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Auditoria Ambiental de Conformidade Legal em

Cumprimento da Lei Nº 9.966/2000 com Escopo na


Resolução CONAMA 306/2002

CDSS - Companhia Docas de São Sebastião


São Sebastião - SP
Setembro de 2020

Revisão Emitido Verificado Aprovado


Emissão inicial Adriano A. Simões Jackson Krauspenhar Elson Maceió
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................5
1.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA AUDITORIA .......................................................................................................... 5
1.2 EQUIPE AUDITORA ................................................................................................................................................. 5
1.3 DIMENSIONAMENTO DA AUDITORIA .................................................................................................................... 6

2 PROCESSO DE AUDITORIA AMBIENTAL ...................................................................6


2.1 OBJETIVOS .............................................................................................................................................................. 6
2.2 CRITÉRIOS ............................................................................................................................................................... 7
2.3 ESCOPO ................................................................................................................................................................... 7
2.4 METODOLOGIA DO PROCESSO DE AUDITORIA .................................................................................................. 7
2.5 CONDUÇÃO DA AUDITORIA ................................................................................................................................... 8
2.6 PLANO DE AUDITORIA .......................................................................................................................................... 11
2.7 PARTICIPANTES DA AUDITORIA POR PARTE DA UNIDADE ............................................................................. 11

3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...........................................................11


3.1 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................................... 11
3.2 RESPONSÁVEL AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................... 11
3.3 DETALHAMENTO DA INSTALAÇÃO AUDITADA .................................................................................................. 12

4 AUDITORIA AMBIENTAL ............................................................................................13


4.1 CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL .............................................................................. 13
4.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA GESTÃO AMBIENTAL ................................................................................ 17

5 CONCLUSÕES .............................................................................................................41
5.1 CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA ........................................................................................................................ 41
5.2 PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................................................... 43
5.3 INDICAÇÕES PARA O PRÓXIMO CICLO DE AUDITORIA ................................................................................... 43

6 ANEXOS .......................................................................................................................44
6.1 ANEXO I – PLANEJAMENTO DE AUDITORIA ....................................................................................................... 44
6.2 ANEXO III – QUALIFICAÇÃO DOS AUDITORES ................................................................................................... 45
6.3 ANEXO IV – ASSINATURAS EQUIPE AUDITORA E REPRESENTANTE EMPRESA .......................................... 46
6.4 ANEXO V - PLANO DE AÇÃO SOBRE AS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA .................................................... 47
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1Reunião de Abertura ................................................................................................................................................. 9
Figura 2Visualização espacial – Companhia Docas de São Sebastião ................................................................................ 13
Figura 3Navio atracado no píer ............................................................................................................................................ 20
Figura 4Canaleta de contenção de sedimentos presente na área do píer ........................................................................... 21
Figura 5Caixas de decantação de sedimentos das canaletas .............................................................................................. 22
Figura 6Pátio 1 e pátio 2, destinados a Proporto no acondicionamento de açúcar .............................................................. 23
Figura 7Acondicionamento inadequado de resíduos no pátio 1 ........................................................................................... 23
Figura 8Canaletas de contenção do pátio 1 ......................................................................................................................... 24
Figura 9Tendas no pátio 3 – Armazéns de Barrilha ............................................................................................................. 24
Figura 10 Presença de óleo no piso e nas canaletas do pátio 3 ...................................................................................... 25
Figura 11 Manutenção de equipamentos realizada em área não impermeável ............................................................... 25
Figura 12 Disposição inadequada de resíduos, incluindo resíduos classe 1, na área de manutenção ............................ 26
Figura 13 Localização dos pontos de análise de água subterrânea ................................................................................ 29
Figura 14 Localização dos pontos de análise de efluentes .............................................................................................. 30
Figura 15 Localização dos pontos de monitoramento de emissões atmosféricas ............................................................ 31
Figura 16 Cenários contemplados no PEI ........................................................................................................................ 33
Figura 17 Acondicionamento de recursos de emergência do PEI com detalhe do teto danificado .................................. 34
Figura 18 Armazenamento de Produtos e Materiais - Almoxarifado ................................................................................ 39
Figura 19 Armazenamento de Produtos químicos no CEATE ......................................................................................... 39
Figura 20 Visão geral do galpão de resíduos - DESATIVADO......................................................................................... 41
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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Equipe auditora .................................................................................................................................................. 6


Tabela 2 Participantes da auditoria. ................................................................................................................................ 11
Tabela 3 Autorização Ambiental AA N° IN047638 – Abastecimento no píer .................................................................. 16
Tabela 4 Plano de Ação Sobre as Constatações de Auditoria........................................................................................ 51
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1 INTRODUÇÃO
A condução das auditorias ambientais realizada pela Vertex foi fundamentada na Resolução
que estabelece os requisitos para avaliação do sistema de gestão, da conformidade legal e
do controle ambiental - a Resolução CONAMA nº. 306, de 05 de julho de 2002, modificada
pela Resolução CONAMA nº. 381, de 14 de dezembro de 2006.
A auditoria ambiental foi realizada adotando as seguintes premissas:
• Que a auditoria ambiental é um instrumento que permite avaliar o grau de implementação
e a eficiência dos planos e programas no controle da poluição ambiental;
• Que os resultados da auditoria ambiental devem ser motivadores de melhoria contínua
do sistema de gestão;
• Que é obrigatório o atendimento ao art. 9º, da Lei nº. 9.966, de 28 de abril de 2000, que
dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional, obrigando a realização de auditorias ambientais bienais, independentes, com o
objetivo de avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental nas suas unidades e suas
instalações de apoio.
A auditoria ambiental foi realizada por meio de visita à unidade, à base da empresa e da
análise de documentos e registros, de modo a verificar e atestar a conformidade legal,
considerando critérios de auditoria previamente acordados.
Foram incluídos, nos critérios, aspectos de gestão e desempenho ambiental, segundo a
norma NBR ISO 14001:2015, além de inspeções técnicas, para avaliação das condições de
controle operacional e monitoramento, de modo a comprovar a conformidade com a
legislação ambiental com as boas práticas de gestão.
O atendimento ao escopo proposto, a qualificação da equipe de auditores independentes e
a consistência das avaliações feitas em campo e na base foram requisitos primordiais para
garantir a efetividade da auditoria ambiental realizada.
No presente relatório de auditoria legal estão listados os documentos que foram objeto de
avaliação e consulta durante os trabalhos específicos de auditoria na unidade coincidindo
com aqueles informados pela Vertex no Plano de Auditoria, disponibilizado previamente à
Companhia Docas de São Sebastião.

1.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA AUDITORIA


O período de realização da auditoria in loco foi de 08 a 11 de setembro de 2020.

1.2 EQUIPE AUDITORA


A equipe auditora, pertencente ao quadro de auditores independentes da Vertex, foi formada
pelos profissionais identificados a seguir:
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Nome Atribuições
Auditor
RAC/ABENDI/SNQC N° 33.414 AA-L
Adriano Almeida Simões
RNP - 2602008370
CREA-SP - 5062590186
Especialista técnico
Jackson Krauspenhar
AOCEANO 2229
Tabela 1 Equipe auditora

1.3 DIMENSIONAMENTO DA AUDITORIA


Foram estabelecidos 6 Auditores-Dia (2 dias com 2 auditores e 2 dias com 1 auditor) para o
processo de auditoria da empresa, incluindo deslocamento, verificação in loco e elaboração
de relatórios.
Os parâmetros utilizados foram:
• Número aproximado de colaboradores: 91 colaboradores próprios e 20 terceiros
• Grau de complexidade da empresa: BAIXA.
A auditoria foi dimensionada de acordo com a norma do INMETRO Nº NIT-DICOR-054
revisão 10 de junho de 2019 e com o documento mandatório do IAF (International
Accreditation Forum) MD5:2019 revisão 4 de novembro de 2019.

2 PROCESSO DE AUDITORIA AMBIENTAL


2.1 OBJETIVOS
A Auditoria Ambiental obedeceu ao disposto na Resolução CONAMA 306, de 05/07/2002,
com o objetivo, conforme definido na referida resolução, de avaliar o desempenho da gestão
ambiental na Companhia Docas de São Sebastião e suas instalações de apoio, tendo em
vista o cumprimento da legislação vigente e das diretrizes adotadas durante o processo de
licenciamento ambiental.
Dentre os objetivos da auditoria, destacam-se:
• Análise das condições de operação e de manutenção das instalações relacionados aos
aspectos ambientais;
• Verificação do cumprimento de requisitos ambientais legais, incluídos os critérios,
aspectos de gestão e desempenho ambiental;
• Avaliação da eficácia do sistema ambiental em atingir seus objetivos especificados;
• Identificação das áreas da unidade auditada visando potencial melhoria;
• As avaliações, constatações e informações coletadas no decorrer da auditoria ambiental
são subsídios para a elaboração do plano de ação, no qual as não conformidades
identificadas e registradas deverão ter uma ação corretiva apropriada.
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2.2 CRITÉRIOS
Os critérios da auditoria ambiental foram divididos em três aspectos:

2.2.1 Conformidade Legal


A verificação da Conformidade Legal inclui a identificação e verificação da conformidade da
instalação auditada com a Legislação Ambiental aplicável.

2.2.2 Gestão Ambiental


Adicionalmente, a conformidade legal também verifica a existência e validade das licenças
ambientais e cumprimento das condições estabelecidas, bem como o cumprimento das
obrigações assumidas nos acordos, compromissos e eventuais planos existentes. Os
aspectos de Gestão Ambiental consistem na verificação feita com base nos requisitos do
Sistema de Gestão Ambiental.

2.2.3 Inspeções Técnicas


As Inspeções Técnicas verificam as condições de operação e manutenção das instalações
e equipamentos relacionados com os aspectos ambientais significativos.
Dessa forma, ao longo deste Relatório serão definidos os detalhes metodológicos para
atingir os objetivos propostos, bem como os resultados obtidos.

2.3 ESCOPO
Foram verificados na unidade: as instalações, equipamentos, controles operacionais
relativos à poluição da água e do ar, atividades realizadas, áreas de armazenamento de
produtos, gerenciamento de resíduos e materiais perigosos, a eficácia do sistema de gestão
ambiental, preparação e atendimento à emergência, manutenção e calibração de
equipamentos, documentos de conformidade legal, dentre outros.
A equipe auditora os aspectos de gestão, licença ambiental e certificados, sempre se
baseando nas informações fornecidas a partir de entrevistas com funcionários e contratados.

