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2.1-Campo Elétrico
Consideramos uma carga Q fixa em uma
determinada posição, como mostra a figura 1.
Se colocarmos uma outra carga q em um ponto
P1, a uma certa distância de Q, aparecerá uma
força elétrica F atuando sobre q.
Suponha, agora, que a carga q fosse
deslocada, em torno de Q, para outros pontos
quaisquer, tais como P2, P3 etc. Evidentemente,
em cada uma destes pontos estaria também
atuando sobre q uma força elétrica, exercida por
Q. Para descrever este fato, dizemos que em
qualquer ponto do espaço em torno de Q existe um campo elétrico criado por esta
carga.
Suponha, agora, que a carga q fosse deslocada, em torno de Q, para outros
pontos quaisquer, tais como P2, P3 etc. Evidentemente, em cada uma destes pontos
estaria também atuando sobre q uma força elétrica, exercida por Q. Para descrever
este fato, dizemos que em qualquer ponto do espaço em torno de Q existe um
campo elétrico criado por esta carga.
Voltando à figura, devemos observar que o campo elétrico é criado nos
pontos P1, P2, P3, etc., pela carga Q a qual, naturalmente, poderá ser tanto positiva
(como a da figura) quanto negativa. A carga q que é deslocada de um ponto a outro,
para verificar se existe ou não, nestes pontos, um campo elétrico, é denominada
carga de prova (ou carga de teste).
2.4-Linhas de Força
1. O que são linhas de força
O conceito de linhas de força foi introduzido pelo físico inglês M. Faraday, no
século passado, com a finalidade de representar o campo elétrico através de
diagramas.
Para que possamos compreender esta concepção de Faraday, suponhamos
uma carga puntual positiva Q criando um campo elétrico no espaço em torno dela.
Como sabemos, em cada ponto deste espaço temos um vetor E, cujo módulo
diminui à medida que nos afastamos da carga. Na figura 8-a estão representados
estes vetores em alguns pontos em torno de Q.
Consideremos os vetores E 1, E 2, E 3 etc., que tem a mesma direção, e
tracemos uma linha passando por estes vetores e orientada no mesmo sentido
deles, como mostra a figura 8-b. Esta linha é, então é tangente a cada um dos
vetores E 1, E 2, E 3 etc. Uma linha como esta é denominada linha de força do campo
elétrico. De maneira semelhante, podemos traçar várias outras linhas de força do
campo elétrico criado pela carga Q, como foi feito na figura 8-b. Esta figura nos
fornece uma representação do campo elétrico da maneira proposta por Faraday.
Se a carga criadora do campo for uma carga puntual negativa, sabemos que
o vetor E, em cada ponto do espaço, estará dirigido para esta carga, como mostra a
figura 9-a. Podemos, então, traçar, também neste caso, as linhas de força que
representarão este campo elétrico. Observe, na figura 9-b, que a configuração
destas linhas de força é idêntica àquela que representa o campo elétrico da carga
positiva, diferindo apenas no sentido de orientação das linhas de força: no campo da
carga positiva as linhas divergem a partir da carga e no campo de uma carga
negativa as linhas convergem para a carga.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente ligamos a fonte e a regulamos
com 10 volts. Feito isso, montamos a bancada como
mostra na figura ao lado.
Depois da bancada pronta, pegamos o
ponteiro do multímetro e encostarmos em ambas as
placas de metal, para saber qual estava eletrizada
com 10 v e com 0 v.
Feito isso, colocamos o ponteiro do
multímetro em uma linha das linhas verticais do
papel milimetrado (Linhas Equipotenciais), e
movemos o ponteiro de uma extremidade a outra,
notamos que ao deslocar o ponteiro, o multímetro
não apresentou nenhuma variação.
Repetimos o mesmo procedimento, só que agora em uma das linhas
horizontais (Linhas de Campo). Colocamos o ponteiro do multímetro próximo a placa
eletrizada com 0 v, e movemos o ponteiro até próximo à outra placa eletrizada com
10 v, percebemos que o multímetro marcou um aumento na voltagem ao
deslocarmos o ponteiro.
Feito isto, escolhemos nove pontos no papel milimetrado, entre as placas de
metal, e colocamos o ponteiro do multímetro sobre os nove pontos. Anotamos os
resultados que o multímetro marcou nos noves pontos e com eles, construímos uma
tabela. Com base na tabela, construímos um gráfico demonstrando as Linhas
Equipotenciais e as Linhas de Campo, depois, construímos um outro gráfico feito a
mão, em um papel milimetrado e efetuamos todos os cálculos necessários.
TABELA
V(v) d(cm)
V | 0
V | d1
V | d2
V | d3
V | d4
. .
. .
. .
5. DADOS OBTIDOS E ANÁLISE DE DADOS
Tabela 1
MEDIDAS (ddp)
Potencial Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
(cm) (cm) (cm)
0v 0 0 0
2V 2,9 2,9 2,8
3V 6,7 6,8 6,6
4V 10,3 10,9 10,5
5V 14,5 14,8 14,6
6V 19,5 19,7 19,7
7V 23,8 23,8 23,8
8V 27,0 26,9 27,3
8,15V 28 28 28
Tabela 2
Número V (Volts) Distância (cm)
1 0 0
2 2 2,9
3 3 6,7
4 4 10,6
5 5 14,6
6 6 18,6
7 7 22,8
8 8 27,1
9 8,15 28,0
9
8
6
(Volts)
Seqüência1
5
V
Linear (Seqüência1)
4
3 y = 0,3103x
R2 = 0,9469
2
1
0
0 5 10 15 20 25 30
d (cm)
Cálculos:
y (V) VB VA
tg θ = E=
x (d) XB XA
em nossa experiência
8,15 − 0
E= 28 − 0 E = 0,29 v/cm.
6. CONCLUSÃO
Com base nos dados obtidos através do experimento e na construção do
gráfico em anexo, concluímos que o campo elétrico é uniforme, pois o gráfico
resultou em uma reta, sendo assim, podemos afirmar que o valor do campo elétrico
é o valor do coeficiente angular.
Se:
Cateto oposto: y = V
Cateto adjacente: x = d
y (V)
tg θ =
x (d)
temos portanto:
VB VA
E=
XB XA
e obtemos a seguinte relação:
E = tgθ
Obs: Lembrando que o sinal negativo indica o sentido do campo elétrico, do pólo
positivo para o pólo negativo.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
- LIVROS
Curso de Física – Volume 3
Antônio Máximo, Beatriz Alvarenga
Editora scipione
- SITES
http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica