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HIGIENE&SAÚDE

NO TRABALHO

Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes
É importante destacar que
quando falamos em higiene
ocupacional, nos referimos à
saúde do trabalhador.
Você já comentou que...

A sala em que você trabalha


está suja?
Os banheiros estão sem
condições de uso?
Mas, quantas vezes você
parou para perguntar se
contribuiu para a limpeza da
sua empresa?
O que vamos
aprender?
 CIPA
 Norma
Regulamentadora NR-5
 Segurança do Trabalho
 Acidente do Trabalho
 Legislação Trabalhista e
Previdenciária
O que vamos
aprender?

 Conceitos e Definições
Aplicados à SST
 Riscos Ambientais
 Inspeções de Segurança
 Investigação e Análise
de Acidentes
O que vamos
aprender?
 EPI - Equipamento de
Proteção Individual
 EPC - Equipamento de
Proteção Coletiva
 DST e AIDS
 Prevenção e Segurança
no Trabalho
O QUE É CIPA?

...mas, o que é CIPA?


Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes
Comissão  Interna
 de Prevenção
 de Acidentes
História da CIPA
História da CIPA

 Organização pela OIT do comitê para


estudos em segurança do trabalho em
1921
 Organização de Comissões em Segurança
do Trabalho em ambientes industriais em
1944
História da CIPA

 Em 1945 a Portaria 229 regulamentou a


Comissão
 Depois de várias legislações sobre o tema,
em 1978 foi baixada a Portaria N°3.214
criando as NR’s
 Assim a CIPA ganha uma NR exclusiva
O QUE É CIPA?

Qual o objetivo
Comissão Interna de
da CIPA? Prevenção de Acidentes
Qual o objetivo da
CIPA?

 Prevenção de acidentes e doenças do


trabalho, de modo a tornar compatível,
permanentemente, o trabalho com a
preservação e a promoção da saúde do
trabalhador.
A importância do
papel do CIPEIRO
Por que fui
escolhido como
CIPEIRO?
Por que fui escolhido
como CIPEIRO?

 Vontade de colaborar
 Bom senso
 Responsabilidade
 Geralmente uma “pessoa
exemplo”
Por que fui escolhido
como CIPEIRO?

 Possuir boa iniciativa


 Pessoa e/ou Profissional
de confiança
 Entre outras
Benefícios da
CIPA
Legislação
aplicada à CIPA
Legislação aplicada à
CIPA?

 “Ninguém se escusa (é
dispensado) de cumprir a
lei, alegando que não a
conhece”.
Artigo 3º do Decreto-Lei 4.657/1942
Norma Regulamentadora
NR-5
Curso de Formação de
Membro da CIPA
Da Constituição
da CIPA
Da constituição
da CIPA

 Constituída por
Estabelecimento
 Todas as instituições que
admitam trabalhadores
como empregados
Da constituição
da CIPA
 Por empresas públicas,
privadas, sociedades de
economia mista, órgãos
da administração direta e
indireta, instituições
beneficentes, associações
recreativas, cooperativas.
O QUE É CIPA?

Da Organização
da CIPA
Da Organização
da CIPA
 A CIPA é organizada com
base na Quantidade de
Funcionários e na
Classificação da Atividade
Econômica (CNAE) por meio
do agrupamento por
semelhança, utilizando o
Quadro I - NR-5
Da Organização
da CIPA

 A CIPA é
composta por
Representantes dos
Empregados e
Representantes do
Empregador.
Da Organização
da CIPA

 A CIPA é
organizada em
Titulares e Suplentes

com base no
Quadro I da NR-5.
Da Organização
da CIPA

 Os
Representantes do
Empregador
(Titulares e Suplentes)
serão por ele designados.
Da Organização
da CIPA

 Os
Representantes
dos Empregados
(Titulares e Suplentes)

serão por eles eleitos


em ordem decrescente
de votos.
Da Organização
da CIPA

 Quando a empresa não é obrigada a


constituir CIPA, com base no Quadro I, a
empresa deverá indicar um DESIGNADO
pelo cumprimento dos objetivos da
referida norma.
Da Organização
da CIPA

 A duração do
Mandato da CIPA é
de 1 (um) ano
Da Organização
da CIPA

 É permitida uma
reeleição para
membros
eleitos.
Da Organização
da CIPA

 Membros
indicados pelo
empregador
poderão ser
reconduzidos sem
restrições.
A Estabilidade de
EMPREGO

 A garantia de emprego
está restrita aos
membros eleitos
(Titulares e Suplentes).
Objetivo da Estabilidade
de EMPREGO
 Garantir liberdade de atuação dos
Cipeiros
 Proteger o Representante Eleito de
possíveis retaliações consequentes
da sua atuação na comissão
 Não deve ser interpretado como
Prêmio ou Benefício.
Da Organização
da CIPA

