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Template Manual POISE 1122
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25h
Objetivo Geral
Identificar o conceito e os princípios da qualidade.
Reconhecer a importância de produzir com qualidade.
Objetivos Específicos
Demonstrar em que se baseia a qualidade;
Implementar para a certificação da qualidade ambiental;
Identificar os emissores de poluição;
Medidas para verificar e controlar todo o trabalho desenvolvido pelas empresas.
Princípios da Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança, contem princípios comuns aos três sistemas de
gestão como:
Definição da política
Responsabilidades e autoridade
Desdobramento por objetivos
Sistema de documentação e seu controlo (manual, procedimentos e registos)
Controlo dos registos e processos
Formação, sensibilização e competências
Identificação de não-conformidades, definição de ações corretivas e preventivas
Auditorias internas
Avaliação e medição
Revisão pela Direção.
Como requisitos diferentes salientam-se os seguintes:
Identificação de aspetos e avaliação de impactos ambientais (ISO 14001)
Identificação de perigos e avaliação de riscos (OHSAS 18001)
Requisitos legais e outros requisitos (ISO 14001 e OHSAS 18001)
Prevenção e capacidade de resposta a emergências (ISO 14001 e OHSAS 18001
Acidentes e incidentes (OHSAS 18001).
A definição dos Objetivos da Qualidade é outro elemento fundamental do sistema de gestão da qualidade de uma
organização. Quando falamos de objetivos no âmbito dos sistemas de gestão da qualidade, estes são orientados
essencialmente para:
o Eliminar ou mitigar problemas;
o Melhorar ou manter melhorias do sistema de gestão da qualidade.
Devem ser estabelecidos objetivos para todas as atividades relevantes, funções e níveis envolvidos da
organização que influam no sistema de gestão da qualidade. Os Objetivos da Qualidade são resultados que a organização
pretende alcançar num determinado espaço de tempo.
Os Objetivos da Qualidade devem ser mensuráveis. Para tal, deve ser encontrada a métrica adequada a cada
objetivo. Esta métrica pode assumir várias tipologias: numérica, atributos (sim, não, bom, mau, pior que, melhor que, etc.).
Os Objetivos da Qualidade podem ser medidos em função de custo, tempo, qualidade, quantidade e mais-valia. Uma destas
variáveis deve ser monitorizada de modo a serem avaliadas a eficiência, a eficácia ou a concretização da atividade. Os
indicadores de desempenho do sistema da qualidade deverão ter associados um ou mais Objetivos da Qualidade.
Os Objetivos da Qualidade não requerem necessariamente indicadores de desempenho. Os Objetivos da
Qualidade devem ser coerentes com a Política da Qualidade de modo a que tanto a Política da Qualidade como os
objetivos funcionem como um par consistente com todo o sistema de gestão da qualidade.
Controlo da qualidade
O Sistema de Gestão da Qualidade de uma organização é a sua estrutura organizacional de responsabilidades,
de procedimentos, de processos e recursos que permitem à organização dar cumprimento ao que estabeleceu na sua
Política da Qualidade e aos Objetivos da Qualidade que pretende alcançar.
Pela observação do quadro, é à Gestão de Topo que cabe a definição dos aspetos relevantes do Sistema da
Qualidade. É da responsabilidade da Gestão de Topo a definição da política e dos objetivos da qualidade, assim como a
Os requisitos do cliente, bem como os requisitos da própria organização e também os requisitos legais, constituem
elementos fundamentais que devem entrar no Sistema da Qualidade. As razões principais que levam as organizações a
implementarem Sistemas de Gestão da Qualidade são essencialmente as seguintes:
Opção estratégica da própria organização: conseguir um melhor desempenho, redução de falhas na sua
organização, maior prestígio e melhor imagem no mercado, etc.
São os próprios clientes ou outras partes interessadas que exigem que a organização implemente e certifique
o seu sistema da qualidade.
Os sistemas de gestão da qualidade tendem cada vez mais a impor-se como sistemas de gestão capazes de
trazer para as organizações mais-valias significativas. Um sistema de gestão da qualidade devidamente implementado
numa organização pode fazer a diferença entre a extinção da organização e a sua sobrevivência.
