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A GESTÃO DO ESTOQUE COMO FERRAMENTA PARA OBTENÇÃO DE


VANTAGEM COMPETITIVA NO SETOR VAREJISTA

Matheus Teixeira Machado1

Sidney Verginio da Silva2

Osvaldo Ramos Tsan Hu3

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo investigar se a gestão do estoque pode ser utilizada como
ferramenta para obtenção de vantagem competitiva no setor varejista. Para tanto, foi realizada
uma revisão bibliográfica acerca dos temas: administração estratégica, vantagem competitiva
e gestão de estoque. Após esta revisão, foi possível identificar como as técnicas de gestão do
estoque, lote econômico, ponto de pedido e “curva ABC”, reduzem os custos totais dos
produtos e aumentam o nível de serviço prestado ao consumidor, gerando assim um maior
valor econômico do produto. Porém, a elevação deste valor econômico não garante a obtenção
de vantagem competitiva, mas aumenta as chances de alcança-la. Sendo assim, conclui-se que
a gestão do estoque pode ser utilizada como ferramenta na obtenção de maior valor
econômico dos produtos, mas não necessariamente na obtenção de vantagem competitiva.

Palavras-chave: Gestão de Estoque. Vantagem Competitiva. Varejo

1
Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, MBA em
Logística e Supply Chain pelo Centro Universitário do Sul de Minas UNIS. matheust.m@hotmail.com

2
MBA em Gestão de Tecnologia da Informação (2012) e Bacharel em Sistemas de Informação
pelo Centro Universitário do Sul de Minas (2010). orientadorsidney@unis.edu.br

3
Graduado em Engenharia Mecânica pelo Centro Universitário da FEI (1982), mestrado em
Engenharia Elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2001) e doutorado em Engenharia Elétrica pela
Escola Politécnica da USP (2006). oshu@yahoo.com
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1. INTRODUÇÃO

No setor varejista, a obtenção de vantagem competitiva torna-se difícil, tendo em


vista que os competidores oferecem produtos similares que na maioria dos casos apenas são
diferenciados pelos preços praticados e pelos níveis de serviço prestado aos consumidores.
Sendo assim, a vantagem competitiva do setor encontra-se na capacidade da empresa de
praticar preços mais baixos e/ou alto nível de serviço prestado, como o atendimento ao
consumidor, formas de pagamento, disponibilidade e disposição dos produtos.

Atualmente, com o avanço da tecnologia, os consumidores passam a ter um maior


acesso a informação, gerando novos desejos e necessidades. Acrescentando a isso, a ascensão
econômica das classes C e D no Brasil tornou possível o seu acesso a produtos e serviços que
antes não tinham, transformando o mercado atual num ambiente muito mais competitivo.
Neste ambiente de concorrência acirrada, faz-se necessário investigar técnicas com o objetivo
de gerar vantagem competitiva para as empresas.

Para tanto, o objetivo geral deste trabalho é saber se a gestão do estoque pode ser
utilizada como ferramenta para obtenção de vantagem competitiva. No intuito de atingir tal
objetivo, o presente trabalho irá: definir o conceito de vantagem competitiva no contexto da
administração estratégica, apresentar técnicas de gestão do estoque e mostrar como essas
técnicas podem gerar vantagem competitiva no setor varejista.

Sendo assim, será realizada uma revisão bibliográfica acerca dos temas:
administração estratégica, vantagem competitiva e gestão de estoque e em seguida esses
temas serão correlacionados a fim de entender como uma gestão eficiente do estoque pode ser
utilizada para gerar vantagem competitiva no setor varejista.

2. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E VANTAGEM COMPETITIVA

De acordo com Barney; Hesterly (2011 p. 5), "(...) a estratégia de uma empresa é a
sua teoria de como ganhar vantagens competitivas." Essa teoria é baseada em suposições de
como a concorrência no setor irá evoluir. Quanto mais próximas da realidade são tais
suposições, maior é a probabilidade de a empresa gerar vantagens competitivas.

