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Introdução
De acordo com Niemann, os elementos estruturais mais usados em
máquinas podem ser classificados como segue:
• Eixo – é um elemento estrutural que suporta somente flexão.
• Árvore – suporta flexão, torção, cisalhamento e carregamento
axial.
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Exemplos de eixos ou árvores
2
Exemplos de eixos ou árvores
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Exemplos de eixos ou árvores
4
Exemplos de eixos ou árvores
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Comentários - Fadiga
Qualquer carga que varie com o tempo causa a falha por fadiga em elementos
estruturais. O comportamento da carga varia de aplicação à aplicação, sendo
que em alguns equipamentos, tais como automóveis, britadores e outros
equipamentos industriais, o caráter da variação da carga é aleatório e o
tratamento deve ser probabilístico.
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• Chavetas;
• Mancais;
• Anéis de fixação,
• Buchas de fixação;
• Escalonamentos do eixo;
• Pinos, etc.
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Efeitos dos fixadores e posicionadores
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Normalizações e recomendações
O projeto de árvores deve ser planejado de tal forma que as suas
dimensões sejam padronizadas segundo normas, de tal forma a
minimizar os custos de fabricação e permitir a intercambiabilidade de
componentes.
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Tipos de carregamento/tensões de fadiga
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Definições
Tensão alternada
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Casos
Definições
Razão de tensão - R
Razão de amplitude - A
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Relação entre potência e torque
Nas árvores o carregamento mais comum é o de torção, causado por um
motor ou por qualquer outro emento que cause a solicitação de torção.
Dessa forma a relação entre o torque a potência e a rotação é
importante. Assim, a relação entre potência, velocidade angular e torque
é dada por:
Esta equação pode ser reescrita, de forma mais adequada, como segue:
p
P= T n [W] (Watts)
30
sendo:
T - torque (N m);
n - rotações por minuto (rpm).
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30 Pa
Torque alternado: Ta = [Nm]
p n
30 Pm
Torque médio: Tm = [Nm]
p n
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Tensões nas árvores para o problema de fadiga
Como comentado na introdução, o modelo matemático usado para o
dimensionamento de árvores nesse texto é o de viga, assim, no caso de
tensões causadas por flexão, torção e solicitação axial, as tensões
alternantes e médias são:
1- Flexão:
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Tensões de flexão
e assim:
𝑐 = 𝑑/2 e p
I= d4 (1−s4)
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Com isso as tensões podem ser reescritas como:
kf Ma kfm Mm
sa=32 e sm=32
p d3 (1−s4) p d3 (1−s4)
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Tensões devido à torção
2- Torção:
p
r = d/2 e J= d4 (1−s4)
32
Sendo 𝑠 o índice de espessura de parede 0 ≤ 𝑠 ≤ 1
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Tensões em árvores
Com isso as tensões em árvores maciças são dadas por:
Lembrar que:
𝐷 𝑠𝑑
= =𝑠
𝑑 𝑑
0≤𝑠≤1 26
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Tensões devido ao esforço normal
As tensões normais devido ao esforço axial causadas pelo peso
próprio, causam apenas tensão média:
kfm Fz
sm axial= 4
p 𝑑 2 (1−s2) 27
Recomendações do Norton
As regras gerais para o projeto de árvores/eixos, segundo o Norton são:
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Recomendações do Norton
7) A deflexão total máxima admissível para mancais de escorregamento
(hidrodinâmicos ou hidrostáticos) ao longo do mancal deve ser menor do
que a propiciada pela espessura do filme de óleo;
8) Para mancais de rolamento rígidos, as inclinações dos eixos nos apoios
devem ser menores do que 0,04 graus (0,00070 rad). Recomenda-se
consultar o catálogo de seleção de rolamentos;
9) Quando na presença de cargas axiais, recomenda-se que que seja utilizado
apenas um mancal axial para suportá-la. Quando são utilizados dois
mancais axiais, haverá problemas devido à deformação térmica;
10) A frequência de excitação deve ser pelo menos três vezes menor do que a
primeira frequência natural da árvore. Deve, preferencialmente, girar em
torno de 10, porém é difícil conseguir essa relação.
