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SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Anexo de Configuração

Configuração para UTRs com Protocolo

IEC/60870-5-101
SAGE_ManCfg_Anx07_I101.doc

Julho de 2017
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 02/03/2010 Revisão de formatação
01 27/05//2010 Atualização no atributo CONFIG (INVAL milhar)
02 08/06/2010 ENU
03 07/07/2010 FIL 6 e 9
04 22/09/2010 Atualização no atributo CONFIG (INVAL décimo de milhar)
05 01/03/2012 Parâmetros Kconv4 e Kconv5 na tabela PAF
06 22/06/2012 Atualização do atributo config de CNF
07 10/08/2012 FIL1 analógico do atributo PNT de RFC
08 11/10/2012 token GRPMSK de CNF.CONFIG
Correção de Erro no texto do item Mensagens de Erro do
09 16/10/2012
IEC/60870-5-101
10 31/07/2013 Atualização de CGF.KCONV
11 18/11/2014 Atualização da dezena (d) de Mmcdu em CNF.CONFIG 1.46n
Uso do terceiro byte nos endereços de objetos de 3 bytes e
12 29/07/2015 implantação do esquema híbrido de identificação de pontos 1.48
físicos nas formas estruturada e não-estruturada
13 26/07/2017 Atualização de FIL5, FIL7 e FIL8

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Conteúdo
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101 .................... 1
7.1 DESCRIÇÃO DAS ENTIDADES DO MODELO DE CONFIGURAÇÃO DOS PONTOS FÍSICOS .................. 1
7.1.1 CNF.................................................................................................................................... 1
7.1.1.1 Atributos ................................................................................................................................. 1
7.1.1.2 Chave Estrangeira Direta ....................................................................................................... 4
7.1.2 NV1 .................................................................................................................................... 4
7.1.2.1 Atributos ................................................................................................................................. 5
7.1.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas .................................................................................................. 5
7.1.3 NV2 .................................................................................................................................... 5
7.1.3.1 Atributo ................................................................................................................................... 6
7.1.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas .................................................................................................. 7
7.1.4 TN1 .................................................................................................................................... 7
7.1.4.1 Atributos ................................................................................................................................. 7
7.1.5 TN2 .................................................................................................................................... 7
7.1.5.1 Atributos ................................................................................................................................. 8
7.1.6 CGF ................................................................................................................................... 8
7.1.6.1 Atributos ................................................................................................................................. 8
7.1.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas ................................................................................................ 10
7.1.7 PAF .................................................................................................................................. 11
7.1.7.1 Atributos ............................................................................................................................... 11
7.1.7.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 12
7.1.7.3 Chave Estrangeira Indireta ................................................................................................... 12
7.1.8 PDF .................................................................................................................................. 12
7.1.8.1 Atributos ............................................................................................................................... 13
7.1.8.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 14
7.1.8.3 Chave Estrangeira Indireta ................................................................................................... 14
7.1.9 PTF .................................................................................................................................. 14
7.1.9.1 Atributos ............................................................................................................................... 14
7.1.9.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 15
7.1.9.3 Chave Estrangeira Indireta ................................................................................................... 15
7.1.10 RFI ............................................................................................................................... 15
7.1.10.1 Atributos ............................................................................................................................... 15
7.1.10.2 Chaves Estrangeiras Indiretas.............................................................................................. 16
7.1.11 RFC ............................................................................................................................. 16
7.1.11.1 Atributos de Relacionamento................................................................................................ 16
7.1.11.2 Chaves Estrangeiras Indiretas.............................................................................................. 17
7.2 DESCRIÇÃO DE ALGUNS ATRIBUTOS DAS ENTIDADES DO MODELO DE CONFIGURAÇÃO DO
SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PRÉ-PROCESSAMENTO DE DADOS .................................................... 19
7.2.1 CXU ................................................................................................................................. 19
7.2.1.1 Atributos ............................................................................................................................... 20
7.2.2 ENU ................................................................................................................................. 21
7.2.2.1 Atributos ............................................................................................................................... 21
7.2.3 LSC .................................................................................................................................. 22
7.2.3.1 Atributos ............................................................................................................................... 22
7.3 DESCRIÇÃO DOS SCRIPTS DE ATIVAÇÃO/DESATIVAÇÃO DO PROTOCOLO IEC/60870-5-101 ...... 22
7.3.1 Variáveis de Ambiente para manter o link level do canal secundário inativo: ................ 23
7.4 MENSAGENS DE ERRO DO IEC/60870-5-101 .......................................................................... 24

iii
CONTEÚDO

iv
7
Anexo

7 Configuração para UTRs com


Protocolo IEC/60870-5-101
Este anexo descreve a configuração dos pontos físicos para as ligações de aquisição e de distribuição
estabelecidas sob o protocolo padronizado IEC/60870-5-101.

7.1 Descrição das Entidades do Modelo de


Configuração dos Pontos Físicos

7.1.1 CNF

 Entidade Configuração da Ligação Física do SCD


Configura as CNFs de aquisição e distribuição associadas às LSCs do sistema. Cada CNF está associada à
aquisição de uma UTR ou de um centro de controle (LSC do tipo ‘aa’), ou ainda, à distribuição para um centro de
controle (LSC do tipo ‘dd’).

7.1.1.1 Atributos

ID

Identificador da configuração física. Deve-se usar um mnemônico de duas ou três letras identificando a
subestação supervisionada.

CONFIG

Especifica o meio pelo qual serão transmitidas e recebidas as mensagens desta CNF. O preenchimento
desse atributo é feito com uma string que especifica o canal físico que será utilizado. Essa string obedece a uma
sintaxe que é determinada pelo tipo de ligação desejada: ligações de aquisição ou de distribuição.
Para ligações de aquisição, a string usa o formato:
TZBR= ia GRPMSK= i0 BITSTRING= i1 IGNERS= i2 SINCR= i3
INVAL= Mmcdu PlPr= j1 LiPr= j2 PlRe= j3 LiRe= j4

Esta string deve ser editada na forma: string= valor, observando que não existe espaço entre um token da
string e o seu respectivo sinal de igualdade. Onde:
■ ia informa a diferença de fuso horário entre o SAGE local e a UAC/sistema remoto; por exemplo se o
SAGE está em Brasília e a UAC/sistema em Manaus, ia é -1; mas se o SAGE está em Manaus e a
UAC/sistema está em Brasília, ia é 1.

1
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

■ se i0 igual a 0, mantém o scan geral feito com o general interrogation (TI 100 QOI 20), esperando o
confirmation termination (cot 0AH); se diferente de 0, é interpretado como uma máscara de bits. O
scan será feito por grupos, ou seja, serão varridos os grupos cujos bits da máscara estiverem
setados (TI 100 QOI21, 22, 23 ... respectivamente para os grupos 1, 2, 3 ...). Se este token não for
definido ou se seu valor for 10000 o scan geral será feito com o general interrogation (TI 100 QOI
20), mas sem a espera do confirmation termination.

