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24
24 DE JANEIRO
2011
Ano XXXV
2ª. SÉRIE
Bimensal PORTE
PAGO
0,60 Euros DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE
(IVA INCLUIDO)
FIGUEIRÓ
DOS VINHOS ANTÓNIO TOMÁS CORREIA:
CAVACO SILVA
Taxa de
Publicidade
benemérito pedroguense (RE) ELEITO À
1ª VOLTA
gera polémica
Pág. 7 Na comarca venceu
nos 3 concelhos:
PAMPILHOSA Cast. de Pera.......57,1
DA SERRA Fig. dos Vinhos...73,3
Pampilhosense Ped. Grande........ 76,3
quer “educar” e Pág. 9
“formar”
Pág. 10 PEDRÓGÃO GRANDE
CASTANHEIRA Fim de Semana do
DE PERA Medronho em grande
“Os Alegres”
Pág. 8
promovem
concertina
Pág. 8 Pág. 3
GOVERNO CIVIL DE LEIRIA PROMOVE DEBATE SOBRE O FILARMÓNICA FIGUEIROENSE DE REGRESSO AO SEU
NEMÁTODO DO PINHEIRO: GLORIOSO PASSADO: Pág. 5
- “Mais vale prevenir que remediar” Pág. 3 - Casa da Cultura lutou para assistir a concerto
2 2011.01.24
PÁGINA DOIS
DEVESA
R ÍZES MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA
VALDEMAR ALVES
Professor Vamona
A DEVESA TEVE E TEM
POTENCIAL COMERCIAL
Toda a área envolvente do Largo da Devesa foi outrora um espaço
comercial de referência, onde há bem poucos anos se concentravam os
melhores estabelecimentos comerciais e de serviços da sede do concelho
de Pedrógão Grande.
Talvez essa concentração se devesse ao facto de ali ter tido lugar,
durante alguns anos, os mercados mensais e anuais (este último durava
dois a três dias), de grande valor económico não só para o concelho
como para a região.
Recordo a área comercial de Epifânio Martins, composta pelos
espaços de Café e Bilhares e ainda de armazém de mercearias e mobílias
com venda directa ao público e de revenda.
Mais uma vez fui agraciada com os seus votos tenha recebido. Ao lado desta área, existia a de Arnaldo Pedroso, explorando o mesmo
de boas festas, que se fizeram acompanhar por Encontrámos em Mira um seu aluno que agora sector com a vertente de fazendas.
mais estes esboços magníficos que, dada a é pintor em Lisboa e que chegou a desenhar O Correspondente Bancário António Nogueira não fugia à regra e
sua beleza, não posso deixar de partilhar neste esboços dos meus filhos que ocupavam também explorava o mesmo sector.
jornal. paredes da minha casa. Ainda dentro desta área de exploração comercial, existiram os
O Dr. Vamona vive actualmente em Goa mas Recordamos também com saudade, os nossos estabelecimentos Faneca, explorados por Maria do Carmo David.
já deu aulas aos meus filhos rapazes na Escola amigos comuns: o Prof. Campos, a "avôzinho" No sector hoteleiro a Casa Hipólito de Armando Ferrador e ainda a
Comercial e Industrial Neutel de Abreu em como era conhecido entre nós que era de Alge, Pensão Bela Vista de António Serra.
Nampula, com cerca de 2000 alunos na altura. uma localidade perto de Figueiró dos Vinhos, o Só de bebidas existiu a Taverna de Henrique Pereira.
Com formação adquirida em Inglaterra e em Dr. Jorge Brandão de Basto e sua queridíssima O único talho da vila era ali que existia e era municipal.
Portugal, prestigiou Moçambique com os seu mãe, D. Helena,minha vizinha e amiga. E como o A única farmácia do concelho, também é ali que permanece há dezenas
talento e competência técnica e humana. Já foi mundo é mesmo pequeno, o Dr. Jorge foi colega e dezenas de anos.
recordado neste jornal pelo seu aluno Henrique, de escola do Dr. Manuel Piedade, médico em A alfaiataria de Albino David, para a época, estabelecimento de
referência.
meu filho e por mim, que somos dois grandes Figueiró dos Vinhos.
Recordo a Padaria Roldão, também estabelecimento de referência,
admiradores deste ar- Mais uma vez, muito
edifício de bela arquitectura, de grandes espaços.
tista. Também é reco- obrigada e até sem-
Consultórios médicos e de advogados, ali tiveram o seu lugar.
rdado com carinho e pre.
Na área de serviços, o sector público instalou durante alguns anos,
saudade pelos seus
no edifico dos Paços do Concelho, para além do Tribunal e Cadeia
alunos nos almoços Comarcã, a Fazenda Pública e a sua Tesouraria, o Grémio da Lavoura e
anuais dos estu- do Comércio, Notário e Conservatórias e até os Bombeiros. E na mesma
dantes de Nam- época, a Guarda Nacional Republicana também esteve instalada na
pula. Há dois Devesa.
anos alguém te- A empresa de transportes públicos Adelino Pereira Marques, também
ve a ideia de jun- por lá passou.
tar os seus alu- A Devesa foi efectivamente a grande superfície comercial de Pedrógão
nos numa foto Grande, parece que vai voltar a ser, pelo que sei, é essa a vontade de
conjunta, em alguns comerciantes actualmente estabelecidos naquele espaço e
Mira, para lhe curiosamente descendentes dos que foram ali estabelecidos e já
enviar como desaparecidos.
recordação. Será que a história comercial deste local se vai repetir?
Espero que Será que a Devesa volta a ser cantada por nós, como foi cantada pelo
poeta pedroguense Alcino Pinheiro?
REGIÃO 2011.01.24
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ANIVERSÁRIO DE ANTÓNIO TOMÁS CORREIA “A COMARCA”
ADVOGADOS
Praça José António Pimenta, nº 9 - 1º. A.
Telf./Fax: 236 551 533 * 3260 - 409 FIGUEIRÓ DOS VINHOS Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470
Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq. - Tel. 236 553 258 -
Avenida Emídio Navarro, nº 93 - 2º C
3000-151 COIMBRA
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REGIÃO 2011.01.24
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FILARMÓNICA SERÁ SEMPRE “A ALEGRIA DA NOSSA TERRA”
Deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigos Deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigos Deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigos
Próspero 2011 Próspero 2011 Próspero 2011
6 2011.01.24
REGIÃO
FERNANDO EDUARDO
MARTELO FERNANDES
ADVOGADO ADVOGADO
Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, 15 - 1º. Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.
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- 3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS FIGUEIRÓ DOS VINHOS
Deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigos Próspero 2011
REGIÃO 2011.01.24
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AUMENTOS NA ORDEM DOS 2.000 POR CENTO FALTA DE DINHEIRO SUSPENDE PARQUE
Curso
EMPRESARIAL INTERMUNICIPAL
TAXA DE PUBLICIDADE GERA POLÉMICA Nadadores
Salvadores AUTARCAS LAMENTAM INEXISTÊNCIA
O
s comerciantes
de Figueiró
dos Vinhos
tiveram uma
desagradável
em Figueiró DE VERBAS DO QREN
A
dos Vinhos
surpresa logo no princípio
do ano, quando receberam falta de verbas levou a que os municípios
os tradicionais ofícios para de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos
a “Renovação Anual de O Município de e Pedrógão Grande, no norte do Distrito de
Licença Publicitária” que Figueiró dos Vinhos, Leiria, suspendessem a criação de um
deveria ter lugar durante o em colaboração com o parque empresarial comum.
mês de Janeiro. ISN, vai promover um
Com efeito, os primeiros Curso de Nadadores Os municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos
comerciantes a dirigirem-se Salvadores. O curso Vinhos e Pedrógão Grande, no Norte do distrito de Leiria,
aos serviços administra- anunciaram a suspensão do projecto de criação de um
decorrerá de 3 de
tivos da Autarquia viram- parque empresarial comum por falta de verbas.