2.4 METODOLOGIA DO PROCESSO DE AUDITORIA


A auditoria ambiental realizada na Unidade levou em consideração para avaliação da
conformidade os seguintes aspectos:
• De Desempenho (conformidade legal);
• De Gestão (boas práticas).
O processo de execução da auditoria ambiental foi dividido em três grandes grupos de
atividades, conforme apresentado abaixo:

2.4.1 Durante a Auditoria


As entrevistas realizadas com os responsáveis pelas atividades da instalação foram
utilizadas como ferramentas de informações, facilitando assim o bom entendimento e um
melhor canal de comunicação para o esclarecimento de questões auditáveis.
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As atividades de campo tiveram a intenção de fornecer à equipe de auditoria uma visão


global e geral das operações e questões da instalação.
Os auditores estabeleceram suas prioridades de verificação, isto é, uma estratégia para
obter informações e coletar evidências que forneceram aos auditores dados suficientes para
fundamentar suas constatações a respeito da conformidade com as exigências
estabelecidas e da eficácia do sistema de gestão.
A comprovação das informações coletadas e a análise dos documentos em auditoria
ambiental proporcionaram subsídios para o relatório de auditoria. Ambos os níveis de
constatações deverão ser tratados pela instalação em seu Plano de Ação, quando aplicável.

2.4.2 Atividades Pós-Auditoria


O foco das atividades pós-auditoria é o relatório de auditoria. Seu objetivo é documentar as
constatações da auditoria de uma maneira clara e precisa. No âmbito dessa meta global, um
relatório de auditoria possui as seguintes finalidades básicas:
• Documentar o escopo da auditoria e as conclusões da equipe de auditoria em relação às
condições de conformidade da instalação;
• Proporcionar à gerência informações sobre os resultados da auditoria; informações
suficientes para satisfazer as necessidades dos destinatários do relatório e consistente
com o objetivo global do programa de auditoria;
• Demonstrar a necessidade de uma ação corretiva e de sua iniciação, para que, após a
identificação das constatações ou não conformidades, as ações sejam iniciadas a fim de
corrigir as deficiências encontradas;
• O processo da auditoria foi dado como finalizado após a reunião de encerramento. As
conclusões da auditoria foram claras e objetivas, proporcionando à Companhia Docas de
São Sebastião, a compreensão da auditoria realizada.

2.5 CONDUÇÃO DA AUDITORIA

2.5.1 Comunicação da Auditoria ao Órgão Ambiental


Segundo os responsáveis pela gestão dos incidentes, não houve ocorrências ambientais
críticas no terminal portuário, que gerasse a necessidade de comunicação aos órgãos
ambientais competentes no pe. Além disso, não há nenhum TAC e/ou incidentes ambientais,
inclusive quaisquer desdobramentos jurídico-administrativos nos cadastros ambientais da
unidade.
É necessidade desta auditoria que a organização apresente ao órgão ambiental o relatório
de auditoria juntamente com o plano de ação das não conformidades e oportunidades para
melhoria.

2.5.2 Reunião de Abertura


A reunião de abertura do processo foi realizada no dia 08 de setembro de 2020 com os
representantes da CDSS no auditório da unidade, antes do início da etapa de trabalho de
campo das instalações.
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Abaixo a evidência de realização da reunião de abertura de auditoria.

Figura 1 Reunião de Abertura

2.5.3 Levantamento, Verificação e Análise das Evidências


O trabalho de campo foi realizado através da coleta de evidências de auditoria, ou seja, fatos
que possam comprovar não conformidades em relação à legislação aplicável e pontos de
melhoria em relação às boas práticas da gestão ambiental.
As verificações objeto da presente auditoria foram executadas obedecendo ao cronograma
previamente estabelecido e refletido no Plano de Auditoria. Foram solicitadas e analisadas
evidências para cada item verificado e, quando necessário, foram requisitadas cópias de
documentos para registro dessas evidências.
Todas as conclusões e julgamentos foram baseados em dados disponíveis e em entrevistas
com os funcionários e contratados da unidade.

2.5.4 Constatações
Para efeito de caracterizar as constatações registradas, foram adotadas as seguintes
definições:
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2.5.4.1 Conformidade
• Constatação que não se configura como não conformidade ou oportunidade de melhoria,
caracterizando-se como atendimento aos requisitos legais aplicáveis à instalação, bem
como aos princípios de prevenção da poluição e requisitos do Sistema de Gestão
Ambiental.
Neste relatório as conformidades não foram destacadas, pois constituem a grande maioria
das constatações obtidas durante a auditoria.

2.5.4.2 Pontos de Destaque


• Situações identificadas como destaque positivo durante a auditoria. Os pontos de
destaque estão relacionados a boas práticas que, além de apresentarem conformidade
com as regras estabelecidas, podem ser utilizadas como referência para outros
processos, áreas ou organizações.
Neste relatório os Pontos de Destaque foram destacadas como “[PD xx]”, onde “xx” é o
número sequencial do ponto de destaque.

2.5.4.3 Não-Conformidade
• Constatação de não atendimento a um requisito legal especificado em legislação
ambiental aplicável à instalação auditada.
• Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afeta a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as
atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
Neste relatório as Não Conformidades foram destacadas como “[NC xx]”, onde “xx” é o
número sequencial da não conformidade.

2.5.4.4 Oportunidades de Melhoria


• Todo e qualquer desvio que não puder ser classificado como desvio relativo à
conformidade legal ambiental, ou situação que possa provocar o aumento do
desempenho ambiental.
Neste relatório as Oportunidades de Melhoria foram destacadas como “[OM xx]”, onde “xx”
é o número sequencial da oportunidade de melhoria.

2.5.5 Reunião de Encerramento


A reunião de encerramento do processo ocorreu em 11 de setembro de 2020.
O processo de auditoria foi dado como finalizado após a reunião de encerramento. As
conclusões da auditoria foram claras e objetivas, proporcionando a compreensão dos
trabalhos realizados.
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2.6 PLANO DE AUDITORIA


O Plano de Auditoria foi estabelecido pela Vertex, em atendimento às disposições da
Resolução CONAMA nº. 306, de 05 de julho de 2002, da Resolução CONAMA nº. 381, de
14 de dezembro de 2006.
O Plano de Auditoria foi acordado com a CDSS, e está disponível no Anexo.

2.7 PARTICIPANTES DA AUDITORIA POR PARTE DA UNIDADE


Nome Função/Setor
1. Maria Adelaide Tavares dos Santos Gestora Ambiental/Meio Ambiente
2. Henrique Afonso Cândido Analista Ambiental/Meio Ambiente
3. Elson Maceió dos Santos Gerente de Meio Ambiente/Meio Ambiente
4. Leonardo Tomida Coordenador técnico/Meio Ambiente
Tabela 2 Participantes da auditoria.

2.7.1 Impacto no plano


Convém registrar que as questões associadas a Pandemia deflagrada no ano de 2020 gerou
impactos associados ao desenrolar da auditoria. Registra-se que esta auditoria deveria
ocorrer em março de 2020, fator não ocorrido devido ao evento registrado. Outro ponto
impactado foi a obtenção de evidências no período de fevereiro a setembro de 2020, nem
todas as atividades ocorreram conforme planejado e isso foi compreendido e reconhecido
por esta equipe auditora.

3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão social: Companhia Docas de São Sebastião.
Endereço: Av. Altino Arantes, 410
Geolocalização: 23°48'39.61"S / 45°23'50.85"O
Área destinada as operações do Terminal: 400.000 m²
Atividade Principal: Administração da infra-estrutura portuária
Ano de Início das Operações: 2007
Período de Trabalho: 24 horas

3.2 RESPONSÁVEL AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO


Elson Maceió dos Santos
• Cargo: Gerente de Meio Ambiente
• E-mail: elson.santos@portoss.com.br
• Contato: (12) 3892.1899 RAMAL: 2131
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3.3 DETALHAMENTO DA INSTALAÇÃO AUDITADA


Na área do Porto Organizado estão instalados o Terminal de Uso Privativo da Petrobras,
administrado pela Transpetro, a travessia de balsas São Sebastião-Ilhabela, administrada
pela DERSA e o Porto Público de São Sebastião, administrado pela Companhia Docas de
São Sebastião.
Localizado no Município de São Sebastião, no Estado de São Paulo, o Porto Público de São
Sebastião encontra-se referenciado pelas coordenadas geográficas 23º48’53’’ Sul e
45º23’00’’Oeste.
A área do Porto Público está limitada ao norte pelas Avenidas Antônio Januário do
Nascimento e São Sebastião, a leste pelo Canal de São Sebastião, ao sul pelo enrocamento
que se inicia junto à foz do Córrego Mãe Isabel, e a oeste pela antiga linha de costa e Av.
Outeiro do Cais.
O Porto Público de São Sebastião ocupa uma área de aproximadamente 400.000 m² e 3.000
m de perímetro. Integra-se a área do empreendimento, uma porção do mar, circunscrita no
entorno do cais e bacia interna.
A concepção original compreendia um píer em forma de “L”, projetando-se em direção ao
Canal de São Sebastião, formado por um estrado de concreto armado apoiado sobre
fundações em tubulões fixados leitos marinhos, e caixões em concreto armado, pelo lado da
terra, bem como um enrocamento para delimitar o aterro. Para dar acesso a esse cais foi
construído um molhe de ligação, constituído por dois enrocamentos paralelos espaçados de
15 m com o comprimento total de 580 m.
A imagem a seguir apresenta visualização da localização geográfica do píer da instalação
portuária auditada:
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Figura 2 Visualização espacial – Companhia Docas de São Sebastião


As cargas comumente manuseadas são granéis sólidos como açúcar, barrilha, sulfato,
malte, cevada, alumina, silicato de vidro, carvão, ulexita, níquel e cimento. São
movimentados também cargas vivas, carga projeto e veículos.
As informações são enviadas ao órgão ambiental (IBAMA), sempre que há uma nova carga
movimentada. Durante o período de auditoria foram verificadas atividades de embarque de
açúcar e carga viva (bois), com isso foi solicitado informações dadas ao órgão ambiental de
que tais cargas têm anuência das autoridades ambientais, com isso evidenciamos:
- Informação de nova carga no porto de São Sebastião, açúcar, informada na carta
CT-Porto-057/2020-PR de 30 de julho de 2020. Protocolo SEI 8086726.
- Para a movimentação de carga viva, foi considerado o envio de procedimento para
embarque de animais vivos da PRONAVE (Operador portuário). Enviado no ofício-
Porto-010/2018/PR de 01 de janeiro de 2018, protocolado em 02 de fevereiro de 2018
com a identificação de número Processo SEI 02001.003974/2005-83.

3.3.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA


A Companhia Docas de São Sebastião é a Autoridade Portuária do Porto Organizado de
São Sebastião. A área do Porto Organizado foi estabelecida pelo Decreto Federal sem
número de 28 de agosto de 2007. Na porção marítima o Canal de Acesso oferece duas
barras de entrada demarcadas pelos faróis da Ponta das Canas, ao norte, e da Ponta da
Sela, a sudoeste da ilha de São Sebastião. A barra norte, possui 550m de largura e
profundidade de 18m; a barra sul, apresenta largura de 300m, com profundidade de 25m,
num total de 22,8km de extensão.