 O empregador
designará o
Presidente da CIPA
(entre seus representantes)
Da Organização
da CIPA

 Os
representantes dos
empregados
escolherão o Vice-
Presidente
(entre os titulares)
Da Organização
da CIPA

 Um secretário
e seu
substituto deverá ser
indicado de comum
acordo
(entre os componentes ou
não da comissão)
Da Organização
da CIPA

 Os membros
da CIPA deverão
ser empossados no
primeiro dia útil após
o término do
mandato anterior.
Das Atribuições
Das atribuições
da CIPA

 Identificar os riscos do processo de


trabalho e elaborar o mapa de riscos
ambientais
 Elaborar o plano de trabalho que
possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no
trabalho
Das atribuições
da CIPA

 Participar da implementação e do controle


da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das
prioridades de ação nos locais de trabalho
Das atribuições
da CIPA

 Realizar periodicamente, verificações nos


ambientes e condições de trabalho visando
a identificação de situações que venham a
trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores
Das atribuições
da CIPA

 Realizar a cada reunião, avaliação do


cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de
risco que foram identificadas
Das atribuições
da CIPA

 Divulgar aos trabalhadores informações


relativas à saúde no trabalho
Das atribuições
da CIPA

 Participar com o SESMT, onde houver, das


discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no
ambiente e processo de trabalho,
relacionados à SST
Das atribuições
da CIPA

 Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao


empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores
Das atribuições
da CIPA

 Divulgar e promover o cumprimento da


legislação em segurança e saúde do
trabalho
 Participar em conjunto com o SESMT, onde
houver, ou com o empregador da análise
das causas da doenças e acidentes do
trabalho e propor soluções
Das atribuições
da CIPA

 Requisitar ao empregador e analisar as


informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores
 Requisitar à empresa cópia das CATs
emitidas
Das atribuições
da CIPA

 Promover anualmente, em conjunto com o


SESMT, onde houver, a SIPAT - Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho
Das atribuições
da CIPA

 Participar anualmente, em conjunto com a


empresa, de campanhas de prevenção da
AIDS
Funcionamento
da CIPA
Reuniões
Ordinárias

 Periodicidade mensal, de acordo com o


calendário de reuniões
 Terão ATAS assinadas com
encaminhamento de cópias para todos os
membros
Reuniões
Extraordinárias

 Em situações de risco grave e iminente


 Quando ocorrer acidente grave ou fatal
 Por solicitação expressa de uma das
representações
As Decisões da
CIPA

 Preferencialmente por consenso


 Não havendo consenso, será instalado
processo de votação, com registro em ATA
 Cabe pedido de reconsideração
Perda do Mandato
do CIPEIRO

 O membro titular perderá o mandato


quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa
 Comunicar na ATA de reunião seguinte a
substituição do membro
Substituição de
Membros
Titulares

 O membro titular, quando impossibilitado


de comparecer à reunião, deve ser
substituído pelo primeiro suplente
 Não existe mais a suplentes específicos
Do Treinamento
Do Treinamento

 Promover treinamento para todos os


membros, antes da posse
 As empresas que possuem apenas o
designado, também devem promover o
treinamento
 Carga horária mínima de 20 horas
Conteúdo do
Treinamento

 Estudo do ambiente, das condições de


trabalho, bem como dos riscos originados
do processo produtivo
 Metodologia de investigação e análise de
acidentes e doenças do trabalho
 Noções sobre acidentes e doenças do
trabalho
Conteúdo do
Treinamento

 Noções sobre DST e AIDS


 Noções sobre legislação trabalhista e
previdenciária relativas à SST
 Organização da CIPA
Facilitador do
Treinamento

 SESMT da empresa
 Entidade patronal ou de trabalhadores
 Profissional que possua conhecimentos
específicos sobre os temas ministrados
 Não há necessidade de credenciamento do
profissional
Do Processo Eleitoral
Do Processo
Eleitoral

 Cabe ao empregador convocar eleições


para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de
60 dias antes do término do mandato em
curso
Comunicado ao
Sindicato

 A empresa comunicará ao sindicato da


categoria profissional o início do processo
eleitoral para escolha dos membros da
CIPA
Comissão
Eleitoral - CE

 A CE deve ser constituída 55 dias antes do


término da gestão em curso
 Será a responsável pela organização e
acompanhamento de todo o processo
eleitoral
Comissão
Eleitoral - CE

 Nas empresas onde será implantada a


primeira CIPA, a CE deverá ser constituída
pela empresa
Condições do
Processo Eleitoral

 Publicação e Divulgação do Edital (45 dias


antes do término do mandato em curso)
 Período para inscrição dos candidatos (15
dias no mínimo)
 Liberdade de inscrição para todos os
empregados
Condições do
Processo Eleitoral

