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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO

FRANCISCO

CAMPUS SERRA DA CAPIVARA

CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL

PROFESOR: ÉVERTON LEANDRO DE F.


FERREIRA

SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS DE FOLHAS VERDES POR


CROMATOGRAFIA EM CAMADAS DELGADAS DE SÍLICA GEL (CCD)

Discentes:

Deybe Suellen

Francelma de Sousa Luz

Vanussa

São Raimundo Nonato- PI

2022
INDICE

1. RESUMO....................................................................................................
2. INTRODUÇÃO............................................................................................
3. OBJETIVO..................................................................................................
4. PARTE EXPERIMENTAL...........................................................................
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................
6. CONCLUSÃO.............................................................................................
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................
1. RESUMO

Este experimento visa apresentar a algumas técnicas básicas


empregadas em um laboratório de química orgânica. Feito uso de
métodos simples de extração (líquido-líquido) e cromatografia, a
fim de analisar visualmente uma mistura de compostos orgânicos e
isolar substâncias coloridas encontradas em material vegetal, usando
assim folha de manga e folhas de limão.
2. INTRODUÇÃO

A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica


simples, barata e muito importante para a separação rápida e análise
qualitativa ou quantitativa de pequenas quantidades de material. Ela é
usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes
em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de
uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos
reagentes, e ainda para isolar componentes puros de uma mistura. Na
cromatografia de camada delgada a fase líquida ascende por uma
camada fina do adsorvente estendida sobre um suporte (placa de vidro,
de alumínio ou de plástico). Sobre a placa espalha-se uma camada fina
de adsorvente (sílica gel, alumina, celulose). Após a aplicação da
amostra, a placa é colocada verticalmente em um recipiente fechado
(cuba cromatográfica) que contém uma pequena quantidade de
solvente. O solvente (eluente) este eluirá pela camada do adsorvente
por ação capilar.
A amostra é colocada na parte inferior da placa, através de
aplicações sucessivas de uma solução da amostra com um pequeno
capilar, formando uma mancha circular. À medida que o solvente sobe
pela placa, a amostra é compartilhada entre a fase líquida móvel e a
fase sólida estacionária. Durante este processo, os diversos
componentes da mistura são separados. As substâncias menos polares
avançam mais rapidamente que as substâncias mais polares. Esta
diferença na velocidade resultará em uma separação dos componentes
da amostra. Quando estiverem presentes várias substâncias, cada uma
se comportará segundo suas propriedades de solubilidade e adsorção,
dependendo dos grupos funcionais presentes na sua estrutura. Cada
mancha corresponde a um componente presente na mistura original.
Depois que o solvente atingiu o topo da placa, esta é retirada da cuba.
Quando os componentes são substâncias coloridas, as manchas são
visíveis. Quando os compostos são incolores a placa deve ser “revelada”
usando um “revelador. Um parâmetro freqüentemente usado em
cromatografia é o "fator de retenção" de um composto, abreviado como
Rf. Na cromatografia de camada fina, o R f é função da fase estacionária
usada e do eluente. Ele é definido como a razão entre a distância
percorrida pela mancha do componente e a distância percorrida pelo
eluente.
Portanto:
Rf = dc / ds
Onde:
dc = distância percorrida pelos componentes da mistura.
ds = distância percorrida pelo eluente.

3. OBJETIVO

Verificar a separação por CCD dos pigmentos ( caroteno, clorofila A


e B) extraídos de folhas verdes (manga e limão)
4. PARTE EXPERIMENTAL

I- MATERIAIS E REAGENTES
 Éter de petróleo (p.e. 80 – 100 ºC)
 Etanol
 Acetona
 Clorofórmio
 Sulfato de sódio anidro
 Folhas de limão e manga
 Almofariz
 Pipeta de Pasteur
 Funil de separação de 60 mL
 Béquer de 50 mL
 Erlenmeyer de 25 mL
 Proveta de 10 mL
 Papel de filtro
 Placa de Petri
 Cubetas
 Placas de sílica gel
 Capilares

II- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


a) Preparação do extrato
Colocamos em um almofariz pequena quantidade de folhas
de limão e em outro de manga e alguns mililitros de uma mistura
de 2.1 de éter de petróleo ( fração de p.e. 80 - 100 ºC) e etanol.
Trituramos bem a folhas, em seguida utilizamos uma pipeta de
Pasteur, e uma bolinha de algodão para filtrar o extrato,
transferimos para um funil de separação. Adicionamos
primeiramente 20 mL de água, giramos lentamente o funil e
tiramos o ar, em seguida separamos e descartamos a fase
aquosa. Repetimos esta operação de lavagem por mais duas
vezes onde a segunda adicionamos 15 mL e terceira mais 15 mL
de água e sempre descartando a fase aquosa. Transferimos a
solução de pigmentos para o Erlenmeyer e adicionamos
aproximadamente 2 g de sulfato de sódio anidro. Após alguns
minutos, utilizamos uma pipeta de Pasteur, e decantamos a
solução de pigmentos do sulfato de sódio e transferimos para um
béquer.

b) Aplicação da amostra na placa


Utilizamos um capilar, aplicamos três porções da solução
de pigmentos sobre a placa de sílica a 1,0 cm de uma das
extremidades. Deixamos o solvente evaporar.
c) Desenvolvimento do cromatograma
Preparamos uma cuba, colocamos uma tira de papel de
filtro de 4x5 cm e 5 mL de clorofórmio. Esperamos alguns minutos
para que ocorresse a completa saturação. Colocamos
cuidadosamente a placa na cuba, evitando que o ponto de
aplicação da amostra mergulhasse no solvente. Depois de alguns
minutos removemos a placa. Deixamos secar ao ar e observamos
o número de manchas coloridas.
Preparamos uma nova cuba usando como eluente uma
mistura e CHCl3 e acetona (9.1). Esperamos que ocorresse a
saturação completa e efetuamos um novo desenvolvimento da
placa, e sempre tendo o cuidado de não deixar que a frente do
solvente atingisse a mancha amarela de maior fator de retenção (
Rf), obtida na primeira eluição.

III- QUESTIONÁRIO

1.

Estruturas das clorofilas a e b


2. Na cromatografia em camada delgada (CCD) o estado físico da fase móvel
é líquido e da fase estacionária é sólido.

3. A adesão de moléculas de um líquido (fase móvel) une-se à superfície do adsorvente


(fase estacionária – sólida). As forças que unem a molécula à superfície são as
interações moleculares.

4. Com a finalidade de separar da mistura os componentes que não são


necessários no experimento e deixar apenas os pigmentos das clorofilas.

5. Para que ele torne sólido a água e separe o que resta da fase inorgânica e
orgânica, contudo para que ficasse bem separado deve-se adicionar o sulfato de
sódio anidro até que ele não ficasse endurecido, ele retém a agua e se torna um
sal hidratado.

6. Na cromatografia de camada fina, o Rf é função da fase estacionária usada


e do eluente. Ele é definido como a razão entre a distância percorrida pela
mancha do componente e a distância percorrida pelo eluente.

7. Componente A:

Rf = dc / ds

Rf = 5 / 6,5

Rf = 0,7692307692

Reagente B:

Rf = dc / ds

Rf = 3,6 / 6,5

Rf = 0,5538461538
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 1. Placa de sílica gel (1- Manga e 2- Limão)


6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aula-5-Laboratório-de-Fundamentos-de-Química.pdf

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