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CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO

DE ACIDENTES
NOVA NORMA REGULAMENTADORA N.º 5 - 24
DE MAIO DE 1999

1
CIPA
CONCEITO E OBJETIVOS

 1921 - A CIPA SURGIU ATRAVÉS DE UMA RECOMENDAÇÃO DO


OIT;
 1944 - A CIPA TRANSFORMOU-SE EM DETERMINAÇÃO LEGAL
NO BRASIL ATRAVÉS DO DECRETO-LEI 7.036 DE 10/11/1944.
 1978 - A PORTARIA 3214 DE 08/06/1978 - REGULAMENTA A
NR 5 - CIPA
 1999 - A PORTARIA 8 DE 23/02/1999 - ALTERA A NR 5 À
PARTIR DE 24/05/1999.

2
CIPA
CONCEITO E OBJETIVOS
 COMISSÃO: Grupo de pessoas conjuntamente encarregadas de tratar de um
determinado assunto;
 INTERNA: Seu campo de atuação esta restrito a própria empresa;
 PREVENÇÃO: É o que define claramente o papel da CIPA. É sua meta principal.
Prevenção significa caminhar antes do acidente;
 ACIDENTE: Qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa causar
danos ou prejuízos à propriedade ou à pessoa
 OBJETIVOS: Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho;
 Solicitar medidas para reduzir até eliminar ou neutralizar os riscos existentes;
 Discutir os acidentes ocorridos, encaminhando relatório ao SESMT e ao
empregador;
 Solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes;
 Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
3
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
- 5.1 - do Objetivo
A CIPA tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.
4
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.2 à 5.5 - DA CONSTITUIÇÃO
 A Cipa é obrigatória para as empresas que possuam
empregados com vínculo de emprego.
 Devem constituir CIPA, os empregadores, ou seus
equiparados, que possuam empregados conforme as
determinações do artigo 3º da CLT - em número
acima do mínimo estabelecido no Quadro I

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.2 à 5.5 - DA CONSTITUIÇÃO
 As empresas que possuam empregados em número
inferior devem indicar um designado conforme
estabelece o item 5.6.4
 A empresa que possuir em um mesmo município dois
ou mais estabelecimentos, deverá garantir a
integração das CIPAs e dos designados, conforme o
caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de
segurança e saúde no trabalho

6
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 5.6 à 5.15 - Da Organização.


 5.6 - A CIPA será composta de representantes do
empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no quadro I desta NR,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.6 à 5.15 - Da Organização.
 5.6.2 - Os representantes serão escolhidos através de
votação secreta, exclusivamente os empregados
interessados.
 5.6.3 - O número de titulares e suplentes da CIPA,
será observado pelo dimensionamento do quadro I
desta Nr.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 5.6 à 5.15 - Da Organização.


 5.6.4 - Quando a empresa não possuir mais que 100
funcionários, deverá designar um responsável pelo
cumprimento dos objetivos da Nr. 5.
 Obs.: Conforme estabelece o item, qualquer
empresa de qualquer ramo de atividade que não
esteja obrigada a constituir CIPA para determinado
estabelecimento deverá possuir nele o designado.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.6 à 5.15 - Da Organização.
 5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA, terá a
duração de um ano, permitida uma reeleição.
 Obs.: Reeleição é a eleição subsequente, ou seja, o
empregado foi eleito para o mandato referente ao
ano de 2002 e reeleito para o ano 2003. Ele somente
poderá concorrer a outra eleição para o ano de 2005.

10
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 5.6 à 5.15 - Da Organização.


 5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA, terá a
duração de um ano, permitida uma reeleição.
 Obs.: Se houver candidatos insuficientes para a
eleição o fato deve ser comunicado ao Delegacia
Regional do Trabalho, que avaliará e definirá a
situação

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.6 à 5.15 - Da Organização.
 5.8 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
causa do empregado eleito para o cargo de direção
de CIPA desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato.
 Obs.: A estabilidade de um ano é contido do artigo
10º do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias e especialmente no Enunciado TST n.º
393, garantindo o emprego aos titulares e os
suplentes eleitos.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.6 à 5.15 - Da Organização.
 5.9 - Garante aos membros da CIPA condições para
realizar sua atividades normais na empresa.
 5.10 - O empregador deverá garantir a representação
necessária para a discussão e encaminhamento das
soluções de questões analisadas na CIPA.
 5.11 - O presidente da CIPA será indicado pelo
empregador e o vice-presidente deverá ser escolhido
entre os titulares.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 5.6 à 5.15 - Da Organização.
 5.12 - Os membros da CIPA, eleitos e designados,
serão empossados no primeiro dia útil após o término
do mandato anterior
 obs. Quando for a primeiro CIPA da empresa, a posse
ocorrerá em data estabelecida no edital de
convocação para as eleições.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 5.6 à 5.15 - Da Organização.


 5.13 - Será indicado de comum acordo entre os
CIPEIROS, um secretário e seu substituto.
 5.14 - Após a posse da CIPA, a empresa deverá
protocolar em até 10 dias, no DRT, cópias das Atas
de eleição e de posse e o calendário anual das
reuniões ordinárias.
 5.15 - A CIPA não poderá ter seu número de
representante reduzido.

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 5.6 à 5.15 - Da Organização.


 5.12 - Os membros da CIPA, eleitos e designados,
serão empossados no primeiro dia útil após o término
do mandato anterior
 obs. Quando for a primeiro CIPA da empresa, a posse
ocorrerá em data estabelecida no edital de
convocação para as eleições.

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COMPOSIÇÃO
COMPOSIÇÃO
(Representantes)
(Representantes)
EMPREGADOR
EMPREGADOR TRABALHADORES
TRABALHADORES

INDICAÇÃO
INDICAÇÃO ELEIÇÃO
ELEIÇÃO

Presidente
Presidente Vice-Presidente
Vice-Presidente
Membros
Membros Membros
Membros
Suplentes
Suplentes Suplentes
Suplentes
SECRETÁRIO
SECRETÁRIO
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C7
Das Atribuições da CIPA
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e
condições de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do
cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;

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Das Atribuições da CIPA

 Colaborar no desenvolvimento e implementação do


PCMSO, PPRA bem como de outros programas de
segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho e normas internas
de segurança relativas à segurança no trabalho;

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Das Atribuições da CIPA

 Participar em conjunto com o SESMT da análise das


causas das doenças e acidentes do trabalho e propor
medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa,
de Campanhas de Prevenção à AIDS e outros
programas de saúde.
20
RESPONSABILIDADE DA CIPA

É atribuição da CIPA a elaboração do Mapeamento de Riscos.

