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BIBLIOLOGIA
UNICETE
1
1.INTRODUÇÃO À TEOLOGIA
Curiosidades
● A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos, e
foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo, em 1452
em Mainz, Alemanha. A primeira Bíblia em português foi impressa em
1748.
● Em 1227, foi introduzida a divisão em capítulos da Bíblia pelo professor
universitário parisiense Stephen Langton, (eleito bispo de cantuária pouco
tempo depois), e sua divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo
impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por
objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos,
incluindo os judeus.
● O versículo central da Bíblia é o Salmos 118:8, o qual divide a mesma ao
meio.
● Os livros de Ester e cantares de Salomão não possuem a palavra “Deus”.
● A frase “não temas”, ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá uma
para cada dia do ano!
● Há mais de 8 mil promessas na Bíblia.
● O Antigo Testamento encerra citando a palavra “maldição”;
● O Novo Testamento encerra citando “a graça de nosso Senhor Jesus
Cristo”.
● A Bíblia completa pode ser lida em 70 horas e 40 minutos, na cadência de
leitura de púlpito.
2. A BÍBLIA
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." –
João 1:1
"Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia
fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez?
Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos. "
Isaías 66:8
"Pois não temos uma incontável quantidade de livros entre nós, discordando
entre eles e se contradizendo, [como os gregos têm] mas apenas vinte e um
livros, que contém os registros de todo o passado; que são justamente
acreditados como sendo divinos; e deles, cinco pertencem a Moisés, que
contém suas leis e as tradições da origem da humanidade até sua morte. Este
intervalo de tempo corresponde a pouco menos de três mil anos; mas para o
período da morte de Moisés até o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, que
reinou depois de Xerxes, os profetas, que vieram depois de Moisés, escreveram
o que aconteceu em suas épocas em treze livros. Os quatro livros restantes
contém hinos a Deus e preceitos para a condução da vida humana. É verdade
que a nossa história foi escrita desde a época de Artaxerxes com muitos
pormenores, mas ela não é considerada como tendo a mesma autoridade que a
antiga dos nossos antepassados, pois não houve uma exata sucessão de
profetas desde aquela época; e o quão firmemente damos crédito a estes livros
de nossa nação é evidente pelo que fazemos; pois durante as muitas eras que
Melitão de Sardes (170 dc.) disse, "Fui, portanto, para o Oriente e, chegando no
mesmo lugar onde essas coisas foram pregadas e transacionadas, aprendi com
precisão os livros do Antigo Testamento. Seus nomes são os seguintes: cinco
livros de Moisés, a saber, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Livro de Josué, Juízes e Rute. 4 livros de Reis [2 de Samuel e 2 de Reis], 2 de
Crônicas. Os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão (o que é também
Sabedoria), Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Jó. Dos profetas Isaías e
Jeremias; e dos 12 profetas, um livro; Daniel, Ezequiel e Esdras" [incluindo
também Neemias, e talvez Ester]". [Biblioteca Sacra, p. 294]. Embora Melitão
estivesse ciente dos livros apócrifos, ele não os listou como parte do Antigo
Testamento.
O Cânon Muratoriano, uma das listas mais antigas de livros da Bíblia, não inclui
os apócrifos.
"Há outra passagem de Atanásio, muito valiosa por conta da clara distinção que
faz entre os livros canônicos e apócrifos. Está na Carta Pascoal, citado por
Carey (Testemunhos dos Pais, p. 117): "Já que algumas pessoas tentaram
colocar em ordem os livros que são chamados apócrifos, e misturá-los com as
Escrituras divinamente inspiradas, das quais fomos totalmente certificados,
como aqueles que as viram desde o princípio, e que, sendo ministros daquela
palavra, as entregaram de nossos pais, pareceu apropriado para mim, sendo
Ex. 25.31-37
sec. 4 d.C
(completo)
1
Norman Geisler. Christian Apologetics, 1976, p. 307; Richard M. Fales. "Archaeology and History
attest to the Reliability of the Bible,", in The Evidence Bible, Compiled by Ray Comfort, Bridge-Logos
Publishers, Gainesville, FL, 2001, p. 163; Josh Mcdowell. A Ready Defense. 1993, p. 45.
2
Omanson, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento. Análise e avaliação do aparato crítico de “O
Novo Testamento Grego” / Roger L. Omanson; tradução e adaptação de Vilson Scholz. Barueri, SP :
Sociedade Bíblica do Brasil, 2010
Distribuição dos manuscritos por século conforme lista de Kurt Aland e Barbara
Aland
Manuscritos do Novo Testamento Lecionários
Século Papiro Unciais Minusculos Unciais Minusculos
2 2 - - - -
c. 200 4 - - - -
2/3 1 1 - - -
3 28 2 - - -
3/4 8 2 - - -
4 14 14 - 1 -
4/5 8 8 - - -
5 2 36 - 1 -
5/6 4 10 - - -
6 7 51 - 3 -
6/7 5 5 - 1 -
7 8 28 - 4 -
7/8 3 4 - - -
8 2 29 - 22 -
8/9 - 4 - 5 -
9 - 53 13 113 5
9 / 10 - 1 4 - 1
10 - 17 124 108 38
10 / 11 - 3 8 3 4
11 - 1 429 15 227
11 / 12 - - 33 - 13
12 - - 555 6 486
12 / 13 - - 26 - 17
13 - - 547 4 394
13 / 14 - - 28 - 17
14 - - 511 - 308
14 / 15 - - 8 - 2
É verdade também que as cópias que existem são praticamente todas diferentes
umas das outras? SIM
3
estudo rigoroso dos documentos escritos antigos e de sua transmissão, para estabelecer, interpretar e
editar esses textos
4
UNGER, Merrill F. Archaeology and the New Testament p.15
WALLACE, Daniel. “The Majority Text Theory: History, Methods, and Critique.
Páginas 297320 ־em The Text o f the New Testament in Contemporary
Research: Essays on the Status Quaestionis. Volume in Honor o f Bruce M.
Metzger. Editado por Bart D. Ehrman e Michael W. Holmes. Grand Rapids:
Eerdmans, 1995.