3.3.1.1 Instalações não auditadas


Durante a auditoria não foi permitido o acesso da equipe auditora às instalações de
propriedade da Schahin, instalada no pátio 3 da Companhia Docas de São Sebastião, a área
encontra-se sob júdice.

4 AUDITORIA AMBIENTAL
4.1 CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL

4.1.1 Identificação da Legislação Aplicável (1.1-I Resolução CONAMA 306)


“1.1-I Identificação da legislação ambiental Federal, Estadual e Municipal, bem como das normas
ambientais vigentes aplicáveis à instalação da organização auditada.”
O acesso se dá através de planilha rotulada BDL (Banco de Dados de Legislação, está
disponível em meio eletrônico, mantida atualizada, através da evidência do registro de banco
de dados atualizado na data da auditoria.
Mensalmente é feita a análise das modificações informadas pelo prestador de serviço, e as
informações são atualizadas na planilha.
O controle das licenças de operação é exercido pela área de meio ambiente, controlando
prazos de validades e condicionantes do licenciamento (ver item 4.1.3 deste relatório).
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4.1.2 Verificação da Conformidade Legal da Organização (1.1-II Resolução CONAMA


306)
“1.1-II Verificação da conformidade da instalação da organização auditada com as leis e normas ambientais
vigentes.”
Em princípio a identificação dos requisitos legais que interferem diretamente nas atividades
operacionais do terminal da Companhia Docas de São Sebastião tem suas diretrizes
elencadas em procedimento específico, o qual estabelece a sistemática para identificação,
análise, acesso e atualização da legislação e outros requisitos aplicáveis a aspectos
ambientais.
A verificação da conformidade é feita mensalmente. Foram verificadas diversas evidências
de que a avaliação vem sendo feita a cada mês.
Diversas evidências demonstram o atendimento aos requisitos legais, dentre eles:
• Portaria IBAMA 85/96 – Programa de Auto-Fiscalização-Programa e Registros de fumaça
preta;
• Instrução Normativa Federal 6/13 - IBAMA - Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras;
• Resolução CONAMA 01/1990 – Ruído Ambiental;
• Resolução CONAMA 03/1990 – Programa Nacional de Gestão da Qualidade do Ar;
• Resolução CONAMA 237/1997 – Licenciamento Ambiental;
• Resolução CONAMA 306/2002 e 381/2006 – Auditorias Ambientais;
• Resolução CONAMA 313/2002 – Inventário de Resíduos;
• Resolução CONAMA 398/2008 – Plano de Emergência Individual;
• Portaria Federal 124/1980 – MINTER – Diques de contenção;
• NR 10/1978 - MTE – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• NR 11/1978 - MTE – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
• NR 20/1978 – MTE – Líquidos Inflamáveis;
• Resolução CONAMA 430/2010 – Parâmetros de lançamentos de efluentes;
• Lei 9.966/2000 – Lei do óleo – Verificado que é aplicável no sistema.
• Lei Federal 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• Outras.
As eventuais situações de atendimento à legislação estão relatadas ao longo deste relatório.

4.1.3 Existência e Validade das Licenças Ambientais (1.1-III Resolução CONAMA


306)
“1.1-III Identificação da existência e validade das licenças ambientais.”
Os diplomas legais aplicáveis ao empreendimento portuário foram verificados e encontram-
se adequados e válidos, categorizados conforme segue:
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4.1.3.1 Licenças de Operação


O licenciamento da COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO é de responsabilidade do
IBAMA.
Verificada licença de operação válida (LO) Nº 1580/2020 (7975625) com validade de 8 anos
a partir de sua assinatura, datada em 16/07/2020. O escopo considera as atividades
aplicáveis ao porto.
A gestão das licenças é realizada através de relatórios anuais apresentados ao IBAMA.
Verificada entrega do relatório anual de atendimento das condicionantes da licença de
operação. Período de referência – janeiro a dezembro de 2019. Entregue no ofício GMA-
001/2020 de 25 de junho de 2020. Devido a situação de pandemia, o ofício foi enviado via
e-mail e protocolado pelo órgão ambiental em 24 de julho de 2020 com o número SEI
7870620.
A última informação enviada (junho de 2020) refere-se a dados relativos a licença anterior,
uma vez que a atual LO está vigente desde 16/07/2020.
Considerando ainda o envio de dados com base na licença de operação anterior, esta
também foi considerada nesta auditoria. Verificada licença de operação válida (LO) Nº
908/2010 com validade de 8 anos a partir de sua assinatura, datada em 09/02/2010. O
escopo considera as atividades aplicáveis ao porto.

4.1.3.2 Cadastro Técnico Federal


CTF – Cadastro técnico Federal – Emitido em 20/07/2020 válido até 20/10/2020.

4.1.3.3 Certificado de Aprovação – Corpo de Bombeiros


Certificado de Aprovação do corpo de bombeiros N° 436932 de 30 de outubro de 2019 válido
até 17 de outubro de 2022 para a instalação portuária área administrativa;
Certificado de Aprovação do corpo de bombeiros N° 354757 de 17 de maio de 2018 válido
até 15 de maio de 2021 para a instalação portuária área operacional;

4.1.3.4 Outros Diplomas Legais


Contrato de delegação da Companhia Docas de São Sebastião com a ANTAQ celebrado
em 15/06/2007, sem identificação. O contrato de delegação é válido até 14/06/2032 (25
anos).

4.1.4 Cumprimento das Condicionantes das Licenças (1.1-IV Resolução CONAMA


306)
“1.1-IV Verificação do cumprimento das condições estabelecidas nas licenças ambientais.”
As condicionantes da LO são gerenciadas:

N° Status
1 Sem obrigações específicas.
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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N° Status
1.1 Condicionante atendida.
1.2 Para conhecimento
1.3 Condicionante atendida.
1.4 Condicionante atendida.
2 Sem obrigações específicas.
2.1 Para conhecimento
2.2 Condicionante atendida.
2.3 Condicionante atendida. os monitoramentos ambientais foram
retomados em outubro de 2018, até então não havia
monitoramentos ambientais realizados. O assunto foi
questionado pelo IBAMA. Esta equipe de auditoria identificou que
as ações foram tomadas e solucionaram o problema. Vide
capítulo de monitoramentos ambientais.
Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
2.4 Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
2.5 Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
Parecer Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
44/2012 da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
Tabela 3 Autorização Ambiental AA N° IN047638 – Abastecimento no píer

4.1.5 Existência de Acordos e Compromissos (1.1-V Resolução CONAMA 306)


“1.1-V Identificação da existência dos acordos e compromissos, tais como termos de compromisso
ambiental e/ou termos de ajustamento de conduta ambiental e eventuais planos de ação definidos nesta
Resolução.”
Segundo declaração dos responsáveis não há acordos e compromissos ambientais
vigentes.
Os termos de ajustamento de conduta anteriores estão atendidos. Situação foi evidenciada
pelo Parecer Técnico nº 8/2020-UT-CARAGUATATUBA-SP/SUPES-SP de 2020. Há
pendência associada ao termo de ajustamento de conduta junto ao ministério público,
conforme relatado pelo órgão no referido parecer técnico:
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“Não foram apresentadas informações no relatório consolidado sobre as ações


comprobatórias do atendimento da condicionante. Contudo, em informações técnicas
anteriores foi verificado que encerraram-se as atividades de transbordo de lixo no
interior da área de porto público. Foram executadas as ações de monitoramento da
água subterrânea durante o período de 2012 a 2014, sendo que os resultados foram
considerados pela CETESB como satisfatórios, de acordo como Parecer
075/IPRS/15. Sob este aspecto, considera-se a condicionante tecnicamente atendida
e passível de ser suprimida da LO, conforme solicitação realizada pelo empreendedor.
Contudo, tendo em vista tratar-se de obrigação imposta por meio de Termo de
Ajustamento de Conduta – TAC, recomenda-se a apresentação de manifestação por
escrito do Ministério Público Estadual – MPE dando como atendidas as atividades de
responsabilidade da CDSS para que a condicionante possa ser definitivamente
retirada da licença.”
OM 1: Convém que a instalação atente-se as pendências associadas ao Termo de
Ajustamento de Conduta relativo ao transbordo de resíduos, que embora esteja atendido, o
parecer do IBAMA orienta à necessidade de adequação junto ao Ministério Público Estadual
– MPE (Apresentação de manifestação por escrito), ação não identificada no momento da
auditoria.

4.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA GESTÃO AMBIENTAL


A Companhia Docas de São Sebastião possui diversas evidências de que possui um
Sistema de Gestão ambiental implementado, como se verá ao longo deste relatório. A
organização possui na norma NBR/ISO 14001:2015 – Sistema de Gestão Ambiental,
situação evidenciada pela verificação do certificado 259663-2018-AE-BRA-INMETRO,
emitido pelo organismo certificador DNV-GL, o referido documento é válido até

4.2.1 Existência e Divulgação da Política Ambiental (1.2-I Resolução CONAMA 306)


“1.2-I Existência de uma política ambiental documentada, implementada, mantida e difundida a todas as
pessoas que estejam trabalhando na instalação auditada, terceirizadas.”
Evidenciada a Política do Sistema de Gestão Integrado aprovada pela diretoria em 17 de
fevereiro de 2012, esta é mantida e implementada em todos os níveis da organização.
Encontra-se adequada a natureza, escala e impactos ambientais da atividade.

4.2.2 Adequação da Política Ambiental (1.2-II Resolução CONAMA 306)


“1.2-II Adequabilidade da política ambiental com relação à natureza, escala e impactos ambientais da
instalação auditada, e quanto ao comprometimento da mesma com a prevenção da poluição, com a
melhoria contínua e com o atendimento da legislação ambiental aplicável.”
A Política do SGI mencionada no item 4.2.1 deste relatório, está de acordo com o requisito
da resolução CONAMA e de acordo com todos os compromissos ambientais.
A política local contém os princípios de "identificar os aspectos e impactos ambientais",
"garantir a conformidade legal" e "promover a melhoria contínua do desempenho do SGA".
O texto da política estabelecida e divulgada é adequado aos requisitos da norma.
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4.2.3 Procedimentos de Identificação da Legislação e Outros Req. (1.2-III Resolução


CONAMA 306)
“1.2-III Existência e implementação de procedimentos que propiciem a identificação e o acesso à
legislação ambiental e outros requisitos aplicáveis.”
O procedimento para identificação e atualização da legislação aplicável é o PGSGA-02
revisão 04 de 05/10/2017 – Gestão de Requisitos Legais.
O acesso se dá através de banco de dados de legislação, rotulado BDL, está disponível em
planilha eletrônica, mantida atualizada, através da evidência do registro de banco de dados
atualizado na data da auditoria.