 Garantia de emprego para todos os


inscritos até a eleição
 Realização da eleição no prazo de 30 dias
antes do término da gestão em curso
 A eleição deve ser realizada em dia normal
de trabalho
 Voto secreto
Condições do
Processo Eleitoral

 Apuração dos votos em horário normal de


trabalho com acompanhamento de
representante do empregador e dos
empregados
Condições do
Processo Eleitoral

 Havendo participação inferior a 50% dos


empregados na votação, não haverá
apuração dos votos e a CE deverá organizar
outra votação
Cronograma do
Processo Eleitoral
CRONOGRAMA

Convocação da Comissão eleitoral Publicação e Realização da Eleição


Eleição Item 5.38 Item 5.39 Divulgação Item 5.40 Item 5.40

60 dias 55 dias 45 dias 30 dias

ANTES DO TÉRMINO DO MANDATO


Das Contratantes
e Contratadas
Das Contratantes
e Contratadas
 Estabelecimento é o local onde os
trabalhadores estiverem realizando suas
atividades
 Definir mecanismos de integração entre
CIPAs ou Designados
 Implementar de forma integrada as
medidas de prevenção
Das Contratantes
e Contratadas
 A empresa contratante deverá informar à
contratada sobre seus riscos no ambiente
de trabalho
 A empresa contratante deve tomar
providências para acompanhar o
cumprimento pelas contratadas dos
procedimentos de SST em seu
estabelecimento
A CIPA em
Setores
Específicos
A CIPA em Setores
Específicos

 Construção Civil (NR-18)


 Mineração (NR-22)
 Trabalho Portuário (NR-29)
 Trabalho Rural (NR-31)
A CIPA em Setores
Específicos

 O que estiver estabelecido nessas normas


(Normas Regulamentadoras 18, 22, 29 e
31) aplicáveis à CIPA deve prevalecer sobre
a NR-5, não devendo entrar em conflito
A CIPA na
Construção Civil
NR-18

 CIPA centralizada
 CIPA por estabelecimento
 Comissão Provisória de Prevenção de
Acidentes
Composição da
CIPA Centralizada

 Empresas com um ou mais canteiros de


obra, na mesma cidade
 Com menos de 70 empregados
 Construção não exceda a 180 dias
Composição da
CIPA Centralizada

 Representantes dos empregados e do


empregador
 Um representante titular e um
representante suplente por grupo de até
50 (cinquenta) empregados por canteiro ou
frente de trabalho
Constituição da CIPA
Por Estabelecimento

 Empresas com um ou mais canteiros de


obra na mesma cidade
 Com 70 empregados ou mais
 Construção não exceda a 180 dias
 Respeitando a paridade prevista na NR-5
Comissão Provisória
de Prevenção de
Acidentes

 Período de construção inferior a 180 dias


 Constituída com representação de um
membro titular e um membro suplente a
cada grupo de 50 (cinquenta)
trabalhadores
A CIPA na
Mineração NR-22
CIPAMIN
Constituição da
CIPAMIN

 Deve ser constituída por estabelecimento,


por toda empresa de mineração ou lavra
garimpeira que admita trabalhadores
como empregados
Composição da
CIPAMIN

 Representantes do empregador e dos


empregados
 Em conformidade com as proporções
mínimas estabelecidas no Quadro III,
Anexo da NR-22
Composição da
CIPAMIN

 Obrigatoriedade de representação das


áreas com maior risco ou maior número de
acidentes
 Indicação de designado nos casos em que a
empresa não se enquadrar no Quadro III da
NR-22
Organização da
CIPAMIN

 A representatividade ocorre por setor ou


área
 A eleição será realizada por área ou setor
 Os empregados votarão nos candidatos
inscritos para representar sua área ou
setor
Treinamento da
CIPAMIN

 A carga horária do curso será de 40 horas


 Das quais, 20 horas serão ministradas
antes da posse dos membros da CIPAMIN
 O currículo do curso deverá abranger os
riscos de acidentes e doenças do trabalho
definidos no PGR
A CIPA no
Trabalho
Portuário NR-29
CPATP Comissão de
Prevenção de
Acidentes no
Trabalho Portuário
Da constituição
da CPATP

 Deve ser constituída com representação


dos empregados e do empregador e/ou
Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO
Da constituição e
organização da CPATP

 Constituída de acordo com o Quadro II da


NR-29
 O mandato possui duração de 2 (dois)
anos
Da constituição e
organização da CPATP

 A suplência é específica de cada titular


 A composição é calculada com base no
conjunto médio de trabalhadores no ano
anterior
A CIPA no
Trabalho Rural
NR-31
CPATR Comissão de
Prevenção de
Acidentes no
Trabalho Rural
Da constituição e
organização da CPATR

 Deve ser constituída por estabelecimento,


pelo empregador rural ou equiparado que
mantenha 20 ou mais empregados
contratados por prazo indeterminado
Da constituição e
organização da CPATR

 Deverá possuir representação paritária do


empregador e dos empregados
 Dimensionamento de acordo com o
Quadro do item 31.7.3 da NR-31
Da constituição e
organização da CPATR

 Mandato de 2 (dois) anos


 Carga horária de treinamento de 20 (vinte)
horas
Segurança do
Trabalho
O que é Segurança do
Trabalho?
 É um conjunto de tecnologias que visam a
proteção em seu ambiente de trabalho.
Seu objetivo elementar é a prevenção de
acidentes e doenças ocupacionais
Funções da Segurança
do Trabalho?

