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REGRAS DO PARA

INICIARMOS O CURSO
1- Todos os participantes devem desabilitar o microfone e câmera para que
não haja interferência na reunião;
2- Iniciaremos a reunião as 11:15 para que todos os participantes consigam
ingressar no link;
3- Não habilite a câmera/microfone em nem um momento da reunião para
não atrapalhar o desenvolvimento da mesma;
4- Caso haja algum problema com a reunião escrever no chat o problema
para que possamos solucionar o quanto antes;
5- Se houver duvidas habilitaremos as dúvidas faltando 10 minutos para a
conclusão da reunião;
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES E ASSÉDIO
TREINAMENTO DE CIPA
DESIGNADO DE CIPA
Engenheiro Civil / Engenheiro de
Segurança do Trabalho e Técnico em
Segurança do Trabalho
Vinicius Faez Arantes
Crea: 5070715776 – SP /
0121330/SP
TREINAMENTO DE CIPA
DESIGNADO DE CIPA
CONTEÚDO DA CIPA

a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos


originados do processo produtivo;
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes
das condições de trabalho e da exposição aos riscos existentes no
estabelecimento e suas medidas de prevenção;
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos
riscos;
CONTEÚDO DA CIPA

e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à


segurança e saúde no trabalho;
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos
processos de trabalho;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das
atribuições da Comissão;
h) prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no
trabalho;
OBJETIVO DA CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA tem


como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA é regulamentada pela Norma regulamentadora nº 05 do Ministério


do Trabalho e Emprego - MTE.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

•Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por


eles designados.
•Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos
em um processo de votação, do qual participem, independentemente de
filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
CONSTITUIÇÃO DA CIPA

Conforme o item 5.2.1 da Norma regulamentadora nº 05, As organizações


e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os
órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, devem constituir e manter CIPA.
CONSTITUIÇÃO DA CIPA
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas
pela organização;

b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade


com o subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra
técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de
preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança
e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;

c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar


situações que possam trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação


preventiva em segurança e saúde no trabalho;

e) participar no desenvolvimento e implementação de programas


relacionados à segurança e saúde no trabalho;

f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao


trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando for o caso, medidas para a
solução dos problemas identificados;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à
segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de
Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o
sigilo médico e as informações pessoais;

h) propor ao SESMT (Serviço Especializado em Segurança e em Medicina


do Trabalho), quando houver, ou à organização, a análise das condições
ou situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente
à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das
atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle;

i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a


Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT,
conforme programação definida pela CIPA.
REUNIÕES DA CIPA

• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário


preestabelecido;
• As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente
normal da empresa e em local apropriado;
• As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos os membros;
• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego;
REUNIÕES DA CIPA

Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou


b) houver solicitação de uma das representações

Lembrando, que as decisões da CIPA serão preferencialmente por


consenso. Não havendo consenso e frustradas as tentativas de
negociação direta ou com mediação, será instalado processo de votação,
registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
REUNIÕES DA CIPA

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente,


quando faltar a mais de 4 (quatro) reuniões ordinárias sem justificativa.

A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida


por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na
ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Cabe ao Presidente da CIPA:

a)convocar os membros para as reuniões; e

b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT,


quando houver, as decisões da comissão.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Cabe ao Vice-Presidente:

Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos


seus afastamentos temporários.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as


seguintes atribuições:

•Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o


desenvolvimento de seus trabalhos;
•Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
•Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
•Constituir a comissão eleitoral.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

O Secretário da CIPA terá por atribuição:

•Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para


aprovação e assinatura dos membros presentes;
•Preparar as correspondências; e
•Outras que lhe forem conferidas.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Designado da CIPA*

Trata-se do representante da CIPA no estabelecimento. Tendo como


objetivo, juntamente com o SESMT (onde houver), a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

*Observação: De acordo ao item 5.6.4 da NR-05, só terá designado da CIPA o


estabelecimento que não se enquadrar no Quadro I (Dimensionamento de CIPA).
Sendo assim, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos da NR-05, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
empregados, através de negociação coletiva.
ATRIBUIÇÕES DO EMPREGADOR

Cabe ao empregador (empresa) proporcionar aos membros da CIPA os


meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo
tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de
trabalho.
ATRIBUIÇÕES DOS DEMAIS
EMPREGADOS

a) participar da eleição de seus representantes;

b) colaborar com a gestão da CIPA;

c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e


apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;

d) Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações


quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E
ASSÉDIO

TREINAMENTO DE CIPA - PARTE


II
PRINCIPAIS CAUSAS DE
ACIDENTES
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO LEGAL

