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RESUMO TEORIA DE VÔO

Superfícies Aerodinâmicas - São aquelas que


George Coutinho produzem pequena resistência ao avança, MAS
NÃO PRODUZEM NENHUMA FORÇA ÚTIL AO
VÔO
• Exemplos: “Spinner” e Carenagem de Roda
FÍSICA Aerofólios - São aquelas que PRODUZEM
FORÇAS ÚTEIS AO VÔO.
Velocidade - É a distancia percorrida por • Exemplos: Hélice, Asa e Estabilizador.
unidade de tempo.
Massa - É a quantidade de matéria contida num ELEMENTOS DE UMA ASA
corpo. A MASSA É INVARIAVEL.
Força - É tudo aquilo capaz de produzir ou • Envergadura (distancia entre as 02 pontas de
modificar o movimento de um corpo. asas)
Peso - É à força da gravidade - O PESO É • Corda (distancia entre o bordo de fuga e o
VARIAVEL. bordo de ataque)
Trabalho - É o produto da força pelo
• Raiz da Asa
deslocamento.
Potência - É o trabalho produzido por unidade • Ponta da Asa
de tempo. • Bordo de Fuga e
Densidade - É a massa por unidade de volume. • Bordo de Ataque
Pressão - É a força por unidade de área
Fluido - É todo corpo que NÃO possui forma Perfil:
física. É o formato em corte do aerofólio. Pode ser de
Momento ou Torque - É tudo aquilo capaz de 02 tipos:
produzir rotação. • Simétrico - Pode ser dividido por uma linha
Ação e Reação - É a 3ª Lei de Newton RETA em 02 metades iguais.
Energia - É tudo aquilo capaz de produzir • Assimétrico - NÃO pode ser dividido em 02
trabalho. Existem diversos tipos de energia: partes iguais.
Cinética, Potencial Gravitacional e de Pressão
Altímetro - Sua construção é baseada num Elementos do Perfil:
Barômetro • Bordo de Ataque
• A altitude indicada pelo altímetro recebe o nome de • Bordo de Fuga
ALTITUDE PRESSÃO, e a altitude REAL em que a • Extradorso

acft esta voando recebe o nome de ALTITUDE • Intradorso

VERDADEIRA.
• Corda
GEOMETRIA DO AVIÃO

• Linha de Curvatura Média (CMG) - É a linha TRAJETORIA DO VOO E A LINHA DO


eqüidistante do extradorso e do intradorso HORIZONTE NUM VOO SEM MOTOR
⇒ Eixo Longitudinal é uma referencia imaginária da acft. Va•i O PESO NAO ALTERA O ÂNGULO DE
do nariz a cauda da acft. PLANEIO

Pressão Dinâmica - É a pressão produzida pelo impacto2- doANGULO DE ATAQUE


vento. A Pressão Dinâmica AUMENTA com o aumento daÉ O ANGULO FORMADO ENTRE A CORDA E
DENSIDADE O VENTO RELATIVO
Pressão Total - Soma da Pressão Estática com a Pressão
Dinâmica 3- ANGULO DE INCIDENCIA
É O ANGULO FORMADO ENTRE O EIXO
⇒ O Velocímetro utiliza as Pressões Estática e Total para o
LONGITUDINAL DA ACFT E A CORDA DA
seu funcionamento ASA
⇒ O Altímetro utiliza a apenas a Pressão Estática para o seu
funcionamento 4- ANGULO DE INCLINACAO LATERAL
É O ANGULO FORMADO ENTRE A LINHA DO
Teorema de Bernoulli HORIZONTE E O PLANO DAS ASAS
“Quanto maior a velocidade do escoamento,

