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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL


(P.A.P)

TEMA: BACIA DE RETENÇÃO COMO PONTO DE


MELHORAMENTO DAS ÁGUAS PLÚVIAIS NO MUNICÍPIO DE
VIANA

CASO DE ESTUDO : RUA 11 DE NOVEMBRO-ADJACENTE A


IGREJA CATÓLICA

Orientador

Viana , Novembro 2021/2022


INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO ELSAMINA

COODERNAÇÃO DO CURSO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

(P.A.P)

TEMA: BACIA DE RETENÇÃO COMO PONTO DE


MELHORAMENTO DAS ÁGUAS PLÚVIAIS NO MUNICÍPIO DE
VIANA

CASO DE ESTUDO : RUA 11 DE NOVEMBRO-ADJACENTE A


IGREJA CATÓLICA

Desenhador Projectista
Integrantes do grupos nº 1

Agnelo André

Célio de Almeida

Filipa Victor

Ana Domingos

Isequiel Manuel
Chicato Cleusio

Deusia Kombo

EPÍGRAFE

«Se tiveres que tratar com a água consulta primeiro a experiência e depois a razão.»
Leonardo da Vinci

DEDICATÓRIA
É com muita estima e satisfação, que dedicamos o presente trabalho aos nossos
ente-queridos, bem como os nossos familiares de modo geral.
AGRADECIMENTOS
Á Deus Todo-Poderoso pela sua graça divina nos proteger durantes esses todos
anos até a presente data, e poder nos conceder força dedicação determinação para
terminar a nossa formação.

Ao Prof. Massamba Francisco, quer pela orientação, quer na condução das


pesquisas e principalmente na disponibilidade do seu tempo.

Às nossas professoras e professores, pelo apoio incondicional, moral durante


toda nossa trajectória académica, aos nossos amigos que de forma directa ou
indirectamente acreditaram em nós mesmo nos momentos difíceis do trajecto
académico.

Aos demais colegas e professores do Instituto Privado Elsamina, que


vivenciaram as dificuldades vividas desde o princípio até ao término, aonde com as suas
preciosas contribuições ajudaram-nos muito. Em especial aos Prof. Jurema Tatela,
Osvaldo Baka, entre outros pelos vossos ensinamentos contributos e disponibilidade que
sempre tiveram para com os estudantes do curso de construção civil.

A todos o nosso muito obrigado.


ABREVIATURAS , SIGLAS E SÍMBOLOS

Va- Volume de armazenamento

Qp- Caudal ou vazão de cheia

Br- Bacia de retenção

A- Área da bacia
RESUMO
O presente projecto visa fazer um estudo da bacia de retenção com finalidade no
melhoramento do escoamento das águas plúviais na rua 11 de Novembro adjacente a
igreja católica, devido a grandes concentrações de águas provinientes dos pontos mas
altos. Sendo um local bastante crítico em momentos de quedas pluviométricas sobre o
Município de Viana, deixando aquela via de acesso intransitável para automóveis,
motocíclos e até mesmo para peões, obrigando estes à procura de alternativas para sua
locomoção. Desta forma pretende-se estudar e definir soluções necéssaria ao
melhoramento da bacia, bem como abordar aspectos técnicos da hidrologia e hidráulica
local. Descrever a funcionalidade da bacia de retenção, dando particular ênfase ao
redimensionamento da mesma, para previsão do volume de armazenamento necessário,
em função da rede de drenagem existente.

Palavras chaves: Bacia de retenção; Redimensionamento; Drenagen;


Escoamento.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O surgimento de novas urbanizações, construções feitas de formas
desorganizadas têm afetado de forma significativa na qualidade de vida da população,
devido aos problemas gerados pela ocupação não planejada dos espaço urbano e a
utilização dos recursos naturais. Conforme Baptista e Nascimento (2005), A
urbanização implica forçosamente em alterações significativas no meio ambiente de
forma geral, e nos processos hidrológicos, em particular, através da acção directa nos
cursos das águas das chuvas e nas bacias hidrográficas, como um todo. A medida que
os solos vão sendo ocupados de forma desorganizada os impactos serão constantes
devido acção directas do homem, no qual provocam no aumento das vazões máximas
devido ao aumento da capacidade de escoamento através de barreiras dobres as linhas
de escoamentos de águas e outros factores.