Março de 2011 a 4 de
se confrontados com um “O projecto encontra-se suspenso por falta de
Abril de 2011, estando
aumento absolutamente dinheiro”, disse o presidente da Câmara Municipal de
inesperado de cerca de 2000 as inscrições abertas
até 24 de Fevereiro.Os Pedrógão Grande, João Marques (PSD), apontando a
por cento. Sim, dois mil, por
extenso para não haver contactos e as inexistência de apoio do Quadro de Referência Estratégico
dúvidas. Por exemplo, um inscrições poderão ser Nacional (QREN).
comércio que pagava 5,99 feitos através do João Marques sublinhou a incapacidade financeira dos
Euros passaria a pagar 126 O Presidente Rui Silva aconselha os Gabinete de Desporto três municípios para avançarem com fundos próprios para
Euros... comerciantes a aguardarem com serenidade pelos telefones o investimento, estimado em cinco milhões de euros. “A
O alarme foi geral e al- 236551132, 913085735 actual conjuntura é-nos absolutamente desfavorável”,
guns comerciantes cheg- Contactado pel’ “A Co- pelo Executivo. Na próxima ou pelo e-mail assegurou o autarca, adiantando que o seu município
aram ao ponto de retirar os marca”, o Presidente Rui reunião, a realizar dia 26 de gabdesporto@cm- sofreu um corte de verbas de cinco por cento do Programa
seus toldos e afins. O Silva lembrou que se tra- Janeiro, deverá haver um figueirodosvinhos.pt. de Estabilidade e Crescimento (PEC) II, a que acresce o
descontentamento foi bem tava de um Regulamento entendimento. “Entre os mesmo valor no Orçamento do Estado.
visível e teve imediata- elaborado por uma empresa números apresentados p- “Somos afectados de duas formas: sofremos um corte
mente eco. da especialidade, aprovado elo PS e os que vamos apre-
de verbas e, depois, não temos como assegurar a
Entretanto, a AEPIN (As- em reunião de Câmara e As- sentar há-de estar a razoa-
sociação Empresarial do sembleia Municipal, após contrapartida nacional em projectos candidatados ao
bilidade. A proposta é váli-
Pinhal), liderada por João mais de um mês em Consulta da, vamos cruzá-las” - afir- QREN”, salientou. Criticando o “corte cego” que atinge
Cardoso, alertada pelos Pública. Ainda assim, mos- mou Rui Silva que aconsel- todos os municípios de igual forma, o presidente da câmara
seus sócios, imediatamente trou abertura para reana- ha os comerciantes a aguar- de Pedrógão Grande classificou a situação como “injusta”
fez chegar um ofício à lisar os valores em questão. darem com tranquilidade para os municípios do Interior, que “não têm receitas
Autarquia onde dava conta Ainda segundo Rui Silva, pois da próxima reunião próprias”. As verbas do QREN “vão para os municípios
da preocupação dos seus os Vereadores da oposição, deverá, para já, sair uma ricos”, acusou.
associados e comerciantes Carlos Lopes e Jorge prorrogação do prazo de João Marques manifestou ainda a esperança de que o
em geral e apelava a uma Abreu, apresentaram uma pagamento, enquanto os projecto de criação do parque empresarial “possa ser
solução que não fosse tão proposta na primeira Reu- novos valores não vão a apoiado num futuro próximo”, se houver “alguma
penalizadora para os nião do ano para alteração nova Assembleia Munici- reprogramação” dos fundos comunitários. “Só há uma
comerciantes figueiroen- desses mesmos valores pal para aprovação.
ses. que agora está em análise
forma de combater a desertificação: é a criação de emprego,
CS
para os que cá estão fiquem e os que foram embora
regressem”, declarou.
O presidente da autarquia de Castanheira de Pera,
JORNAL MENSAL DISTRIBUÍDO COM O JORNAL “A COMARCA” (o presente suplemento constitui parte integrante da edição nº 366 do jornal “A Comarca, não podendo ser vendido separadamente)
Propriedade: Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Coordenação: Professora Graça Lucas
“Como e porquê namorar a - “Achei a palestra muito lado no nosso dia-a-dia. Foi algo
Ciência?” interessante, devido à leve e divertido. Um dia gostava
Palestrante convidado: Joel interactividade que o palestrante que ele voltasse.” M. Nunes;
Pereira de Almeida, Engenheiro, demonstrava com os alunos e o - “A sessão foi interessante, Na última semana de aulas do primeiro período, realizou-se uma
realizador Multimédia e ex-Di- tema desta palestra demonstrava permitiu-nos perceber desde actividade no âmbito do projecto Eco - Escolas com o objectivo de
rector do Museu das Comuni- curiosidade e interesse.” S. coisas mais simples, como por trocar lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. Esta
cações. Coelho; exemplo o significado de certas acção de distribuição de lâmpadas economizadoras financiada pela
Artigo de opinião - “(…) Conseguiu passar a palavras, a coisas mais comple- ERSE e promovida pela EDP Distribuição é realizada em parceria com
O que é isso de Ciência e fazer mensagem pretendida, foi muito xas. Acho também, que conseguiu o Ministério da Educação/DGIDC e enquadra-se no PPEC(Plano de
Ciência? Há uma receita? Como didáctica e a barreira que transmitir-nos curiosidade e Promoção da Eficiência no Consumo) da Entidade Reguladora dos
se comunica Ciência? Comu- naturalmente existe quando uma tornou a sessão divertida.” R. Serviços Energéticos, e tem por objectivo a promoção de medidas
nicar Ciência com consequência pessoa estranha se apresenta a Coelho; que visam melhorar a eficiência no consumo da energia eléctrica.
poderá contribuir para o nós foi ultrapassada (…).” V. - “Gostei muito da palestra, pois O nosso agrupamento de escolas achou mais uma vez o desafio
desenvolvimento sustentado?! Castela; não é normal serem tão diver- interessante e aceitou pelo segundo ano consecutivo a proposta.
Estes foram os motes para a - “Gostei muitíssimo da palestra. tidas, o que me cativou batante. Nos intervalos efectuava-se a troca, sendo que por cada lâmpada
palestra “Como e porquê namorar Interagiu muito com a plateia, Os temas abordados também incandescente trazidas, davam-se 3 lâmpadas economizadoras.
a Ciência” destinada a alunos do expressava-se muito bem, foram muito interessantes, adorei Esta actividade teve como intuito, não só poupar na factura
12º ano de escolaridade. O evento provocáva-nos o interesse sobre a maneira como foram comuni- da energia, mas também de mudar o mundo e ajudar a melhorar o
ocorreu no pasado dia 25 de os temas. Foi pena o tempo ter cadas.” M. Bernardo; ambiente, este agradece!
