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FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ – UCEFF

Curso de Engenharia Mecânica


Elementos Máquinas II – Prof. Me. Paulo Vicari
1. MOLAS MECÂNICAS

Quando necessitamos rigidez em um projeto, uma deflexão insignificante é aceitável, quando


não comprometer a utilização do componente. Em muitos casos a flexibilidade é necessária. Molas
são componentes mecânicos, geralmente fabricados de corpos metálicos, com geometria devidamente
controlada. Estes corpos podem conter flexibilidade ao grau que o projetista necessita. Esta
flexibilidade pode ser linear ou não linear e permitem aplicação controlada força ou torque, assim
como assim como armazenamento e liberação de energia, conforme propósito do componente. A
flexibilidade permite uma distorção temporária com posterior reestabelecimento das características
iniciais, após a remoção da carga aplicada.
De maneira geral, as molas podem ser classificadas como, de fio (arame), planas, fio quadrado,
ou ainda, de formatos especiais. De maneira geral, uma mola é projetada para resistir ou defletir sob
cargas de tração compressão ou torção.
1.1 Molas de compressão

1.1.1 Índice de uma mola

Um dos primeiros aspectos a ser observado durante o projeto de uma mola helicoidal de fio
redondo é o seu índice, que consiste na relação entre o seu diâmetro médio é o diâmetro do arame a
ser utilizado.

𝑫
𝑪 (Eq. 1.1)
𝒅

Onde:
C – Índice de uma mola (adimensional)
D – Diâmetro médio (mm)
d – Diâmetro do arame (mm)

Figura 1.1 – Mola de compressão

Obs.: Para fins de projeto o índice de uma mola deve estar compreendido entre 4 𝐶 12.
O limite inferior (4) se dá pelo fato do aumento das tensões no fio da mola: encruamento no
lado interno e estiramento no do externo, fragilizando o fio e ocasionando trincas.

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O limite superior (12) é decorrente da diminuição da força que a mola é capaz de gerar, em
índices maiores.

1.1.2 Comprimento de uma mola

Molas são componentes que necessitam de estabilidade para cumprir a sua função corretamente.
Para evitar problemas de “flambagem” da mola, durante a operação, devemos atentar para a relação
entre comprimento máximo da mola e o seu diâmetro médio. Esta relação não pode ser superior a
5,26.
𝑳𝒐
𝟓, 𝟐𝟔 ou 𝑳𝒐 𝟓, 𝟐𝟔 . 𝑫 (Eq. 1.2)
𝑫
Onde:
5,26 – Constante
Lo – Comprimento inicial de uma mola (mm)
D – Diâmetro médio da mola (mm)
Obs.: Esta possibilidade de “flambagem” é eliminada com a instalação de guias na mola,
interno, uma barra inserida dentro da mola e externo, um tubo inserido ao redor da mola.

1.1.3 Fator de correção da curvatura

O carregamento (carga) provoca nas molas de compressão, solicitações de torção, flexão e


cisalhamento. A solicitação que prevalece neste tipo de esforço é o de torção, tanto que nos cálculos,
os outros tipos de solicitação são desprezíveis. Para determinar o fator de correção da curvatura,
utilizaremos o fator de Bergstrasser:
𝟒 .𝑪 𝟐
𝑲𝒃 (1.3)
𝟒 .𝑪 𝟑
Onde:
Kb – Fator de correção da curvatura (adimensional)
C – Índice da mola (adimensional)

1.1.4 Ângulo entre espiras

Outro detalhe importante a ser observado durante a fase de projeto de uma mola, quando está
for de compressão, é o ângulo entre espiras, quando a mola estiver em repouso. O valor deste ângulo,
deverá estar obrigatoriamente compreendido entre 5º e 7º, para que a mola funcione de maneira
correta. Ângulos menores que 5º trazem uma redução no comprimento que a mola pode ser
comprimida, sem sofrer deformação após a carga ser retirada (flecha útil).
𝜶.𝟐 . 𝝅
𝑹𝒂𝒅 (Eq. 1.4)
𝟑𝟔𝟎

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Onde:
Rad – Ângulo em radianos
α – Ângulo em graus
π – Constante trigonométrica
Figura 1.2 - Ângulo entre espiras

1.1.5 Passo da mola

Similar a outros componentes mecânicos, o passo é a distância entre o centro de uma espira até
o centro da próxima espira. O passo e o ângulo entre espiras, são dependentes um do outro. Para tanto,
é imprescindível que o passo encontrado, ou desejado, resulte em ângulos entre espiras, de 5º à 7º.
Para encontrarmos o passo, utiliza-se a seguinte expressão:
𝒕 𝑹𝒂𝒅 . 𝝅 . 𝑫 (Eq. 1.5)
Onde:
t – Passo da mola (mm)
Rad – Ângulo em radianos
D – Diâmetro médio da mola (mm)
π – Constante trigonométrica

1.1.6 Quantidade de espiras ativas

A quantidade de espiras ativas em uma mola é função do seu processo de fabricação, pois as
extremidades de uma mola de compressão podem variar conforme necessidade.