■ i1 igual a “d” significa que os 32 bits dos objetos reportados nas mensagens de bitstring serão
relacionados a 32 pontos digitais físicos contiguamente configurados como ASIM para cada objeto,
igual a “t” significa que cada um dos objetos reportados nas mensagens de bitstring será relacionado
a um ponto totalizado físico configurado como AA32 ou ATTA, e igual a “tf” tem o mesmo significado
do caso anterior, adicionando-se a funcionalidade de envio da mensagem de freeze na aquisição de
totalizadores através de TI101.

■ i2 igual a 1 implica em ignorar reportes de SOE com erro na etiqueta de tempo do ponto. É
considerado erro, reporte retroativo ou com uma mesma etiqueta de tempo já recebida. Para que o
processamento do reporte seja realizado, IGNERS deverá ter o valor 0;

■ i3 igual a 0 suspende o envio pelo SAGE do comando de acerto de hora e igual a 1 mantém o envio
pelo SAGE do comando de acerto de hora;

■ Mmcdu é um número com décimo de milhar, milhar, centena, dezena e unidade, onde a unidade (u) é
um número de 0 a 3 que indica o significado dos estados 00 e 11 para pontos digitais duplos, da
seguinte maneira:

– para 0 – os estados 00 e 11 são trânsito

– para 1 – o estado 00 significa inválido e o estado 11 significa trânsito,

– para 2 – o estado 00 significa trânsito e o estado 11 significa inválido

– para 3 – os estados 00 e 11 são inválidos;

A dezena (d) igual a 1 indica que só é considerada dupla transição explícita, ou seja, só é gerado o alarme
abriu/fechou (OCR-3) ou fechou/abriu (OCR-6), se as duas variações associadas ao alarme estiverem
reportadas de forma distinta tanto em uma única mensagem TI1 a TI4, TI30 ou TI31, quanto em duas
mensagens separadas. Esta opção também evita um registro de SOE no arquivo SDE repetindo o mesmo
estado. A dupla transição implícita é aquela que provoca a geração de alarme da OCR-3 ou OCR-6 e registro
SDE no mesmo estado, quando é recebida uma mendagem com causa de transmissão=3, considerada como
envio espontâneo de evento, mas o estado reportado é o mesmo que já se encontra registrado na base de dados
do SAGE; a centena (c) igual a 1 suspende a espera do confirmation termination (cot = 0ah) nos comandos de
controle que pela norma exigem esse termination sendo que para controle de set-point, segundo a norma, o
termination não é obrigatório, e por isto não é esperado por default pelo SAGE; o milhar (m) igual a 1 ignora
objetos inválidos (não configurados na base) recebidos; e o décimo de milhar (M) habilita a correção automática
das etiquetas de tempo do protocolo quando é detectado que a condição da etiqueta estar dentro ou fora do
horário de verão diverge da condição do horário do sistema operacional por este não estar também dentro ou

2
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

fora do horário de verão (isto ocorre quando a UAC/sistema remoto não obedece ao acerto de hora do protocolo
e não migra junto com o SAGE nas transições do horário de verão).
■ j1 é o número que identifica a placa de comunicação ou placa virtual do enlace principal;

■ j2 é o número que identifica a linha ou linha virtual dessa placa usada para o enlace principal;

O número máximo de placas e linhas que utilizadas por cada transportador encontra-se descrito no Anexo
XII – Transportes do SAGE.
■ j3 / j4 são os números equivalentes que identificam o enlace reserva.

Os campos TZBR, GRPMSK, BITSTRING, IGNERS, SINCR e INVAL são opcionais. Caso sejam utilizados
estes parâmetros, esta utilização deve obedecer a uma regra onde os parâmetros de menor ordem passam a ser
obrigatoriamente sucedidos dos parâmetros de maior ordem. Por exemplo, caso o parâmetro i2 seja utilizado, os
parâmetros i3 e i4 passam a ser obrigatórios.
O conceito de “placa/linha virtual” serve para identificar no arquivo /etc/hosts os IPs associados diretamente
aos enlaces ENU com host_iec_<placa_virtual>_<linha_virtual>.
Por exemplo, o IP do ENU com placa_virtual 2 e linha_virtual 5 é identificado em /etc/hosts como
“host_iec_2_5”.
Pressupondo que o sistema remoto é constituido de dois hosts, A e B, ambos ligados em duas sub-redes, X e
Y, é mandatório que os tokens "host_iec_<placa>_<linha>" sejam usados obedecendo as seguintes regras:
– uma determinada <placa>_<linha> deve designar mandatóriamente apenas um dos hosts A ou B;

– ao token "host_iec_<placa>_<linha>" deve ser adicionada um letra 'b' minúscula para designar o
acesso à uma segunda sub-rede ao qual o host está conectado, quando ela existir, não sendo
usada nenhuma letra para designar acesso à primeira sub-rede ou rede única.

Considerendo essas regras, um exemplo correto para máscara 255.255.255.0 seria:


192.168.1.10 host_iec_2_5 # host A na sub-rede X
192.168.2.10 host_iec_2_5b # host A na sub-rede Y
192.168.1.11 host_iec_2_6 # host B na sub-rede X
192.168.2.11 host_iec_2_6b # host B na sub-rede Y
Para o caso em que temos duas ligações via TCP/IP, uma de distribuição e outra de aquisição nos mesmos
endereços IP, o par placa/linha da distribuição deverá ser mandatoriamente sempre menor que o par
placa/linha da aquisição. Por exemplo:
# Aquisição
192.168.1.10 host_iec_3_3 # host A na sub-rede X
192.168.2.10 host_iec_3_3b # host A na sub-rede Y
192.168.1.11 host_iec_3_4 # host B na sub-rede X

192.168.2.11 host_iec_3_4b # host B na sub-rede Y

# Distribuição
192.168.1.10 host_iec_3_1 # host A na sub-rede X
192.168.2.10 host_iec_3_1b # host A na sub-rede Y

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7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

192.168.1.11 host_iec_3_2 # host B na sub-rede X

192.168.2.11 host_iec_3_2b # host B na sub-rede Y

Para ligações de distribuição, a string usa o formato:


TZBR= ia PlPr= j1 LiPr= j2 PlRe= j3 LiRe= j4

ou
OPDST= h1 PlPr= j1 LiPr= j2 PlRe= j3 LiRe= j4

Tanto TZBR como OPDST são opcionais. Assim como para as ligações de aquisição, esta string deve ser
editada na forma: string= valor, observando que não existe espaço entre um token da string e o seu respectivo
sinal de igualdade. Onde:
■ h1 Este token é opcional e configura as opções de funcionamento dos canais. A primeira opção
configurável no bit 0 do valor definido por esse token permite escolher se o tipo de mensagem a ser
usado para distribuição de totalizadores será TI15 (default - bit 0 desligado) ou TI37 (bit 0 ligado).

