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CIPA

COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

TREINAMENTO DE CIPA
Leonardo Rodrigues Silva
Técnico de Segurança do Trabalho
O que é CIPA?
Comissão Interna
de Prevenção de
Acidentes
CIPA
CAMPOS DE APLICAÇÃO

5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da


administração direta e indireta, bem como os órgãos dos
Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
OBJETIVO DA CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes– CIPA tem como objetivo
a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida
e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA é regulamentada pela Norma regulamentadora nº 05 do Ministério


do Trabalho e Emprego - MTE.
Qual é a principal função da CIPA?

Trabalhar em parceria com a direção da empresa e colaboradores


para a promoção de um ambiente de trabalho seguro e adequado
para todos.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

A CIPA é composta por representantes do empregador e dos empregados,


em igual número, sendo composta de titulares e suplentes e sua
quantidade é definida pelo grau de risco de sua atividade que é definido
pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e pelo
número de funcionários da empresa.
• Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles
designados.
• Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
DIMENSIONAMENTO DA CIPA

*Grau de Risco conforme estabelecido no Quadro I da NR-4 - Relação da Classificação Nacional de


Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0), com correspondente Grau de Risco - GR para fins de
dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.
CONSTITUIÇÃO DA CIPA

Além disso, o item 5.5 da Norma regulamentadora nº 05 estabelece que as


empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão,
através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração
com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso
coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

5.3.1 A CIPAA tem por atribuições:

a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação


de riscos, bem como a adoção de medidas de prevenção
implementadas pela organização;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores,


em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1, por
meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta
apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência,
com assessoria do Serviço Especializado em
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde
houver;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

c) verificar os ambientes e as condições de trabalho,


visando identificar situações que possam trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores;

d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que


possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no
trabalho;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

e) participar no desenvolvimento e implementação de


programas relacionados à segurança e saúde no
trabalho;

f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças


relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1, e propor,
quando for o caso, medidas para a solução dos
problemas identificados;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

g) requisitar à organização as informações sobre


questões relacionadas à segurança e saúde dos
trabalhadores, incluindo as Comunicações de
Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela
organização, resguardados o sigilo médico e as
informações pessoais;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

h) propor ao SESMT, quando houver, ou à


organização, a análise das condições ou
situações de trabalho nas quais considere haver
risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das
atividades até a adoção das medidas corretivas e
de controle; e
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

i) promover, anualmente, em conjunto


com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT, conforme programação
definida pela CIPAA.
REUNIÕES DA CIPA

• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário


preestabelecido;
• As reuniões ordinárias da CIPAA serão realizadas durante o expediente
normal da empresa e em local apropriado;
• As reuniões da CIPAA terão atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos os membros;
• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego;
REUNIÕES DA CIPA

Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

•Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine


aplicação de medidas corretivas de emergência;
•Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
•Houver solicitação expressa de uma das representações;

Lembrando, que as decisões da CIPAA serão preferencialmente por


consenso. Não havendo consenso e frustradas as tentativas de
negociação direta ou com mediação, será instalado processo de votação,
registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
REUNIÕES DA CIPA

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente,


quando faltar a mais de 4 (quatro) reuniões ordinárias sem justificativa.

A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida


por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na
ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Cabe ao Presidente da CIPA:

•Convocar os membros para as reuniões da CIPA;


•Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao
SESMT, quando houver, as decisões da comissão;
•Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
•Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
•Delegar atribuições ao Vice-Presidente;
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Cabe ao Vice-Presidente:

•Executar atribuições que lhe forem delegadas;


•Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus
afastamentos temporários;
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as


seguintes atribuições:

•Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o


desenvolvimento de seus trabalhos;
•Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
•Delegar atribuições aos membros da CIPA;
•Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
•Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
•Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
•Constituir a comissão eleitoral.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

O Secretário da CIPA terá por atribuição:

•Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para


aprovação e assinatura dos membros presentes;
•Preparar as correspondências; e
•Outras que lhe forem conferidas.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS
Designado da CIPA

Trata-se do representante da CIPA no estabelecimento. Tendo como


objetivo, juntamente com o SESMT (onde houver), a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

*Observação: De acordo ao item 5.6.4 da NR-05, só terá designado da CIPA o


estabelecimento não se enquadrar no Quadro I (Dimensionamento de CIPA).
Sendo assim, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos da NR-05, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
empregados, através de negociação coletiva.
ATRIBUIÇÕES DO EMPREGADOR

Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios


necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
ATRIBUIÇÕES DOS DEMAIS
EMPREGADOS

a) participar da eleição de seus representantes;


b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e
apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;
d) Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações
quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO LEGAL

Conforme o Art. 19º da lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991, estabelece que:

“Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço


da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso
VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause morte ou perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.”
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença profissional

É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a


determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Exemplo: Saturnismo (intoxicação provocada em quem trabalha com


chumbo), a silicose (pneumoconiose provocada em quem trabalha com
sílica).
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença do trabalho

É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o


trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

Exemplo: Surdez (tendo em conta o serviço executado em local


extremamente ruidoso).
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença do trabalho
Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que
ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação


prevista nos incisos I e II do artigo 20 da lei 8213 de 1991, resultou das
condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO

Consideram-se acidente do trabalho para efeito da lei n.º 8213 de 24 de


julho de 1991:

•Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da


satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
•O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou
perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
ACIDENTE DO TRABALHO
• O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou
decorrentes de força maior;
ACIDENTE DO TRABALHO
• A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
de sua atividade;
• O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO – CAT
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
Este é um documento muito importante, pois além de ser um registro e controle de
acidentes, também é o cadastro oficial da previdência social, que permite o
pagamento de benefícios aos segurados, que por ventura venham a ficar
afastados por mais de 15 dias.
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de
trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das
atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a
comunicação deverá ser imediata.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO – CAT

Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a


entidade sindical, o médico ou a autoridade pública (magistrados, membros do
Ministério Público e dos serviços jurídicos da União e dos Estados ou do Distrito
Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do
Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) poderão efetivar a qualquer tempo o
registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a
possibilidade da aplicação da multa à empresa.

Deverão ser emitidas quatro vias sendo: 1ª via ao INSS; 2ª via ao segurado ou
dependente; 3ª via ao sindicato de classe do trabalhador e 4ª via à empresa.
ACIDENTE DO TRABALHO
Conforme o Art. 118 da lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991:

“Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.”
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA

“Acidente é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,


relacionada com o exercício do trabalho, que interfere ou interrompe o
processo normal de uma atividade, ocasionando lesão pessoal, perda de
tempo e dano material.”
ACIDENTE DO TRABALHO

DIFERENÇA ENTRE O CONCEITO LEGAL E O CONCEITO


PREVENCIONISTA

O conceito legal é necessário haver lesão corporal ou perturbação funcional


que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.

Enquanto, o conceito prevencionista considera o estabelecido pelo conceito


legal, mais a perda de tempo e os danos materiais.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
Conforme a Norma regulamentadora Nº 15, estabelece que:

“15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se


desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e
12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14; 15.1.4
Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.”
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
• Anexo 1 - Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente;
• Anexo 2 - Limites de tolerância para ruídos de impacto;
• Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor;
• Anexo 4 - (revogado);
• Anexo 5 - Radiações ionizantes;
• Anexo 6 - Trabalho sob condições hiperbáricas;
• Anexo 7 - Radiações não-ionizantes;
• Anexo 8 - Vibração;
• Anexo 9 - Frio;
• Anexo 10 - Umidade;
• Anexo 11 - Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de
tolerância e inspeção no local de trabalho;
• Anexo 12 - Limites de tolerância para poeiras minerais;
• Anexo 13 - Agentes químicos;
• Anexo 13a - Benzeno;
• Anexo 14 - Agentes Biológicos.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os
subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional,
incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

