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BioElt-EBM

ELETROMIOGRAFIA II

RECRUTAMENTO DE UNIDADES

MOTORAS E FADIGA

BIOELETRICIDADE
OBJETIVOS EXPERIMENTAIS

1. Determinar a força máxima voluntária de preensão palmar para as mãos direita e esquerda
e comparar as diferenças entre indivíduos.

2. Observar, registar e relacionar o recrutamento de unidades motoras com o aumento


progressivo da tensão muscular.

3. Registar a força produzida pelos músculos preensores e o sinal eletromiográfico durante a


indução de fadiga muscular.

INTRODUÇÃO

O trabalho mecânico, do ponto de vista físico, Figura A


corresponde à aplicação de força que resulta no movimento
de um objeto. Os músculos esqueléticos realizam trabalho
mecânico quando um músculo se contrai e move um objeto.
Para que consiga mover um objeto do solo, os seus
músculos têm de gerar uma força suficiente para mover o
seu peso, caso contrário este não se move (Figura A).

Do ponto de vista fisiológico, os músculos contraem-se


quando as suas unidades motoras são estimuladas por motoneurónios do encéfalo ou da
medula espinal. Um potencial de ação num motoneurónio induz a geração de um potencial de
ação em todas as fibras musculares dessa unidade motora. O sistema nervoso normalmente não
envia apenas um potencial de ação por cada motoneurónio. Pelo contrário, uma sequência rápida
de potenciais de ação nos motoneurónios pode ser suficiente para induzir tetania (fusão
continuada de ondas de
contração nas unidades
motoras).

A maior parte dos


músculos esqueléticos são
constituídos por centenas de
unidades motoras (Figura B).
Quando um músculo é
recrutado para realizar
trabalho mecânico, o número Figura B

de unidades motoras ativadas é proporcional à quantidade de trabalho que é necessário realizar;

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isto é, o número de unidades motoras necessárias para mover um objeto com 20 kg é superior
ao número de unidades motoras necessárias para mover um objeto com 10 kg.

O encéfalo determina o número de unidades motoras a ativar para a realização de uma


determinada tarefa a partir da informação sensorial dos fusos musculares, órgãos de Golgi dos
tendões e recetores articulares. Por exemplo, quando tentamos levantar um objeto do solo,
inicialmente o encéfalo ativa várias unidades motoras. Caso a informação sensorial proveniente
dos músculos e articulações indique que a força desenvolvida não é suficiente, o encéfalo ativa
um número adicional de unidades motoras até que receba informação que o objecto se moveu.
Esta ativação sequencial de unidades motoras com o objetivo de realizar uma determinada tarefa
denomina-se recrutamento de unidades motoras.

Assim que o objeto se move, e para o imobilizar, o encéfalo recruta aproximadamente o


mesmo número de unidades motoras, mas alterna entre diferentes unidades motoras. As fibras
musculares consomem maior quantidade de reservas energéticas armazenadas para produzir
ATP, utilizado nos ciclos de contração. A ativação alternada de diferentes unidades motoras
permite a restituição das reservas energéticas consumidas durante os períodos de relaxamento.

A realização de trabalho máximo de curta duração ou de trabalho repetido submáximo


acabará eventualmente por induzir fadiga muscular. Fadiga é definida como um estado durante
o qual se encontra diminuída a capacidade do músculo gerar força. A fadiga pode ser causada
por diversos fatores, como é exemplo a depleção reversível das reservas energéticas. Durante
a contração as fibras musculares convertem energia química em energia térmica e mecânica, ao
mesmo tempo que produzem desperdícios químicos. Se um músculo consome energia a uma
taxa superior à que é produzida pelo metabolismo celular, entra em estado de fadiga.
Normalmente os desperdícios resultantes do metabolismo celular são removidos pela
circulação sanguínea. Porém, caso certos metabolitos (ex: H+, K+, lactato) se acumulem no
músculo, interferem com o processo de contração e podem antecipar o início da fadiga. Alguns
dos metabolitos que se acumulam no músculo também estimulam os nocicetores químicos
existentes no tecido conjuntivo circundante e podem mesmo induzir cãibras, o que corresponde
a um estado de insuficiência circulatória nos músculos.
Neste trabalho irá examinar o recrutamento de unidades motoras e a fadiga muscular através
da combinação de dados de eletromiografia e dinamometria. Quando uma unidade motora é
ativada, as fibras musculares que a constituem geram e conduzem impulsos elétricos que
estimulam a contração. Embora o impulso elétrico gerado e conduzido por cada fibra seja de
baixa amplitude (<100 µV), várias fibras a gerarem e conduzirem simultaneamente impulsos
elétricos, induzem na pele que os recobre a geração de correntes elétricas de amplitude
suficiente para serem detetadas por elétrodos cutâneos.