■ Os demais tokens seguem a explicação dada para as ligações de aquisição.

7.1.1.2 Chave Estrangeira Direta

LSC

Identificador da ligação (LSC) à qual a CNF pertence. Define o relacionamento 1  1 entre a entidade LSC e
a entidade CNF.

7.1.2 NV1

 Entidade Nível 1 da Configuração Física


A comunicação sob o protocolo IEC/60870-5-101 é organizada hierarquicamente em (1) grupos de
interrogação, que refletem listas de prioridade, (2) tipos de objetos de informação, que permitem o reporte de um
agrupamento de objetos de informação numa única mensagem, também chamada de ASDU (application service
data unit) ou telegrama, e (3) os objetos de informação que são os pontos analógicos, digitais, totalizados e de
controle supervisório do SAGE.
A entidade NV1 representa os grupos de interrogação ou agrupamentos de pontos de controle supervisório,
configurados no âmbito da aquisição ou da distribuição.
Para as CNF de distribuição deve-se configurar uma ocorrência de NV1 para cada grupo de interrogação a
ser emulado pela CNF, e uma ocorrência para os pontos de controle supervisório ligados ao sistema elétrico.
Para as CNF de aquisição deve-se configurar uma única ocorrência (independente do grupo de interrogação)
relacionada aos pontos aquisitados, outra relacionada aos pontos de controle supervisório ligados ao sistema
elétrico e uma terceira relacionada aos pontos de controle de gestão da comunicação de dados.

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7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.2.1 Atributos

CONFIG

Este atributo não é utilizado. Pode ser usado para um comentário sobre os objetos de informação
configurados nesse grupo.

ID

Identificador do grupo de aquisição ou de controle. Deve-se usar um identificador concatenando com


underscores o atributo ID da CNF a que pertence o NV1 com os atributos TN1 e ORDEM especificados nessa
entidade, como nos exemplos seguintes:
EE_A101_1 (grupo de aquisição da subestação EE)
EE_C101_2 (grupo de controle da subestação EE)
EE_G101_3 (grupo de controle de Gestão da Comunicação de Dados da
subestação EE)

ORDEM

Número seqüencial de 1 a 16 que indica o grupo de interrogação de uma CNF de distribuição ou 17 para o
grupo de controle supervisório desta CNF de distribuição. Para CNFs de aquisição o número 1 deve ser usado
para o único grupo de aquisição, o número 2 para o grupo de pontos de controle supervisório do sistema elétrico,
e o número 3 para os pontos de controle de gestão da comunicação de dados.

7.1.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CNF

Identificador da configuração à qual o grupo pertence. Define um relacionamento 1  n entre a entidade CNF
e a entidade NV1.

TN1

Identificador do tipo de grupo sendo configurado dentre os cadastrados na entidade TN1. Define um
relacionamento 1  n entre a entidade TN1 e a entidade NV1. O domínio válido desse atributo para o conversor
de protocolo IEC/60870-5-101 está descrito na entidade TN1.

7.1.3 NV2

 Entidade Nível 2 da Configuração Física


A entidade NV2 permite ao SAGE classificar os objetos de informação (pontos digitais, analógicos,
totalizadores e de controle supervisório) em tipos que são reportados em mensagens que podem agrupar vários
pontos de um mesmo tipo (ASDUs). Esses tipos são classificados pela norma IEC/60870-5-101 em type
identifications numeradas com o prefixo TI da seguinte forma:
TI-1 a TI-40 process information in monitor direction
TI-45 a TI-51 process information in control direction
TI-70 system information in monitor direction

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7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

TI-100 a TI-104 system information in control direction


TI-110 a TI-113 parameter in control direction
TI-120 a TI-126 file transfer

As ASDUs do conjunto system information são implementadas internamente ao conversor de protocolo, não
sendo necessária, portanto a sua configuração nessa entidade. As ASDUs dos conjuntos file transfer e
parameter in control direction não estão implementadas nesta versão do conversor de protocolo.
O domínio válido do atributo TN2 na entidade NV2 reflete as type identifications implementadas pelo SAGE
dentre as especificadas em process information in monitor direction e process information in control direction. O
domínio e os tipos implementados associados estão descritos na entidade TN2.
Para cada ocorrência de NV1 configura-se apenas uma ocorrência em NV2 de cada tipo utilizado.

7.1.3.1 Atributo

CONFIG

Este atributo não é utilizado. Pode ser usado para um comentário sobre os objetos de informação
configurados sob esse tipo.

ID

Identificador do tipo de dados suportado. Deve-se usar um identificador concatenando com underscore o
atributo ID do NV1 a que pertence o NV2, com o atributo TN2 especificado nessa entidade, como nos exemplos
seguintes:
EE_A101_1_ADUP (pontos digitais duplos do grupo de aquisição da
subestação EE)
EE_C101_2_CSIM (controles simples do grupo de controle da
subestação EE)

ORDEM

Este atributo não é utilizado.

TPPNT

Tipo dos pontos físicos vinculados a essa ocorrência de NV2. Pode assumir os seguintes valores:
■ PAF - se pontos forem analógicos dos tipos ASTP, AANL ou APFL listados em TN2.

■ PDF - se pontos forem digitais dos tipos ASIM ou ADUP listados em TN2

■ PTF - se pontos forem totalizadores do tipo ATTA ou AA32 listados em TN2

■ CGF - se pontos forem de controle do tipo CSIM, CDUP, CREL, CSTP ou CGCD listados em TN2.

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7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas

NV1

Identificador do grupo ao qual o conjunto de pontos do mesmo tipo pertence. Define um relacionamento 1 
n entre a entidade NV1 e a entidade NV2. Para cada grupo NV1 só deve ser configurada uma ocorrência NV2 de
cada tipo.

TN2

Identificador do tipo de dado sendo configurado dentre os cadastrados na entidade TN2. Define um
relacionamento 1  n entre a entidade TN2 e a entidade NV2. O domínio válido desse atributo para o conversor
de protocolo IEC/60870-5-101 está descrito na entidade TN2.

7.1.4 TN1

 Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 1


Esta entidade descreve os tipos de grupos que podem existir.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

7.1.4.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física do nível 1, ou seja, descrição do tipo de grupos.