•40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


•20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
•10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas


considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo
vedada a percepção cumulativa. A eliminação ou neutralização da
insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente
sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa. São consideradas atividades ou
operações perigosas:
•No armazenamento de explosivos;
•No transporte de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividades;
•Na operação de escorva dos cartuchos de explosivos;
•Na operação de carregamento de explosivos;
•Na detonação;
•Na verificação de denotações falhadas;
•Na queima e destruição de explosivos deteriorados;
•Nas operações de manuseio de explosivos.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• Na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás
liquefeito;
• No transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos
liquefeitos e de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados;
• Nos postos de reabastecimento de aeronaves;
• nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e
caminhões-tanques e enchimento de vasilhames, com inflamáveis
líquidos ou gasosos liquefeitos;
• Nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e
caminhões-tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos ou
de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• Nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-
tanques, caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis
líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou
decantados;
• Nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames
não-desgaseificados ou decantados;
• Nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus
equipamentos;
• No transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em caminhão-
tanque. Somente motorista e ajudante;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• No transporte de vasilhames (em caminhão de carga), contendo
inflamável líquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros,
quando não observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 deste Anexo.
Somente motorista e ajudantes;
• No transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga),
contendo inflamável gasosos e líquido, em quantidade total igual ou
superior a 135 quilos. Somente motorista e ajudantes;
• Nas operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de
inflamáveis líquidos. Somente o operador de bomba e trabalhadores que
operam na área de risco.
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
• Aposentadoria por invalidez;
• Aposentadoria por idade;
• Aposentadoria por tempo de contribuição;
• Aposentadoria especial por tempo de contribuição;
• Aposentadoria especial;
• Pensão por morte
• Auxílio reclusão;
• Auxílio-doença;
• Auxílio-acidente;
• Auxílio-reclusão;
• Pensão por morte;
• Salário-família;
• Salário-maternidade.
GARANTIA DE EMPREGO - CIPA

• É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito


para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final
de seu mandato.
• O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano,
permitida uma reeleição;
CIPEIRO PODE SER DEMITIDO?
Analisando o item 5.8 da NR-05, diz que:
“5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado
eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de
seu mandato.”
O art. 482 da CLT, estabelece que constituem justa causa para rescisão
do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
CIPEIRO PODE SER DEMITIDO?

d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não


tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
CIPEIRO PODE SER DEMITIDO?

k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra


o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o
exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do
empregado.
Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática,
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios
contra a segurança nacional.
CIPEIRO PODE SER DEMITIDO?

Além disso, o paragrafo único do Art. 158 da CLT estabelece que:

“Art. 158 - Cabe aos empregados:


[…]
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do
item II do artigo anterior*;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela
empresa.”

*Item II do artigo anterior: “II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;”
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPIS
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde
e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o
risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se
o Equipamento de Proteção Individual - EPI.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
Cabe ao empregador quanto ao EPI:

•Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


•Exigir seu uso;
•Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
•Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
•Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
•Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
•Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
•Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

•Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


•Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
•Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso; e,
•Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

•Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


•Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
•Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso; e,
•Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas


e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o


primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
TIPOS DE INSPEÇÃO

• Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica


de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do
mandato da CIPA;
• Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de
doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa;
• Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo, podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
ETAPAS DA INSPEÇÃO

• Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


• Coleta de informações;
• Registro de dados e elaboração do relatório;
• Apresentação nas reuniões da CIPA;
• Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
• Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.
RISCO AMBIENTAIS

São situações, condições e substâncias que conforme sua natureza,


tempo de exposição, intensidade e concentração, são capazes de causar
danos à saúde ou a integridade física do trabalhador.