Segundo ainda com Baptista e Nascimento (2005) salienta que não obstante a
presença de barreiras nas linhas de escoamento de águas, elas procuram os pontos de
jusantes para sua estagnação. Estas mesmas estagnação de água acarretam consigo
perdas econômicas significativas, além de doenças e epidemias, em muitos casos
resultando na perda de vidas humanas. Deste modo o problema das cheias, e em
particular, das cheias urbanas, tem levado inúmeros pesquisadores a buscar uma solução
efetiva para o seu controle.

Visto que o Município é assolado com situações do género como exemplo na


bacia do Coelho. Contudo é de responsabilidade do governo local quiçá central
materializar políticas que visam mitigar esses problemas com o melhoramento da rede
de drenagem do Município.

PROBLEMÁTICA

 Grandes quantidades de resíduos sobre o canal de escoamento;


 Bacia bastante ínfíma para quantidade de volume de escoamento de água;
 Congestionamento nas vias públicas (causados pelos automóveis, motocíclos e
peões);
 Tubagem de menor diâmetro e com pouca capacidade para a drenagem das
águas plúviais.
 Degradação ou saturação do solo e do tapete asfáltico;

PERGUNTA DE PARTIDA
Como conceber uma bacia de retenção de maneiras a facilitar o escoamento e a
drenagfem das águas pluviais?

HIPÓTESES
H1: Facilitar o escoamentos das águas pluviais;

H2: Diminuir os congestionamentos nas vias públicas.

OBJECTIVO DE ESTUDO

O objectivo de estudo do presente trabalho, visa apresentar soluções das análises


técnicas do dimensionamento dos elementos e materiais que coabitam a bacia de
retenção, por meios dos correspondentes cálculos, bem como o cumprimento dos
regulamentos e normas técnicas, concernentes a esse tipo de construção.

OBJECTIVO GERAL

Melhoramento da bacia de retenção para o escoamento das águas plúviais, na rua


11 de Novembro, adjacente a Igreja Católica.

OBJECTIVO ESPECÍFICOS

 Redimensionar a bacia de retenção;


 Melhorar a drenagem da Bacia de Retenção ;
 Identificar o modelo de drenagem adequado pra a bacia de retenção;
 Identificar as formas simples de concepção da bacia de retenção;
 Descrever os materiais a usar na concepção da Bacia de Retenção.

JUSTIFICATIVA

A escolha da referida temática para a elaboração desse trabalho na vila de viana


propriamente na nossa zona de intervenção tem sido o ponto de grandes concentrações
de águas pluviais, vimos a necessidade de escolher esse tema para melhorar as
condições precárias que causam transtorno na via pública em épocas chuvosas e o
escoamento das águas entretanto decidimos abraçar esse desafio

DELIMITAÇÃO DO TEMA

De acordo com o levantamento de dados e visitas no terreno, constatou-


se que o problema de enchente é recorrente principalmente no período de quedas
pluviométricas no local que por sí só, dificulta a circulação nesta via. Por este e
outros motivos delimitamos o presente trabalho na rua 11 de novembro
adjacente à igeja católica, distrito urbano Vila-Sede, município de viana.
Para realização deste trabalho recorreu-se a revisão de obras literárias
concernente a bacia de retenção, de hidráulica geral e aplicada para o
redimensionamento da mesma, bem como outras fontes didáctica que serviu de
sustentabilidade para o desenvolvimento do trabalho, elaborado por grandes
estudiosos na matéria.
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Bacia de retenção

«As bacias de retenção são estruturas de armazenamento de águas pluviais,


com o objetivo de regularizar os caudais, possibilitando a restituição a jusante de
caudais compactáveis com o limite previamente fixado ou imposto pela capacidade de
vazão de um coletor existente ou a construir»

( IVAN LUÍS SOUSA VIEIRA 2014, p.


88)

Redimensionamento

«Consiste em determinar as grandezas dos materiais de acordo as necessidades


que se pretendem a fim de servirem de apoio para a melhor movimentação do fluido de
um ambiente para o outro.»

(TSUTYA, 2006, p. 55)

Drenagens

«É o acto ou processo de escoamento das águas plúviais em terrenos


encharcados de um ambiente para o outro por meios de tubos, túneis, canais e valas.»

