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COMISSÃO INTERNA

DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES E DE
ASSÉDIO
CIPA
APRESENTAÇÃO
 Nome
 Cargo
 Representante da empresa ou dos
empregados
 Tempo de serviço na empresa
APRESENTAÇÃO

Instrutor:
Rodrigo Jarlen Marques Souza
Técnico em segurança no trabalho
Bombeiro profissional civil
DINÂMICA
APRESENTAÇÃO
Dúvidas mais frequentes em relação a CIPAA
Dúvidas mais frequentes em relação a CIPAA

O membro da CIPA
pode renunciar?
Sim, basta ele redigir
uma carta em três vias
de próprio punho e
assinada.
O suplente da CIPA tem
estabilidade?
Súmula 339 do TST: "O suplente da
CIPA goza de garantia de emprego
prevista no art.10, II, 'a', do ADCT (ato
das disposições constitucionais
transitórias “conjunto de normas de
natureza constitucional) a partir da
promulgação da Constituição Federal
de 1988."
O membro da CIPAA
pode ser desligado da
empresa?
Sim, desde que seja desligado da
comissão devido ausências nas reuniões,
o mesmo redija uma carta em três vias
de próprio punho assinada
ou por demissão por justa causa
Em qual situação um
membro da CIPAA
poderá perder o seu
mandato?
Quando faltar a mais de
quatro reuniões ordinárias
sem justificativa
Membro da CIPAA
poderá ser reeleito?
Sim por apenas um
mandato
Quanto tempo de
estabilidade tem na
empresa o membro
eleito para a CIPAA?
Durante o mandato e um
ano após o fim do mandato
Responsabilidades
Norma Regulamentadora NR1: DISPOSIÇÕES
GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS

1.7. Cabe ao empregador:


a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina
do trabalho, dando ciência aos empregados, com os
seguintes objetivos:
Responsabilidades

1.4 Direitos e deveres


1.4.1 Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho;
b) informar aostrabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de
trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa
para eliminar ou reduzir taisriscos
Responsabilidades

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas


nos locais de trabalho. c) elaborar ordens de serviço
sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência
aos trabalhadores
Responsabilidades

d) permitir que representantes dos trabalhadores


acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados
em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho,
incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as
informações relativas à segurança e saúde no trabalho; e
Responsabilidades
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os
trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a
adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a
adoção de medidas administrativas ou de
organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.
Responsabilidades
1.8. Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador;
b) usar EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames previstos nas Normas
Regulamentadoras - NR;
Responsabilidades
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas
Regulamentadoras – NR;
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do
empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
1.9. O não cumprimento das disposições legais e
regulamentares sobre Segurança e Medicina do Trabalho
acarretarão ao empregador a aplicação das penalidades
previstas na legislação pertinente
Responsabilidades

O artigo 157 da CLT estabelece que cabe às empresas


cumprir e fazer cumprir com as normas de segurança e
medicina do trabalho e instruir os trabalhadores através de
ordens de serviço, com a finalidade de evitar o acidente do
trabalho.
Desta forma, o empregador na pessoa de seu sócio e ou
pessoas do setor responsável, podem ser responsabilizados
penalmente.
Direitos
Constituição Federal
Art. 7o - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de saúde, higiene e segurança
XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Carga horária treinamento CIPAA

Grau de risco 1: 08 horas


Grau de risco 2: 12 horas
Grau de risco 3: 16 horas
Grau de risco 4: 20 horas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Embasamento legal do curso;
 organização da CIPA;
 Processo produtivo seguro;
 Higiene e saúde do trabalho;
 Legislações trabalhista e
previdenciária;
 Investigação e análise de
acidentes e doenças;
 Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;
 Inclusão de PCR e reabilitados;
 Prevenção e combate a assédio sexual e outras formas de
violência no trabalho. 23
OBJETIVO
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio -
CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
OBJETIVOS GERAIS DO CURSO

 Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas


regulamentadoras brasileiras, leis, instruções e rotinas de segurança
e saúde do trabalho;
 Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo
membro da CIPA;
 Fixar diretrizes de atuação das CIPA’s;

 Conhecer, identificar e mapear a


localização dos Riscos Ambientais.
EMBASAMENTO LEGAL
DO TREINAMENTO
EMBASAMENTO LEGAL
DO TREINAMENTO
Regida pela Lei nº 6.514 de 22/12/1977 e pela NR-5 do Ministério do
Trabalho aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08/06/197, a CIPA foi
regulamentada oficialmente.
A NR 5, com título COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
e ASSÉDIO, regulamenta o que estabelece o artigo 163 da CLT, onde:
Será obrigatória a constituição da CIPA, conforme instruções expedidas
pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas.
EMBASAMENTO LEGAL
DO TREINAMENTO
O objetivo da CIPA é observar e relatar as condições de risco nos
ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os
riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos.
Sua missão é a preservação da saúde e integridade física dos
trabalhadores e de todos os que interagem com a empresa (aqueles
que prestam serviço para a empresa).
A NR-05 é fruto de negociação
tripartite, e segue também o que
estabelece os procedimentos da
Portaria/MTb n.º 393, de 09 de abril de
1996 em conformidade com a OIT.
EMBASAMENTO LEGAL
DO TREINAMENTO
5.2 Campo de aplicação
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
COMO A CIPA É ORGANIZADA?
 Formada por funcionários que atuam de forma voluntária;
 Colabora com a empresa sinalizando, reduzindo ou eliminando os
riscos de acidentes;
 Reúne-se uma vez por mês;
 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno
Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais;
COMO A CIPA É ORGANIZADA?

 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização,


preferencialmente de forma presencial, podendo a participação
ocorrer de forma remota;
 Busca uma melhor organização do trabalho compatível com a
Qualidade de vida profissional.
OBJETIVO DA CIPA

Prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, mediante o


controle dos riscos presentes:
 No ambiente de trabalho;
 Nas ações dos profissionais; e
 Na organização do trabalho.
DO OBJETIVO DA CIPA
A CIPA deverá abordar as relações entre o homem e o seu ambiente de
trabalho, objetivando a constante melhoria das condições de trabalho
para prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
DO OBJETIVO DA CIPA
Segundo a OIT, mundialmente um trabalhador morre a cada 15
segundos por acidentes ou doenças do trabalho.
As doenças profissionais continuam sendo as principais causas das
mortes relacionadas com o trabalho.

