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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................5
1.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA AUDITORIA .......................................................................................................... 5
1.2 EQUIPE AUDITORA ................................................................................................................................................. 5
1.3 DIMENSIONAMENTO DA AUDITORIA .................................................................................................................... 6
5 CONCLUSÕES .............................................................................................................41
5.1 CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA ........................................................................................................................ 41
5.2 PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................................................... 43
5.3 INDICAÇÕES PARA O PRÓXIMO CICLO DE AUDITORIA ................................................................................... 43
6 ANEXOS .......................................................................................................................44
6.1 ANEXO I – PLANEJAMENTO DE AUDITORIA ....................................................................................................... 44
6.2 ANEXO III – QUALIFICAÇÃO DOS AUDITORES ................................................................................................... 45
6.3 ANEXO IV – ASSINATURAS EQUIPE AUDITORA E REPRESENTANTE EMPRESA .......................................... 46
6.4 ANEXO V - PLANO DE AÇÃO SOBRE AS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA .................................................... 47
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1Reunião de Abertura ................................................................................................................................................. 9
Figura 2Visualização espacial – Companhia Docas de São Sebastião ................................................................................ 13
Figura 3Navio atracado no píer ............................................................................................................................................ 20
Figura 4Canaleta de contenção de sedimentos presente na área do píer ........................................................................... 21
Figura 5Caixas de decantação de sedimentos das canaletas .............................................................................................. 22
Figura 6Pátio 1 e pátio 2, destinados a Proporto no acondicionamento de açúcar .............................................................. 23
Figura 7Acondicionamento inadequado de resíduos no pátio 1 ........................................................................................... 23
Figura 8Canaletas de contenção do pátio 1 ......................................................................................................................... 24
Figura 9Tendas no pátio 3 – Armazéns de Barrilha ............................................................................................................. 24
Figura 10 Presença de óleo no piso e nas canaletas do pátio 3 ...................................................................................... 25
Figura 11 Manutenção de equipamentos realizada em área não impermeável ............................................................... 25
Figura 12 Disposição inadequada de resíduos, incluindo resíduos classe 1, na área de manutenção ............................ 26
Figura 13 Localização dos pontos de análise de água subterrânea ................................................................................ 29
Figura 14 Localização dos pontos de análise de efluentes .............................................................................................. 30
Figura 15 Localização dos pontos de monitoramento de emissões atmosféricas ............................................................ 31
Figura 16 Cenários contemplados no PEI ........................................................................................................................ 33
Figura 17 Acondicionamento de recursos de emergência do PEI com detalhe do teto danificado .................................. 34
Figura 18 Armazenamento de Produtos e Materiais - Almoxarifado ................................................................................ 39
Figura 19 Armazenamento de Produtos químicos no CEATE ......................................................................................... 39
Figura 20 Visão geral do galpão de resíduos - DESATIVADO......................................................................................... 41
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ÍNDICE DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
A condução das auditorias ambientais realizada pela Vertex foi fundamentada na Resolução
que estabelece os requisitos para avaliação do sistema de gestão, da conformidade legal e
do controle ambiental - a Resolução CONAMA nº. 306, de 05 de julho de 2002, modificada
pela Resolução CONAMA nº. 381, de 14 de dezembro de 2006.
A auditoria ambiental foi realizada adotando as seguintes premissas:
• Que a auditoria ambiental é um instrumento que permite avaliar o grau de implementação
e a eficiência dos planos e programas no controle da poluição ambiental;
• Que os resultados da auditoria ambiental devem ser motivadores de melhoria contínua
do sistema de gestão;
• Que é obrigatório o atendimento ao art. 9º, da Lei nº. 9.966, de 28 de abril de 2000, que
dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional, obrigando a realização de auditorias ambientais bienais, independentes, com o
objetivo de avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental nas suas unidades e suas
instalações de apoio.
A auditoria ambiental foi realizada por meio de visita à unidade, à base da empresa e da
análise de documentos e registros, de modo a verificar e atestar a conformidade legal,
considerando critérios de auditoria previamente acordados.
Foram incluídos, nos critérios, aspectos de gestão e desempenho ambiental, segundo a
norma NBR ISO 14001:2015, além de inspeções técnicas, para avaliação das condições de
controle operacional e monitoramento, de modo a comprovar a conformidade com a
legislação ambiental com as boas práticas de gestão.
O atendimento ao escopo proposto, a qualificação da equipe de auditores independentes e
a consistência das avaliações feitas em campo e na base foram requisitos primordiais para
garantir a efetividade da auditoria ambiental realizada.
No presente relatório de auditoria legal estão listados os documentos que foram objeto de
avaliação e consulta durante os trabalhos específicos de auditoria na unidade coincidindo
com aqueles informados pela Vertex no Plano de Auditoria, disponibilizado previamente à
Companhia Docas de São Sebastião.
