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Atividade 7 – Oficinas em Instalações Elétricas – 1° Período

Instituto Federal de Minas Gerais


Campus Avançado Itabirito
Professor: Helvécio de Almeida Júnior
Curso de Engenharia em Elétrica
07/02/2022 Nota: /5

Aluno(a):

Faça uma pesquisa sobre relé fotoelétrico e sensor de presença.


O arquivo a ser entregue, deve ter no mínimo 5 páginas (em Arial 12), incluindo capa e referências.
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INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS – CAMPUS AVANÇADO ITABIRITO
ENGENHARIA ELÉTRICA

Vitor Hugo Oliveira Sanson

O RELÉ FOTOELÉTRICO E O SENSOR DE PRESENÇA USADOS NAS


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Itabirito
Fevereiro de 2022
Vitor Hugo Oliveira Sanson

O RELÉ FOTOELÉTRICO E O SENSOR DE PRESENÇA USADOS NAS


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Relatório de pesquisa apresentado à Disciplina


Oficinas de Instalações Elétricas do Curso de
Engenharia Elétrica do Instituto Federal de Minas
Gerais, Campus Avançado Itabirito, como requisito
parcial para aprovação na disciplina.

Professor: Helvécio de Almeida Junior.

Itabirito
Fevereiro de 2022
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Sensores de presença de três fios. ................................................... 6


Figura 2 – Esquema de ligação de um sensor de presença. ................................. 7
Figura 3 – Esquema de ligação com dois sensores de presença. ......................... 7
Figura 4 – Poste de luz com relé fotoelétrico. .................................................... 8
Figura 5 – Relé fotoelétrico. ............................................................................... 8
Figura 6 – representação física do efeito fotoelétrico. ........................................ 9
Figura 7 – (a) Dispositivo LDR (b) Simbologia LDR. ........................................ 10
Figura 8 – instalação do relé fotoelétrico e uma lâmpada. ............................... 11
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4

2 O QUE SÃO SENSORES ................................................................................................ 5


2.1 O funcionamento do sensor de presença ................................................... 5

3 QUEM ACENDE OS POSTES DE LUZ DA RUA? ..................................................... 8


3.1 O efeito fotoelétrico ................................................................................................ 9
3.2 O Relé fotoelétrico ................................................................................................ 10
3.3 Instalando um Relé fotoelétrico ...................................................................... 11

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 13


1 INTRODUÇÃO

Com o desenvolvimento da eletrônica, apareceram ao longo do tempo vários


equipamentos e eletrodomésticos no intuito de facilitar a vida do ser humano. No
estudo da automação em sistemas industriais, residenciais ou automobilísticos, etc.
Nesse interim, surgem os sensores de presença e os relés fotoelétricos para
automatizar tarefas simples como acender ou apagar de lâmpadas elétricas. Esses
sensores podem atuar transformando manifestações de energia ambiente em um
sinal de corrente elétrica para poderem funcionar.

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2 O QUE SÃO SENSORES

Nós chamamos de sensor um dispositivo que recebe e responde a um


estímulo ou a um sinal. Normalmente, eles respondem os estímulos com sinais
elétricos. O sensor tem inúmeras aplicações principalmente em campos como
automação, robótica e a medicina.

Os sensores são de alguma forma sensíveis à alguma manifestação de


energia do ambiente. Ela pode ser luminosa, térmica, cinética, relacionando
informações sobre uma grandeza física que precisa ser medida. A exemplo temos a:
temperatura, pressão, velocidade, corrente, aceleração, posição, dentre outros.

Neste trabalho iremos focar apenas no funcionamento dos sensores de


presença e o relé fotoelétrico. Ambos os sensores são essenciais na automação
residencial e industrial. Com a função de controlar diferentes aspectos como a
temperatura (sensor de presença) e a luminosidade (relé fotoelétrico) e transforma-
los em sinal elétrico.

2.1 O funcionamento do sensor de presença

Ao falarmos de automação residencial, temos que os sensores de presença


presentes nas residências, são dispositivos eletrônicos que tem como finalidade
comandar o acionamento e desligamento de lâmpadas (automaticamente). Seu
funcionamento é baseado na detecção de manifestações de calor (radiação
infravermelha), de maneira a transforma-la em sinais elétricos.

Ao adentrarmos em um recinto com um sensor instalado, o calor emanado


do corpo humano será interpretado como um sinal elétrico. Acionando a Lâmpada
elétrica que estiver conectada ao sensor. O seu uso está diretamente relacionado O
com a segurança, praticidade e também ao conforto. Uma vez que ele pode indicar
possíveis invasores na residência ou mesmo evitar acidentes domésticos. Uma outra
vantagem ao utilizarmos sensores é que podem auxiliar na economia de energia
elétrica (uma vez que não mais esqueceremos lâmpadas acesas). O seu uso é
indicado principalmente em áreas de menor circulação. Sendo indicados para
corredores, escadas, garagens e portões.

