativa C
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa D
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
A) Como o inquérito policial não constitui fase da ação penal, não é necessário o seu
arquivamento, bastando que não se ofereça a respectiva denúncia ou queixa.
B) Em não havendo ação penal, o arquivamento do inquérito policial é ato complexo que
envolve ato do delegado e do promotor, não sendo necessária decisão judicial de
arquivamento.
E) Sendo o inquérito policial destinado a embasar a opinio delicti do titular da ação penal,
não pode o juiz discordar de pedido de arquivamento formulado por promotor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“O arquivamento por falta de lastro probatório é uma decisão tomada com base
na cláusula rebus sic stantibus, ou seja, mantidos os pressupostos fáticos que
serviram de amparo ao arquivamento, esta decisão deve ser mantida; modificando-
se o panorama probatório, é possível o desarquivamento do inquérito policial.”
(Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição;
Editora jus podvim)
E) O Promotor pode opinar pelo arquivamento do inquérito, quando entender que não
há indícios de autoria e de materialidade de crime e o juiz, caso não concorde, pode
remeter os autos de inquérito à Procuradoria Geral de Justiça que analisará se oferece a
denúncia, ou insistirá no arquivamento, ficando, desse modo, o juiz obrigado a acatar o
pedido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
CUIDADO !! ESTE TEMA SOFREU ALTERAÇÕES POR PARTE DO PACOTE
ANTICRIME.
Após o pacote
Agora o arquivamento cabe diretamente ao órgão do Ministério Público sem a
participação do poder judiciário, vejamos:
14. O indiciamento é o ato pelo qual se aponta determinado suspeito como autor de uma
infração penal, diante da comprovação da materialidade da infração e dos indícios
convincentes de que o indiciado seja o autor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais por meio do qual
alguém é apontado como provável autor de um fato delituoso. Cuida-se, pois, de
ato privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em
elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios
razoáveis de autoria. Portanto, se a atribuição para efetuar o indiciamento é privativa
da autoridade policial (Lei n° 12.830/13, art. 2o, § 6o), não se afigura possível que
o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar de Inquérito requisitem ao
delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa” (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
15. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Oficial de Justiça
Avaliador)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
16. Nos estritos termos do art. 18 do CPP, é correto afirmar que depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de a base para a denúncia,
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre o procedimento de arquivamento do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
17. Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o inquérito
policial, o delegado deverá
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre o procedimento do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou
de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa B
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa C
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Afirmativa D
“...a atribuição para presidir o inquérito policial é outorgada aos delegados de
polícia de carreira (CF, art. 144, §§ 1º e 4º), conforme as normas de organização
policial dos Estados. Essa atribuição pode ser fixada quer pelo lugar da consumação
da infração (ratione loci), quer pela natureza desta (ratione materiae)...” (Fernando
Capez; Curso de Processo Penal; 19 edição; editora Saraiva).
Afirmativa E
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
19. Sobre o ato de indiciamento realizado no âmbito de investigação criminal conduzida por
delegado de polícia, é CORRETO afirmar:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao
juiz competente.
B) Em qualquer situação e em qualquer crime e para verificar a possibilidade de haver a
infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos.
C) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou
digitadas e, neste caso, há dispensa de serem todas as páginas rubricadas pela
autoridade.
D) O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia da comunicação ao juiz do cumprimento da ordem de prisão, ou no prazo de 30
(trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 10 §1º CPP : A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido
apurado e enviará os autos ao juiz competente.
Afirmativa B
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa C
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado,
reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
Afirmativa D
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo
de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa E
Art 10 § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, prevenir e reprimir o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho é atribuição
de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das rodovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das ferrovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, é atribuição de qual órgão
da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Polícia Rodoviária Federal.
Questões sobre a aula 5
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A segurança viária, exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende
a _________, _________ e _____________, além de outras atividades previstas em lei,
que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas, de acordo com a Constituição Federal?
a) Orientação – disciplina – autuações.
b) Educação – engenharia – autuações.
c) Educação – disciplina – fiscalização de trânsito.
d) Orientação – engenharia – autuações.
e) Educação – engenharia – fiscalização de trânsito.
d) Somente III.
e) Todas.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. E 16. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
GABARITO: CERTO.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: ERRADO.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas III.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
GABARITO: D.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, prevenir e reprimir o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho é atribuição
de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
Questões Comentadas 13
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das rodovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
GABARITO: C.