 Identificar
 Avaliar
 Controlar
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 1919, surge a primeira Lei de Acidentes do Trabalho
(Decreto Legislativo N°3.274 de 15/01/1919) exigindo
apenas a reparação por "moléstia contraída pelo exercício
do trabalho"
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 1934 surge a segunda Lei (Decreto-Lei N°24.637 de 10/07)
reconhecendo com acidente do trabalho a "doença
profissional atípica"
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 A CLT - Consolidação das Leis do Trabalho é apresentada à
nação em 1943
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 1953 a Portaria 155 regulamenta a atuação da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, que em 1977
passa a ser obrigatória com a alteração do Capitulo V da CLT
(relativo à SST)
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 No dia 08/06/1978 a Portaria 3.214 aprova as Normas
Regulamentadoras (NR) de Segurança e Medicina do
Trabalho
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 1992, a Presidência da Republica, através do Decreto 611
cria a Estabilidade Acidentária pelo período de 12 meses
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 1999 a CIPA o texto da NR-5 (CIPA) é alterado
consideravelmente (Portaria 8 do MTE) e o novo formulário
para CAT é aprovado (Portaria 5.051)
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 2002, a Instrução Normativa 78 recomenda o fornecimento
do PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário a partir de
01/01/2003
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 2003, através do Decreto 4.882, o Regulamento da
Previdência Social é alterado e traz a definição de
"trabalho permanente", altera o limite de exposição ao
agente ruído para 85dB(A), entre outras
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 A Lei 11.430, introduziu em 2006, o NTEP - Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário entre o trabalho e o agravo
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 2007, o Decreto 6.042 disciplina a aplicação,
acompanhamento e avaliação do FAP - Fator Acidentário de
Prevenção e do NTEP
HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NO BRASIL
 Ao longo de todo esse tempo, algumas NR's sofrerão
alterações e outras foram publicadas
 Atualmente contamos com 36 Normas Regulamentadoras
Publicadas
O ACIDENTE DO TRABALHO
DEFINIÇÃO LEGAL DE
"ACIDENTE DO TRABALHO"
"Acidente do Trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que a cause a morte ou a perda ou a
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho."
Decreto-lei N°79.037, de 24/12/1976
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO
DE ACORDO COM O CONCEITO LEGAL
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO
 Ocorrer no local de trabalho
 Fora do local de trabalho, se estiver em serviço
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO
 Ocorrer em decorrência ou pelo exercício do trabalho
 Estar a serviço da empresa ou do empregador
O CONCEITO LEGAL CONTEMPLA AINDA:
 Doenças do Trabalho
 Acidentes em consequência de atos de terceiros
 Acidentes de Trajeto
CONCLUSÕES SOBRE A DEFINIÇÃO LEGAL
DE ACIDENTE DO TRABALHO
PARA HAVER ACIDENTE É NECESSÁRIO
QUE OCORRA:
 Morte
 Lesão Permanente (total ou parcial)
 Lesão Temporária (total ou parcial)
PARA HAVER ACIDENTE É NECESSÁRIO
QUE OCORRA:
 Perturbação funcional
 Doença do Trabalho
“ACIDENTE DO TRABALHO”
DEFINIÇÃO PREVENCIONISTA
"Acidente do Trabalho é toda e qualquer ocorrência que
possa interromper ou interferir no andamento normal do
trabalho"
O ACIDENTE DO TRABALHO PODE CAUSAR:
 Perda de tempo
 Danos materiais
O ACIDENTE DO TRABALHO PODE CAUSAR:
 Lesões físicas ao trabalhador
 Todas as ocorrências citadas, combinadas entre si ou não
COMPARATIVO ENTRE A "DEFINIÇÃO LEGAL"
E "DEFINIÇÃO PREVENCIONISTA" PARA
O ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL: lesão, envolve apenas o prejuízo ao trabalhador