4.2.4 Objetivos e Metas Ambientais (1.2-IV Resolução CONAMA 306)


“1.2-IV Identificação e atendimento dos objetivos e metas ambientais das instalações e a verificação se os
mesmos levam em conta a legislação ambiental e o princípio da prevenção da poluição, quando
aplicável.”
A Companhia Docas de São Sebastião estabelece e mantém objetivos e metas ambientais.
Os objetivos e metas são compatíveis com sua Política de Gestão Integrada, incluindo o
comprometimento com o atendimento aos requisitos legais e outros pertinentes, com a
prevenção da poluição e com a melhoria contínua. Essa premissa está prevista no Manual
do Sistema de Gestão Ambiental, datado na sua revisão 29 em 17/06/2019.
Os objetivos e metas são definidos a partir de diretrizes estratégicas.
A seguir a lista dos objetivos atualmente estabelecidos:
Meta Resultado
Indicador Melhor Status
2020 2020
IAA – Número de acidentes ambientais (Óleo na
0 = 0 ATENDIDA
água)
IRO – Relatórios de Ocorrências Abertos por
1 ↓ 0,146 ATENDIDA
inspeção
NÃO
Índice de realização de treinamentos 60% ↑ 0%
ATENDIDA
Consumo de papel para impressão em áreas NÃO
110 ↓ 295
administrativas ATENDIDA
NÃO
Consumo de água em áreas administrativas 0,95 ↓ 1,203
ATENDIDA
Consumo de energia elétrica em áreas
100 ↓ 54,51 ATENDIDA
administrativas
Porcentagem de resíduos recicláveis adm
coletados e enviados para cooperativa de 70% ↑ 100% ATENDIDA
reciclagem.
As metas não atingidas são realizadas mensalmente. Com relação as metas de treinamentos
a justificativa para não cumprimento em 2020, é do atual cenário de pandemia, para
consumo de papel a meta considera número de funcionários, com aumento de funcionários
na unidade devido a questões orçamentárias, os valores deveriam ser revisados, para
consumo de água, não foram apresentadas justificativas.
OM 2: As metas estabelecidas para o ano de 2020 não foram revisadas com base nos
resultados de 2019, isso fez com que a realidade do empreendimento não fosse considerada
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na definição destas, como consumo de papel que leva em consideração a quantidade de


pessoas alocadas na unidade. Convém que as metas sejam revisadas.

4.2.5 Aspectos Ambientais Significativos (1.2-V Resolução CONAMA 306)


“1.2-V Existência e implementação de procedimentos para identificar os aspectos ambientais significativos
das atividades, produtos e serviços, bem como a adequação dos mesmos.”
A Companhia Docas de São Sebastião mantém procedimento para o gerenciamento de
aspectos ambientais, referimo-nos ao PGSGA 01 – Avaliação de Aspectos e Impactos
Ambientais, revisão 10 de 17/10/2017.
Durante a auditoria foi verificada ferramenta que evidencia a realização do levantamento
dos aspectos ambientais, citamos a planilha “MAAIA – Matriz de Aspectos e Análise de
Impactos Ambientais” Rev. 07 de 16/05/2015, onde são apresentados os aspectos
ambientais levantados, critérios para avaliação qualitativa dos riscos ambientais e os
controles associados para mitigação de cada aspecto ambiental.
OM 3: Melhoria na identificação de aspectos ambientais indiretos no MAAIA (Há situações
gerenciadas, mas não planejadas / mapeadas na ferramenta). É o caso da identificação de
emissões atmosféricas, a situação não foi identificada na ferramenta, embora haja
controles aplicados ao aspecto (como monitoramento da qualidade pelo uso de Hi-Vol).

4.2.6 Operação e Manutenção Relacionados a Aspectos Significativos (1.2-VI Res.


CONAMA 306)
“1.2-VI Existência e implementação de procedimentos e registros da operação e manutenção das
atividades/equipamentos relacionados com os aspectos ambientais significativos.”
O sistema de controle ambiental das atividades operacionais exercidas dentro do
COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO, tanto no que se refere, a emissões
atmosféricas, tratamento de efluentes sanitários e industriais e ruído, está inserido nos
Planos e Programas Ambientais os quais visam garantir o atendimento da legislação
ambiental, desdobrados em diversos assuntos.
Os subitens deste capítulo demonstram as constatações em cada área de interesse visitada.

4.2.6.1 Embarque
A atividade de embarque ocorre através do píer através de equipamentos manuais de cada
empresa que atua na área do porto.
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Figura 3 Navio atracado no píer


Os principais riscos ambientais na área estão relacionados ao risco de queda de material no
mar e colisões durante as manobras de atracação, carregamento e desatracação.
Foram acompanhados alguns minutos de operação, onde não puderam ser constados
qualquer indício ou materialização de impacto ambiental ou risco aparentemente fora de
controle.
Foram discutidos alguns controles de riscos ambientais específicos, incluindo:
• Batimetria e controle de dragagem;
• Controle da tensão de amarração dos navios;
• Controle das práticas de trocada de lastro dos navios;
• Manutenção das estruturas do porto (Dolfins, ganchos, defensas, unhas)
O controle da manutenção é conduzido pelo PCM. A discussão sobre este assunto está no
capítulo 4.2.6.3 deste relatório.
Foram verificadas as condições da água no entorno dos píeres de atracação e não foram
identificadas evidências de qualquer material derramado na área.
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Figura 4 Canaleta de contenção de sedimentos presente na área do píer


Toda a instalação do píer e área de embarque é dotada de um sistema de drenagem que
capta eventuais vazamentos e o transfere para uma caixa de lavagem e, posteriormente,
para um tanque de decantação.
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Figura 5 Caixas de decantação de sedimentos das canaletas


O transporte dos produtos é realizado por caminhões de carga até o píer.
Durante a visita ao sistema de transporte não foram verificadas evidências de impactos
ambientais.

4.2.6.2 Pátios de Estocagem


No Porto, há armazenamento e movimentação de cargas gerais, veículos, contêineres,
granéis sólidos e cargas de projeto (indústrias, refinaria, offshore, soldagem de tubos).
Destaca-se que todos os pátios são iluminados com lâmpadas led e utilização de fotocélulas.
PD 1: Utilização de lâmpadas LED e utilização de fotocélulas solares na iluminação das vias
e píer do porto de São Sebastião. Benefício, redução do consumo de energia elétrica de
fontes não renováveis.
O armazenamento é dividido por área, sendo distribuído de acordo com a característica de
cada pátio. Os pátios 1, 2 e parte do 3 são alfandegados, sendo utilizados para
armazenamento de materiais importados ou que serão movimentados por despache para
exportação. No geral, as atividades executadas nos pátios são:
Pátio 1: Área alfandegada com aproximadamente 31.000m².
Pátio 2: Alfandegado, possui aproximadamente 33.000m².
Pátio 3: Com aproximadamente 180.000m², abriga 3 armazéns alfandegados destinados à
movimentação de granéis sólidos, com capacidade de armazenagem de 5.000 toneladas
cada.
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Figura 6 Pátio 1 e pátio 2, destinados a Proporto no acondicionamento de açúcar

Figura 7 Acondicionamento inadequado de resíduos no pátio 1


O principal aspecto ambiental da área é o risco de arraste eólico das partículas e emissões
atmosféricas oriundas de caminhões. De maneira geral, o arraste eólico é possível tanto pela
movimentação de máquinas e equipamentos quanto pelo armazenamento dos produtos.
Este risco é alvo de constante vigilância e pesado investimento em controles operacionais,
tais como:
• Rede de monitoramento de emissão de particulado.
Durante a visita à área não foi identificada qualquer evidência de emissão de particulado
causada por arraste eólico.
OM 4: Convém que a disposição de resíduos seja organizada de forma a garantir o
atendimento ao plano de gerenciamento de resíduos sólidos no pátio 1 da instalação.
Os pátios de são dotados de um sistema de drenagem, responsável por captar água de
origem pluvial.
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Figura 8 Canaletas de contenção do pátio 1


A água coletada é direcionada para caixas separadoras água e óleo.

Figura 9 Tendas no pátio 3 – Armazéns de Barrilha


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Figura 10 Presença de óleo no piso e nas canaletas do pátio 3

OM 5: Melhoria no gerenciamento de possíveis vazamentos de óleo de equipamentos no


pátio 3. É perceptível a presença de óleo no piso, as canaletas, embora direcionadas as
caixas separadoras, encontram-se com presença de óleo.

4.2.6.3 Manutenção
O porto possui área para realização de lavagem de veículos e equipamentos e manutenção
físicas de equipamentos de grande porte. Esta área é dotada de piso impermeável e
canaletas de contenção de efluentes.
Durante a auditoria foi evidenciada a realização de manutenção em área não preparada (não
dotada de piso impermeável e canaletas de contenção, o que acarreta iminente risco de
impactos ambientais, como podem ser verificadas nas fotos que seguem:

Figura 11 Manutenção de equipamentos realizada em área não impermeável


NC 1: A organização mantém área dedicada para a realização de atividades de manutenção,
esta área é dotada de solo impermeabilizado e canaletas de contenção para mitigar
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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prováveis impactos ambientais associados a vazamentos oriundos de manutenções.


Durante a auditoria foi identificado que havia atividades de manutenção em local não
preparado, ao lado da área de manutenção. Foi verificado também que a área é utilizada
para armazenamento de resíduos, de maneira inadequada.