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, o patrulhamento osten-
sivo das ferrovias federais é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
14
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública é atribuição de qual órgão da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
GABARITO: B.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Constituição Federal, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, é atribuição de qual órgão
da segurança pública?
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) Polícia Federal.
e) Polícia Ferroviária Federal.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
Questões Comentadas 15
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na
forma da lei.
GABARITO: E.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A segurança viária, exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende
a _________, _________ e _____________, além de outras atividades previstas em lei,
que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas, de acordo com a Constituição Federal?
a) Orientação – disciplina – autuações.
b) Educação – engenharia – autuações.
c) Educação – disciplina – fiscalização de trânsito.
d) Orientação – engenharia – autuações.
e) Educação – engenharia – fiscalização de trânsito.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras ativida-
des previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na
forma da lei.
GABARITO: D.
c) Somente I e III.
d) Somente III.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Constituição Federal de 1988:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do pa-
trimônio, através dos seguintes órgãos: (...)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, as-
sim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (...)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
GABARITO: D.
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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada, em virtude
de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a
formação do convencimento do juiz. Além disso, é indivisível e irretratável.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo.
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - OFICIAL DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B) A confissão do réu é divisível e irretratável.
C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
13. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO - ESCRIVÃO
DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 1ª PROVA (adaptado)
São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
exceto:
Provas antecipadas
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.
A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. D
12. D
13. A
14. A
15. D
16. A
17. B
18. D
19. D
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo acerca do sistema de provas brasileiro:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 155 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada,
em virtude de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Podem ser produzidas também na fase judicial e precisam de
autorização judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como
mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de
prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:
Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O sistema da persuasão racional, adotado como regra no ordenamento
jurídico pátrio, vincula o magistrado a fundamentar sua decisão. A adesão deste
sistema faz-se clara em alguns dispositivos da legislação constitucional e
infraconstitucional:
Constituição Federal
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 198 c/c 200 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a
sua realização por videoconferência. (errado)
Errado. É excepcional mas poderá ser realizada.
SOLUÇÃO COMPLETA
A acareação poderá ser realizada tanto na fase policial como judicial, sempre
se respeitando o direito do imputado de não participar do ato, sempre que as
declarações divergirem sobre fatos ou circunstâncias relevantes. O ato deverá ser
feito em audiência, constando na ata a descrição das perguntas e respostas.
Para que a acareação seja feita, devem concorrer os seguintes
pressupostos:
a) existência prévia de declarações, ou seja, que as pessoas que venham a
participar da acareação tenham sido interrogadas antes;
b) que entre as declarações exista divergência;
c) que o fato ou circunstância que se pretende esclarecer seja relevante para
o processo.
11- Marcos, ao flagrar sua noiva no cinema com João, empunhou uma faca e
golpeou as costas de João, causando-lhe lesões corporais. Nesse caso, assinale a
alternativa correta:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
C) Não é necessário exame pericial no instrumento pois trata-se de
arma branca (errado)
O Código de Processo Penal afirma:
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Ao que concerne a confissão, é necessário reforçar que no processo penal
brasileiro, um réu confessar a prática de infração, em nenhuma hipótese
dispensará as outras provas, nem tampouco será mais valorada na hora da
decisão jurisdicional. Isso porque não estamos diante de um sistema inquisidor,
que considera a confissão enquanto rainha das provas. Nesse sentido, o Código de
Processo Penal prevê:
12- João lesiona Carlos com intenção de matar, porém acaba conseguindo apenas
lesionar. Nesse sentido:
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
Errado. Artigo 158 c/c 167 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
15- São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore
envenenada, exceto:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não é adotado no Brasil (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. O STJ adota o principio da
Serendipidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido
processo legal (errado)
Errado. Artigo 225 CPP. São permitidas.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.
20- De acordo com a valoração da prova no processo penal, sabe-se que o juiz:
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos na investigação (errado)
Errado. Artigo 155 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................7
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios,
a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Certo ( ) Errado ( )
O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese onde
os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das coisas,
devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e
relacionado aos vestígios e local de crime.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da denúncia, que será
elaborada
com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do
corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou
prova equivalente.
D) O exame de corpo de delito é insubstituível.
De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova, assinale
a alternativa incorreta:
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. D
12. C
13. D
14. B
15. A
16. A
17. A
18. A
19. D
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): O exame de corpo de delito
indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido quando os vestígios
desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do exame direto. Mas não
só ela; também pode haver a comprovação indireta através de filmagens,
fotografias, gravações de áudio etc.