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30
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Critério de falha de von Mises - Estático
Para o caso mais geral de tensões o critério de von Mises (ou
teoria da máxima energia de distorção) para carregamentos
estáticos é dado por:
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O problema de fadiga
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Primeiro Modelo
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17
Dimensionamento – von Mises
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Dimensões do da árvore (DGM) – von Mises
Supondo que as cargas média e alternante mantenham
uma razão constante, a falha ocorre no ponto R da figura
mostrada abaixo.
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Caso particular.
𝑘𝑓𝑓 𝑘𝑓𝑠
Obs.: = tensão de fadiga para uma vida finita (Usar para vida infinita)
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Segundo Modelo
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40
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Dimensões da árvore – Critério de
Soderberg – Tensão cisalhante máxima - TRESCA
Esse critério para o caso de árvores ou eixos, resulta em:
𝑘𝑓𝑠 𝑘𝑓𝑓
Generalizando:
𝑘𝑓𝑠 𝑘𝑓𝑓
Terceiro Modelo
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Proposta da ASME.
Pela ASME (norma americana) o diâmetro da árvore é dado por:
𝑘𝑓𝑓
𝑘𝑓𝑓
Obs.: = tensão de fadiga para uma vida finita (Usar para vida infinita)
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Restrições
A última equação, proposta pela ASME, deve ser usada com
cuidado, já que os resultados não são conservativos quando
uma das componentes de tensão que foram supostas como
nulas não o forem (ver a elipse de Gough).
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Outras informações
𝐹𝐴1 = 2700 𝑁 𝑑𝐴 = 2𝑟𝐴 = 300 𝑚𝑚
𝐹𝐴2 = 500 𝑁 𝑑𝐵 = 2𝑟𝐵 = 250 𝑚𝑚
𝐹𝐵1 = 1,15 𝐹𝐵2
𝑎 = 300𝑚𝑚
𝑏 = 400𝑚𝑚
𝑐 = 150𝑚𝑚
Ou seja: s=0,6
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Carregamentos
1,15 𝑟𝐴 23 𝑟𝐴
𝐹𝐵1 = 𝐹 − 𝐹𝐴2 = 𝐹 − 𝐹𝐴2 = 20 240𝑁
0,15 𝐴1 𝑟𝐵 3 𝐴1 𝑟𝐵
𝐹𝐴1 − 𝐹𝐴2 𝑟𝐴 20 𝑟𝐴
𝐹𝐵2 = = 𝐹𝐴1 − 𝐹𝐴2 = 17 600N
0,15 𝑟𝐵 3 𝑟𝐵
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25
Reações & forças
𝑅3𝑥 = 0
(𝑏 + 𝑐)
𝑅1𝑦 = − 𝐹𝐵
𝑙
𝑎
𝑅4𝑦 = − 𝐹𝐵
𝑙
𝑐
𝑅2𝑧 = − 𝐹𝐴
𝑙
(𝑎 + 𝑏)
𝑅1𝑦 = − 𝐹𝐴
𝑙
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Solicitações internas – Plano x-y
𝑏+𝑐 416240
𝑀𝑧𝐶1 = −𝐹𝐵 𝑥=− 𝑥
𝑙 17
𝑏+𝑐 43 𝑟𝐴
𝑀𝑧𝐶2 = −𝐹𝐵 𝑥+ 𝐹 − 𝐹𝐴2 (𝑥 − 𝑎)
𝑙 3 𝑟𝐵 𝐴1
416240
𝑀𝑧𝐶2 = 𝑥 − 300 37840 − 𝑥
17
𝑎 227040
𝑀𝑧𝐶3 = −𝐹𝐵 𝑙 − 𝑥 = − 850 − 𝑥
𝑙 17
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Solicitações internas – Plano x - z
(𝑎 + 𝑏)
𝑅5𝑧 = − 𝐹𝐴
𝑙
𝑐
𝑅5𝑧 = − 𝐹𝐴
𝑙
55
𝑐 9600
𝑀𝑦𝐶4 = 𝐹𝐴 𝑥 = 𝑥
𝑙 17
𝑎+𝑏 44800
𝑀𝑦𝐶5 = 𝐹𝐴 (𝑙 − 𝑥) = (850 − 𝑥)
𝑙 17
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Solicitações internas – Plano x - z
57
𝑀𝑅 𝑥 = (𝑀𝑧 𝑥 )2 + (𝑀𝑦 𝑥 )2
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Solicitações internas – Resultante
416351
0≤𝑥≤𝑎 𝑀𝑅0 𝑎𝑡é 𝑎 = 𝑥
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30
Solicitações internas atuantes na
seção crítica
Com isso definido, percebe-se que a seção crítica está
localizada em x=a=300mm. Nessa seção, além do momento
fletor máximo, ocorre o momento torçor máximo, que valem:
= 𝝈𝑬 ≅ 𝟑𝟗𝟑𝑴𝑷𝒂
= 𝜎𝑟 ≅ 469𝑀𝑃𝑎 Todos são dados de catálogo
𝐷𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎 𝐵𝑟𝑖𝑛𝑒𝑙𝑙 ≅ 131𝐻𝐵
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Tabela de materiais
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Dimensões do eixo - Tresca
