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TURMA - PDE/2012
Disciplina/Área Biologia
POLUIÇÃO SONORA:
UM PROBLEMA AMBIENTAL QUE MERECE ATENÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
GUARAPUAVA
2012
OTILIA CHMILOUSKI TARACIUK
POLUIÇÃO SONORA:
UM PROBLEMA AMBIENTAL QUE MERECE ATENÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
GUARAPUAVA
2012
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NRE: Guarapuava/PR
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................8
3 ATIVIDADES.........................................................................................................21
3.1 ATIVIDADE 1...................................................................................................21
3.1.1 Modalidade..............................................................................................21
3.1.2 Local........................................................................................................21
3.1.3 Objetivos .................................................................................................21
3.1.4 Justificativa ..............................................................................................21
3.1.5 Metodologia.............................................................................................22
3.1.6 Sondagem Por Meio de Questões Semiabertas .....................................25
3.2 ATIVIDADE 2...................................................................................................28
3.2.1 Modalidade..............................................................................................28
3.2.2 Local........................................................................................................28
3.2.3 Áreas de Conhecimento Envolvidas........................................................29
3.2.4 Objetivos .................................................................................................29
3.2.5 Justificativa ..............................................................................................29
3.2.6 Metodologia.............................................................................................29
3.2.7 Experimento 1: Vibração Sonora.............................................................29
3.2.8 Experimento 3: Classificação do Som. ....................................................30
3.2.9 Experimento 2: Propagação do som .......................................................31
3.3 ATIVIDADE 3..................................................................................................31
3.3.1 Modalidade.............................................................................................32
3.3.2 Local........................................................................................................32
3.3.3 Áreas de conhecimento envolvidas. ........................................................32
3.3.4 Objetivos. ...............................................................................................32
3.3.5 Justificativa ..............................................................................................32
3.3.6 Metodologia.............................................................................................33
3.4 ATIVIDADE 4..................................................................................................36
3.4.1 Modalidade..............................................................................................36
3.4.2 Local........................................................................................................36
3.4.3 Áreas de conhecimento envolvidas .........................................................36
3.4.4 Objetivos .................................................................................................36
3.4.5 Justificativa ..............................................................................................36
3.4.6 Metodologia.............................................................................................37
3.5 ATIVIDADE 5..................................................................................................37
3.5.1 Modalidade..............................................................................................37
3.5.2 Local........................................................................................................37
3.5.3 Áreas de Conhecimento Envolvidas........................................................37
3.5.4 Objetivos ................................................................................................38
3.5.5 Justificativa ..............................................................................................38
3.5.6 Metodologia.............................................................................................39
3.6 ATIVIDADE 6...................................................................................................40
3.6.1 Modalidade..............................................................................................41
3.6.2 Local........................................................................................................41
3.6.3 Áreas de Conhecimento Envolvidas........................................................41
3.6.4 Duração...................................................................................................41
3.6.5 Objetivos .................................................................................................41
3.6.6 Justificativa ..............................................................................................41
3.6.7 Metodologia.............................................................................................42
3.6.8 Questionamento ......................................................................................42
3.7 ATIVIDADE 7..................................................................................................44
3.7.1 Modalidade..............................................................................................44
3.7.2 Público-Alvo ............................................................................................44
3.7.3 Local........................................................................................................44
3.7.4 Objetivos .................................................................................................44
3.7.5 Justificativa ..............................................................................................45
3.7.6 Metodologia ............................................................................................45
3.8 ATIVIDADE 8..................................................................................................47
3.8.1 Modalidade..............................................................................................47
3.8.2 Local........................................................................................................47
3.8.3 Público-Alvo ............................................................................................47
3.8.4 Duração...................................................................................................47
3.8.5 Objetivos .................................................................................................48
3.8.6 Justificativa ..............................................................................................48
3.8.7 Metodologia.............................................................................................48
5 REFERÊNCIAS.....................................................................................................51
8
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
[...] ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical
que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente,
imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí
que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo (FREIRE, 1992 p.
77).
Borges (1976, p. 23), defende que o ruído é uma violência à audição com
verificação de lesões físicas.
O art. 2º da Lei nº 10.625/2002 de Curitiba, conhecida como Lei da Poluição
Sonora, classifica respectivamente em seus incisos I e II o som como a vibração
acústica capaz de provocar sensações auditivas e o ruído como o som capaz de
causar perturbação ao sossego público ou efeitos psicológicos e fisiológicos
negativos em seres humanos e animais.