maior será a Pressão Dinâmica e menor a 5- ANGULO DE SUBIDA

Pressão Estática”. É O ANGULO FORMADO ENTRE A


TRAJETÓRIA ASCENDENTE DA ACFT E A
LINHA DO HORIZONTE
ÂNGULOS
6- ÂNGULO DE DIEDRO
1- ANGULO DE PLANEIO É O ANG FORMADO POR UMA LINHA QUE
É O ANGULO FORMADO ENTRE A
PASSA PELO INTRADORSO DA ASA E O
EIXO LATERAL ⇒ Num vôo normal, o ar escoa com mais velocidade n
extradorso da asa devido a
7- ÂNGULO DE ENFLECHAMENTO curvatura da asa (mais acentuada).
É O ANGULO FORMADO ENTRE O EIXO
LATERAL E O BORDO DE ATAQUE DAS CP - Centro de Pressão -, Quando aumentamos o Ang
ASAS de Ataque nos perfis
assimétricos, o CP “anda” para frente. Nos perfis simétric
8- ÂNGULO DE ESTOL, ÂNGULO CRITICO CP NÃO se move.
OU DE ÂNGULO DE PERDA
QUANDO TEMOS O VALOR MÁXIMO DE • Quando o Ang. de ataque é positivo, a sustentação
SUSTENTACAO também será positiva
•• NESTE ÂNGULO O CD E O CL SAO (qualquer que seja o tipo de perfil).
MÁXIMOS • O angulo de ataque será NULO quando o Vento Relat
sopra na mesma direção da
VELOCIDADES Corda do Aerofólio.
• Quando aumentamos o ângulo de ataque, a sustentaç
VI - Velocidade Indicada - É a velocidade que o também aumenta.
piloto lê nos instrumentos; só será correta se a
acft estiver voando na atmosfera padrão, ao A SUSTENTAÇÃO DEPENDE DE:
nível do mar.
VA - Velocidade Aerodinâmica - É a velocidade
em relação ao ar. Também conhecida como
Velocidade Verdadeira
• A VA NÃO se altera com o vento.
• Coeficiente de Sustentação {Cl] • Superfície da Asa [S]
• Densidade do Ar [Rô] • Velocidade ao quadrado [V2]
O ARRASTO DEPENDE DE:
• Coeficiente de Arrasto [Cd] • Área de Asa e [A]
• Densidade do Ar [Rô] • Velocidade ao quadrado [V2]
⇒ ALONGAMENTO - É a razão entre a
ENVERGADURA e a CMG ( Corda Média
ARRASTO Geométrica)

Superfície Aerodinâmica é aquela que produz


pequena resistência ao avanço (arrasto). DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES
Servem para AUMENTAR o Coeficiente de
ARRASTO INDUZIDO - É o arrasto provocado Sustentação [Cl].
pela diferença de pressão do intradorso com o
extradorso. As pressões tendem a igualar-se, • FLAPE
logo o ar que sai do intradorso em direção ao Serve para aumentar a curvatura de um
extradorso provoca o ARRASTO INDUZIDO. perfil, aumentando dessa forma a sustentação.
• Ele pode ser evitado com a instalação de Funcionam também como “Freios
Tanques de Ponta de Asa, Winglats ou Aerodinâmicos” pois aumentam o arrasto do
Alongamento aerofólio.
• O arrasto induzido é maior em BAIXAS O Flape tipo FOWLER é o que proporciona
VELOCIDADES, devido ao maior ang. de maior sustentação, mas não é muito utilizado
ataque em pequenas acft’s devido ao alto custo. ELE
SE DESLOCA PARA TRÁS E PARA BAIXO.
ARRASTO PARASITA - É o arrasto provocado Os Flapes são Dispositivos
por todas as partes que não produzem hipersustentadores, com características de
sustentação úteis ao vôo. “Freios Aerodinâmicos”
Exemplo: trem de pouso
• SLOT
Coeficiente de Arrasto da Área Plana Também conhecido como fenda ou ranhura. Ele
Equivalente: 1,28 ( é o maior que existe ) AUMENTA o angulo Critico da asa (com isso
pode ter ângulos de ataque mais elevados ­
produz mais sustentação).
SLOT; consiste numa fenda que suaviza o
escoamento no extradorso da asa, evitando o VÔO HORIZONTAL
turbilhonamento. No vôo horizontal a velocidade TEM que ser
O SLOT É FIXO. CONSTANTE, a sustentação TEM que ser
IGUAL ao peso e a tração da hélice TEM que
• SLAT ser IGUAL ao arrasto.
São slots móveis. Estes ficam recolhidos L=W e T=D
durante o vôo, só entrando em funcionamento Se diminuirmos a velocidade mantendo o vôo
quando necessário. O slat fica estendido por horizontal, será preciso aumentar o angulo de
ação de molas. ataque. A menor velocidade possível em vôo
⇒ Tanto os Slots quanto os Slats tem uma horizontal é conseguida quando o avião voa
desvantagem: obrigam o avião a erguer com o angulo de ataque critico. Essa velocidade
demasiadamente o nariz, prejudicando assim a chama-se VELOCIDADE DE ESTOL.
visibilidade do piloto.
Velocidade Máxima ⇒ é a maior velocidade
GRUPOS MOTO-PROPULSORES possível em vôo horizontal
Definições de Potência: Velocidade de Máximo Alcance ⇒ é a
Potência Efetiva: é a potência medida no velocidade que permite voar a maior distância
eixo da hélice possível com dada quantidade de combustível.
Potência Nominal: é a potência efetiva Velocidade Mínima ⇒ é a menor velocidade
máxima p/ qual o motor foi projetado para a qual é possível voar com
Potência Útil: é a potência de tração velocidade constante. O ang. De ataque é maior
desenvolvida pela hélice sobre a acft do que o critico.
Velocidade de Estol ⇒ é a menor velocidade
Quanto aos Tipos de Hélice: possível em vôo horizontal
“A hélice é um aerofólio rotativo”.
Podem ser de metal ou madeira; sendo que as • Arrasto:
de madeira só podem ser utilizadas por acfts de • arrasto não depende da altitude;
baixa velocidade (máximo de 300HP)
• arrasto NÃO VARIA em vôo horizontal
Passo:
VÔO PLANADO
A hélice possui pás torcidas, logo, deveria