Novembro na Escola Secundária “voado” e não ter dado para - “(…) Achei que a apresentação A coordenadora do projecto Eco-Escolas
do Agrupamento de Escolas de acabar (…)” C. Antunes; de Power Point estava muito bem
Figueiró do Vinhos, inserido na - “Adorei a sessão e conhecer o organizada e apelativa.” R.
Semana da Ciência e da Tecnolo- palestrante porque ele transmite Oliveira.
gia 2010, que é coordenada pela as ideias com um à vontade e de
Prof. João Pires e alunos do
Agência Nacional para a Cultura uma forma tão interessante,
12ºAno
Científica e Tecnológica, visando fazendo-nos pensar em coisas
promover a cultura científica e o que nos passavam um pouco ao
ensino da Ciência.
Consideramos relevante
apresentar algumas das opiniões
dos alunos:
- “Adorei a palestra e a excêntrica
maneira utilizada pelo palestrante
para nos cativar a querer saber
mais sobre o assunto. Foi
fantástico!” J. Sério;
ONDE
ONDE PPAAAGAR
PPA GAR AA ASSIN
ASSINA
ASSINA
ASSIN AATURA
TURA Em Figueiró dos Vinhos
- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim
A assinatura pode ser paga através de
Em Pedrógão Grande
cheque cruzado a remeter para o
- Na Delegação do jornal, na Risco Ponderado - (junto à CGD)
Jornal A Comarca, Apartado 25, 3260-420
Agora também em: Figueiró dos Vinhos, ou ainda nos Em Castanheira de Pera
www.bmfigueirodosvinhos.com.pt seguintes locais: - No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa
COLABORAÇÃO 2011.01.24
13
A Coordª doDepartamento
Isabel Ribeiro
14 2011.01.24 COLABORAÇAO
HALLOWE’EN
Grupo de Inglês celebrou Dia das Bruxas
No dia 28 de Outubro de 2010,
o grupo de Inglês da Escola
Secundária de Figueiró dos
Vinhos celebrou, como vem
sendo hábito, o Dia das Bruxas
(Hallowe’en).
Os alunos participaram
activamente nas actividades
realizadas, através da participa-
ção no concurso de abóboras,
“Pumpkin Carving”, com a exe-
cução de abóboras (Jack-o-Lan-
tern), e da participação no con-
curso de desenhos/cartazes alu-
sivos a esta época comemo-
rativa. O concurso de abóboras
contou com a participação da
docente de Expressão Artística, nados com a temática do “Dia das se de bruxas, fantasmas, abóbo- de outras turmas sobre os costu- alunos se divertiram imenso com
que, com as turmas 10º E e 11º E Bruxas”. ras e monstros e realizaram o mes desta festividade e distribu- esta actividade.
dos Cursos Profissionais, de- As alunas do 11º E seguiram a “Trick or Treat”, andando de sala indo doces sempre que as respos- O Grupo de Inglês
senvolveu trabalhos relacio- tradição americana e disfarçaram- em sala, questionando os colegas tas eram as correctas. Todos os
COLABORAÇÃO 2011.01.24
15
SEDE: FILIAL 2:
QUEM NADA TIVER A VER COM ISTO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA...
R. CONDE REDONDO, Nº 62 A/B PRAÇA DO AREEIRO, 6 D/E
Tel.: 213 561 147 (4 linhas) Tel.: 218 483 311
1100 - 108 LISBOA 1000 - 159 LISBOA
Fax: 213 150 963
“A vida passa-nos a terreno para a geração P que
correr sempre que não os seguirá na segunda década
PARQUE PRIVATIVO - CLIENTES
aprendemos a parar o deste século. R. BERNARDIM RIBEIRO, 93-A
tempo...” A Geração P, que agora 1150 - 070 LISBOA
(Paulo Antunes) começa, traz-nos uma juven-
tude mais instável e perdida.
Na verdade, apesar de Filhos de pais separados, esta
baptizadas de “catastró- geração vai buscar o seu nome
ficas” na sua época, todas às características paranóides
as gerações jovens nos que desenvolveu. Cresceram
parecem “inofensivas” em relações virtuais, não têm
com o passar do tempo... um grupo de referência, mas
Nos anos 50 e 60, a sim muitos grupos... No
juventude mudou o mun- Facebook. Sentem-se sozin-
do. Ao som dos The Bea- hos, desconfiam dos outros,
tles ou de Elvis Presley, são críticos com os demais,
sonharam viver como mas muito sensíveis a ser
“Rock Stars” e liberaram o abuso da Foram denominados de Geração X e, por criticados, por isso passam com facili-
bebida como uma coisa “cool”. Foram a cá, viram os seus estudos deixarem de dade do amor ao ódio. Estão desprovidos
primeira geração lifestyle, ganharam ser garantia de carreira e depararam-se de ídolos, porque eles é que se acham
direito a ter carro e chave de casa. com a dura realidade do desemprego de ídolos. Os pais começaram por lhes
Divertiram-se imenso, mas, hoje, são licenciados. Fobicamente, acabaram os ensinar a ser mais do que são e a dar-lhes
vistos como os avós “retrógrados” com cursos com a consciência de que não os melhores telemóveis e computadores.
os seus 70 e 80 anos... estavam preparados para o mercado de Depois, o sistema de ensino fez o resto.
Já nos finais dos anos 60, os jovens trabalho. Deixaram de acreditar em polí- Não querem saber da escola, mas já nem
viveram o movimento hippie, ao álcool ticos, dedicaram-se às novelas e aderiram por faltas reprovam. O Estado subsidia-
juntaram a massificação do abuso de a um estilo de vida acima das suas posses os para estudarem, mas eles não preci-
drogas e a liberalização do sexo. Dez anos (com recurso ao crédito bancário). Hoje, sam de aprender, pois já são... “Special
depois, o movimento punk continuou são eles os pais das novas gerações... One’s”. Se têm negativas é porque os 74 anos ao
este “sex, drugs and rock n’ roll”, mas No início do século XXI, a geração professores não gostam deles e os Serviço da
deitou por terra a ideia de não violência. jovem massificou a internet e desenvol- prejudicam, se não têm amigos (reais) e
Hotelaria
Ao som dos Sex Pistols ou dos The Clash, veu-se a Geração Y. Conhecida por multi- não têm namorado(a) é porque os outros
a juventude, no final de 70, passou a ser tarefa, esta actual geração digital tem o são estúpidos... Acham-se auto-sufici-
dona dos seus quartos, como se de uma computador e o telemóvel como os seus entes e não perdoam porque... São os 213 920 560
BUSCA AUTOMÁTICA
ala privada da casa se tratasse. Eram “melhores amigos”. Escrevem dezenas de maiores. E como todos nós somos
radicais e adoraram estar à margem de sms’s por dia, desenvolvem as suas resultado da educação que recebemos, FAX 213 951 052 Rua da Estrela 61/65 * 1200-668 LISBOA
todas as convenções sociais e, hoje, não amiza-des e conquistas por im, substi- somos todos tão responsáveis como eles, E-MAIL: geral@jotelar.com SITE: www.jotelar.com
são os “cotas” de 50 e 60 anos... tuíram a televisão pelo Youtube e tudo pois, no fundo, eles são apenas o
As décadas de 80 e 90 deram-nos isto é feito ao mesmo tempo que estão resultado da Educação que todos nós
juventudes bem menos interessantes. no Google em busca de um “copy” para lhes demos...