MAPA
DE
RISCOS

DIAGNÓSTICO  CONSENSO DO GRUPO  A VALIDAÇÃO DOS RISCOS

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2º ETAPA - IDENTIFICAR OS RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5


AGENTES FÍSICOS A. QUÍMICOS A. BIOLÓGICOS A. ERGONÔMICO R. DE ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço F. Intenso Máq. e Equip.


sem Proteção
Calor Fumos Bactérias Levantamento e
Transporte Ferramentas
Frio Gases Fungos manual de peso Inadequadas

Umidade Vapores Parasitas Monotonia e Eletricidade


Repetitividade
R.Ionizantes Névoas Bacilos Armazenamento
Trabalho em Inadequado
Pressões Anormais Prod. Químicos Turno/Noturno
em Geral Arranjo Físico
R.não Ionizantes Inadequado

22
Do funcionamento da CIPA
 5.23 à 5.31 - Do funcionamento da CIPA
 - A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo
com o calendário e serão realizadas dentro da
empresa e em local apropriado
 - As reuniões terão Atas assinadas pelos presentes e
ficarão a disposição da fiscalização

23
Do funcionamento da CIPA
 5.23 à 5.31 - Do funcionamento da CIPA
 O membro titular perderá o mandato, caso falte a
mais de quatro reuniões sem justificativa;
 Caso haja afastamento do Presidente, o empregador
indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA;
 Caso haja afastamento do vice-presidente, os
membros deverão escolher o substituto entre os
membros eleitos, em dois dias úteis.

24
Do Treinamento para os CIPEIROS
 5.32 à 5.37 - Do Treinamento
 A empresa deverá promover treinamento para os
membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da
posse;
 O treinamento de CIPA para o primeiro mandato será
realizado no prazo máximo de 30 dias à contar da
data da posse;
 A empresa que não necessitar de CIPA, deverá
promover anualmente treinamento para responsável.

25
DO PROCESSO ELEITORAL
 5.38 à 5.45 - do Processo Eleitoral
 Compete ao empregador convocar eleições
para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de
60 dias e ser responsável pelo processo
eleitoral.

26
Calendário Processo Eleitoral

 Início Inscrições Candidatos


 = 20 dias antes da eleição
 Publicação Edital - Inscrição de Candidatos
 = 45 dias do término do mandato
 Término Inscrições Candidatos
 = 6 dias antes da eleição
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Calendário Processo Eleitoral

 Retirada do Edital de inscrições


 = dia seguinte ao encerramento inscrições
 Retirada do Edital de convocação
 = No dia da eleição
 Realização da Eleição (votação secreta)
 30 dias antes do término do mandato anterior

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Calendário Processo Eleitoral

 Realização da Apuração
 = Mesmo dia da eleição
 Resultado da Eleição - Ata da Eleição
 = 1 dia Após a apuração
 Comunicar ao Sindicato do resultado e data da posse
 = 15 dias após a eleição

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SEGURANÇA
SEGURANÇA EE AA SAÚDE
SAÚDE DO
DO
TRABALHADOR
TRABALHADOR NO NO BRASIL
BRASIL

 Legislação Prevencionista.
 Capítulo V - Título 2 da CLT
(Consolidação das Leis do
Trabalho) - Lei 6.514/77.
 Portaria 3.214/78 - que
regulamenta o Capítulo V -
Título 2 da CLT - com 29
Normas Regulamentadoras.
HISTÓRICO SEGURANÇA TRABALHO

1.919 CÓDIGO SANITÁRIO


1.923 LEI ACIDENTES DO TRABALHO
1.959 RECOMENDAÇÕES OIT
1.972 ADESÃO DO BRASIL À RECOMENDAÇÕES
OIT
1.977 CRIAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
URBANAS - LE1 5.514
1.988 CRIAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
RURAIS 31
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

O decreto nº 9.032 de 29/04/95


regulamenta a Lei de Acidentes do
Trabalho. A partir do seu artigo, trata
das prestações devidas ao
acidentado, pela instituição
previdenciária, que hoje tem como
monopólio o seguro de acidente do
trabalho.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Para que o trabalhador tenha


direito a prestação da Previdência
Social, é necessário que ele
preencha determinadas
condições, entre elas, a de ter
contribuído durante um certo
período para o INSS.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Embora seja a instituição Previdenciária


que assegura a prestação ao acidentado,
na hipótese de acidente do trabalho, tais
prestações impedem o dito período de
carência do Decreto 9.032, de 09/04/95.
O Decreto mencionado assegura ao
acidentado as seguintes prestações e
serviços:
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

I – Auxílio-doença;
II – Aposentadoria Por Invalidez;
III – Auxílio-acidente;
IV – Pensão Por Morte;
V – Assistência Médica;
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

VI – Reabilitação
Profissional;
VII – Abono Anual (13º Salário).

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Os acidentados que
estejam em gozo dos
benefícios previstos nos
itens de I a IV terão direito
ao abono anual (13º
salário).
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Não se admite a acumulação dos benefício


assegurados ao acidentado, referidos nos três
primeiros itens, ou benefícios assemelhados
que sejam assegurados pela Previdência
Social, isto é, o empregado que por via de
acidente do trabalho adquirir direito à
aposentadoria por invalidez, não terá
simultaneamente direito ao auxílio doença ou
aposentadoria assegurada por tempo de
serviço.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Esse é evidentemente,
um dos muitos
exemplos possíveis de
impedimentos de
acumulação.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Muitos aposentados pela