Conforme CPP:
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
4- O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese
onde os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto. Mas, em situações excepcionais, em que o
exame de corpo de delito direto é impossível de ser feito porque desapareceram
os vestígios do crime, o art. 167 do CPP admite o chamado exame indireto. O
exame de corpo de delito indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido
quando os vestígios desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do
exame direto. Mas não só ela; também pode haver a comprovação indireta
através de filmagens, fotografias, gravações de áudio etc.
O código de Processo Penal preceitua:
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 158-B X, CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das
coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos
vestígios e local de crime.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
9- Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
18- De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova,
assinale a alternativa incorreta:
A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito oficial, que dará o
encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a
realização de exames complementares.
B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer
vestígios de locais de crime antes da liberação por parte
do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.
C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente
ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito
oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. É preferencialmente por
perito. Artigo 158-C CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão
ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no
inquérito que a eles se relacionam. (Errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-E §2 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não
serão identificadas (errado)
Errado. Artigo 158-E §3 CPP
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do
acesso. (certo)
Certo. Artigo 158-E §3 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial, portador de diploma de
curso técnico.
Certo ( ) Errado ( )
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 pessoas idôneas, portadoras de
diploma de curso
superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame.
Certo ( ) Errado ( )
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos
exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal acerca do laudo pericial,
julgue abaixo:
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não
houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a
causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Os peritos oficiais:
A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o juiz
marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em até 10
dias após o resultado do mesmo.
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana e
feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.
A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. B
13. D
14. A
15. A
16. B
17. C
18. C
19. D
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue a assertiva abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 159 §5 II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 160 § único CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é
meio de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão.
É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja
produção (laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 177 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
O artigo 177 do CPP preceitua:
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 162 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando
não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar
a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 162 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 176 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
Ademais, tem-se:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes,
quanto à perícia, indicar assistentes técnicos que poderão apresentar
pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
(certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o
juiz marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em
até 10 dias após o resultado do mesmo.
GABARITO letra c
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para
esclarecer o laudo. (errado)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana
e feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.
GABARITO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. (certo)
Certo. Artigo 161 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele
um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção
(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.
Certo ( ) Errado ( )
Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.
Certo ( ) Errado ( )
Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for necessária
ao esclarecimento da verdade.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
Certo ( ) Errado ( )
O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC-SP PROVA: VUNESP - 2013 - PC-SP -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. C
12. D
13. A
14. D
15. B
16. XX
17. D
18. C
19. D
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a alternativa a seguir:
A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
3- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
4- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob
pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:
O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não
for necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:
O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 180 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
11- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, marque a alternativa
correta:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
12- Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
GABARITO letra d
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou para refazer
perícia.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
com o objetivo de refazer a perícia. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja interpretado
como confissão.
Certo ( ) Errado ( )
O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase
A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por crime
com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. A
12. B
13. D
14. D
15. D
16. D
17. A
18. A
19. A
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a
assertiva abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja
interpretado como confissão.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).
O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 185 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
9- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Na segunda fase. Artigo 187 §2 I e II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
10- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 185 §1º CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.
(errado)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.
(certo)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) local onde reside (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.
c) profissão (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) local onde reside (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
c) profissão (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
SOLUÇÃO RÁPIDA
imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender
às finalidades do mesmo. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 § §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão
de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária
para atender às finalidades do mesmo. (certo)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.
20- O interrogatório por videoconferência será permito desde que a medida seja
necessária para atender a algumas medidas descritas pelo Código de Processo Penal. São
medidas trazidas na legislação, exceto:
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por
crime com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo
acusado por crime com resultado morte (certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 §2 I, II, III e IV
CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Confissão é um instituto formal do Processo Penal que deve ser oferecida livremente pelo
réu, sem qualquer coação.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:
Não é possível fazer confissão por mandato ou representante, devendo ser realizada
pessoalmente.
Certo ( ) Errado ( )
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos que
são objetos do mesmo processo.
Certo ( ) Errado ( )
O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e essas, existe compatibilidade ou concordância
Certo ( ) Errado ( )
O ofendido pela infração penal será testemunha do processo e deverá prestar compromisso
de dizer a verdade sob pena de cometer crime de falso testemunho
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o valor conferido à confissão pelo Código de Processo Penal, julgue o item
abaixo:
O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e estas, existe compatibilidade ou concordância.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
13. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC -
OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
14. ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: VUNESP - 2019 - TJ-
RJ - JUIZ SUBSTITUTO
A confissão extrajudicial:
A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca qualquer excludente da
ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato delituoso
sem dubiedades.
