Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARA
COMPONENTES
DA CIPA
1
MÓDULO I - A CIPA
NORMA
REGULAMENTADORA 5 -
NR 5
2
MÓDULO II - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO
TRABALHO
Acidentes do Trabalho
Inspeção de Segurança
Campanhas de Segurança
Riscos Ambientais
Mapa de Riscos
3
MÓDULO III - NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E PREVIDÊNCIARIA
RELATIVAS A SEGURANÇA DO
TRABALHO
4
MÓDULO IV - NOÇÕES
BÁSICAS DE PRIMEIROS
SOCORROS
Introdução
Ações do socorrista
Insolação
Internação
Desmaio
Crise convulsiva
Ferimentos
Hemorragias
Fraturas
Entorses
Luxações
Transporte de pessoas acidentadas
Parada cardiorespiratória
Mordeduras e picadas
Queimaduras 5
MÓDULO V - PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
6
MÓDULO VI - SÍNDROME DA IMUNO DEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA - AIDS E DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS - DST
7
MÓDULO VII - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- EPI E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
8
MÓDULO I
NORMA REGULAMENTADORA
NR 5
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
9
OBJETIVO
10
CONSTITUIÇÃO
5.2- Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la
em regular funcionamento as empresas privadas, públicas,
sociedades de economia mista, órgãos da administração
direta e indireta, instituições beneficientes, associações
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
5.4 - A empresa que possuir em um mesmo município dois ou
mais estabelecimentos, deverá garantir a integração das
CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de
harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.
11
ORGANIZAÇÃO
5.6 - A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específico.
5.6.1 - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o
final de seu mandato.
5.11 - O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos
empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
5.13 - Será indicado de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os
componentes ou não da comissão, sendo neste caso, necessária a concordância do empregador.
12
ATRIBUIÇÕES
5.16 a - Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar Mapa de Riscos;
b - Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas
de segurança e saúde no trabalho;
c - Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias; bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.
D - Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;
e - Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas; e discutir as
situações de risco que foram identificadas
f - Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
i - Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
l - Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução;
o - Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p - Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS;
5.17 - Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.
13
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
14
ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE
15
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE E
VICE-PRESIDENTE EM CONJUNTO
5.21 a - Cuidar para que a CIPA disponha de condições
necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b - Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c - Delegar atribuições aos membros da CIPA;
d - Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
e - Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
empresa;
g - Constituir a Comissão Eleitoral.
16
ATRIBUIÇÕES DA SECRETÁRIA
b - Preparar as correspondências;
17
FUNCIONAMENTO
5.23 - A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o
calendário preestabelecido;
5.24 - As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa e em local apropriado;
5.25 - As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes
com encaminhamento de cópias para todos os membros;
5.27 - As reuniões extraordinárias serão realizadas quando houver
denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência, quando
ocorrer acidente grave ou fatal ou quando houver solicitação
expressa de uma das representações.
18
ATRIBUIÇÕES
19
TREINAMENTO
5.32 - A empresa deverá promover treinamento para todos os
membros, titulares e suplentes antes da posse;
5.33 - O treinamento deverá comtemplar, no mínimo, os
seguintes itens:
a) estudo do ambiente e condições de trabalho, bem como dos
riscos originados do processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise dos acidentes;
c) noções sobre acidentes do trabalho;
d) noções sobre AIDS;
e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
f) princípios gerais de higiene do trabalho;
g) organização da CIPA.
20
PROCESSO ELEITORAL
21
PROCESSO ELEITORAL
O PROCESSO ELEITORAL OBSERVARÁ AS SEGUINTES
CONDIÇÕES:
22
MÓDULO II
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
DO TRABALHO
23
ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO PREVENCIONISTA
24
ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
25
DOENÇA PROFISSIONAL
26
DOENÇA DO TRABALHO
27
COMUNICAÇÃO DE
ACIDENTE DO TRABALHO
28
CAUSAS DE ACIDENTES
DO TRABALHO
29
Conforme estatísticas mundiais,
os acidentes de trabalho estão
quantificados, segundo suas causas,
da seguinte forma:
* Atos inseguros - 86%;
* Condições inseguras - 12%;
* Elementos da natureza/situações
especiais - 2%.
30
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de
acidentes de trabalho que residem exclusivamente
no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária as normas de segurança, ou seja, a
violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar a
ocorrência de um acidente.
