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Planejamento semanal.
Habilidades em desenvolvimento:
Disciplinas Habilidade
Língua Portuguesa (EF08LP14). Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial
(articuladores) e referencial (léxica e pronominal), construções passivas e
impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
Imagine, por exemplo, a construção de uma casa. As paredes são essenciais para que a estrutura
exista. Portanto no texto, as ideias, informações e argumentos seriam os tijolos. Eles como estão
dispostos lado a lado, permitem que as paredes de uma casa sejam erguidas.
Mas, assim como os tijolos precisam de argamassa para mantê-los colados e juntos, o texto necessita
de termos que façam uma ligação entre ideias, informações e argumentos.
Nesse caso a articulação textual, ou na metáfora: a argamassa, pode ser definida em dois níveis
diferentes.
O primeiro deles que veremos agora é o aspecto formal, linguístico, alcançado pela escolha de
palavras – elementos linguísticos específicos. Sua função é justamente a de estabelecer referências e
relações, articulando entre si as várias partes do texto. Chamamos isso de coesão textual.
A língua tem disponível uma série de ferramentas que criam vínculos entre as palavras, as orações e
entre diferentes partes de um mesmo texto. Essas ferramentas podem estabelecer dois tipos de
coesão textual: a referencial e a sequencial.
Coesão referencial é aquela que cria, no interior do texto, um sistema de relação entre palavras
e expressões. Ela permite que o leitor identifique sobre quais referências se fala no seu texto.
Coesão sequencial é, aquela que desenvolve no interior do texto condições para que o
“discurso avance”.
Catáfora
Esse artifício faz parte das ferramentas que te ajudam a manter a coesão e coerência do texto sem
cansar o leitor. Por isso que alguns pronomes são conhecidos como catafóricos. Estes são aqueles
que fazem menção a uma palavra que ainda aparecerá no texto, estabelecendo com ela uma relação
dependente.
Anáfora
A palavra anáfora vem do grego e é formada pelo prefixo ana, que quer dizer “repetição”, e pelo
verbo pheró, que quer dizer “transportar”, “suportar”, “manter”. Ela consiste na repetição de uma ou
mais palavras no início de orações, períodos ou versos num poema. É uma ferramenta bastante
utilizada em poemas e letras de músicas, por exemplo.