Figura 12 Disposição inadequada de resíduos, incluindo resíduos classe 1, na área de


manutenção

A programação das manutenções preventivas e corretivas ocorre sob coordenação da área


de PCM – Planejamento e Controle de Manutenção.
Verificadas atividades de inspeção e manutenção.
Verificadas as ordens de manutenção;
Verificado POSGA/15 – Procedimento de manutenção, Revisão 12 de 01/10/2018.
Procedimento prevê manutenção preventiva com frequência definida para cada tipo de
equipamento:
- Caminhão de emergência, frequência de acordo com quilometragem;
- Empilhadeira, frequência conforme estabelecido pelo fabricante.
- MotoBombas de recolhimento Spate 75C, inspeções diárias e trocas de óleo conforme
estabelecido pelo fabricante.
Verificadas as manutenções realizadas na bomba spate PD75. Os registros são realizados
diariamente por meio do check list (formulário do SGA) POSGA-15. Código do equipamento
SB-SPTE-003. Foram verificados os registros de setembro, agosto e julho de 2020.
Verificadas as manutenções realizadas no caminhão de emergência CEATE V. Os registros
são realizados diariamente por meio do check list (formulário do SGA) POSGA-15. Código
do equipamento CEATE V. Foram verificados os registros de março, abril e maio de 2020.
Verificadas as manutenções realizadas na embarcação a CDSS I. Os registros são
realizados diariamente por meio do check list (formulário do SGA) POSGA-15. Código do
equipamento CDSS I. Foram verificados os registros de fevereiro, março e abril de 2020.
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As manutenções preventivas da embarcação da CDSS I são realizadas semestralmente por


empresa terceirizada, foram verificadas manutenções realizadas em 18/12/2018 realizada
pela Walmar Serviços Nauticos, segundo NF2136 no relatório de manutenção RE-OP-RM e
manutenções realizadas em 30/05/2019

4.2.7 Planos de Inspeção Relacionados a Aspectos Significativos (1.2-VII Resolução


CONAMA 306)
“1.2-VII Identificação e implementação de planos de inspeções técnicas para avaliação das condições de
operação e manutenção das instalações e equipamentos relacionados com os aspectos ambientais
significativos.”
Diversas inspeções são realizadas periodicamente nas áreas, incluindo a verificação física
dos controles, disponibilidade de material para resposta a emergências, as condições de
adequação destes recursos, validade de extintores etc.
Os principais tipos de inspeção são:
• Inspeções não programadas
• Inspeções programadas
Foi estabelecido um cronograma de inspeções.
As inspeções são realizadas de acordo com checklists específicos
Verificado procedimento para inspeções as caixas de retenção de sólidos e separadores
água e óleo. POSGA/02 – Revisão 04 de 03/09/2018.
Procedimento prevê realização de inspeções mensais nos sistemas de drenagem e caixas
retentoras de sólidos e separadores água e óleo. Foram solicitadas evidências acerca das
inspeções realizadas em nestes sistemas em janeiro e fevereiro de 2019 e julho e agosto de
2020.
Verificado relatório de inspeção de SMS, registro de número 1946 de julho de 2020.
Verificado relatório de inspeção de SMS, registro de número 1899 de dezembro de 2019.
Verificado relatório de inspeção de SMS, registro de número 1908 de janeiro de 2020.
Foram verificadas algumas evidências de realização de inspeções, distribuídas ao longo
deste relatório, tais como:
• Kits de emergência
• Condições das estruturas do porto (defensas, ganchos e garras);
• Equipamentos de resposta a emergências;
• Equipamentos de combate a incêndio (extintores e hidrantes).

4.2.8 Comunicação Interna e Externa (1.2-VIII Resolução CONAMA 306)


“1.2-VIII Identificação e implementação dos procedimentos para comunicação interna e externa com as
partes interessadas.”
A comunicação do Sistema de Gestão é essencial para direcionar os processos de melhoria
contínua.
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Cada área deve desenvolver um programa de comunicação sobre o Sistema de Gestão com
todos os níveis hierárquicos e demais partes interessadas, que contenha minimamente:
• Canais de comunicação interna e externa de assuntos relacionados ao sistema de
gestão, incluindo canais de acesso para recebimento de demandas, feedbacks,
reclamações e remediações.
• Realização de diálogos de saúde, segurança, meio ambiente e temas sociais.
• Avaliação da eficácia da comunicação contemplando os desvios encontrados.
Foi verificada a existência de processo de controle e registro de comunicações, entre partes
interessadas externas realizado através de formulário. Nele as comunicações relevantes,
especialmente as relacionadas à comunicação com as comunidades e acionistas, são
gerenciadas e as evidências de sua realização são mantidas.
As comunicações com o órgão ambiental são gerenciadas e registradas em planilha,
referimo-nos aos controles de comunicações recebidas e enviadas pelo órgão ambiental.

4.2.9 Monitoramento e Medição de Emissões (1.2-IX Resolução CONAMA 306)


“1.2-IX Registros de monitoramento e medições das fontes de emissões para o meio ambiente ou para os
sistemas de coleta e tratamento de efluentes sólidos, líquidos e gasosos.”
A Companhia Docas de São Sebastião mantém programa para monitoramento de qualidade
de águas superficiais, em suma estes monitoramentos são realizados.
Foi constatado que até outubro de 2018 não havia dados de monitoramento, isso foi
justificado pela equipe auditada pelo motivo de que a empresa gestora dos dados estava em
fase de contratação no período, a coleta de informações foram retomadas a partir da data
mencionada, este relatório considera que as ações para correção tomadas foram
satisfatórias e como enquadra no período avaliado por esta equipe não necessita de novos
registros.
Cabe colocar, que todas as atividades de amostragem foram paralisadas, seguindo
orientações do IBAMA emitido em 02 de abril de 2020, com a identificação de comunicado
número 7337671/2020-GABIN que trata o informe geral do instituto brasileiro do meio
ambiente e dos recursos naturais renováveis quanto ao cumprimento das obrigações
ambientais relativas ao licenciamento ambiental federal durante a pandemia causada pelo
vírus COVID-19. O referido documento flexibiliza as amostragens sob a condição de que as
empresas devem comunicar o órgão sobre quais serviços de amostragem / monitoramento
serão impactados durante o período da pandemia.
Verificamos o ofício GMA-002/2020, de 02 de setembro de 2020 em que a Companhia Docas
de São Sebastião informa quais são os serviços de monitoramento impactados. A ação foi
protocolada sob o número SEI 8310485.
Foi verificado CT- Porto-026/2020-PR de 02 de junho de 2020, informando quais foram as
campanhas de coleta de amostragem canceladas, referente aos meses de março de 2020,
abril de 2020 e maio de 2020. A carta foi protocolada no IBAMA sob o registro de número
SEI 7791498.
Como ponto de destaque esta equipe auditora destaca a transparência dada ao assunto
monitoramento, os dados ambientais são dispostos no site da companhia e consultados por
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qualquer pessoa que queira tomar conhecimento dos dados em um software desenvolvido
em parceria com a empresa DTA Engenharia Ambiental.
PD 2: WEBMAPAS (software desenvolvido em parceria com a empresa DTA Engenharia
Ambiental): Divulgação de dados, tornando-os públicos de todos os programas de
monitoramento do meio físico e biótico. Destaca-se a proatividade em dar transparência aos
dados ambientais.

4.2.9.1 Monitoramento de Águas Subterrâneas


A COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO realiza monitoramento da água subterrânea
com o objetivo de assegurar que as medidas de controle operacionais estabelecidas
permitam o transcorrer das atividades de estocagem de minério sem nenhuma interferência
no aquífero livre. A configuração amostral é composta por 10 pontos, e foi dimensionada
com o propósito de agilizar ao máximo a identificação de eventuais alterações hidro
geoquímicas no aquífero livre, bem como estimar as proporções destes possíveis impactos.

Figura 13 Localização dos pontos de análise de água subterrânea


Conforme as considerações finais apresentadas, observou-se que as atividades conduzidas
até o presente momento não trouxeram nenhum impacto a qualidade do aquífero. Os valores
que excedem os limites estabelecidos no valor orientador para Águas Subterrâneas - DD Nº
256/2016 CETESB são conhecidos na literatura como naturais da região.

4.2.9.2 Monitoramento de Efluentes


O monitoramento dos efluentes fluviais permite uma avaliação para, se necessário,
implementar medidas corretivas para garantir a sua adequação com a normatização
existente.
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A continuidade do Plano de Controle e Monitoramento de Efluentes irá manter atualizada as


condições de descarte dos efluentes provenientes dos sistemas de drenagem do Porto de
São Sebastião, bem como alimentará uma série histórica existente que permitirá
acompanhar possíveis mudanças nos padrões de qualidade de descarte.
Foram definidos 4 pontos de monitoramento conforme destacados no mapa abaixo:

Figura 14 Localização dos pontos de análise de efluentes


As análises em si consideram basicamente os seguintes parâmetros:
• DBO;
• DQO;
• Sólidos em Suspensão;
• Óleos e graxas;
• Coliformes termotolerantes;
• Nitrogênio total;
• Fósforo total;
• Ferro solúvel; e
• Medição in situ de pH e temperatura.
Durante a análise dos dados de monitoramento, identificou-se que todos os relatórios
apresentados no relatório de 2019 apresentaram valores dentro dos padrões estabelecidos
levando em consideração a norma CONAMA 430.
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Constatado nos relatórios de análise mensal do ano de 2019 emitido pela empresa DTA
Engenharia Ambiental.

4.2.9.3 Monitoramento de Emissões Atmosféricas


Programa de gerenciamento e monitoramento de emissões atmosféricas em atendimento
ao Parecer nº 44/2012. Verificado relatório anual de 2019.
em atendimento ao Parecer Técnico nº 44/2012 – COPAH/CGTMO/DILIC/IBAMA, emitido
em 06 de junho de 2012 e ao Parecer de Vistoria nº 06/2012 COPAH/CGTMO/DILIC/IBAMA,
emitido em 05 de julho de 2012, foi desenvolvido o Programa de Gerenciamento e
Monitoramento de Emissões Atmosféricas do Porto de São Sebastião - PGMEA, o qual
monitora nas atividades realizadas no porto as emissões de Partículas Totais em Suspensão
– PTS e Fumaça – FMC.
São estabelecidos 3 pontos de monitoramento para medição de PTS (partículas totais em
suspensão) e PM10 (partículas inaláveis). Estes pontos estão são os seguintes, com os
resultados de monitoramento:

Figura 15 Localização dos pontos de monitoramento de emissões atmosféricas


Para o controle de poluição do ar, levam-se em consideração as diretrizes preconizadas
pelas Resoluções CONAMA nº 03/1990 e 05/1990 e incluem-se as atividades de controle
das emissões atmosféricas das atividades do COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO,
através do monitoramento da qualidade do ar da sua área de influência direta.
Ressalta-se a quantidade de amostragens abaixo do padrão secundário de qualidade do ar.
Desde o início do monitoramento pela Companhia, foram realizadas 253 amostragens e,
dessas, 179 são nesse padrão. Isso demonstra que, por mais que haja falhas metodológicas
no monitoramento, a gestão ambiental sobre às operações do porto, influencia positivamente
no impacto da atividade portuária no ambiente. E não menos importante, a Companhia
Docas de São Sebastião preza pela melhoria contínua de seus procedimentos e normas,
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identificando falhas e aprimorando seu sistema de modo a ocasionar o mínimo impacto


ambiental em suas atividades

4.2.9.4 Programa de Monitoramento da Biota Marinha (atendimento a LO N°027024)


As campanhas de coleta tiveram periodicidade semestral, a primeira foi realizada nos meses
de maio e junho de 2019 e a segunda em dezembro de 2019.
As redes utilizadas para a pesca dos organismos possuíam das seguintes dimensões: Tralha
inferior 15 m; tralha superior 18 m; malha do ensacador 16 mm e manga de 20 mm. Os
arrastos foram paralelos à costa, por cerca de 300 metros, durante 10 minutos, tendo a
coordenada do Ponto, o centro da área amostral. No caso da biomassa pescada ser
insuficiente, a distância de arrasto se estendeu para até 600 metros. Além da distância
percorrida, o tempo de arrasto foi anotado, bem como o horário inicial e final e as condições
do tempo.
Os tecidos biológicos foram analisados para os parâmetros especificados a seguir:
• Metais e Semimetais (As, Cd, Cr, Cu, Pb, Mn, Ni, Hg e Zn);
• Bifenilas Policloradas totais (PCB’s);
• Pesticidas Organoclorados (POC’s);
• Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA’s);
• Compostos Semivoláteis (SVOC’s); e
• Teor de Lipídeos e % de umidade.