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Dimensões do eixo – von Mises
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Análise por Fadiga
Como se trata de uma árvore é necessário que sejam
introduzidas algumas modificações na geometria adotada
até agora na mesma. Em função da existência de mancais
e das duas polias é necessário que o eixo seja escalonado,
o que facilita o posicionamento correto desses elementos
bem como a ancoragem do eixo no restante da estrutura.
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Síntese da árvore
34
DIN 393 - Séries de números normalizados
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70
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Estimativa da tensão limite de fadiga
Quando não se tem as propriedades do material quanto ao limite de
fadiga, em uma primeira aproximação, o Norton sugere:
Ferros fundidos:
(Cast iron, Grauguss,
Fonte Grise)
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𝑆𝑦 ≅ 𝜎𝑒 ≅ 393𝑀𝑃𝑎
𝑆𝑢𝑡 ≅ 𝜎𝑟 = 469𝑀𝑃𝑎 Todos são dados de catálogo
𝑆𝑒′ = 235MPa
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36
Resistência à fadiga da peça
73
k1
k1 = 0,78
(usinado)
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Fator acabamento superficial 2 – k1
Também é possível selecionar o fator de acabamento
superficial, em termos da rugosidade média aritmética Ra ,
em um diagrama como o apresentado por Norton.
k1
75
sendo:
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38
Tratamentos superficiais
Os tratamentos superficiais, como a eletro-deposição de certos
materiais, podem reduzir drasticamente a vida a fadiga. Por isso não se
recomenda que seja feita a eletro-deposição de materiais, tais como
cromo e níquel, em peças que sofrem carregamentos cíclicos.
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39
Fator tamanho - k2
Fator tamanho – k2
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Fator Carregamento - k3
Fator de carregamento – k3.
O Norton recomenda (página 318) que:
k3 = 1,0
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Fator temperatura 1 - k4
No caso da peça operar em uma temperatura diferente daquela do
ensaio, determinados materiais apresentam a temperatura de transição
(onde os materiais dúcteis mudam de mecanismo de falha), ou então,
em temperaturas maiores, a tenacidade a fratura aumenta.
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Fator temperatura 2 - k4
O fator temperatura para aços, pode ser estimado a partir
de:
k4
k4
k4
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Fator confiabilidade – k5
Nos ensaios de fadiga, existe uma dispersão de resultados bastante
grande para os testes de mesmo tipo de material e condições
semelhantes do ensaio.
k5
Para este problema, considera-se
uma confiabilidade de 50%, o que
corresponde a um fator de confia-
bilidade:
k5 = 1,0 83
𝑆𝑒 = 142,7𝑀𝑃𝑎
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Concentradores de tensão - Flexão
𝑟
𝑑
Para flexão o fator de concentração de tensões vale
𝑟 𝑏 2,5 −0,23757
𝑘𝑡 ≅ 𝐴 = 0,9512 = 2,13 ou selecionar na tabela
𝑑 75
𝑟
𝑑
E para a torção vale:
𝑟 𝑏 2,5 −0,12692
𝑘𝑡𝑠 ≅ 𝐴 =0,90337 = 1,39 ou selecionar na tabela
𝑑 75
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Sensibilidade ao entalhe 1
O termo entalhe designa genericamente qualquer geometria
do contorno que altera o fluxo de forças no interior de uma
peça. A perturbação do fluxo pode ser causada por furos,
chanfros, ranhuras, etc.