ID

Identificador do tipo de grupo conforme tabela abaixo.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores numéricos
simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de nível 1.
Para o protocolo IEC/60870-5-101 os tipos de grupo são os seguintes:

NSEQ ID DESCR
0 NLN1 Ausência de entidade de nível 1
3 A101 Grupo de Aquisição de UTR em protocolo IEC/60870-5-101
31 C101 Grupo de Controle Supervisório em protocolo IEC/60870-5-101
32 G101 Grupo de Controle de Gestão de Comunicação de Dados
33 D101 Grupo de Interrogação para Distribuição em protocolo IEC/60870-5-101
34 O101 Grupo de Controle Supervisório COS em protocolo IEC/60870-5-101
Tabela Anexo7-1 - Tipos de Grupos

7.1.5 TN2

 Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 2


Esta entidade descreve os tipos de dado que podem existir.

7
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

7.1.5.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física do nível 2, ou seja, descrição do tipo de dado.

ID

Identificador do tipo de dado conforme tabela abaixo.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores numéricos
simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de nível 2.

Para protocolo IEC/60870-5-101 os tipos de ponto implementados no SAGE e as type identification


correspondentes são os seguintes:

NSEQ ID DESCRIÇÃO TI
0 NLN2 Ausência de entidade nível 2 ---
4 ASIM Aquisição ou distribuição digital single point 1,2 e 30
32 ADUP Aquisição ou distribuição digital double point 3, 4 e 31
33 ASTP Aquisição ou distribuição de step position 5, 6 e 32
7 AANL Aquisição ou distribuição de normalized measured value 9 a 12, 34 e 35
40 AA32 Aquisição ou distribuição de 32 bits string 7, 8 e 33
34 APFL Aquisição ou distribuição de floating point measured value 13, 14 e 36
8 ATTA Aquisição ou distribuição de integrated totals 15, 16 e 37
35 CSIM Controle supervisório UTR ou COS single command 45
36 CDUP Controle supervisório UTR ou COS double command 46
37 CREL Controle supervisório UTR ou COS regulating step (raise-lower) 47
38 CSTP Controle supervisório UTR ou COS set-point normalized 48 a 51
39 CGCD Controle de gestão de comunicação de dados ---
Tabela Anexo7-2 - Tipos de dados

7.1.6 CGF

 Entidade Ponto de Controle Físico


Configura os pontos de controle físicos associados às configurações CNFs das ligações LSCs.

7.1.6.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de controle físico. Deve ser usada uma string resultante da concatenação com
underscore do atributo ID do NV2 a que pertence o CGF com o endereço do objeto de informação definido na
IEC/60870-5-101 usando tanto a forma não estruturada apresentada no primeiro quadro a seguir, quanto a forma
estruturada apresentada no quadro seguinte para os mesmos endereços.
EE_C101_2_CSIM_196808 (single command com info_address=196808)

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7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

EE_C101_2_CDUP_42 (double command e info_address=42)


EE_C101_2_CSTP_66051 (set-point com info_address=66051)

A forma estruturada Y_X usa o valor X nos 2 primeiros bytes (valores de 1 a 65535) e o valor Y no terceiro
byte (valores de 0 a 255), para configurações que utilizam endereços de objetos com 3 bytes.
EE_C101_2_CSIM_3_200 (estrut.3_200 = [3*65535+200] => não-estrut.196808)
EE_C101_2_CDUP_0_42 (estrut.0_42 = [0*65535+42] => não-estrut.42)
EE_C101_2_CSTP_1_516 (estrut.1_516 = [1*65535+516] => não-estrut.66051)

KCONV

Define a conversão do ponto lógico no ponto físico. O preenchimento desse atributo depende do ponto lógico
CGS associado ao ponto CGF.

Para pontos de controle físicos dos tipos CSIM, CDUP e CREL, vinculados às configurações de aquisição
relacionadas com pontos de controle lógicos (CGS) do tipo CSAC (controle do serviço de aquisição e controle),
deve ser usado um mnemônico que define a duração da transição de estado do contato de relé ativado,
concatenado com um mnemônico que define a existência de feedback associado ao final da operação de
controle. As strings resultantes são as seguintes:
■ NO – sem definição adicional

■ DC_SF – duração curta sem feedback aplicável aos tipos CSIM, CDUP e CREL

■ DC_CF – duração curta com feedback aplicável aos tipos CSIM, CDUP e CREL

■ DL_SF – duração longa sem feedback aplicável aos tipos CSIM, CDUP e CREL

■ DL_CF – duração longa com feedback aplicável aos tipos CSIM, CDUP e CREL

■ PR_SF – persistente sem feedback aplicável aos tipos CSIM e CDUP

■ PR_CF – persistente com feedback aplicável aos tipos CSIM e CDUP

Cada uma destas strings podem ser sucedidas de _I , _S ou _1 para caracterizar respectivamente “comando
invertido”, “controle com select before operate” e “trip no object address definido e close no object address
definido +1”.
Exemplo:
DC_SF_I DC_SF_S NO_1

Aplicáveis ao tipo CSTP temos:


NOR – normalized direto NOR_S – normalized com seleção
SCL – scaled direto SCL_S - scaled com seleção
BITS – comando bitstring VALOR – número indicando um fator para
multiplicação de set-point. Desta forma pode-se
transformar um valor com casas decimais e um
valor inteiro. O tipo de controle a ser enviado pode
ser especificado por uma das palavras chave
NOR, SCL, NOR_S, SCL_S ou BITS,

9
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

concatenada com um espaço após o valor


especificado. Ex: 123.45 SCL_S
Para pontos de controle físicos do tipo CGCD, vinculados às configurações de aquisição relacionadas com
pontos de controle lógicos (CGS) do tipo CSCD (controle da gestão da comunicação de dados), deve ser usado,
quando aplicável, um mnemônico PRI ou RES, que diferencia comando sobre UTR/enlace principal ou reserva
da CNF.
■ Habilitação, desabilitação ou failover de UTR - PRI ou RES

■ Habilitação, desabilitação ou failover de enlace - PRI ou RES

■ Habilitação ou desabilitação da função secundária -não aplicável

Para pontos de controle físicos vinculados às configurações de distribuição pelo mesmo protocolo da
aquisição, deve ser especificado o identificador do ponto CGF para o qual será roteado o controle.
Para pontos de controle físicos vinculados às configurações de distribuição por um protocolo da aquisição
diferente, deve ser especificado a seguinte string “CGS= id”, onde id é o identificador do ponto CGS para o qual
será roteado o controle.

ORDEM

Número seqüencial idêntico ao endereço não estruturado do objeto de informação tal como usado no atributo
ID de endereço não estruturado.

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

7.1.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CGS

Identificador do ponto de controle lógico associado ao ponto de controle físico. Define um relacionamento 1
 1 entre a entidade CGS e a entidade CGF. Não é preenchido para pontos de controle físicos vinculados às
configurações de distribuição (roteados).

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 a qual o ponto pertence. Define um relacionamento de 1  n entre a


entidade NV2 e a entidade CGF.