Segundo Barney e Hesterly (2011), vantagem competitiva se dá quando uma


empresa gera maior valor econômico de seu produto em relação a seus concorrentes, sendo
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valor econômico a diferença entre os benefícios percebidos pelo consumidor e o custo total do
produto. Essa diferença pode ocorrer quando a empresa mantém o custo total de seu produto e
eleva os benefícios percebidos pelo consumidor e também quando ela reduz o custo total do
produto e mantém os benefícios percebidos pelo consumidor como mostrado na Figura 1. A
vantagem competitiva é classificada como sustentável, quando dura muito tempo, ou não
sustentável, quando dura pouco tempo.

Figura 1 - Fontes da vantagem competitiva de uma empresa.

Fonte: BARNEY; HESTERLY, 2011 p. 11.

Barney; Hesterly (2011) afirmam que uma forma de chegar a essa teoria é através
da administração estratégica, que consiste num conjunto de ações e decisões tomadas pela
empresa com o intuito de escolher uma "boa" estratégia, que levará a vantagens competitivas.

Seguindo essa linha, Certo; Peter (2010) afirmam que uma empresa deve começar
definindo a sua missão, ou seja, sua finalidade em longo prazo. Em seguida ela deve
estabelecer objetivos que servirão de medida para avaliar o quão próxima está de sua missão.
Continuando, a empresa deve realisar análises internas, identificando suas forças e fraquezas
organizacionais, e externas, identificando suas ameaças e oportunidades ambientais. A partir
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dessas analises, a empresa tem condições de escolher uma estratégia que pode ser de dois
tipos:

• Estratégia no nível de negócios, que consiste em liderança em custos e


diferenciação de produto;
• Estratégia no nível corporativo, que consiste em integração vertical, alianças
estratégicas, diversificação e fusão e aquisição.

Por fim, a empresa deve implementar a estratégia escolhida, que se dá por meio da
escolha de estruturas organizacionais, políticas de controle gerencial e projetos de
remuneração que suportam as estratégias corporativas. Tudo com a finalidade de concretizar a
vantagem competitiva (OLIVEIRA, 2007).

3. GESTÃO DO ESTOQUE

Slack; Chambers; Johnston (2009) definem estoque como sendo o acumulo


armazenado de recursos materiais em um sistema de transformação. Tais acúmulos são
necessários pois a taxa de suprimento e de consumo variam, permitindo desta forma lidar com
interrupções e flutuações no fornecimento ou na demanda assim como com tempos de
transporte na rede de suprimentos.

O estoque também proporciona independência entre as etapas de transformação.


Quanto maior o estoque entre elas, mais independente elas são, permitindo o normal
funcionamento de uma etapa, mesmo que a outra tenha sido interrompida. (CORRÊA, H.;
CORRÊA, C., 2011). Em um supermercado, por exemplo, o estoque garante que a venda de
um determinado produto não pare, mesmo que o fornecedor deste produto tenha atrasado a
entrega.

Os objetivos do estoque são caracterizados pela possibilidade de respostas rápidas


ao consumidor ou por proporcionar a flexibilidade aos usuários, assim como garantir com que
o comerciante crie estratégias mercantis proporcionando ao varejo estratégias de compra e
venda, que influenciam diretamente no desempenho lucrativo de uma empresa. Através de
projetos e melhoramentos de logística, o comerciante pode criar meios operacionais pautados
no armazenamento de mercadoria que influenciarão no desempenho financeiro da empresa
(ARNOLD, 2009).
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Para Arnold (2009), os estoques podem ser classificados de acordo com suas
funções, que são:

• Estoque de antecipação: criado para antecipar demandas futuras, geradas por


uma promoção ou um pico de venda em certa época do ano, como é o caso
dos produtos sazonais;
• Estoque de flutuação: criado para neutralizar as flutuações imprevisíveis de
suprimento ou demanda, protegendo a empresa do risco de ficar sem
mercadoria no caso de um atraso na entrega ou um consumo acima do
esperado;
• Estoque de tamanho do lote: criado quando a empresa compra um produto
que tem volume mínimo de lote maior que o consumo médio observado no
período, quando se quer tirar vantagem de descontos sobre a quantidade ou
para reduzir despesas com o transporte.
• Estoque de transporte: é formado devido ao tempo necessário para
movimentar produtos de um lugar a outro, exemplo temos os produtos que
saíram para serem entregues ao cliente.
• Estoque hedge: é aquele feito por produtos cujos preços flutuam de acordo
com a oferta e demanda, quando os compradores acreditam que o preço irá
subir, eles podem adquirir um estoque hedge quando os preços estão baixos.
• Suprimentos de manutenção, reparo e operação: são aqueles que dão suporte
à atividade principal da empresa, como produtos de limpeza e material de
escritório.

