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TÍTULO:
RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS – PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
PROJETO:
PROJETO VILA OSVALDO ACTIVE HEALTHCARE
RESP. TÉCNICO:
Marco Aurélio Tomaz CREA-MG:
156348/D
Nº PROJETO:
- DISCIPLINA:
Civil
ÍNDICE DE REVISÕES
0 PARA APROVAÇÃO
ÍNDICE
1 OBJETIVO 3
3 PROCEDIMENTOS DE REPARO 7
6 REFERÊNCIAS 15
Nº: REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD-TMZ2020-VOAH-001 0
FOLHA:
VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURA EXISTENTE COM EXPANSÃO VERTICAL 3 de 15
TITULO:
RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS – PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
1 OBJETIVO
Dessa maneira, não faz parte deste documento nenhuma especificação relacionada a
reforço estrutural, que objetiva incrementar resistência ao sistema
A demarcação da área a reparar, como mostra a Figura 1, será feita pelos engenheiros
responsáveis acompanhados do pessoal técnico do empreendimento de acordo com os
critérios que seguem:
• Áreas que apresentem som cavo mediante ensaio de percussão com martelo de
borracha;
• Áreas que visualmente apresentem destacamento;
• Áreas que indicam ter sofrido algum tipo de intervenção de maneira incorreta.
O corte da área deverá ser feio ortogonalmente à superfície da peça com uso de disco-de-
corte. Deve-se evitar cortes em zig-zag, em curvas e cortes que atinjam as armaduras. Os
cortes devem delimitar figuras geométricas retangulares.
Em caso de armadura com baixo cobrimento, deve-se evitar cortá-las prevendo uma
camada extra de revestimento de argamassa que assegure o cobrimento mínimo protetor
Nº: REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD-TMZ2020-VOAH-001 0
FOLHA:
VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURA EXISTENTE COM EXPANSÃO VERTICAL 5 de 15
TITULO:
RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS – PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
para a armadura, conforme as diretrizes apresentadas pela norma brasileira NBR 6118,
tabela 7.2.
Essa etapa requer cuidado para não afetar as áreas adjacentes à delimitada, para isso,
não deve ser utilizado martelete eletromecânico com potência superior de 1.500 W.
Estando a peça estrutural com seu interior exposto, recomenda-se executar o ensaio de
carbonatação por aspersão de fenolftaleína juntamente com o ensaio de potencial de
corrosão. Os ensaios são orientativos para a necessidade de substituição das armaduras.
Não há norma brasileira para o ensaio de potencial de corrosão, assim, o ensaio e seus
resultados devem seguir a norma americana ASTM C876.
Para pilares, a área residual após o corte e a remoção de material não pode ser menor do
que 85% da seção original. Se houver necessidade de grande remoção de área, deve-se
elaborar outro processo de recuperação não apresentado neste documento.
Nº: REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD-TMZ2020-VOAH-001 0
FOLHA:
VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURA EXISTENTE COM EXPANSÃO VERTICAL 7 de 15
TITULO:
RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS – PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
Todo produto de corrosão formado sobre a superfície das barras deverá ser removido,
tanto para as barras longitudinais quanto para as barras transversais (estribos).
A limpeza do substrato consiste na aplicação de jato de água potável com pressão sobre a
superfície do concreto escarificado e das armaduras lixadas. A pressão deve ser ajustada
para remover resíduos, poeira, partículas soltas, óleos e contaminantes
Depois de limpas, deve-se medir a perda de seção com paquímetro. Caso a perda de
seção seja superior a 15% da área inicial, Souza e Ripper (1998) recomendam que as
armaduras devem ser complementadas ou substituídas conforme indicado pela norma
brasileira NBR 6118 e apresentado pela seção 4. A Tabela 1 apresenta os valores
residuais mínimos das áreas de aço.
Após essa etapa, é preciso proteger as armaduras por meio de uso de primers específicos.
