Você está na página 1de 2

Pholcus Phalangioides

Nós iremos passar a apresentar a nossa escolha para o trabalho, as Pholcus phalangioides.

Nós escolhemos este ser vivo pois achamos que este não recebe reconhecimento suficiente e
que é um ser vivo universal a todos nós visto viver nas nossas casas e por vezes nem
repararmos ou darmos importância.

A Pholcus phalangioides pode ser descrita morfologicamente como uma aranha pequena, com
cerca de 9 milímetros (aquando à exclusão das suas pernas) e com cerca de 7 centímetros
aquando à contabilidade total da envergadura das suas pernas.

Estas apresentam um abdómen cilíndrico com um espetro de cores entre o cinzento claro e o
castanho escuro apresentando em alguns casos um padrão escuro pouco definido. Esta
também apresenta uma carapaça circular convexa, 8 olhos separados entre 3 grupos e
membros muito compridos com os metatarsos bem alongados.

As diferenças entre os machos e as fêmeas são evidenciadas através das medidas das
diferentes partes do corpo. Neste caso, o macho é significativamente mais pequeno que a
fêmea em termos do torço, no entanto, as patas do mesmo são proporcionalmente mais
compridas que as da fêmea.

As oito pernas de uma aranha têm músculos flexores para retrair suas pernas e trazê-las para
dentro. Mas algumas de suas pernas não têm músculos para se estender e esticar novamente.
Em vez desses músculos, as aranhas usam o pico de pressão sanguínea de seus batimentos
cardíacos para estender as pernas

A aranha Pholcus phalangioides é organizada pelas classificações, Animália (dado que esta
apresenta multicelularidade, é heterotrófica e se alimentam por ingestão), Arthropoda,
Arachnida, Araneae, Pholcidae, Pholcus e por fim Pholcus phalangioides que se catalogam
respetivamente com o reino, filo, classe, ordem, família, género e espécie.

O ser vivo pertence ao reino animália devido a ser um eucarionte multicelular, heterotrófico
por ingestão logo um macro consumidor.

A aranha de patas longas pode ser encontrada geralmente em espaços sombrios e húmidos ao
longo de todo o globo.

Nos últimos anos, a aranha tem vindo a aumentar a sua distribuição geográfica tendo se
observado um alargamento considerável da sua espécie. Isto pode ser explicado pelo seu
comportamento sinantrópico, isto é, a relação de comensalismo praticada entre os humanos e
a mesma que consiste na nossa ignorância em relação à existência da aranha o que lhe
proporciona abrigo e alimento através dos insetos e até outras aranhas presentes nas nossas
habitações.
O sistema circulatório da maioria das aranhas consiste no coração, pericárdio, sistema vascular
arterial e sistema venoso aberto. O sistema vascular arterial e o sistema venoso aberto
apresentam adaptações às necessidades celulares de oxigênio.

Durante o acasalamento (que pode levar várias horas) o macho deposita o seu esperma numa
abertura na parte inferior do seu abdômen (epígeno). As fêmeas podem armazenar o esperma
numa cavidade especial no início do útero, chamada útero externus, até que seja hora dos
seus óvulos serem fertilizados. O momento da fertilização depende da disponibilidade de
alimentos e como os espermatozoides são armazenados por algum período de tempo, é
possível que uma fêmea acasale novamente. Se isso ocorrer, o esperma dos dois machos
mistura-se no útero externo, no entanto, o esperma do último macho acasalado tem
prioridade na fertilização dos óvulos. Depois da fêmea pôr os seus ovos, ela envolve-os em fios
de seda e carrega-o nas suas quelíceras (mandíbulas), localizadas na parte inferior do seu
corpo.

Embora pequena e por vezes irrelevante aos nossos olhos, o aracnídeo é extremamente
importante para o ecossistema visto este controlar as pragas de insetos e até de outras
espécies de aranhas. Este equilíbrio de presa predador é relevante no aspeto do controlo
biológico de insetos nocivos para a biodiversidade.

Pholcus é um caçador formidável. Mesmo com pequenas mandíbulas, esta possui um veneno
muito potente para as menores presas. Depois de uma mordida rápida, esta envolve a sua
presa em seda. As suas pernas longas são muito manobráveis, o que não é só extremamente
útil para imobilizar as suas presas, mas também para se defender.

É devido às suas pernas que as aranhas de pernas longas se conseguem tornar “invisíveis” aos
olhos das suas presas. Ao tremer os seus membros rapidamente enquanto estão penduradas
nas suas teias, os aracnídeos criam um borrão de movimento tornando-se impercetíveis para
as vítimas e, devido às suas longas e finas pernas, a imagem da aranha desaparece quase
completamente. Esta é uma das técnicas mais famosas desta espécie sendo extremamente
eficaz para enganar tanto predadores quanto presas.

Você também pode gostar