Figura 1.3 - Tipos de extremidades

Tipo de mola Na – Número de espiras ativas Nt – Número de espiras totais


1 – Extremos abertos não nivelados 𝑙𝑜 𝑑 𝑁𝑡 𝑁𝑎
𝑁𝑎
𝑡
2 – Extremos abertos nivelados 𝑙𝑜 𝑁𝑡 𝑁𝑎 1
𝑁𝑎
𝑡 1
3 – Extremos fechados não nivelados 𝑙𝑜 3 . 𝑑 𝑁𝑡 𝑁𝑎 2
𝑁𝑎
𝑡
4 – Extremos fechados nivelados 𝑙𝑜 2 . 𝑑 𝑁𝑡 𝑁𝑎 2
𝑁𝑎
𝑡
Quadro 1.1 - Equações espiras ativas

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Onde:
Na – Número de espiras ativas (adimensional)
Lo – Comprimento inicial da mola (mm)
d – Diâmetro do arame (mm)
t – Passo da mola (mm)
Obs.: Na maioria das aplicações industriais opta-se por uma mola com extremos fechados e
nivelados, devido ao melhor assentamento deste tipo de mola no plano.

1.1.7 Número de espiras totais

O número total de espiras, varia conforme o tipo de fechamento da extremidade da mola.

1.1.8 Razão da mola

A razão da mola é definida como a força necessária para fletir 1mm da mola, quando esta for
de compressão. Também conhecida como constante elástica, é definida pela seguinte expressão:
𝒅𝟒 . 𝑮
𝑲 (Eq. 1.6)
𝟖 . 𝑫𝟑 . 𝑵𝒂
Onde:
K – Razão da mola (kgf/mm)
d – Diâmetro do arame (mm)
G – Módulo de rigidez torcional ou módulo de elasticidade (kgf/mm²)
D – Diâmetro médio (mm)
Na – Número de espiras ativas (adimensional)
Obs.: O módulo de elasticidade varia conforme o material utilizado.
Material Módulo de elasticidade (G)
Fio trefilado a frio
Aço alto carbono
8050 Kgf/mm²
Aço Liga
Aço Inoxidável 7000 Kgf/mm²
Quadro 1.2 - Módulo de elasticidade

1.1.9 Deflexão máxima de uma mola

A deflexão máxima de uma mola é o quanto a mola se comprime até o ponto que todas as suas
espiras estejam totalmente em contato, também conhecida como flecha, é definida pela seguinte
expressão:
𝒇 𝒕 𝒅 . 𝑵𝒂 (Eq. 1.7)

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Onde:
f – Flecha total de uma mola (mm)
t – Passo de uma mola (mm)
d – Diâmetro do arame (mm)
Na – Número de espiras ativas (adimensional)

1.1.10 Força máxima

A força máxima de uma mola é o produto da sua flecha total e sua razão, para determinar a
força máxima, utilizaremos a seguinte expressão:
𝑷 𝒌.𝒇 (Eq. 1.8)
Onde:
P – Força total da mola (kgf)
k – Razão da mola (kgf/mm)
f – Flecha total da mola (mm)

1.1.11 Deflexão útil

Quando comprimimos uma mola de compressão, para efeitos de durabilidade, tendendo a uma
maior vida útil da mola, não é recomendado que a mola trabalhe na sua deflexão máxima, por isso,
devemos trabalhar na faixa da deflexão útil. A deflexão útil, de maneira geral, deve se limitar a 70%
da deflexão total.
𝒇𝒖 𝒇 . 𝟎, 𝟕 (Eq. 1.9)
Onde:
fu – Flecha útil (mm)
f – Flecha total (mm)
0,7 – 70% da flecha total

1.1.12 Força útil

A força útil é o produto da flecha útil e da razão da mola:


𝑷𝒖 𝒇𝒖 . 𝒌 (Eq. 1.10)
Onde:
Pu – Força útil da mola (kgf)
fu – Flecha útil da mola (mm)
k – Razão da mola (kgf/mm)

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1.1.13 Tesão atuante na mola (real)

Existem várias situações que podem ser analisadas em uma mola mecânica. Quando se tem a
necessidade de avaliar a tensão real, que atua na mola, quando esta é carregada, devemos utilizar a
seguinte expressão:
𝟖 . 𝑷𝒖 . 𝑫
𝝉 (Eq. 1.11)
𝝅 . 𝒅³
Onde:
τ – Tensão atuante na mola (kgf/mm²)
Pu – Carga útil da mola (Kgf)
D – Diâmetro médio da mola (mm)
π – Constante trigonométrica
d – Diâmetro do arame (mm)