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Toda a instalação dos dispositivos elétricos deve ser realizada por um
profissional eletricista e com produtos de qualidade, uma vez que o liga/desliga
indiscriminado dos sensores pode desgastar lâmpadas improprias para esta
finalidade. Atualmente existem no mercado diversos tipos de sensores, porém os
mais utilizados são os de três fios. Com cabos de alimentação seguindo o seguinte
esquema de cores: Fase (Vermelho), Neutro (Azul), Retorno (Preto). A Figura 1
ilustra o um sensor de presença de três fios.

Figura 1 – Sensores de presença de três fios.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XK9n94uWEsA

A Figura 2 ilustra o esquema padrão de ligação de um sensor de presença.


Nela é possível observar as ligações de um sistema Fase – Neutro (127 V) ou ainda
um sistema Fase-Fase (220 V). Para um sistema Fase-Neutro, temos que o disjuntor
representado na Figura 2 pelo número 1 é ligado à uma das Fases (vermelho) do
sistema elétrico e então é ligado ao cabo da Fase do sensor de presença,
representado pelo número 2 na figura. O sensor de presença possui ainda dois
outros cabos. O Neutro (azul) que será ligado ao Neutro da rede elétrica. O cabo
chamado de retorno sairá do sensor de presença e será ligado ao disco central da
lâmpada aqui representada pelo número 3. A lâmpada tem o cabo Neutro ligado em
sua base rosqueada e ligada ao Neutro (azul) do sistema elétrico.

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Figura 2 – Esquema de ligação de um sensor de presença.

Disponível em: https://www.robertdicastecnologia.com.br/2014/05/como-ligar-um-sensor-de-presenca-


infravermelho/esquema-de-ligacao-sensor/.

Ainda sobre sensores de presença, temos que a Figura 3 ilustra um circuito


que contém dois sensores de presença ligados a uma lâmpada elétrica. A Figura 3
(a) representa a Lâmpada desligada (o sistema não identificou nenhuma presença
no local). Enquanto isso em (b) o sistema mostra que a lâmpada está acesa (o
sistema identificou a presença de alguém).

Figura 3 – Esquema de ligação com dois sensores de presença.

(a) Sensores com a Lâmpada apagada. (b) Sensores com a lâmpada acesa.
Disponível em: : https://play.google.com/store/apps/details?id=mmy.first.myapplication433

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3 QUEM ACENDE OS POSTES DE LUZ DA RUA?

No passado, para se ter outra forma de luz, além de fogueira, durante a noite,
no Brasil, era um privilégio para poucas cidades. No decorrer do século 19, as ruas
de algumas metrópoles eram iluminadas com lâmpadas de óleo de baleia (Figura 4
(a)). Atualmente, todo poste de rua é equipado com um detector de luz chamado relé
fotoelétrico (Figura 4 (b)), o que torna o acender e apagar das lâmpadas automático.

O funcionamento do relé fotoelétrico se dá da seguinte maneira, quando a luz


ambiente diminui, o relé faz com que o circuito se feche e que os elétrons sejam
conduzidos através do fio, dessa forma a lâmpada acenderá. Foi graças ao relé
fotoelétrico que a tarefa de acionar a iluminação pública tornou-se automática.

Figura 4 – Poste de luz com relé fotoelétrico.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xbX3NpR9ets.

Um relé fotoelétrico (Figura 5) deve sempre ser ligado acima do nível da luz
artificial (caso contrário vai a lâmpada ficará piscando intermitentemente).

Figura 5 – Relé fotoelétrico.

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Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/rele-fotoeletrico-caracteristicas-funcionamento-
instalacao/

Assim como o sensor de presença, o relé fotoelétrico também é dotado de


três conexões (Fase, Neutro e Retorno). O relé fotoelétrico apresenta como um
sensor um componente elétrico ou eletrônico que altera a sua resistência em função
da luminosidade. O seu funcionamento se dá através de um efeito físico conhecido
por efeito fotoelétrico.

3.1 O efeito fotoelétrico

De forma sucinta o efeito fotoelétrico ocorre quando fótons (partículas de luz)


incidem sobre a superfície do componente, os elétrons presentes no material
semicondutor são liberados (Figura 6). Com isso, a condutividade aumentará e a
resistência do material cairá.