No Brasil são 1,3 milhões de casos, que


têm como principais causas o
descumprimento de normas básicas de
proteção aos trabalhadores e más
condições nos ambientes e
processos de trabalho.
FUNCIONAMENTO DA CIPA
As reuniões da CIPA funcionam como um centro de captação e
recebimento de informações sobre riscos que devem ser analisadas,
julgadas e transformadas em conclusões. As solicitações de melhorias
serão transferidas com soluções sugeridas aos responsáveis pelos
problemas.
FUNCIONAMENTO DA CIPA
A CIPA deve, além das reuniões mensais, avaliar e agir com:
 Auditorias de segurança
 Incentivar programas de segurança;
 Atuar fortemente em áreas inseguras;
 Ser firme com aqueles que não se enquadram no conceito de pessoa
segura;
FUNCIONAMENTO DA CIPA
 Denunciar práticas inseguras por quem quer que seja dentro da
organização;
 Participar das análises de riscos da organização;
 Participar das análises de acidentes ocorridos;
 Ser incentivadores e facilitadores de treinamentos.
MEMBROS DA CIPA
CIPEIRO é o funcionário regularmente eleito por escrutínio secreto para
representação dos empregados, em gestão de um ano e também é o
funcionário escolhido pelo empregador para representá-lo na CIPA.
MEMBROS DA CIPA
Todo Cipeiro deve:
 Ser eleito ou indicado.
 Ter uma atitude receptiva com tudo
que diz respeito à prevenção de
acidentes.
 Estar predisposto a participar do
treinamento para membros de CIPA,
para adquirir mais conhecimentos.
 Buscar e propor soluções para os
eventuais problemas, como se isto
dependesse especialmente dele.
COMPOSIÇÃO DA CIPA

REPRESENTANTES
REPRESENTANTESDO
DO REPRESENTANTES
REPRESENTANTESDOS
DOS
EMPREGADOR
EMPREGADOR TRABALHADORES
TRABALHADORES

INDICAÇÃO
INDICAÇÃO ELEIÇÃO
ELEIÇÃO

Presidente
Presidente Vice-Presidente
Vice-Presidente
Membros
Membros Membros
Membros
Suplentes
Suplentes Suplentes
Suplentes

SECRETÁRIO
SECRETÁRIO
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA
A participação dos empregados na eleição da CIPA é livre.
O empregado, se assim desejar, poderá abster-se de votar na eleição dos
representantes da CIPA.
Os suplentes, com quantidade estabelecida no Quadro I, são aqueles
eleitos com número de votos imediatamente inferior aos titulares.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Grau de risco é uma escala numérica de 1 a 4 definida
pela NR4 para avaliar a intensidade de riscos as quais os
trabalhadores de cada tipo de empresa estão expostos.
Esse valor serve para definir quais obrigações
a empresa deve cumprir para estar em dia com as leis
trabalhistas.
CNAE
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas é
utilizada para determinar quais atividades são exercidas
por uma empresa. Obrigatória a todas as pessoas
jurídicas, inclusive autônomos e organizações sem fins
lucrativos, a CNAE é essencial para obtenção do CNPJ.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA

Reeleição é a eleição subsequente, ou seja, o empregado que foi eleito


para o mandato de um ano referente ao ano de 2022 pode ser reeleito
para o ano 2023.
O mesmo está formalmente impedido de se candidatar ao mandato
referente ao ano 2024 porque seria a segunda reeleição, mas não há
nenhum impedimento que ele venha a se candidatar novamente para a
eleição de 2025, voltando a valer a mesma regra anterior.
O empregador pode reconduzir seus
representantes para mais de dois mandatos.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Têm garantia de emprego os titulares e os suplentes eleitos.
Caso desejar sair da empresa, o empregado deverá primeiramente
solicitar por escrito sua renúncia ao mandato da CIPA ou ao direito da
garantia de emprego, quando o mandato já houver encerrado.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA

O procedimento de elaboração de atas de eleição, posse e de


calendários anuais das reuniões registrado por atas deverão ser
elaborados para todos os mandatos, inclusive os mandatos
subsequentes.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA

Ainda que a empresa tenha o seu número de empregados reduzido ela


deverá manter a representação adequada ao número de trabalhadores
que possuía no início do mandato.
O número de representantes
também não será ampliado
quando o número de empregados
aumentar.
A situação inicial é mantida em
qualquer circunstância, salvo se
houver encerramento das
atividades no estabelecimento.
DA ORGANIZAÇÃO DA CIPA

A CIPA é uma instância de prevenção de acidentes dentro das empresas


com apoio do SESMT.
A CIPA deve conhecer o perfil acidentário da empresa estudando os CAT
emitidos no caso de acidentes.
Cabe ao presidente da CIPA a
responsabilidade de convocar
os Cipeiros para as reuniões
e manter o empregador
informado dos trabalhos em
andamento.
DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA
A CIPA não tem como atribuição fazer avaliações quantitativas para
identificação dos riscos.
A atribuição de medir e quantificar os riscos é do SESMT, ou do
responsável pelo PGR.
A CIPA deve identificar os
riscos para poder
elaborar o mapa de riscos
que é uma metodologia
de avaliação qualitativa e
subjetiva dos riscos
presentes no trabalho.
DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