Previdência Social
voltam ao trabalho e
podem ser vítimas dos
acidentes de trabalho.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A norma assegura aos que tenham sido


aposentados por tempo de serviço, especial
ou por idade, que permaneçam ou voltem a
exercer atividade abrangida pelo Regime
Geral da Previdência Social, o direito em
caso de acidente do trabalho, à reabilitação
profissional, ao auxílio-acidente, não
fazendo jus a outras prestações, salvo as
decorrente de sua condições de
aposentado.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Auxílio – Doença
Importância devida ao acidentado
incapacitado para o trabalho por
mais de 15 dias, cabendo ao
empregador o pagamento do salário
do dia do acidente e dos 15 dias
seguintes.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Início do Pagamento
Pela Previdência Social
A partir do 16º dia seguinte ao
do afastamento.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Cessação do Pagamento
* Pela concessão de auxílio-acidente
ou aposentadoria por invalidez;
* Pela recuperação da capacidade
para o trabalho, comprovado por
perícia médica.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Aposentadoria Por
Invalidez
Importância devida ao acidentado que,
estando em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz para o trabalho, e
insuscetível de reabilitação para o
exercício da atividade que lhe garantia a
@ Geferson
subsistência.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Renda Mensal
Valor igual ao salário de benefício
vigente no dia do acidente, podendo
ser acrescido de 25% quando em
conseqüência do acidente,
necessitar de assistência
permanente de outra pessoa.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Cessação do Pagamento
Pela recuperação da
capacidade comprovado por
perícia médica.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Auxílio-Acidente
Importância devida ao acidentado
que, após consolidadas as lesões
resultantes do acidente,
permanecer incapacitado para a
atividade que exercia na época do
acidente, mas não para outra.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Renda Mensal
O auxílio-acidente é mensal e
vitalício, e corresponderá a
50% do salário de benefício
do acidentado.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Pensão Por Morte


Importância devida aos dependentes
do segurado falecido em decorrência
de acidente do trabalho.
Havendo mais de um dependente, a
importância será rateada em partes
iguais.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Valor da Pensão Por


Morte
Será igual ao salário de
benefício vigente ao dia do
acidente.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Início do Pagamento
Pela Previdência Social
Dentro de 30 dias, a contar da data
do óbito do segurado.
Após 30 dias, conta o dia do pedido
feito.
@ Geferson
Vamos conhecer
algumas
situações em
que o
aposentado por
invalidez tem
direito ao
acréscimo de
25%.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

• Cegueira Total;
•Perda de Nove Dedos da Mão
ou Mais;
• Paralisia de Dois Membros
Superiores ou Inferiores Quando
a Prótese For Impossível;
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

•Perda de Um Membro Inferior e


Outro Superior Quando a
Prótese For Impossível;
•Alteração das Faculdades
Mentais, Com Grave Perturbação
da Vida Orgânica Social.
@ Geferson
CAT
COMUNICAÇÃO DE
ACIDENTE DO TRABALHO

PRAZO DE COMUNICAÇÃO À
PREVIDÊNCIA SOCIAL :

-ATÉ O PRIMEIRO DIA ÚTIL


SEGUINTE AO DA
OCORRÊNCIA
56
INSPEÇÕES E AUDITORIA
EM LOCAIS DE TRABALHO

57
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Verificações Que Podem Ser


Realizadas
As verificações de segurança não são
feitas somente pela
CIPA, mas também pelos Serviços
Especializados.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Podem ser feitas por diversos


motivos, com objetivos
diferentes e programadas em
épocas e intervalos variáveis.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Verificações Gerais
São aquelas feitas em todos os setores
da empresa, e que se preocupam com
todos os problemas relativos à
Segurança e à Medicina do Trabalho.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Destas verificações podem


participar engenheiros, técnicos
de segurança, médicos,
assistentes sociais e membros da
CIPA.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Estas verificações devem ser


repetidas em intervalos regulares
e, onde não houver SESMT a
tarefa caberá a CIPA da
empresa.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Verificações Parciais
Elas podem limitar-se em relação à áreas
específicas, sendo verificados apenas
determinados setores da empresa, e podem
limitar-se em relação às atividades, sendo
verificados certos tipos de trabalho, máquinas ou
equipamentos.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Cabe aos encarregados dos setores,


técnicos de segurança, membros da
CIPA e pessoal que cuida da
manutenção de máquinas, equipamentos
e condutores de energia realizarem esta
verificação.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

É muito importante que os


próprios trabalhadores façam
verificações em suas
ferramentas, nas máquinas e
equipamentos que operam.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Verificações Periódicas
Como é natural que ocorram desgastes dos meios
materiais utilizados na produção, de tempos em
tempos devem ser marcadas com regularidade,
verificações destinadas a descobrir os riscos o
uso de ferramentas, máquinas e equipamentos
podem provocar.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Os setores de produção e
manutenção normalmente se
ocupam destas inspeções
periódicas.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Verificações Especiais
Destinam-se a fazer controles técnicos
que exijam profissionais
especializados, aparelhos de teste e de
medição.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Pode-se dar o exemplo da medição


de ruído ambiental, da quantidade
de partículas de poeira em
suspensão no ar, da pesquisa de
germes que provocam doenças, etc.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Existem alguns passos que


devem ser seguidos para o
desenvolvimento da
Verificação de Segurança.

@ Geferson
São eles: Observação;
Registro; Análise dos
Riscos; Priorização;
Implantação e
Acompanhamento.

@ Geferson
CHECK – LIST NA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

-CONCEPÇÃO E ESTADO DEFEITUOSO DAS INSTALAÇÕES

-CONDIÇÕES DE TRABALHO DEFEITUOSAS

-INSUFICIÊNCIA DE MANUTENÇÃO

-DESORDEM OU FALTA DE LIMPEZA

-AUSÊNCIA OU INSUFICIÊNCIA DE DISPOSITIVOS DE


SEGURANÇA OU SINALIZAÇÃO
72
CHECK – LIST NA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

-DEFEITOS DE ORGANIZAÇÃO GERAL DO


TRABALHO
-DEFEITOS DE COORDENAÇÃO E DE LIGAÇÃO ENTRE
SERVIÇOS
-MÉTODOS DE TRABALHO PREVISOS POUCO
SEGUROS
-FERRAMENTA OU MATERIAL PREVISTO
INADEQUADOS
-INSUFICIÊNCIA DE RECOMENDAÇÕES DE
SEGURANÇA
73
CHECK – LIST NA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

- DEFEITOS DE INSTRUÇÃO SOBRE O


MÉTODO DE TRABALHO E/OU
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

- RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA NÃO


RESPEITADAS

-NÃO UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL ADEQUADA - EPI’s74
ACIDENTE
DE
TRABALHO

75
ACIDENTE
ACIDENTE DO
DO TRABALHO
TRABALHO
CONCEITO
CONCEITO LEGAL
LEGAL
 Pelo exercício do Trabalho.
 A serviço da Empresa.