Figura 6 – representação física do efeito fotoelétrico.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-efeito-fotoeletrico.htm.

E, como o material possui alta resistência em seu estado normal, sua


resistência fica baixa quando incide muito luz nele. Ou seja, se está escuro a
resistência é máxima, e se está claro, a resistência é mínima. Uma aplicação
clássica para o efeito fotoelétrico é a automatização do acendimento das lâmpadas
dos postes de rua.
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3.2 O Relé fotoelétrico

Na década de 1950 começaram a surgir os primeiros sensores, com objetivo


de atuar na área de automação de industrias e residências. Um dos pioneiros nesse
meio foi o relé fotoelétrico. A sua principal função é que um determinado circuito seja
ligado ou desligado de forma automática através da quantidade de luz ambiente.

Os relés são configurados por meio de um contato que abrirá e fechará de


acordo com uma configuração preestabelecida. Para os relés fotoelétricos esse fator
é a quantidade de luz incidente. O que torna isso possível é um pequeno sensor
chamado LDR (light dependent resistor – resistor dependente de luz). O LDR é
basicamente, um resistor que varia sua resistência conforme a intensidade de luz
que incide sobre ele.

Em uma escuridão, a resistência é máxima (mega ohms), não passa corrente


elétrica. Quando exposto a uma Luz muito brilhante, a resistência é mínima
(dezenas de ohms), passará corrente elétrica. Os tipos mais comuns possuem maior
sensibilidade à luz visível. Porém, existem variações que permitem maior
sensibilidade à luz infravermelha (Figura 7 (a)) e sua simbologia em projetos
elétricos (Figura 7 (b)).

Figura 7 – (a) Dispositivo LDR (b) Simbologia LDR.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/LDR (Adaptada).

Como ilustra a Figura 7, o LDR possui apenas dois terminais e não tem
polaridade. Além disso, um dos materiais presentes nele é um semicondutor de alta
resistência. Uma informação importante, é que o LDR pode apresentar certos

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atrasos para variar a resistência. Podendo demorar cerca de 10 ms para detectar a
mudança de um ambiente escuro para um claro.

3.3 Instalando um Relé fotoelétrico

A instalação do relé fotoelétrico é relativamente simples, pois com a exceção


de alimentar o relé fotoelétrico para seu funcionamento interno, o restante da
instalação é a mesma para ligar uma lâmpada, ou seja, nós usaremos o relé
fotoelétrico no lugar do interruptor.

O primeiro passo para instalar o relé fotoelétrico é fazer a sua alimentação.


Neste caso em uma instalação de 127 V, será alimentada com Fase e Neutro. No
caso de uma instalação de 220, será alimentado com Fase e Fase. O segundo e
último passo é a instalação da lâmpada elétrica. Feito isso, o cabo do retorno do relé
fotoelétrico dever ser diretamente ligado ao borne central do receptáculo (disco
central da lâmpada elétrica), por questão de segurança. Em seguida ligamos ao
outro borne do receptáculo (parte rosqueada) o cabo neutro da rede elétrica. Como
podemos ver no esquema de ligação ilustrada na Figura 8 a seguir:

Figura 8 – instalação do relé fotoelétrico e uma lâmpada.

Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-de-como-instalar-fotocelula/.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O surgimento do sensor de presença e também do relé fotoelétrico ajudou a


automatizar tarefas. Com o desenvolvimento da eletrônica esses dispositivos estão
cada vez mais presentes dentro da indústria ou de residências com o intuito de
facilitar e proteger a vida das pessoas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA JÚNIOR, H. Slides usados na aula de Oficinas de instalações Elétricas


2021.

COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações elétricas. 4ª. Ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003.
GIMAWA.COM. Como os sensores de presença funcionam e onde utilizar?.
Disponível em: <https://www.gimawa.com.br/single-post/2019/02/07/como-
funcionam-os-sensores-de-presenca-e-onde-utilizar.>.Acesso 08 de Fevereiro de
2022.

HELERBROCK, Rafael. O que é efeito fotoelétrico?; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-efeito-fotoeletrico.htm. Acesso
em 08 de fevereiro de 2022.

MATTEDE, Henrique. Relé fotoelétrico. O que é, e como instalar. Mundo Elétrica.


Disponível em: < https://www.mundodaeletrica.com.br/rele-fotoeletrico-
caracteristicas-funcionamento-instalacao/>. Acesso em 08 de fevereiro de 2022.

ROSSINI, Maria C. Quem acende os postes de luz da rua?. Super Interessante.


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/quem-acende-os-postes-
de-luz-da-rua/>. Acesso em 08 de fevereiro de 2022.

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