Velocidade de Melhor Planeio ⇒ é aquela em


funcionar como um parafuso, avançando uma

determinada distancia a cada rotação completa.


que a acft consegue planar a maior distancia
Essa distância chama-se PASSO TEÓRICO;
possível. Também pode ser chamada de
entretanto, como o ar é fluido, a distancia que a
Velocidade de Menor Angulo de Descida. Deve
hélice avança é menor e recebe o nome de
ser usada quando ocorrer pane do motor
PASSO EFETIVO. A diferença entre o passo
Velocidade Final ⇒ é a velocidade máxima
teórico e o passo efetivo chama-se RECUO.
que um avião pode atingir num mergulho
vertical. A SUSTENTAÇAO DEVE SER NULA
Resumindo:
PARA QUE A TRAJETÓRIA SEJA VERTICAL.
Rotação completa da hélice: Passo Teórico
Velocidade Limite ⇒ é a velocidade que causa
Distancia realmente percorrida pela hélice:
danos a estrutura da acft. NÃO PODE SER
Passo Efetivo ULTRAPASSADA.
Diferença entre passo teórico e passo efetivo ou • O PESO NÃO INFLUI NA DISTANCIA E NO
distancia que a hélice deixou de percorrer ANGULO DE PLANEIO, MAS AUMENTA A
chama-se: Recuo SUA VELOCIDADE E A RAZAO DE
DESCIDA.
Hélice de Passo Fixo ⇒ Só funciona bem numa • Vento de cauda aumenta a distancia de
determinada RPM planeio, mas diminui o angulo de planeio. E o
Hélice de Passo Ajustavel ⇒ Só funciona bem vento de proa tem efeito contrario
na RPM para qual foi ajustada (seu passo só • VA (Velocidade Aerodinâmica) e RS (Razão
pode ser ajustado no solo) de Descida) NÃO se alteram
Hélice de Passo Controlável ⇒ (seu passo pode com o vento.
ser modificado mesmo durante o vôo) Funciona
bem em qualquer condição de vôo VÔO ASCENDENTE
Logo após a decolagem, o avião deve subir com
• Hélices de RPM Constante ou de Velocidade o máximo ang de subida, a fim de afastar-se
Constante são aquelas controladas por com segurança dos obstáculos.
contra pesos ou governador.
• Aumentando a altitude, a potência � Equipar o avião com ailerons diferenciais
disponível diminui e a potência � Equipar o avião com ailerons “tipo Frise”
necessária aumenta.
• No Teto Absoluto, todas as velocidades são VÔO EM CURVA
iguais. “A FORÇA DE SUSTENTAÇAO NUMA CURVA
• No Teto Absoluto o avião NÃO SOBE NADA, DEVE SER MAIOR QUE O PESO DO AVIÃO”.
E NÃO FAZ CURVA. • O ang. de inclinação AUMENTA quando a
• No Teto Pratico / De Serviço ou Operacional velocidade aumenta.
a acft ainda consegue ter um R/S de 100 ft • O ang. de inclinação DIMINUI quando o raio
por minuto. da curva aumenta.