A garantia da qualidade é uma exigência que os grandes compradores institucionalizaram internamente nas suas
organizações, como forma de pressão sobre os seus fornecedores de componentes e matérias-primas para que estes
implementem sistemas de garantia da qualidade nas suas unidades de produção. Esta ferramenta é uma forma de
assegurar que a qualidade dos produtos/serviços esteja dentro das especificações do cliente.
A garantia da qualidade tem vindo a assumir uma importância cada vez maior na gestão das organizações, sendo
atualmente considerada como um sistema de gestão das organizações e constituindo um dos seus subsistemas, integrando
deste modo a gestão global da organização. A evolução ou importância da função-qualidade na estrutura das organizações
ao longo do tempo pode ser resumida da seguinte forma:
INSPECÇÃO – atividades de medição, comparação, verificação;
CONTROLO DA QUALIDADE – atividades que se centram na monitorização, nomeadamente na análise dos
desvios e reposição dos parâmetros dos processos nas condições desejadas;
GARANTIA DA QUALIDADE – atividades planeadas e sistemáticas que de uma forma integrada podem garantir
que a qualidade desejada está a ser alcançada;
GESTÃO DA QUALIDADE – atividades coincidentes com as da garantia, mas em que é enfatizada a integração
na gestão global da organização;
QUALIDADE TOTAL – cultura de empresa capaz de assegurar a satisfação dos clientes.
As normas de gestão da qualidade, à semelhança de qualquer outra norma, não são documentos estáticos no
tempo. As normas de gestão da qualidade tendem a acompanhar a evolução dos mercados e das tendências gerais de uma
sociedade em permanente transformação.
A primeira versão destas normas aparece em 1987, sofrendo a sua primeira revisão em 1994, sendo a versão em
vigor a realizada em 2000. A última revisão vem repor a atualidade das normas tendo em conta os mais variados aspetos
dos mercados, sociedade e a funcionalidade de aplicação das próprias normas, tornando-as mais adequadas às exigências
dos tempos modernos num mundo cada vez mais global e diversificado em termos de exigências de qualidade de produtos
e serviços.
Contudo, como não há nenhum sistema perfeito, neste tema iremos abordar as vantagens da certificação de
sistemas de gestão da qualidade, que são muitas, mas também iremos falar dos possíveis inconvenientes que possam
surgir. Ao considerarmos os erros que se cometem na implementação de sistemas de gestão da qualidade com vista à
certificação, estaremos mais alertados para os evitar.
O que é a Certificação?
É comum referimo-nos a determinadas organizações como "Empresas Certificadas". Em rigor, deveremos
observar que o que acontece é o reconhecimento por parte de uma Entidade Acreditada em como o sistema de gestão da
qualidade da organização em causa está conforme os requisitos exigidos por um determinado referencial, referencial esse
utilizado como modelo de requisitos para a certificação em determinada área: a qualidade, por exemplo.
As acreditações são concedidas depois de satisfeitos os requisitos de determinado referencial específico para a
acreditação de organizações.
Após as devidas auditorias por parte da entidade acreditada à organização que pretende ver reconhecido o seu
sistema de gestão da qualidade como estando conforme com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2000, a entidade
acreditada emite certificado de conformidade em que atesta que o sistema de gestão da qualidade da organização está
conforme os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2000.
Vantagens da Certificação:
Melhoria dos processos do seu negócio;
Reduções de custos;
Redução de defeitos;
Eliminação de tarefas desnecessárias;
Definição de funções de responsabilidade;
Poupanças no tempo de ciclo dos processos de trabalho;
Aumento de rendimento nos processos a jusante;
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Uma redução expectável no número de reclamações de clientes;
Um estímulo para manter e melhorar o sistema de gestão da qualidade;
Uma influência positiva sobre o desempenho dos fornecedores;
Menos auditorias por parte dos clientes;
Um argumento de marketing como vantagem competitiva;
Incremento das vendas.