A CIPA deverá fazer um plano de trabalho simples o qual conterá


objetivos, metas, cronograma de execução e estratégia de ação,
incluindo a participação em campanhas como a de prevenção de
doenças do trabalho.
A elaboração de
plano do trabalho é
necessária dentro da visão de
que a CIPA deve ser uma
comissão proativa, que
pretenda efetivamente
contribuir, dentro de suas
possibilidades, para a
melhoria das condições de
DO FUNCIONAMENTO DA
CIPA
A CIPA deverá seguir o calendário previamente estabelecido, porque a
situação pode gerar autuações, no caso da fiscalização comparecer ao
estabelecimento na hora marcada e verificar que não haverá reunião.
Entretanto, caso a CIPA não possa observar o calendário, por motivos
justificados, a empresa deverá encaminhar comunicação com evidência
aos membros da CIPA para apresentação no caso de fiscalização.
DO FUNCIONAMENTO DA
CIPA
Serão convocadas reuniões extraordinárias no caso de denúncias
provenientes da CIPA e dos trabalhadores.
Acidentes e mudanças significativas no processo que necessitam de
treinamento e divulgação aos funcionários envolvidos também exigem a
convocação da CIPA.
As situações de risco grave e eminente podem também se relacionar a
eventos da natureza ou de situações de entorno que possam afetar o
estabelecimento.
DO FUNCIONAMENTO DA
CIPA
No caso de abertura de vaga na CIPA a suplência não é específica de cada
titular, portanto deve ser observada a ordem decrescente de votos
constante na ata de eleição.
O empregador poderá substituir o presidente da CIPA por empregado que
não seja membro da CIPA.
No caso de substituição por pessoa não integrante, deverá ser promovido
seu treinamento, seguindo o princípio estabelecido para o primeiro
mandato da CIPA, ou seja, deve ser realizado até trinta dias após a data da
substituição.
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao
integrante eleito da CIPAA:
a) a alteração de suas atividades normais na
organização que prejudique o exercício de
suas atribuições; e
.
a) a transferência para outro estabelecimento,
sem a sua anuência, ressalvado o disposto
nos parágrafos primeiro e segundo do art.
469 da CLT.
Art. 469 – Ao empregador é vedado transferir o
empregado, sem a sua anuência, para
localidade diversa da que resultar do contrato,
não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu
domicílio.
§ 1º – Não estão compreendidos na
proibição deste artigo: os empregados que
exerçam cargo de confiança e aqueles
cujos contratos tenham como condição,
implícita ou explícita, a transferência,
quando esta decorra de real necessidade
de serviço.
§ 2º – É lícita a transferência quando
ocorrer extinção do estabelecimento em
que trabalhar o empregado.”
Decreto Lei nº 5.452 de 01 de maio de
1943
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou
sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção da CIPAA desde o
registro de sua candidatura até um ano
após o final de seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de
trabalho por prazo determinado não
caracteriza dispensa arbitrária ou sem
justa causa do empregado eleito para
cargo de direção da CIPAA.
5.8.7 A contratante deve convidar a contratada para
participar da reunião da CIPAA da contratante, com
a finalidade de integrar as ações de prevenção,
sempre que as organizações atuarem em um mesmo
estabelecimento.
5.8.7.1 A contratada deve indicar um representante
da CIPAA ou o representante nomeado da
organização para participar da reunião da CIPAA da
contratante.
DO TREINAMENTO NA CIPA
O treinamento realizado há menos de 2 (dois) anos contados da conclusão
do curso pode ser aproveitado na mesma organização, observado o
estabelecido na NR-1.O
DO TREINAMENTO NA CIPA
O treinamento deve ter carga horária mínima de:
a) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 1;
b) 12 (doze) horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) 16 (dezesseis) horas para estabelecimentos de grau de risco 3; e
d) 20 (vinte) horas para estabelecimentos de grau de risco 4.
DO TREINAMENTO NA CIPA
O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.
DO PROCESSO ELEITORAL NA
CIPA
A responsabilidade pela convocação da eleição para CIPA é do
empregador.
Se não há convocação dentro do prazo adequado ele sujeita a empresa à
multa, com valor estipulado em norma.
A comissão da CIPA é responsável pelo processo eleitoral.
Devendo acompanhar as inscrições; divulgar os inscritos; rubricar as
cédulas; acompanhar a votação; guardar as cédulas caso a apuração não
seja imediata; efetivar a apuração e declarar os eleitos, titulares e
suplentes.
DO PROCESSO ELEITORAL NA
CIPA
As eleições devem acompanhar e respeitar os horários dos turnos de
trabalho, quando houver.
No caso de empresas onde os trabalhadores não permanecem nos
estabelecimento é possível a utilização de urnas "itinerantes" de forma a
garantir maior participação.
DO PROCESSO ELEITORAL NA
CIPA
A publicação e divulgação do processo eleitoral deve ser efetivada de
forma que a maioria dos trabalhadores tomem conhecimento do
desencadeamento do processo de eleição.
Após o encerramento das inscrições, a comissão eleitoral deverá dar
ampla divulgação dos candidatos.
NOVA CIPA -
QUADRO RESUMO
Dias CRONOGRAMA DA ELEIÇÃO Ação
60 Convocação
55 Constituição da CE
45 Publicação do edital
45 Inscrições ≥15 dias
30 Início da eleição