4.2.10 Existência de Análises de Risco (1.2-X Resolução CONAMA 306)


“1.2-X Existência de análises de risco atualizadas da instalação.”
Verificado programa de gerenciamento de riscos da unidade na revisão 6 de 07 de abril de
2017. O Programa de gerenciamento de riscos tem base em levantamento de riscos em
ferramenta APR (Análise Preliminar de Riscos) e determinou 55 hipóteses acidentais que
posteriormente são tratadas e gerenciadas pelo PCE – Plano de Controle de Emergências.
Verificado PCE – Plano de Controle de Emergências – Revisão 9 de 03 de julho de 2020.
Que consolida as hipóteses acidentais previstas no programa de gerenciamento de riscos.
Verificamos o cronograma de simulados de emergência para os anos de 2019 e 2020 o
rotulado Calendário de Reuniões, treinamento e exercício simulados número 001/2016, e
os relatórios de simulados:
- Verificado relatório de simulado de 19/12/2017 – Tombamento de caminhão com
vazamento de óleo diesel;
- Verificado relatório de simulado de 29/11/2019 – Cenário de vazamento de óleo e queda
de homem ao mar.
Em julho de 2019 houve mudança na coordenação e equipe de atendimento a
emergências, havia empresa dedicada para atendimento, atualmente o atendimento é
realizado pela própria equipe do porto, que divide atividades operacionais com atividades
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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de emergência, os rotulados brigadistas. Isso causou impacto na execução dos simulados,


mas a equipe de meio ambiente, que assumiu o posto, organizou e executa
satisfatoriamente os planos de emergência (PCE e PEI).
Em 2020 não foram realizados simulados de emergência, por conta da situação de
pandemia.

4.2.11 Existência de Planos de Gerenciamento de Riscos (1.2-XI Resolução CONAMA


306)
“1.2-XI Existência de planos de gerenciamento de riscos.”
Quanto à gestão de riscos ambientais, observou-se que a COMPANHIA DOCAS DE SÃO
SEBASTIÃO possui uma Base de Prontidão e Atendimento a Emergência de Óleo no Mar
(CEATE). A operação da BPAE conta com quatro embarcações e uma equipe de 12
profissionais que trabalham em turno, durante 24h. Periodicamente são realizados
simulados de emergência para treinamento das equipes de respostas conforme o PEI, que
contempla os seguintes cenários:

Figura 16 Cenários contemplados no PEI


A COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO utiliza a Planilha de identificação de aspectos
ambientais para gerenciar seus principais riscos ambientais, a partir dos controles
estabelecidos para redução dos riscos considerados significativos (maiores do que “baixo).
Verificados riscos ambientais dos processos relacionados ao COMPANHIA DOCAS DE SÃO
SEBASTIÃO, com destaque para:
• Incêndio
• Explosão
• Queda/carreamento de material em corpo hídrico
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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• Vazamento/ derramamento de produtos perigosos


• Vazamento, derramamento ou queda de materiais, polpas ou rejeitos em corpos hídricos

4.2.12 Plano de Emergência Individual (1.2-XII Resolução CONAMA 306)


“1.2-XII Existência de plano de emergência individual e registro dos treinamentos e simulações por ele
previstos.”
O Plano de Emergência Individual (PEI) foi revisado em 23 de julho de 2020 pela
COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO, onde foram definidas as responsabilidades e
atribuições da organização de resposta a emergência e os procedimentos para controle e
combate a derramamentos de óleo no mar, bem como os recursos disponíveis para as ações
de resposta.
Com relação aos simulados, foi evidenciado que a COMPANHIA DOCAS DE SÃO
SEBASTIÃO mantém sistemática para testar periodicamente os seus procedimentos de
emergência, para fins de análise crítica dos recursos físicos e humanos disponíveis.
Verificados diversos equipamentos para resposta a emergências, incluindo kits de mitigação,
extintores de incêndio, hidrantes, mangueiras, etc.
Foi evidenciado que a COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO dispõe de recursos
físicos em estrutura para acondicionamento dos recursos de emergência, o rotulado CEATE
– Centro de Atendimento a Emergências e para controlar as possíveis situações de
emergência. Adicionalmente, foi evidenciado também, que a COMPANHIA DOCAS DE SÃO
SEBASTIÃO dispõe de meios físicos e humanos para manter a comunicação interna e
externa necessária ao controle da emergência.
Foi verificado que a estrutura foi danificada por condições do tempo e que danificou os
equipamentos de combate.

Figura 17 Acondicionamento de recursos de emergência do PEI com detalhe do teto


danificado
NC 2: Falha na disponibilidade de recursos de combate a emergências de vazamento de
óleo em água. Os materiais absorventes, expostos à intempéries perdem sua característica
e eficiência não mantendo, portanto, os recursos disponíveis para combate quando
necessário.
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Os simulados são realizados de forma integrada com outras empresas da região,


formalizadas nas cartas de notificação de realização dos simulados enviadas pela
Companhia Docas de São Sebastião em 2019.
OM 6: Melhoria no planejamento de simulados, deveriam ser considerados todos os cenários
do PCE e PEI e registro das avaliações com consequente planos de ação.

4.2.13 Ocorrência de Acidentes (1.2-XIII Resolução CONAMA 306)


“1.2-XIII Verificação dos registros de ocorrência de acidentes.”
O procedimento que disciplina a gestão de incidentes e acidentes é o POSGA-03 “Inspeções
de SMS, registros de ocorrências e recomendações a terceiros” revisão 11 de17/08/2020.
As ocorrências ambientais são originadas tipicamente em:
• Auditorias
• Inspeções
• Acidentes / incidentes
As ocorrências são registras e tratadas através do formulário RO – Registro de Ocorrência
o anexo 5 do procedimento citado.
Verificado o registro das seguintes ocorrências:
• RO N° 003/19 de 15/02/2019 – Rompimento de sistema de óleo hidráulico dos pistões
de caçamba de caminhão com consequente vazamento de óleo atingindo piso
impermeabilizado do galpão do pátio 1.
• RO N° 003/2020 de 17/07/2020 – Identificada mancha de óleo sobre o piso.
Não houve registro de acidentes ambientais envolvendo óleo que atinja o mar.

4.2.14 Análise Crítica e Auditorias Internas (1.2-XIV Resolução CONAMA 306)


“1.2-XIV Verificação da existência e implementação de mecanismos e registros para a análise crítica
periódica do desempenho ambiental e sistema de auditorias internas.”

4.2.14.1 Análises Críticas


A empresa tem estruturado um programa de reuniões de análise crítica, de forma a discutir
os dados de desempenho ambiental e requisitos internos da Companhia Docas de São
Sebastião. Essa premissa está prevista no manual do sistema de gestão ambiental.
Participam destas reuniões a alta direção do porto, incluindo diretores e gerentes da unidade,
incluindo áreas de manutenção, meio ambiente, entre outras áreas.
A última reunião foi realizada em 24 de outubro de 2019. A próxima reunião de análise crítica
está prevista para outubro de 2020.
O conteúdo da análise crítica inclui avaliação de pendências, resultados de indicadores, das
auditorias ambientais, a avaliação da conformidade legal, o resultado do desempenho do
SGA.
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4.2.14.2 Auditorias Internas


Anualmente são realizadas auditorias internas conforme resolução CONAMA 306/2002, de
acordo com a legislação aplicável e condicionante específica de licença de operação (ver
item 4.1.4 deste relatório). Esse planejamento está previsto no PGSGA 08 revisão 16 de
30/12/2019 – Auditorias internas e externas.
Os resultados das auditorias internas geram relatórios de não conformidades gerenciados
através do sistema de gestão da Companhia Docas de São Sebastião.
A Companhia Docas de São Sebastião possui diversas evidências de que mantém um
Sistema de Gestão ambiental implementado, como apresentado ao longo deste relatório.
Foi avaliado relatório de auditoria interna, realizada no período de 18 a 19 de novembro de
2019. Foram registrados 9 não conformidades.
As não conformidades foram tratadas de acordo com procedimento para tratamento de
anomalias do sistema de gestão.

4.2.15 Responsabilidades Relativas aos Aspectos Significativos (1.2-XV Resolução


CONAMA 306)
“1.2-XV Verificação da existência de definição de responsabilidades relativas aos aspectos ambientais
significativos.”
A COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO mantém uma estrutura organizacional
distribuída em níveis de diretoria, gerências e outras funções de liderança e técnicas.
As responsabilidades, autoridades e inter-relações de todo o pessoal que administra,
desempenha e verifica atividades que influenciam no meio ambiente, segurança e saúde
ocupacional, estão definidas em Designações específicas, na Descrição de Cargos e nos
organogramas, e documentadas ao longo de todo o sistema de gestão.

4.2.16 Capacitação de Pessoal (1.2-XVI Resolução CONAMA 306)


“1.2-XVI Existência de registros da capacitação do pessoal, cujas tarefas possam resultar em impacto
significativo sobre o meio ambiente.”
Foi verificada a disponibilidade de pessoas capacitadas para a realização das suas
atividades.
Em todos os processos os entrevistados mostraram total domínio sobre a suas
responsabilidades e sobre os processos que estão sob sua gestão.
Especialmente em relação aos responsáveis pela resposta a emergências foram
identificadas as evidências de treinamento, como apresentado anteriormente neste relatório.
O programa de integração foi apresentado com um programa de treinamento de operadores
novatos. Esta demanda está prevista no ITSGA 06 – Integração de SMS de acesso ao porto
de São Sebastião e no PGSGA 10 – Gestão da capacitação com foco no SGA.
Os processos de integração têm validade de 18 meses.
Foram verificados treinamento de brigada de incêndio:
- Henrique Afonso Cândido;
- Ibiraci Pereira da Cruz;
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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- Elson Maceió dos Santos;


Foram verificados treinamento de First Responder dos colaboradores:
- Maria Adelaide Tavares.
São realizadas etapas de avaliação do aproveitamento dos novatos, assim como a avaliação
do programa pelos próprios treinandos.
OM 8: Melhoria da qualificação dos colaboradores da brigada de emergência, por exemplo:
Curso de First Responder, combate a incêndio, PEI, PGR e PCE.