Viveram o boom do rock alternativo pós um trabalho que terão que entregar na
punk em personagens como Ian Curtis escola. Têm mais poder de compra do Paulo Antunes
(Joy Division) ou Kurt Cobain (Nirvana) que todas as gerações jovens anteriores, Associação Nacional de Jovens
e passaram a ver com naturalidade as não sabem o que é poupar, já não perten- Formadores e Docentes (FORDOC)
depressões suicidas das suas “Stars”. cem a “tribo” nenhuma e prepararam o Sugestão.fordoc@gmail.com
Certificação Acústica e
Energética de Edifícios
> Em toda a zona centro <
Opinião
Alucinações Fraudulentas
por Álvaro Lopes
guardadas na Capela
E
spicaçado por alguns rança e a limpeza. monte de ferros velhos, equipa-
e invocando o esta- Em abono do que disse, recor- mentos e materiais de constru-
A
momentos na elaboração desta plantar no corredor junto aos par- Embora discutível, polémico e
crónica, cujo tema é O CEMI- ques de estacionamento, desde difícil de aceitar num meio como brisa da mudança começa a ecoar liberdade na mente
TÉRIO DE FIGUEIRÓ, e o desti- os Bombeiros ao fim do muro do o nosso, seria menos pesaroso do pensador com a finalidade de originar um novo
natário-alvo é o POVO DA cemitério. Lá estão, grandes e terem erigido “AQUILO” ao
papel nas mentes desfasadas e omnipotentes dos
FREGUESIA. frondosas, excepto as que agora fundo do cemitério, encostado
injuriados da Terra. Levando, deste modo, a um
E é precisamente esse seg- derrubaram no “canto dos caixo- ao muro, entre o cipreste e o
processo agressivo na alteração das componentes
mento da população concelhia, tes”, parcelada de terreno exterior muro longitudinal. Já viram o
em boa parte bem amadurecida ao cemitério, onde construímos impacto dos “caixotes” visto base da existência.
pela idade, que me atrevo a con- um pequeno jardim, agora também desta área, sobressaindo à porta Com o afecto à delineação de novos traços futuristas, as furnas
vidar para uma visita ao cemitério destruído… do cemitério, lá no alto? Parece são encerradas pela esperança, o hálito do supremo adquire um
municipal para observar, ao vivo, Para melhor pisarem o dito impossível… Quantos arquitec- novo discurso infantil, as perspectivas esperam-se luminosas,
o que nele se está a passar. canto, onde empilharão 60 cai- tos tem a Câmara Municipal? E as mãos curam-se do cansaço não reconhecido, os olhos fazem
Faço-o sem outro propósito xões guardados em caixotes de engenheiros? saltar para o releixo as últimas lágrimas amargas, o coração alivia
que não seja um desabafo e um cimento, furados no fundo, derru- Toda a gente sabe que Figueiró a pressão neurótica que o condiciona no mundo dos sentimentos,
protesto veemente, que comigo baram o muro do cemitério, entre se debate com escassez de área os braços fortalecem com a construção perfeccionista de uma
compartilharão, ou não. o portão novo e o fundo do jar- no cemitério, há muitos anos, nova realidade, as unhas quebram com a frustração de uma fuga
O cemitério de Figueiró dos dim, sem colocação de qualquer mas não é com obras destas que não programada, o nariz carece de um odor suave e puro, os pés
Vinhos é hoje tutelado pela Câ- tapume ou vedação, achando-se se resolve o problema; estas rasgam-se nas irregularidades das pedras da calçada, que
mara Municipal a quem a Junta as sepulturas à mercê de vândalos serão parte do problema, e nunca representam o pesadelo do passado, os cabelos soltos pelas
de Freguesia o entregou, salvo e animais, sem qualquer respeito a solução! Medite-se nisto… aragens do Norte ambicionam ser levados até Sul, o peito
erro, nos anos quarenta do sécu- pelos mortos e suas famílias. Por que se espera para fazer o narcisista pretende enfrentar vitoriosamente qualquer obstáculo,
lo passado, alegando não ter Posteriormente, e ao que tudo alargamento inevitável no cemi- a manjedoura espera ver alimento a extravasar pelas suas paredes
meios que garantissem a sua indica, reconstruirão o muro de tério; e que até hoje não ouve elásticas, mas vigorosas e o sonho de um sorriso de quem chora
sustentabilidade com a dignida- betão, em ângulo recto, para defi- coragem para fazer? Já se pensou
espera erguer uma homenagem esculpida pelas suas próprias
de requerida como poderão ler nir o “canto dos caixotes” e numa hipotética pandemia, e na
mãos de sofredor, que irá simbolizar a felicidade como uma
nas Actas da época. encobrir a bateria e a fossa que idade avançada da grande
constante diária e singular.
De então para cá, tem passado dizem ter construído para receber maioria da população? Quando
por diversas vicissitudes, tais os escorrimentos que, nem por os “caixotes” de cimento estive- Mas, já que nem todos os processos de delineação atingem o
como as obras de ampliação exe- isso, deixarão de constituir perigo rem, cheios para onde vão os patamar ambicionado pelo seu desenhador, espera-se que haja a
cutadas na gestão do ex-presi- de contaminação para poços, caixões? Para o Jardim Munici- infindável solidariedade verdadeira de que tanto se fala e que
dente Simões de Abreu, e outras futuros e lençóis de água na baixa pal? Para o Largo do Município? acolherá muitos seres profanos deste solo mundano, que irão
de valorização e embelezamento adjacente. Alargue-se o cemitério, ou faça- amplificar terrivelmente o pesadelo das suas vidas. Se irá ser
urbanístico nos mandatos do Dr. Não sabemos se a obra em se outro, em terrenos públicos fruto dos céus ou das trevas, isso será sempre uma grande
Manata, de alguns dos quais fiz apreço tem projecto, e se este foi ou municipais. ambiguidade, mas espera-se que as forças maiores se unam para
parte. Pois é essa circunstância, aprovado, quando e por quem; Não será uma de fachada. Será conceber um Próspero Ano Novo a todos nós.
e o contributo que então dei, que nem se as autoridades sanitárias um investimento prioritário e
mais ainda me motivam para aqui aprovaram “aquilo”, assumindo necessário, que toda a comu-
denunciar o que vi, e me feriu a a inocuidade da construção, á nidade aplaudirá. Aqui se aplica
sensibilidade no cemitério de Fi- beira de casas e terras cultivadas, a máxima: “Vão-se os anéis, mas
gueiró. com gases emanados dos respi- que fiquem os dedos”…
Um cemitério é um espaço me- radouros dos cadáveres em de- É tempo de Figueiró deixar de
recedor de todo o carinho, respei- composição, etc. ser gente de brandos costumes,
to e atenção, quer da população, Mas não fica por aqui esta cru- e de arregaçar as mangas, rumo
quer das entidades civis que o zada modernista, e ao arrepio das ao progresso. Ide ao cemitério e
gerem. Assim o exige a sua natu- tradições e cultura dos figueiro- fazei o Vosso juízo.
reza e finalidade, havendo quem enses. Imaginem. A capela do Mas não vale a pena chorar,
lhe chame “campo sagrado”, cemitério, um edifício indepen- antes de meditar. É o nosso fado,
sendo pouco tudo o que se fizer dente e exterior aos muros de o fado triste do Figueiró contem- Consertos rápidos
para suavizar o impacto dos seus vedação, foi transferida em porâneo.