C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado. Se produzida
diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria; se produzida
perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade policial, sem a observância
do contraditório e da ampla defesa.
20. ANO: 2012 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2012 - TJ-SC -
TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS - REMOÇÃO
Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à autoria do crime.
É correto afirmar:
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. B
12. C
13. D
14. A
15. D
16. C
17. A
18. C
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
4- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos
que são objetos do mesmo processo.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito
na inicial acusatória. Por outro lado, será qualificada o réu confessar os fatos mas
alega excludente de ilicitude ou culpabilidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que traz o Código de Processo Penal:
CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que preceitua Aury Lopes Jr em relação à vitima:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.
A questão traz, in verbis, o que preceitua o Código de Processo Penal,
observe:
CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 160, 2020) pela própria disposição do
Código de Processo Penal, percebe-se que o ofendido não deve ser confundido
com as testemunhas. O ofendido está previsto no Capítulo V do Título VII (“Da
prova”) do CPP; a prova testemunhal está prevista no Capítulo VI (“Das
testemunhas”) do mesmo Título. Logo, ofendido não é testemunha, razão pela
qual não presta compromisso legal de dizer a verdade, não sendo computado para
efeito do número máximo de testemunhas, e nem tampouco respondendo pelo
crime de falso testemunho.
Caso o ofendido tenha sido intimado para prestar suas declarações e não
compareça, é possível que a autoridade determine sua condução coercitiva (CPP,
art. 201, § 1º). Essa condução coercitiva pode ser determinada até mesmo para
fins de realização de exame pericial, salvo se o exame for invasivo (v.g., exame
de corpo de delito em um crime de estupro), hipótese em que sua realização está
condicionada à aquiescência da vítima. É nesse sentido que traz o Código de
Processo Penal:
§ 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o
ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade
SOLUÇÃO RÁPIDA
B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 199 CPP.
B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:
A) É indivisível e irretratável
B) É indivisível e retratável
C) É divisível e retratável
D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B)A confissão do réu é divisível e irretratável.
C)A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D)Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma causa que o
beneficia, como uma excludente de ilicitude.
B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os demais
coautores ou partícipes da empreitada criminosa.
C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada pela
Constituição de 1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado nesses casos.
D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive interrompendo ou
impedindo que os fatos se consumem.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do
defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante
autoridade incompetente, será judicial imprópria (errado)
Errado. Conceito de confissão judicial
SOLUÇÃO COMPLETA
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível (errado)
Em relação às características desse instituto, temos:
20- Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à
autoria do crime. É correto afirmar:
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula (alt + 1) .......................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas ....................................................................................................................................... 7
teste seu conhecimento! ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Mini simulado ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Gabarito mini Simulado ....................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
Certo ( ) Errado ( )
Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à
decisão da causa.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:
14. ANO: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito
Criminal – Farmácia ADAPTADA
Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio -
Direito
Com relação às testemunhas no processo penal, é correto afirmar que
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não necessitando
prestá-lo oralmente.
B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.
C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. C
12. A
13. B
14. A
15. A
16. A
17. C
18. B
19. B
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1- Em relação ao que o Código de Processo Penal disciplina sobre
testemunhas, analise o item abaixo:
Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 209 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
2- Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse
à decisão da causa.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. São os parentes do acusado, e não da vítima. Artigo 206 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
11- Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Que não será ouvida (errado)
Errado. Artigo 209 §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Que não será ouvida (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Os menores de 16 anos (certo)
Certo. Artigo 208 CPP.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número
máximo de testemunhas previsto em lei
Errado. Apenas as testemunhas numerárias.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.
(certo)
Certo. Todas as pessoas poderão ser testemunhas.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Certo. Artigo 203 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
o que sabe, não pode se calar sobre o que sabe, nem pode negar a verdade ou
declarar fato inverídico.
De todo modo, é bom que se diga que o compromisso legal de dizer a
verdade não decorre do ato de a testemunha prestar compromisso legal, previsto
no art. 203 do CPP, cuja natureza é meramente processual e o valor jurídico é o
de mera exortação, mas decorre do tipo penal do falso testemunho (art. 342 CP).
Apesar do disposto no art. 203 do CPP, nem todas as pessoas prestam
compromisso de dizer a verdade. É o que acontece com aquelas enumeradas no
art. 206 do CPP. Como já foi dito, tais pessoas não têm a obrigação de depor, a
não ser que não seja possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Nessa hipótese, caso sejam ouvidas, não prestam o
compromisso de dizer a verdade. De modo semelhante, os menores de 14
(quatorze) anos, doentes e deficientes mentais também não são compromissados.