Conforme o Art. 19º da lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991, estabelece que:

“Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço


da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso
VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause morte ou perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.”
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença profissional

É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a


determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Exemplo: Saturnismo (intoxicação provocada em quem trabalha com


chumbo), a silicose (pneumoconiose provocada em quem trabalha com
sílica).
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença do trabalho

É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o


trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

Exemplo: Perda Auditiva (tendo em conta o serviço executado em local


extremamente ruidoso (Ruído elevado).
ACIDENTE DO TRABALHO

Doença do trabalho
Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que
ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO

Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação


prevista nos incisos I e II do artigo 20 da lei 8213 de 1991, resultou das
condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO

Consideram-se acidente do trabalho para efeito da lei n.º 8213 de 24 de


julho de 1991:

•Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da


satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
•O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou
perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
ACIDENTE DO TRABALHO
• O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou


companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa


relacionada ao trabalho;
ACIDENTE DO TRABALHO
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou


decorrentes de força maior;
ACIDENTE DO TRABALHO
• A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
de sua atividade;
• O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar


prejuízo ou proporcionar proveito;
ACIDENTE DO TRABALHO
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,


qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO – CAT
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
Este é um documento muito importante, pois além de ser um registro e controle de
acidentes, também é o cadastro oficial da previdência social, que permite o
pagamento de benefícios aos segurados, que por ventura venham a ficar
afastados por mais de 15 dias.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO – CAT
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de
trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das
atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a
comunicação deverá ser imediata.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO – CAT

Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a


entidade sindical, o médico ou a autoridade pública (magistrados, membros do
Ministério Público e dos serviços jurídicos da União e dos Estados ou do Distrito
Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do
Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) poderão efetivar a qualquer tempo o
registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a
possibilidade da aplicação da multa à empresa.

Deverá ser emitida via E-SOCIAL o sistema eletrônico do governo.


ACIDENTE DO TRABALHO
Conforme o Art. 118 da lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991:

“Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.”
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA

“Acidente é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,


relacionada com o exercício do trabalho, que interfere ou interrompe o
processo normal de uma atividade, ocasionando lesão pessoal, perda de
tempo e dano material.”
ACIDENTE DO TRABALHO

DIFERENÇA ENTRE O CONCEITO LEGAL E O CONCEITO


PREVENCIONISTA

O conceito legal é necessário haver lesão corporal ou perturbação funcional


que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.

Enquanto, o conceito prevencionista considera o estabelecido pelo conceito


legal, mais a perda de tempo e os danos materiais.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
Conforme a Norma regulamentadora Nº 15, estabelece que:

“15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se


desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e
12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14; 15.1.4
Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.”
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
• Anexo 1 - Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente;
• Anexo 2 - Limites de tolerância para ruídos de impacto;
• Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor;
• Anexo 4 - (revogado);
• Anexo 5 - Radiações ionizantes;
• Anexo 6 - Trabalho sob condições hiperbáricas;
• Anexo 7 - Radiações não-ionizantes;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
• Anexo 8 - Vibração;
• Anexo 9 - Frio;
• Anexo 10 - Umidade;
• Anexo 11 - Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite
de tolerância e inspeção no local de trabalho;
• Anexo 12 - Limites de tolerância para poeiras minerais;
• Anexo 13 - Agentes químicos;
• Anexo 13a - Benzeno;
• Anexo 14 - Agentes Biológicos.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os
subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional,
incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

•40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


•20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
•10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas


considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo
vedada a percepção cumulativa. A eliminação ou neutralização da
insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente
sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa. São consideradas atividades ou
operações perigosas:
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
•Armazenamento de explosivos;
•Transporte de explosivos Todos os trabalhadores nessas atividades;
•Operação de escorva dos cartuchos de explosivos;
•Operação de carregamento de explosivos;
•Detonação;
•Verificação de denotações falhadas;
•Queima e destruição de explosivos deteriorados;
•Operações de manuseio de explosivos.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• Produção, transporte, processamento e armazenamento de gás
liquefeito;
• Transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos
e de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados;
• Postos de reabastecimento de aeronaves;
• Locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e
caminhões-tanques e enchimento de vasilhames, com inflamáveis
líquidos ou gasosos liquefeitos;
• Locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-
tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos ou de
vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• Serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanques,
caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou
gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou decantados;
• Operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames
não-desgaseificados ou decantados;
• Nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus
equipamentos;
• No transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em caminhão-
tanque. Somente motorista e ajudante;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
• Transporte de vasilhames (em caminhão de carga), contendo inflamável
líquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando não
observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 deste Anexo. Somente
motorista e ajudantes;
• Transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga), contendo
inflamável gasosos e líquido, em quantidade total igual ou superior a 135
quilos. Somente motorista e ajudantes;
• Operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de
inflamáveis líquidos. Somente o operador de bomba e trabalhadores que
operam na área de risco.
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
• Aposentadoria por invalidez;
• Aposentadoria por idade;
• Aposentadoria por tempo de contribuição;
• Aposentadoria especial por tempo de contribuição;
• Aposentadoria especial;
• Pensão por morte
• Auxílio reclusão;
• Auxílio-doença;
• Auxílio-acidente;
• Salário-família;
• Salário-maternidade.
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E
ASSÉDIO

TREINAMENTO DE CIPA - PARTE III


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPIS
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde
e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o
risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se
o Equipamento de Proteção Individual - EPI.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
Cabe ao empregador (empresa) quanto ao EPI:

•Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

•Exigir seu uso;

•Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

•Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

• Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,


fichas ou sistema eletrônico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

•Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


•Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
•Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso; e,
•Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC
Na impossibilidade temporária ou definitiva de eliminação do risco, deve-se
encontrar uma forma de neutralizar o mesmo.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas


e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o


primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
TIPOS DE INSPEÇÃO

• Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica


de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do
mandato da CIPA;
• Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de
doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa;
• Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo, podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
ETAPAS DA INSPEÇÃO

• Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


• Coleta de informações;
• Registro de dados e elaboração do relatório;
• Apresentação nas reuniões da CIPA;
• Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
• Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.
RISCO AMBIENTAIS

São situações, condições e substâncias que conforme sua natureza,


tempo de exposição, intensidade e concentração, são capazes de causar
danos à saúde ou a integridade física do trabalhador.
RISCO AMBIENTAIS
CONTROLE DOS RISCOS
CONTROLE DOS RISCOS
MAPA DE RISCOS

É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos


locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
A CIPA terá por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e
elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

OBJETIVO
•Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na empresa;
•Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação
nas atividades de prevenção.
MAPA DE RISCOS

Após a elaboração do Mapa de Riscos completo ou setorial, o mesmo


deverá ser discutido e aprovado pela CIPA.

É necessário que se fixe o Mapa de Riscos em local bem visível e de fácil


localização, para que todos possam ter acesso e conhecimento dos riscos.
Tal como, deve ficar à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho
e Emprego.
MAPA DE RISCOS

GESTÃO 2000 / 2001

PRESIDENTE DA CIPA
SETOR:

FUNC EXPOSTOS: 00
VICE PRESIDENTE DA CIPA
DATA: MAR. 2000

GRAU DE RISCO SIMBOLOGIA DE RISCO

PEQUENO FÍSICO

ACIDENTE
MÉDIO ERGONÔMICO
QUÍMICO
GRANDE BIOLÓGICO
MAPA DE RISCOS

• SIMBOLOGIA:
Círculos com diâmetros diferentes – Grau do Risco

É importante saber que os círculos independentes, dos seus tamanhos,


tem que ter uma boa definição para podermos identificar os respectivos
graus de riscos.
MAPA DE RISCOS

Princípios para Elaboração do Mapa de Riscos

1- Conhecer o processo de trabalho no local analisado,

2- Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme sua


classificação;

3- Identificar as medidas de Controle existente e sua eficácia.


MAPA DE RISCOS
• O tipo de risco varia com a cor:
MAPA DE RISCOS - PESSOAS
EXPOSTAS AO RISCO
Será representada por um número descrito dentro dos círculos, por
exemplo:

2 Quantidade de Pessoas expostas ao risco

Ao lado dos círculos de riscos devemos descrever o tipo específico do


risco, observando sempre a cor a ser preenchida, por exemplo:

2 Levantamento e transporte manual de peso


MAPA DE RISCOS
Quando uma bola estiver dívida e, em suas partes as cores forem
diferentes, significa que o grau do risco é o mesmo mais o tipo de
risco é diferente, por exemplo:

Ruídos Gases
5 4

Levantamento e transporte
manual de peso
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E
ASSÉDIO