muros e a logística da sua im- OSSÁRIO, construindo-se ao Como diria a Mariquinhas,
plantação. longo das paredes “gaiolas”de cantada pela grande Amália, que, AGORA COM ACORDO COM TELECOM,
Por isso, os arranjos interiores cimento para guardar os ossos respeitosamente, glosamos: “ CTT, CGD, SAMS - QUADROS
e exteriores, a arborização e jar- exumados das sepulturas! “P´ra terem feito do jardim e da
dinagem, os acessos, a ilumina- A quem pertence o imóvel? À capela o que fizeram, melhor fora Tlf.: 236 551 020
ção e o recato são factores direc- Câmara, À Diocese? Quem auto- que a mandassem … p´rás
Tlm.: 93 420 430 1
cionados para o confronto das rizou “Aquilo”? O altar ainda lá alminhas…”.
pessoas com uma realidade física está. Os Santos, não. Para onde
Rua Major Neutel de Abreu, nº 35 *
Álvaro Lopes
e incontornável, tal como a segu- foram? Quem os levou daquele 3260 Figueiró dos Vinhos
OPINIÃO - COLABORAÇÕES 2011.01.24
19
Da CRISE ( de A a Z) Uma fase difícil, grave na evolução das coisas, dos factos.
A
crise, la crise, the crisis, der krise, la PSD, o ovo kinder, como disse Morais Sarmento…não ministro, mesmo que o PS seja o partido do governo; a
crisis, n kpíon e na ghéarchéim. sabemos, nunca comprámos ovos kinderes. Por isso não crise vai terminar, quando o Sporting Clube de Portugal
Nas várias línguas, a fase difícil, grave é sabemos o que está lá dentro Só o senhor Morais for campeão nacional de futebol; a crise vai terminar
igual. Sarmento poderá responder. quando o euro deixar de existir; a crise vai acabar quando
Mas, os países são diferentes e os factos Disse recentemente; até com o FMI em Portugal será 1º acabar a União Europeia; a crise vai acabar quando?
também o são, assim como as personagens. ministro...Acreditamos nisso…porque porventura até com Mas pode acabar, quando os políticos forem
Portugal sempre teve crises mais ou menos graves. outros…será um dia 1º ministro, porque pelo menos as verdadeiros e quando as verdades forem ditas…
Ao longo da sua história foram muitas, mas para nós a sondagens assim o dizem. Mas o que é mais importante é
pior foi a que aconteceu, entre 1926 e 1974.Esta sim a não sabermos o que pensa o senhor…sabemos aquilo I; INGLATERRA. Está em crise? Não .O governo actual,
grande crise do século 20 em Portugal, que enviou as que quer fazer na Constituição, o SNS, para os privados, conservadores, estão prontos para tudo. Para já vão
ramificações para o século actual. No entanto hoje não as escolas públicas idem, a flexibilização nos contratos mandar para casa 25/250 mil funcionários
se fala nela. Tudo é situado no momento actual, como se de trabalho, fim à justa causa nos despedimentos, isto públicos…depois o príncipe vai casar…o Manchester
não tivesse existido nada para trás. As personagens de está escrito, o resto, só dentro do ovo… United vai ser campeão nacional de futebol…mas como
então eram naturalmente outras, os factos eram outros, Já nos esquecíamos, o senhor, disse e com toda a força; a libra é forte, não existe crise…o problema da Inglaterra
mas a crise esteve bem presente. Foi o período das se ganhar as eleições com maioria não quer governar ,não é a crise, o problema da Inglaterra também não é a
trevas, das perseguições, da falta de liberdade, da guerra sozinho, leva consigo o CDS/PP. Finalmente, ai está a Rainha, que gasta uns milhões de libras, não se sabe
colonial, das prisões e dos julgamentos políticos, da direita no seu máximo resplendor; uma maioria, um para quê…ou será que a crise não existe, porque os
fome, da miséria, de tudo aquilo que nunca poderia ter governo, um presidente…volta-se aos tempos da AD. carros circulam pela esquerda…será?
existido na Europa do pós guerra. Enquanto os ou-tros
países da Europa se levantavam dos escombros, se D; DIAS LOUREIRO. Antigo ministro de Cavaco Silva: J; JOSÉ SÓCRATES. O inimigo público, o mais falso,
tornavam países do futuro, Portugal vivia ORGUL- conselheiro do Estado, nomeado pelo Presidente Cavaco o mais mentiroso, o mais incompetente, o mais arrogante,
HOSAMENTE SÓZINHO. Era a regra da ditadura, no Silva. o mais corrupto, o pior 1º ministro da história
fundo da CRISE SOCIAL; ECONÓMICA; FINANCEI- Deixou a política, juntou os trapos, mas que trapos e andou portuguesa. Nunca a internet foi tão utilizada para atacar
RA; POLÌTICA e principalmente, HUMANA. para Cabo Verde. No entanto vive do sua pensão ou será este 1º ministro. Foram milhões de mensagens, milhões
que não tem?.Tudo o que disseram do senhor é pura de emails, milhões de tudo…ganhou duas eleições, a 1ª
A; ALEMANHA. Continua com o estigma de Hitler. Quer especulação…a crise é para os outros. A questão do BPN, em 2005 (obteve 2.573.869 de votos),o adversário era
mandar nos outros, quer que os outros sejam seus não foi com ele… fraco, e então obteve uma maioria parlamentar que
servidores, mesmo que integrados na União Europeia apoiou o seu governo…a 2ª em 2009 ( obteve 2.077.695
(UE).Os países mais pequenos, não valem nada. Por- E; EMPREGO. Quem o tem agarra-se a ele com unhas e de votos), o adversário era fraco(a),voltou a ganhar,
tugal para a Alemanha, não passa de um pequeno País, dentes…um dos grandes problemas da crise. mas sem maioria…muitos e muitos foram contra aquela
inculto, pobre e sem razões aparentes para estar na UE. A crise, também se pode anular com mais empregos…mas maioria, mas hoje, estão desejosos de uma nova…José
Tem neste momento um governo de direita. Chefia, a abrir hoje uma empresa, para a fechar, passado o tempo Sócrates, perdeu 496.174 votos, ou seja por cada ano da
senhora Ângela Dorothea Merkel, que viveu e estudou de benesse, não nos parece a melhor forma de apoio. Só legislatura 124.174 votos.
na ex RDA( Alemanha do Leste).Só regressou à beneficia os que receberam a benesse. Quando hoje, os Para nós, tudo começa no seu discurso de tomada de
Alemanha Ocidental, depois da queda do muro de mais novos, procuram emprego, no nosso entender, posse em 12 de Março de 2005.Quem leu o discurso ou
Berlim, em 1989. quando o arranjam, deveriam beneficiar dele, durante o o ouviu, talvez compreenda melhor o que se está a
Ângela Merkel é partidária de reformas na economia, maior tempo possível. O direito ao trabalho está na passar…mas como em tudo, é melhor ver para crer.
