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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO 7

CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DE


RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
(NBR NM 7215:1996)

Disciplina: Materiais de Construção I


Prof : Izelman Oliveira
Aluna: Fabíola Diniz Guimarães

Goiânia, 14 de setembro de 2014.


1.0 INTRODUÇÃO

O ensaio abaixo discriminado foi realizado no laboratório de Engenharia Civil da


UCG, no dia 15/09/2014, visando a determinação da consistência normal – NBR - NM
7215/1996.

2.0 OBJETIVOS

3.0 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

- Balanças com resolução de 0,1 g;

- Misturador mecânico padronizado para esse ensaio;

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- Moldes cilíndricos de 50 x 100 mm;

- Soquete;
- Máquina de ensaio tal que a carga de ruptura prevista esteja entre 10 e 90 % da
capacidade nominal;

- Laboratório com sala climatizada com temperatura entre 20 e 28 oC e umidade relativa do


ar igual ou superior a 50 %.

4.0METODOLOGIA

I - Preparação da argamassa de cimento

- Pesar as quantidades de materiais necessárias para cada mistura conforme a tabela 1.


- Colocar na cuba do misturador mecânico toda a água.
- Ligar o misturador na velocidade baixa e ir adicionando o cimento aos poucos durante o
tempo de 30 s.
- Adicionar vagarosamente a mistura das quatro frações da areia normal durante os

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próximos 30 s.
- Mudar para a velocidade alta e manter ligado por mais 30 s.
- Desligar o misturador e manter desligado por 90 s. Nos primeiros 15 segundos do
misturador desligado, retirar, com auxílio de uma espátula, a argamassa que tenha ficado
aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi suficientemente misturada, colocando-a
no interior da cuba. Cobrir a cuba com pano úmido.
- Ligar novamente o misturador na velocidade alta e manter ligado por mais 60 s.

II – Moldagem dos corpos-de-prova

- Moldar 6 corpos-de-prova com 4 camadas aproximadamente iguais, recebendo cada uma


30 golpes (com força) uniformemente distribuídos utilizando o soquete.
- Fazer o acabamento de topo com espátula e cobrir com placa de vidro.
- Deixar em câmara úmida durante as primeiras 24 horas.
- Desmoldar, identificar os CPs e colocá-los imersos em tanque de cura contendo água
saturada de cal ( conforme figuras abaixo). Os CPs para ruptura na idade de 1 dia são
capeados e rompidos logo após a desforma.

III – Capeamento e determinação da carga de ruptura


- Capear os corpos-de-prova com pasta de enxofre derretido entre 129 e 143 ºC;
- A espessura máxima do capeamento deve ser de 2 mm.
- Colocar o CP centrado no prato da prensa e executar a ruptura com velocidade de
aplicação de carga entre 0,20 e 0,30 MPa/s.

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- Romper 2 CPs ( 3 dias após moldado); 2 CPs ( 7 dias após moldados); 2 CPS ( 28 dias
após moldados).

5.0RESULTADOS E DISCUSSÃO

Até o presente relatório rompeu-se no dia 15/09/2014, dois CPs ( 3 dias). Utilizou-se o
capeamento com pasta de enxofre no intuito de transformar a superfície mais nivelada e
mais preenchida, proporcionando uma aplicação de carga de forma mais uniforme no CPs.
Foi introduzido à prensa o primeiro corpo de prova, apresentando na prensa uma carga de
3425,4 kfg apresentando uma resistência de 17,1 Mpa. Já ao CPs capeado, foi apresentado
uma carga de 2789,80 e resistência de 13,9 Mpa. O teste com o CP capeado teve o intuito
de verificar se ele realmente é 50 Mpa. NM diz que deve-se realizar uma média com 4 CPs
e verificar se o erro não ultrapassa 1,06.

6.0 CONCLUSÃO

Concluímos que os valores obtidos quanto a resistência à compressão (MPa) foi de


17,1 Mpa, o que se torna válido o experimento, uma vez que a norma nos prevê uma valor
de acima de 10 Mpa para cimento CPII – 32 ( 3 dias). Já quanto ao CP capeado,
verificamos na prensa um erro, provavelmente de moldagem, pois a prensa parou de ser
acionada em 13,9 MPa, devendo estar próximo de 50 Mpa. Desta forma concluímos que
após o experimento deve-se realizar uma média entre 4 CPs e verificar o erro obtido. Para
este experimento isto não se aplica, uma vez que utilizamos apenas dois CPs. No entando o
resultado não foi satisfatório visto a discrepância dos dois resultados e o erro obtido no CP
capeado.

7.0 BIBLIOGRAFIA

MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M., Concreto: Estrutura, propriedade e


materiais. 1. Ed. São Paulo; PINI, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 7215/1996 –


Cimento Portland- Determinação da Resistência a compressão. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABHesAD/nbr-7215#>.Acesso em: 03/8/2014.

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