4.2.17 Controle de Documentos (1.2-XVII Resolução CONAMA 306)


“1.2-XVII Existência de mecanismos de controle de documentos.”
Os documentos são controlados através da rede informatizada onde são disponibilizados a
todos os envolvidos nos processos e que devem ter acesso aos documentos. Neste portal
são acessados tanto os documentos coorporativos aplicáveis aos processos do
COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO, quando os procedimentos locais,
estabelecidos como desdobramento dos globais.
Este sistema permite o controle das revisões dos documentos, bem como a sua distribuição.
A COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO, através do seu sistema de gestão,
estabelece as diretrizes para a padronização, elaboração, emissão, aprovação, revisão e
distribuição dos documentos do sistema. Estes procedimentos indicam a análise/revisão
periódica e a rotina estabelecida para impedir o uso de documentos obsoletos, bem como
as respectivas responsabilidades e autoridades pelas ações.
No procedimento estão caracterizadas as responsabilidades pela emissão, pela revisão,
pela análise crítica e pela aprovação, bem como, os locais de distribuição.
Os padrões podem ser acessados nos locais onde operações essenciais são executadas,
para o efetivo funcionamento do Sistema de Gestão.
Todas às alterações nos padrões do Sistema são mantidas e atualizadas, para que possam
ser identificadas as revisões atuais de todos os documentos, no sentido de evitar o uso de
documentos não aplicáveis.

4.2.18 Não Conformidades Ambientais (1.2-XVIII Resolução CONAMA 306)


“1.2-XVIII Existência de procedimentos e registros na ocorrência de não conformidades ambientais.”
As ações corretivas e preventivas ambientais, oriundas de diversas fontes, são tratadas
através de planilha de gerenciamento de ações.
Os procedimentos tendem monitorar os controles ambientais e registrar anomalias
ambientais e tratá-las, isso é realizado por meio de formulários chamados, inspeções de
SMS, RO – Registro de ocorrências e RESTMA – Recomendação de Segurança e Saúde
do Trabalho e Meio Ambiente e consideram:
• Aplicação de método para análise e identificação das causas reais de não-conformidades
relacionados aos produtos, processos e sistema;
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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• Aplicação de controles que assegurem a eficácia da ação corretiva e/ou preventiva


tomada;
• Identificar não conformidades reais ou não conformidades potenciais, bem como as
ações imediatas quando da existência de impactos ambientais;
• Implementar e registrar alterações nos procedimentos resultantes de ação corretiva e
preventiva.
• Aplicação de ações preventivas sobre causas potenciais de não-conformidades.
Não conformidades ambientais são originadas em:
• Auditorias
• Inspeções
• Acidentes / incidentes
Verificado procedimento para tratamento de anomalias. PGSGA 05 – Gestão e tratamento
de anomalias revisão 07 de 28/02/2018.
Verificado procedimento POSGA03 Revisão 11 de 17/08/2020 – Inspeções de SMS RO
RESTMA.
Verificado registro 1950, RESTMA 67, inspeção de SMS realizada em 28/07/2020. NÃO
RESPONDIDO Foi realizada reunião com empresa responsável pela tomada de ações e
apresentação. Passos de penalização estão sendo tomados.
Verificado registro 1949, RESTMA 66 - inspeção de SMS realizada em 10/06/2020,
respondido em 15/06/2020.

4.2.19 Manipulação, Estocagem e Transporte de Produtos (1.2-XIX Resolução


CONAMA 306)
“1.2-XIX Verificação das condições de manipulação, estocagem e transporte de produtos que possam
causar danos ao meio ambiente.”
Almoxarifado
As instalações do almoxarifado foram visitadas, principalmente com a intenção de identificar
a maneira com que os produtos e eventuais resíduos perigosos são armazenados.
A área é utilizada essencialmente para armazenamento de produtos químicos e
equipamentos não utilizados.
Foram verificadas diversas situações favoráveis de armazenamento de químicos, com
espaço amplo e notável organização.
O armazenamento inclui áreas internas e externas.
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Figura 18 Armazenamento de Produtos e Materiais - Almoxarifado

Figura 19 Armazenamento de Produtos químicos no CEATE


Na área do CEATE foi verificado o armazenamento de produtos químicos. Foram solicitadas
evidências de FISPQs e o controle não estava adequado, durante a auditoria o assunto foi
discutido e solucionado, no entanto esta equipe de auditoria entende necessidade de
melhorar a gestão.
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OM 7: Melhoria no gerenciamento de produtos químicos alocados no CEATE. É interessante


que seja elaborado procedimento para acondicionamento adequado de produtos químicos
respeitando condições de incompatibilidade química e armazenamento e atualização de
FISPQs dos produtos.

4.2.19.1 Resíduos
Os documentos que estabelecem os procedimentos de gestão de resíduos descrevem
claramente as responsabilidades e as atividades relativas aos assuntos.
Verificado o PGRS - Plano de Gestão de Resíduos Sólidos.
Evidenciada a existência de layout da empresa em termos de geração, segregação,
transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não-inertes; as áreas de
estocagem, equipamentos de processamento e áreas de disposição como pode ser
verificado na imagem a seguir:
Verificado inventário de resíduos submetido em março/2019 onde constam o balanço de
entrada e saída de materiais.
O transporte de todos resíduos é realizado por empresas licenciadas. Dessa forma, todos
os resíduos oriundos da Companhia Docas de São Sebastião são transportados e
destinados por empresas devidamente licenciadas e acompanhados com o respectivo
manifesto de resíduo.
Diversas iniciativas são tomadas para redução da geração de resíduos, incluindo reciclagem,
reaproveitamento etc. Todos os resíduos recicláveis, como plásticos, papeis, sucata metálica
são enviados à empresas de reciclagem.
O armazenamento temporário dos resíduos e sua classificação é realizada em cada empresa
geradora de resíduos, dispostas nos pátios do terminal, a central de resíduos está
desativada.
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Figura 20 Visão geral do galpão de resíduos - DESATIVADO

5 CONCLUSÕES
5.1 CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA
A auditoria ambiental de requisitos legais foi baseada em observações de campo,
entrevistas, documentações e informações existentes, não incluindo a geração de dados
adicionais.
É importante reconhecer a existência de limitações inerentes ao processo de auditoria. A
detecção de contingências, não conformidade e passivos ambientais estão sujeitas aos
limites impostos pela sua evidência e materialidade, além da premissa da amostragem, que
faz com que nem todas as evidências tenham sido avaliadas.
Foi constatado que até outubro de 2018 não havia dados de monitoramento, informações
retomadas a partir da data mencionada, este relatório considera que as ações para correção
tomadas foram satisfatórias e como enquadra no período avaliado por esta equipe não
necessita de novos registros.
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A auditoria realizada relatada neste documento constatou que a Companhia Docas de São
Sebastião estava atendendo aos requisitos legais nas suas atividades. Foram
constatados 2 Pontos de Destaque, 8 Oportunidades de Melhoria e 2 Não Conformidades.

5.1.1 Pontos de Destaque Identificados


A seguir o resumo dos Pontos de Destaque descritos ao longo deste relatório.

PD 1: Utilização de lâmpadas LED e utilização de fotocélulas solares na iluminação das vias


e píer do porto de São Sebastião. Benefício, redução do consumo de energia elétrica de
fontes não renováveis.
PD 2: WEBMAPAS (software desenvolvido em parceria com a empresa DTA Engenharia
Ambiental): Divulgação de dados, tornando-os públicos de todos os programas de
monitoramento do meio físico e biótico. Destaca-se a proatividade em dar transparência aos
dados ambientais.

5.1.2 Não conformidades registradas


A seguir o resumo das Não Conformidades relatadas ao longo deste relatório.
NC 1: A organização mantém área dedicada para a realização de atividades de manutenção,
esta área é dotada de solo impermeabilizado e canaletas de contenção para mitigar
prováveis impactos ambientais associados a vazamentos oriundos de manutenções.
Durante a auditoria foi identificado que havia atividades de manutenção em local não
preparado, ao lado da área de manutenção. Foi verificado também que a área é utilizada
para armazenamento de resíduos, de maneira inadequada.
NC 2: Falha na disponibilidade de recursos de combate a emergências de vazamento de
óleo em água. Os materiais absorventes, expostos à intempéries perdem sua característica
e eficiência não mantendo, portanto, os recursos disponíveis para combate quando
necessário.

5.1.3 Oportunidades de Melhoria Registradas


A seguir o resumo das Oportunidades de Melhoria relatadas ao longo deste relatório.
OM 1: Convém que a instalação atente-se as pendências associadas ao Termo de
Ajustamento de Conduta relativo ao transbordo de resíduos, que embora esteja atendido, o
parecer do IBAMA orienta à necessidade de adequação junto ao Ministério Público Estadual
– MPE (Apresentação de manifestação por escrito), ação não identificada no momento da
auditoria.
OM 2: As metas estabelecidas para o ano de 2020 não foram revisadas com base nos
resultados de 2019, isso fez com que a realidade do empreendimento não fosse considerada
na definição destas, como consumo de papel que leva em consideração a quantidade de
pessoas alocadas na unidade. Convém que as metas sejam revisadas.
OM 3: Melhoria na identificação de aspectos ambientais indiretos no MAAIA (Há situações
gerenciadas, mas não planejadas / mapeadas na ferramenta). É o caso da identificação de
emissões atmosféricas, a situação não foi identificada na ferramenta, embora haja
controles aplicados ao aspecto (como monitoramento da qualidade pelo uso de Hi-Vol).
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OM 4: Convém que a disposição de resíduos seja organizada de forma a garantir o


atendimento ao plano de gerenciamento de resíduos sólidos no pátio 1 da instalação.
OM 5: Melhoria no gerenciamento de possíveis vazamentos de óleo de equipamentos no
pátio 3. É perceptível a presença de óleo no piso, as canaletas, embora direcionadas as
caixas separadoras, encontram-se com presença de óleo.
OM 6: Melhoria no planejamento de simulados, deveriam ser considerados todos os cenários
do PCE e PEI e registro das avaliações com consequente planos de ação.
OM 7: Melhoria no gerenciamento de produtos químicos alocados no CEATE. É interessante
que seja elaborado procedimento para acondicionamento adequado de produtos químicos
respeitando condições de incompatibilidade química e armazenamento e atualização de
FISPQs dos produtos.
OM 8: Melhoria da qualificação dos colaboradores da brigada de emergência, por exemplo:
Curso de First Responder, combate a incêndio, PEI, PGR e PCE.

5.1.4 Fechamento dos Registros da auditoria anterior


Não houve não conformidades no ciclo anterior.