Exemplos:
- Agir sem permissão;
- Deixar de chamar a atenção;
- Brincar em local de trabalho;
- Inutilizar dispositivos de segurança;
- Dirigir perigosamente;
- Não usar EPI;
- Não cumprir as normas de segurança, etc.
31
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho,
comprometem a segurança do trabalhador e a própria
segurança das instalações e dos equipamentos.
EXEMPLOS:
- Falta de dispositivos de proteção ou dispositivos
inadequados;
- Ordem e limpeza deficientes;
- Falha de processo e ou método de trabalho;
- Excesso de ruído;
- Piso escorregadio;
- Iluminação inadequada;
- Arranjo físico inadequado;
- Ventilação inadequada, etc.
32
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
33
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar
vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o
objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.
34
TIPOS DE INSPEÇÃO
35
ETAPAS DA INSPEÇÃO
1ª Fase - Observar os atos das pessoas, as condições de máquinas,
equipamentos, ferramentas e o ambiente de trabalho.
2ª Fase - Registrar o que foi observado e o que deve ser feito, contendo, entre
outros, os dados do local da realização, dos riscos encontrados, de pontos
positivos, dos problemas ou das propostas feitas pelos inspecionados,
colocando-se data e assinatura. Existem formulários denominados
“Relatórios de Inspeção” especiais para o registro dos dados observados.
3ª Fase - Analisar e Recomendar medidas que visem a eliminar, isolar ou, no
mínimo sinalizar riscos em potencial advindos de condições ambientais ou
atos e procedimentos inseguros.
4ª Fase - Encaminhar para os responsáveis para providenciar as medidas
corretivas, necessárias.
5ª Fase - Acompanhar as providências até que ocorra a solução final.
36
O cipeiro deve registrar os fatos positivos na prevenção de
acidentes, para que sejam divulgados e outras áreas
possam adotá-las.
Após registrado, deverá ser encaminhado à secretária da
CIPA afim de incluí-lo na pauta da reunião ordinária para
análise da comissão.
A conclusão da comissão deverá ser encaminhada ao
responsável pelo local ou serviço inspecionado e mantida na
pendência até a regularização.
Todas as fases da inspeção deverão ser registrados em ata,
inclusive o acompanhamento das providências.
Os riscos com grande potencial deverão ser informados de
imediato ao responsável e, quando possível, corrigidos no
ato. Caso a solução seja mediata, recomenda-se uma
análise de risco em busca da melhor solução.
37
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
38
Ambiente de Trabalho - É o espaço físico
onde o empregado desenvolve suas
atividades a favor de seu empregador. O
mesmo que local de trabalho, podendo
ser considerado como tal, a área interna
ou externa à empresa.
39
RISCOS AMBIENTAIS
40
RISCOS AMBIENTAIS
ATRIBUIÇÕES
41
RISCOS AMBIENTAIS
CLASSIFICAÇÃO
Riscos Físicos:
Riscos Químicos:
Riscos Biológicos:
Riscos Ergonômicos:
Riscos de Acidentes
42
RISCOS FÍSICOS (verde) Conseqüências
• Ruído
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição
da audição, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.
Neblinas, névoas , gases Irritantes - irritação das vias aéreas (ácido clorídrico,
e vapores ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, etc).
Asfixiantes - dor de cabeça, náuseas, sonolência, coma,
morte (hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, etc)
Anestésicos - ação depressiva sobre o sistema formador do
sangue (benzeno, butano, propano, cetonas, aldeídos, etc.)
Protozoários
Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias,
teníase.
Fungos
Alergias, micoses, pé de atleta.
Parasitas
Infecções parasitárias diversas, vermes intes-
tinais
45
RISCOS
ERGONÔMICOS (amarelo) CONSEQÜÊNCIAS
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte
manual de peso
De um modo geral, devendo haver uma análise mais
Exigência de postura detalhada,
inadequada caso a caso, tais riscos podem causar:
Outras situações
causadoras de “stress”
físico e/ou psíquico
46
RISCOS DE ACIDENTES (azul)
CONSEQÜÊNCIAS
Máquinas e
acidentes graves
equipamentos
sem proteção
Ferramentas inadequadas
acidentes principalmente com repercussão nos membros
ou defeituosas
superiores
Iluminação inadequada
47
PRIORIDADES NO CONTROLE DE
RISCO
Eliminar o risco;
48
MAPA DE RISCOS
49
MAPEAMENTO DE RISCOS
OBJETIVOS
50
MAPEAMENTO DE RISCOS
ETAPAS DE ELABORAÇÃO
51
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O que é ?