(MATOS, 2003, p. 18)


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 BACIA DE RETENÇÃO
É sabido que as quedas pluviómetricas quando caem em um determinado local
com ou sem grandes intensidade, traz consigo consequência drásticas para as
populações residente nestes espaços onde não há existência de sistema de drenagem e
também pelas construções feitas de forma destruturadas e deserganizadas em linhas,
canais de águas faz com que a população refugia-se a outro pontos a procura de
melhores condições de vida, tudo devido as enchentes e concentração de grandes
quantidades de águas. Nestes casos é de todo importante criar soluçóes a estes
problemas no âmbito de minguar tais impactos. Soluções estas segundo estudiosos que
passam pela aplicação de drenagem nas vias, construção de bacia de retenção, bacia de
cotenção, entre outros métodos.

Para o nosso projecto visto que é o local escolhido é de facto um problema


estruturante e do não funcionamento correcto das drenagem optamos então em rever o
problema da bacia que lá se encontra, como mostra a imagem abaixo.

Figura nº 01- Imagem da bacia em mau estado de conservação.

Fonte: Imagens capatadas in loco.


1.2. Funções principais de uma bacia de retenção

As bacias de retenção são estruturas de armazenamento de águas pluviais, com o


objectivo de regularizar os caudais, possibilitando a restituição a jusante de caudais
compactáveis com o limite previamente fixado ou imposto pela capacidade de vazão de
um coletor existente ou a construir. Em outras palavras são eleos de ligação que
permitem a cotenção de grandes quantidades de águas a fim de reduzir a sua pressão. A
vantagem fundamental consiste, então, em permitir descarregar caudais muito inferiores
aos que entram em regime de ponta, reduzindo os riscos de inundações. Atendendo a
existência de grandes concentrações de água na nossa zona e da existência de uma
pequena bacia de retenção será importante fazer um estudo de melhoramento que pra
este funcione na sua plenitude sem que haja transtorno em tempo de quedeas
pluviómetricas.

1.2.1. Constituição de uma bacia de retenção

As bacias de retenção superfíciais independemente do tipo, são geralmente


constituidas em: corpo da bacia; dique da jusante; despositivos de descargas em
condições normais;

 Corpo da Bacia

«O corpo da bacia inclui o fundo e as bermas de terra, ou taludes laterais revestidos


com cobertura vegetal (integração paisagística), e resulta do aproveitamento possível
das condições topográficas locais.»

 Dique de Jusante

O dique de jusante, ou obra de saída, é uma estrutura linear, cuja elevação


condiciona a altura máxima de retenção, e onde se instalam os dispositivos de descarga
em condições normais.

 Dispositivos de Descarga em Condições Normais

«Os dispositivos de descarga em condições normais destinam-se a assegurar a


regularização do caudal efluente e, no caso das bacias com nível de água permanente, a
manter um nível mínimo a montante. Incluem os coletores, os orifícios e as válvulas. As
descargas de fundo incluem-se neste grupo e asseguram o esvaziamento da bacia de
retenção em operações de limpeza e manutenção, podendo também funcionar como
sistema de segurança.»

 Dispositivos de Segurança ou de Descarga em Condições Excecionais

«Os dipositivos de segurança incluem os descarregadores de tempestade e,


eventualmente, diques fusível, destinados a garantir o esgotamento das águas em
condições excecionais.»

1.3. TIPOS DE BACIA DE RETENÇÃO

Em termos físicos, as bacias de retenção podem classificar-se quanto a sua


implantação em um determinado epaço, podendo ser:

 Bacias a Céu Aberto ou Superficiais

As bacias a céu aberto, ou superficiais, de um modo geral são reservatórios ao ar


livre, construídos em terra, com taludes reforçados ou diques com proteção lateral. Este
tipo de bacias está, geralmente, ligado a preocupações de integração paisagística e
valorização de áreas de lazer.

OBS: Sendo um modelo adquado pra aquilo que o nosso projecto se pretende.

 Bacias a Seco

As bacias a seco são depressões com revestimento vegetal, mantidas secas exceto
durante e imediatamente após os períodos de chuva. Podem ter outras funções para
além do armazenamento das águas pluviais tais como: áreas de jogos e práticas
desportivas, parques de lazer e espaços verdes.