Nome Atribuições
Auditor
RAC/ABENDI/SNQC N° 33.414 AA-L
Adriano Almeida Simões
RNP - 2602008370
CREA-SP - 5062590186
Especialista técnico
Jackson Krauspenhar
AOCEANO 2229
Tabela 1 Equipe auditora
2.2 CRITÉRIOS
Os critérios da auditoria ambiental foram divididos em três aspectos:
2.3 ESCOPO
Foram verificados na unidade: as instalações, equipamentos, controles operacionais
relativos à poluição da água e do ar, atividades realizadas, áreas de armazenamento de
produtos, gerenciamento de resíduos e materiais perigosos, a eficácia do sistema de gestão
ambiental, preparação e atendimento à emergência, manutenção e calibração de
equipamentos, documentos de conformidade legal, dentre outros.
A equipe auditora os aspectos de gestão, licença ambiental e certificados, sempre se
baseando nas informações fornecidas a partir de entrevistas com funcionários e contratados.
2.5.4 Constatações
Para efeito de caracterizar as constatações registradas, foram adotadas as seguintes
definições:
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2.5.4.1 Conformidade
• Constatação que não se configura como não conformidade ou oportunidade de melhoria,
caracterizando-se como atendimento aos requisitos legais aplicáveis à instalação, bem
como aos princípios de prevenção da poluição e requisitos do Sistema de Gestão
Ambiental.
Neste relatório as conformidades não foram destacadas, pois constituem a grande maioria
das constatações obtidas durante a auditoria.
2.5.4.3 Não-Conformidade
• Constatação de não atendimento a um requisito legal especificado em legislação
ambiental aplicável à instalação auditada.
• Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afeta a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as
atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
Neste relatório as Não Conformidades foram destacadas como “[NC xx]”, onde “xx” é o
número sequencial da não conformidade.
3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão social: Companhia Docas de São Sebastião.
Endereço: Av. Altino Arantes, 410
Geolocalização: 23°48'39.61"S / 45°23'50.85"O
Área destinada as operações do Terminal: 400.000 m²
Atividade Principal: Administração da infra-estrutura portuária
Ano de Início das Operações: 2007
Período de Trabalho: 24 horas
4 AUDITORIA AMBIENTAL
4.1 CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL
N° Status
1 Sem obrigações específicas.
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N° Status
1.1 Condicionante atendida.
1.2 Para conhecimento
1.3 Condicionante atendida.
1.4 Condicionante atendida.
2 Sem obrigações específicas.
2.1 Para conhecimento
2.2 Condicionante atendida.
2.3 Condicionante atendida. os monitoramentos ambientais foram
retomados em outubro de 2018, até então não havia
monitoramentos ambientais realizados. O assunto foi
questionado pelo IBAMA. Esta equipe de auditoria identificou que
as ações foram tomadas e solucionaram o problema. Vide
capítulo de monitoramentos ambientais.
Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
2.4 Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
2.5 Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
Parecer Verificado Relatório Anual de Atendimento das Condicionantes
44/2012 da Licença de Operação - Período de Referência - Janeiro a
dezembro de 2019
Tabela 3 Autorização Ambiental AA N° IN047638 – Abastecimento no píer
4.2.6.1 Embarque
A atividade de embarque ocorre através do píer através de equipamentos manuais de cada
empresa que atua na área do porto.
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4.2.6.3 Manutenção
O porto possui área para realização de lavagem de veículos e equipamentos e manutenção
físicas de equipamentos de grande porte. Esta área é dotada de piso impermeável e
canaletas de contenção de efluentes.
Durante a auditoria foi evidenciada a realização de manutenção em área não preparada (não
dotada de piso impermeável e canaletas de contenção, o que acarreta iminente risco de
impactos ambientais, como podem ser verificadas nas fotos que seguem:
Cada área deve desenvolver um programa de comunicação sobre o Sistema de Gestão com
todos os níveis hierárquicos e demais partes interessadas, que contenha minimamente:
• Canais de comunicação interna e externa de assuntos relacionados ao sistema de
gestão, incluindo canais de acesso para recebimento de demandas, feedbacks,
reclamações e remediações.
• Realização de diálogos de saúde, segurança, meio ambiente e temas sociais.
• Avaliação da eficácia da comunicação contemplando os desvios encontrados.
Foi verificada a existência de processo de controle e registro de comunicações, entre partes
interessadas externas realizado através de formulário. Nele as comunicações relevantes,
especialmente as relacionadas à comunicação com as comunidades e acionistas, são
gerenciadas e as evidências de sua realização são mantidas.
As comunicações com o órgão ambiental são gerenciadas e registradas em planilha,
referimo-nos aos controles de comunicações recebidas e enviadas pelo órgão ambiental.
qualquer pessoa que queira tomar conhecimento dos dados em um software desenvolvido
em parceria com a empresa DTA Engenharia Ambiental.
PD 2: WEBMAPAS (software desenvolvido em parceria com a empresa DTA Engenharia
Ambiental): Divulgação de dados, tornando-os públicos de todos os programas de
monitoramento do meio físico e biótico. Destaca-se a proatividade em dar transparência aos
dados ambientais.