Nesse sentido, dispõe o art. 208 do CPP que não se deferirá o compromisso a que
alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos,
nem às pessoas a que se refere o art. 206. Importante perceber que, se acaso as
pessoas proibidas de depor (CPP, art. 207) queiram dar o seu testemunho, e
sejam desobrigadas pela parte interessada, deverão prestá-lo devidamente
compromissadas.
Depoentes são as testemunhas que prestam compromisso legal, enquanto
que declarantes ou informantes são as pessoas que não prestam o compromisso
legal de dizer a verdade.
16- A testemunha:
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve consulta à
apontamentos.
B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido trazer consigo
nenhum tipo de apontamentos por escrito.
C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito.
D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por escrito.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve
consulta à apontamentos. (certo)
Certo. Artigo 204 e 204 § único do CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Errado. Artigo 207 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na
qualidade de testemunha. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de
depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não
necessitando prestá-lo oralmente. (errado)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 220 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
O código de processo penal, em relação à situação narrada na questão,
afirma exatamente o que o enunciado afirma, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação, julgue o item
abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que o Código de Processo Penal considera documento, julgue o item
abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento nos
termos da legislação processual penal.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 2ª PROVA
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação, marque a
assertiva correta:
A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de
qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.
17. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: MPE-ES PROVA: VUNESP - 2013 - MPE-ES -
AGENTE DE PROMOTORIA – ASSESSORIA
18. ANO: 2013 BANCA: MPE-GO ÓRGÃO: MPE-GO PROVA: MPE-GO - 2013 - MPE-GO -
PROMOTOR DE JUSTIÇA
19. ANO: 2013 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PC-ES PROVA: FUNCAB - 2013 - PC-ES -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA
A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre
acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, não se poderá efetuar a acareação.
C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de convergência,
reduzindo-se a termo o ato de acareação.
D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as declarações
somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência.
20. ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE-AC PROVA: CESPE - 2012 -
DPE-AC - DEFENSOR PÚBLICO
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. D
12. A
13. A
14. B
15. B
16. D
17. A
18. C
19. A
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação,
julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento
nos termos da legislação processual penal.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 231 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro
(p. 789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 §único CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Na lavratura do ato, deverá conter:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Norberto AVENA (p. 538). ensina que “Não há, efetivamente, como
constranger alguém a submeter-se ao procedimento da acareação, sejam
acusados, testemunhas ou ofendidos. (...) embora não se possa obrigar alguém a
participar do ato, isto não significa que inexista obrigação de a ele fazer-se
presente”
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
12- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação,
marque a assertiva correta:
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo. (certo)
Certo. Artigo 229 § único CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.
A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer
das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Não é necessário mandado judicial para realizar medida de busca e apreensão pessoal
ou domiciliar durante o dia.
Certo ( ) Errado ( )
É possível realizar buscar pessoal não só em objetos mas também no corpo e na roupa
do suspeito, ainda que sem fundada suspeita, a fim de prevenir a prática de crimes.
Certo ( ) Errado ( )
Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem mandado
judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.
Certo ( ) Errado ( )
Só se admite busca e apreensão domiciliar durante o dia caso o agente esteja munido
de mandado judicial.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10.
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2009 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PC-RN PROVA: CESPE - 2009
- PC-RN - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
12. ANO: 2012 BANCA: COPESE - UFT ÓRGÃO: DPE-TO PROVA: COPESE - UFT -
2012 - DPE-TO - ANALISTA JURÍDICO - DE DEFENSORIA PÚBLICA
13. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de
Polícia
A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade judiciária, que poderá
realizá-la pessoalmente.
B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos excepcionais e por
determinação judicial ou policial, durante o repouso noturno.
C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez que a sua
inviolabilidade protege, em última análise, o direito à intimidade.
D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para descobrir objetos
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
.
