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Legislação ambiental
Constituição federal (1988): Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938,1981): Entre outros objetivos, visa: o
estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao
uso e manejo de recursos ambientais; imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação
de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Definição de poluidor – a pessoa
física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação ambiental. Alguns instrumentos da política: padrões
de qualidade, zoneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental, licenciamento,
unidades de conservação e espaços de proteção ambiental, sistema de informações.
Resolução CONAMA 01(1986): Implementação da avaliação de impacto ambiental.
Principais instrumentos: Estudo de impacto ambiental – EIA; Relatório de impacto
ambiental – RIMA.
Resolução CONAMA 382 (2006): Estabelece limites máximos para emissão de
poluentes de fontes fixas. Nesta lei existem diversas definições como a de fonte fixa de
poluição – qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que
libere ou emita matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva. São também
apresentados os limites específicos de emissão de: combustão externa de óleo
combustível, gás natural, bagaço de cana-de-açúcar, derivados da madeira, turbina a gás
para geração de energia elétrica, refinarias de petróleo, fabricação de celulose, fusão de
chumbo, indústria de alumínio, vidro, cimento, fertilizantes, ácidos e indústrias
siderúrgicas,
Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795, 1999): Educação ambiental –
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
Segundo a política, existe a educação ambiental formal e a não formal, está incluído, entre
outros, as empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover
programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle
efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo
produtivo no meio ambiente.
Exercício
Segundo a Resolução CONAMA 382 (2006), ao realizar a medição da
concentração de um poluente, é preciso corrigi-la utilizando a seguinte fórmula:
Uma empresa queima gás natural para aquecer suas caldeiras, tal processo possui
potência térmica nominal de 85MW. Ao realizar a medição da emissão de óxidos de
nitrogênio (NOx), o engenheiro da empresa obteve os valores de 217 mgNO2/Nm³ e 8%
de oxigênio presente na amostragem. Verifique se este lançamento atende aos padrões
legais.
Resolução:
OR = 3%; OM = 8%; CM = 217 mg/Nm³
CR = [ (21 – 3)/(21 – 8) ] x 217 = 300,5 mg/Nm³
85MW > 70MW => padrão de emissão: 200mg/Nm³ < 300,5 mg/Nm³ => não atende
A ISO 14004 recomenda que a política ambiental de uma empresa tenha os seguintes
elementos:
Missão, visão, valores essenciais e crenças da organização;
Coordenação com outras políticas da organização;
Requisitos das partes interessadas e comunicação com elas;
Princípios orientadores;
Condições locais ou regionais específicas.
Além disso, cada empresa deve elaborar a sua política em ressonância com os valores
da organização. A política ambiental deve ser sustentada em três pilares: Prevenção da
poluição, comprometimento com os requisitos legais e melhoria contínua.
O documento não pode ser muito longo – facilitar a leitura de todos os funcionários.
Também deve-se evitar as mensagens muito genéricas que servem para qualquer empresa
e não dizem nada.
Educação ambiental
Greenwashing
Planejamento: Nessa etapa se define o que vai fazer, quais os recursos, como,
quando, quem, etc. Algumas considerações:
- Evitar apenas uma intervenção pontual, tais atividades podem ser efetivas desde
que feitas de forma integrada com outras ações mais contínuas. Nesse sentido, é
interessante a estratégia de múltiplas frentes – realizar várias atividades em todas as
formas possíveis, quanto mais diversas e frequentes maiores as chances de acontecer a
sensibilização: plantio de árvores, palestras, apresentação de teatrinho para os filhos dos
funcionários, frases em murais, propor concursos e premiações para quem economiza
mais água, etc.
Intervenção: Por em prática o que foi planejado, registrar sempre tudo. Até uma
palestra que muita gente não compareceu tem que ser devidamente registrada. Os
organizadores devem ser adequadamente instruídos e treinados. Uma intervenção
ambiental malfeita pode ocasionar em mais impactos do que soluções e provocar a
descrença dos educandos.