De acordo com estudo do Ministério do Meio Ambiente da França citado por
Machado, O som é devido a uma variação da pressão existente na atmosfera. O
ruído é um conjunto de sons indesejáveis ou provocando uma sensação
desagradável. Som e ruído são caracterizados por grandezas físicas mensuráveis às
quais são associadas grandezas ditas fisiológicas, que correspondem à sensação
auditiva.
É importante destacar que se o ser humano apreende o meio ambiente e a
própria realidade através de seus sentidos, é também por meio desses sentidos que
a poluição é detectada.
Ela difere bastante da poluição do ar, da água, do solo quanto aos seguintes
aspectos: não é fácil encontra-la na fonte, ela é produzida ao mesmo tempo em
muitos lugares; não deixa resíduo, assim que interrompida; não há interesse em
reclamar e exigir políticas acerca do ruído; a legislação é falha e desconhecida pela
maioria.
O som é o fenômeno acústico que consiste a difusão das ondas sonoras
elaboradas a partir de um corpo que vibra em determinado meio material elástico e
especial. O ruído é uma percepção sonora não desejada, que invade o lar, o laser
ou o trabalho e que gera desconforto, mal-estar e perda da produtividade e da
saúde.
Para dimensionar a intensidade de alguns ruídos podem-se utilizar valores
tabelados. (Quadro 1).
14
Aspirador de pó 70 Db
Intenso
Conversa normal 60 Db
Escritório calmo 50 Db
Audível
Pernilongo 40 Db
Inaudível Silêncio 0 Db
de apetite, etc.
2.5 LEGISLAÇÃO
Ainda para Magrini (1995), o ouvido é o único sentido que jamais descansa,
sequer durante o sono. Com isso, os ruídos urbanos são motivos a que, durante o
sono, o cérebro não descanse como as leis da natureza exigem. Desta forma, o
problema dos ruídos excessivos não é apenas de gostar ou não, é, nos dias que
correm uma questão de saúde, a que o Direito não pode ficar indiferente.
Segundo o relatório publicado em 2007 pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), por meio da revista “New Scientist”, a poluição acústica é uma das principais
causas de morte no planeta. Conforme o levantamento, 210 mil mortes anuais
provocados por ataques cardíacos seriam resultado direto ou indireto de exposição a
níveis sonoros superiores a 50 decibéis.
Conforme os dados do IBGE-Censo demográfico/2006, há no Brasil 5,7
milhões de pessoas totalmente surdas e 883.079 pessoas com grande dificuldade
de ouvir apesar de usarem o aparelho auditivo.
Normalmente associamos perdas auditivas a pessoas com idade avançada.
No entanto, apesar do fator idade ser importante, há muitas outras causas para além
do próprio processo natural de envelhecimento.
Ao nascer o ser humano têm aproximadamente 40.000 células ciliadas. Este
número vai diminuindo à medida que envelhecemos. O processo afeta, sobretudo a
19
85 Db 08 horas
86 Db 07 horas
87 Db 06 horas
88 Db 05 horas
89 Db 04 horas e 30 minutos
90 Db 04 horas
91 Db 03 horas e 30 minutos
95 Db 01 hora e 45 minutos
Nível de ruído Db Máxima exposição diária permissível
100 Db 01 hora
105 Db 30 minutos
110 Db 15 minutos
115 Db 07 minutos
Quadro 2: Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou intermitente.
Fonte: NR-15.
mais difícil.
Há várias causas para a surdez. Infecções na orelha e algumas doenças
contagiosas como caxumba, meningite, rubéola e sífilis podem eventualmente
prejudicar a audição. Em alguns casos, o envelhecimento afeta a audição devido
redução gradual do funcionamento da cóclea. No entanto, a poluição sonora é a
grande responsável pela surdez temporária ou permanente nos indivíduos.
Ruído com intensidade de até 55 Db não causam nenhum prejuízo ao
ouvido. Ruídos de 56 Db a 75 Db podem incomodar, embora sem causar malefícios
à saúde e ruídos acima de 76 Db poderão ocasionar traumas auditivos. Já um ruído
de 140 Db pode destruir totalmente a membrana timpânica.
O ser humano consegue ouvir sons com frequências na faixa de 20hz a
20.000 Hz. As ondas com frequência abaixo de 20hz são chamadas de infrassom e
não são captados por nossa orelha. O mesmo acontece com as frequências acima
de 20.000 Hz, que correspondem ao que se denomina ultrassom.