CNF

Identificador da CNF de aquisição deste protocolo para pontos de controle físicos roteados internamente
pelas configurações (CNFs) de distribuição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade CNF e a entidade
CGF. Não é preenchido para pontos de controle físicos vinculados às configurações de aquisição ou
roteamentos externos para outros protocolos.

10
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.7 PAF

 Entidade Ponto Analógico Físico


Configura os pontos analógicos físicos de aquisição e de distribuição associados às configurações CNFs das
ligações LSCs.

7.1.7.1 Atributos

ID

Identificador do ponto anlógico físico. Deve ser usada uma string resultante da concatenação com underscore
do atributo ID do NV2 a que pertence o PAF com o endereço do objeto de informação definido na IEC/60870-5-
101 usando tanto a forma não estruturada apresentada no primeiro quadro a seguir, quanto a forma estruturada
apresentada no quadro seguinte para os mesmos endereços.
EE_A101_1_ASTP_132100 (step position com info_address=132100)
EE_A101_1_AANL_65777 (normalized value e info_address=65777)
EE_A101_1_APFL_515 (floating point value com info_address=515)

A forma estruturada Y_X usa o valor X nos 2 primeiros bytes (valores de 1 a 65535) e o valor Y no terceiro
byte (valores de 0 a 255), para configurações que utilizam endereços de objetos com 3 bytes.
EE_A101_1_ASTP_2_1030 (estrut.2_1030=[2*65535+1030] => não-estrut.132100)
EE_A101_1_AANL_1_242 (estrut.1_242=[1*65535+242] => não-estrut.65777)
EE_A101_1_APFL_0_515 (estrut.0_515=[0*65535+515] => não-estrut.515)

KCONV1

Coeficiente angular de conversão da medida.

KCONV2

Coeficiente linear de conversão da medida.

KCONV3

Este atributo não é utilizado.

KCONV4

Parâmetro existente a partir do update 24 do SAGE.

Se o valor deste atributo for positivo, o processamento “clamp to zero” é ativado. Neste caso, se uma medida
aquisitada for menor, em módulo, que o valor definido por este parâmetro, o valor do ponto enviado ao SAC será
0 (zero).

KCONV5

Parâmetro existente a partir do update 24 do SAGE.

Este parâmetro inclui, na medida, o processamento do tipo “smoothing” O valor da medida é convertido pelos
valores de kconv1 e kconv2 como usual, e será ainda processado de acordo com a fórmula:

11
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

valor = (1-kconv5) * (valor aquisitado) + kconv5 * (valor anterior)

Portanto, se kconv5 for igual a zero, o comportamento é o usual, ou seja, o valor da medida será dados pelo
valor aquisitado.

ORDEM

Número seqüencial idêntico ao endereço não estruturado do objeto de informação tal como usado no atributo
ID de endereço não estruturado.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PAS) ou de distribuição (PAD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

7.1.7.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 a qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1  n entre a
entidade NV2 e a entidade PAF.

7.1.7.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto analógico lógico ao qual o ponto analógico físico está associado, caso o ponto físico
seja de aquisição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PAS e a entidade PAF, se o ponto físico
não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1  n entre a entidade PAS e a entidade PAF se o
ponto físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto analógico de distribuição ao qual o ponto analógico físico está associado, caso o ponto
físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PAD e a entidade PAF.

7.1.8 PDF

 Entidade Ponto Digital Físico


Configura os pontos digitais físicos de aquisição e de distribuição associados às configurações CNFs das
ligações LSCs.

12
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.8.1 Atributos

ID

Identificador do ponto digital físico. Deve ser usada uma string resultante da concatenação com underscore
do atributo ID do NV2 a que pertence o PDF com o endereço do objeto de informação definido na IEC/60870-5-
101 usando tanto a forma não estruturada apresentada no primeiro quadro a seguir, quanto a forma estruturada
apresentada no quadro seguinte para os mesmos endereços.
EE_A101_1_ASIM_132110 (single point com info_address=132110)
EE_A101_1_ADUP_517 (double point com info_address=517)

A forma estruturada Y_X usa o valor X nos 2 primeiros bytes (valores de 1 a 65535) e o valor Y no terceiro
byte (valores de 0 a 255), para configurações que utilizam endereços de objetos com 3 bytes.
EE_A101_1_ASIM_2_1040 (estrut.2_1040=[2*65535+1040] => não-estrut.132110)
EE_A101_1_ADUP_0_517 (estrut.0_517=[0*65535+517] => não-estrut.517)

KCONV

Este atributo define a conversão do ponto físico no ponto lógico para aquisição ou vice-versa para
distribuição. Ele indica a polaridade do ponto digital e a habilitação da sinalização de seqüência de eventos,
podendo assumir os seguintes valores:

■ NOR - Lógica normal com seqüência de eventos inibida

■ INV- Lógica invertida com seqüência de eventos inibida

■ SQN- Lógica normal com seqüência de eventos habilitada

■ SQI- Lógica invertida com seqüência de eventos habilitada

ORDEM

Número seqüencial idêntico ao endereço não estruturado do objeto de informação tal como usado no atributo
ID de endereço não estruturado.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PDS) ou de distribuição (PDD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

13
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.8.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 a qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1  n entre a
entidade NV2 e a entidade PDF.

7.1.8.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto digital lógico ao qual o ponto digital físico está associado, caso o ponto físico seja de
aquisição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PDS e a entidade PDF, se o ponto físico não for
parcela de um filtro; e define um relacionamento 1  n entre a entidade PDS e a entidade PDF se o ponto físico
for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto digital de distribuição ao qual o ponto digital físico está associado, caso o ponto físico
seja de distribuição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PDD e a entidade PDF.

7.1.9 PTF

 Entidade Ponto Totalizado Físico


Configura os pontos totalizadores físicos de aquisição e de distribuição associados às configurações CNFs
das ligações LSCs.

7.1.9.1 Atributos

ID

Identificador do ponto totalizado físico. Deve ser usada uma string resultante da concatenação com
underscore do atributo ID do NV2 a que pertence o PTF com o endereço do objeto de informação definido na
IEC/60870-5-101 usando tanto a forma não estruturada apresentada no primeiro quadro a seguir, quanto a forma
estruturada apresentada no quadro seguinte para os mesmos endereços.
EE_A101_1_ATOT_67585 (integrated total com info_address=67585)
EE_A101_1_AA32_5014 (bitstring com info_address=5014)

A forma estruturada Y_X usa o valor X nos 2 primeiros bytes (valores de 1 a 65535) e o valor Y no terceiro
byte (valores de 0 a 255), para configurações que utilizam endereços de objetos com 3 bytes.
EE_A101_1_ATOT_1_2050 (estrut.1_1050=[1*65535+2050] => não-estrut.67585)
EE_A101_1_AA32_0_5014 (estrut.0_5014=[0*65535+5014] => não-estrut.5014)

KCONV1

Coeficiente angular de conversão da medida. Para a aquisição, este valor deve ser multiplicado por 32768.