Apesar de sua importante função, Slack; Chambers; Johnston (2009) afirmam que
o estoque possui diversos aspectos negativos como o congelamento do dinheiro na forma de
capital de giro impedindo que a empresa o use para outros fins, custos de armazenamento, o
produto estocado pode danificar-se ou deteriorar-se, pode ter armazenamento perigoso
exigindo instalações especiais e sistemas para manuseio seguro, ele ocupa um espaço que
poderia estar sendo usado para agregar valor e também gera custos administrativos e
secundários. Portando, para amenizar seus aspectos negativos, o estoque deve ser gerenciado
da melhor maneira possível.

Visando a boa gestão do estoque, Slack; Chambers e Johnston (2009) sugerem


que se deve primeiro definir qual o tamanho do lote de cada produto, tendo sempre em mente
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que o armazenamento dos produtos gera custos de carregamento do estoque (custos


financeiros pela diminuição do capital de giro da empresa), além dos custos de
armazenamento e de transporte. Quanto mais produtos estocados maiores serão os custos de
armazenagem. Sendo assim, quanto maior o tamanho do lote, mais produtos serão
armazenados e maior será o custo de armazenamento, porém serão realisados pedidos de
reposição com menos frequência gerando menos custos administrativos e de transporte. Por
outro lado, quanto menor é o tamanho do lote, menos produtos serão armazenados e menor
será o custo de armazenamento, contudo os pedidos serão realizados com mais frequência,
acarretando em mais custos administrativos e de transporte. Assim o custo total do lote é a
soma dos custos de pedido e de armazenagem e possui um ponto ótimo de equilíbrio,
chamado de lote econômico, representado na Figura 2.

Figura 2 – Representação gráfica da quantidade econômica de pedido.

Fonte: SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009 p. 366.

Corrêa, H. e Corrêa, C. (2011) afirmam que também é essencial definir o ponto de


pedido, ou seja, quando o pedido deve ser feito. Se realizado muito tarde, corre-se o risco da
empresa ficar sem produto para entrega, e se realizado muito cedo fica com muitas unidades
do produto em estoque.
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Apesar da demanda ser flutuante, é possível transcrevê-la como uma taxa


constante e com isso prever em quanto tempo o estoque chegará à zero. Por exemplo: foi
calculado que a taxa de consumo de um produto é de cinco unidades por dia e a empresa
possui vinte unidades desse mesmo produto em estoque, portanto em quatro dias o estoque
desse produto chega a zero. Porém, para que não falte produto na empresa, ela deve realizar o
pedido de um novo lote antes que o seu estoque chegue à zero levando em consideração o
tempo que o fornecedor leva para fazer a entrega (CHING, 2010).

Voltando ao exemplo anterior, suponha que o fornecedor demore dois dias para
entregar o lote, então, considerando uma taxa de consumo de cinco unidades por dia, quando
a empresa tiver dez unidades do produto em estoque, ela deve realizar o pedido, pois dentro
de dois dias seu estoque chega a zero, coincidindo com o tempo que o fornecedor leva para
fazer a entrega. Este é o ponto de pedido ou ponto de reposição.

O exemplo citado acima leva em consideração um fornecedor cem por cento


confiável, porém a entrega sempre esta sujeita a imprevistos. Para neutralizar os efeitos de tais
imprevistos, é necessária a criação do estoque mínimo ou de segurança. Este estoque é uma
quantidade mínima de unidades definida pela empresa com o objetivo de não deixar que a
quantidade armazenada chegue a zero, cada uma deve analisar a sua situação e a de seu
fornecedor para chegar no numero ideal. Portanto o pedido deve ser realizado no momento em
que, levando-se em consideração a taxada de consumo, a quantidade de produto em estoque e
o tempo que o fornecedor leva para fazer a entrega, quando o lote chegar, o estoque deve ter
uma quantidade de unidades igual a quantidade definida pela empresa para o estoque de
segurança.