Constatado nos relatórios de análise mensal do ano de 2019 emitido pela empresa DTA
Engenharia Ambiental.
4.2.19.1 Resíduos
Os documentos que estabelecem os procedimentos de gestão de resíduos descrevem
claramente as responsabilidades e as atividades relativas aos assuntos.
Verificado o PGRS - Plano de Gestão de Resíduos Sólidos.
Evidenciada a existência de layout da empresa em termos de geração, segregação,
transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não-inertes; as áreas de
estocagem, equipamentos de processamento e áreas de disposição como pode ser
verificado na imagem a seguir:
Verificado inventário de resíduos submetido em março/2019 onde constam o balanço de
entrada e saída de materiais.
O transporte de todos resíduos é realizado por empresas licenciadas. Dessa forma, todos
os resíduos oriundos da Companhia Docas de São Sebastião são transportados e
destinados por empresas devidamente licenciadas e acompanhados com o respectivo
manifesto de resíduo.
Diversas iniciativas são tomadas para redução da geração de resíduos, incluindo reciclagem,
reaproveitamento etc. Todos os resíduos recicláveis, como plásticos, papeis, sucata metálica
são enviados à empresas de reciclagem.
O armazenamento temporário dos resíduos e sua classificação é realizada em cada empresa
geradora de resíduos, dispostas nos pátios do terminal, a central de resíduos está
desativada.
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5 CONCLUSÕES
5.1 CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA
A auditoria ambiental de requisitos legais foi baseada em observações de campo,
entrevistas, documentações e informações existentes, não incluindo a geração de dados
adicionais.
É importante reconhecer a existência de limitações inerentes ao processo de auditoria. A
detecção de contingências, não conformidade e passivos ambientais estão sujeitas aos
limites impostos pela sua evidência e materialidade, além da premissa da amostragem, que
faz com que nem todas as evidências tenham sido avaliadas.
Foi constatado que até outubro de 2018 não havia dados de monitoramento, informações
retomadas a partir da data mencionada, este relatório considera que as ações para correção
tomadas foram satisfatórias e como enquadra no período avaliado por esta equipe não
necessita de novos registros.
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A auditoria realizada relatada neste documento constatou que a Companhia Docas de São
Sebastião estava atendendo aos requisitos legais nas suas atividades. Foram
constatados 2 Pontos de Destaque, 8 Oportunidades de Melhoria e 2 Não Conformidades.
6 ANEXOS
6.1 ANEXO I – PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Elaborado /
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA - CONAMA 306/02 01/09/2020
Revisado:
Auditor Horário
Adriano Simões
Data Processos Requisitos CONAMA 306:2002 Início Término
(Auditor Líder)
Manutenção (Planejamento e Oficinas) X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 10:00 12:00
ALMOÇO
9 setembro, 2020 Almoxarifado(s) / Estocagem de
X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 13:00 14:30
Produtos Químicos
Central de Resíduos / CMD X 1.1-II, 1.2-I, 1.2-VI, 1.2-VII, 1.2-XIX 14:30 15:30
ALMOÇO
_______________________________
Adriano Simões
Auditor Ambiental Líder
RAC/ABENDI SNQC N° 33.414
_______________________________
Elson Maceió
Gerente de Meio Ambiente
Representante da Empresa
AUDITORIA AMBIENTAL – PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
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1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
Equipamentos antigos e
sem manutenção, pois
barrilha é abrasiva,
prejudicando os 1 - Solicitação de manutenção
equipamentos; no pátio 3 nos equipamentos do operador
e descarte de resíduo portuário;
OM 5: Melhoria no gerenciamento de possíveis vazamentos oleoso em local indevido 2 - Abordagem mais eficaz
de óleo de equipamentos no pátio 3. É perceptível a pelo operador portuário junto ao operador através de
1.2 - VI 1 a 3 -GMA 31/12/2020
presença de óleo no piso, as canaletas, embora direcionadas inspeções semanais;.
as caixas separadoras, encontram-se com presença de óleo. 3 - Operador portuário
desatento quanto aos
procedimentos do SGA da
CDSS
1 - AÇÃO CORRETIVA 2 -
REQUISITO
NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CAUSA(S) AÇÃO DE MELHORIA 3 - RESPONSÁVEL PRAZO
NORMATIVO
JUSTIFICATIVA
1 - Cumprir os procedimentos
dos acondicionamentos
OM 7: Melhoria no gerenciamento de produtos químicos
adequados dos produtos
alocados no CEATE. É interessante que seja elaborado
químicos;
procedimento para acondicionamento adequado de produtos Redução de equipe no
1.2 - XIX 2 - Inspeções para verificação GMA 31/12/2020
químicos respeitando condições de incompatibilidade CEATE e GMA
ao cumprimento dos
química e armazenamento e atualização de FISPQs dos
procedimentos;
produtos.
3 - Excesso de demandas do
SGA e da equipe do CEATE
___________________________________________ _______________________________________
Elson Maceió Adriano Simões
Gerente de Meio Ambiente Auditor Líder