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1) DUTCH ROLL
Estabilidade lateral se sobrepõe sobre a direcional
Mais intenso em ACFT’s com asas enflechadas (Swept Wing)
(*não quer dizer que é somente em ACFT’s com asas
enflechadas)
Como ocorre:
Um distúrbio no eixo direcional provoca uma guinada
Asa de fora ganha velocidade e sustentação
Gera uma rolagem para o lado da guinada
Devido à alta estabilidade lateral
Avião nivela as asas antes que o efeito quilha
(Tail-Wagging) faça a aeronave aproar o vento
relativo
Efeito quilha (Tail-Wagging) gera uma guinada para o
lado oposto
Ciclo se reinicia
Usar somente ailerons na direção contrária para neutralizar a
rolagem
Não usar leme: pode acentuar o efeito quilha
Para corrigir esse efeito foi criado o dispositivo Yaw Dumper
**** Yaw Dumper não serve apenas para corrigir o Dutch Roll,
mas ele também serve para manter curvas coordenadas
eliminando a guinada adversa.
Por isso que em aeronaves com Yaw Dumper, não é
necessário aplicar pedal (rudder) para fazer curva
coordenada.
2) CROSSWIND LANDING - TECHNIQUES
De-Crab:
Asas niveladas
Proa diferente para manter o Rumo da pista
Um pouco antes do Flare se aplica Rudder para o lado
oposto com a aplicação simultânea de aileron para o
lado oposto da guinada (não deixar a guinada gerar
uma rolagem)
Aeronave toca o chão alinhado com a pista perto da
centerline
Técnica mais utilizada em aeronaves de grande porte
Crab:
Asas niveladas
Proa diferente para manter o Rumo da pista
Aeronave toca atravessada
Main gear is on runway center
Ao tocar, aplicar pedal para manter a centerline e
aileron para o lado oposto da guinada.
Quanto mais atravessado tocar, mais será o desvio
lateral após o touchdown
Pode causar danos no trem de pouso principal
Não recomendado para pouso em pista seca
Se for utilizar essa técnica, utilize em “wet” e
“slippery” runway.
Sideslip
Normalmente se começa utilizando a técnica de Crab.
Um pouco antes de cruzar a cabeceira, piloto aplica:
Asa para o lado do vento
Opposite rudder para manter o eixo da pista
Proa da aeronave = Eixo da pista
Aeronave toca primeiro uma roda do trem principal e
depois a outra
Excesso de aileron pode resultar em um contato da asa
com o solo em aeronaves de asa baixa
Não recomendado com um vento de través maior que:
17kt: utilizando Flap 15, 20 ou 30
23kt: utilizando Flap 40
3) DRAG
Induced Drag:
Efeito secundário da sustentação
Maior sustentação → Maior arrasto induzido
Diferença de pressão entre o intradorso e o
extradorso
Arrasto que se origina nas “wing tips”
Pode ser reduzido utilizando “Winglets”
Maior velocidade → Menor Induced Drag
Parasite Drag:
Resistência de atrito ao ar provocado por todas as
superfícies do avião
Componentes:
Form / Pressure / Profile Drag (Arrasto de Perfil)
Frinction Drag
Interference Drag
Maior velocidade → Maior Parasite Drag
4) CURVA
Velocidade x “Rate of Turn”
Maior velocidade → Menor razão de giro
Lembrar do cálculo da curva padrão (3 )
Quanto maior era a velocidade, maior era a
inclinação para manter a mesma razão de giro
Velocidade x “Turn Radius”
Maior velocidade → Maior raio de curva
Lembrar que quanto maior for a minha
velocidade, mais longe eu fico do centro da
curva.
5) PROPELLER
Fixed-pitch Propeller (Hélice de ângulo fixo).
Vem de fábrica e não dá para mudar seu ângulo.
Variable-pitch Propeller (Hélice de Passo Variável)
É possível alterar o ângulo da hélice em solo, porém em
voo o ângulo será sempre o mesmo (Como uma hélice
de ângulo fixo)
Constant-speed Propeller (Hélice de Velocidade Constante)
Também é uma hélice de passo variável, porém é
possível controlar o seu ângulo em voo.
Essa hélice possui um governador (governor) na qual é
possível controlar o seu ângulo.
Entretanto, o governador não só altera o ângulo da
hélice comandando a manete de RPM (manete azul no
Sêneca), mas também comandando a manete de
Manifold Pressure / Manete de Potência (Manete preta
do Sêneca).