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Sensibilidade ao entalhe 2
Os materiais apresentam diferentes sensibilidades as concentrações de
tensões que, genericamente, são denominadas de sensibilidade ao
entalhe.
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Sensibilidade ao entalhe 3
Segundo Norton, a sensibilidade ao entalhe, (que foi desenvolvida por
Neuber e finalmente por Peterson) é dada por:
sendo:
q - a sensibilidade ao entalhe (varia entre 0 e 1);
kt - o fator de concentração de tensões estático e
kf - o fator de concentração de tensões dinâmico ou de fadiga.
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Sensibilidade ao entalhe 4
A sensibilidade ao entalhe pode ser obtida em gráficos
semelhantes ao mostrado abaixo:
90
45
Sensibilidade ao entalhe 5
A sensibilidade ao entalhe também pode ser obtida a partir
da seguinte equação:
sendo
a - a constante de Neuber e
r - o raio do entalhe.
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Constante de Neuber
No gráfico são apresentados valores da constante de Neuber para alguns
outros materiais, além do aço de baixa liga.
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Sensibilidade ao entalhe 6
1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑞 = = 0,72
0,12
Por Neuber 1+
2,5/25,4
1
𝑞=
𝑎
1+ 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑞𝑠 =
1
= 0,78
𝑟 1+
0,09
2,5/25,4
Sensibilidade ao entalhe 7
94
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Fatores de concentração de tensões em fadiga
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑘𝑓𝑓 = 1 + 𝑞(𝑘𝑡 − 1)
𝑘𝑓𝑓 = 1 + 0,72(2,13 − 1) ≅ 1,81
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑟çã𝑜
𝑘𝑓𝑠 = 1 + 𝑞𝑠 (𝑘𝑡𝑠 − 1)
Solicitações internas
Para flexão
𝑀𝑚 = 0
124 872
𝑀𝑎 = ± 103 = 7,35 106 Nmm
17
Para torção
𝑇𝑚 = 330 103 Nmm
𝑇𝑎 = 0
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Dimensões do eixo
Por Soderberg
3 2 2
32 𝑛 𝑇𝑚 𝑀𝑎
𝑑𝐴𝐵 = 𝑘𝑓𝑠 + 𝑘𝑓𝑓
𝜋 𝑆𝑦 𝑆𝑒
3 2 2
32 1,05 330 103 7,35 106
𝑑𝐴𝐵 = 1,30 + 1,81
𝜋 393 142,7
Dimensões do eixo
Por Goodmann
3 16 𝑛 𝑀𝑎 𝑇𝑚
𝑑𝐴𝐵 = 2 𝑘𝑓𝑓 + 3𝑘𝑓𝑠
𝜋 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡
98
49
Dimensões do eixo
Pelo método ASME
3 2 2
32 𝑛 𝑀𝑎 3 𝑇𝑚
𝑑𝐴𝐵 = 𝑘𝑓𝑓 + 𝑘𝑓𝑠
𝜋 𝑆𝑒 4 𝑆𝑦
3 2 2
32 1,05 7,35 106 3 330 103
𝑑𝐴𝐵 = 1,81 + 1,30
𝜋 142,7 4 393
Para casa
Trabalho para casa: Refazer os cálculos considerando
D=100mm e determinar as demais dimensões dessa árvore.
100
50
Bibliografia
[1] Boresi, A. P., Schmidt, R.J., Sidebotton, O. M. Advanced
Mechanics of Materials. Fifth Edition. John Wiley & Sons Inc.:
USA, 1993.
101
51