São requisitos específicos para o mandado de busca e apreensão:
A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos
C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou obtidas por
meios criminosos
D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e munições, instrumentos
utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
12. A
13. D
14. D
15. D
16. A
17. C
18. A
19. B
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a assertiva abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem
mandado judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
De acordo com entendimento do STJ, no HC 131.836/RJ, A realização de
busca e apreensão por policiais militares não ofende o artigo 144 da Constituição
Federal, não podendo ser acoimada de ilícita a prova que resulte do cumprimento
do mandado por referidas autoridades. Precedentes do STF.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 140 §1 F CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Para citar o réu (certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou
carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida
pela autoridade competente, não havendo necessidade de ser passado recibo da entrega do
preso.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada
a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do
preso, com declaração de dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do mandado, se este
for o documento exibido.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Parágrafo único. O mandado de prisão:
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos;
c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese seguinte:
O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão,
um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato
será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo
depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência.
Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não
puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.
Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz pro-
cessante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do
mandado.
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunica-
ção, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para
averiguar a autenticidade da comunicação.
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no PRAZO MÁXIMO DE
30 (TRINTA) DIAS, contados da efetivação da medida.
c) felicidade.
d) segurança.
e) prosperidade.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Depois da vida, o bem jurídico mais importante tutelado pelo ordenamento jurídico
brasileiro é a locomoção. É tão importante que a própria Constituição Federal de 1988,
no art. 5º, inciso XV e LIV o protegeu, inclusive fornecendo uma garantia constitucional
caso haja alguma ilegalidade ou abuso de poder: o Habeas Corpus.
Prisão é a privação da liberdade de locomoção, em virtude do recolhimento da pessoa
humana ao cárcere, seja em razão de ordem prévia, escrita e fundamentada de autori-
dade judiciária competente (permissivo jurisdicional) ou de flagrante delito (permissivo
constitucional), como prediz a CF/1988:
Art. 5º [...] LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
Art. 5º [...] LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observan-
do-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-
soais do indiciado ou acusado.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para
se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das
peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo
deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso
concreto que justifiquem essa medida excepcional.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, median-
te requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá
substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão
preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para
se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e
das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de
perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos
do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir
a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva,
nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.
d) cinco.
e) quatro.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O mandado será passado em DUAS VIAS, sendo uma entregue ao preso, informando dia,
hora e o local da diligência (nota de culpa). A outra ficará com a autoridade, devidamente
assinada pelo preso, como recibo. Caso o preso não possa, não queira ou não saiba assi-
nar, esta omissão SERÁ SUPRIDA com a utilização de DUAS TESTEMUNHAS, que assinarão
declaração mencionando tal circunstância.
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo
depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência.
Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não
puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas.
13. I – A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se
conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
II – Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à deter-
minada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar
dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará
auto subscrito também por duas testemunhas.
III – É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, mas não em mulheres
durante o período de puerpério imediato.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e II estão corretas.
e) Apenas II está correta.
18. I – A cela especial não poderá consistir em alojamento coletivo em nenhuma hipótese.
II – O preso especial não será transportado juntamente com o preso comum.
III – Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso comum.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II está correta.
GABARITO
1. Errado 7. Certo 13. A 19. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhe-
cer do réu, Ihe apresente o mandado sem a necessidade de intimá-lo para acompanhá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fa-
zendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
Os oficiais das Forças Armadas da marinha não serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-
cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação
definitiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade
competente, quando sujeitos a prisão ANTES DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA:
I − os ministros de Estado;
II − os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia;
III − os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das As-
sembleias Legislativas dos Estados;
IV − os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
VI − os magistrados;
VII − os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII − os ministros de confissão religiosa;
IX − os ministros do Tribunal de Contas;
X − os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI − os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fa-
zendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
d) em flagrante delito.
e) cautelar.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 295. [...] § 1º A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste
exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum.
I − Art. 295. [...] § 3º A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos
os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração,
insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana.
II − Art. 295. [...] § 4º O preso especial NÃO SERÁ TRANSPORTADO juntamente com o
preso comum.
III − Art. 295. [...] § 5º Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos
do preso comum.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O termo “domicílio” não deve ser entendido, neste caso, nos termos do Código Civil, mas
sim do Código Penal, que, em seu Art. 150, §4º, diz:
Art. 150. [...] § 4º − A expressão “casa” compreende:
I − qualquer compartimento habitado;
II − aposento ocupado de habitação coletiva;
III − compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Nota-se que é a CF que define os casos em que é possível adentrar ao domicílio, sem que
isto configure ato ilícito.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Nenhuma.
a) O flagrante é ilegal, tendo em vista que Mariane é médica e não poderia ter dado
voz de prisão a Jonathan.
b) Trata-se de hipótese de flagrante próprio, e este foi legal.
c) A hipótese se amolda ao tipo de flagrante imperfeito, e este foi legal.
d) Mariane não poderia ter dado voz de prisão a Jonathan, mas, como a polícia chegou
a tempo de encontrar o indivíduo na posse dos bens furtados, torna-se legal, sendo
caso de flagrante imperfeito.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
É preso em flagrante o autor de infração de menor potencial ofensivo mesmo que se compro-
meta a comparecer perante o Juizado Especial Criminal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei n.º 9.099/1995.