0 Término do mandato
anterior
Data de referência
5.5 Processo eleitoral
5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para
escolha dos representantes dos empregados na
CIPAA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do
término do mandato em curso.
5.5.1.1 A organização deve comunicar, com
antecedência, podendo ser por meio eletrônico, com
confirmação de entrega, o início do processo
eleitoral ao sindicato da categoria preponderante.
5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPAA
constituirão dentre seus membros a comissão
eleitoral, que será a responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.
5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver
CIPAA, a comissão eleitoral será constituída pela
organização.
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as
seguintes condições: a) publicação e divulgação
de edital de convocação da eleição e abertura de
prazos para inscrição de candidatos, em locais de
fácil acesso e visualização, podendo ser em meio
físico ou eletrônico;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período
mínimo para inscrição será de quinze dias corridos;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados
do estabelecimento, independentemente de setores
ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante em meio físico ou eletrônico;
d) garantia de emprego até a eleição para todos os
empregados inscritos;
e) publicação e divulgação da relação dos
empregados inscritos, em locais de fácil acesso e
visualização, podendo ser em meio físico ou
eletrônico;
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias
antes do término do mandato da CIPAA, quando
houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho,
respeitando os horários de turnos e em horário que
possibilite a participação da maioria dos empregados
do estabelecimento;
h) voto secreto;
i) apuração dos votos, em horário normal de
trabalho, com acompanhamento de representante
da organização e dos empregados, em número a ser
definido pela comissão eleitoral, facultado o
acompanhamento dos candidatos; e
j) organização da eleição por meio de processo que
garanta tanto a segurança do sistema como a
confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
5.5.4 Na hipótese de haver participação inferior a
cinquenta por cento dos empregados na votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão
eleitoral deverá prorrogar o período de votação para
o dia subsequente, computando-se os votos já
registrados no dia anterior, a qual será considerada
válida com a participação de, no mínimo, um terço
dos empregados.
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço
dos empregados no segundo dia de votação, não
haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral
deverá prorrogar o período de votação para o dia
subsequente, computando-se os votos já registrados
nos dias anteriores, a qual será considerada válida com
a participação de qualquer número de empregados
5.5.5 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão
ser protocolizadas na unidade descentralizada de
inspeção do trabalho, até trinta dias após a data da
divulgação do resultado da eleição da CIPAA.
5.5.5.1 Compete à autoridade máxima regional em
matéria de inspeção do trabalho, confirmadas
irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua
correção ou proceder à anulação, quando for o caso.
5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a
organização convocará nova votação, no prazo de
dez dias, a contar da data de ciência, garantidas as
inscrições anteriores.
5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade
máxima regional em matéria de inspeção do
trabalho determinará os atos atingidos, as
providências e os prazos a serem adotados,
atendidos os prazos previstos nesta NR.
5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos
membros da CIPAA, ficará assegurada a prorrogação
do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral. 5.5.6
Assumirão a condição de membros titulares e
suplentes os candidatos mais votados.
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver
maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão
relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando
nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.
5.6.7 A vacância (desocupação) definitiva de
cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida
por suplente, obedecida a ordem de colocação
decrescente que consta na ata de eleição,
devendo os motivos ser registrados em ata de
reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante
os primeiros seis meses do mandato, a
organização deve realizar eleição extraordinária
para suprir a vacância (desocupação), que
somente será considerada válida com a
participação de, no mínimo, um terço dos
trabalhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão
reduzidos à metade dos prazos previstos no
processo eleitoral definidos nesta NR.
DAS CONTRATANTES E
CONTRATADAS
O dimensionamento da CIPA para as empreiteiras ou empresas
prestadoras de serviço é calculado com base no número de seus
empregados em cada estabelecimento, separadamente, não podendo
ser somados com os demais empregados do estabelecimento de
trabalho.
DAS CONTRATANTES E
CONTRATADAS
A norma responsabiliza, solidariamente, contratantes e contratadas na
criação de mecanismos de integração de políticas de segurança e saúde
e de CIPA ou designados, de forma a garantir o mesmo nível de proteção
a todos os trabalhadores do estabelecimento.
SEGURANÇA NO TRABALHO
Para facilitar o levantamento de riscos e evitar acidentes faz-se
necessário o conhecimento dos processos de trabalho e sua análise, ou
seja, conhecer a organização do trabalho.
SEGURANÇA NO TRABALHO
Processo é o conjunto de atividades pré-determinadas para gerar
produtos/serviços utilizando energias perigosas que também se
manifestam na forma de riscos.
ANÁLISE DE PROCESSO

Cada setor do processo deve ser analisado cuidadosamente com o


objetivo de detectar os riscos ambientais presentes na organização do
trabalho. A avaliação inicial é por setor.
ANÁLISE DE PROCESSO
A escolha do local inicial se dá por pesquisa da gravidade e da frequência
dos acidentes num levantamento do histórico das ocorrências ou
indicado por pesquisa de campo.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Todo planejamento visa a organização do trabalho tendo como base a
utilização racional de intruções técnicas.
A organização do trabalho visa a melhoria contínua de métodos e meios
de execução, atualização, simplificação e capacitação de procedimentos
operacionais, procedimentos de manutenção e de procedimentos de
segurança.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A evolução da empresa e da sua cultura técnica é atualizada e registrada


em procedimentos internos, que buscam:
 Eliminação de operações desnecessárias;
 Redução de tempos mortos;
 Evitar a desordem no local de trabalho;
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

 Prevenção de acidentes de trabalho;


 Controle dos riscos;
 Respeito ao meio ambiente; e
 Ergonomia.
DEFINIÇÃO DE PERIGO

Perigo: fonte ou situação com potencial para provocar danos.


Característica inerente à energia, é a exposição relativa à um risco, o que
aumenta a probabilidade de ocorrer um acidente.
DEFINIÇÃO DE RISCO
Risco: Exposição de pessoas a
perigos. O risco pode ser
dimensionado em função da
probabilidade e da gravidade
do dano possível.
Uma ou mais condições
presentes em qualquer
ambiente de trabalho, com o
potencial necessário para
causar danos (danos
materiais, nas estruturas, na
máquinas, etc.).
ACIDENTES
Percepção de Risco
PERIGOS RISCOS
RICOS
Eletricidade Contato com partes energizadas
Trabalho em altura Queda de altura
Ferramentas Manuais Atingido por ferramentas
Produtos Químicos Contato com substâncias químicas
Partes Móveis Rotativas Contato com partes móveis
Superfícies quentes Contato com superfícies aquecidas
Cargas Içadas Queda de materiais
Animais peçonhentos Ataque de animais peçonhentos
Materiais perfuro-cortantes Contato com materiais cortantes
Áreas Classificadas Explosões/ Incêndios
Poeira Mineral Exposição / Inalação de poeira
Ruído Exposição ao ruído
O que é percepção de risco?
A percepção de risco é a capacidade de identificar os
riscos existentes no ambiente e agir para evitar a
ocorrência de acidentes. É, por exemplo, identificar o
risco de dirigir alcoolizado, sem cinto de segurança ou
em alta velocidade. São situações cujos fatores podem
desencadear um acidente.
No ambiente de trabalho é fundamental essa
percepção, visto que há a exposição a diversos riscos,
nomeadamente os físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes.
O que é percepção de risco?
Quando crianças são inúmeros os acidentes sofridos,
devido à ausência da percepção de risco: é um dedo na
tomada, uma queda de uma árvore, uma ingestão
acidental de um produto de limpeza, e tantos outros. À
medida que crescemos, diminui a ocorrência desses
acidentes porque desenvolvemos a percepção de risco.
E o que vem a ser isso?
Percepção de risco?
CONCEITOS DE ACIDENTES