Riscos Físicos: Ruídos, Vibrações, Radiações ionizantes, Radiações não


ionizantes, Frio, Calor, Pressões anormais e Umidade.
Riscos Químicos: Poeiras, Fumos, Névoas, Neblinas, Gases, Vapores,
Substâncias compostos ou produtos químicos.
Riscos Biológicos: Vírus, Bactérias, Protozoários, Fungos, Parasitas e
Bacilos.
RISCO AMBIENTAIS

Riscos Ergonômicos: Esforço físico intenso, Levantamento e transporte


manual de peso, Exigência de postura inadequada, Controle rígido de
produtividade, Imposição de ritmos excessivos, Trabalho em turno e
noturno, Jornadas de trabalho prolongadas, Monotonia e repetitividade,
outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico.
Riscos de Acidentes: Arranjo físico inadequado, Máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas,
Iluminação inadequada, Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou
explosão, Armazenamento inadequado, Animais peçonhentos, outras
situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes.
MAPA DE RISCOS

É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos


locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
A CIPA terá por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e
elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

OBJETIVO
•Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na empresa;
•Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação
nas atividades de prevenção.
MAPA DE RISCOS

Após a elaboração do Mapa de Riscos completo ou setorial, o mesmo


deverá ser discutido e aprovado pela CIPA.

É necessário que se fixe o Mapa de Riscos em local bem visível e de fácil


localização, para que todos possam ter acesso e conhecimento dos riscos.
Tal como, deve ficar à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho
e Emprego.
MAPA DE RISCOS

GESTÃO 2000 / 2001

PRESIDENTE DA CIPA
SETOR:

FUNC EXPOSTOS: 00
VICE PRESIDENTE DA CIPA
DATA: MAR. 2000

GRAU DE RISCO SIMBOLOGIA DE RISCO

PEQUENO FÍSICO

ACIDENTE
MÉDIO ERGONÔMICO
QUÍMICO
GRANDE BIOLÓGICO
MAPA DE RISCOS

• SIMBOLOGIA:
Círculos com diâmetros diferentes – Grau do Risco

É importante saber que os círculos independentes, dos seus tamanhos,


tem que ter uma boa definição para podermos identificar os respectivos
graus de riscos.
MAPA DE RISCOS

Princípios para Elaboração do Mapa de Riscos

1- Conhecer o processo de trabalho no local analisado,

2- Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme sua


classificação;

3- Identificar as medidas de Controle existente e sua eficácia.


MAPA DE RISCOS
• O tipo de risco varia com a cor:
MAPA DE RISCOS - PESSOAS
EXPOSTAS AO RISCO
Será representada por um número descrito dentro dos círculos, por
exemplo:

2 Quantidade de Pessoas expostas ao risco

Ao lado dos círculos de riscos devemos descrever o tipo específico do


risco, observando sempre a cor a ser preenchida, por exemplo:

2 Levantamento e transporte manual de peso


MAPA DE RISCOS
Quando uma bola estiver divida e, em suas partes as cores forem
diferentes, significa que o grau do risco é o mesmo mais o tipo de
risco é diferente, por exemplo:

Ruídos Gases
5 4

Levantamento e transporte
manual de peso
O que é AIDS?

Aids quer dizer: síndrome da


imunodeficiência adquirida.

Síndrome: é a associação de vários sinais


(sintomas) que permitem identificar uma
doença.

Imunodeficiência: é um enfraquecimento importante do sistema imunológico.


Significa que, fraca, a pessoa pode pegar muitas doenças.

Adquirida: porque a pessoa não nasce com ela, mas a pega ao entrar em contato
com o vírus da AIDS, o HIV.
TRANSMISSÃO

Quando está fora do corpo humano, o vírus da AIDS morre logo, não
sobrevive por muito tempo.
Além disso, é preciso haver uma grande quantidade do vírus para
contaminar uma pessoa sadia. O que só acontece quando o HIV entra em
contato direto com o sangue, esperma (líquido que sai do pênis do homem
na hora do gozo ou secreções vaginais (líquidos na vagina das mulheres).