TREINAMENTO DE CIPA - PARTE


IV
POLÍTICAS DE ASSÉDIO
Todo assédio, seja moral, sexual ou qualquer outro tipo de assédio,
é um problema importantíssimo para as organizações e as pessoas
que nela trabalham. Essa forma de violência, infelizmente, é
frequente e pode trazer consequências graves para quem a sofre. É
preciso entender o tema para tratá-lo com responsabilidade.
DISTINÇÃO ENTRE ASSÉDIO
SEXUAL E ASSÉDIO MORAL
A principal diferença entre o assédio moral e o sexual é o bem
jurídico tutelado. O assédio sexual atenta contra a liberdade sexual
da pessoa, enquanto o assédio moral atenta contra a sua dignidade
psíquica.

No entanto, não é raro que as vítimas sofram ambos: são


assediadas sexualmente e, como consequência da rejeição das
investidas do agressor, são assediadas moralmente.
DISTINÇÃO ENTRE ASSÉDIO
SEXUAL E ASSÉDIO MORAL
Além disso, diferentemente do assédio moral, que exige a
reiteração da conduta, no assédio sexual, basta a prática de um
único ato.
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E
ASSÉDIO

TREINAMENTO DE CIPA - PARTE V


LEI DE INCLUSÃO PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, foi aprovada


em 6 de julho de 2015, trazendo garantias fundamentais para a
equiparação das pessoas com deficiência em relação à sociedade.
Num conceito claro, ela considera como pessoa com deficiência:
LEI DE INCLUSÃO PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

"Aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,


mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.“
A lei serve para ampará-las no convívio social, regulando as
relações em busca da diminuição da desigualdade, a fim de que
ninguém se sinta inferior e excluído.
DEFICIÊNCIAS DE
NATUREZA FÍSICA:
Deficiências de natureza física: caracterizam-se por alteração total
ou parcial no corpo, sujeitando a pessoa ao comprometimento de
funções motoras. Paralisias, amputações ou ausência de membros,
nanismo, deformidades congênitas, paraplegias e tetraplegias são
exemplos de deficiências físicas.
DEFICIÊNCIAS MENTAIS OU
INTELECTUAIS

Deficiências mentais ou intelectuais: caracterizam-se pela limitação


do desenvolvimento mental da pessoa, ocasionando redução na
capacidade cognitiva em comparação com a média da população
geral ou da faixa etária. A deficiência mental pode ser congênita,
sendo o exemplo mais conhecido a Síndrome de Down
DEFICIÊNCIAS SENSORIAIS:

Deficiências sensoriais: afetam um dos cinco sentidos, causando seu não-


funcionamento parcial ou total e incapacitando sua utilização plena.
Embora, classicamente, as deficiências sensoriais sejam a surdez e a
cegueira, outras formas de diminuição do tato, olfato e paladar podem ser
enquadrados nessa classificação.
OS AVANÇOS DA LEI:

-Capacidade civil: a nova lei garante o direito de casar, exercer


direitos sexuais e reprodutivos, bem como de poder aderir a um
processo chamado “decisão apoiada”, que nomeia alguém para
decidir pela pessoa com deficiência em atos da vida civil, sendo seu
porta-voz.
-Proibição de qualquer preconceito: a discriminação já encontra-se
proibida há bastante tempo, mas a nova lei acertou em desenvolver
e especificar o tema. Hoje, quem discriminar, abandonar ou excluir
uma pessoa com deficiência pode pegar de um a três anos de
reclusão e multa.
OS AVANÇOS DA LEI:

-Auxílio-inclusão: na busca por equidade, foi criado um regime


previdenciário próprio obrigatório para a pessoa com deficiência,
que favorece sua inclusão como beneficiária de assistência social
no mercado de trabalho.
-Acessibilidade: agora, prédios e edificações devem ter garantia de
um percentual mínimo de unidades internamente acessíveis.
OS AVANÇOS DA LEI:

-Convívio social de igualdade: muitas vezes, a pessoa com


deficiência tem dificuldade em se sentir integrante da sociedade.
Com a Lei de Inclusão, muitos palestrantes relatam que essa é uma
das condições mais importantes, porque faz com que o indivíduo se
sinta bem-vindo, visibilizado e contemplado pela sociedade civil.
- Combate a incêndio;
- Primeiros Socorros;

Bombeiro civil:
Marcos Aurélio Castro dos Santos

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