Inconvenientes da certificação:
A certificação como o objetivo dominante da qualidade, remetendo para segundo plano todas as mais-valias
internas dos sistemas de gestão da qualidade;
A gestão de topo das organizações tende muitas vezes a ficar “obcecada” com o objetivo de chegar à certificação
do seu sistema de qualidade. Uma estratégia de futuro será a organização adotar uma postura e uma ação de
melhoria contínua do seu sistema de gestão da qualidade;
A “obsessão” de chegar à certificação é um fator redutor dos objetivos que um sistema de gestão da qualidade
deve preconizar. As organizações devem encarar a obtenção do certificado de conformidade do seu sistema de
gestão da qualidade como um bom início para gerir a qualidade como uma estratégia de melhoria contínua da
eficácia da organização em todas as suas funcionalidades.
Vocação demasiado industrial das normas.
A origem e a vocação inicial das normas de gestão da qualidade são na realidade viradas para a indústria.
Embora a versão mais recente das normas venha explicitamente indicar que as normas são aplicáveis a todos os sectores
de atividade, a todas as organizações, independentemente da sua dimensão e tipologia, ainda são conotadas com uma
vocação industrial. À medida que organizações de mais sectores de atividade forem adotando as normas, este preconceito
será gradualmente atenuado, até serem encaradas como normas de aplicação universal para gestão da qualidade.
Os Organismos Certificadores
Existem em Portugal cerca de uma dezena de organismos certificadores, devendo a seleção de um deles para a
auditoria de concessão da nossa organização depender da observação de vários fatores, entre os quais se destaca o
próprio reconhecimento da entidade certificadora por parte do mercado em termos gerais, mas sobretudo pelos clientes da
organização que pretende chegar à certificação.
A organização deve definir os critérios de seleção da entidade certificadora analisar as características das várias
entidades existentes no mercado para fundamentar sua escolha.
O Processo de Certificação
As várias entidades certificadoras que atuam em cada país têm as suas próprias metodologias e especificidades
na condução dos processos de certificação. No essencial, uma vez que os referenciais são os mesmos, as entidades de
certificação tendem a uniformizar os seus procedimentos.
A auditoria de concessão
Independentemente das pré-auditorias realizadas (normalmente uma única), é marcada uma auditoria de
concessão (de certificado). É esta auditoria que vale para a emissão do certificado de conformidade (ou não) ao Sistema de
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Gestão da Qualidade da organização. Após a realização da auditoria, a equipa auditora elabora um relatório de auditoria.
Este relatório é elaborado normalmente no fim do último dia da auditoria, sendo de imediato disponibilizado aos
responsáveis da organização.
Divulgação da Certificação
A divulgação da certificação é de interesse evidente para a organização. As próprias entidades certificadoras
exigem que essa certificação seja feita, por terem todo o interesse em aparecer o mais possível no mercado como a
entidade certificadora que certificou mais uma organização.
Qualidade ambiental
É assim evidente que só pode haver progresso no desempenho ambiental se se investir mais na informação e na
sensibilização. São absolutamente necessários projetos-piloto, ações de demonstração e publicações orientadas para o
"como fazer"; só desse modo será possível a melhoria do desempenho ambiental e a criação de uma maioria de empresas
cumpridoras, permitindo a evolução para um sistema eficaz de controlo e de fiscalização, que ultrapasse a atual situação de
fiscalização paciente e pedagógica.
Os temas principais cuja abordagem e conhecimento é fundamental para uma boa gestão ambiental, são os
seguintes:
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Novo Contexto Normativo Europeu;
As primeiras Diretivas e Regulamentos;
As questões de harmonização da legislação;
A 2ª geração de normativos (diretivas específicas e a preocupação de "cobertura da malha de temas");
As questões globais no contexto mundial;
Preservação do ambiente e da biodiversidade;
A energia e o aquecimento do planeta;
A fixação de objetivos globais na União Europeia;
Controlo de emissões atmosféricas;
Movimento transfronteiriço de resíduos e de substâncias perigosas;
Os resíduos e o seu destino final;
Política geral de qualidade da água e gestão por bacias hidrográficas;
A nova abordagem legislativa na União Europeia - realidades e perspetivas futuras;
O enquadramento de Ternas na Especialidade.