Figura nº 02 – Bacia de retenção do tipo seca

Fonte:

 Bacias com Nível de Água Permanente


São concebidas para reter a água permanentemente, aumentando o volume
armazenado nos períodos chuvosos. Neste tipo de bacia, o nível freático atingido em
tempo seco é condicionante, sendo conveniente que este se situe acima da cota do fundo
da bacia, assegurando-se assim uma alimentação permanente. É fundamental um estudo
cuidado do balanço hídrico na bacia de forma a garantir a existência de um nível de
água permanente satisfatório do ponto de vista qualitativo e quantitativo.

Figura nº 03 – Bacia de retenção com nível de água permanente

Fonte: Bacia do coelho, Viana

 Bacias Enterradas ou Subterrâneas

As bacias enterradas, como o próprio nome indica, estão situadas abaixo do nível
do solo, formando verdadeiros reservatórios de regularização. São utilizadas quando não
é possível recorrer a bacias a céu aberto, fundamentalmente, por indisponibilidade de
terreno em áreas densamente ocupadas, ou onde o seu custo for elevado. Sendo bacias
enterradas, o seu esvaziamento, após períodos chuvosos, pode realizar-se de duas
formas diferentes: com recurso a sistemas de bombagem ou graviticamente para uma
cota mais baixa, caso seja possível. Estas estruturas são construídas, normalmente, em
betão armado à semelhança de reservatórios de água, ou em materiais sintéticos. Podem
estar subjacentes a áreas públicas, nomeadamente parques de estacionamento ou zonas
ajardinadas. Geralmente são dispostas em paralelo, relativamente ao coletor ou canal de
drenagem principal.

1.3.1. Vantages e Desvantagens do uso de bacia de retenção em determinado


espaços
A integração das bacias de retenção na gestão integrada das águas pluviais, quando
bem concebida e explorada, oferece inúmeros vantagens e utilidades, tais como:

 A melhoria do comportamento do sistema de drenagem, através da capacidade


de armazenamento e consequente diminuição do risco de inundação;
 Evita obras de remodelação ou reforço da rede de drenagem de águas pluviais
em zonas onde se encontra subdimensionada;
 A redução da carga poluente presente no escoamento – melhoria da qualidade
das águas pluviais através de diversos processos físicos, químicos e
microbiológicos;
 O melhoramento da paisagem – valorização do ambiente urbano (através do
efeito de espelho de água – bacias com nível de água permanente);
 Criação de reservas de água para fins agrícolas, combate a incêndios, rega,
utilizações municipais e atividades industriais;

Entre outras aplicações.

OBS: Como exemplo desta vantagens acima citadas temos a bacia do coelho aonde
é aproveitada para a prática de aquícultura, que resulta na introdução de peixes pra
regeneração da própia água, bem como da vida animal ai presente.

1.3.2. Desvantagens do uso de bacia de retenção

 As principais desvantagens das bacias de retenção são:


 A necessidade de ocupação de grandes áreas;
 Risco de proliferação de insetos e doenças;
 Risco de segurança caso as margens não possuam proteção e a possibilidade de
impacto negativo no ambiente urbano.

1.3.3. Dimensionamento

Antes de se dimensionar ou implantar uma qualquer bacia de retenção é necessário


conhecer alguns aspetos que ajudarão no desenvolvimento e funcionamento da bacia de
acordo o que se prentende, a saber:

 Topografia e rede hidrográfica;


 Avaliação do nível de cheia;
 Segurança pública;
 Disponibilidade de espaço físico;
 Custo/valor do solo;
 Clima (regime de precipitação);
 Características do solo;
 Tipo de ocupação da bacia;
 Sistema de drenagem existente;
 Plano de desenvolvimento (este aspeto reveste-se de grande importância por
permitir definir com maior rigor as condições de pós - desenvolvimento) (Lima
et al., 2006); Necessidades e facilidades de manutenção.

1.4. PARAMÉTROS A SEGUIR NO DIMENSIONAMENTO DE


UMA BACIA DE RETENÇÃO

Para se ter o pleno funcioamento de uma bacia de retenção é necessário que se


estabelecam certos critérios na sua materialização tais como: o cálculo da área da bacia
de retenção; o cálculo hidrólogico, cálculo hidráulico, cálculo dos despositivos de
regularização d caudal e a manutenção do mesmo.

1.4.1. Cálculo hidrológico

Os caudais de ponta afluentes, também designados por caudais de projeto,


podem ser determinados recorrendo a um dos seguintes métodos simplificados:

 Método do Soil Conservation Service;


 Método Racional.