1.1.14 Tesão total suportada pela mola (projeto)

Outra situação que pode ser analisada é a tensão máxima que a mola suporta. Este valor é
utilizado para fins de projeto, o qual é utilizado como coeficiente de segurança.
𝑲𝒃 . 𝟖 . 𝑷 . 𝑫
𝝉𝒄 (Eq. 1.12)
𝝅 . 𝒅³
Como podemos observar, nesta equação específica, utiliza-se o fator de correção da curvatura
(kb) e a força total da mola (P).
Onde:
τc – Tensão total da mola (kgf/mm²)
Kb – Fator de Bergstrasser (adimensional)
P – Carga total da mola (Kgf)
D – Diâmetro médio da mola (mm)
π – Constante trigonométrica
d – Diâmetro do arame (mm)
Obs.: Mesmo que haja limitação de utilização de 70% da carga total, para fins de projeto,
utilizar-se-á a carga total para determinar a tensão máxima do material. Esta prática se dá pela
segurança durante o projeto, optando por um material com sobra de resistência.

1.1.15 Peso de uma mola

Quando necessitamos determinar o peso de uma mola, devemos utilizar a seguinte expressão:

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𝝅𝟐 . 𝒅𝟐 . 𝑫 . 𝑵𝒕 . 𝝆
𝒘 (Eq. 1.13)
𝟒 . 𝟏𝟎^𝟗
Onde:
w – Peso de uma mola (kg)
d – Diâmetro do arame (mm)
D – Diâmetro médio da mola (mm)
Nt – Número de espiras totais (adimensional)
ρ – Densidade do material (kg/m³)
1.2 Molas de tração/torção
O dimensionamento de molas de tração/torção, de maneira geral, é mais simples que o
dimensionamento de molas de compressão. Ainda, algumas dessas fórmulas podem ser utilizadas no
dimensionamento das molas de compressão.

Figura 1.4 - Mola de Tração/Torção

1.2.1 Força na mola de tração/torção

A força a qual uma mola de tração é capaz de gerar, é definida pela seguinte expressão:
𝝅 . 𝒅𝟑 . 𝝉
𝑷 (Eq. 1.14)
𝟖 .𝑫
Onde:
P – Força mola de tração (kgf)
π – Constante trigonométrica)
d – Diâmetro do arame (mm)
τ – Tensão de cisalhamento do material (kgf/mm²)
D – Diâmetro médio da mola (mm)
Obs.: Diferente das molas de compressão, as molas de tração/torção, não possuem carga ou
flecha útil. Possuem somente um valor “x” máximo a qual ela pode ser tracionada/torcida, não
podendo passar deste valor.

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1.2.2 Flecha da mola de tração/torção

Para determinar a flecha/deflexão de uma mola de tração/torção, utilizaremos as seguintes


expressões:
𝝅 .𝑫𝟐 .𝝉 .𝑵𝒂 𝟖 . 𝑵𝒂 . 𝑫𝟑 . 𝑷
𝒇 ou 𝒇 (Eq. 1.15)
𝒅. 𝑮 𝒅^𝟒 . 𝑮
Onde:
f – Flecha de uma mola de tração/torção (mm)
D – Diâmetro médio (mm)
τ – Tensão de cisalhamento do material (kgf/mm²)
Na – Número de espiras ativas (adimensional)
d – Diâmetro do arame (mm)
G – Módulo de rigidez torcional ou módulo de elasticidade (kgf/mm²)
P – Força mola de tração (kgf)

1.2.3 Comprimento de uma mola de tração

Para definirmos os comprimentos de uma mola de tração, utilizaremos as seguintes expressões:


𝑳𝒐 𝒅 . 𝑵𝒂 𝒅 (Eq. 1.16)
Onde:
Lo – Comprimento inicial de uma mola (mm)
d – Diâmetro do arame (mm)
Na – Número de espiras ativas (adimensional)
𝑳𝒕 𝑳𝒐 𝟐 .𝑫 (Eq. 1.17)
Onde:
Lt – Comprimento total de uma mola (mm)
Lo – Comprimento inicial de uma mola (mm)
D – Diâmetro médio (mm)

Figura 1.5 - Comprimento mola de tração

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1.3 Exercícios

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4) Você foi incumbido de projetar uma mola helicoidal de compressão, com extremidades fechadas
e niveladas, utilizando como dados básicos, as seguintes características geométricas, d – 9,5 mm;
D – 60 mm; t – 20 mm; Lo – 200 mm; G – 8050 Kgf/mm². Com base nestes dados, determine:
a) Existe a necessidade de inserir guias na mola, a fim de afitar a flambagem?
b) Qual o comprimento máximo permitido da mola, sem a necessidade da inserção de guias?
c) Quantas espiras ativas terá esta mola?
d) Qual a deflexão máxima da mola?
e) Qual a deflexão útil da mola?
f) Qual a força máxima da mola?
g) Qual a força útil da mola?
h) Qual a tensão de cisalhamento máxima desta mola?