CONCEITO PREVENCIONISTA: acrescenta os danos materiais,


perda de tempo e em muitos casos os danos ambientais
CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES DO TRABALHO
CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES DO TRABALHO
 Acidentes típicos
 Acidentes de trajeto
 Doenças ocupacionais ou doenças do trabalho
ACIDENTES TÍPICOS
Todos os acidentes que ocorrem no desenvolvimento do
trabalho na própria empresa ou a serviço desta
ACIDENTES TÍPICOS
 Acidente de Trabalho Fatal
 Acidente de Trabalho Grave
ACIDENTE DE TRABALHO FATAL
Todo acidente que leva o trabalhador a óbito imediatamente
ou posteriormente (ambiente hospitalar ou outro local)
A morte deve estar ligada ao acidente sofrido
ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
Todo acidente que acarreta mutilação, física ou funcional,
e que leva à lesão cuja consequência resulte em
comprometimento sério
CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA CARACTERIZAÇÃO
DE ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA CARACTERIZAÇÃO
DE ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
 Necessidade de tratamento em regime de internação
hospitalar
 Incapacidade permanente para o trabalho
 Enfermidade incurável
CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA CARACTERIZAÇÃO
DE ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
• Debilidade permanente de membro, sentido ou função
• Perda ou inutilização do membro, sentido ou função
• Fraturas, amputações
• Outras lesões
ACIDENTES DE TRAJETO
Todos os acidentes que ocorrem no percurso entre a
residência e o trabalho ou vice-versa
ACIDENTES DE TRAJETO
Incluem também os acidentes que ocorrem no intervalo
para almoço, nos casos em que os funcionários utilizam
restaurante externo, por não possui local adequado na
empresa
DOENÇAS OCUPACIONAIS OU
DOENÇAS DO TRABALHO
São as doenças desencadeadas pelo exercício de
determinada atividade cujo agente de risco é inerente
àquela atividade ou nos casos que o desencadeamento da
doença se dá pelo exercícios das atividades em condições
especiais (inadequadas)
DOENÇAS OCUPACIONAIS
São produzidas ou desencadeadas pelo exercício do
trabalho peculiar ou inerente a determinada atividade
dispensando a necessidade da comprovação do nexo causal
DOENÇAS DO TRABALHO
 Resulta de condições especiais em que o trabalho é exercido
 Possui relação direta com o trabalho
 Exige a comprovação do nexo causal
EQUIPARAÇÃO À
ACIDENTE DO TRABALHO
EQUIPARAÇÃO À ACIDENTE DO TRABALHO
 Acidente sofrido por ato de pessoa privada do uso da razão
 Doença proveniente da contaminação acidental no local de
trabalho
 Acidente sofrido por execução de ordem sob autoridade da
empresa
EQUIPARAÇÃO À ACIDENTE DO TRABALHO
 Nos períodos destinados à refeição ou descanso ou
necessidades fisiológicas
 Desabamento, inundação, incêndio e outros casos de força
maior
INCIDENTES
INCIDENTES
São todos aqueles que atingem exclusivamente objetos,
provocando, portanto, prejuízos materiais, não envolvendo
vítimas.
O QUE CAUSA OS ACIDENTES?
CAUSAS DOS ACIDENTES
 Atos Inseguros
 Condições Inseguras
 Fator Pessoal de Risco
ATOS INSEGUROS
São práticas ou comportamentos do trabalhador em
relação aos fatores de risco
ATOS INSEGUROS
 Imprudência
 Negligência
 Imperícia
 Desconhecimento do Risco
IMPRUDÊNCIA
Consiste na falta involuntária de observância de medidas de
precaução e segurança, de consequências previsíveis, que
são necessárias para evitar o acidente ou mal
NEGLIGÊNCIA
Consiste na falta de atenção, menosprezo do risco,
descuido ou desleixo em relação as medidas de segurança
necessárias para evitar o acidente ou mal
IMPERÍCIA
Consiste na falta de conhecimento prático, inexperiência,
inabilidade em relação a determinada operação ou
procedimento, que ocasionou o acidente
DESCONHECIMENTO DO RISCO
Nesse caso, o trabalhador desconhece os agentes de riscos,
os quais está exposto potencializando a probabilidade da
ocorrência do acidente
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS
• Atravessar a rua sem observar as duas mãos de
tráfego
• Jogar fora o cigarro aceso
• Avançar o sinal vermelho
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS
 Nadar em local proibido
 Subir ou descer escadas correndo
 Fazer fogueiras próximos à rede elétricas
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS
 Exceder a velocidade permitida;
 Não usar o EPI durante o trabalho;
 Operar máquinas sem estar habilitado ou autorizado
CONDIÇÕES INSEGURAS
São condições ou situações físicas ou mecânicas perigosas,
existentes no local de trabalho, proporcionadas pela empresa
CONDIÇÕES INSEGURAS
• Não referem-se às pessoas
• Situações físicas em que o trabalho é realizado
• Fontes geradoras de riscos
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS
• Pisos defeituosos, esburacados ou escorregadios
• Andaimes soltos, sem amarração
• Instalações elétricas improvisadas
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS
• Aparelhos elétricos sem aterramento
• Ferramentas em mau estado
• Trabalhos executados em situação de risco sem
proteção
FATOR PESSOAL DE RISCO
Fatores individuais inerentes às pessoas, que mesmo sendo
treinadas e preparadas, possuem tendência a sofrer acidentes
EXEMPLOS DE FATORES PESSOAIS DE RISCO
 Alcoolismo e uso de drogas
 Desejo íntimo de correr riscos
 Pressa
COMUNICAÇÃO DO
ACIDENTE DE TRABALHO
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
A comunicação do Acidente do Trabalho está regulamentada
pelo Decreto N°2.172 de 1997
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
A empresa deverá comunicar o acidente até o 1º dia útil
seguinte ao da ocorrência do acidente
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
Em caso de morte, o acidente deve ser comunicado de
imediato à autoridade competente
Quem pode emitir a CAT?
A CAT PODE SER EMITIDA PELO:

 Empregador
 Sindicato
 Hospital / Serviço Médico
 Segurado e seus dependentes
 Autoridade Publica
OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO
DE ACIDENTES DO TRABALHO - CAT
TIPOS DE CAT
 Inicial
 Reabertura
 Comunicação de Óbito
A CAT INICIAL
Refere-se à primeira comunicação do Acidente de Trabalho
A REABERTURA DE CAT
Deve ser emitida quando ocorrer reinício do tratamento
ou afastamento por agravamento da lesão
A CAT (COMUNICAÇÃO DE ÓBITO)
Deverá ser emitida quando ocorrer o óbito em decorrência do
acidente ou doença do trabalho, anteriormente comunicado
através da CAT inicial
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
PREENCHIMENTO DA CAT
PREENCHIMENTO DA CAT
O documento possui 63 campos para preenchimento
PREENCHIMENTO DA CAT
 Informações sobre o emitente
 Informações sobre o acidentado
 Informações relativas ao acidente ou doença
PREENCHIMENTO DA CAT
 Testemunhas
 Informações do Atestado Médico
 Informações completadas pelo INSS
EMISSÃO DA CAT
A CAT deverá ser emitida em 6 (seis) vias
EMISSÃO DA CAT
 Uma via para o INSS
 Uma via à empresa
 Uma via para o segurado ou dependente
EMISSÃO DA CAT
 Uma via ao sindicato de classe do trabalhador
 Uma via ao SUS - Sistema Único de Saúde
 Uma via à DRT - Delegacia Regional do Trabalho
CUSTOS DOS
ACIDENTES DO TRABALHO
CUSTOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
 Base para justificar os investimentos em SST
 Influenciam no valor do produto
DIFICULDADE NO LEVANTAMENTO
DOS CUSTOS DOS
ACIDENTES DO TRABALHO
CUSTOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
A FUNDACENTRO propôs nova sistemática para o calculo
dos custos dos acidentes do trabalho denominada de Custo
Efetivo do Acidente
CUSTOS EFETIVO DO ACIDENTE
Ce = C – i

Onde:
Ce = Custo Efetivo do Acidente
C = Custo do Acidente
i = Indenizações e ressarcimentos recebidos por meio
de seguro ou de terceiros
CUSTOS EFETIVO DO ACIDENTE
C = C1 + C2 + C3
Onde:
C1=Custo referente ao custo de afastamento
(primeiros 15
dias) em consequência de acidentes com Lesão.
C2=Custo referente aos reparos e reposições de
máquinas,
equipamentos e materiais danificados.
C3=Custos relativos às lesões (assistência médica,
medicamentos) e outros custos operacionais.
ESTATÍSTICAS DE
ACIDENTES DO TRABALHO
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DO TRABALHO
 Identificar as deficiências da empresa ou do processo
produtivo em relação a segurança do trabalho
 Colaboram para a priorização nas tomadas de
decisões e ações de controle e prevenção
PARÂMETROS PARA
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO
DE ACIDENTES DOTRABALHO
PARÂMETROS PARA LEVANTAMENTO
ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DO TRABALHO
 horas-homem de exposição ao risco
 dias perdidos
 dias debitados
 taxa de frequência de acidentes
 taxa de gravidade dos acidentes
HORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
 Somatório de horas de exposição ao risco
 Inclui horas normais e extras
 Cálculo realizado multiplicando o numero de
empregados pelo numero de horas num determinado
período
HORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
Exemplo: empresa com 100 trabalhadores
220 horas mês x 100 empregados =>
220.000 horas-homem de exposição ao risco
HORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
Exemplo: empresa com 100 trabalhadores + 10% hora extra
22.000 + 10% de 22.000 =>
24.000 horas-homem de exposição ao risco (extra)
DIAS PERDIDO - DP
• Dias de afastamento do trabalhador em função da
lesão
• Não são contados o dia do acidente e o dia do retorno
do afastamento
DIAS DEBITADOS - DB
• Dias que são debitados por incapacidade permanente
ou morte
• Nos casos de acidentes mais graves
DIAS
DEBITADOS -
DB