Conceito Legal: Conforme dispõe o art. 19 da Lei no


8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso
VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho".
CONCEITOS DE ACIDENTES

Conceito prevencionista: Acidente de trabalho é


qualquer ocorrência não programada, inesperada ou não,
que interfere ou interrompe o processo normal de uma
atividade, trazendo como consequência isolada ou
simultaneamente perda de tempo, dano material ou
lesões ao homem.
CONCEITOS DE ACIDENTES
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos
do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social;
CONCEITOS DE ACIDENTES
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos
termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas
I - doença profissional, assim entendida a produzida
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de
região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é
resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do
trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não
tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente
para a morte do segurado, para redução ou perda da
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo
de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos
ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local
e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a
autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa
para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo
quando financiada por esta dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou
por ocasião da satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de
acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente
de outra origem, se associe ou se superponha às
conseqüências do anterior.
Definição de CAT
O CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho é um
documento que deve ser emitido pela empresa
reconhecendo que houve um acidente de trabalho,
acidente de trajeto ou algum tipo de doença
ocupacional com o colaborador.
Tipos de CAT.
CAT Inicial A Comunicação de Acidente de Trabalho
inicial representa a CAT padrão, é emitido quando
ocorrer um acidente de trabalho
CAT de Reabertura Quando o quadro do acidentado
agrava ou seja atestado o óbito
CAT de Comunicação de Óbito A Comunicação de
Acidente de Trabalho de comunicação de óbito deve ser
registrada quando o óbito ocorre em decorrência de
acidente
Quando a CAT deve ser emitida?
O CAT deve ser emitido obrigatoriamente pelo
empregador em até um dia útil após a constatação,
suspeita ou agravamento de doença ocupacional ou
acidente do trabalho. Recomenda-se emitir a CAT mesmo
após a perda do prazo para emissão, se necessário, deve
ser emitido o afastamento do colaborador e o seu
encaminhamento para o INSS.
ACIDENTES
Quando devo investigar um Acidentes de
trabalho?
Acidentes ocorrem pelos mais diversos motivos.
O profissional que trabalha com a segurança do
trabalho deve ter sempre como meta o índice de ZERO
acidentes.
Entretanto empresas que conquistaram o número
perfeito de acidentes, ZERO ACIDENTES, também
devem realizar a investigação de incidentes do
trabalho, e consequentemente aplicar a metodologia
da árvore de causas.
Piramide de bird
Piramide de bird
Árvore de Causas
Árvore de Causas
O que é a árvore de causas?
A árvore de causas é uma metodologia utilizada para
a Investigação de Acidente de Trabalho. O método da
árvore de causas baseia-se na Teoria de Sistemas, a
qual aborda o acidente de trabalho como um
fenômeno complexo. Desta forma a metodologia
analisa diversas possíveis causas e assim revela as
variações e desvios ocorridos na atividade.
Árvore de Causas
Quais as etapas da construção da arvore de causa?
O método é constituído por quatro etapas:
• Coletar dados (buscar informações);
• Analisar os dados (entender o problema);
• Analisar as causas (construir a árvore de causas);
• Adotar Medidas de Controle (plano de Ação).
Árvore de Causas
Deve-se registrar todos os dados disponíveis, isso inclui:
• Opiniões
• Observações
• Medições
• Fotografias
• Check Lists
• Permissões de Trabalho
Detalhes sobre as condições ambientais no momento do evento
Outros dados julgados relevantes.
Recomenda-se que o início da investigação seja o mais rápido
possível, a princípio no próprio local, entrevistando os
acidentados e os demais envolvidos.
Acidente
Queda de Big Bag empilhado
Acidente
Queda de Big Bag empilhado
Acidente
Queda de Big Bag empilhado

Tombamento BIG BAG


Operador

Empilhadeira

BIG BAG
Acidente
Queda de Big Bag empilhado
CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES
PARA O TRABALHADOR...
Ferimentos, afastamento do trabalho temporário ou
permanente, redução de salário, dependência seguro
INSS, insegurança quanto a manutenção do emprego,
sofrimento físico, lesão incapacitante parcial ou total
e até o óbito.
PARA A EMPRESA...
Pagamento dos primeiros
15 dias de afastamento,
contratação/substituição
do trabalhador afastado.
CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES
PARA A FAMÍLIA...
Impacto da notícia, redução no orçamento, despesas
com remédios, tratamento.
PARA O PAÍS...
Um trabalhador a menos produzindo
e um segurado a mais amparado.
Todos acabam pagando...
DEFINIÇÃO DAS CAUSAS
Causa do acidente: É a origem de caráter humano ou material
relacionada com o acidente, colocando determinado risco em evidência,
resultando em danos e perdas.
DEFINIÇÃO DE DANOS
Dano: é a severidade da lesão, da perda material, funcional ou
econômica a qual é resultante do descontrole e da exposição aos riscos.
DEFINIÇÃO DE SEGURANÇA
Segurança: é definida como um compromisso contínuo de sinalizar,
combater, eliminar ou minimizar os riscos.
GESTÃO INTEGRADA
O risco à saúde dos trabalhadores, à população e ao meio ambiente
deve fazer parte de uma gestão integrada com outros investimentos no
plano de cada empresa.
As empresas como são geradoras de riscos, são também responsáveis
pelo controle e sinalização dos mesmos.
Programas
Mapa de Risco – NR 05
O que é?
O mapa de risco é uma representação gráfica dos
riscos presentes no local de trabalho capazes de
oferecer danos à saúde e à vida do trabalhador. O
mapa mostra, sobre a planta baixa do local,
círculos correspondentes ao tipo e ao tamanho do
risco presentes, sendo uma ferramenta essencial
para as medidas de segurança e saúde do trabalho
de qualquer empresa.
Programas
O objetivo principal do mapa de risco é informar,
conscientizar e lembrar os trabalhadores de forma clara e
visual os riscos existentes na empresa e em cada ambiente
de trabalho.
O mapa de risco deve estar sempre exposto aos
funcionários em um local acessível e de alta movimentação.
Dessa forma, todos poderão visualizá-lo frequentemente e
se tornarem mais conscientes dos riscos a que estão
submetidos.
MAPA DE RISCOS