PROVOCANDO

 Lesão Corporal;
Temporária
 Perturbação Funcional; ou
 Redução da Capacidade Permanente
e/ou
 Morte
JULI & DAI ARTES

T17
ACIDENTE
ACIDENTE DE
DE TRABALHO
TRABALHO

- No Local e Horário
- em decorrência

- Ato de Terceiros
- Ato de sabotagem ou terrorismo.
- Ato de pessoa privada do uso da razão.
- Ofensa física.

- Atos de Força Maior (Catástrofe)


JULI & DAI ARTES

T18
ACIDENTE
ACIDENTE DE
DE TRABALHO
TRABALHO

Fora do local e horário

• Acidente de trajeto
• Execução de serviço sob ordem
• Viagem
• Prestação espontânea de serviço
JULI & DAI ARTES

T19
DOENÇAS
DOENÇAS DO
DO TRABALHO
TRABALHO

São as adquiridas ou desencadeadas em função de:

• Condições especiais em que é


realizado o trabalho e que com ele
se relacione diretamente.
• Exemplo: Surdez, Varizes.
JULI & DAI ARTES
(Constam da Relação do MTb)

T20
DOENÇAS
DOENÇAS PROFISSIONAIS
PROFISSIONAIS

São causadas por Agentes:


• FÍSICOS
• QUÍMICOS
• BIOLÓGICOS
• ERGONÔMICOS

específicos de determinadas funções.


Exemplo: Saturnismo, Silicose, Asbestose,
Pneumoconiose, Tenossinovite.

JULI & DAI ARTES


(Constam da Relação do MTb)

T21
CONCEITO
CONCEITO PREVENCIONISTA
PREVENCIONISTA

Toda ocorrência não programada que resulta


em:

• PERDA DE TEMPO.
• DANOS MATERIAIS / ECONÔMICOS.
• DANOS FÍSICOS OU FUNCIONAIS.

JULI & DAI ARTES

T22
PORQUE ACONTECE OS ACIDENTES
-FALTA DE INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA DOS
FUNCIONÁRIOS
-FALTA DE MÉTODO DE TRABALHO APROVADO
-FALTA DE TREINAMENTO DA CHEFIA E FUNCIONÁRIOS
-FALTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DIRETOR DA
EMPRESA ( EXEMPLO VEM DE CIMA )
-FALTA DE ANÁLISE DAS TAREFAS MAIS PERIGOSAS
-CHEFIA NÃO PREOCUPADA COM A SEGURANÇA. SÓ
PRODUTIVIDADE
-NÃO HÁ UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA E MEIO
AMBIENTE DEFINIDA

82
RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
(De
(Deacordo
acordocom
comaaTabela
TabelaI,I,da
daPortaria
Portarianºnº25,
25,de
de29/12/94)
29/12/94)

Riscos
Riscos Riscos
Químicos Riscos
Químicos Ergonômicos Riscos
Ergonômicos Riscosde
de
Acidentes
Acidentes
Riscos
Riscos Poeiras
Físicos Poeiras Esforço físico intenso
Físicos Esforço físico intenso
Fumos Riscos
Riscos Arranjo físico
Fumos Biológicos Levantamento e transporte Arranjo físico
Biológicos Levantamento e transporte inadequado
manual de peso inadequado
Ruídos Névoas manual de peso
Ruídos Névoas
Vírus Máquinas e equipamentos
Vírus Exigência de postura Máquinas e equipamentos
Vibrações Neblinas Exigência de postura sem proteção
Vibrações Neblinas inadequada sem proteção
Bactérias inadequada
Bactérias
Radiações Gases Ferramentas inadequadas
Radiações Gases Controle rígido de Ferramentas inadequadas
Ionizantes Protozoários Controle rígido de ou defeituosas
Ionizantes Protozoários produtividade ou defeituosas
Vapores produtividade
Vapores
Radiações não- Fungos Iluminação inadequada
Radiações não- Fungos Imposição de ritmos excessivos Iluminação inadequada
Ionizantes Substâncias, Imposição de ritmos excessivos
Ionizantes Substâncias,
compostos ou Parasitas Eletricidade
compostos ou Parasitas Trabalho em turno e noturno Eletricidade
Frio produtos químicos Trabalho em turno e noturno
Frio produtos químicos
em geral Bacilos Probabilidade de incêndio ou
em geral Bacilos Jornada prolongada Probabilidade de incêndio ou
Calor Jornada prolongada explosão
Calor de trabalho explosão
de trabalho
Pressões Armazenamento inadequado
Pressões Monotonia e repetitividade Armazenamento inadequado
Anormais Monotonia e repetitividade
Anormais
Animais peçonhentos
Outras situações causadoras de Animais peçonhentos
Umidade Outras situações causadoras de
Umidade “stress” físico e/ou psíquico
“stress” físico e/ou psíquico Outras situações de risco que
Outras situações de risco que
poderão contribuir para a ocorrência
poderão contribuir para a ocorrência
de acidentes
de acidentes
JULI & DAI ARTES
T24
FATORES
FATORES QUE
QUE INFLUENCIAM
INFLUENCIAM

TEMPO • CONCENTRAÇÃO
DE • INTENSIDADE
EXPOSIÇÃO • NATUREZA DO RISCO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL JULI & DAI ARTES

T25
VIAS
VIAS DE
DE PENETRAÇÃO
PENETRAÇÃO

 CUTÂNEA
 DIGESTIVA
 RESPIRATÓRIA
JULI & DAI ARTES

T26
RISCOS FÍSICOS Conseqüências
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
• Ruído problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

• Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,


doença do movimento, artrite, problemas
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,


• Calor irritação, intermação, prostração térmica, choque
térmico, fadiga térmica, perturbação das funções
digestivas, hipertensão etc.

Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos


• Radiação não-ionizante

• Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas


visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da
• Umidade
pele, doenças circulatórias.

• Pressões anormais
JULI & DAI ARTES

T27
CONSEQÜÊNCIAS
Riscos Químicos minerais silicose, asbestose
vegetais bissinose, bagaçose
• Poeiras
alcalinas enfizema pulmonar
incômodas potencializa nocividade

• Fumos Metálicos Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos,
doença pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.


Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
• Névoas, Neblinas,
Gases e Vapores Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio,
Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.

Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso,


danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.
• Substâncias, Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de
compostos ou Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois,
produtos químicos Percloroetileno, Xileno etc.
em geral

JULI & DAI ARTES

T28
RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS

Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva


(hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite.

Bactérias/Bacilos Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia,


difteria, cólera, leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Fungos Alergias, micoses.