Esse quadro
estabelece valores
padronizados para os
dias
debitados em razão
da gravidade e
extensão da
incapacidade
provocada pelo
acidente
TAXA DE FREQUÊNCIA - TF
A taxa de frequência de acidentes é uma expressão que
relaciona o numero de acidentes do trabalho com o numero
de horas trabalhadas
CÁLCULO DA TAXA DE FREQUENCIA - TF
A TF é calculada é calculada dividindo-se o numero de
acidentes, multiplicado por 1.000.000, pelo numero de horas
homem trabalhadas
TAXA DE FREQUÊNCIA - TF
N x 1.000.000
TFa = ------------------------------
Horas-Home de
Exposição ao Risco
Uma empresa com 1500 empregados e jornada de 220
horas, o numero de acidentes no mês foi igual a 6 (seis)

6 x 1.000.000
TFa = ----------------------- = 18,18
220 x 1500
TAXA DE GRAVIDADE - TG
A taxa de gravidade fornece informações sobre as perdas por
invalidez e morte causadas pelos acidentes do trabalho
CÁLCULO DA TAXA DE GRAVIDADE - TG
A TG é calculada é calculada dividindo-se o numero de dias
debitados (tempo) , multiplicado por 1.000.000, pelo numero
de horas-homem trabalhadas
TAXA DE GRAVIDADE - TG
T x 1.000.000
TGa = ------------------------------
Horas-Home de
Exposição ao Risco
Uma empresa com 500 empregados e jornada de 220
horas, o DB é de 3000 (perda da mão).