COMANDOS DE VÔO “ANGULO DE SUSTENTAÇAO NÃO


São 03 os eixos imaginários:
DEPENDE DO PESO”
Eixo Longitudinal, Transversal / Lateral e

Vertical
� É IMPOSSIVEL fazer curva com angulo de
• Os 03 eixos PASSAM pelo CG (Centro de 90º
Gravidade)
ERROS MAIS COMUNS EM CURVAS
• Movimento em torno do EIXO � GLISSADA
TRANSVERSAL ⇒ Arfagem / Tangagem É provocada por inclinação exagerada das
(movimento de levantar / baixar o nariz - cabrar / asas. A sustentação é insuficiente para suportar
Picar) o peso da acft. Assim, ela escorregará para
dentro da curva.
• Movimento em torno do EIXO
� DERRAPADA
LONGITUDINAL ⇒ Rolagem / Rolamento /
É causada pela inclinação insuficiente das asas;
Bancagem ou Inclinaçao Lateral
devido à força centrípeda insuficiente, o avião
(baixar / levantar as asas)
derrapa para fora da curva. A derrapagem
• Movimento em torno do EIXO VERTICAL ⇒ acontece também quando se pisa em um dos
Guinada pedais do leme de direção sem antes inclinar as
(virar para esquerda / direita) asas.

• Os movimentos de um avião são controlados


através de SUPERFICIES DE � RAIO LIMITE
COMANDO. São elas: É o MENOR RAIO possível, para qual a
� Profundor ⇒ Comanda os potência máxima é aplicada. Para voar em
movimentos de Arfagem curva o piloto precisa aumentar a sustentação,
� Ailerons ⇒ Comanda os logo o arrasto aumenta, por isso devemos
movimentos de Rolagem aumentar a potência a medida que o raio
� Leme de Direção ⇒ Movimentos de diminui.
Guinada
• Num vôo em curva, a asa externa terá maior
� Manche produz ROLAMENTO sustentação que a asa interna, pois esta
� Pedal produz GUINADA estará voando mas rápido.

• Os aviões possuem equilibradores ou � ESTOL EM CURVA


compensadores, que são pequenas a velocidade de estol em curva é maior que
superfícies de comando colocadas nos num vôo em linha reta.
BORDOS DE FUGA DAS SUPERFICIES DE
CONTROLE com as seguintes finalidades: CARGAS DINÂMICAS
� tirar tendências São esforços que o avião sofre durante o vôo
� compensar o avião em diferentes situações devido a manobras, turbulências etc., Elas
de vôo podem ser classificadas em: HORIZONTAIS E
� reduzir a força necessária para movimentar VERTICAIS.
os comandos • Cargas Dinâmicas Horizontais são fracas e
NÃO afetam a estrutura da acft
GUINADA ADVERSA • Cargas Dinâmicas Verticais são muito
Para se evitar a Guinada Adversa devemos: importantes. Podem destruir um avião se
� Aplicar leme de direção no sentido contrario foram excessivas.
ao da guinada adversa
� Cargas Dinâmicas Verticais são medidas � Fatores de Carga elevados podem ser
num instrumento chamado acelerômetro causados principalmente por:
� E vôo nivelado o Fator Carga é IGUAL A UM
. Numa CABRADA será MAIOR QUE UM ;
Na PICADA será MENOR QUE UM.

• Vôo em Curva • Rajadas de vento


• Manobras feitas pelo piloto • Recuperações de mergulho
velocidade de acordo com as
O FATOR CARGA EM CURVAS SERÁ
recomendações do fabricante da acft.
SEMPRE MAIOR QUE UM ( 1 G )