Escritório
06
Lavanderia
05
52
MAPA
MAPA DE
DE RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
OO significado
significado
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO • AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
53
LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E
PREVIDÊNCIARIA
RELATIVAS A
SEGURANÇA DO
TRABALHO
54
a) Leis Constitucionais (CF-88)
* Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:
XXII - redução dos riscos inerentes aos trabalhos, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança do trabalho;
XXVIII - Seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado quando incorrer em dolo ou culpa
55
b) Leis Ordinárias:
Decreto Lei 5452 de 1º de maio de 1943 (Estado
Novo 1930-1945)
Capítulo V - DA SEGURANÇA E DA
MEDICINA DO TRABALHO (Arts. 154 a 201)
(16 Seções)
Seção IV - DO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DO TRABALHO
Lei 8.212/91 (Plano de Custeio da residência)
56
c) Atos do Poder Executivo - Portarias,
Resoluções.
Resoluções
Portarias MT E nº 3.214 de 08/06/78 (NR’s)
e 3.067 de 12/04/88 (NRR’s).
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
(EPI).
57
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
TRABALHISTAS - CLT
58
ART 2º - CONSIDERA-SE EMPREGADOR ...
59
ART. 3º - CONSIDERA-SE EMPREGADO ...
60
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
TRABALHISTAS - CLT
61
ART. 155 INCUBE AO ÓRGÃO DE
ÂMBITO NACIONAL (SSST/M T E )
COMPETENTE EM MATÉRIA DE
SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO:
62
I - estabelecer normas ...
63
ART. 157 - CABE ÀS
EMPRESAS:
64
I - cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho;
II - Instruir os empregados...
III - adotar as medidas que lhes sejam
determinadas pelo órgão regional
competente;
IV- facilitar o exercício da fiscalização pela
autoridade competente.
65
ART. 158- CABE AOS
EMPREGADOS:
66
I - observar as normas de segurança e
medicina ...
67
PARÁGRAFO ÚNICO:
68
a) à observância das instruções expedidas
pelo empregador na forma do item II
anterior;.
69
FUNDAMENTOS DA
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
LEI Nº 8.213/91
70
Art. 19 - Acidente do trabalho é
o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa ...
Lei nº 8.213/91
71
Parágrafo 1º - A empresa é responsável
pela adoção e uso das medidas coletivas e
individuais de proteção a segurança e
saúde do trabalhador.
Lei nº 8.213/91
72
Parágrafo 2º constitui Contravenção
Penal, punível com multa, deixar a
empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.
Lei nº 8.213/91
73
Parágrafo 3º É dever da empresa prestar
informações pormenorizadas sobre os riscos
da operação a executar e do produto a
manipular.
Lei nº 8.213/91
74
O Ministério do Trabalho e da
Previdência Social fiscalizará e os
sindicatos e entidades
representativas de classe
acompanharão o fiel cumprimento
do disposto nos parágrafos
anteriores, conforme dispuser o
regulamento.
75
FUNDAMENTOS DA LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
LEI Nº 8.213/91
76
Art. 21 - Equiparam-se também
ao Acidente do Trabalho, para
efeitos desta Lei:
Lei nº 8.213/91
77
I - o acidente ligado ao trabalho que,
embora não tenha sido causa única haja
contribuído diretamente para a morte do
segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho ou produzido
lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
Lei nº 8.213/91
78
II - o acidente sofrido pelo segurado
no local e no horário de trabalho, em
conseqüência de:
Lei nº 8.213/91
79
a) ato de agressão, sabotagem ou
terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
Lei nº 8.213/91
80
c) ato de imprudência, de negligência ou de
imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
Lei nº 8.213/91 81
III - a doença proveniente de
contaminação acidental do empregado
no exercício de sua atividade;
Lei nº 8.213/91
82
a) na execução de ordem ou realização de
serviço sob a autoridade da empresa;
Lei nº 8.213/91 83
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive
para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão-de-obra, independente
do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado;
Lei nº 8.213/91
85
Art. 22 - A empresa deverá comunicar o
Acidente do Trabalho à Previdência
Social até o 1º dia útil seguinte ao da
ocorrência e, em caso de morte, de
imediato a autoridade competente, sob
pena de multa variável entre o limite
mínimo e limite máximo do salário-de-
contribuição, sucessivamente aumentado
nas reincidências, aplicada e cobrada pela
Previdência Social.
Lei nº 8.213/91
86
Parágrafo 1º - Da comunicação a que
se refere este artigo receberão cópia fiel
o acidentado ou seus dependentes, bem
como o sindicato a que se corresponda
sua categoria.
87
Parágrafo 2º - Na falta de comunicação
por parte da empresa, podem formaliza-lá
o próprio acidentado, seus dependentes, a
entidade sindical competente, o médico
que o assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o
prazo previsto neste artigo.
Lei nº 8.213/91
88
Parágrafo 3º - a comunicação a que se
refere o parágrafo 2º não exime a empresa
pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.
Lei nº 8.213/91
89
Lei nº 8.213/91
90
Art. 118 - O segurado que sofreu acidente
do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do
seu contrato de trabalho na empresa, após a
cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de
auxílio-doença.
91
Parágrafo único - O segurado
reabilitado poderá ter remuneração
menor do que na época do acidente,
desde que compensada pelo valor do
auxílio-acidente, referido no parágrafo
1º do artigo 86 desta Lei.
92
LEI Nº 8.212/91 - PLANO DE CUSTEIO DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
93
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos
empregados, empresários, trabalhadores
avulsos e autônomos que lhe prestem
serviços:
94
II - para o financiamento da complementação
das prestações por acidente do trabalho, dos
seguintes percentuais, incidentes sobre o total
das remunerações pagas ou creditadas, no
decorrer do mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos:
95
a) 1% (um por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante o risco de
acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.
96
MÓDULO IV
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
97
PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUÇÃO
98
AÇÕES DO SOCORRISTA
Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor;
Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos
e/ou pés;
Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.
99
Como socorrer:
INSOLAÇÃO retirar a vítima do local de
exposição, colocando-a na
sombra;
Exposição excessiva ao colocar compressas frias
calor que pode se sobre a cabeça;
apresentar envolver o corpo com
subitamente, a vítima toalhas constantemente
cai desacordada, ou molhadas;
se estiver consciente, dê-
após enjôo, dor de
lhe água para beber.
cabeça, pele seca e
quente, febre alta.
100
INTERNAÇÃO
Como socorrer:
Enfermidade produzida pela
ação do calor em ambientes retirar a vítima do ambiente e
fechados com temperaturas levá-la para um local fresco e
muito altas. A vítima pode arejado;
apresentar: cansaço, deitar a vítima com a cabeça
náuseas, calafrios, mais baixa que o corpo;
respiração superficial,
palidez ou tonalidade retirar as vestes da vítima
azulada no rosto, envolvendo-a num lençol
temperatura corporal úmido;
elevada, pele úmida e fria e se estiver consciente, oferecer
pressão baixa. água em pequenas
quantidades;
encaminhar a vítima para
atendimento médico
101
Como socorrer:
DESMAIO se a pessoa estiver prestes a
desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as pernas;
se o desmaio já ocorreu, deitar
a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
Normalmente, o desmaio não afrouxar as roupas;
passa de um acidente leve,
erguer os membros inferiores;
só se agravando quando é
Obs.: Se a vítima não se recuperar
causado por grandes de 2 a 3 minutos, procurar
hemorragias. assistência médica.
102
CRISE CONVULSIVA
Como socorrer:
deite a vítima no chão e afaste
A vítima de crise convulsiva tudo que estiver ao seu redor
(ataque epiléptico), fica que possa machucá-la;
retraída e começa a se retire objetos como próteses,
óculos, colares, etc;
debater violentamente, coloque um pano ou lenço
podendo apresentar os dobrado entre os dentes e
olhos virados para cima. desaperte a roupa da vítima;
não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
cessada a convulsão, deixa a
vítima repousar calmamente,
pois poderá dormir por
minutos ou horas;
nunca deixa de prestar socorro
à vítima de convulsão.