Revendo o exemplo anterior, todavia aplicando um estoque mínimo de cinco


unidades estabelecido pela empresa, nesse caso o ponto de pedido será quando a empresa tiver
quinze unidades em estoque, pois, ainda considerando que a taxa de consumo é de cinco
unidades por dia e que o fornecedor leva dois dias para realizar a entrega, em dois dias o
numero de unidades do produto chega a cinco, coincidindo novamente com o tempo de
entrega do fornecedor.

Lote econômico e ponto de pedido respondem a duas perguntas: quanto pedir e


quando pedir, respectivamente, mas uma terceira pergunta deve ser feita: Como controlar o
estoque?
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Para Slack; Chambers; Johnston (2009), quando se tem muitos produtos diferentes
armazenados, surge a necessidade de uma ferramenta para controla-los. Essa ferramenta é
chamada de relação 80-20 ou curva ABC. Essa é uma relação entre o custo acumulado e a
quantidade de produtos em estoque. Apesar de essa relação não ser sempre exata, ela indica
que aproximadamente 20% dos produtos armazenados correspondem a 80% do valor em
estoque e são classificados na categoria "A", levando em consideração a sua media de
consumo anual. Seguindo a relação "custo acumulado x quantidade de produtos", temos ainda
que aproximadamente 30% dos produtos correspondem a 10% do valor em estoque, os 50%
restantes correspondem a outros 10% do valor em estoque e essas mercadorias são
classificadas nas categorias "B" e "C" respectivamente, como podemos ver no gráfico da
Figura 3.

Figura 3 – Gráfico da curva de Pareto para itens em estoque.

Fonte: SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009 p. 379.

Cada categoria terá uma política de gestão diferente, visto que os produtos da
categoria "A" oneram mais o estoque que as categorias "B" e "C" juntas. A categoria "A"
deve ser acompanhada mais de perto e ter um controle mais rígido com lotes de compra
menores e mais frequentes. Já a categoria "C", por representar baixo valor em estoque, não
precisa de um controle tão rígido e pode ser comprada em lotes grandes e pouco frequentes. A
categoria "B" é o "meio termo" entre a "A" e a "C". Podem ser incluídos também na categoria
“A”, produtos com alta prioridade, como exemplo, temos produtos que não podem faltar em
hipótese alguma, produtos perigosos que exigem sistemas de manuseio e armazenamento e
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produtos perecíveis com curto prazo de validade (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON,


2009).

Ao entender o que é estoque, por que ele é importante e quais as suas


desvantagens, e saber quanto estoque manter, quando o repor e como controla-lo, é possível
gerir o acúmulo de recursos materiais de modo eficiente reduzindo assim o montante de
dinheiro na forma de estoque, os custos de armazenagem, os custos administrativos de pedido
e checagem de mercadorias, os custos com transporte e ainda elevar o nível de serviço
prestado pela empresa aos seus clientes.

4. GERANDO VALOR ECONÔMICO COM A GESTÃO DO ESTOQUE

Como visto anteriormente, a gestão eficiente do estoque traz diversos benefícios


para a empresa como:

• redução da necessidade de capital de giro na forma de produtos em estoque;

• minimiza os custos de armazenagem;

• minimiza os custos administrativos de pedido;

• minimiza os custos de checagem de mercadorias;

• minimiza os custos de transporte e

• eleva o nível de serviço prestado ao consumidor

Também foi visto que a obtenção de vantagem competitiva é quando uma


empresa consegue gerar um maior valor econômico para os seus produtos que os seus
concorrentes, tento em mente que valor econômico é a diferença entre os benefícios
percebidos pelo consumidor e o custo total do produto.

Ao reduzir os custos relacionados ao estoque, reduz-se, por consequência, o custo


total do produto, aumentando assim as chances de se obter vantagem competitiva pois,
mantendo os benefícios percebidos pelo consumidor e reduzindo o custo total do produto,
obtém-se maior valor econômico deste. Por outro lado, tal redução nos custos permite que o
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comerciante pratique preços mais baixos que os concorrentes aumentando os benefícios


percebidos pelo consumidor e, novamente, gerando maior valor econômico.