JULI & DAI ARTES

T29
RISCOS
CONSEQÜÊNCIAS
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso

Levantamento e transporte
manual de peso

Exigência de postura
inadequada
De um modo geral, devendo haver uma análise mais detalhada,
Controle rígido de caso a caso, tais riscos podem causar:
produtividade
cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como hipertensão
Imposição de ritmos arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do diabetes,
excessivos
alterações do sono,da libido, da vida social com reflexos na saúde e
no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral,
Trabalho em turno ou
noturno taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma,
tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.
Jornada prolongada de
trabalho

Monotonia e
repetitividade

Outras situações
causadoras de “stress”
físico e/ou psíquico JULI & DAI ARTES
RISCOS DE ACIDENTES CONSEQÜÊNCIAS

Arranjo físico
inadequado acidentes, desgaste físico

Máquinas e
equipamentos acidentes graves
sem proteção

Ferramentas inadequadas acidentes com repercussão nos membros superiores


ou defeituosas

Iluminação inadequada acidentes

Eletricidade acidentes graves

Probabilidade de incêndio acidentes graves


ou explosão

Armazenamento
inadequado acidentes graves

Animais peçonhentos
acidentes graves
Outras situações de
risco que poderão
contribuir para a JULI & DAI ARTES
ocorrência de acidentes acidentes e doenças profissionais

T3
MEDIDAS DE CONTROLE

Técnica
{ EPC
EPI
Médica

Administrativa

Educativa
JULI & DAI ARTES

T3
MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui


O RISCO A LESÃO

JULI & DAI ARTES

T35
PROTEÇÃO CONTRA
RISCOS

93
PROTEÇÃO COLETIVA

REQUER ESTUDOS,
INVESTIMENTOS $$$$$$$$$$$$$
$$$$$$$$$$$$, INOVAÇÃO, NOVA
TECNOLOGIA, NOVOS
MATERIAIS, E OUTROS...
94
PROTEÇÃO COLETIVA

ENCLAUSURAR MÁQUINA RUIDOSA,


SUBSTITUIR PRODUTO TÓXICO POR OUTRO
NÃO TÓXICO, MUDAR O PROCESSO
PERIGOSO POR UM NÃO PERIGOSO, E
OUTROS

95
EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL

O uso dos EPIS, além de indicação técnica,


é exigência legal para determinadas
operações ou determinados locais de
trabalho. A Portaria 3.214, de 08 de junho
de 1978, em sua Norma Regulamentadora
NR 6, cuida minuciosamente do EPI,
mencionando as obrigações do empregado e
da empresa. 96
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
- ADQUIRIR O TIPO ADEQUADO À ATIVIDADE
DO EMPREGADO
- FORNECER AO EMPREGADO SOMENTE EPI
APROVADO PELO MTB
- TREINAR O TRABALHADOR SOBRE O SEU USO
ADEQUADO
- TORNAR OBRIGATÓRIO O SEU USO
- SUBSTITUÍ-LO, IMEDIATAMENTE, QUANDO
DANIFICADO OU EXTRAVIADO
- RESPONSABILIZAR-SE PELA SUA
HIGIENIZAÇÃO E MANUTENÇÃO PERIÓDICA
- COMUNICAR AO MTB QUALQUER
IRREGULARIDADE OBSERVADA NO EPI 97

ADQUIRIDO
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO

- USÁ-LO APENAS PARA A FINALIDADE A QUE


DESTINA

- RESPONSABILIZAR-SE POR SUA GUARDA E


CONSERVAÇÃO

- COMUNICAR AO EMPREGADOR QUALQUER


ALTERAÇÃO QUE O TORNE IMPRÓPRIO PARA O
USO
98
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O que é ?

Apresentação gráfica do reconhecimento dos


riscos existentes no local de trabalho

Jatea- • 01 e 02 - Risco Químico


Almoxari- mento Pintura • 03 - Risco de Acidentes
fado
03 • 04 - Risco Biológico
Usinagem
04 02 • 05 - Risco Físico
01 • 06 - Risco Ergonômico

Manutenção
06

Galvanoplastia
JULI & DAI ARTES
05

T36
MAPA DE RISCOS
Objetivos

a) reunir as informações necessárias para estabelecer


o diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho na empresa;

b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e di-


vulgação de informações entre os trabalhadores, bem
como estimular a sua participação nas atividades de
prevenção.

JULI & DAI ARTES

T37
MAPA
MAPA DE
DE RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
-- Providências
Providências --

• LEVANTAMENTO DOS RISCOS


• ELABORAR O MAPA
• AFIXAR O MAPA DE RISCOS
AMBIENTAIS PARA CONHECIMENTO
DOS TRABALHADORES
• PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS
JULI & DAI ARTES

T38
MAPA
MAPA DE
DE RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
Quem
Quemelabora?
elabora?

 CIPA (*)

 TRABALHADORES de todos os setores do


estabelecimento (*)

(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:


IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

JULI & DAI ARTES

T39
MAPA
MAPA DE
DE RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
OO significado
significado

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
COR = TIPO DO RISCO • MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
JULI & DAI ARTES

T40
Metodologia
Metodologia da
da Investigação
Investigação dos
dos
Acidentes
Acidentes
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

* TRABALHO EM GRUPO
* NÃO HÁ HIERARQUIZAÇÃO
* CONFIANÇA TOTAL
* NÃO HÁ BUSCA DE CULPADOS
* TOTAL TRANSPARÊNCIA
* APRENDER COM OS NOSSOS PRÓPRIOS ERROS

JULI & DAI ARTES

T41
11 -- Levantamento
Levantamento de
de Fatos
Fatos
• Pesquisa no Local
• Entrevistas
objetivando
LEVANTAMENTO DE FATOS REAIS

Não fazer prejulgamentos


nem interpretações
JULI & DAI ARTES

T42
FASES
FASES DA
DA METODOLOGIA
METODOLOGIA

1. Levantamento dos FATOS.

2. Ordenação dos FATOS.


Elaborar a ÁRVORE DAS CAUSAS

3. Procurar Medidas Preventivas.

4. Priorizar e Acompanhar a Implantação das Medidas.

JULI & DAI ARTES

T43
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO DA
DA METODOLOGIA
METODOLOGIA

RIGOR
LÓGICA
OBJETIVIDADE
EFICÁCIA
JULI & DAI ARTES

T44
CAUSAS
EFEITO

108
109
110
CULPAR O FUNCIONÁRIO : NUNCA
SEGUIR ESTA LINHA DE RACIOCÍNIO

- NÃO CONVERSOU COM O ACIDENTADO


OU COM OS ENVOLVIDOS
111
ANALISOU O ACIDENTE MUITO TEMPO DEPOIS
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Vamos falar da
Síndrome da
Imunodeficiência
Adquirida - AIDS

@ Geferson
AIDS

113
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

AIDS – ENTENDENDO A SIGLA


A sigla AIDS, de origem inglesa, significa:
 Adquirida – não é hereditária; pega-se ao
entrar em contato com o vírus.
 Imuno –refere-se a Sistema Imunológico,
defesa do organismo, proteger-se.
 Deficiência – não funciona de acordo, fraco,
sem forças.
 Síndrome – conjunto de sinais e sintomas que
identificam a doença.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

No Brasil utilizamos a forma AIDS, mas nos países de


língua latina a forma SIDA é a habitual.