3 PROCEDIMENTOS DE REPARO
Fissuras superficiais são aquelas que permeiam toda a superfície da estrutura, mais
especificamente na superfície do reboco. Sua causa está relacionada com a exposição da
estrutura às intempéries e ao sol, pois, como constatado no laudo de inspeção, a estrutura
não possui revestimento em pintura ou cerâmica.
Para esses casos, consideram-se que as fissuras não trazem prejuízos estruturais, dessa
maneira, deve-se aplicar tinta impermeabilizante elastomérica. Em caso de detecção de
som cavo, é necessário avaliação para adoção de outro método de recuperação.
Se a opção for deixar a estrutura aparente, estas fissuras deverão ser calafetadas e,
posteriormente, deve-se aplicar material hidrofugante resistente à ação dos raios solares e
à alcalinidade do concreto, como Sika Silicone® ofertado pela Sika®.
O hidrofugante deve ser reaplicado sobre a superfície de tempos em tempos para garantir
a manutenção da estrutura, conforme indicação do fabricante.
Se a corrosão ocorreu devido a ataques de cloretos, o aço deve ser lavado por
hidrojateamento de alta pressão imediatamente após o jateamento abrasivo, garantido
assim, a remoção dos produtos de corrosão e cloretos das cavidades e imperfeições. O
substrato de concreto deverá ser lavado nestas circunstâncias.
O substrato deve estar limpo, sem partes soltas ou desagregadas e com alta rugosidade
(apicoada), conforme indicado em 2.2. O corte deve apresentar uma figura geométrica
quadrada ou retangular, como indicado pela demarcação realizada previamente. As
armaduras existentes devem ser limpas e isentas de corrosão, de acordo como indicado
em 2.3.
O substrato deve estar limpo, sem partes soltas ou desagregadas e com alta rugosidade
(apicoada), conforme indicado em 2.2. O corte deve apresentar uma figura geométrica
quadrada ou retangular, como indicado pela demarcação realizada previamente. As
armaduras existentes devem ser limpas e isentas de corrosão, de acordo como indicado
em 2.3.
Para essa técnica de recuperação, é preciso utilizar fôrmas. Estas devem ser estanques,
devido a fluidez do produto, e providas de cachimbo para preenchimento e saída de ar,
conforme Figura 6. As fôrmas devem ser mantidas por um período mínimo de 24 horas.
O topo do substrato deve apresentar certa inclinação para facilitar seu preenchimento total
e o escape de ar.
3.5 Cura
A cura tem a função de manter a umidade das peças reparadas evitando a evaporação da
água de amassamento. O início da cura é imediatamente após a aplicação da argamassa
ou do graute cimentício e deve durar um período mínimo de 7 dias.
Se uma barra apresentar baixa perda de seção transversal e alto risco de corrosão
determinado por meio do ensaio, a mesma deve ser substituída por outra barra equivalente
respeitando as dimensões apresentadas pela Figura 7.
O diâmetro da barra complementar deve ser igual ou maior do que o diâmetro da barra
original e os valores de ancoragem (e) devem seguir conforme Tabela 2. Os valores
apresentados são valores mínimos para o caso de barras comprimidas (situação típica de
pilares). Para o caso de vigas, os valores de e estarão contidos em projeto específico.
A superfície acabada deve ter o mesmo alinhamento, prumo, nível, textura e esquadro da
peça recuperada e sem ondulações visíveis.
A aderência do material de reparo na estrutura tem que ser observada, de forma que o
resultado final seja uma estrutura sólida e monolítica. Recomenda-se execução de ensaio
de arrancamento, norma brasileira NBR 13528-1, em regiões que foram aplicadas grandes
quantidades de material para recuperação.
Após 7 dias da execução das atividades, deve-se verificar a presença de som cavo por
meio do ensaio de percussão utilizando martelo de borracha. Este ensaio é um indicativo
de que o serviço não foi executado de maneira satisfatória, sendo assim, deve-se refazer
todo o serviço. Fissuras nas bordas ou no corpo da recuperação também indicam a
necessidade prévia de refazer o trabalho.
6 REFERÊNCIAS