103
FERIMENTOS - TIPOS
Contusão (beliscão, batidas),Como socorrer:
hematoma (local fica Contusões e Hematomas.
roxo), perfuro cortante repouso da parte contundida;
(ferimento com faca aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço
se estabilize;
prego, mordedura de
animais, armas de fogo) e elevar a parte atingida.
Perfuro cortantes e Escoriações.
escoriação (ferimento
superficial, só atinge a lavar as mãos;
lavar o ferimento com água e sabão;
pele).
secar o local com gase ou pano limpo;
se houver sangramento comprimir o local;
fazer um curativo;
manter o curativo limpo e seco;
proteger o ferimento para evitar
contaminação.
104
HEMORRAGIAS
Como socorrer:
Hemorragia é a perda de
sangue que acontece quando manter a vítima
há rompimento de veias ou deitada com a cabeça
artérias, provocadas por para o lado;
cortes, tumores, úlceras, etc. afrouxar suas roupas;
Existem 2 tipos de
hemorragias, as externas manter a vítima
(visíveis) que devem ser agasalhada;
estancadas imediatamente e procurar assistência
as internas (não visíveis),
mas que podem levar a
médica imediatamente.
vítima à morte.
105
FRATURAS
Como socorrer:
É um tipo de lesão onde ocorre
a quebra de um osso. imobilização;
Existem 2 tipos de fraturas: movimentar o menos
Exposta ou aberta: quando há possível;
o rompimento da pele. colocar gelo no local de 20
Interna ou fechada: quando a 30 minutos;
não há o rompimento da improvisar talas;
pele. proteger o ferimento com
Em ambos os casos, acontece gase ou pano limpo (para
dor intensa, deformação do casos de fraturas expostas
local afetado, incapacidade ou abertas).
de movimento e inchaço.
106
TRANSPORTE DE
PESSOAS
ACIDENTADAS
O transporte adequado de feridos é de suma
importância. Muitas vezes, a vítima pode
ter seu quadro agravado por causa de um
transporte feito de forma incorreta e sem
os cuidados necessários. Por isso é
fundamental saber como transportar um
acidentado.
107
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Parada Cardíaca
É preciso estar atento
quando ocorrer uma Parada Respiratória
parada cardíaca, É a parada da respiração por:
pois esta pode estar afogamento, sufocação,
ligada a uma parada aspiração excessiva de
respiratória e ambas gases venenosos,
soterramento e choque.
acontecerem
simultaneamente.
108
MORDEDURAS E PICADAS
110
PICADAS DE ARANHAS E ESCORPIÕES
Os acidentes causados por picadas de aranhas e escorpiões, com dor intensa, podem ser
graves em crianças e idosos.
O reconhecimento da aranha ou escorpião, pode ajudar na identificação do tratamento.
Se possível capture o animal para que possa ser identificado.
111
ESCORPIÕES
112
ARANHAS
As aranhas não são agressivas, picam apenas quando molestadas.
Tarântulas e Caranguejeiras, não são consideradas perigosas, pois não
causam sintomatologia grave.
Armadeiras são venenosas e responsáveis pela maioria dos acidentes graves.
Viúvas Negras, não são agressivas e, quando alguém é picado, apresenta
uma elevação avermelhada no local.
Aranhas Marrons, não são agressivas, picam somente quando não há
possibilidade de fuga.
Em caso de acidente, seus sinais e sintomas são: dor intensa, náuseas,
vômitos, salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.
Como socorrer:
Aplicar compressa no local da picada;
Se a dor for intensa, procurar assistência médica para receber soro.
113
PICADAS DE INSETOS
Como socorrer:
manter a vítima em repouso;
procurar assistência médica.
114
PICADAS DE ABELHAS E VESPAS
Como socorrer:
Os acidentes causados por
picadas de abelhas e tentar tirar o ferrão;
vespas, apresentam colocar gelo;
manifestações clínicas passar uma pomada anti-
distintas, dependendo da histamínica no local.
sensibilidade do Obs.: No tratamento de
indivíduo ao veneno e do pessoa sensibilizada ou de
número de picadas múltiplas picadas,
procurar assistência
médica com urgência.