AIDS/SIDA – É o resultado do processo de destruição


das células através das quais nosso organismo se defende
da infecções e outras doenças. Esta destruição é causada
pela ação do vírus denominado HIV – Vírus da
Imunodeficiência Humana.

A AIDS é considerada uma doença crônica,


especialmente pelos avanços terapêuticos e pela experiência
adquirida ao longo dos anos no manejo das intercorrências
clínicas e dos pacientes, o que confere a eles uma sobrevida
cada vez maior e de melhor qualidade.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A AÇÃO DO HIV
Os glóbulos brancos têm a função, entre
outras, de defender nosso organismo contra
infecções. Dentre eles, os linfócitos CD4 são
responsáveis pela regulação e manutenção da
capacidade imunológica do organismo humano.
Por razões desconhecidas possuem, em sua
superfície, receptores através dos quais o HIV se
fixa e penetra na célula. Uma vez internalizado, o
vírus atinge seu núcleo onde se reproduz
continuamente até a destruição do linfócito.

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Os vírus produzidos buscam novos


linfócitos que vão sendo destruídos
progressivamente até o comprometimento
severo do sistema imunológico.
Como conseqüência, microorganismos em
nosso corpo, normalmente sob controle de
sistema em perfeito funcionamento, aproveitam-
se desse estado de deficiência e se manifestam,
aparecendo então as “doenças oportunistas”,
como tuberculose, herpes, tumores,
caracterizando-se a AIDS doença.
@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A presença do HIV no organismo humano pode


passar despercebida por muitos anos – há registros de casos
em que se passaram 15 anos até o aparecimento das
infecções oportunistas. Este período de tempo, denominado
período de incubação, pode ser abreviado por vários fatores,
permitindo que a doença se desenvolva mais precocemente.
São eles:

Aumento da carga viral, pela reexposição ao HIV através de


práticas sexuais sem uso de preservativos e do
compartilhamento de seringas contaminadas no uso de
drogas injetáveis;

 Tipo de vírus infectante;


@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 Doenças sexualmente transmissíveis prévias;


 Precária qualidade de vida.

COMO SE TRANSMITE O HIV


As evidências epidemiológicas mundiais indicam que
somente através de sangue, secreção vaginal, esperma e
leite materno o HIV pode ser transmitido de uma pessoa a
outra. Assim, a transmissão do vírus da AIDS está associada
aos seguintes fatores de risco:

 Variações freqüentes de parceiros sexuais que não se


protegem;
 Uso de produtos de sangue não controlados;

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 Uso de agulhas e seringas não esterilizadas.

Lembretes: nas relações sexuais ocorrem lesões, em geral


invisíveis, que facilitam a contaminação pelo HIV; o usuário
de drogas endovenosas geralmente usam drogas em grupos,
portanto se houver um só contaminado os outros podem se
contaminar, se houver compartilhamento de seringas e
agulhas. O HIV não se transmite através de:

 Convívio social com doente de AIDS


 Lágrima, suor, saliva, tosse
 Falar, aperto de mão
 Beijo no rosto
 Doando sangue com material descartável

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

QUAIS SÃO OS SINAIS DA


DOENÇA
Para o diagnóstico da AIDS deve-se
levar em conta o quadro epidemiológico,
o conjunto de sinais sintomas presentes,
a ocorrência de doenças secundárias e
as manifestações de imunodeficiência.

@ Geferson
Você
conhece o
teste de
HIV meu
filho?

@ Geferson
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Se uma pessoa suspeita que pode estar


contaminada, poderá submeter-se a testes
específicos. O teste usado de rotina detecta a
presença de anticorpos contra o vírus no sangue. É
o teste ELISA. Em muitas situações há necessidade
de confirmação do resultado do exame realizado por
essa técnica.
Nesse caso pode ser utilizada, por exemplo, a
técnica de Western Blot, um dos testes
confirmatórios. Quando este exame der resultado
positivo, será considerado como definitivo, com
possibilidade de erro muitíssimo reduzida.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Resultados do teste anti-HIV:


Positivo: Indica a presença de anticorpos contra o vírus,
ou seja, a pessoa foi infectada. Este resultado não significa que
a pessoa está ou ficará doente de AIDS.
Negativo: significa que no momento do exame não foram
detectados anticorpos contra o vírus. Devemos considerar aqui
o fenômeno da “janela imunológica”, ou seja, período de tempo
que o organismo demora para produzir anticorpos contra o vírus
em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste.
Portanto, quando o resultado for negativo, não podemos afirmar
com certeza a ausência da infecção.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

TRATAMENTO E VACINA
Ainda não existem medicamentos capazes de
eliminar o HIV do corpo humano. Alguns, utilizados para
tratamento do pacientes com AIDS, como o AZT, DDI,
DDC, apenas reduzem a velocidade de multiplicação
viral, retardando o processo de destruição do sistema
imunológico. Tampouco existem medicamentos capazes
de reconstruir este sistema quando ele já foi
severamente injuriado. Mais recentemente sabe-se que
a associação dos medicamentos citados acima traz
melhoras significativas ao paciente e aumentam a
sobrevida.
Primeiros Socorros
Introdução ao socorro
OBJETIVOS:
 Conhecer os principais aspectos do
comportamento e da conduta de um
profissional de saúde que presta um
atendimento de primeiros socorros,
Conhecer os aspectos legais do socorro,
conhecer as 4 fases do socorro e saber
realizar um exame primário e um
secundário.
INTRODUÇÃO

 Toda pessoa que estiver realizando o atendimento de


primeiros socorros deve, antes de tudo, atentar para a sua
própria segurança. O impulso de ajudar a outras pessoas não
justifica a tomada de atitudes inconseqüentes, que acabem
transformando-o em mais uma vítima.
 A seriedade e o respeito são premissas básicas para um bom
atendimento de primeiros socorros. Para tanto, evite que a
vítima seja exposta desnecessariamente e mantenha o devido
sigilo sobre as informações pessoais que ela lhe revele durante
o atendimento.
Primeiros Socorros
Conceitos aplicados aos primeiros socorros

 Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos


prestados a uma pessoa cujo estado físico
coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde,
com o fim de manter as suas funções vitais e
evitar o agravamento de suas condições, até
que receba assistência médica especializada.