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A deteção, amplificação e registo de correntes elétricas na pele produzidas pelos músculos
esqueléticos denomina-se eletromiografia de superfície e, o registo obtido, eletromiograma
(EMG). O sinal EMG registado neste trabalho resulta principalmente de duas atividades
bioelétricas: 1) propagação de impulsos nos nervos motores somáticos e a sua transmissão nas
junções neuromusculares da unidade motora; e 2) propagação dos impulsos elétricos no
sarcolema e sistemas de túbulos T resultando no acoplamento excitação-contração. As
magnitudes dos potenciais de ação nas unidades motoras ativas não são todas iguais nem se
encontram todas na mesma fase. Para além disso, a sequenciação temporal da ativação das
unidades motoras é variável. O resultado destes e de outros factos é a existência de um sinal
EMG complexo. Relembre-se que o registo desta atividade é detetado por elétrodos de superfície
e a propagação dos impulsos nervosos e nas fibras musculares envolve tanto o fenómeno de
despolarização
como o de repo-
larização. Os picos
registados são
assim negativos e
positivos e as suas
amplitudes são in- Figura C
fluenciadas pela lo-
calização dos elétrodos em relação ao número de neurónios motores e fibras musculares ativas
sob os mesmos (Figura C).
A EMG integrada é uma forma
alternativa de ver o sinal
eletromiográfico que mostra de
forma clara o padrão de atividade
muscular (Figura D). A EMG
Figura D
integrada normaliza os picos de
ruído no EMG bruto e fornece uma indicação mais precisa do nível de atividade eletromiográfica.
A EMG integrada calcula uma média móvel do sinal EMG, primeiro fazendo a sua correção em
cada ponto de amostragem, invertendo todos os valores negativos, e depois calculando a média.
Neste trabalho cada ponto da EMG integrada é calculada usando 100 amostras do sinal bruto
de EMG, pelo que as primeiras 100 amostras serão ignoradas, já que refletem o número de 0
valores cuja média é calculada nas primeiras amostras de dados.
Dinamometria significa medição da potência [(força x distância) / tempo = trabalho / tempo =
potência] e o registo gráfico obtido com um dinamómetro denomina-se dinagrama. Neste

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trabalho a potência da contração dos músculos preensores será determinada por um
dinamómetro de mão equipado com um transdutor eletrónico.

A unidade Biopac MP3X associada ao software BSL irá registar simultaneamente três tipos
de informação:

a) A força exercida sobre o transdutor;


b) O sinal elétrico produzido pelos músculos durante a contração; e
c) O EMG integrado, o qual fornece uma indicação do nível de atividade dos músculos.

MATERIAIS

1. Computador com o software Biopac Student Lab 4.0.

2. Unidade de aquisição de dados Biopac MP3X e respetivos cabos de ligação à corrente e à


porta USB do computador.

3. Cabos para elétrodos Biopac SS2L.

4. Elétrodos de vinil EL503 (6 por indivíduo).

5. Dinamómetro de mão Biopac SS25LA.

6. Auscultadores Biopac OUT1.

7. Sistema operativo (Windows 7, Vista, XP, Mac OS X 10.5-10.7).

8. Álcool, algodão ou abrasivo e fita adesiva.

PROCEDIMENTO

A. LIGAÇÃO DO EQUIPAMENTO

1. Ligue o computador e a unidade de aquisição de dados Biopac MP35 à sua porta USB.

2. Assegure-se que o Biopac MP3X se


encontra desligado da corrente e ligue o
seguinte equipamento (Figura 1):
a) Cabo SS2L ao canal 1;
b) Dinamómetro de mão SS25LA ao
canal 2;
Figura 1 - Biopac MP3X, cabos e transdutores.
c) Auscultadores OUT1 na ficha da
parte posterior (à direita da porta USB).

3. Ligue a unidade de aquisição de dados MP3X à corrente.

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4. Limpe a área da pele onde pretende colocar os elétrodos cuidadosamente com álcool e
coloque 3 elétrodos EL503 em cada antebraço como indicado na Figura 2.
Os elétrodos devem estar na pele no mínimo 5 minutos antes de iniciar a calibração.

5. Ligue o cabo SS2L aos elétrodos do antebraço dominante, seguindo o código de cores
indicado na Figura 2 para registar os dados que correspondem aos segmentos 1 e 2 (Forearm
1).
NOTAS: Nos indivíduos destros, o
braço direito é normalmente o
dominante, e vice-versa.
Posteriormente irá ligar os cabos aos
elétrodos no antebraço não dominante
para registar os dados
correspondentes aos segmentos 3 e 4
(Forearm 2).

6. Inicie o programa Biopac Student Lab


e escolha a Lição 2 (L02-EMG-2). Figura 2 - Colocação de elétrodos e cabo SS2L.

7. Quando solicitado escreva o seu nome. Os dados recolhidos ficarão guardados numa pasta
do computador com esse nome.

B. CALIBRAÇÃO

O procedimento de calibração estabelece os parâmetros internos da unidade MP3X e tem um


papel fundamental para a obtenção de resultados consistentes. Proceda cuidadosamente
como descrito de seguida.

1. Prima Calibrate.

2. Coloque o dinamómetro de mão voltado para baixo e prima


OK.

NOTA: Antes de continuar com a calibração é necessário que


não aplique qualquer força no transdutor de forma a ser
estabelecida a linha de base (força 0). Figura 3 - Dinamómetro.

3. Prenda o dinamómetro com a mão dominante como apresentado na Figura 3 (a barra menor
deve ficar voltada para a palma da mão com o bordo voltado para o polegar enquanto os
restantes dedos prendem o centro do transdutor de força).

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NOTA: Durante todo o procedimento deve prender o dinamómetro da mesma forma.
Memorize a posição da sua mão durante o 1.º segmento e tente repeti-la nos segmentos
seguintes.

4. Siga as instruções que se apresentam nas janelas seguintes e prima OK sempre que se
encontre pronto para avançar.

5. Aguarde 2 segundos desde o início da calibração e de seguida aperte com a força máxima o
dinamómetro, por um período de tempo não superior a 2 segundos.

6. Aguarde que o processo de calibração


esteja terminado e analise os
resultados obtidos. Caso se
assemelhem aos da Figura 4 poderá
continuar com o procedimento, caso
contrário, por exemplo se a linha de
base não começar no 0, repita todo o
procedimento de calibração (Redo Figura 4 - Dados da calibração.
Calibration).

C. RECOLHA DE DADOS

Leia atentamente todo o procedimento antes de iniciar a recolha de dados.


Neste trabalho irá registar dois segmentos de dados para cada antebraço:
a) Os segmentos 1 e 3 dizem respeito ao Recrutamento de Unidades Motoras;
b) Os segmentos 2 e 4 correspondem à indução de Fadiga.
Com base na força gerada durante o processo de calibração, o software determina qual a escala
ótima para os incrementos de força a realizar posteriormente. Verifique os dados registados no
Journal e use o valor indicado para o incremento de força durante todo o procedimento. Os
valores normais são os seguintes:

Forçada gerada durante a calibração Incremento de força


0-25 kg 5 kg
25-50 kg 10 kg
50-75 15 Kg
> 75 kg 20 kg

Segmento 1 (Antebraço dominante; Recrutamento de Unidades Motoras)

1. Prepare-se para recolher os dados, não esquecendo o valor do incremento de força sugerido
no Journal.

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2. Prima Record. Será automaticamente adicionado o marcador Forearm 1, Increasing Clench
Force e o ecrã passará a apresentar apenas a informação relativa ao dinamómetro de mão.

3. Repita de forma cíclica a sequência: Força de preensão (2 segundos) ! “Libertação” do


dinamómetro ! Pausa (2 segundos). Inicialmente comece por realizar a força indicada como
incremento sugerido (5, 10, 15 ou 20 kg), aumentando de seguida a força a realizar de forma
sequencial tendo em conta o incremento de força (por exemplo, 5 " 15 " 20 kg ou 10 " 20 "
40 kg) até atingir a força máxima voluntária (FMV).

4. Prima Suspend.

5. Reveja o traçado da força realizada e se for semelhante à Figura 5 siga para o passo 6, caso
contrário repita este segmento premindo Redo (o que apagará os dados até agora obtidos) e
seguindo os passos 2 a 5.

Figura 5 - Recrutamento de unidades motoras.

NOTA: Os dados apresentados dizem respeito a um indivíduo capaz de manter a força


constante durante cada ciclo de preensão palmar. Os seus dados podem estar corretos
mesmo que os picos de força não se apresentem planos.