NR 9
MAPA DE RISCOS

NR 9
HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO

A Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando


minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger
a integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho.
SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho: Grupo
de profissionais com formação em segurança e medicina do trabalho.
SEGURANÇA DO TRABALHO

A
. Segurança, saúde e Higiene no trabalho estuda e analisa o ambiente
industrial e a atividade laboral, com objetivo de:
 Avaliação e controle: monitoramentos que devem ser realizados e
conduzidos no ambiente de trabalho.
 Reconhecimento: toda análise e observação do ambiente de trabalho,
para identificar os agentes de riscos existentes.
 Antecipação: necessidade de identificar os potenciais riscos à saúde,
antes que um processo industrial seja instalado ou modificado, ou novos
agentes sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
MEDIDAS DE CONTROLE
As medidas de controle dos riscos ambientais podem ser:
 Medidas técnicas (APR, PT, Desenergização);
 Medidas médicas para saúde ocupacional;
 Medidas de higiene e conforto;
 Medidas administrativas (ginástica laboral);
 Medidas educativas; e
 Mapeamento com sinalização para redução dos riscos.
PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
MEDIDAS MÉDICAS

Desenvolver e aplicar o Programa de Controle Médico de Saúde


ocupacional (PCMSO), responsável por promover a prevenção, o
rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados
ao trabalho, além da constatação da existência de doenças profissionais
ou de danos à saúde dos trabalhadores.
MEDIDAS MÉDICAS

Atuação do PCMSO:
 Submeter os trabalhadores à exames médicos:
Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao
Trabalho e Mudança de Função;
 Submeter os trabalhadores expostos ao ruído
ocupacional a exames de audiometria para
prevenir a PAIRO – Perdas auditivas induzidas por
ruído ocupacional;
MEDIDAS MÉDICAS
 Promover campanhas de vacinação contra
doenças como gripe, hepatite, etc.;
 Controlar e avaliar as causas de Absenteísmo;
 Realizar atendimento de primeiros socorros; e
 Trabalhar em conjunto com o SESMT na
investigação e análise dos acidentes do Trabalho.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
São ações administrativas para controlar a exposição
dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como:
 Revezamento e rodízio de atividades;
 Pausas programadas;
 Mudança de lay-out;
 Realização de ginástica laboral; entre outras.
MEDIDAS EDUCATIVAS
São programas de treinamentos destinados a informar e
capacitar internamente os trabalhadores na execução
segura de suas atividades, tais como:
 Programa de alfabetização dos funcionários;
 Programa 5s;
 Campanhas de segurança;
 Autorização dos funcionários;
 Diálogo Diário de Segurança;
 Plano de ação de emergência;
entre outros.
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
Campanhas de segurança são eventos voltados para
a educação e sensibilização dos funcionários,
transmitindo conhecimentos sobre segurança e
saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA,
recomendar que em todos os locais de trabalhos
e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar;
 Combate à AIDS; entre outros.
ATO INSEGURO
São exemplos de ato inseguro:
 Não usar o EPI;
 Deixar materiais espalhados pela área;
 Operar máquinas e equipamentos sem
autorização;
 Distrair-se ou realizar brincadeiras no local de
trabalho;
 Utilizar ferramentas inadequadas ao serviço;
 Se colocar em condição de risco;
ATO INSEGURO

 Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos


sem conhecimento;
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas;
 Usar ar comprimido para realizar limpeza em
uniforme ou no próprio corpo;
 Carregar peso superior a 60 kgf ou de modo
que dificulte a visão;
 Desativar dispositivos de proteção coletiva
de máquinas e/ou equipamentos; entre outros.
CONDIÇÃO INSEGURA
São exemplos da condição de risco ambiental de
insegurança:
 Falta de procedimentos e capacitação;
 Falta de EPI ou sem condições de uso;
 Falta de corrimão em escadas;
 Falta de guarda-corpo em patamares;
 Falta iluminação suficiente;
 Piso irregular;
 Escadas inadequadas;
CONDIÇÃO INSEGURA
 Equipamentos mal posicionados;
 Falta de sinalização sonora em equipamento
móveis;
 Falta de sinalização visual dos riscos;
 Falta de proteção em partes
móveis;
 Ferramentas defeituosas;
 Falta de treinamento e
autorização; entre outras.
Se houvesse um acidente quais as causas básicas e
imediatas nesta situação de trabalho?
Identifique as
causas básicas
e imediatas da
situação ao
lado:
ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
Atividade em que o trabalhador está exposto acima
do limite de tolerância a um agente nocivo à sua
saúde.
No trabalho em condições insalubres fica assegurado
ao trabalhador o adicional, sobre o salário mínimo
da região, de acordo com o grau da insalubridade do
agente nocivo, conforme dispõe a item 15.2 da NR-
15:
 Grau Máximo: 40%;
 Grau Médio: 20%; e
 Grau Mínimo: 10%.
ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE
O adicional de periculosidade é um valor devido ao
empregado exposto a atividades periculosas, descritas
conforme anexos da NR 16.
O valor do adicional de periculosidade será o salário do
empregado acrescido de 30%, sem os outros acréscimos.
São periculosas as
atividades ou operações
que configure um contato
com radiação ionizante,
substâncias inflamáveis,
explosivas, substâncias
radioativas ou energia
elétrica, em condição de
risco acentuado.
ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE
São consideradas atividades ou operações perigosas,
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:
 Inflamáveis, explosivos;
 Energia elétrica;
 Roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial; e
 Atividades de trabalhador em
motocicleta.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