Outra forma de aumentar os benefícios percebidos pelo consumidor é aumentando


o nível de serviço prestado a este. Com o uso da chamada "relação 80-20" ou "curva ABC",
que classifica os produtos por ordem de nível de prioridade, o estoque pode ser controlado de
forma mais eficiente, evitando que falte algum produto nas gôndolas e prateleiras elevando
assim o valor econômico dos produtos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho foi abordado o conceito de vantagem competitiva, que acontece


quando uma empresa gera maior valor econômico de seu produto em relação ao produto do
concorrente, como sendo o principal objetivo de uma empresa a ser alcançado através da
administração estratégica. Também foram abordadas técnicas de gestão de estoque como lote
econômico, ponto de pedido e curva “ABC” para a gestão eficiente do estoque.

Em seguida foi mostrado que ao se utilizar as técnicas de gestão do estoque, pode-


se reduzir os custos totais do produto e aumentar o nível de serviço prestado ao consumidor,
gerando um maior valor econômico do produto como apresentado na sessão 4.

Portanto, após o estudo dos temas abordados e a correlação entre eles, conclui-se
que uma gestão eficiente do estoque não necessariamente gera vantagens competitivas, pois
apesar de elevar o valor econômico dos produtos não garante tais vantagens. Contudo, as
chances de se obter vantagem competitiva aumentam ao elevar o seu valor econômico.

Caso a elevação do valor econômico seja suficiente para gerar uma vantagem
competitiva, essa vantagem será não sustentável, visto que as técnicas de gestão do estoque
são de fácil acesso, fácil implantação e podem ser adotadas pela concorrência rapidamente.

Com isto, o comerciante do setor varejista não deve se dar por satisfeito e deve
procurar por novas formas de obtenção de vantagens competitivas, para garantir a
sobrevivência e sucesso da empresa.
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Como trabalho futuro, sugere-se o estudo dos diferentes seguimentos do setor


varejista para saber em quais deles a aplicação da gestão do estoque pode ter mais chances de
gerar vantagem competitiva.
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STOCK MANAGEMENT AS A TOOL FOR OBTAINING COMPETITIVE


ADVANTAGE IN THE RETAILER SECTOR

ABSTRACT

The present paper aims to know if the stock management can be used as a tool to obtain
competitive advantage in the retail sector. For this, a simple bibliographical review was
carried out on the topics: strategic administration, competitive advantage and stock
management. After the study of these themes, it was possible to identify that the techniques of
stock management economic batch, order point and ABC analysis reduce total product costs
and increase the level of service provided to the consumer, thus generating higher economic
value of the product. However, raising the economic value of the product does not guarantee a
competitive advantage, but increases the chances of achieving it. Therefore, inventory
management can be used as a tool in obtaining greater economic value of products, but not
necessarily in obtaining a competitive advantage

Key-word: Stock management. Competitive advantage. Retail

REFERÊNCIAS

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Atlas, 2009.

BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem


Competitiva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CERTO, Samuel C.; PETER, J. P. Administração estratégica: planejamento e implantação


de estratégias. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.

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médias empresas: clusters e apls. Revista Economia & Gestão da PUC Minas, v. 6, n. 12,
Disponivel em http://periodicos.pucminas.br/index.php/economiaegestao/article/view/37.
Acesso em 20/02/2017.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CORRÊA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. Administração de produção e operações:


manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
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LEPSCH, S. L.; TOLEDO, G. L. Estratégias para o varejo. 3° Seme Ad, 1998, Disponivel
em http://sistema.semead.com.br/3semead/Marketing.html. Acesso em 20/02/2017.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração estratégica na prática: a


competitividade para administrar o futuro das empresas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3.


ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TSAN HU, O. R.; PAMBOUKIAN, S. V. D. BARROS, E. A. Guia para Elaboração de


Artigos Científicos. Revista Mackenzie de Engenharia e Computação. V. 15 n.1
Disponivel em http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rmec/article/view/6483. Acesso
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