Prevenção da poluição
Ar
A qualidade do ar tem vindo a ser objeto de um vasto trabalho ao nível do Ministério do Ambiente, do
Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional no quadro da Agência Portuguesa do Ambiente, em
coordenação com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional no território de Portugal Continental e com
as Direções Regionais do Ambiente das Regiões Autónomas. Recentemente, toda a legislação comunitária nesta matéria
foi revista com o objetivo de incorporar os últimos progressos científicos e técnicos neste domínio bem como a experiência
adquirida nos Estados-Membros, tendo sido publicada a Diretiva 2008/50/CE de 21 de Maio, relativa à qualidade do ar
ambiente e a um ar mais limpo na Europa.
O Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de Setembro, estabelece os objetivos de qualidade do ar tendo em conta as
normas, as orientações e os programas da Organização Mundial de Saúde, destinados a preservar a qualidade do ar
ambiente quando ela é boa e melhorá-la nos outros casos. Sempre que os objetivos de qualidade do ar não forem atingidos,
são tomadas medidas da responsabilidade de diversos agentes em função das suas competências, as quais podem estar
integradas em planos de ação de curto prazo ou planos de qualidade do ar, concretizados através de programas de
execução.
Atendendo aos objetivos da estratégia temática sobre poluição atmosférica, no que respeita à redução da
mortalidade e morbilidade devido aos poluentes, foram adotados objetivos de melhoria contínua quanto à concentração no
ar ambiente de partículas finas (PM2,5). Com estes objetivos, é prevista a adoção das seguintes medidas:
Possibilidade de incentivos à introdução de tecnologias que proporcionem a melhoria da qualidade do ar;
Possibilidade de fixação de uma taxa sobre a rejeição de efluentes na atmosfera;
Licenciamento prévio dos estabelecimentos poluentes e utilização de instrumentos de planeamento adequados
à prevenção e redução da poluição atmosférica;
O reforço da educação ambiental relativa às questões de poluição atmosférica;
O lançamento de programas de investigação no domínio da prevenção e controlo da poluição atmosférica.
Fluxos Específicos
Fruto de particular complexidade ou importância crescente em termos quantitativos e/ou qualitativos de alguns
tipos de resíduos, designados por fluxos específicos de resíduos, foi concedida particular atenção à sua gestão, mediante a
criação de legislação específica, a qual introduziu, em geral, uma corresponsabilização pela sua gestão, dos vários
intervenientes no seu ciclo de vida.
No contexto da legislação específica e consoante as características do fluxo específico de resíduos em causa, é aplicado:
Um modelo de gestão técnico-económico baseado no Princípio da Responsabilidade Alargada do Produtor do
bem, operacionalizado através da adoção de sistemas individuais ou da implementação de sistemas integrados
de gestão, ou
Um modelo em que a responsabilidade da gestão assenta no produtor/detentor do resíduo.
O Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho, que estabelece a terceira alteração do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5
de Setembro, e transpõe a Directiva n.º 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro de 2008,
relativa aos resíduos, estabelece, no n.º 4 do artigo 10.º-A, ainda a possibilidade dos produtores do produto poderem
assumir a responsabilidade pela gestão dos resíduos provenientes dos seus produtos através da celebração de acordos
voluntários com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Existem ainda alguns fluxos de resíduos para os quais se encontra em estudo a viabilidade e a oportunidade de se
enveredar por uma das vias acima descritas, designados por fluxos emergentes.
Sistemas integrados
No âmbito de um sistema integrado, a responsabilidade do produtor do bem é transferida para uma entidade
gestora do fluxo em causa, mediante o pagamento de prestações financeiras (ou ecovalor) pelos produtos colocados no
mercado.
A aplicação do Princípio da Responsabilidade Alargada do Produtor está em vigor em Portugal desde 1997,
quando a primeira entidade gestora de fluxos específicos de resíduos foi licenciada, sendo presentemente aplicado na
gestão de: embalagens, pneus, óleos minerais, equipamentos elétricos e eletrónicos, veículos e pilhas e acumuladores.
Acordos voluntários
A responsabilidade do produtor pela gestão dos resíduos provenientes dos seus produtos, pode ser assumida
através da celebração de Acordos Voluntários entre o produtor do produto e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA),
como Autoridade Nacional de Resíduos, nos termos do artigo 10.º-A do Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de Junho.