Segmento 2 (Antebraço dominante; Fadiga)

6. Prima Resume. Será automaticamente adicionado o marcador Forearm 1, Continued Clench


at Maximum Force.

7. Aperte o dinamómetro com a sua força máxima e tente mantê-la ao longo do tempo.

8. Quando a força indicada no ecrã tiver diminuído para cerca de 50% da FMV, prima Suspend.

9. Reveja o traçado obtido e se for semelhante ao da Figura 6 siga para o passo 10, caso
contrário repita este segmento premindo Redo e seguindo os passos 6 a 9.

NOTAS: O traçado é considerado incorreto caso tenha terminado prematuramente, não tendo
registado os dados até 50% da FMV. Neste caso, repita o procedimento anterior apenas
quando o indivíduo tiver recuperado do processo de fadiga.

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Figura 6 - Fadiga muscular.

Segmento 3 (Antebraço não dominante; Recrutamento de Unidades Motoras)

10. Desligue o cabo SS2L do braço dominante e repita o procedimento indicado no ponto 5 da
secção A (Ligação do Equipamento), mas agora coloque os elétrodos no antebraço não
dominante.

11. Relembre o incremento de força sugerido no Journal e prima Resume. Será


automaticamente adicionado o marcador Forearm 2, Increasing Clench Force.

12. Repita de forma cíclica a sequência: Força de preensão (2 segundos) ! “Libertação” do


dinamómetro ! Pausa (2 segundos), tal como sugerido no ponto 3 (segmento 1, braço
dominante).

13. Prima Suspend.

14. Reveja o traçado da força realizada e se for semelhante à Figura 5 siga para o passo 15,
caso contrário repita este segmento premindo Redo e seguindo os passos 11 a 14.

Segmento 4 (Antebraço não dominante; Fadiga)

15. Prima Resume. Será automaticamente adicionado o marcador Forearm 2, Continued


Clench at Maximum Force.

16. Aperte o dinamómetro com a sua força máxima e tente mantê-la ao longo do tempo.

17. Quando a força indicada no ecrã tiver diminuído para cerca de 50% da FMV, prima Suspend.

18. Reveja o traçado obtido e se for semelhante à Figura 6 siga prima Stop, caso contrário repita
este segmento premindo Redo e seguindo os passos 15 a 17.

Audição do sinal EMG (Opcional)

Caso pretenda ouvir o sinal eletromiográfico avance para o ponto 19, caso contrário faço-o para
o passo 22.

19. Coloque os auscultadores e prima Listen.

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20. Experimente realizar uma série de ciclos Força de preensão (2 segundos) ! “Libertação” do
dinamómetro ! Pausa (2 segundos) com diferentes níveis de força ao mesmo tempo que
associa os sons com o traçado obtido no ecrã.

21. Prima Stop para interromper o procedimento. Os dados recolhidos não serão gravados.

22. Prima Done, remova os elétrodos dos antebraços e limpe o excesso de gel na pele com
algodão embebido em álcool.

D. ANÁLISE DE DADOS

Nesta secção irá proceder à análise dos resultados obtidos da seguinte forma:
a) Preencha a tabela 1.1 do relatório com a análise dos dados obtidos nos segmentos 1 e 3,
isto é, durante o aumento progressivo da força de preensão palmar nos dois antebraços.
a) Preencha a tabela 1.2 do relatório com a análise dos dados obtidos nos segmentos 2 e 4,
isto é, durante a indução de fadiga nos dois antebraços.

1. Entre no modo de análise de dados (Lessons ! Review Saved Data).


A designação dos canais (CH) é a seguinte:
a) CH1 corresponde ao sinal eletromiográfico não tratado (Raw EMG) [ocultado];
b) CH 40 corresponde ao sinal eletromiográfico processado (Integrated EMG);
c) CH 41 corresponde à força de preensão palmar (Clench Force).

2. Ajuste o ecrã de forma a obter uma visualização ótima dos dados obtidos, usando as
ferramentas: Display ! Autoscale waveforms / horizontal, Barras scroll horizontal /
vertical, Zoom / Zoom previous (Menu Display) e/ou Adjust Baseline (Figura 7).

Figura 7 - Exemplo de resultados obtidos.

Análise da força máxima voluntária (Increasing Clench Force)

3. Leia a informação descrita em Journal e anote o incremento de força na tabela 1.1.

4. Ajuste as caixas de quantificação da seguinte forma:

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a) CH 40 - Mean: valor médio da área selecionada.
b) CH 41 - Mean: valor médio da área selecionada.
NOTA: A seleção de uma área é feita com o cursor I (entre os cursores zoom e ponteiro).

5. Selecione o intervalo de tempo durante o qual realizou e manteve o nível de força indicado
como incremento (pico # 1) [Figura 8] e recolha os valores obtidos para a tabela 1.1.

Figura 8 - Seleção do primeiro pico de força.

6. Repita o procedimento descrito no ponto anterior para os restantes picos de força.

7. Usando a seta „ avance até ao segmento 3 (Forearm 2, Increasing clench force) e repita
o procedimento dos passos 5 e 6.

Análise do processo de fadiga (Continued Clench at Maximum Force)

8. Usando a seta ƒ regresse ao segmento 2 (Forearm 1, Continued clench at maximum


force) e ajuste as caixas de quantificação da seguinte forma:
a) CH 41 - Value: indica o valor (amplitude) do ponto selecionado pelo Cursor I. Caso seja
selecionada uma área é indicado o valor do último ponto.

b) CH 40 - Delta T: indica o período de tempo decorrido durante a área selecionada.

9. Usando o Cursor I selecione o pico de força máxima imediatamente após o início deste
segmento (Figura 9) e registe este valor na tabela 1.2.

Figura 9 - Seleção do pico correspondente à FMV.

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10. A partir do valor obtido no ponto anterior calcule o valor correspondente a 50% da FMV.

11. Com o Cursor I selecione a área entre o pico de FMV e 50% da mesma (Figura 10) e
registe o valor do período de tempo decorrido (delta T) na tabela 1.2.

Figura 10 - Seleção da área desde o pico até 50% da FMV.

12. Usando a seta „ avance até ao segmento 4 (Forearm 2, Continued clench at maximum
force) e repita o procedimento dos passos 9 a 11.

13. Grave ou imprima o ficheiro de dados.

14. Feche o software Biopac Student Lab.

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RELATÓRIO

Dados do indivíduo em estudo

Nome: ____________________________________ Data: ___/___/___ Hora: _____

Idade: ____ Peso / Altura: ____ / ____ Braço dominante: D / E


____________________________________________________________

I. RESULTADOS

A. Recrutamento de Unidades Motoras

Complete a tabela 1.1 com os dados dos segmentos 1 e 3. Na coluna “Incrementos de Força
(kg)”, anote o valor do incremento de força no Pico # 1; este valor foi copiado do Journal e
encontra-se sobre Data Analysis – Step 2. Para os picos subsequentes adicione o incremento
respectivo (i.e. 5, 10, 15 ou 10, 20, 30). É muito provável que não necessite de 9 ciclos Aplicação
de força (2’’) ! “Libertação” ! Pausa (2’’) até atingir a FMV.

Tabela 1.1

Segmento 1: Segmento 3:
Incrementos Antebraço dominante Antebraço não dominante
Pico (#) de Força
[kg] FMV EMG Integrado FMV EMG Integrado
(média) [kg] (média) [mV*s] (média) [kg] (média) [mV*s]

1 kg
2 kg
3 kg
4 kg
5 kg
6 kg
7 kg
8 kg
9 kg

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B. Fadiga
Tabela 1.2

Segmento 2: Antebraço dominante Segmento 4: Antebraço não dominante


Intervalo de Intervalo de
FMV 50% FMV tempo até 50% FMV 50% FMV tempo até 50%
da FMV da FMV

CH1 (Value) Cálculo CH 40 (Delta T) CH1 (Value) Cálculo CH 40 (Delta T)

II. PERGUNTAS

1) A força do antebraço direito é diferente da força do antebraço esquerdo? Seria expectável


alguma diferença?

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2) Existe alguma correlação entre o perímetro dos antebraços e o nível de força gerada?

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3) Há uma diferença nos valores absolutos da força gerada pelos indivíduos na sua turma? O
que poderá explicar eventuais diferenças?

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4) Quando segura um objeto, o número de unidades motoras ativadas mantém-se igual? Será
que as unidades motoras ativadas são as mesmas durante todo o período de sustentação do
objeto? Explique.

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5) Quais os processos fisiológicos subjacentes ao declínio da força durante a fadiga, na atividade


realizada?

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6) Defina unidade motora e recrutamento de unidades motoras.

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7) Defina EMG e dinamometria.

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