O governador sempre tenta deixar a hélice com a
mesma velocidade (RPM), mas como ele faz isso?
Funcionamento aplicando potência (Manete preta):
Ao aplicar potência, a tendência seria aumentar
a RPM (hélice de ângulo fixo)
Porém o governador tenta deixar a hélice
girando sempre com a mesma RPM
Então o governador aumenta o ângulo de ataque
gerando arrasto, isso faz com que a hélice “freie”
e por consequência não aumente a RPM mesmo
aumentando a potência
Funcionamento reduzindo potência (Manete preta):
Ao reduzir potência, a tendência seria diminuir a
RPM (hélice de ângulo fixo)
Porém o governador tenta deixar a hélice
girando sempre com a mesma RPM
Então o governador diminui o ângulo de ataque
gerando menos arrasto, isso faz com que a hélice
“acelere” e por consequência não diminui a RPM
mesmo aumentando a potência
****Obviamente que em potência bem reduzida (quase
Idle) o governador coloca o mínimo ângulo de ataque da
hélice possível, mas mesmo assim a RPM reduz, pois o
ângulo de ataque mesmo sendo mínimo, não é capaz de
“compensar” tão pouca potência
Funcionamento aplicando RPM (Manete azul):
Ao comandar a manete para frente, a hélice
aumenta a RPM
Para isso acontecer, o governador diminui o
ângulo de ataque da hélice diminuindo o arrasto
e “acelerando” sua rotação.
Funcionamento reduzindo RPM (Manete azul):
Ao comandar a manete para trás, a hélice
diminui a RPM
Para isso acontecer, o governador aumenta o
ângulo de ataque da hélice diminuindo o arrasto
e “acelerando” sua rotação.
Utilizar aerofólios
Utilizar aerofólios de alta Utilizar aerofólios de de alta rigidez e
rigidez e dureza alta rigidez e dureza dureza, e de alta
frequência natural
COMO Restringir a
Restringir a velocidade
EVITAR? velocidade de
de operação para
Utilizar ailerons de alta operação para
menos que a
velocidade e flight spoilers menos que a
velocidade de
velocidade de
divergência
flutter
7) COEFICIENTE L/D – VX e VY
Vx: Best angle of climb speed (Velocidade de melhor ângulo)
É a velocidade na qual você tem o maior excesso de
força / tração
Onde há a maior diferença entre a tração disponível
pela tração requerida (arrasto total)
Não é onde há a menor tração requerida (arrasto total)
Vy: Best rate of climb speed (Velocidade de melhor razão)
Velocidade na qual há o maior excesso de potência
(HP)
Onde há a maior diferença entre a potência disponível
pela potência requerida
Potência requerida = Tração Requerida (Arrasto
Total) x Airspeed
8) MACH CRÍTICO – MACH DE DIVERGÊNCIA DE ARRASTO
Mach Crítico
Velocidade na qual em algum ponto da asa ocorre a
aeronave atinge Mach 1
Na região mais curvada do aerofólio, onde o ar
mais acelera
Mach de Divergência de Arrasto
Velocidade após o Mach crítico, onde começa haver
um aumento súbito do arrasto
No Mach crítico o arrasto criado é muito pequeno
Espessura da camada limite muito pequena
O arrasto começa a aumentar abruptamente em
velocidades maiores que Mach de Divergência de
Arrasto
9) ÂNGULO DE ATAQUE (Angle of Attack)
Ângulo formado entre a corda (chord line) do aerofólio e o
vento relativo (relative airflow)
Durante uma curva o que acontece com o ângulo de ataque?
O ângulo de ataque é o mesmo nas asas
***pode haver uma pequena diferença devido ao diedro.
RELATIVE AIRFLOW
Porém para poder compensar a componente vertical, a
sustentação terá que ser maior aumentando ângulo de
ataque das asas.
Quanto maior inclinação de curva, maior fator
carga, maior sustentação para compensar o
peso.
10) COORDENADAS GEOGRÁFICAS
1 grau de paralelo = 60 minutos de grau
1 minuto de grau = 60 segundos de grau
Ou seja:
1 grau de paralelo = 3.600 segundos de grau
Para calcular decimais de grau
Graus + +
Exemplo:
Coordenada: 30 48’ 54’’
Para transformar em decimal:
30 + + = 30 + 0,8 + 0,015
Resposta = 30,815