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Para pré-adolescentes ainda sem rumo, isso poderia parecer uma "festa", com
vistas a matar sua curiosidade e se auto-afirmarem.
Mas, para pessoas acima dos 50 anos de idade, essa prática é classificável como
distópica e um DESVIO de CARÁTER.
Há de se pensar que atrás das imagens, dos vídeos de caráter duvidoso, com
excessivo nível de vulgaridade pelo tipo de exposição, e, por mais sórdida que seja
a vida de prostituição virtual que essas moças e alguns rapazes de aparência
exuberante e carnes frescas para 'consumo', ainda há um ser humano alí dentro
deles. Claro, um ser humano desencontrado, que vai perdendo pouco a pouco cada
VALOR HUMANO e, principalmente, a CAPACIDADE de PERTENCIMENTO, de AMOR,
do desenvolvimento de SENTIMENTOS, de ENLEVO, de POESIA.
Esse cenário impede que o ser humano migre e evolua para os valores interiores, e,
que permaneça na superficialidade e na periferia das sensações, daquilo que é
destituído da essência da alma e da vida.
Porém, aqueles que atualmente vendem seus serviços de sexo virtual são de um
outro STATUS e modo de vida. A maioria avassaladora é composta de pessoas
jovens a meia idade da classe média alta ou de vida abastada, que optam por esse
caminho, achando que os holofotes de seus adoradores, seguidores, perseguidores
e clientes, estarão voltados 'para sempre' sobre elas. Uma vez que nessa fase de
suas vidas, as performances são LUCRATIVAS, elas fazem de tudo para atrair mais
e mais potenciais 'clientes'. São invasivas, assim como são muito requisitadas em
salas virtuais desses aplicativos (onde cada "usuário" - nome também usado para
dependentes químicos - paga alguma taxa), ou mesmo em atendimentos
individuais (vejam o curto seriado brasileiro "A5 Five" - sim 'as' com '5', que entre
outros tópicos, aborda esse tema também)