5.2 PLANO DE AÇÃO


A partir das Não Conformidades e Oportunidades de Melhoria destacadas neste relatório a
COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO deve elaborar um plano de ação para
implementar as correções necessárias.
A implantação de ações sobre as Não Conformidades é obrigatória.
A implantação de ações sobre Oportunidades de Melhoria é facultativa, mas a empresa
deveria considerar a oportunidade para aumentar o desempenho ambiental do seu
empreendimento. Esta equipe de auditoria exige que caso a oportunidade de melhoria não
seja considerada, seja estabelecido justificativa para o seu não atendimento.

5.3 INDICAÇÕES PARA O PRÓXIMO CICLO DE AUDITORIA


• Verificar o acompanhamento das constatações deste relatório.
• Avaliar a evolução no registro de ocorrências ambientais. Há poucos registros, o que não
significa, necessariamente, que as ocorrências não existam de fato.
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6 ANEXOS
6.1 ANEXO I – PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

Elaborado /
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA - CONAMA 306/02 01/09/2020
Revisado:

Auditor Horário
Adriano Simões
Data Processos Requisitos CONAMA 306:2002 Início Término
(Auditor Líder)

Integração X --- 09:00 09:30

Reunião de Abertura / Planejamento X --- 09:45 10:15

Reconhecimento das Áreas /


X --- 10:30 12:00
Estruturas
8 setembro, 2020 ALMOÇO

Pátios 1, 2 e 3 X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 13:30 14:30

CEATE - Emergência X 14:30 15:00

Píer X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 15:00 16:30

Caixas SAO X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 09:00 10:00

Manutenção (Planejamento e Oficinas) X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 10:00 12:00

ALMOÇO
9 setembro, 2020 Almoxarifado(s) / Estocagem de
X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 13:00 14:30
Produtos Químicos

Central de Resíduos / CMD X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 14:30 15:30

Meio Ambiente (Treinamento) X 1.2-VII, 1.2-XV, 1.2-XVI 15:30 16:30

1.2-I, 1.2-II, 1.2-III, 1.2-IV, 1.2-V, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-


SGA - Gestão X VIII, 1.2-IX, 1.2-X, 1.2-XI, 1.2-XII, 1.2-XIII, 1.2-XIV, 09:00 12:00
1.2-XV, 1.2-XVI, 1.2-XVII, 1.2-XVIII, 1.2-XIX

10 setembro, 2020 ALMOÇO

1.2-I, 1.2-II, 1.2-III, 1.2-IV, 1.2-V, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-


SGA - Gestão X VIII, 1.2-IX, 1.2-X, 1.2-XI, 1.2-XII, 1.2-XIII, 1.2-XIV, 13:30 16:30
1.2-XV, 1.2-XVI, 1.2-XVII, 1.2-XVIII, 1.2-XIX

1.2-I, 1.2-II, 1.2-III, 1.2-IV, 1.2-V, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-


SGA - Legislação X VIII, 1.2-IX, 1.2-X, 1.2-XI, 1.2-XII, 1.2-XIII, 1.2-XIV, 09:00 12:00
1.2-XV, 1.2-XVI, 1.2-XVII, 1.2-XVIII, 1.2-XIX

ALMOÇO

SGA - Pendências X Diversos 13:30 14:00


11 setembro, 2020

Consolidação de Dados / Fechamento


X Diversos 14:00 14:30
de Pendências / Relatório

Reunião de Encerramento X --- 14:30 15:00

1) Esta é uma programação tentativa, sujeita a alterações no decorrer da avaliação.


2) A sequencia foi determinada considerando critérios como proximidade entre locais e/ou afinidade de assuntos. Caso pertinente a
Observações: equipe pode decidir pela inversão da programação.
3) O avaliador portará os EPIs básicos (calçado de segurança, óculos de proteção, protetor auricular e capacete). Os demais EPIs
específicos deverão ser fornecidos pelo cliente.
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6.2 ANEXO III – QUALIFICAÇÃO DOS AUDITORES

6.2.1 Adriano Almeida Simões – Auditor Líder


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6.3 ANEXO IV – ASSINATURAS EQUIPE AUDITORA E REPRESENTANTE EMPRESA

_______________________________
Adriano Simões
Auditor Ambiental Líder
RAC/ABENDI SNQC N° 33.414

_______________________________
Elson Maceió
Gerente de Meio Ambiente
Representante da Empresa
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6.4 ANEXO V - PLANO DE AÇÃO SOBRE AS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA


1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
1- Solicitação ao operador
portuário a impermeabilização
NC 1: A organização mantém área dedicada para a
do solo ou retirada dos
realização de atividades de manutenção, esta área é dotada
equipamentos da área; assim
de solo impermeabilizado e canaletas de contenção para
Operador portuário como recolher e descartar os
mitigar prováveis impactos ambientais associados a
utilizando área sem piso resíduos corretamente;
vazamentos oriundos de manutenções. Durante a auditoria 1.2 - VI CDSS, GMA 31/12/2020
impermeável e descarte 2 – DSMS com lembretes de
foi identificado que havia atividades de manutenção em local
inadequado de resíduos degradação de solos, lençol
não preparado, ao lado da área de manutenção. Foi
freático entre outros e
verificado também que a área é utilizada para
3- Pouca conscientização por
armazenamento de resíduos, de maneira inadequada.
parte dos operadores portuários
e seus colaboradores
Apesar de ter
estabelecidos e
implementado processos
necessários para
preparar-se e responder a
potenciais situações de 1 - TR para aquisição dos
NC 2: Falha na disponibilidade de recursos de combate a emergências, a materiais absorventes;
emergências de vazamento de óleo em água. Os materiais Companhia não tem 2 - Cobertura e reforma do
absorventes, expostos à intempéries perdem sua 1.1 - II mantido os equipamentos galpão do CEATE; CDSS 31/12/2020
característica e eficiência não mantendo, portanto, os de combate a incêndios 3 - Galpão sem cobertura e os
recursos disponíveis para combate quando necessário. em condições de uso. materiais absorventes expostos
a intempéries.
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA

OM 1: Convém que a instalação atente-se as pendências


associadas ao Termo de Ajustamento de Conduta relativo ao Cobrança do IBAMA Protocolo nº 545/2020 ref.
transbordo de resíduos, que embora esteja atendido, o referente a Pendência da Termo de Ajustamento de
Gerência do Meio
parecer do IBAMA orienta à necessidade de adequação 1.1 - V Resposta do Ministério conduta - TAC Estação de CONCLUÍDO
Ambiente
junto ao Ministério Público Estadual – MPE (Apresentação Público do Estado de São transbordo de lixo domiciliar do
de manifestação por escrito), ação não identificada no Paulo. GAEMA - Litoral Norte - MPSP
momento da auditoria.

1-Revisão das metas;


OM 2: As metas estabelecidas para o ano de 2020 não 2 - ações de melhoria; como
foram revisadas com base nos resultados de 2019, isso fez DSMS e e-mails com dicas de
as metas são as mesmas
com que a realidade do empreendimento não fosse contribuição de menor 1 - GMA
desde a implantação do
considerada na definição destas, como consumo de papel 1.2 - IV consumo de papel; 2 -PEA 31/12/2020
SGA, necessidade de
que leva em consideração a quantidade de pessoas 3 - Para melhoria contínua é 3 - CDSS
revisão
alocadas na unidade. Convém que as metas sejam necessário arquivamento digital
revisadas. com intuito de diminuir arquivos
de papel.
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1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA

a MAAIA tem por objetivo


estabelecer a metodologia
e os critérios adotados
OM 3: Melhoria na identificação de aspectos ambientais pela CDSS para a
indiretos no MAAIA (Há situações gerenciadas, mas não identificação e avaliação
planejadas / mapeadas na ferramenta). É o caso da dos aspectos e impactos
identificação de emissões atmosféricas, a situação não foi 1.2 - V ambientais decorrentes 1 - Revisão MAAIA 1 - GMA 31/12/2020
identificada na ferramenta, embora haja controles aplicados das atividades sob
ao aspecto (como monitoramento da qualidade pelo uso de responsabilidade direta da
Hi-Vol). Autoridade Portuária, e as
emissões atmosféricas
são oriundas de atividades
indiretas.

1 - Cobrança via e-mail, com


RISMS
2 - Abordagem mais eficaz junto
Desorganização da
OM 4: Convém que a disposição de resíduos seja a operadora com relação ao
operadora portuária
organizada de forma a garantir o atendimento ao plano de 1.2 - VI gerenciamento dos resíduos 1 a 3 -GMA 31/12/2020
quanto ao gerenciamento
gerenciamento de resíduos sólidos no pátio 1 da instalação. sólidos;
de resíduos
3 - Operador portuário sem
comprometimento com o SGA
da CDSS
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1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
Equipamentos antigos e
sem manutenção, pois
barrilha é abrasiva,
prejudicando os 1 - Solicitação de manutenção
equipamentos; no pátio 3 nos equipamentos do operador
e descarte de resíduo portuário;
OM 5: Melhoria no gerenciamento de possíveis vazamentos oleoso em local indevido 2 - Abordagem mais eficaz
de óleo de equipamentos no pátio 3. É perceptível a pelo operador portuário junto ao operador através de
1.2 - VI 1 a 3 -GMA 31/12/2020
presença de óleo no piso, as canaletas, embora direcionadas inspeções semanais;.
as caixas separadoras, encontram-se com presença de óleo. 3 - Operador portuário
desatento quanto aos
procedimentos do SGA da
CDSS

1 - programar simulados com


todos cenários constantes no
Não considerado todos os
OM 6: Melhoria no planejamento de simulados, deveriam ser PEI e PCE.
cenários constantes no
considerados todos os cenários do PCE e PEI e registro das 1.2 - XII 3 - Devido pandemia de Covid GMA 31/12/2020
planejamento dos
avaliações com consequente planos de ação. 19, todos simulados e
simulados
treinamento em 2020 foram
suspensos.
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1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA

1 - Cumprir os procedimentos
dos acondicionamentos
OM 7: Melhoria no gerenciamento de produtos químicos
adequados dos produtos
alocados no CEATE. É interessante que seja elaborado
químicos;
procedimento para acondicionamento adequado de produtos Redução de equipe no
1.2 - XIX 2 - Inspeções para verificação GMA 31/12/2020
químicos respeitando condições de incompatibilidade CEATE e GMA
ao cumprimento dos
química e armazenamento e atualização de FISPQs dos
procedimentos;
produtos.
3 - Excesso de demandas do
SGA e da equipe do CEATE

OM 8: Melhoria da qualificação dos colaboradores da 1 - TR para contratação e


brigada de emergência, por exemplo: Curso de First 1.2 - XII Pandemia Covid-19 treinamento do pessoal; CDSS 31/12/2020
Responder, combate a incêndio, PEI, PGR e PCE 3 - Pandemia Covid-19

Tabela 4 Plano de Ação Sobre as Constatações de Auditoria

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Elson Maceió Adriano Simões
Gerente de Meio Ambiente Auditor Líder

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