Apesar de não conseguirmos escutar o ultrassom, ele é útil ao ser humano.
É utilizado pelos navios um aparelho chamado sonar que serve para determinar a
profundidade marítima.
Outra função muito importante o ultrassom exerce na Medicina. Nos exames
por ultrassonografia é possível investigar órgãos que não são visíveis em
radiografias, como o fígado, o coração, o útero e os ovários. Essa técnica também
possibilita acompanhar a gravidez e a saúde do feto, sem expô-lo aos raios X.
O ultrassom é utilizado para exames em vegetais, principalmente nos de
grande porte e plantadas nos centros urbanos. Isso se deve ao fato de que muitas
árvores urbanas estão doentes e suscetíveis a quebras durante as tempestades,
causando danos à rede elétrica, às residências e aos transeuntes.
21
3 ATIVIDADES
3.1 ATIVIDADE 1
3.1.1 Modalidade
Palestra.
3.1.2 Local
3.1.3 Objetivos
3.1.4 Justificativa
3.1.5 Metodologia
HISTÓRICO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
HISTÓRICO HISTÓRICO
O som é definido como uma onda mecânica O ruído é algo inoportuno, indesejável, que
que se propaga de forma circuncêntrica em pode prejudicar a percepção de um sinal ou
meios que tenham massa e elasticidade gerar desconforto. Trata-se de um atributo
sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos. qualitativo/quantitativo.
4. Em sua opinião qual é o grau de importância que você atribui para um Projeto
de Educação Ambiental (dê a nota de zero a cinco):
( ) zero ( ) um ( ) dois ( ) três ( ) quatro ( ) cinco.
Justifique a sua resposta: ___________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
5. Você percebe algum problema ambiental de poluição sonora neste Colégio que
atrapalha o desempenho do seu trabalho?
( ) sim ( ) não
6. Se a sua resposta foi sim, marque por grau de relevância (de zero à cinco) os
itens a seguir:
( ) falta de privacidade durante as aulas devido a proximidade das salas;
( ) salas improvisadas/impróprias para o processo ensino/aprendizagem;
( ) dificuldade de concentração para realização de alguma tarefa devido ao
barulho.
( ) muito barulho provocados por vizinhos e trânsito.
( ) barulho causado por alunos, voz alta de docentes e barulho de
equipamentos de limpeza.
( ) outros______________
7. Ao final de um dia de trabalho como você se sente: (atribua uma nota de zero a
cinco conforme o grau de relevância).
( ) muito disposto e satisfeito.
( ) levemente cansado.
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( ) muito cansado.
( ) muito cansado e insatisfeito.
( ) irritado e/ou estressado.
8. Com que frequência, ao final de um dia de trabalho, você apresenta alguns dos
problemas a seguir: (atribua uma nota de zero a cinco).
( ) dor de cabeça, dor de estômago, dor de garganta.
( ) irritabilidade, desânimo, cansaço.
( ) hipertensão, ansiedade, estresse.
( ) apresenta sonolência ou insônia.
( ) perda do apetite/aumento do apetite.
( ) necessidade de isolamento.
9. Analisando a questão (08), alguma vez você já procurou ajuda médica para
tratar do problema?
( ) sim ( ) não
Qual foi o motivo? _________________________________________________
3.2 ATIVIDADE 2
3.2.1 Modalidade
3.2.2 Local
3.2.4 Objetivos
3.2.5 Justificativa
As aulas práticas de laboratório têm como finalidade dar uma visão geral do
material em um nível mais alto de abstração, salientando as relações importantes.
Assim, segundo Ausubel (2000), novas ideias e informações podem ser
aprendidas e retidas na medida em que conceitos ou proposições relevantes
estejam adequadamente claros no cognitivo do indivíduo.
3.2.6 Metodologia
• Material necessário:
I. Tesoura sem ponta.
II. Balão de borracha.
III. Fita adesiva.
IV. Cola.
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• Procedimentos:
1. Programar do despertador para os próximos 5 minutos.
2. Cobrir o despertador com a tigela de vidro e vedar com a fita adesiva.
3. Com a seringa, retirar o ar restante da tigela (deixando o mais
próximo do vácuo o possível).
4. Esperar o despertador tocar.
• Questionamentos
1. Descreva o que ocorreu no experimento.
2. Por que não possível ouvir o despertador tocar?
3. A partir do experimento, pesquise em que meios o som se propaga.
• Material Necessário:
I. Aparelho de som
II. Diferentes sons gravados em pen drive.
III. Decibelímetro
• Procedimentos:
1. Tocar diversos sons e ruídos, medir sua intensidade com o
decibelímetro.