 Socorrista: Atividade regulamentada pelo


Ministério da Saúde, segundo a portaria n°
824 de 24 de junho de 1999. O socorrista
possui um treinamento mais amplo e
detalhado que uma pessoa prestadora de
socorro.
Primeiros Socorros
Aspectos legais do socorro

 OMISSÃO DE SOCORRO
 Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro
consiste em "Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou
em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública."
 Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
 Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da
omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta em morte.
 Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos
casos em que a pessoa não possui um treinamento
específico ou não se sente confiante para atuar, já
descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
Urgência: Estado que necessita
de encaminhamento rápido ao hospital. O tempo
gasto entre o momento em que a vítima é
encontrada e o seu encaminhamento deve ser o
mais curto possível.

. Emergência: Estado grave, que necessita


atendimento médico embora não seja
necessariamente urgente.
• Sinal: É a informação obtida a partir
da observação da vítima.

. Sintoma: É informação a partir de


uma relato da vítima.
Primeiros
Socorros

As fases do socorro
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE

 Avaliar os riscos que possam colocar em


perigo a pessoa prestadora dos primeiros
socorros. Se houver algum perigo em
potencial, aguardar a chegada do socorro
especializado.
 Verifica-se a provável causa do acidente, o
número de vítimas e a gravidade das
mesmas e todas as outras informações que
possam ser úteis para a notificação do
acidente.
PROCEDIMENTOS

 Mantenha a vítima deitada, em posição


confortável, até certificar-se de que a lesão
não tem gravidade;
 Investigue particularmente a existência de
hemorragia, envenenamento, parada
respiratória, ferimentos, queimaduras e
fraturas;
PROCEDIMENTOS

 Dê prioridade ao atendimento dos casos de


hemorragia abundante, inconsciência,
parada cardiorrespiratória, estado de
choque e envenenamento, pois EXIGEM
SOCORRO IMEDIATO.
PROCEDIMENTOS

Verifique se há lesão na
cabeça, quando o acidentado
estiver inconsciente ou
semiconsciente. Havendo
hemorragia por um ou ambos
os ouvidos, ou pelo nariz,
PENSE em fratura de crânio;
PROCEDIMENTOS

 Não dê líquidos a pessoas inconscientes;


 Recolha, em caso de amputação, a parte
seccionada, envolva-a em um pano limpo
para entrega IMEDIATA ao médico;
 Certifique-se de que qualquer providência a
ser tomada não venha a agravar o estado da
vítima;
PROCEDIMENTOS

 Chame o médico ou transporte a vítima, SE


NECESSÁRIO.
 Forneça as seguintes informações: Local,
horário e condições em que a vítima foi
encontrada;
 Primeiros Socorros a ela prestados.
PROCEDIMENTOS

Inspireconfiança
EVITE O PÂNICO !!!
Comunique a ocorrência a
autoridade policial local.
SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO

 Solicite se possível a outra pessoa que peça


auxílio chamando o socorro especializado
comunicando a provável causa do acidente
 Número de vítimas
 Gravidade das mesmas e todas as outras
informações que ele precisar. Estas
informações você terá obtido
anteriormente, durante a fase de avaliação
do ambiente.
SINALIZAÇÃO

 Efetuar, sempre que necessário, a


sinalização do local para evitar a ocorrência
de novos acidentes. Pode ser feita com
cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que
chame a atenção de outras pessoas para o
cuidado com o local, na falta destes
recursos, pode-se pedir para que uma
pessoa fique sinalizando a uma certa
distância.
ATENDIMENTO

 Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em


mente o que fazer e o que não fazer.
Manter o autocontrole é imprescindível
nesta fase. Não minta para a vítima.
Procure expressar segurança e confiança no
que faz. No atendimento, a pessoa que
estiver prestando os primeiros socorros
deve realizar os dois exames básicos: EXAME
PRIMÁRIO E EXAME SECUNDÁRIO.
EXAME PRIMÁRIO

O exame primário consiste em verificar:


 se a vítima está consciente;
 se a vítima está respirando;
 se as vias aéreas estão desobstruídas;
 se a vítima apresenta pulso.
Este exame deve ser feito em 2
minutos ou menos. Se a vítima
não estiver respirando, mas
apresentar batimentos cardíacos
(pulso), iniciar a respiração
artificial conforme o
procedimento. Caso não haja sinal
de pulso, iniciar a RCP segundo o
procedimento.
EXAME SECUNDÁRIO

Consiste na verificação de:


 Avaliar o nível de consciência.
 Escala de Coma de Glasgow.
 Avaliar os 4 sinais vitais:
 pulso.

 respiração.

 pressão arterial (PA), quando possível.


 temperatura.
EXAME SECUNDÁRIO

Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos:


 tamanho das pupilas;
 enchimento capilar (perfusão sangüíneas
das extremidades);
 cor da pele.
EXAME SECUNDÁRIO

Realizar o exame físico na vítima:


 pescoço;
 cabeça;
 tórax;
 abdômen;
 pelve;
 membros Inferiores;
 membros Superiores;
 dorso.
Observação ao se avaliar o
pulso e a respiração
Pulso:
 Frequência: É aferida em batimentos
por minuto, podendo ser normal, lenta
ou rápida.
 Ritmo: É verificado através do intervalo
entre um batimento e outro. Pode ser
regular ou irregular.
 Intensidade: É avaliada através da força
da pulsação. Pode ser cheio (quando o
pulso é forte) ou fino (quando o pulso é
fraco).
Observação ao se avaliar o
pulso e a respiração
Respiração:
 Frequência: É aferida em respirações
por minuto, podendo ser: normal, lenta
ou rápida.
 Ritmo: É verificado através do intervalo
entre uma respiração e outra, podendo
ser regular ou irregular.
 Profundidade: Deve-se verificar se a
respiração é profunda ou superficial.
Primeiros Socorros

Remoção do Acidentado

A remoção da vítima do local do acidente para


o hospital é tarefa que requer da pessoa
prestadora de primeiros socorros o MÁXIMO
DE CUIDADO E CORRETO DESEMPENHO.
ANTES DA REMOÇÃO

 TENTE controlar a hemorragia.