KCONV2

Coeficiente linear de conversão da medida.

14
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

ORDEM

Número seqüencial idêntico ao endereço não estruturado do objeto de informação tal como usado no atributo
ID de endereço não estruturado.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PTS) ou de distribuição (PTD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

7.1.9.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 a qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1  n entre a
entidade NV2 e a entidade PTF.

7.1.9.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT
Identificador do ponto totalizador lógico ao qual o ponto totalizador físico está associado, caso o ponto físico
seja de aquisição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PTS e a entidade PTF, se o ponto físico não
for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1  n entre a entidade PTS e a entidade PTF se o ponto
físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto totalizador de distribuição ao qual o ponto totalizador físico está associado, caso o
ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade PTD e a entidade PTF.

7.1.10 RFI

 Entidade Relacionamento de Filtros Simples


Filtro simples é aquele cujas parcelas (pontos físicos) podem participar de apenas um único filtro gerando
ponto lógico.

7.1.10.1 Atributos

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

15
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

TIPOP

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAF - Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

■ PDF - Se a parcela do filtro for um ponto digital físico.

■ PTF - Se a parcela do filtro for um ponto totalizador físico.

7.1.10.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PNT

Identificador do ponto físico que compõe a parcela. Dependendo do atributo de relacionamento TIPOP aponta
para PAF, PDF ou PTF. Define o relacionamento 1  1 entre as entidades de pontos físicos (PAF, PDF e PTF).

7.1.11 RFC

 Entidade Relacionamento de Filtros Compostos


Filtro composto é aquele cujas parcelas (pontos físicos) pode participar de vários filtros gerando vários pontos
lógicos.

7.1.11.1 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

TPPARC

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAF - Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

■ PDF - Se a parcela do filtro forem pontos digitais físicos.

■ PTF - Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores físicos.

TPPNT

Tipo do ponto resultante do filtro. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAS - Se o ponto resultante do filtro for analógico lógico.

■ PDS - Se o ponto resultante do filtro for digitais lógicos.

■ PTS - Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores lógicos.

16
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.1.11.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PARC

Identificador do ponto físico que compõe a parcela do filtro.

PNT

Identificador do ponto físico resultante do filtro. Dependendo do atributo de relacionamento TPPNT aponta
para PAS, PDS ou PTS. Define o relacionamento 1  1 entre as entidades de pontos lógicos (PAS, PDS e PTS).
Os tipos de filtros simples ou compostos para pontos analógicos implementados para o protocolo são:
■ FIL1 - retorna o maior valor positivo ou o maior valor negativo dentre as parcelas PAF. O sinal do valor
da primeira parcela determina se será avaliado o maior valor positivo ou o maior valor negativo. Só
são avaliados pontos válidos.

■ FIL5 – ver descrição abaixo.

Os tipos de filtros simples ou compostos para pontos digitais implementados para o protocolo são:
■ FIL1 - estado de chave com dois contatos: onde a 1a parcela é o contato fechado (NF) e a 2a parcela é
a
o contato aberto (NA), se a lógica da remota for normal 0 = aberto e 1 = fechado; ou a 1 parcela é o
a
contato aberto (NA) e a 2 parcela é o contato fechado (NF) se a lógica da remota for invertida 0 =
fechado e 1 = aberto. A implementação é feita da seguinte maneira:

IF (A=0 e B=1) então 0


IF (A=1 e B=0) então 1
IF (A=1 e B=1) então inválido
IF (A=0 e B=0) então mantém o estado e sinaliza trânsito para o
estado oposto; não valida o ponto se ele já estiver inválido.
a a
onde A e B são a 1 e 2 parcelas respectivamente.
■ FIL2 - saída de linha com bypass. A implementação é feita da seguinte maneira:

((A e B e C) ou D)
a a a a
onde A, B, C e D são a 1 , 2 , 3 e 4 parcelas respectivamente.
■ FIL3 - saída de linha com bypass e chave em série. A implementação é feita da seguinte maneira:

((A e B e C) ou D) e E
a a a a a
onde A, B, C, D e E são a 1 , 2 , 3 , 4 e 5 parcelas respectivamente.
■ FIL4 - estado de chave com dois contatos: onde a 1a parcela é o contato fechado (NF) e a 2a parcela é
a
o contato aberto (NA), se a lógica da remota for invertida 0 = fechado e 1 = aberto; ou a 1 parcela é
a
o contato aberto (NA) e a 2 parcela é o contato fechado (NF) se a lógica da remota for normal 0 =
aberto e 1 = fechado. A implementação é feita da seguinte maneira:

IF (A=0 e B=1) então 0


IF (A=1 e B=0) então 1
IF (A=1 e B=1) então inválido

17
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

IF (A=0 e B=0) então inválido


a a
onde A e B são a 1 e 2 parcelas respectivamente.
■ FIL5 – Tanto para filtros analógicos como digitais, escolhe, para um ponto aquisitado de duas origens
diferentes, duas configurações de aquisição, aquele que será utilizado:

IF A válido então usa-se A


senão IF B válido então usa-se B
senão ponto inválido
a a
onde A e B são 1 e 2 parcelas respectivamente sendo cada uma o mesmo ponto aquisitado de origens
diferentes.
■ FIL6 e 9 – Executa uma lógica OR dentre os pontos físicos participantes do agrupamento sinalizando
o evento de SOE na primeira atuação de proteção e na última normalização dentre esses pontos.

■ FIL7 - estado de chave com dois contatos: onde a 1a parcela é o contato fechado (NF) e a 2a parcela é
a
o contato aberto (NA), se a lógica da remota for normal 0 = aberto e 1 = fechado; ou a 1 parcela é o
a
contato aberto (NA) e a 2 parcela é o contato fechado (NF) se a lógica da remota for invertida 0 =
fechado e 1 = aberto. A implementação é feita da seguinte maneira:

IF (A=0 e B=1) então 0


IF (A=1 e B=0) então 1
IF (A=1 e B=1) então mantém o estado e sinaliza trânsito para o
estado oposto; não valida o ponto se ele já estiver inválido.
IF (A=0 e B=0) então mantém o estado e sinaliza trânsito para o
estado oposto; não valida o ponto se ele já estiver inválido.
a a
onde A e B são a 1 e 2 parcelas respectivamente.
■ FIL8 – Permite a associação, em um único ponto lógico, de dois pontos físicos da UTR relacionados
ao estado (ponto aquisitado no scan geral) e ao SOE (ponto reportado somente no momento do
evento) de um mesmo equipamento. A adoção desse filtro é recomendada quando se deseja
distribuir, num único ponto de um outro protocolo, o estado e o SOE de um equipamento aquisitado
por dois pontos. A implementação é feita da seguinte maneira:

IF B válido então usa-se B


senão IF A válido então usa-se A
senão ponto inválido
a a
onde A e B são 1 e 2 parcelas respectivamente sendo B o ponto de SOE com evento sem inicialização e A
o ponto de estado sem evento com inicialização.