As inspeções de segurança para levantamento dos riscos


são vistorias nos locais de trabalho para descobrir,
identificar, sinalizar, eliminar e controlar estes riscos.
As etapas necessárias para a inspeção de segurança são:
 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;
 Coleta de informações;
 Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação do relatório nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório para a empresa
através do Presidente da CIPA; e
 Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.
Um mantenedor faleceu devido queda da plataforma
após uma ponte rolante colidir com o equipamento
enquanto se fazia reparos na estrutura do galpão.
O trabalhador que morreu não tinha qualificação para
operar o equipamento, não havia procedimentos de
trabalho ou análise de riscos, o manual da máquina
não previa a hipótese de obstrução do pré-triturador
e não havia nenhum registro de manutenção da
máquina.
COMPREENDENDO OS
ACIDENTES
As informações sobre acidentes e incidentes de
trabalho permitem que se aperfeiçoem:
 As normas de segurança e saúde no trabalho;
 As concepções e os projetos de máquinas,
equipamentos e produtos;
 Os sistemas de gestão das empresas;
 O desenvolvimento tecnológico;
 As condições de trabalho; e
 A confiabilidade dos sistemas.
Noções sobre a inclusão de pessoas
com deficiência e reabilitados nos
processos de trabalho
Incluir é abraçar as diferenças, conviver com elas e aceitá-las por
inteiro.
Noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência
e reabilitados nos processos de trabalho
PcD é a sigla que se refere às Pessoas com Deficiência.
No contexto das empresas, o termo PcD é usado para
identificar colaboradores que apresentam deficiência
visual, motora, mental ou auditiva.
Qual é o termo correto para se referir à pessoa
com deficiência?
Qual é o termo correto para se referir à pessoa com
deficiência?
Excepcionais, pessoas deficientes e pessoa portadora de
deficiência não devem ser utilizados, sendo este último
convencionado em nível internacional porque deficiências
não se portam. É preferível usar apenas pessoa com
deficiência.
Benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários

Esse tipo de contratação possibilita benefícios mais


inclusivos e de responsabilidade social, que mostram que a
empresa é comprometida com a ética. Dentre eles
Benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários

Gestão humanizada
O clima organizacional de uma empresa é de extrema
importância, afinal, quem faz a instituição são os próprios
funcionários. Ter pessoas com deficiência na equipe ajuda os
envolvidos a entenderem que cada pessoa é diferente e
contribui para o maior investimento humano.
Benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários

Aumento da diversidade no local de trabalho


A empresa pode proporcionar um ambiente de trabalho
diversificado e promover a inclusão, que pode também ensinar
a colegas de trabalho sobre criatividade e outras maneiras de
resolver problemas ou realizar diferentes tarefas.
Benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários

Eliminação do preconceito
Segundo dados do IBGE, existem 24,5 milhões de pessoas com
algum tipo de deficiência. Ainda assim, há muito preconceito
quanto à capacidade profissional dessa população.
Felizmente, a convivência pode mudar essa imagem e fazer as
pessoas entenderem que a possível ideia criada anteriormente
não passava de preconceito.
Benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários

Acessibilidade melhorada
Estas interferências na infraestrutura que serão necessárias para
que o profissional com deficiência se adapte ao espaço será
benéfica não só para ele, mas também para possíveis clientes.
Afinal, como já foi dito, há milhões de pessoas com deficiência e
é preciso que não haja barreiras físicas para inseri-las
socialmente.
ASSÉDIO
Assédio no trabalho: o que diz a NR-5 (CIPA) e como a sua empresa
pode ajudar no bem-estar de seus respectivos times e colaboradores?

No dia 20 de dezembro de 2022, foi publicada a portaria MTP Nº 4219, que


propôs alterações na NR-5, incluindo a própria nomenclatura da CIPA. A
comissão passou a se chamar “Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
e de Assédio”
O assédio está diretamente relacionado à saúde e segurança
do trabalho. A própria Constituição Federal, no artigo 225,
declara que a proteção do ambiente de trabalho deve ser
assegurada para todos. Só com ela é possível evitar violações
à dignidade humana, à identidade e ao bem-estar geral.
Esse tema é tão relevante que foi criada uma data exclusiva
para ampliar a conscientização e avaliar medidas de
combate. Dia 02 de maio é o Dia Nacional de Combate ao
Assédio Moral no Trabalho. A data é reconhecida pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Impactos na saúde
Pessoas que são vítimas de assédio podem desenvolver
crises de depressão, estresse e ansiedade, até problemas
mais graves, como ataques de pânico, sintomas de estresse
pós-traumático e flashbacks da agressão sofrida. Elas
também podem estar mais inclinadas a abusar de
substâncias ou a tentar o suicídio.
Quais são os tipos de
assédio?