115
QUEIMADURAS
116
QUEIMADURA DE 1º GRAU
Como socorrer:
resfriar o local com água corrente
117
QUEIMADURA DE 2º GRAU
Como socorrer:
esfriar o local com água corrente;
nunca romper as bolhas;
nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café,
pasta de dente, etc.
118
QUEIMADURA DE 3º GRAU
Como socorrer:
não usar água;
assistência médica é essencial;
levar imediatamente ao médico.
119
O SISTEMA IMUNOLÓGICO
120
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA - AIDS
O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao
invés de ter DNA, possui RNA, ou seja, no seu
processo de infecção da célula T4 hospedeira
tem que transformar seu RNA em DNA. Essa
característica o torna muito variável, como todo
retrovírus. O HIV é da família lentivírus,
indicando que entre a infecção e a
manifestação, podem decorrer vários anos.
121
O QUE OCORRE QUANDO O
HIV ENTRA NO ORGANISMO
Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras
semanas de infecção, o HIV aloja-se nos nódulos
linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus -
98% das células de defesa ficam nesses nódulos e
não no sangue: o intestino também é um grande
reservatório dessas células. Nos nódulos linfáticos
encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do
que no sangue. Nestes nódulos, o HIV pode ficar
“inativo” durante muito tempo.
122
AIDS E O SEXO
O HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas
secreções vaginais. No entanto, quando está for a desses
ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão de
segundos. Durante as relações sexuais com penetração,
ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que, às
vezes, não são visíveis nem provocam dor.
Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo.
Previna-se da AIDS, no entanto, não é evitar o sexo, deixar de
sentir prazer, aproveitar o que a vida tem de bom, isolar-se
das pessoas, viver relacionamentos sob um efeito terrorista.
123
MEIOS DE TRANSMISSÃO
Os únicos meios de transmissão do HIV são o
Sangue, o Esperma, a Secreção Vaginal e o Leite
Materno.
O vírus da Aids também foi encontrado em
secreções corpóreas como o suor, a lágrima e a
saliva, mas nenhuma dessas secreções contém
quantidade de vírus (carga vital) suficiente para
que ocorra a infecção de outra pessoa.
124
FORMAS DE TRANSMISSÃO
Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o
sangue, o esperma, a secreção vaginal e o leite materno, as
formas de transmissão são:
Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal,
vaginal ou oral sem camisinha, com pessoas infectadas.
Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de
transfusões, usando seringas e agulhas ou materiais
perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de
órgãos.
Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou
aleitamento, caso a mãe esteja infectada.
125
MEIOS E FORMAS DE PREVENÇÃO
Como a transmissão do HIV nas relações sexuais é a mais
frequente forma de contaminação, começamos
abordando algumas formas de prevenção por meio da
prática de sexo mais seguro.
A definição de “sexo seguro” é muito ampla.
Cada um deve refletir sobre que comportamento
preventivo quer adotar sem abrir mão de ter prazer e
de práticas gostosas e naturais do ser humano.
126
SEXO SEGURO
Sexo seguro (ou mais seguro) pode significar:
usar camisinha desde o início da penetração, seja anal,
vaginal ou oral;
não receber sêmen ejaculado dentro do seu corpo;
evitar contato oral com a vagina, ânus ou pênis para uma
relação 100% segura;
não ejacular na boca;
masturbação a dois;
carícias;
massagem;
abraços, beijos na boca e pelo corpo.
127
COMO NÃO SE PEGA AIDS
Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja vaginal,
oral ou anal;
Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório;
Usando seringas e agulhas descartáveis;
Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente
esterilizadas;
Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acumpuntura, etc.;
Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios domésticos;
Nadando na mesma piscina ou sentando na mesma cadeira usada por
pessoa contaminada;
Sendo picado por inseto;
Doando sangue (desde que a agulha seja descartável).
128
MÓDULO V
PREVENÇÃO E COMBATE
À INCÊNDIOS
129
COMO EVITAR UM INCÊNDIO
130
RECOMENDAÇÕES PARA SE EVITAR
O FOGO
131
CLASSES DE FOGO
CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão,
queimam tanto na superfície como em profundidade,
deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente
na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição,
etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.
132
TIPOS DE EXTINTORES
133
INSPEÇÃO DE EXTINTORES
136
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI’S
137
ATRIBUIÇÕES
138
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO
AO EPI:
141