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo cir-
cunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima,
providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, NÃO se imporá
prisão em flagrante, NEM se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz po-
derá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de
convivência com a vítima.
Questões Comentadas 7
A medida está prevista no art. 302 do Código de Processo Penal (CPP) e tem o objetivo de
não permitir a consumação do crime, assegurar o cumprimento da persecução criminal
e não permitir que o criminoso fuja.
b) Crimes continuados.
c) Crimes permanentes.
d) Crimes em associação criminosa.
e) Nenhuma das anteriores.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Crimes habituais são aqueles em que apenas se constata o crime em havendo reiteração
de condutas. Assim, como a consumação se dá com várias condutas, não há que se falar
em flagrante em crimes habituais.
c) Apenas a II
d) Apenas I e III.
e) Todas.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese subsequente:
Não se considera em flagrante delito quem está cometendo a infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Questões Comentadas 7
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
1) Está cometendo;
2) acaba de cometer o delito;
3) Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Flagrante cataléptico: previsto na doutrina de Thiago Sifferman e Rilmo Braga, essa mo-
dalidade consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece quando
um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
É uma hipótese de flagrante nulo, que deve ser relaxado, em razão de terem sido criadas
provas de um delito inexistente para viabilizar a prisão. O autor da farsa deve responder
por crime de denunciação caluniosa e por abuso de autoridade se for funcionário público.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua con-
sumação. O flagrante preparado é uma modalidade de crime impossível, pois, embora o
meio empregado e o objeto material sejam idôneos, há um conjunto de circunstâncias pre-
viamente preparadas que eliminam totalmente a possibilidade da produção do resultado.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/1941 – Código de Processo Penal
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem
I − está cometendo a infração penal;
II − acaba de cometê-la;
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela
polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
III − é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV − é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever de agir, diga-se, pela polícia.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do
crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito,
irreal ou quase-flagrante.
Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido como perfeito, real ou
verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual
do crime. É aquele em que o indivíduo:
Está cometendo;
acaba de cometer o delito;
Ainda se encontra no local do crime.
Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhecido como imperfeito, irreal
ou quase-flagrante.
III − Flagrante cataléptico consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece
quando um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Quais estão corretos de acordo com seus conceitos?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão corretos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido como urdido ou maqui-
nado. Ocorre quando autoridades policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, a fim de legitimar uma prisão em flagrante.
Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante provocado, crime de ensaio
e delito putativo por obra do agente provocador.
Flagrante cataléptico: previsto na doutrina de Thiago Sifferman e Rilmo Braga, essa mo-
dalidade consiste em hipótese ilícita de flagrante, tendo em vista que acontece quando
um funcionário público, ao prender alguém em flagrante, exige vantagem indevida.
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua con-
sumação. O flagrante preparado é uma modalidade de crime impossível, pois, embora o
meio empregado e o objeto material sejam idôneos, há um conjunto de circunstâncias pre-
viamente preparadas que eliminam totalmente a possibilidade da produção do resultado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
III. A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de
custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá apenas administrati-
vamente pela omissão.
Quais estão incorretos de acordo com o CPP?
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo,
sua assinatura, não sendo necessário a entrega a este de cópia do termo e recibo de entrega
do preso.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 7
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade manda-
rá recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá
nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os
autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
Em até 48h após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão
em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a
Defensoria Pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
b) 36 h.
c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os procedimentos a serem adotados por quem prende em flagrante vai desde captura
do agente até o recolhimento ao cárcere. A doutrina aponta quatro momentos para a
realização da prisão em flagrante.
CAPTURA DO AGENTE − A captura do agente pode ser feita por qualquer do povo que
presencie o estado de flagrante. A polícia tem o dever de prender, podendo ser respon-
sabilizada caso não faça.
CONDUÇÃO COERCITIVA − Após a captura, o suposto criminoso deverá ser encaminhado
à autoridade competente. Caso não haja delegado na circunscrição, o agente deverá ser
encaminhado ao local mais próximo que exista uma autoridade policial.