que incluem a flexibilização dos contratos de trabalho… Constituição… Não consideramos este 1º ministro o grande responsável
Foi partidária da invasão anglo-americana no IRAQUE, pela crise…existem muitos factores, existem outros
em 2003.Uma das senhoras da guerra. Actualmente F; FRANÇA. Está em crise? Não. O senhor Nicolas personagens, que se afastam daquilo que fizeram…o
existem milhares de soldados alemães, naquela região. Sarkozy, homem da burguesia, político de direita conhecido passado é para enterrar. Para nós não. O futuro dirá,
Anunciou recentemente que a sociedade multicultural, por querer revitalizar a economia francesa, prometeu alguma coisa…
falhou na Alemanha. E isto torna-se grave em plena reavivar a ética trabalhista, promover novas iniciativas e Não basta ouvir os noticiários, não basta ouvir os
crise, porque institucionalizar a xenofobia é como lançar combater a intolerância; comentadores do reino, não basta ler os jornais das
gasolina para a fogueira. Por outro lado, tornou-se entretanto, expulsou uns milhares de ciganos de França. intrigas, temos de ver para crer…vamos ver.
verdadeiramente detestável a política europeia da A UE, diz que não é nada com ela…emprestou dinheiro à Uma coisa é clara para já. Este 1º ministro, foi, desde o 1º
Alemanha; oportunista, míope, egoísta; a UE é válida Grécia, mas logo fez um acordo, para fornecimento de dia o mais falado em todo o lado e todas as horas, todos
mas somente quando vai ao encontro dos interesses da armamento no valor de milhões e milhões de euros…quem os dias, todos os anos…mas é bom não esquecer, foi os
Alemanha… é que vai atacar a Grécia? povo que votou…
B; DURÃO BARROSO. Foi 1º ministro de Portugal. G; GRÉCIA. Está em crise? Não. Um governo de direita L; LUCROS. Lucros e mais lucros, para poucos e o
Foi um dos senhores da guerra do IRAQUE (importante ,fez umas coisas mal feitas ,mas de pouca monta…ou seja resto que…é a crise, no seu pleno. Para uns tudo é
ver o filme recente, Green Zone). Foi o homem da “tan- deixou a Grécia de pantanas…mas os gregos, pela sua lucro, para outros tudo é o contrário…a crise não passa
ga”.Foi o cherne, como disse a sua mulher,”..temos de história, nunca aceitaram a crise. Vivem do passado e pelos grandes deste País que pressionam, para mais
seguir o caminho do cherne..”,viu-se; andou de imediato contra isso nada feito. Alguns países emprestaram uns despedimentos, para alterações aos contratos de
para Bruxelas, e deixou o país, realmente de “tanga”. milhares de milhões de euros e tudo se vai resolver .Crise trabalho, a justa causa não interessa para nada, o que
No seu governo, com Manuela Leite, nas Finanças, o ,qual crise…os empréstimos arranjados a 1,5%,vão para a interessa sim, são os lucros, mais lucros e cada vez
grande salto para a crise? Grécia a 5.5%.São os tempos de hoje…tudo contra os maiores…que gente, que é recebida pelo Presidente,
Não, tudo foi pacifico, apesar de; congelamento das mais fracos. que fala como se fossem donos de Portugal…enfim.
carreiras, dos vencimentos, da venda do património, do Depois são as palavras moralistas, as lágrimas de
aumento da idade da reforma, das absurdas admissões H; HIPÓTESES. A crise vai terminar; quando o PSD for crocodilo, mas sempre a olharem para os lucros…e os
na administração pública, do deficit orçamental em 6,8%, para o governo; a crise vai terminar, com a reeleição do impostos…não, não se deve falar nisso. Nos lucros não
tudo foi pacifico…pequenas coisas, sem importância… actual Presidente da República; a crise vai terminar, existe crise.
quando Obama sair de Presidente dos Estados Unido; a
C; COELHO, PEDRO PASSOS. Actual presidente do crise vai acabar quando José Sócrates, deixar de ser 1º (Continua na próxima edição)
CL
20 2011.01.24
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JOSÉ FRANCISCO PENEQUE
Nasceu: 17.01.1924 * Faleceu: 01.01.2011
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que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, bem
como aos que, não podendo, por qualquer meio, lhes manifestaram bem localizada Agora também em:
o seu pesar. CONTACTO: 236 553 206 www.bmfigueirodosvinhos.com.pt
A todos o nosso Bem-Haja.
AGRADECIMENTO
ADILIA MARIA HENRIQUES
LUCINA
Nasceu: 25.11.1922 * Faleceu: 16.01.2011
Tradições
JOÃO ROLDÃO SOARES | Psicólogo
Matança do Porco
la do Algarve. A última questão era Alguns pacientes colocam os outros der controlar o apoio para diferentes
relacionada com as dificuldades mai- “em baixo”, através de observações situações (quando confrontados
ores que, enquanto profissional de menos próprias e correctas. Fazem- com quebra de regras, receberem o
um Centro de Tratamento para Alco- no, principalmente, quando estão a apoio desse mesmo subgrupo).
ólicos e Dependentes Químicos, ser o foco da atenção e com o objec- - Segredos e mente aberta – Não
sentia trabalhando, directamente, tivo de, precisamente, o desviarem. permitir dar-se a conhecer. Não falar
com os Pacientes. Lembro-me que a - Optimismo exagerado – Quando das suas dificuldades, sentimentos
resposta foi longa, já que essas difi- os pacientes ultrapassam o fenóme- e pensamentos. Ter segredos e
culdades são variadíssimas. Hoje, irei no das ressacas físicas, muitas vezes, ocultá-los. Não pedir ajuda para as
escrever sobre, provavelmente, a apresentam uma motivação alta para suas reais dificuldades.
maior dificuldade: Mecanismos de abandonarem o tratamento: “Bem, - Grandiosidade - Falsa sensação
Defesa (MD) dos Pacientes. agora já estou melhor e consigo de poder, de forma a manter os ou-
A tendência é universal: todos os permanecer sóbrio, sozinho e sem a tros afastados, através da arrogân-
seres humanos tentam evitar falar, ajuda de ninguém”. cia, situações de desafio, agressivi-
sentir e pensar sobre situações desa- - Ser especial e diferente – Uma for- dade, impulsividade. É também
gradáveis das suas vidas. Os MD ma negativa de arranjar desculpas frequente a valorização dos consu-
são comportamentos que os pacien- para não continuar em tratamento e, mos: “ninguém consome mais do
tes utilizam para reagir às próprias por sua vez, continuar em adicção que eu”; “Eu aguento muito mais
realidades negativas, realidades de- activa: “Ninguém se importa comi- do que tu”; “Ninguém manda em
sagradáveis. Pessoalmente, entendo go”; “Nunca irei conseguir entrar em mim e me diz o que fazer”; “Mas
que a Negação é o principal MD e, Recuperação”; “Ninguém me conse- quem és tu para me dizeres isso?”. Na minha infância a criação de porcos estava muito
enquanto não for trabalhado, elimi- gue compreender”; “Como é que po- Racionalizar – encontrar justifica- enraizada, sendo determinante para o sustento das
nado, potencializa um conjunto de dem compreender a minha situa- ções para os seus comportamentos famílias que nesse tempo eram muito numerosas,
comportamentos que irei, de seguida, ção!?”. e consumos; desculpas atrás de praticamente não havia quem não o fizesse.
indicar e descrever. - Minimizar – Os pacientes tendem desculpas. Geralmente eram comprados nas feiras mais próximas,
- Culpar os outros – Os pacientes a minimizar certos comportamentos Passividade – Permanecer numa ou aos porqueiros que andavam de terra em terra com
tendem, por vezes, e mais numa fase e suas consequências: “Só bebi 5 atitude confortável, para não “se uma camioneta carregada de suínos.
inicial do tratamento, em culpar os cervejas”; “Nunca bati na minha na- chatear” com algo que o está a A alimentação destes animais era constituída
outros pelos seus consumos ou pe- morada, fui só agressivo verbalmen- incomodar. praticamente com restos de comida (chamada a
los seus comportamentos, isto é, ten- te”; “Apenas bati uma vez à minha Inventários – O uso deste MD lavagem) e produtos agrícolas tais como as batatas,
tam colocar o centro dos problemas Mãe, e foi só uma chapada, não foi apenas é negativo quando influência couves, abóboras frutas e também bolotas que eram
nos outros, em vez neles próprios: nada”. o paciente na sua relação com o pró- apanhadas debaixo dos sobreiros.