OBS: Para p referido prjojecto foi referênciado o método racional por ser um
modelo que trata de determinar bacias de pequenos e médios porte. Sendo a nossa bacia
apresentar uma pequena dimensão, enao será importante usar este modelo.

O Método Racional

É o método simplificado mais divulgado e utilizado a nível mundial, para


determinar o caudal de ponta de cheia em bacias de retenções de pequena e média
dimensão. Desde que se tenha em consideração as limitações que o método apresenta, e
que condicionam o seu domínio de aplicação, bem como a adequação dos parâmetros de
base e a correta definição dos seus procedimentos, é seguramente muito útil e permite
obter resultados satisfatórios. No qual o caudal de cheia é determinada apartir da
equacção abaixo.

(1.1)

C∗I∗A
QP=
3600
Onde:

Qp - Caudal de ponta cheia para um periódo de tempo (anos), (m3/s);


C- Coeficeinte de escoamento da bacia impermeabilizadas;
I- Intensidade média de precipitações com duração igual o tempo de
concentração da bacia (m/h);
A- Área da bacia de retenção.

1.4.2. Dimensionamento Hidráulico


O dimensionamento hidráulico consiste fundamentalmente na definição do
volume de armazenamento necessário à regularização do caudal afluente, para que o
caudal máximo efluente não ultrapasse, para um determinado período de retorno, um
limite pré-estabelecido (caudal máximo aceitável a jusante). Nas bacias de retenção
importa distinguir os seguintes componentes de armazenamento:

 Volume de Armazenamento – designado por armazenamento de atenuação,


segundo Ballard et al, (2007);
 Volume de Água Permanente.

O volume de armazenamento será calculado segundo as equacções abaixo


respectivamente:

(1.2)

va=10∗( b∗qs). ¿ ¿

Onde:

𝑉𝑎 – Volume armazenamento mínimo necessário para a bacia de retenção (m3);


𝑞𝑠 – Caudal específico efluente (caudal por unidade de área impermeabilizada
ou seja, o caudal por unidade de área ativa da bacia de drenagem), considerado
constante (mm/min); 𝐶 – Coeficiente de escoamento;

𝑎,𝑏 – Parâmetros da curva IDF, para um dado período de retorno;

𝑞 – Caudal máximo efluente (m3/s);

𝐴 – Área da bacia de drenagem (m2).

1.4.3. Dimensionamento de Dispositivos de Regularização de Caudal

A seleção da vazão de saída, e a opção em termos de dispositivo de


regularização de caudais é importante na medida em que esta condiciona o volume
armazenado e o tempo de retenção e consequentemente, a eficiência da bacia de
retenção, em termos quantitativos e qualitativos (Mano, 2008).

Os dispositivos de regularização de caudal podem permitir:

 A manutenção de um caudal de saída constante, qualquer que seja a altura de


água na bacia. Neste caso, utilizam-se dispositivos dinâmicos de regularização
de caudais, do tipo regulador por flutuador de nível, ou válvula ou comporta
monitorizada de abertura variável;
 Um caudal de saída variável em função da altura de água na bacia. Neste caso,
são utilizados dispositivos estáticos de regularização de caudais, do tipo
descarregador superficial (triangular ou retangular), ou do tipo orifício (orifício
propriamente dito ou comporta).

Neste projecto, adoptou-se uma tubagem de descarga como dispositivo de


regularização de caudal (caudal de saída variável em função da altura de água na bacia).

1.4.4. Manutenção

Em qualquer obra, o objetivo das atividades de manutenção é possibilitar um


correcto desempenho ao longo da sua vida útil. E nas bacias de retenções não é
excessão, o grau de tratamento e a frequência da manutenção depende do nível de
utilização da bacia e das suas especificidades, das características das águas que a
alimentam e das disponibilidades técnicas.

1.5. SISTEMA DE DRENAGENS


OBS: Conteúdo a acrescentar
CAPÍTULO II: OPÇÕES METODOLÓGICAS DE ESTUDO

2.1. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO


Para conclusão deste projecto optamos nas seguintes metodologias:
 Pesquisa de natureza Quantitativa;
 Pesquisa biblografica: Consistiu nas recolhas de fontes bibliograficas (livros,
jornais, etc);
 Pesquisa de Campo: Consistiu na recolha de dados in-loco, bem como outras
informações que ajudaram na contribuição do projecto;
 Fotográfias.