LAVRATURA DO APF − O delegado de polícia, via de regra, é a autoridade competente
para a lavratura do APF. No entanto, tal prerrogativa não é exclusiva. É possível que outras
autoridades presidam a lavratura do auto, quando o crime for cometido em sua presença
(art. 307, CPP), como no caso de juízes e membros da CPI.
RECOLHIMENTO AO CÁRCERE
d) 10 dias.
e) 15 dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
a) Apenas o item I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas II e III.
e) Todos estão incorretos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
c) Relaxará − Revogada.
d) Anulará – Homologada.
e) Relaxará – Prolongada.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
I − relaxar a prisão ilegal;
II − converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
III − conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, con-
ceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade
provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil
e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput
deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará
também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo
da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Qual a modalidade de prisão que pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime
e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado?
a) Flagrante.
b) Cautelar.
c) Preventiva.
d) Temporária.
e) Nenhuma das anteriores.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nos termos do CPP, será admitida a decretação da prisão
preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior
a quantos anos da Captura do Agente?
a) 10 anos.
b) 5 anos.
c) 1 ano.
d) 4 anos.
e) 2 anos.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para escla-
recê-la, devendo o preso ser colocado em liberdade quanto tempo após a identificação?
a) Em 24h.
b) Em 48h.
c) Em 36h.
d) Em 72h.
e) Imediatamente.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o CPP, pra fins de prisão preventiva, não se
considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que:
a) Limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar
sua relação com a causa ou a questão decidida apenas.
b) Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso apenas.
c) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão apenas.
d) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador apenas.
e) Todas as anteriores.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo sobre a prisão preventiva:
I. Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz
deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justi-
fiquem a aplicação da medida adotada.
II. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada
e fundamentada.
III. Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
6
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da
decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada ___________ dias, mediante
decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) 90.
b) 180.
c) 30.
d) 15.
e) 60.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. A 16. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Analise a hipótese abaixo.
A prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do quere-
lante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial somente caberá durante
o inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Questões Comentadas 7
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou
do assistente, ou por representação da autoridade policial.
GABARITO: ERRADO.
GABARITO: ERRADO.
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: CERTO.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Qual a modalidade de prisão que pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime
e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado?
a) Flagrante.
b) Cautelar.
c) Preventiva.
d) Temporária.
e) Nenhuma das anteriores.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria
e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada.
GABARITO: C.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nos termos do CPP, será admitida a decretação da prisão
preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior
a quantos anos da Captura do Agente?
a) 10 anos.
b) 5 anos.
c) 1 ano.
14
d) 4 anos.
e) 2 anos.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: D.
e) Todas.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: A.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para escla-
recê-la, devendo o preso ser colocado em liberdade quanto tempo após a identificação?
a) Em 24h.
b) Em 48h.
c) Em 36h.
d) Em 72h.
e) Imediatamente.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
16
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identida-
de civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia.
GABARITO: E.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o CPP, pra fins de prisão preventiva, não se
considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que:
Questões Comentadas 17
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considere as afirmativas abaixo sobre a prisão preventiva:
I. Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz
deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justi-
fiquem a aplicação da medida adotada.
II. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada
e fundamentada.
III. Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
18
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da
decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada ___________ dias, mediante
decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
Qual alternativa preenche corretamente a lacuna?
a) 90.
b) 180.
Questões Comentadas 19
c) 30.
d) 15.
e) 60.
SOLUÇÃO
Decreto-lei nº 3.689/ 1941 – Código de Processo Penal:
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se,
no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista,
bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar
a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamen-
tada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia
deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso
em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da
decretação da prisão preventiva.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Não se inclui o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e qua-
tro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de quantos dias?
a) 15 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
b) 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
c) 10 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
d) 5 dias, improrrogáveis.
e) 10 dias, improrrogáveis.
c) 12 h.
d) 48 h.
e) 5 dias.
b) Apenas I e II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II.
e) Todas.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. B 16. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021)
Analise a hipótese a seguir:
A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial
ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 7
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
i) extorsão
j) extorsão mediante sequestro
f) estupro
g) atentado violento ao pudor
h) rapto violento
i) epidemia com resultado de morte
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado
pela morte
l) quadrilha ou bando
m) genocídio em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas
o) crimes contra o sistema financeiro
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 7.960/1989
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da auto-
ridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá
o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado
dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da repre-
sentação ou do requerimento.
§ 3° O juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,
determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da
autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma
das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no
art. 5° da Constituição Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imedia-
tamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão
temporária.