18
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.2 Descrição de Alguns Atributos das Entidades


do Modelo de Configuração do Subsistema de
Comunicação e Pré-Processamento de Dados

7.2.1 CXU

No protocolo IEC/60870-5-101 uma ocorrência da entidade CXU pode estar relacionada com uma única
ocorrência da entidade CNF ou com várias, caracterizando assim uma CXU com party-line. Temos 2 tipos de
party-line:
1º - O SAGE fala com um Master-Concentrador, o qual fala com vários slaves.

Figura Aneco7- 1

■ Neste caso, o ENUTR para o Master tem que ser < 8 (menor que 8) e os dos Slaves têm que ser < 8
(menor que 8).

■ Existe, portanto, um par de ocorrências na entidade UTR (principal e reserva) para o Master e um par
para cada Slave. Todas essas UTRs configuradas pertencem a mesma CXU.

■ O atributo ENUTR (endereço UTR) da entidade UTR é sempre o Common Address of ASDU.

■ O endereço de link level é igual ao ENUTR do Master, logo só existe1 endereço de link.

■ As mensagens vão sempre com endereço de link do Master, mas com o Common Address of ASDU
de cada Slave ao qual a mensagem está direcionada.

■ Esta arquitetura é possível para comunicação em Modo Balanceado e Não Balanceado.

2º - O SAGE fala pelo mesmo canal de comunicação com vários Slaves.

19
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

Figura Aneco7-2

■ Neste caso, o ENUTR de todos os Slaves têm que ser ≥ 8 (maior ou igual a 8).

■ Para cada par de ocorrências na entidade UTR (principal e reserva) referentes a cada slave, o atributo
ORDEM deve ser precedido com um caracter numérico indicativo da seqüência. Por exemplo, para
SLAVE 01, temos

UTR UTR

ID= ID=
CNF= CNF=
CXU= CXU=
ENUTR= ENUTR=
NTENT= NTENT=
RESPT= RESPT=
ORDEM= 01PRI ORDEM= 01REV

■ Existe uma ocorrência na entidade CNF para cada slave, onde no atributo CONFIG os parâmetros
PlPr, LiPr e PlRe, LiRe (correspondente a placas e linhas principais e reservas) devem possuir os
mesmos valores.

■ Existe, portanto, um par de ocorrências na entidade UTR (principal e reserva) para cada Slave. Todas
essas UTRs configuradas pertencem a mesma CXU.

■ O atributo ENUTR (endereço UTR) da entidade UTR é sempre o Common Address of ASDU .

■ O endereço de link level para cada Slave é o mesmo endereço usado no Common Address of ASDU
que é o ENUTR de cada UTR referente a cada Slave. Logo, existem n endereços de links.

■ Todas as mensagens vão para cada slave separadamente, inclusive a de Acerto de Hora.

■ Esta arquitetura é possível apenas para comunicação em Modo Não Balanceado.

7.2.1.1 Atributos

AQANL

Este atributo não é utilizado caso a CXU esteja relacionada com uma Ligação de Aquisição. Caso a CXU
esteja relacionada com uma Ligação de Distribuição, determina o tempo máximo de espera da resposta de um
pedido de controle recebido do Nível Hierárquico Superior (NHS) e passado para uma UTR.

20
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

AQPOL

Tempo em centésimos de segundo que indica a periodicidade do envio da mensagem de Test Command (TI
104), que é utilizada como um keep alive do nível de Aplicação do protocolo, tanto para uma CXU relacionada a
uma Ligação de Aquisição como para uma Ligação de Distribuição. Se AQPOL=0 o envio de Test Command fica
suspenso, mas sugere-se manter uma outra mensagem com periodicidade baixa.

AQTOT

Tempo em centésimos de segundo para a varredura de aquisição de dados totalizadores, isto é,


periodicidade do envio de Counter Interrogation Command (TI 101). Este comando só é enviado caso existam
pontos totalizados cadastrados na base para a Ligação de Aquisição relacionados a esta CXU. Não tem
significado caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.

INTGR

Tempo em centésimos de segundo para a leitura de integridade de todos os dados de tempo real, exceto de
totalizadores, isto é, periodicidade do envio de Interrogation Command (TI100) caso a CXU esteja relacionada
com uma Ligação de Aquisição. Caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição, determina o tempo
de envio de mensagens com causa de transmissão espontânea reportando a variação de pontos analógicos,
digitais ou totalizados.

7.2.2 ENU

7.2.2.1 Atributos

TDESC

Valor em segundos para time_out de link-level, vide Obs1.

TRANS

Número de tentativas de retransmissão de mensagens de link-level, vide Obs1.

VLUTR

Velocidade de comunicação aplicada à placa/linha definida na CNF. Nao é utilizado nos transportadores para
terminal server (IEC1S, IEC2S e IEC2T).

Obs1: Os valores destes atributos serão considerados em função do valor “SIM” nas variáveis de ambiente
NUM_REP_IEC1 (para balanceado) e TIM_OUT_IEC2 (para não balanceado). Se as variáveis de ambiente
estiverem com valor NÃO, valem os valores default de 3 tentativas a cada 3 segundos.
Obs2: Se as variáveis de ambiente estiverem preenchidas com valores numéricos serão utilizados estes
valores para todos os enlaces de todas as ligações neste transportador de protocolo.

21
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.2.3 LSC

7.2.3.1 Atributos

TCV

Deve ser configurado como CNVG.

TTP

Deve ser configurado como IECF1 (iec1d ou iec2d), CXTT1 (iec2y), CXTB1 (iec1y), TCPF1 (iec1t), CXTCP
(tcps), IEC1S (iec1s) ou IEC2S (iec2s).