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5) Você foi incumbido do projeto de uma mola de compressão, capaz de gerar uma força útil de
200 Kgf, a qual será montada em um espaço de 100 mm, com base nas seguintes
características dimensionais, D = 60 mm; t = (o menor possível para esta geometria); fu = 22
mm, Na = 5 espiras, com base nestes dados determine:
a) Passo da mola
b) Constante da mola
c) Diâmetro do arrame
d) Tensão de cisalhamento da mola

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6) Uma dada mola de compressão possui as seguintes características, D = 35 mm; d = 3 mm; G
= 8050 Kgf/mm²; Na = 10 Espiras, com base nestes dados determine:
a) A constante elástica da mola
b) A força necessária para defletir 35 mm desta mola
c) A tensão no fio da mola, quando esta é fechada 35 mm

7) Considere uma mola de extensão, a qual é tracionada por um peso de 180 kg, a qual possui as
seguintes características geométricas, D = 180 mm; d = 25 mm; G = 8050 Kgf/mm²; Na = 10
espiras; τ adm = 12 Kgf/mm², com base nestes dados determine:
a) A deformação sofrida por esta mola
b) A tensão resultante da carga aplicada

8) Determine a capacidade de carga e a flecha de uma mola cilíndrica helicoidal de tração, a qual
contém as seguintes características:
d = 0,7 mm; D = 6 mm; N = 20 Espiras; τ adm – 50 kgf/mm²; G = 8050 kgf/mm²

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9) Projete uma mola de compressão para suportar uma carga de 90 Kgf. Para este projeto, deverá
ser utilizado um aço mola com tensão admissível de 50 Kgf/mm². Considere as seguintes
características técnicas, C = 10; G = 8050 Kgf/mm²; d = 8 mm; Na = 14 espiras; extremos
fechados e nivelados. Com base nestes dados, determine:
a) Diâmetro primitivo da mola
b) Constante elástica da mola
c) Força máxima da mola
d) Tensão de cisalhamento da mola

10) Uma certa máquina utilizada dentro de uma indústria, teve como necessidade a instalação de
uma mola de tração, a qual fosse capaz de gerar uma força de P = 150 kgf, com uma flecha
de f = 70 mm, utilizando um arame de Ø 1/4", τ = 50 kgf/mm². Para esta mola, será utilizado
aço inoxidável como material do arame. Com base nestes dados, determine:
a) O Diâmetro médio da mola:
b) O número de espiras ativas na mola
c) O comprimento total da mola, incluindo os ganchos nas pontas

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11) Você foi encarregado de projetar uma mola de compressão para uma determina máquina,
tendo como princípio de projeto, as seguintes informações, d = 9,5 mm; C = 6; Lo = 150 mm;
t = O menor possível; extremos fechados nivelados; G = 8050 kgf/mmm²; determine:
a) É necessária a inserção de guias na mola?
c) A razão da mola
d) A deflexão útil da mola
e) A força útil da mola

1.4 Gabarito exercícios molas mecânicas

4) a) Lo = 315,6 mm < 200 mm (não necessita de guias); b)315,6 mm; c) 9 espiras;


d) k = 4,21 kgf/mm; f = 94,5 mm; e) fu = 66,15 mm; f) P = 397,8 kgf; g) Pu = 278,5 kgf;
h) kb = 1,22; τc = 86,49 kgf/mm²
5) a) rad = 0,087; t = 16,4 mm; b) k = 9,09 kgf/mm; c) d = 9,93 mm;
d) kb = 1,23; P = 285,71 kgf; τc = 54,83 kgf/mm²
6) a) k = 0,19 kgf/mm; b) Pu = 6,65 kgf/mm; c) τ = 21,95 kgf/mm²
7) a) f = 26,7 mm; b) τ = 5,28 kgf/mm²
8) P = 1,12 kgf; f = 20,07 mm
9) a) D = 80 mm; b) k = 0,575 kgf/mm; c) P = 128,57 kgf; d) kb = 1,13; τc = 57,8 kgf/mm²
10) a) D = 33,51 mm; b) Na = 17,64 espiras; c) Lt = 185,38 mm
11) a) 150 mm < 299,82 mm (não necessita de guias); b) rad = 0,087; t = 15,579 mm; Na = 8,4
espiras; k = 5,26 kgf/mm; c) fu = 35,74 mm; d) Pu = 187,99 kgf;

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