AIDS PODE SER TRANSMITIDA POR:

•Relação sexual com pessoas portadoras do HIV;


•Transfusão ou recepção de sangue;
•De mãe para filho - Durante a gravidez.
SINTOMAS INICIAIS
Muitas pessoas não desenvolvem sintomas quando se infectam pelo HIV.
Algumas, no entanto, podem apresentar febre, dor de cabeça, mal estar e
aumento de linfonodos (popularmente conhecido como “íngua”). Estes
sintomas em geral desaparecem em poucas semanas e frequentemente são
confundidos com os de qualquer infecção viral. Nesta fase, as pessoas
apresentam grandes quantidades de vírus nas secreções genitais.

Após a infecção, as pessoas podem permanecer sem sintomas por períodos


bastante variáveis, que podem chegar a 10 anos nos adultos. Durante este
período, no entanto, o vírus continua se multiplicando, infectando e
destruindo células do sistema imune. O efeito do vírus é notado
principalmente na diminuição do número de células T tipo CD4+, que são
células extremamente importante no combate à infecções.
DIAGNÓSTICO

A detecção da infecção pelo HIV é realizada através da presença de


anticorpos (proteínas de defesa), contra o vírus, no sangue da pessoa.
Estes anticorpos em geral podem demorar até 6 meses para atingirem
níveis que permitem esta detecção.

Dois tipos de testes para anticorpos estão disponíveis para diagnóstico


da infecção pelo HIV (Western Blot e Elisa). Se uma pessoa tem alta
probabilidade de estar infectado e os dois teste resultam negativos, o
médico pode ainda solicitar que seja realizado um teste para detecção
do vírus no sangue.
TRATAMENTO
Nos últimos 10 anos desenvolveram-se terapias para combater o vírus com
as infecções associadas. O primeiro grupo de drogas é o de inibidores da
enzima transcriptase reversa. A mais conhecida deste grupo é a zidovudina
(AZT). Estas drogas diminuem a propagação do vírus e o aparecimento de
infecções oportunistas.

Porém, não impedem a transmissão do vírus para outros indivíduos. Como


o vírus pode se tornar resistente a cada classe de drogas, o tratamento
combinado torna-se necessário para suprimir o vírus.

Convém lembrar que as drogas disponíveis não curam a pessoa da


infecção e todas possuem efeitos colaterais que podem ser severos.
PREVENÇÃO

A única maneira de prevenir a infecção pelo HIV é evitar os


comportamentos de risco, como compartilhar agulhas e seringas ou sexo
sem proteção. Não há como saber se o parceiro (a) está infectado, a não
ser que ele (a) submeta-se a testes repetidos para detecção do vírus e não
possua qualquer comportamento de risco.

O risco de transmissão de uma mãe infectada para o feto é significamente


reduzido com o uso de AZT durante a gestação e parto, e a administração
da droga ao recém-nascido nas primeiras seis semanas de vida.
Prevenção e Combate a Princípio
de Incêndio
FOGO

Reação química de oxidação, onde há liberação


de luz e calor. O primeiro passo para se prevenir
um incêndio, é prevenir que surja o fogo.

Para ocorrer o fogo é necessário que haja, calor,


oxigênio, e combustível, é o que conhecemos por
triângulo do fogo e na falta de algum desses
elementos é impossível que haja fogo.
CLASSES DE FOGO

• CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na


superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira,
papel, etc.
• CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície.
Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
• CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.:
motores, quadros de distribuição, etc.
• CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio,
titânio, etc.
TIPOS DE EXTINTORES

• Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado


preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.

• Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em materiais


pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico especial.

• Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”.


INSPEÇÃO DE EXTINTORES

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser
inspecionado no mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu aspecto
externo, os lacres, manômetros e se os bicos e válvulas de alívio não estão
entupidas.

Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta contendo data de carga,
teste hidrostático e número de identificação.

Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e


visualização;

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