“Comecei a consumir porque a minha - Generalizar – Não ser específico ximo, seja membro do Grupo ou da Conseguida a engorda combinava-se a matança
mulher era uma chata”; “Fui fazer é uma forma de evitar de falar da sua Equipa Terapêutica, já que é quase (geralmente em Dezembro ou em Janeiro) um dia
noitadas porque os meus pais tentam realidade, assim como das consequê- uma tendência universal: “Ainda marcante para miúdos e graúdos).
controlar-me em demasia”; “ Se o meu ncias negativas do seu comporta- não conheço aquele Terapeuta, mas Tudo se iniciava alguns dias antes quando íamos
filho não fosse tão agressivo eu não mento. O uso exagerado de “talvez”, tem cara de mau e não quero falar buscar molhos de carquejas que eram postas a secar
lhe batia”. “de vez em quando”, “acho que sim, com ele”; “Aquele ali, não interessa para depois chamuscar o animal. Tinha que se convidar
- Desculpas – Arranjar desculpas mas”, “não sei”. a ninguém, é muito velho para me o matador mais alguns homens para ajudar a amarrar o
para os seus comportamentos: “Eu - Hostilidade/agressividade – poder ajudar”. porco ao banco onde ia ser sacrificado. Morto o bicho
só bebo quando me sinto deprimido, quando confrontados, tendem a inti- Todos estes comportamentos acon- o sangue era aproveitado para a confecção de morcelas,
triste, sem vontade para fazer nada”; midar e assustar os outros (pacientes tecem quer durante o tratamento, quer ou deixava-se coalhar para mais tarde guisar o porco.
“Eu bebo porque estou a passar uma ou elementos da Equipa Terapêu- durante a adicção activa de um depen- De seguida era chamuscado com as respectivas
fase complicada lá no trabalho”; “Ho- tica). dente químico ou alcoólico. São alta- carquejas que já se encontravam secas, e todo raspado
je vou fazer noitada porque tenho - Vitimização - Fazer-se, sistemati- mente destrutivos para ele e para os com uma telha. Só depois é que era levado para uma
uma festa de anos”. camente, de vítima: “Eu tive pais outros, impedindo que se possa alte- loja e pendurado no chambaril (uma peça de madeira
- Mentiras – Muitas vezes, os paci- alcoólicos e é por isso que bebo”; rar comportamentos que originam manualmente curvada) pelas patas traseiras.
entes confundem, distorcem e omi- “Não tenho ninguém”; “Não sou tão consequências bastante graves. O Só então era aberto, sendo retiradas as tripas para
tem situações da sua vida, para não feliz como tu”; “Os meus pais batiam- factor positivo é que, realmente, são um alguidar, posteriormente eram lavadas com água
“olharem” para a sua realidade. Ten- me”. A tendência de se compararem todos trabalhados e modificados. corrente para serem utilizadas na confecção das
tam desviar a atenção do real com- com os que têm mais e nunca com os jroldaosoares@gmail.com chouriças. No dia seguinte o porco era desmanchado
separando-se as diversas partes da carne. A gordura
era transformada em banha numa panela de ferro, os
restaurante lombos, o entrecosto e os presuntos eram postos na
Restaurante “VARANDA DO
PANORAMA
CASAL”, em CASAL S. SIMÃO
N
Furtado (foto ao lado).
o dia 18 de De- Hoje é o café mais antigo de Figueiró dos Vinhos e,
zembro último, seguramente, o estabelecimento comercial do concelho.
num sábado Pelas suas mesas, pelo seu balcão, pela mesa de bilhar
que antece- que durante décadas fez as delícias dos seus frequenta-
deu a festa de dores, um inúmero número de pessoas anónimas estiveram
natal, a Maria Fernanda da presentes ao longo do anos, muitas figuras nacionais
Conceição Silva e o Higino passaram pelas suas cadeiras.
de Jesus Silva comemora- Trata-se de um café cheio de história e de “estórias”,
ram as suas bodas de ouro obrigatoriamente ligado á história de Figueiró dos Vinhos.
esponsais, reunindo a famí- É dessa mesma história e dessas “estórias” que vos
lia num restaurante da Vila falaremos na próxima edição com um apontamento
(foto de cima), onde todos alargado. Por hoje, aqui fica o registo do 75º aniversário
partilharam recordações em com o Presidente do Município Figueiroense, Eng.º. Rui
inúmeras histórias que foram Silva, acompanhado do Vereador Amândio Ideias,
contadas à mesa, entre brin- brindando com o actual proprietário e gerente, Jorge
des a evocar a felicidade, em Furtado (foto de baixo).
ambiente de alegre e diver-
tido convívio e que se pro-
longou pela tarde dentro.
De facto, foi há 50 anos
que este casal se perfilou
nas escadas da Igreja Ma-
triz de Figueiró dos Vinhos bro de 1960, há 5 décadas sagrado. Uma promessa que honra a essência acol-
(foto ao lado), rodeados dos atrás. O autor destas bre- que foi feita para toda a hedora e benfazeja da “tri-
amigos e da família, que ves linhas, bem como o ir- Vida e que este encontro fa- bo” familiar, sobretudo
com eles comungaram a mão (os filhos saídos desta miliar ao fim de 50 anos perante uma sociedade ac-
sua união matrimonial e união) confirmam e assu- comprova, exaltado por tualmente em crise profun-
que teve como celebrante mem, que tiveram uma vida aqueles que mais de perto da de valores.
o saudoso Padre Saraiva. familiar plena de carinho e têm testemunhado a cele- Honra seja feita ao teste-
Desta união, saiu um ra- afecto, que recordam sere- bração desta união, que munho e ao exemplo que os
mo familiar que se estende namente e cujos valores firmemente atravessou o meus pais souberam dar.
hoje a 4 netos e reforçada quiseram passar, natural- tempo, como um exemplo TóZé Silva
pela ligação a um tronco mente, aos seus filhos,
familiar mais vasto. enquanto bases formado-
Nos dias que correm, mo- ras da essência da família. Solicitador
mentos de celebração como Valores esses que estão
este são raríssimos, sobre- simbolizados nas alianças
tudo, quando são exempli- e que neste dia os netos
ficados e fincados num ca- quiseram oferecer aos avós,
sal que compartilhou os que adoram acima de tudo.
bons e os maus momentos A Fernanda e o Higino Sil-
da vida, sem nunca ousar va, respeitaram a promessa
desrespeitar o código de que fizeram um ao outro Tel./Fax. 236 552 240 Tm 968 063 036
honra mutuo, que assumi- diante de Deus, honrando E-mail: 3971@solicitador.net
ram no altar mor da Igreja o compromisso de esposo Rua Luis Quaresma Vale do Rio, 8 - 1º | 3260 - 422 Figueiró dos Vinhos
Matriz, no dia 18 de Dezem- e esposa junto do seu altar
COLABORAÇÕES 2011.01.24
23
Este ano ao subir do pano, eu peço, Minha sobrinha Edite Pais, Erra o risco o engenheiro, Saí de Pedrógão Grande
Paz, Amor e Carinho para alguém, Foi para mim uma alegria. O merceeiro na tenda, Com destino ao Val do Barco
Para todos desejo o mesmo bem, Tua visita não esqueço jamais, Quem é mestre também erra Fui andando para os Pesos
O vigor de uma alegria que não meço. Agradável para mim esse dia. Quem erra também se emenda. Pedi a Santo António
Para ter boa viagem
Não sei se eu assim também mereço, Vou informar a Manuela, Erra o rumo o navegante, E não me perder no caminho.