2.2. OBEJECTO DE ESTUDO


O objectivo de estudo, consistiu em fazer a caracterização geográfica do Distrito
Urbano da Vila Sede , situada no Município de Viana, província de Luanda (Angola).

2.3. INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO


Na elaboração de um projecto de pesquisa e o desenvolvimento da própria
pesquisa, seja ela projecto prático, dissertação ou tese, necessitam para que seus
resultados sejam satisfatórios, estar baseados em um plano cuidadoso das reflexões
conceituais sólidas e alicerçados em conhecimentos já existentes. Deste modo o projecto
foi elaborado em princípios sustentado a livros, normas técnicas, intrevistas, acima de
tudo a especialistas na matéria.

2.4. PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DA


INFORMAÇÃO
Para a realização do nosso projecto começamos por fazer um levantamento dos
dados concernete a área de bacia existente, seu modelo de funcionamento, bem como o
estudo da vizinhança e de toda envolvente do espaço a estuadr. No meio da nossa
pesquisa enfrentamos ene dificuldades na obtenção de informações dos dados que
ajudassem no desenvolvimento e engrandecimento do projecto, por este motivo
recorremos a fontes alternativas como a Google, que nos deram informações e dados
aproximados pertinentes para que o nosso trabalho de fim de curso fosse elaborado
dentro das normas.
CAPÍTULO III – EXECUÇÃO DO PROJECTO

3.1. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DO DISTRITO URBANO


DA VILA SEDE

O Distrito Urbano da Vila Sede, resultante da alteração da divisão administrativa


do Ministério da administração do território no ano de 2019, pertencente ao Município
de Viana, localizado no epicentro do Município, fazendo fronteiras com os demais
Distritos e bairro pertencente no mesmo Município.

O actual Distrito, tem apresentado uma forte dinâmica de crescimento com o


surgimento de novas centralidades, zonas de comércios em todo seu perímetro.
Lembrando que de acordo com a administração distrital está em marcha um plano
diretor para enquadramento de novos bairros e o surgimento de novos projecto sociais
que visam a massificar o desenvolvimento da vila sede.

Actualmente como os demais bairros e distritos, a Vila sede não é exceção,


contém a maior parte dos registos populacionais, decorrentes não só dos realojamentos
que têm sido realizados pelo Governo e das ocupações humanas massivas de terrenos,
circunstâncias que explicam o seu crescimento demográfico exponencial, a sua
heterogeneidade eteno-linguística e a complexidade dos problemas de índole social
presentes neste município de uma forma geral.

3.2. Línguas tradicionais

A população residente no Distrito Urbano da Vila Sede, é proveniente de vários


pontos do país, resultado da migração passiva por parte da população na procura de
melhores condições de vida, grupos estes com diferentes etnolinguísticos dos quais são:
(55% kimbundo, 15% Umbundo, 11% Bakongo, 10% Tchokwés e 9% de outros), sendo
que mais de 4/5 da população não é originária deste município.

3.3. Enquadramento Geográfico da Vila sede

O Distrito Urbano da Vila Sede, pertencente ao Município de Viana, está situado a


18 km da capital do país. No qual faz fronteira com os demais Municípios, Distritos da
província, tais como:
 Norte pelo Distrito Urbano da Vila Flor; Comuna do Calemba 2, entre outros;
 A sul, pelo município de Cacuaco;
 A este pelo Distrito Urbano da Estalagem, Mulenvos, Km 12, 9;
 A oeste pelos Município de Icolo e Bengo, e Quiçama.

3.4. Densidade populacional

De acordo com os resultados publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE),


no ano de 2018, conferiu que o Município em questão conta, com uma estimativa
populacional de 1.525.711 habitantes, tendo uma extensão territorial de 1344km², sendo
assim considerado o município mais populoso e densamente povoado.

OBS: Dados estes que podem já estar acima da expectativa daquilo que se pretende
uma vez que já passam 7 anos desde a última actualização sensorial.

3.5. Enquadramento Demográfico do Distrito Urbano da Vila Sede


O Distrito Urbano da Vila sede, conta com uma população extremamente jovem,
onde cerca de 47% tem menos de 15 anos. Somente 1,5% da população tem 65 anos ou
mais. Há mais mulheres do que homens.

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