O FATOR CARGA NÃO DEPENDE DO PESO


� TURBULENCIA:
• Medida Preventiva: Reduzir a velocidade
� Quanto maior a inclinação da curva, maior • Medida Corretiva: Reduzir a velocidade e o
será o fator carga angulo de ataque
� Para se evitar fatores de carga elevados em
atmosfera turbulenta, é necessário reduzir a POUSO E DECOLAGEM
CONDIÇOES IDEAIS DE DECOLAGEM:
• baixa altitude • vento de proa
• baixa temperatura • ar seco
• pista em declive
aviões com trem de pouso triciclo ou
� Os Flapes facilitam a decolagem desde que convencional
sejam usados de acordo com as instruções
do Manual de Vôo do avião. Ao efetuarem um pouso de pista , os aviões
com trem de pouso CONVENCIONAL tem
TÉCNICAS DE POUSO maior risco de pilonagem e cavalo de pau
Pouso em 03 pontos pois eles tem o CG (Centro de Gravidade)
É utilizado por aviões com trem de pouso localizado atras do trem principal.
convencional. Nessa técnica o avião é levado a
estolar rente a pista, tocando-a
simultaneamente com o trem principal e a ESTABILIDADE LONGITUDINAL
bequilha. É a Estabilidade dos movimentos do eixo
longitudinal em torno do eixo lateral - refere-se
aos movimentos de ARFAGEM
Pouso de Pista
Consiste em tocar o solo com uma certa Existem 03 tipos de equilíbrio:
velocidade, sem OCORRER O ESTOL, é um
pouco mais suave e pode ser usado por
• ESTAVEL • INDIFERENTE
• INSTAVEL
• AVIÃO DINAMICAMENTE INSTAVEL - tenta
� ESTAVEL - O avião tende a voltar a posição voltar ao equilíbrio muito fortemente, e por
de equilíbrio isso as oscilações AUMENTAM cada vez
� INSTAVEL - O avião tende a afastar-se cada mais.
vez mais do equilíbrio • AVIÃO DINAMICAMENTE INDIFERENTE ­
� INDIFERENTE - O avião continua fora do tenta voltar ao equilíbrio, mas sempre o
equilíbrio ultrapassa, OSCILANDO SEM PARAR.

Para que um avião seja estaticamente ESTABILIDADE LATERAL


estável, é necessário que o CG esteja É a estabilidade dos movimentos do eixo lateral
localizado À FRENTE do CP. em torno do eixo longitudinal - refere-se aos
movimentos de ROLAMENTO (BANCAGEM)
• AVIÃO DINAMICAMENTE ESTAVEL - volta
ao equilíbrio e logo se estabiliza com uma ou São 05 fatores que influem na estabilidade
duas oscilações. lateral:
a) DIEDRO c) EFEITO DE QUILHA
b) ENFLECHAMENTO d) EFEITO DE FUSELAGEM
e) DISTRIBUIÇAO DE PESOS
PARAFUSOS
a) DIEDRO É uma auto-rotaçao acompanhada de uma
Angulo formado por uma linha que passa pelo perda (estol). No parafuso, só funciona o leme
Intradorso da asa e o eixo lateral de direção

São 03 os fatores que causam o parafuso


acidental:
a) diferença do ang de incidência das asas
b) uso pleno dos Ailerons a baixa velocidade
c) curvas de grande inclinação
Diedro positivo AUMENTA a estabilidade lateral
Diedro negativo DIMINUI a estabilidade lateral • É comum em aviões de cauda pesada
•• Se o diedro for nulo, o avião tende a ser • O piloto NÃO deve usar os ailerons próximo
ESTATICAMENTE INDIFERENTE ao angulo critico, pois o aileron que abaixa
pode provocar o estol nessa asa, dando
b) ENFLECHAMENTO inicio ao parafuso
Angulo formado entre o eixo lateral e o bordo • Para fazer a recuperação de um parafuso, o
de ataque das asas piloto deve primeiramente interromper a
Asa com Enflechamento positivo tende a ser rotação, pressionando a fundo o pedal do
estável lado contrario ao da rotação. A seguir,
Asa com Enflechamento negativo tende a ser deverá sair do mergulho, puxando
instável progressivamente o manche, para evitar o
estol de velocidade.
c) EFEITO DE QUILHA
Área acima maior que área abaixo do CG. (acft PARAFUSO PODE SER COMANDADO OU
estável) ACIDENTAL;
PARAFUSO CHATO É SEMPRE ACIDENTAL
d) EFEITO DE FUSELAGEM PARAFUSO também conhecido como AUTO-
Dispositivo que proporciona ESTABILIDADE ROTAÇAO
LATERAL

e) DISTRIBUIÇAO DE PESOS
O CG deve ficar sempre em baixo

ESTABILIDADE DIRECIONAL
É a estabilidade dos movimentos efetuados em
torno do eixo vertical - refere-se aos
movimentos de GUINADA

São 02 fatores que influem na estabilidade


direcional:
a) ENFLECHAMENTO
produz
em
estabili
dade
direcion
al e
lateral
b) EFEITO DE QUILHA

AUTO - ROTAÇÃO
Tendência que a acft tem de girar sobre o eixo
longitudinal a fim de compensar o torque
produzido pela hélice.

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