Ver o brilho da estrela do além, Quando me vier visitar, Erra o trolha no telhado,
Cintilando mais alto que ninguém, Erra a manobra o soldado, Da Tojeira à Ouzenda
Aproveitando vires com ela
No alto de um céu que eu mal conheço! Também erra o comandante, Passei a Venda da Gaita
É alegria de confraternizar.
No liceu erra o estudante, E na Picha descansei
O menino Jesus nos vá mostrar, Erra as contas o caixeiro, E à Sra. do Carmo
Se quiseres dar o prazer
Porque é que o ano que vai começar, Ao leme erra o timoneiro, Com bastante devoção
Visitar o Tio Francisco,
É mais um em que a luta é necessária. Se sai fora da rota. Uma Avé Maria rezei.
Tenho vontade de oferecer
Feito por mim um bom petisco. Erra o músico uma nota, Um passeio agradável
Luta contra uma crise a bailar, Erra o risco o engenheiro. Para mim foi uma virtude
Que essa crise venha a dar lugar Edite fica à vontade, Acenei com um lencinho
À maior abundância e mais vária!... Na minha casa não é favor. Erra a obra o escultor, À Sra. de Saúde.
Mas sim uma felicidade, Erra o sábio mais profundo,
DE POESIA
À Família eu tenho Amor! E como tudo erra no mundo. Parei no Alto para almoçar
Erra o tiro o caçador, A fome já apertava
Recordo com saudade, Erra a receita o doutor, E não era brincadeira
Os cunhados Olinda e Daniel. Erra quem crê numa lenda. E com bastante coragem
por Erra o vendedor na venda. Segui a minha viagem
Deram-me um pato de qualidade,
Alcides Martins Até á Derreada Cimeira.
Ainda lembro da marca Borel. Erra o homem e o petiz.
Erra a sentença o juiz, Nessa bonita aldeia
Desejo-te um bom natal, O merceeiro na tenda. Nasceu a minha Mãezinha
Acompanhada por Deus na vida. Orei á Sra. do Rosário
Na te aconteça de mal, Erra o toque o sacristão, Na sua capelinha.
Gosto muito de ti querida. De matinas ou trindades,
Erram freiras e frades, Regadas, Escalos do Meio
E S P E TO
SUDOKU
Médio
Difícil
Fácil
24 JANEIRO
2011 última página
Castanheira de
Pera recebe
Exposição Viva
a República!...
Castanheira de Pera vai
receber a Exposição Viva a
República!... de 14 a 16 de
TEMPO DAS VACAS quando ministro dum governo
PS, eis que assume as pastas da
ções de Cavaco Silva (PSD) que
não perde a oportunidade para
Heróis da massa alheia e,
malcriadamente, nem respeitam
Fevereiro na Praça da
Notabilidade
ENGORDADAS Economia e das Finanças, não lembrar que na época das vacas os que trabalharam. Nesta exposição o visitante é
tendo conseguido que se engordadas (segundo os clássi- E depois de toda esta confusão convidado a acompanhar o
Para “quebrar” o chorrilho seguissem os seus conselhos cos, quer dizer, a altura em que quem está a pagar são os que percurso de evolução do ideário
deprimente de más notícias sapientes; depois, adorei o entrámos para a União Europeia), menos têm e que vão tirar do republicano, o processo de
sobre a situação financeira do depoimento de Teixeira dos em que encheram muitos milhares bolso (ou mais uma vez é-lhes implantação da República, os
País, o canal 1 da RTP, no dia 2 Santos, que declarou preferia ter nos cofres portugueses e se tirado) para salvação da Pátria. principais contextos e
do novo ano, brindou os portu- tranquilidade para dormir, o que gastou à grande e à europeia rica, Para governar vão ver de novo transformações a que esteve
gueses com um exaustivo relato não sucederia se o seu programa a economia cresceu, as estradas as promessas de alguns meninos associada.
feito por ex-ministros das financeiro de salvação da Pátria foram rasgadas e alcatroadas, as que nunca souberam o que era A exposição Viva a República!...
Finanças e de Economia. fosse vetado pela Assembleia; a empresas subsidiadas e não trabalho e, consequentemente, em digressão percorre cerca de
Uma lição de sapiência dada mais profunda declaração, fiscalizadas: um paraíso que até nunca trabalharam, muito menos 100 concelhos de todo o país,
por sábios de todos os partidos sobretudo pela novidade e deu para edificar um Centro com salários atrasados. tendo iniciado o seu trajecto
que estiveram nos diversos go- espírito do senhor de La Palisse, Cultural de Belém que ia tapando Pior ainda é os que espreitam a em Setembro de 2010 e
vernos, uns mais distraídos que foi a de Durão Barroso( PSD e 1º o Mosteiro dos Jerónimos. oportunidade para alterarem a permanecendo durante
outros, enquanto estiveram nas Ministro antes de ir para Bruxelas Enfim, um regabofe que encheu Constituição e, pior, mudarem de aproximadamente um ano em
poltronas do poder, outros ain- com o fraterno empurrão de Bush a barriga e os cofres de muitos regime para enterrarem o que itinerância.
É constituída por uma viatura
da com falta de memória porque e de Blair, manifesto de gratidão patrões (não confundir com em- ainda resta de Democracia.
adaptada complementada com
o tempo não perdoa e os cabelos pela cedência dos Açores para presários), alguns destes regres- É preciso não dormir e deixar
duas tendas de apoio.
brancos são a marca das exaus- reflexão sobre a guerra do saram às terras dos antepassados de lamúrias; é preciso acreditar e
Viva a República!... em
tivas tarefas a bem da Pátria. Iraque), ao declarar, com a devida sem a capacidade destes e que agir! O “25 de Abril” não acabou!
digressão é acompanhada por
Gostei, sobretudo, dos teste- solenidade, que quem gasta o que receberam milhões dos cofres de
uma equipa de mediação, sendo
munhos de Pina Moura, que não tem a pedir vem! Estado e têm salários em atraso Nota do Autor: Este texto, também disponibilizados
vindo do PCP, abraçou o seu Foi um programa excelente, que nem pelo Natal pagaram tudo escrito em 3 de Janeiro de 2011. materiais e suportes
gosto hegemónico Leninista e abrilhantado ainda pelas declara- o que devem! pedagógicos e de divulgação.