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Universidade Estadual de Feira de Santana

Reconhecida pela Portaria Ministerial No 874/86 de 19/12/86 DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DISCIPLINA:


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II – E (TEC 157) (Turma - T03)

Docente: Antonio Freitas Da Silva Filho

Discente: Willian Silva Santos

Título da Prática
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Normas Utilizadas
NBR 7215
NBR 12129
Definições
Para tal ensaio serão utilizados dos seguintes aparelhos: balança com capacidade mínima de 1000 g e
resolução de 0,1 g; misturador mecânico; c) espátula, paquímetro, régua metálica e placas de vidro; molde
cilíndrico com diâmetro interno de 50 mm e altura de 100 mm; soquete; máquina de ensaio de compressão.
Primeiramente, foi pesado 300 g de água e em seguida foi adicionado à cuba do misturador, o qual foi
ligado em velocidade baixa durante 30 s, logo após esse tempo, foi raspado as laterais da cuba, e a mesma foi
colocada em velocidade alta durante 60 s. Após isso, os moldes devem ser preenchidos em quatro camadas,
cada uma recebendo 30 golpes uniformes e distribuídos homogeneamente sobre a superfície. Ao final das
quatro camadas a superfície é uniformizada com a ajuda da espátula. Os moldes são levados para uma câmara
úmida, local onde permanecerão por 24 horas. Depois disso eles são desinformados e submersos em água
saturada de cal por mais 6 dias. No sétimo dia esses moldes são retirados da água e capeados, para que a força
aplicada seja distribuída uniformemente por toda a superfície. Em seguida, eles são levados à máquina de
ensaio de compressão e cada um é carregado até o seu rompimento.
Importância do Ensaio
Avaliação da resistência à compressão permite determinar a capacidade de um material suportar
cargas de compressão. Essa informação é crucial para o projeto de estruturas e componentes que serão
submetidos a forças compressivas, garantindo sua segurança e integridade.

Dados do Ensaio
Moldes de seis corpos de prova
Cálculos / Resultados Finais
Embora a etapa do rompimento não tenha sido realizada, a norma estabelece que, para o cimento, a resistência
à compressão aos 7 dias de idade deve ser maior ou igual a 20 MPa. Sendo, que para obtermos valores
significativos, precisamos calcular a média dos valores encontrados para a tensão, e nenhum dos valores
encontrados pode diferir mais de 6% da média. Se algum deles diferir, devemos desprezá-lo e refazer o cálculo.
Esse processo pode ser repetido até ficarmos com 3 corpos-de-prova. Se tivermos que reduzir para dois ou
menos o ensaio foi inconclusivo e deve ser repetido. Contudo, o valor da resistência à compressão (R), em
MPa, é dado pela fórmula:

𝑃
R= 𝑆

P = carga que produziu a ruptura dos corpos-de-prova, em newtons. S = área de seção transversal de aplicação
da carga, em milímetros quadrados.
Conclusão
É imprescindível que para esse ensaio as condições estabelecidas pelas normas, que regem o mesmo,
devam ser realizadas de maneira a garantir o máximo de eficácia possível do experimento, como, por exemplo,
o tempo de cura.

Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215 (1996), Cimento Portland -
Determinação da resistência à compressão.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12129 (1991), Gesso para


construção - Determinação das propriedades mecânicas.

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