7.3 Descrição dos Scripts de


Ativação/Desativação do Protocolo IEC/60870-5-
101
A ativação e desativação de conversores e transportadores de protocolo é feita respectivamente com os
scripts xxx_on.rc e xxx_off.rc, onde, dependendo dos conversores e transportadores desejados, deve ser
usado em lugar de xxx um dos mnemônicos relacionados na tabela abaixo. Na descrição dessa tabela, os
seguintes conversores e transportadores estão incluídos:

i101 - Conversor com 1 octeto no endereço ASDU e 2 no info_address


i102 - Conversor com 2 octetos no endereço ASDU e 3 no info_address
i105 - Conversor com 2 octetos no endereço ASDU e 2 no info_address
iec1d - Transporte balanceado em placas Cyclades com driver CEPEL
iec2d - Transporte não balanceado em placas Cyclades com driver
CEPEL
iec1y - Transporte balanceado em placas Cyclades com driver TTY ou
Terminal Server ou Porta Serial (COM1)
iec2y - Transporte não balanceado em placas Cyclades com driver TTY
ou Terminal Server ou Porta Serial (COM1)
iec1t - Transporte balanceado do frame FT1.2 sobre TCP-IP
iec1s - Transportador Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 para
Terminal Server
iec2s - Transportador Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870
para Terminal Server
tcps - Transporte do application level sobre TCP-IP

Mnemônico de CONVERSORES TRANSPORTADORES


Ativação/desativação i101 i102 i105 iec1d iec2d iec1y iec2y iec1t tcps iec1s iec2s
I101 x x x x x x x x
I102 x x x x x

22
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

Mnemônico de CONVERSORES TRANSPORTADORES


Ativação/desativação i101 i102 i105 iec1d iec2d iec1y iec2y iec1t tcps iec1s iec2s
I103 x x x x
I104 x x x x x x
I105 x x x x x x
i101 x
i102 x
i105 x
iec1 x x x x
iec2 x x x
tcp x

Tabela Anexo7-3 - Scripts de Ativação/Desativação de Conversores e Transportadores

Completando o conjunto de scripts disponíveis, existe o script riec1_on.rc usado a partir das telas do SIG
quando se deseja, a partir de um único comando (click), desativar e reativar todos os transportadores da família
iec1 e iec2.

7.3.1 Variáveis de Ambiente para manter o link level do canal


secundário inativo:

*WDT_IDLE1  para o balanceado


*WDT_IDLE2  para o não balanceado

Este temporizador é especificado em segundos, e deverá ser um valor no intervalo entre CXU.AQPOL ou
UTR.RESPT (o de maior valor entre eles) e UTR.NTENT*UTR.RESPT.
Como exemplo, suponha uma base de dados com os seguintes valores:

CXU.AQPOL= 300ms = 3s
UTR.RESPT= 1000ms = 10s
UTR.NTENT = 3
Calculando o intervalo temos:
Maior valor entre:
] (CXU.AQPOL e UTR.RESPT) + 1) , (UTR.NTENT * UTR.RESPT) – 1) [
Logo, os valores válidos para WDT_IDLE* correspondem ao intervalo de 11 a 29.

Para comunicação serial via Terminal Server é necessária a configuração individualizada do WDT_IDLE por
linha de comunicação feita no arquivo tsr.conf que se encontra no diretório $SAGE/config$BASE/sys.
Para mais informações veja o Anexo XII – Configuração dos Transportadores.

23
7 CONFIGURAÇÃO PARA UTRS COM PROTOCOLO IEC/60870-5-101

7.4 Mensagens de Erro do IEC/60870-5-101


Mensagem de Erro Solução
Endereço invalido de objeto carregando TPDU. Este erro indica que há endereçamento de ponto fora da
Endereço invalido de objeto carregando TPAU. faixa 1 a 65535 no caso de endereços de objeto com 2 bytes
ou da faixa de 1 a 16777215 no caso de endereços de objeto
Endereço invalido de objeto carregando TPTU. com 3 bytes.
Endereço invalido de objeto carregando TPCU. Corrigir o endereçamento dos pontos nas tabelas PDF, PAS
Endereço inválido de objeto carregando TPDC. e PTF.
Endereço inválido de objeto carregando TPAC.
Endereço inválido de objeto carregando TPTC.
Endereço inválido de objeto carregando TPCC.
Conflito de objetos carregando ASIM. Este erro indica que há duplicidade de objetos na base de
Conflito de objetos carregando ADUP. dados.
Conflito de objetos carregando AANL. Corrigir o endereçamento dos pontos nas tabelas PDF, PAF
e PTF para que não haja duplicidade no número dos objetos.
Conflito de objetos carregando APFL. O número do objeto deverá ser único, independente do tipo
Conflito de objetos carregando ASTP. de dado utilizado.
Conflito de objetos carregando ATTA.
Objeto digital xxx invalido recebido em msg TIxx. Este erro indica o recebimento de objetos que não estão
Objeto medida xxx invalido recebido em msg TIxx. cadastrados na base de dados do SAGE.
Objeto totalizador xxx invalido recebido em msg TIxx. Corrigir a inconsistência entre as configurações SAGE-
UTR.
Descartado registro de SOE do objeto xxx validando o ponto Este erro indica o recebimento de um registro de SOE válido,
sem variar o estado. mantendo o mesmo estado somente com o intuito de validar
um ponto anteriormente inválido no SAGE. O SAGE atualiza
o atributo de invalidade na base (colocando o ponto válido) e
descarta o registro de SOE, ou seja, não vai para o arquivo
de SOE apresentado no Visor de Logs.

Se o ponto já estava com atributo de invalidade habilitado na


base e o SAGE recebe um registro de SOE válido e com o
estado diferente do atual na base de dados, tanto o atributo
de invalidade quanto o estado são atualizados na base e o
evento é gerado no arquivo de SOE apresentado no Visor de
Logs.
Descartado evento de SOE para o objeto xxx recuando para o Este erro indica o recebimento de uma mensagem com o
passado. time-tag de um mesmo ponto voltando para o passado, ou
seja, com um tempo mais antigo do que um outro registro
recebido anteriormente, nestes casos o SAGE descarta o
registro todo: time-tag e estado do ponto.
Descartado evento repetido de SOE recebido para o objeto Este erro indica o recebimento de uma mensagem com o
xxx. time-tag de um mesmo ponto exatamente igual a um outro
registro recebido anteriormente; nestes casos o SAGE
descarta o registro todo: time-tag e estado do ponto.
Descartado registro de SOE do objeto xxx com atributos de Este erro indica o recebimento de uma mensagem com
invalidade assinalados. registro de SOE e com o flag de invalidade habilitado. O
SAGE atualiza o atributo de invalidade na base e o registro é
descartado, ou seja, não vai para o arquivo de SOE
apresentado no Visor de Logs. Se a string IGNERS do
atributo CONFIG de CNF estiver =0 (igual a zero), todos os
casos descritos acima que geram descarte do registro de
SOE passam a não gerar mais, ou seja, todo e qualquer
registro de SOE recebido gera um evento no arquivo de SOE
apresentado no Visor de Logs. No entanto o SAGE continua
avisando, no Syslog, que recebeu um registro numa
condição estranha, apenas mudando o texto da mensagem
no Syslog de: Descartado registro de SOE... (motivo) para:
Detectado registro de SOE... (motivo)..

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