Os Acordos Voluntários caracterizam-se pela vontade dos sectores produtivos para, voluntariamente, se
comprometerem perante o Estado a reduzir a produção de resíduos provenientes dos seus produtos, aumentando os níveis
de reciclagem, garantindo a utilização eficiente de recursos e aumentando a qualidade dos materiais reciclados, permitindo
assim atingir objetivos ambientais de forma mais flexível, promovendo-se a imagem do sector neles envolvido, bem como a
consciência no consumidor.
Política de ambiente
A Política do Ambiente é uma declaração das intenções e princípios relativos ao comportamento ambiental da
organização. Apresenta o comprometimento da gestão de topo relativamente à melhoria contínua e à prevenção da
poluição.
Planeamento
No Planeamento deve-se começar por identificar os aspetos ambientais e avaliar o impacto de cada um no meio
ambiente.
O levantamento dos requisitos legais relativos aos aspetos ambientais, permite estabelecer.
Objetivos e metas que se definem num Programa Ambiental que define a estratégias de implementação do SGA
da organização.
Implementação e operação
A estrutura, as responsabilidades e autoridades devem estar definidos e documentados. Devem ser comunicados
a todos os níveis da organização.
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A organização deve promover ações de formação para dar a conhecer, a todos os colaboradores, a Política
Ambiental e o SGA em geral, os impactos ambientais das suas atividades e as consequências ambientais do trabalho em
conformidade com procedimentos específicos.
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para a comunicação interna e para receber questões e
responder às partes interessadas externas.
Compete à organização controlar todos os documentos exigidos na norma e todos os outros desenvolvidos no
âmbito do SGA.
Ações de verificação e correção
As operações de rotina que estejam associadas a impactos ambientais significativos deverão ser alvo de um
controlo eficaz.
A organização deve estabelecer e manter procedimentos de resposta a situações de emergência ambiental, que
visam minimizar o impacto ambiental associado.
Verificação e de correção
A organização deve controlar e medir as características chave que permitam fazer o acompanhamento dos seus
impactos ambientais.
Deve estabelecer um procedimento documentado de análise de não conformidade e implementação de acções
corretivas e preventivas.
Todos os registos ambientais devem estar identificados e acessíveis. Devem ser estabelecidos e mantidos
procedimentos e planos de auditorias periódicas.
Contudo, é importante relembrar que, apesar da importância da questão, a conformidade legal não é por si só a
finalidade da norma e nunca é demais referir que a legislação aplicável é de cumprimento obrigatório. Portanto, não se
coloca a questão se a Organização tem de cumprir a legislação aplicável, mas sim, se o seu cumprimento na íntegra é
requisito da NP EN ISO 14001:2004 e o que deve ser exigido na sua certificação.
Reconhece-se assim, que a conformidade com os requisitos legais aplicáveis não é o único fator determinante
para a eficácia de um SGA. Um SGA é uma ferramenta importante para controlar riscos ambientais, enquanto as
consequências/impactos legais do não cumprimento é apenas uma das quatro potenciais consequências/impactos, sendo
os outros:
1. Consequências ambientais (ex: danos ecológicos),
2. Consequências para partes interessadas (ex: reputação da Organização) e
3. Consequência para o negócio (ex: financeiras, posição competitiva).
O objetivo de uma Organização com um SGA certificado para um determinado âmbito, é demonstrar que gere as
interações com o ambiente bem como o seu compromisso em:
Prevenir a poluição;
Cumprir os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a Organização subscreva relativos aos seus
aspetos ambientais;
Melhorar continuamente o seu SGA, de forma a alcançar melhorias no seu desempenho ambiental.
Não existindo, de facto, um requisito explícito de obrigatoriedade de cumprir com toda a legislação aplicável, é
necessário analisar a norma como um todo e compreender as relações entre os diferentes requisitos.
Neste sentido, a Gestão de topo deve definir e documentar uma política que inclua o “compromisso de
cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos que a Organização subscreva relativos aos seus aspetos
ambientais”. Este compromisso deve refletir-se no processo de planeamento e deve ser implementado, verificado e mantido
através do SGA.
Deste modo, a Organização deve:
Estabelecer, implementar e manter um procedimento para identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis,
e determinar o modo como esses requisitos se aplicam aos seus aspetos ambientais;