Sexual Moral
O que é assédio moral?
Assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e
constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e
prolongada, no exercício de suas atividades. É uma conduta que
traz danos à dignidade e à integridade do indivíduo, colocando a
saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho.
Classificação e tipologia do
assédio moral
Assédio moral interpessoal: Ocorre de maneira individual,
direta e pessoal, com a finalidade de prejudicar ou eliminar o
profissional na relação com a equipe;
Assédio moral institucional: Ocorre quando a própria
organização incentiva ou tolera atos de assédio. Neste caso, a
própria pessoa jurídica é também autora da agressão, uma vez
que, por meio de seus administradores, utiliza-se de estratégias
organizacionais desumanas para melhorar a produtividade,
criando uma cultura institucional de humilhação e controle.
Assédio moral vertical Ocorre entre pessoas de nível
hierárquico diferentes, chefes e subordinados, e pode ser
subdividido em duas espécies
Assédio moral vertical Ocorre entre pessoas de nível
hierárquico diferentes, chefes e subordinados, e pode ser
subdividido em duas espécies
Assédio moral vertical
• Descendente: assédio caracterizado pela pressão dos
chefes em relação aos subordinados. Os superiores se
aproveitam de sua condição de autoridade para pôr o
colaborador em situações desconfortáveis,
• Ascendente: Assédio praticado por subordinado ou grupo
de subordinados contra o chefe. Consiste em causar
constrangimento ao superior hierárquico por interesses
diversos.
Assédio moral horizontal: Ocorre entre pessoas que
pertencem ao mesmo nível de hierarquia. É um
comportamento instigado pelo clima de competição exagerado
entre colegas de trabalho.
Bullying
Este tipo de assédio é mais frequente nos espaços escolares,
mas também pode acontecer no trabalho. Define-se como o
conjunto de de atos violentos, intencionais e repetidos para
causar danos à vítima, por meio de discriminação, humilhação
pública e ameaça física e psicológica.
Stalking
Stalking é um termo em inglês que significa “perseguição”. Este
tipo de assédio é menos comum, mas nem de longe é menos
danoso à vítima. O stalker é um indivíduo obsessivo que
persegue e invade a privacidade da vítima reiteradamente,
tanto em espaços físicos como virtuais.
Atitudes que caracterizam o
assédio:
• Retirar a autonomia do colaborador ou contestar, a todo o
momento, suas decisões;
• Sobrecarregar o colaborador com novas tarefas ou retirar
o trabalho que habitualmente competia a ele executar,
provocando a sensação de inutilidade e de incompetência;
• Ignorar a presença do assediado, dirigindo-se apenas aos
demais colaboradores;
• Passar tarefas humilhantes;
• Gritar ou falar de forma desrespeitosa;
• Espalhar rumores ou divulgar boatos ofensivos a respeito do
colaborador;
• Não levar em conta seus problemas de saúde;
• Criticar a vida particular da vítima;
• Atribuir apelidos pejorativos;
• Impor punições vexatórias (dancinhas, prendas);
• Postar mensagens depreciativas em grupos nas redes sociais;
• Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas
por e-mail, bilhetes ou terceiros e outras formas de
comunicação indireta;
• Isolar fisicamente o colaborador para que não haja
comunicação com os demais colegas;
• Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da
vítima;
• Retirar cargos e funções sem motivo justo;
• Impor condições e regras de trabalho personalizadas,
diferentes das que são cobradas dos outros profissionais;
O que não é?
• Exigências profissionais Exigir que o trabalho seja cumprido
com eficiência e estimular o cumprimento de metas não é
assédio moral.
• Aumento do volume de trabalho Dependendo do tipo de
atividade desenvolvida, pode haver períodos de maior
volume de trabalho.
• Uso de mecanismos tecnológicos de controle Para gerir o
quadro de pessoal, as organizações cada vez mais se utilizam
de mecanismos tecnológicos de controle, como ponto
eletrônico.
• Más condições de trabalho A condição física do ambiente
de trabalho (ambiente pequeno e pouco iluminado, por
exemplo) não representa assédio moral, a não ser que o
profissional seja colocado nessas condições com o objetivo
de desmerecê-lo frente aos demais
Como prevenir
• Existem várias formas de prevenir o assedio moral no
trabalho, mas a principal é a informação. Garantir que
todos saibam o que é assédio moral e quais são os
comportamentos e ações aceitáveis no ambiente de
trabalho contribui para a redução e até para a eliminação
dessa prática. Veja algumas medidas de prevenção:
Como prevenir
• Incentivar a efetiva participação de todos os colaboradores
na vida da empresa, com definição clara de tarefas,
funções, metas e condições de trabalho;
• Instituir e divulgar um código de ética da instituição,
enfatizando que o assédio moral é incompatível com os
princípios organizacionais;
• Promover palestras, oficinas e cursos sobre o assunto;
• Incentivar as boas relações no ambiente de trabalho, com
tolerância à diversidade de perfis profissionais e de ritmos
de trabalho;
• Ampliar a autonomia para organização do trabalho, após
fornecer informações e recursos necessários para execução
de tarefas;
Como prevenir
• Dar exemplo de comportamento e condutas adequadas,
evitando se omitir diante de situações de assédio moral;
• Estabelecer canais de recebimento e protocolos de
encaminhamento de denúncias.
A vítima o que fazer?
• Reunir provas do assédio
• Buscar ajuda dos colegas, principalmente daqueles que
testemunharam o fato
• Comunicar a situação ao setor responsável, ao superior
hierárquico do assediador ou à Ouvidoria;
• Caso não tenha sucesso na denúncia, procurar o sindicato
profissional ou o órgão representativo de classe ou a
associação; e
• Avaliar a possibilidade de ingressar com ação judicial de
reparação de danos morais
Assédio sexual (crime)
Assédio sexual (crime)
O assédio sexual pode ser entendido como o
constrangimento com conotação sexual no ambiente de
trabalho. Geralmente, o assediador utiliza sua posição
hierárquica superior ou sua influência para obter o que
deseja. De acordo com dados da Justiça do Trabalho, só em
2019, essa prática foi tema de 4.786 processos.
O assédio sexual pode ocorrer por chantagem ou por
intimidação.
Crime
No Brasil, o assédio sexual é crime, definido no artigo 216-A
do Código Penal, o gênero da vítima não é determinante
para a caracterização do assédio como crime.
Legislação trabalhista
Embora o processo criminal decorrente do assédio sexual
seja da competência da Justiça Comum, a prática tem
reflexos também no Direito do Trabalho.
Nessa situação, a vítima pode obter a rescisão indireta do
contrato de trabalho, motivada por falta grave do
empregador, e terá o direito de extinguir o vínculo trabalhista
e de receber todas as parcelas devidas na dispensa imotivada
(aviso prévio, férias e 13º salário proporcional, FGTS com
multa de 40%, etc).
Legislação trabalhista
Caracterizado o dano e configurado o assédio sexual, a vítima
tem direito também a indenização para reparação do dano
(artigo 927 do Código Civil). Nesse caso, a competência é da
Justiça do Trabalho, pois o pedido tem como origem a relação
de trabalho
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QUE RESPEITA CUIDADOSAMENTE AS
NORMAS DE SEGURANÇA”.
204

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