3.000 x 1.000.000
TGa = ----------------------------- = 27.272,72
220 x 500
Quadros Anexos (III, IV, V e VI) da NR-04 do MTE também
podem ser usados para fins de controle estatísticos
PREJUÍZOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
 Lesão física
 Incapacidade temporária ou permanente
 Prejuízo financeiro e material para empresa
PREJUÍZOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
 Custo do benefício pela Previdência Social
 Impacto da notícia para a família
 Redução dos rendimentos
PREJUÍZOS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
 Transtornos psicológicos relacionados à lesão
 Alteração de planos pessoais e/ou familiares
 Entre outros
O QUE FAZER
QUANDO O ACIDENTE ACONTECE?
PROCEDIMENTOS EM CASO DE
ACIDENTES DO TRABALHO
 Comunicar à chefia ou supervisão imediata
 Procurar o atendimento médico
 Comunicar o SESMT para abrir a CAT e tomar as providencias
necessárias
PROCEDIMENTOS EM CASO DE
ACIDENTES DO TRABALHO
 Realizar a abertura de BO - Boletim de Ocorrência nos casos
de acidentes que envolvam acidentes de trânsito
 Arrolar testemunhas
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EM
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS - CLT
APROVADA PELA LEI Nº5.452 DE 01/05/1943
O Capitulo V trata da Segurança e Medicina do Trabalho
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS - CLT
CAPITULO V
 EPI
 Conforto térmico
 Iluminação
 Instalações elétricas
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS - CLT
CAPITULO V
 Medidas preventivas em Medicina do Trabalho
 Penalidades
 Entre outros
NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)
DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
36 Normas Regulamentadoras Publicadas
NORMA REGULAMENTADORA Nº01
Trata das disposições gerais aplicáveis às Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
NORMA REGULAMENTADORA Nº02
Trata da inspeção prévia, antes do inicio das operações
de uma empresa
NORMA REGULAMENTADORA Nº03
Trata das regras e diretrizes do Embargo ou Interdição
nos casos aplicáveis
NORMA REGULAMENTADORA Nº04
Trata da constituição do Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
NORMA REGULAMENTADORA Nº05
Trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
NORMA REGULAMENTADORA Nº06
Trata dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NORMA REGULAMENTADORA Nº07
Trata do PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional
NORMA REGULAMENTADORA Nº08
Trata dos requisitos técnicos mínimos nas edificações para
garantir a segurança e conforto para os que nelas trabalhem
NORMA REGULAMENTADORA Nº09
Trata do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NORMA REGULAMENTADORA Nº10
Trata da Segurança do Trabalho em Serviços em Eletricidade
NORMA REGULAMENTADORA Nº11
Trata do transporte, movimentação, armazenagem e manuseio
de materiais com segurança
NORMA REGULAMENTADORA Nº12
Trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
NORMA REGULAMENTADORA Nº13
Trata da segurança do trabalho em caldeiras e vasos de pressão
NORMA REGULAMENTADORA Nº14
Trata da segurança do trabalho em fornos
NORMA REGULAMENTADORA Nº15
Essa norma trata das atividades e operações insalubres,
trazendo os limites de tolerância para os mais variados agentes
presentes no ambiente de trabalho
NORMA REGULAMENTADORA Nº16
Trata das atividades e operações perigosas
NORMA REGULAMENTADORA Nº17
Essa norma trata da Ergonomia aplicada aos ambientes de
trabalho
NORMA REGULAMENTADORA Nº18
Trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção civil
NORMA REGULAMENTADORA Nº19
Trata do depósito, manuseio e armazenagem de explosivos
NORMA REGULAMENTADORA Nº20
Essa norma trata dos líquidos combustíveis e inflamáveis
NORMA REGULAMENTADORA Nº21
Trata do trabalho a céu aberto.
NORMA REGULAMENTADORA Nº22
Trata da segurança e saúde ocupacional na mineração
NORMA REGULAMENTADORA Nº23
Essa norma trata da segurança contra incêndios
NORMA REGULAMENTADORA Nº24
Trata das condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
NORMA REGULAMENTADORA Nº25
Essa norma trata dos resíduos industriais
NORMA REGULAMENTADORA Nº26
Trata da sinalização de segurança
NORMA REGULAMENTADORA Nº27
Trata do Registro Profissional do TÉCNICO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMA REGULAMENTADORA Nº28
Essa norma trata da fiscalização e penalidades aplicadas quando
do descumprimentos das normas regulamentadoras de
segurança do trabalho
NORMA REGULAMENTADORA Nº29
Trata da Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NORMA REGULAMENTADORA Nº30
Trata da Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NORMA REGULAMENTADORA Nº31
Trata da segurança do trabalho na Agricultura, Pecuária,
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
NORMA REGULAMENTADORA Nº32
Trata da segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de
saúde
NORMA REGULAMENTADORA Nº33
Trata da segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
NORMA REGULAMENTADORA Nº34
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval
NORMA REGULAMENTADORA Nº35
Trabalho em Altura
NORMA REGULAMENTADORA Nº36
Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
PARA MEMBROS (OU DESIGNADOS) DA CIPA
A Previdência Social possui um conjunto de normas de
proteção e defesa do trabalhador que resulta na concessão
de benefícios
O TRABALHADOR ACIDENTADO OU ACOMETIDO
POR DOENÇAS PROFISSIONAL TEM DIREITO
AOS SEGUINTE BENEFÍCIOS:
 Auxílio Doença
 Auxílio Acidente
O TRABALHADOR ACIDENTADO OU ACOMETIDO
POR DOENÇAS PROFISSIONAL TEM DIREITO
AOS SEGUINTE BENEFÍCIOS:
 Aposentadoria por Invalidez
 Pensão por morte
 Habilitação e Reabilitação profissional
AUXÍLIO-DOENÇA
Esse benefício é concedido aos trabalhadores que ficarem
afastados por mais de 15 dias em razão de se acometido por
doença do trabalho ou acidente do trabalho
AUXÍLIO-ACIDENTE
O auxílio-acidente será concedido, como indenização ao
segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que
exercia habitualmente
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
 Quando o acidente do trabalho resultar em
incapacidade do trabalhador
 Quando for insusceptível de reabilitação profissional
para o exercício de
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
 Ele receberá o benefício da Previdência enquanto
permanecer nessa condição
 A constatação da incapacidade se dá por avaliação
da perícia médica do INSS
PENSÃO POR MORTE
No caso dos acidentes de trabalho que acarretarem morte
ao trabalhador, seus dependentes receberão da Previdência
pensão por morte a partir da data do falecimento
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Esse benefício consiste na habilitação ou reabilitação
profissional e social do trabalhador incapacitado parcial ou
totalmente para o trabalho, objetivando seu reingresso no
mercado de trabalho
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
 NBR da ABNT
 NHO da FUNDACENTRO
 Normas Internacionais aplicáveis no Brasil
CONCEITOS E DEFINIÇÕES APLICADOS À
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
SESMT - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO
O SESMT É INTEGRADO PELOS SEGUINTES
PROFISSIONAIS:
 Técnico de Segurança do Trabalho
 Engenheiro de Segurança do Trabalho
 Médico do Trabalho
 Enfermeiro do Trabalho
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
CONSTITUIÇÃO DO SESMT
É constituído com base no grau de risco da empresa e na
quantidade de empregados de acordo com a NR-4
MEDICINA DO TRABALHO
MEDICINA DO TRABALHO
Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma
especialidade médica que se ocupa da promoção e
preservação da saúde do trabalhador
O QUE O MÉDICO DO TRABALHO FAZ?
 Elabora o PCMSO - Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional
 Avalia os trabalhadores, relativo à saúde ocupacional, nos
exames admissional, demissional, periódico, mudança de
função e retorno ao trabalho
O QUE O MÉDICO DO TRABALHO FAZ?
 Ações integradas com a segurança do trabalho para a
preservação da saúde do trabalhador
 Emite laudos médicos específicos para fins previdenciários ou
para ações internas de prevenção

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