 INICIE a respiração de socorro.

 EXECUTE a massagem cardíaca externa.


 IMOBILIZE as fraturas.
 EVITE o estado de choque, se NECESSÁRIO.
Para o transporte da vítima podemos
utilizar meios habitualmente empregados
maca, ambulância, helicóptero ou de
RECURSOS IMPROVISADOS:
Ajuda de pessoas, maca, cadeira,
tábua, cobertor, porta ou outro material
disponível.
Vítima consciente
não podendo andar
Transporte a vítima utilizando dos recursos
aqui demonstrados, em casos de:
- Fratura, luxações e entorses de pé.
- Contusão, distensão muscular e ferimentos
dos membros inferiores.
- Picada de animais peçonhentos: cobra,
escorpião e outros.
Vítima inconsciente
 Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE
OUTRA PESSOA:
Como levantar a vítima do chão
COM A AJUDA DE UMA OU MAIS
PESSOAS

Vítima consciente ou inconsciente:


Vítima consciente ou
inconsciente:
 Como remover a vítima, utilizando-se de
cobertor ou material semelhante:
Como Remover Vítima de
Acidentados Suspeitos de Fraturas
de Coluna e Pelve:
 - Utilize uma SUPERFÍCIE DURA - porta ou
tábua (maca improvisada).
- Solicite ajuda de pelo menos cinco pessoas
para transferir o acidentado do local
encontrado até a maca.
- Movimente o acidentado COMO UM BLOCO,
isto é, deslocando todo o corpo ao mesmo
tempo, evitando mexer separadamente a
cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as
pernas.
Como Remover Acidentado Grave
Não Suspeito de Fratura de
Coluna Vertebral ou Pelve, Em
Decúbito Dorsal:
Primeiros Socorros
Lesões Musculares
CONTUSÃO
Lesão produzida nos tecidos por uma
pancada, sem que haja rompimento da
pele.
 Dor e edema no local.
COMO PROCEDER

 Evite movimentar a região atingida e


aplique compressas frias ou saco de gelo no
local atingido.
 Procure o médico se necessário.
 Importante: uma contusão pode acarretar
em hemorragia interna, fraturas ou outras
lesões graves. NÃO PERCA TEMPO.
DISTENSÃO MUSCULAR

É a lesão provocada no músculo, por


movimento brusco e violento.

•Dorintensa à movimentação e contratura da


musculatura atingida.
COMO PROCEDER

 Evite movimentar a região lesada, aplique


compressas geladas ou saco de gelo no
local.
 Procure o médico se necessário.
Primeiros Socorros

Lesões Articulares
LUXAÇÕES

Deslocamento da extremidade de um osso em sua articulação.

• Dor VIOLENTA
• deformação local
• edema
• hiperemia
• impossibilidade de movimentação.

COMO PROCEDER
Mantenha a vítima em repouso e evite movimentar a região
lesada.
 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas
dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Proteja a
região lesada usando algodão ou pano, afim de evitar danos
à pele.
 Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas
articulações próximas à lesão
 Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com
firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos:
 ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA REGIÃO LESADA.
 ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesada.
 Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a
imobilização.
 Importante: Não tente colocar o osso no lugar.
ENTORSES

É a separação MOMENTÂNEA das superfícies


ósseas na articulação.

 Dor intensa à movimentação e edema


(inchaço) local.
ENTORSES

É a separação MOMENTÂNEA das superfícies


ósseas na articulação.

 Dor intensa à movimentação e edema


(inchaço) local.
COMO PROCEDER
 Evite movimentar a região atingida e aplique
compressas geladas ou saco de gelo no local
lesado, até posterior orientação médica.
 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal
ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras
de pano. Proteja a região lesada usando
algodão ou pano, afim de evitar danos à pele
 Faça a imobilização de modo que o aparelho
atinja as duas articulações próximas à fratura
COMO PROCEDER
 Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com
firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos:
 ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO.
 ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região
lesão.
 Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a
imobilização
 Importante: Não use compressas quentes nas primeiras
24 horas.
Não faça fricção nem procure "esticar" a região lesada.
O entorse é um traumatismo que sempre exige
orientação médica
Primeiros Socorros

Lesões Ósseas
FRATURAS

 É a ruptura do osso. O PRIMEIRO SOCORRO


consiste em impedir o deslocamento das
partes quebradas, evitando assim o
agravamento da lesão.
AS FRATURAS PODEM SER

 Fechadas - quando o osso quebrado não


perfura a pele.
 Exposta - quando o osso quebrado rompe a
pele.
COMO SE MANIFESTA

 Dor e edema (inchaço) local


 Dificuldade ou incapacidade de
movimentação
 Posição anormal da região atingida

Há uma sensação de atrito das partes


ósseas no local da fratura, em fratura
expostas há a rotura da pele com exposição
do osso fraturado.
COMO PROCEDER
Fratura Fechada
 Mantenha a vítima em repouso
 Evite movimentar a região atingida e o estado de
choque.
 Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local
lesado, até posterior orientação médica.
 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou
revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano.
 Proteja a região lesada usando algodão ou pano, afim
de evitar danos à pele, faça a imobilização de modo
que o aparelho atinja as duas articulações próximas à
fratura.
 Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano
com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos:
 ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO
 ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à
região lesão.
 Remova a vítima para o hospital mais próximo,
após a imobilização
 IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura
(colocar o osso quebrado no lugar)
Fratura Exposta

 Mantenha a vítima em repouso, evite


movimentar a região atingida
 Estanque a HEMORRAGIA e faça um
curativo protetor sobre o ferimento, usando
compressas, lenço ou pano limpo
 Evite o estado de choque, aplique
compressas geladas ou saco de gelo no local
lesado, até posterior orientação médica
Fratura Exposta

 Imobilize o local usando tábua, papelão,


jornal ou revistas dobradas, travesseiro,
manta e tiras de pano
 Remova a vítima para o hospital mais
próximo, após a imobilização

IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura


(colocar o osso quebrado no lugar).

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