2. Pedir para que os alunos classifiquem os sons como ruído ou não, e
descrevam as sensações percebidas.
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3. Lanterna.
4. Espelho 4cm².
• Procedimentos
Monta-se uma estrutura onde a latinha é fixada com fita adesiva. Coloca-se
um balão em uma das aberturas, colando um pequeno espelho do lado de fora do
balão. Com isso, aponta-se uma lanterna para a parede. Quando alguém fala ou
bate palmas perto da extremidade da latinha o reflexo do espelho se movimenta.
• Questionamentos
1. Que tipo de fenômeno foi observado durante o procedimento?
2. Qual a importância do espelho para o experimento?
3. Por que o reflexo do espelho se movimenta quando emitimos algum
som dentro da lata?
Sugestão de Pesquisa:
Os alunos poderão pesquisar
sobre eco, infrassom,
ultrassom, pregas vocais, etc.
3.3 ATIVIDADE 3
3.3.1 Modalidade
3.3.2 Local
3.3.4 Objetivos.
3.3.5 Justificativa
3.3.6 Metodologia
• Questões referentes à
figura:
1. Como é o nome do
instrumento montado no
quebra-cabeça?
Figura 2: Decibelímetro
Fonte: Cristoffer do Valle (2012)
34
• Questões referentes à
figura:
• Questões referentes à
figura:
• Questões referentes à
figura:
2. Qual é o grau de
relevância que esse
assunto representa
para o ser humano?
Por quê?
• Questões referentes à
figura:
2. Relacione os profissionais
que sofrem a interferência
sonora nos ambientes de
trabalho.
Figura 6: Problemas causados pela poluição sonora nos
seres humanos.
Fonte: Cristoffer do Valle (2012)
Sugestão
Esse jogo, chamado de “quebra-cabeça” poderá ser construído com gravuras
de revistas, jornais ou apresentando textos sobre o tema de interesse a fim de,
formar grupos de discussão de modo aleatório.
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3.4 ATIVIDADE 4
3.4.1 Modalidade
3.4.2 Local
3.4.4 Objetivos
3.4.5 Justificativa
3.4.6 Metodologia
a) Ondas sonoras:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php
?id=10533.
b) Poluição Sonora:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php
?id=14818.
3.5 ATIVIDADE 5
3.5.1 Modalidade
3.5.2 Local
3.5.4 Objetivos
• Verificar o nível de pressão sonora na sala de aula com o decibelímetro.
(Figura 7).
• Experimentar o desconforto provocado pela reverberação durante a aula
de Biologia.
Figura 7: Decibelímetro.
Fonte: Cristoffer do Valle (2012).
3.5.5 Justificativa
Intenso Aspirador de pó 70 Db
Conversa normal 60 Db
Audível Escritório calmo 50 Db
Pernilongo 40 Db
Silencioso Interior da Biblioteca 30 Db
Bastante Cochicho 20 Db
Silencioso
Inaudível Silêncio 0 Db
Quadro 2: Intensidade Sonora.
Fonte: Eduardo Leite do Canto (2004).
3.5.6 Metodologia
3.6 ATIVIDADE 6
3.6.1 Modalidade
3.6.2 Local
3.6.4 Duração
3.6.5 Objetivos
3.6.6 Justificativa
3.6.7 Metodologia
3.6.8 Questionamento
6. Alguma vez você já pediu para ir embora porque durante a aula sentiu:
( ) dor de cabeça ; quantas vezes: ________
( ) dor de estômago; quantas vezes: _________
( ) dor de ouvido; quantas vezes: _______
( ) dor de garganta; quantas vezes: ________
3.7 ATIVIDADE 7
3.7.1 Modalidade
3.7.2 Público-Alvo
3.7.3 Local
3.7.4 Objetivos
3.7.5 Justificativa
3.7.6 Metodologia
3.8 ATIVIDADE 8
3.8.1 Modalidade
Palestras.
3.8.2 Local
3.8.3 Público-Alvo
3.8.4 Duração
08 h/a
48
3.8.5 Objetivos
3.8.6 Justificativa
3.8.7 Metodologia
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o Cotidiano. 2. Ed.
São Paulo: Moderna, 2004.
MILARÉ, E. Direito do Ambiente. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p.
297.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 3 ed. São Paulo: Saraiva,
2005, p. 184.